SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
METABOLISMO ENERGÉTICO 
DAS CÉLULAS 
BIOLOGIA CELULAR (Parte 2) 
LIVRO 2, CAPÍTULO 1
O QUE VEM À NOSSA MENTE QUANDO OBSERVAMOS ESTA FIGURA? 
 Que processos metabólicos estão 
representados na figura? 
Por que dizemos que os dois 
processos representados na figura 
são complementares? 
 Qual é a fonte de energia 
representada na figura? 
 O que aconteceria se essa fonte 
fosse suprimida do ambiente? 
 Todos os seres vivos obtêm 
energia na mesma forma?
METABOLISMO 
 É o conjunto de transformações que as substâncias químicas 
sofrem no interior dos organismos vivos. 
 São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema 
transformar os alimentos em energia, que será utilizada pelas 
células para que as mesmas se multipliquem, cresçam, 
movimentem-se, etc. 
 O metabolismo é o conjunto de reações químicas responsáveis 
pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. 
 Divide-se em 2 etapas: 
 Catabolismo  Degradação, quebra de moléculas, com 
consequente produção de energia. Ex: quebra da glicose 
 Anabolismo  Síntese, formação de moléculas, 
envolvendo consumo de energia. Ex: união de várias moléculas de 
glicose para a síntese de glicogênio.
Os Seres Vivos e a Energia 
 Os organismos vivos são sistemas complexos 
e organizados que necessitam de uma grande 
quantidade de energia para manter seus 
processos vitais. 
 ÉÉ ddooss aalliimmeennttooss,, mmaaiiss 
eexxaattaammeennttee ddaass mmoollééccuullaass 
oorrggâânniiccaass qquuee ooss ccoommppõõeemm,, qquuee 
ooss sseerreess vviivvooss oobbttéémm eenneerrggiiaa..
Os Seres Vivos e a Energia 
 AA ffoonnttee ddee eenneerrggiiaa mmaaiiss 
iimmppoorrttaannttee ppaarraa ooss sseerreess 
vviivvooss éé aa lluuzz ssoollaarr.. 
 AA eenneerrggiiaa lluummiinnoossaa éé ccoonnvveerrttiiddaa eemm 
eenneerrggiiaa qquuíímmiiccaa pprreesseennttee eemm 
mmoollééccuullaass oorrggâânniiccaass,, qquuee ppooddeemm sseerr 
eessttooccaaddaass ppaarraa uussoo ppoosstteerriioorr..
Fluxo de matéria e de energia nos 
ecossistemas
Tipos de reações químicas que fazem parte do metabolismo celular 
RReeaaççõõeess eexxoottéérrmmiiccaass 
oouu eexxeerrggôônniiccaass 
Liberam energia para o 
ambiente 
RReeaaççõõeess eennddoottéérrmmiiccaass 
oouu eennddeerrggôônniiccaass 
Absorvem energia do 
ambiente 
EExx..:: FFoottoossssíínntteessee EExx..:: RReessppiirraaççããoo CCeelluullaarr
A MOLÉCULA DE ATP (trifosfato de adenosina) 
 Todos os processos celulares dependem de energia para 
acontecer. 
 Essa energia é obtida dos alimentos e pode ser prontamente 
utilizada pela célula ou armazenada em uma molécula especial 
chamada de ATP. 
 O ATP é a molécula armazenadora de energia na célula. 
 Constituição química:
A MOLÉCULA DE ATP (trifosfato de adenosina) 
 Participa de todos os processos energéticos da célula: 
 Necessidade de energia  Quebra do ATP, liberando um 
fosfato e formando ADP (difosfato de adenosina). 
ATP  ADP + P 
Obs: ligações entre os 2 fosfatos (ADP) podem, ainda, ser quebradas, 
formando AMP (monofosfato de adenosina) e liberando mais energia. 
 Não há demanda energética  Síntese de ATP, através da 
união de um fosfato ao ADP. 
ADP + P  ATP 
 Reações reversíveis. 
Acontecem o tempo todo na célula. 
 Objetivo: liberar ou armazenar energia
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA 
(Produção de ATP ) 
A quebra da molécula orgânica para liberar 
energia pode se dar de duas maneiras: 
• Respiração celular: quebra completa da 
molécula de glicose na presença de 
oxigênio. 
• Fermentação: quebra parcial da 
molécula de glicose na ausência de 
oxigênio.
Respiração Celular 
 A rreessppiirraaççããoo ccoorrrreessppoonnddee àà ddeeggrraaddaaççããoo ccoommpplleettaa 
ddaa mmoollééccuullaa ddee gglliiccoossee oorriiggiinnaannddoo ggááss ccaarrbbôônniiccoo ee 
áágguuaa.. 
 OO ssaallddoo eenneerrggééttiiccoo éé eelleevvaaddoo.. 
 AA rreessppiirraaççããoo aaccoonntteeccee nnoo cciittooppllaassmmaa ddooss sseerreess 
pprrooccaarriioonntteess.. NNooss eeuuccaarriioonntteess,, tteemm iinníícciioo nnoo 
cciittooppllaassmmaa,, ccoonnttiinnuuaa ee tteerrmmiinnaa nnaass mmiittooccôônnddrriiaass ..
Respiração Celular 
A presença de átomos de oxigênio é condição básica 
para a respiração e a origem dos mesmos permite 
identificar dois tipos diferentes desse processo: 
1) Respiração Aeróbia – quando o oxigênio consumido é 
o O(gás oxigênio). Realizada por muitos procariontes, 
2 protistas, fungos e pelas plantas e animais. 
2) Respiração Anaeróbia – quando o oxigênio 
consumido tem origem de substâncias inorgânicas como 
carbonatos (CO- 2), nitratos (NO−), sulfatos (SO3 
3 
4 
2- )etc. 
Realizada apenas por alguns tipos de bactérias.
CICLO DO NITROGÊNIO E A 
DESNITRIFICAÇÃO 
A Respiração Anaeróbica é utilizada por bactérias que vivem no solo 
ou em águas estagnadas, onde o suprimento de oxigênio é escasso. 
Os produtos finais da respiração anaeróbica são o gás carbônico 
(CO2) e uma substância inorgânica, que varia de acordo com a 
espécie de bactéria.
FERMENTAÇÃO 
 Processo mais simples de produção de energia. 
 Processo ANAERÓBICO (ausência de O2). 
 Ocorre no CITOPLASMA. 
 Realizado naturalmente por fungos, bactérias, e, em algumas 
situações, por nossas células musculares. 
 O homem há décadas utiliza este processo natural para produção 
de alimentos, bebidas (iogurtes, leites, fermentados, pães, cervejas, 
vinhos...). 
Tipos de Fermentação: 
•Alcoólica 
•Lática 
•Acética
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA 
 O açúcar é degradado em álcool etílico (etanol), liberando 
também gás carbônico e energia. 
 Fabricação de pães, vinhos, cervejas, álcool combustível. 
AÇÚCAR  ÁLCOOL + CO2 + ENERGIA
Reação ocorre no citoplasma. 
Rendimento energético: 2 ATP 
1 molécula açúcar  2 ATP 
Consumo 
Produção Produção
FERMENTAÇÃO LÁTICA 
 O açúcar do leite (lactose) é degradado, formando ácido lático e 
liberando energia. 
 Ácido lático: coagulação de proteínas. 
 Fabricação de queijos, iogurtes e coalhadas. 
AÇÚCAR  ÁCIDO LÁTICO + ENERGIA
FERMENTAÇÃO LÁTICA 
 Ocorre também em nossas células musculares, em situações de 
grande demanda energética, quando fazemos um esforço muscular 
intenso, como nos exercícios físicos prolongados. 
 A quantidade de energia que chega aos nossos músculos é 
insuficiente para fornecer toda a energia necessária à atividade 
desenvolvida. 
 As células musculares passam a realizar o processo mais simples 
de obtenção de energia, que é a fermentação. 
AÇÚCAR  ÁCIDO LÁTICO + ENERGIA 
 O acúmulo de ácido lático nas fibras musculares (células 
musculares) causa dores, cansaço e cãibras.
FERMENTAÇÃO 
Sem Oxigênio 
ALCOÓLICA LÁTICA 
Álcool Etílico 
Gás Carbônico 
2 ATP de 
Energia 
Ácido Lático 
2 ATP de 
Energia
FERMENTAÇÃO ACÉTICA 
 Realizada por alguns tipos de bactérias que fermentam o açúcar, 
produzindo ácido acético, gás carbônico e energia. 
 Fabricação de vinagres. 
AÇÚCAR  ÁCIDO ACÉTICO + CO2 + ENERGIA 
 Expressão popular: “O vinho virou vinagre!” 
Etanol, em contato com O2 forma ácido acético. 
 Garrafas de vinho devem ser mantidas bem fechadas para 
evitar o acúmulo deste ácido acético, que altera o sabor do 
vinho.
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA 
 Processo mais complexo de produção de energia. 
 Ocorre em eucariontes (citoplasma e nas mitocôndrias) e em 
procariontes (citoplasma e na parte interna da membrana 
plasmática). 
Processo AERÓBICO (há participação de O2). 
 Rendimento energético muito maior que o da fermentação !!! 
1 molécula açúcar  38 ATP 
 Respiração aeróbica envolve 2 fases: 
• Troca de gases através de membranas respiratórias; 
• Respiração celular.
TROCA DE GASES ATRAVÉS DE MEMBRANAS 
RESPIRATÓRIAS 
 Através de finas membranas que devem estar sempre úmidas, 
para permitir a passagem dos gases. 
 Transporte se dá por DIFUSÃO SIMPLES. 
 Depende das diferenças nas concentrações dos gases dentro e 
fora das membranas.
TROCA DE GASES ATRAVÉS DE MEMBRANAS 
RESPIRATÓRIAS 
 HEMATOSE  processo em que ocorre a troca de gases, nos 
alvéolos pulmonares e o O2 atravessa as membranas dos alvéolos e 
chega até às hemácias.
 O processo de difusão simples para as trocas gasosas ocorre em outros 
tipos de respiração
 Nos vegetais, as trocas gasosas ocorrem em estruturas presentes nas 
superfícies das folhas, denominadas ESTÔMATOS.
A respiração aeróbia, libera a totalidade da energia contida na 
molécula de glicose, como se pode comprovar analisando os 
produtos finais deste processo (água e dióxido de carbono), 
que são exatamente os mesmos utilizados na sua síntese 
(fotossíntese). 
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia (ATP) 
O conjunto das reações da respiração celular aeróbia é extremamente 
complexo, tendo sido uma das maiores conquistas da bioquímica 
moderna a sua compreensão. Por esse motivo, consideram-se 
geralmente as seguintes etapas: 
GLICÓLISE CICLO DE KREBS 
(ÁCIDO CÍTRICO) 
CADEIA 
RESPIRATÓRIA 
RESPIRAÇÃO CELULAR
RESPIRAÇÃO CELULAR 
GLICÓLISE 
 Quebra da molécula de glicose (6C - hexose) em duas moléculas 
de ácido pirúvico (3C -triose). 
Ocorre no citoplasma, na ausência de oxigênio (anaerobiose). 
 Mesmo processo que ocorre na fermentação. 
 Rendimento energético: 2 ATP 
 Há perda de 2 hidrogênios na molécula de ácido pirúvico, os quais 
são capturados por uma substância encontrada no citoplasma: o 
NAD (nicotinamida adenina nucleotídeo). 
 O NAD funciona como um transportador de hidrogênios. 
 Formação de 2 moléculas de NADH2.
RESPIRAÇÃO CELULAR 
GLICÓLISE
RESPIRAÇÃO CELULAR 
CICLO DE KREBS 
(CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO) 
Ocorre na matriz mitocondrial. 
Quebra das moléculas de ácido pirúvico. 
 Produção de CO2, que é liberado da célula e eliminado para o 
ambiente. 
 Produção de mais moléculas de NADH2 (capturam os hidrogênios 
liberados). 
 Rendimento energético: 2 ATP
RESPIRAÇÃO CELULAR 
CICLO DE KREBS 
(CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO)
RESPIRAÇÃO CELULAR 
CADEIA RESPIRATÓRIA 
Ocorre nas cristas mitocondriais. 
Os hidrogênios do NADH2 (produzidos na glicólise e no ciclo de 
Krebs) passam através de várias substâncias, liberando elétrons. 
 Envolve um conjunto de reações químicas, onde participam 
substâncias chamadas de citocromos. 
 A passagem dos elétrons pelos citocromos na cadeira 
respiratória, libera energia suficiente para a síntese 26 moléculas de 
ATP. 
 Elétrons atravessam a cadeia e chegam até o aceptor final, que é 
o oxigênio. 
 Oxigênio se combina com os hidrogênios, formando água. 
 Rendimento energético: 34 ATP
RESPIRAÇÃO CELULAR 
RENDIMENTO ENERGÉTICO TOTAL 
2 ATP 
(GLICÓLISE) 
+ 2 ATP 
(CICLO KREBS) 
+ 34 ATP 
(CADEIA RESPIRATÓRIA) 
= 38 ATP 
EQUAÇÃO GERAL 
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia (38 ATP) 
Aceptor final 
de elétrons 
Ciclo de Krebs Resultado da combinação dos 
elétrons com o oxigênio, ao final 
da cadeia respiratória
RESPIRAÇÃO CELULAR 
ATENÇÃO 
Na ausência de glicose, a célula pode utilizar outras moléculas 
para a realização da respiração celular, como aminoácidos 
(proteínas) e ácidos graxos (lipídios), com a participação da 
Coenzima- A. Os compostos intermediários obtidos a partir 
dessas moléculas entrarão no ciclo de Krebs.
Quadro comparativo entre Respiração Aeróbia e Fermentação 
Respiração Aeróbica Fermentação 
• Quebra completa de glicose. 
• Exige a presença de O² 
• Há formação de água como produto 
final. 
• Produto oxidado totalmente 
decomposto em CO² e H²O, liberando 
muita energia. 
• Formação de grande número de 
moléculas de ATP que armazenam 
essa energia. 
• Glicólise, ciclo de Krebs e cadeia 
respiratória. 
• Ocorre com a maioria dos seres 
vivos. 
• Quebra incompleta de glicose. 
• Não utiliza O² 
• Não há formação de água. 
• Produto parcialmente decomposto, 
não liberando toda a energia 
disponível, sobram resíduos 
energéticos. 
• Formação de pequeno número de 
moléculas de ATP. 
• Glicólise apenas (ácido pirúvico se 
decompõe em ácido láctico, etanol 
ou em ácido acético). 
• Ocorre com algumas bactérias, 
leveduras, vermes intestinais e 
células musculares.
REAÇÕES QUE CONSOMEM ENERGIA 
(ENDOTÉRMICAS) 
FOTOSSÍNTESE 
 Processo pelo qual algas e plantas absorvem a energia da luz solar 
e o CO2 da atmosfera para a síntese de moléculas orgânicas 
(glicose) que serão usadas posteriormente pela própria célula para 
obtenção de energia. 
Organela responsável nos eucariontes: CLOROPLASTOS. 
 Para que ocorra é necessário: 
• Clorofila 
• Luz solar 
• Água 
• CO2 
• Temperatura 
Fatores limitantes da 
fotossíntese
FOTOSSÍNTESE
FOTOSSÍNTESE
FOTOSSÍNTESE 
De onde vem a energia para que esta 
reação ocorra ? 
 Vem do Sol. 
É captada pela clorofila, um 
pigmento verde, presente nos 
cloroplastos das folhas da planta. 
 Há dois tipos de clorofila que 
participam do processo: a clorofila a e 
a clorofila b.
FOTOSSÍNTESE 
Para onde vai a glicose sintetizada no processo? 
1)Glicose é usada como fonte de alimento e de energia, pela própria 
célula vegetal, ou por outros seres da cadeia alimentar; 
2) Glicose é usada na síntese de celulose, que compõe a parede celular 
dos vegetais; 
3) Glicose é usada como matéria-prima para a síntese de outras 
moléculas (outros carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos); 
4)Glicose é armazenada como fonte de reserva energética: 
AMIDO nos vegetais 
GLICOGÊNIO nos animais
AS FASES DA FOTOSSÍNTESE 
FASE CLARA 
(Presença de luz) 
1ª: Fotofosforilação cíclica 
2ª: Fotofosforilação acíclica 
3ª: Fotólise da água 
FASE ESCURA 
(Ausência de luz) 
Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin 
(Síntese da molécula de glicose)
FASE CLARA 
1ª) FOTOFOSFORILAÇÃO CÍCLICA 
Ocorre nos tilacóides do cloroplasto. 
Luz solar, ao incidir nas partes verdes da 
planta, atinge a molécula de clorofila a, 
excitando-a. 
 Ocorre a liberação de elétrons, os quais 
passam por uma cadeia transportadora, 
promovendo a síntese de ATP. 
 É chamada de cíclica porque os elétrons 
passam pela cadeia transportadora e 
retornam à clorofila a.
1ª) FOTOFOSFORILAÇÃO CÍCLICA
2ª) FOTOFOSFORILAÇÃO ACÍCLICA 
Ocorre nos tilacóides do cloroplasto. 
Ocorre excitação da clorofila b, transporte de elétrons por uma cadeia 
transportadora e captura de elétrons pela clorofila a. 
A liberação e o transporte de elétrons pela cadeia transportadora 
promove a síntese de ATP. 
 É chamada de acíclica porque os elétrons passam pela cadeia 
transportadora e não retornam à clorofila b , mas são enviados à 
clorofila a. 
 Da clorofila a, os elétrons são transferidos ao NADP, formando 
NADPH2.
3ª) FOTÓLISE DA ÁGUA 
Ocorre quebra das moléculas de água, na presença de luz , consumindo 
ATP. 
As moléculas de água (H2O) serão quebradas, formando oxigênio e 
íons hidrogênio. 
Parte do oxigênio é utilizado pela própria planta (respiração celular). 
 Outra parte do oxigênio é liberada para ambiente. 
 Os íons hidrogênios serão capturados pelo NADP e os elétrons 
resultantes retornam à clorofila b. 
2 H2O  4 H+ + O2 + 4 e- 
Obs: O oxigênio (O2 ) que é produzido na fotossíntese surge das 
moléculas de água (H2O), que são quebradas ao final da fase clara, 
durante a fotólise da água.
3ª) FOTÓLISE DA ÁGUA
3ª) FOTÓLISE DA ÁGUA
RESUMO DA FASE CLARA 
1) A energia liberada formará moléculas de ATP; 
2) Parte do oxigênio (O2) liberado será usado na respiração 
celular da própria célula vegetal; 
3) Os hidrogênios serão capturados pelo NADP, formando 
NADPH2; 
4) As moléculas de ATP e de NADPH2 serão usadas na 
próxima etapa da fotossíntese, que é a FASE ESCURA.
FASE ESCURA 
(Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin) 
 Ocorre no estroma do cloroplasto. 
Não depende de luz, nem de clorofila, 
mas depende da fase clara. 
 Nesta fase serão usadas substâncias 
formadas durante a fase clara (ATP e 
NADPH2). 
 O CO2 absorvido pela planta, a partir da 
atmosfera, combina-se com os hidrogênios 
do NADPH2, formando a molécula se 
glicose. 
Como é uma reação de síntese, há 
consumo do ATP que foi produzido 
durante a fase clara.
FASE ESCURA 
(Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin)
EQUAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE 
Todo o processo da fotossíntese pode der representado pela seguinte 
equação química: 
Esta reação pode ser simplificada da seguinte maneira:
RESUMO DAS FASES DA FOTOSSÍNTESE
FOTOSSÍNTESE 
FATORES LIMITANTES 
Clorofila 
Luz solar 
 Água 
 CO2 
Temperatura
INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CO2 
À medida que a concentração de CO2 aumenta, aumenta a 
taxa de fotossíntese, até certo ponto, quando se estabiliza. 
Sendo uma reação enzimática, a partir daquele ponto, as 
enzimas estarão todas em funcionamento, não permitindo, 
portanto, uma elevação da taxa de fotossíntese.
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA 
As reações enzimáticas dependem da temperatura. 
Entretanto, em altas temperaturas, as enzimas se 
desnaturam, perdendo sua atividade e impedindo a 
formação do complexo enzima-substrato.
INTENSIDADE LUMINOSA
PONTO DE COMPENSAÇÃO 
 As plantas só realizam a fotossíntese em presença de luz, mas respiram 
o tempo todo, estando claro ou escuro. 
Ponto de compensação é a intensidade luminosa na qual a taxa de 
fotossíntese é igual à taxa de respiração. 
 Indica o ponto em que todo o oxigênio produzido na fotossíntese está 
sendo consumido na respiração. 
PONTO DE COMPENSAÇÃO: 
Intensidade luminosa na qual 
TF = TR
Taxas de fotossíntese e da respiração celular aeróbia em 
função da intensidade luminosa.
Metabolismo energético das células

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosFatima Comiotto
 
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]Ronaldo Santana
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosmainamgar
 
Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Marcelo Gomes
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambientalfefemrc
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosIone Rocha
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoMarcia Bantim
 
Atividade mitose e meiose
Atividade mitose e meioseAtividade mitose e meiose
Atividade mitose e meiosejulianapbicalho
 
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3GernciadeProduodeMat
 
Hormonios vegetal
Hormonios vegetalHormonios vegetal
Hormonios vegetalURCA
 
Metabolismo Energético
Metabolismo EnergéticoMetabolismo Energético
Metabolismo EnergéticoKiller Max
 
Dispersões
DispersõesDispersões
Dispersõesunesp
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
 

Mais procurados (20)

Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivos
 
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]
Aula Biologia: introdução à biologia [1° Ano Ensino Médio]
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ecologia de Populações
Ecologia de PopulaçõesEcologia de Populações
Ecologia de Populações
 
Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênio
 
Células
CélulasCélulas
Células
 
Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambiental
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
 
Atividade mitose e meiose
Atividade mitose e meioseAtividade mitose e meiose
Atividade mitose e meiose
 
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
 
Hormonios vegetal
Hormonios vegetalHormonios vegetal
Hormonios vegetal
 
Metabolismo Energético
Metabolismo EnergéticoMetabolismo Energético
Metabolismo Energético
 
Teorias evolutivas
Teorias evolutivasTeorias evolutivas
Teorias evolutivas
 
Dispersões
DispersõesDispersões
Dispersões
 
ÁGUA E SAIS MINERAIS
ÁGUA E SAIS MINERAISÁGUA E SAIS MINERAIS
ÁGUA E SAIS MINERAIS
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
Ecologia 3º ano
Ecologia 3º anoEcologia 3º ano
Ecologia 3º ano
 

Semelhante a Metabolismo energético das células

Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Alpha Colégio e Vestibulares
 
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptx
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptxSLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptx
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptxRosemeireAmaral2
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014Ionara Urrutia Moura
 
1S carboidratos e metabolismo energético abril_2015
1S carboidratos e metabolismo energético abril_20151S carboidratos e metabolismo energético abril_2015
1S carboidratos e metabolismo energético abril_2015Ionara Urrutia Moura
 
Metab energético unidade 1 módulo 2
Metab energético unidade 1 módulo 2Metab energético unidade 1 módulo 2
Metab energético unidade 1 módulo 2César Milani
 
CFO BMMG - Aula 01
CFO BMMG - Aula 01CFO BMMG - Aula 01
CFO BMMG - Aula 01Yana Morhy
 
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseMetabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseAlpha Colégio e Vestibulares
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celularLaguat
 
Tema 3 biologia pdf
Tema 3   biologia pdfTema 3   biologia pdf
Tema 3 biologia pdfSilvia Couto
 
Respiração Aeróbia.pptx
Respiração Aeróbia.pptxRespiração Aeróbia.pptx
Respiração Aeróbia.pptxDaniloLuizLopes
 
Metabolismo celular
Metabolismo celularMetabolismo celular
Metabolismo celularURCA
 

Semelhante a Metabolismo energético das células (20)

Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)Bioenergética i   metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
Bioenergética i metabolismo e fermentação - aulas 29 e 30 (1)
 
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptx
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptxSLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptx
SLIDES 2 ANO ENERGIA 2 - obtenção de energia.pptx
 
Bioenergetica
BioenergeticaBioenergetica
Bioenergetica
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
 
1S carboidratos e metabolismo energético abril_2015
1S carboidratos e metabolismo energético abril_20151S carboidratos e metabolismo energético abril_2015
1S carboidratos e metabolismo energético abril_2015
 
Metab energético unidade 1 módulo 2
Metab energético unidade 1 módulo 2Metab energético unidade 1 módulo 2
Metab energético unidade 1 módulo 2
 
CFO BMMG - Aula 01
CFO BMMG - Aula 01CFO BMMG - Aula 01
CFO BMMG - Aula 01
 
CFO BMMG - BIOLOGIA / AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA / AULA 01CFO BMMG - BIOLOGIA / AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA / AULA 01
 
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
CFO BMMG - BIOLOGIA AULA 01
 
CFO-BMMG/2016 - AULA 01
CFO-BMMG/2016 - AULA 01CFO-BMMG/2016 - AULA 01
CFO-BMMG/2016 - AULA 01
 
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseMetabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
 
O citoplasma celular
O citoplasma celularO citoplasma celular
O citoplasma celular
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celular
 
Aula sobre fotossíntese
Aula sobre fotossínteseAula sobre fotossíntese
Aula sobre fotossíntese
 
Tema 3 biologia pdf
Tema 3   biologia pdfTema 3   biologia pdf
Tema 3 biologia pdf
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
Respiração Aeróbia.pptx
Respiração Aeróbia.pptxRespiração Aeróbia.pptx
Respiração Aeróbia.pptx
 
Metabolismo celular
Metabolismo celularMetabolismo celular
Metabolismo celular
 

Último

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 

Último (20)

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 

Metabolismo energético das células

  • 1. METABOLISMO ENERGÉTICO DAS CÉLULAS BIOLOGIA CELULAR (Parte 2) LIVRO 2, CAPÍTULO 1
  • 2. O QUE VEM À NOSSA MENTE QUANDO OBSERVAMOS ESTA FIGURA?  Que processos metabólicos estão representados na figura? Por que dizemos que os dois processos representados na figura são complementares?  Qual é a fonte de energia representada na figura?  O que aconteceria se essa fonte fosse suprimida do ambiente?  Todos os seres vivos obtêm energia na mesma forma?
  • 3. METABOLISMO  É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos.  São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será utilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam, movimentem-se, etc.  O metabolismo é o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula.  Divide-se em 2 etapas:  Catabolismo  Degradação, quebra de moléculas, com consequente produção de energia. Ex: quebra da glicose  Anabolismo  Síntese, formação de moléculas, envolvendo consumo de energia. Ex: união de várias moléculas de glicose para a síntese de glicogênio.
  • 4. Os Seres Vivos e a Energia  Os organismos vivos são sistemas complexos e organizados que necessitam de uma grande quantidade de energia para manter seus processos vitais.  ÉÉ ddooss aalliimmeennttooss,, mmaaiiss eexxaattaammeennttee ddaass mmoollééccuullaass oorrggâânniiccaass qquuee ooss ccoommppõõeemm,, qquuee ooss sseerreess vviivvooss oobbttéémm eenneerrggiiaa..
  • 5. Os Seres Vivos e a Energia  AA ffoonnttee ddee eenneerrggiiaa mmaaiiss iimmppoorrttaannttee ppaarraa ooss sseerreess vviivvooss éé aa lluuzz ssoollaarr..  AA eenneerrggiiaa lluummiinnoossaa éé ccoonnvveerrttiiddaa eemm eenneerrggiiaa qquuíímmiiccaa pprreesseennttee eemm mmoollééccuullaass oorrggâânniiccaass,, qquuee ppooddeemm sseerr eessttooccaaddaass ppaarraa uussoo ppoosstteerriioorr..
  • 6. Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
  • 7. Tipos de reações químicas que fazem parte do metabolismo celular RReeaaççõõeess eexxoottéérrmmiiccaass oouu eexxeerrggôônniiccaass Liberam energia para o ambiente RReeaaççõõeess eennddoottéérrmmiiccaass oouu eennddeerrggôônniiccaass Absorvem energia do ambiente EExx..:: FFoottoossssíínntteessee EExx..:: RReessppiirraaççããoo CCeelluullaarr
  • 8. A MOLÉCULA DE ATP (trifosfato de adenosina)  Todos os processos celulares dependem de energia para acontecer.  Essa energia é obtida dos alimentos e pode ser prontamente utilizada pela célula ou armazenada em uma molécula especial chamada de ATP.  O ATP é a molécula armazenadora de energia na célula.  Constituição química:
  • 9. A MOLÉCULA DE ATP (trifosfato de adenosina)  Participa de todos os processos energéticos da célula:  Necessidade de energia  Quebra do ATP, liberando um fosfato e formando ADP (difosfato de adenosina). ATP  ADP + P Obs: ligações entre os 2 fosfatos (ADP) podem, ainda, ser quebradas, formando AMP (monofosfato de adenosina) e liberando mais energia.  Não há demanda energética  Síntese de ATP, através da união de um fosfato ao ADP. ADP + P  ATP  Reações reversíveis. Acontecem o tempo todo na célula.  Objetivo: liberar ou armazenar energia
  • 10.
  • 11.
  • 12. FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA (Produção de ATP ) A quebra da molécula orgânica para liberar energia pode se dar de duas maneiras: • Respiração celular: quebra completa da molécula de glicose na presença de oxigênio. • Fermentação: quebra parcial da molécula de glicose na ausência de oxigênio.
  • 13. Respiração Celular  A rreessppiirraaççããoo ccoorrrreessppoonnddee àà ddeeggrraaddaaççããoo ccoommpplleettaa ddaa mmoollééccuullaa ddee gglliiccoossee oorriiggiinnaannddoo ggááss ccaarrbbôônniiccoo ee áágguuaa..  OO ssaallddoo eenneerrggééttiiccoo éé eelleevvaaddoo..  AA rreessppiirraaççããoo aaccoonntteeccee nnoo cciittooppllaassmmaa ddooss sseerreess pprrooccaarriioonntteess.. NNooss eeuuccaarriioonntteess,, tteemm iinníícciioo nnoo cciittooppllaassmmaa,, ccoonnttiinnuuaa ee tteerrmmiinnaa nnaass mmiittooccôônnddrriiaass ..
  • 14.
  • 15.
  • 16. Respiração Celular A presença de átomos de oxigênio é condição básica para a respiração e a origem dos mesmos permite identificar dois tipos diferentes desse processo: 1) Respiração Aeróbia – quando o oxigênio consumido é o O(gás oxigênio). Realizada por muitos procariontes, 2 protistas, fungos e pelas plantas e animais. 2) Respiração Anaeróbia – quando o oxigênio consumido tem origem de substâncias inorgânicas como carbonatos (CO- 2), nitratos (NO−), sulfatos (SO3 3 4 2- )etc. Realizada apenas por alguns tipos de bactérias.
  • 17. CICLO DO NITROGÊNIO E A DESNITRIFICAÇÃO A Respiração Anaeróbica é utilizada por bactérias que vivem no solo ou em águas estagnadas, onde o suprimento de oxigênio é escasso. Os produtos finais da respiração anaeróbica são o gás carbônico (CO2) e uma substância inorgânica, que varia de acordo com a espécie de bactéria.
  • 18. FERMENTAÇÃO  Processo mais simples de produção de energia.  Processo ANAERÓBICO (ausência de O2).  Ocorre no CITOPLASMA.  Realizado naturalmente por fungos, bactérias, e, em algumas situações, por nossas células musculares.  O homem há décadas utiliza este processo natural para produção de alimentos, bebidas (iogurtes, leites, fermentados, pães, cervejas, vinhos...). Tipos de Fermentação: •Alcoólica •Lática •Acética
  • 19. FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA  O açúcar é degradado em álcool etílico (etanol), liberando também gás carbônico e energia.  Fabricação de pães, vinhos, cervejas, álcool combustível. AÇÚCAR  ÁLCOOL + CO2 + ENERGIA
  • 20. Reação ocorre no citoplasma. Rendimento energético: 2 ATP 1 molécula açúcar  2 ATP Consumo Produção Produção
  • 21. FERMENTAÇÃO LÁTICA  O açúcar do leite (lactose) é degradado, formando ácido lático e liberando energia.  Ácido lático: coagulação de proteínas.  Fabricação de queijos, iogurtes e coalhadas. AÇÚCAR  ÁCIDO LÁTICO + ENERGIA
  • 22. FERMENTAÇÃO LÁTICA  Ocorre também em nossas células musculares, em situações de grande demanda energética, quando fazemos um esforço muscular intenso, como nos exercícios físicos prolongados.  A quantidade de energia que chega aos nossos músculos é insuficiente para fornecer toda a energia necessária à atividade desenvolvida.  As células musculares passam a realizar o processo mais simples de obtenção de energia, que é a fermentação. AÇÚCAR  ÁCIDO LÁTICO + ENERGIA  O acúmulo de ácido lático nas fibras musculares (células musculares) causa dores, cansaço e cãibras.
  • 23. FERMENTAÇÃO Sem Oxigênio ALCOÓLICA LÁTICA Álcool Etílico Gás Carbônico 2 ATP de Energia Ácido Lático 2 ATP de Energia
  • 24. FERMENTAÇÃO ACÉTICA  Realizada por alguns tipos de bactérias que fermentam o açúcar, produzindo ácido acético, gás carbônico e energia.  Fabricação de vinagres. AÇÚCAR  ÁCIDO ACÉTICO + CO2 + ENERGIA  Expressão popular: “O vinho virou vinagre!” Etanol, em contato com O2 forma ácido acético.  Garrafas de vinho devem ser mantidas bem fechadas para evitar o acúmulo deste ácido acético, que altera o sabor do vinho.
  • 25. RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA  Processo mais complexo de produção de energia.  Ocorre em eucariontes (citoplasma e nas mitocôndrias) e em procariontes (citoplasma e na parte interna da membrana plasmática). Processo AERÓBICO (há participação de O2).  Rendimento energético muito maior que o da fermentação !!! 1 molécula açúcar  38 ATP  Respiração aeróbica envolve 2 fases: • Troca de gases através de membranas respiratórias; • Respiração celular.
  • 26. TROCA DE GASES ATRAVÉS DE MEMBRANAS RESPIRATÓRIAS  Através de finas membranas que devem estar sempre úmidas, para permitir a passagem dos gases.  Transporte se dá por DIFUSÃO SIMPLES.  Depende das diferenças nas concentrações dos gases dentro e fora das membranas.
  • 27. TROCA DE GASES ATRAVÉS DE MEMBRANAS RESPIRATÓRIAS  HEMATOSE  processo em que ocorre a troca de gases, nos alvéolos pulmonares e o O2 atravessa as membranas dos alvéolos e chega até às hemácias.
  • 28.  O processo de difusão simples para as trocas gasosas ocorre em outros tipos de respiração
  • 29.  Nos vegetais, as trocas gasosas ocorrem em estruturas presentes nas superfícies das folhas, denominadas ESTÔMATOS.
  • 30. A respiração aeróbia, libera a totalidade da energia contida na molécula de glicose, como se pode comprovar analisando os produtos finais deste processo (água e dióxido de carbono), que são exatamente os mesmos utilizados na sua síntese (fotossíntese). C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia (ATP) O conjunto das reações da respiração celular aeróbia é extremamente complexo, tendo sido uma das maiores conquistas da bioquímica moderna a sua compreensão. Por esse motivo, consideram-se geralmente as seguintes etapas: GLICÓLISE CICLO DE KREBS (ÁCIDO CÍTRICO) CADEIA RESPIRATÓRIA RESPIRAÇÃO CELULAR
  • 31. RESPIRAÇÃO CELULAR GLICÓLISE  Quebra da molécula de glicose (6C - hexose) em duas moléculas de ácido pirúvico (3C -triose). Ocorre no citoplasma, na ausência de oxigênio (anaerobiose).  Mesmo processo que ocorre na fermentação.  Rendimento energético: 2 ATP  Há perda de 2 hidrogênios na molécula de ácido pirúvico, os quais são capturados por uma substância encontrada no citoplasma: o NAD (nicotinamida adenina nucleotídeo).  O NAD funciona como um transportador de hidrogênios.  Formação de 2 moléculas de NADH2.
  • 33. RESPIRAÇÃO CELULAR CICLO DE KREBS (CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO) Ocorre na matriz mitocondrial. Quebra das moléculas de ácido pirúvico.  Produção de CO2, que é liberado da célula e eliminado para o ambiente.  Produção de mais moléculas de NADH2 (capturam os hidrogênios liberados).  Rendimento energético: 2 ATP
  • 34. RESPIRAÇÃO CELULAR CICLO DE KREBS (CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO)
  • 35. RESPIRAÇÃO CELULAR CADEIA RESPIRATÓRIA Ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios do NADH2 (produzidos na glicólise e no ciclo de Krebs) passam através de várias substâncias, liberando elétrons.  Envolve um conjunto de reações químicas, onde participam substâncias chamadas de citocromos.  A passagem dos elétrons pelos citocromos na cadeira respiratória, libera energia suficiente para a síntese 26 moléculas de ATP.  Elétrons atravessam a cadeia e chegam até o aceptor final, que é o oxigênio.  Oxigênio se combina com os hidrogênios, formando água.  Rendimento energético: 34 ATP
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. RESPIRAÇÃO CELULAR RENDIMENTO ENERGÉTICO TOTAL 2 ATP (GLICÓLISE) + 2 ATP (CICLO KREBS) + 34 ATP (CADEIA RESPIRATÓRIA) = 38 ATP EQUAÇÃO GERAL C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia (38 ATP) Aceptor final de elétrons Ciclo de Krebs Resultado da combinação dos elétrons com o oxigênio, ao final da cadeia respiratória
  • 40. RESPIRAÇÃO CELULAR ATENÇÃO Na ausência de glicose, a célula pode utilizar outras moléculas para a realização da respiração celular, como aminoácidos (proteínas) e ácidos graxos (lipídios), com a participação da Coenzima- A. Os compostos intermediários obtidos a partir dessas moléculas entrarão no ciclo de Krebs.
  • 41.
  • 42. Quadro comparativo entre Respiração Aeróbia e Fermentação Respiração Aeróbica Fermentação • Quebra completa de glicose. • Exige a presença de O² • Há formação de água como produto final. • Produto oxidado totalmente decomposto em CO² e H²O, liberando muita energia. • Formação de grande número de moléculas de ATP que armazenam essa energia. • Glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. • Ocorre com a maioria dos seres vivos. • Quebra incompleta de glicose. • Não utiliza O² • Não há formação de água. • Produto parcialmente decomposto, não liberando toda a energia disponível, sobram resíduos energéticos. • Formação de pequeno número de moléculas de ATP. • Glicólise apenas (ácido pirúvico se decompõe em ácido láctico, etanol ou em ácido acético). • Ocorre com algumas bactérias, leveduras, vermes intestinais e células musculares.
  • 43. REAÇÕES QUE CONSOMEM ENERGIA (ENDOTÉRMICAS) FOTOSSÍNTESE  Processo pelo qual algas e plantas absorvem a energia da luz solar e o CO2 da atmosfera para a síntese de moléculas orgânicas (glicose) que serão usadas posteriormente pela própria célula para obtenção de energia. Organela responsável nos eucariontes: CLOROPLASTOS.  Para que ocorra é necessário: • Clorofila • Luz solar • Água • CO2 • Temperatura Fatores limitantes da fotossíntese
  • 46. FOTOSSÍNTESE De onde vem a energia para que esta reação ocorra ?  Vem do Sol. É captada pela clorofila, um pigmento verde, presente nos cloroplastos das folhas da planta.  Há dois tipos de clorofila que participam do processo: a clorofila a e a clorofila b.
  • 47. FOTOSSÍNTESE Para onde vai a glicose sintetizada no processo? 1)Glicose é usada como fonte de alimento e de energia, pela própria célula vegetal, ou por outros seres da cadeia alimentar; 2) Glicose é usada na síntese de celulose, que compõe a parede celular dos vegetais; 3) Glicose é usada como matéria-prima para a síntese de outras moléculas (outros carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos); 4)Glicose é armazenada como fonte de reserva energética: AMIDO nos vegetais GLICOGÊNIO nos animais
  • 48. AS FASES DA FOTOSSÍNTESE FASE CLARA (Presença de luz) 1ª: Fotofosforilação cíclica 2ª: Fotofosforilação acíclica 3ª: Fotólise da água FASE ESCURA (Ausência de luz) Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin (Síntese da molécula de glicose)
  • 49. FASE CLARA 1ª) FOTOFOSFORILAÇÃO CÍCLICA Ocorre nos tilacóides do cloroplasto. Luz solar, ao incidir nas partes verdes da planta, atinge a molécula de clorofila a, excitando-a.  Ocorre a liberação de elétrons, os quais passam por uma cadeia transportadora, promovendo a síntese de ATP.  É chamada de cíclica porque os elétrons passam pela cadeia transportadora e retornam à clorofila a.
  • 51. 2ª) FOTOFOSFORILAÇÃO ACÍCLICA Ocorre nos tilacóides do cloroplasto. Ocorre excitação da clorofila b, transporte de elétrons por uma cadeia transportadora e captura de elétrons pela clorofila a. A liberação e o transporte de elétrons pela cadeia transportadora promove a síntese de ATP.  É chamada de acíclica porque os elétrons passam pela cadeia transportadora e não retornam à clorofila b , mas são enviados à clorofila a.  Da clorofila a, os elétrons são transferidos ao NADP, formando NADPH2.
  • 52.
  • 53.
  • 54. 3ª) FOTÓLISE DA ÁGUA Ocorre quebra das moléculas de água, na presença de luz , consumindo ATP. As moléculas de água (H2O) serão quebradas, formando oxigênio e íons hidrogênio. Parte do oxigênio é utilizado pela própria planta (respiração celular).  Outra parte do oxigênio é liberada para ambiente.  Os íons hidrogênios serão capturados pelo NADP e os elétrons resultantes retornam à clorofila b. 2 H2O  4 H+ + O2 + 4 e- Obs: O oxigênio (O2 ) que é produzido na fotossíntese surge das moléculas de água (H2O), que são quebradas ao final da fase clara, durante a fotólise da água.
  • 57. RESUMO DA FASE CLARA 1) A energia liberada formará moléculas de ATP; 2) Parte do oxigênio (O2) liberado será usado na respiração celular da própria célula vegetal; 3) Os hidrogênios serão capturados pelo NADP, formando NADPH2; 4) As moléculas de ATP e de NADPH2 serão usadas na próxima etapa da fotossíntese, que é a FASE ESCURA.
  • 58. FASE ESCURA (Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin)  Ocorre no estroma do cloroplasto. Não depende de luz, nem de clorofila, mas depende da fase clara.  Nesta fase serão usadas substâncias formadas durante a fase clara (ATP e NADPH2).  O CO2 absorvido pela planta, a partir da atmosfera, combina-se com os hidrogênios do NADPH2, formando a molécula se glicose. Como é uma reação de síntese, há consumo do ATP que foi produzido durante a fase clara.
  • 59. FASE ESCURA (Ciclo das Pentoses ou Ciclo de Calvin)
  • 60. EQUAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE Todo o processo da fotossíntese pode der representado pela seguinte equação química: Esta reação pode ser simplificada da seguinte maneira:
  • 61. RESUMO DAS FASES DA FOTOSSÍNTESE
  • 62. FOTOSSÍNTESE FATORES LIMITANTES Clorofila Luz solar  Água  CO2 Temperatura
  • 63. INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CO2 À medida que a concentração de CO2 aumenta, aumenta a taxa de fotossíntese, até certo ponto, quando se estabiliza. Sendo uma reação enzimática, a partir daquele ponto, as enzimas estarão todas em funcionamento, não permitindo, portanto, uma elevação da taxa de fotossíntese.
  • 64. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA As reações enzimáticas dependem da temperatura. Entretanto, em altas temperaturas, as enzimas se desnaturam, perdendo sua atividade e impedindo a formação do complexo enzima-substrato.
  • 66. PONTO DE COMPENSAÇÃO  As plantas só realizam a fotossíntese em presença de luz, mas respiram o tempo todo, estando claro ou escuro. Ponto de compensação é a intensidade luminosa na qual a taxa de fotossíntese é igual à taxa de respiração.  Indica o ponto em que todo o oxigênio produzido na fotossíntese está sendo consumido na respiração. PONTO DE COMPENSAÇÃO: Intensidade luminosa na qual TF = TR
  • 67. Taxas de fotossíntese e da respiração celular aeróbia em função da intensidade luminosa.

Notas do Editor

  1. Como as células procarióticas são desprovidas de mitocôndrias (organela citoplasmática), tanto a glicólise quanto o ciclo de Krebs ocorrem no hialoplasma da célula, enquanto a cadeia respiratória acontece próximo à face interna da membrana plasmática (mesossomo).