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MODERNISMO PROFESSOR :  José Palmito Rocha
O MODERNISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
POÉTICA Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente [protocolo e manifestações de apreço ao sr. Diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o [cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si [mesmo. De resto não é lirismo. Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante  [exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes [maneiras de agradar às mulheres, etc.
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CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM MODERNISTA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conheça outras características tanto da poesia quanto da prosa modernista:  Fragmentação e flashs cinematográficos: influência da vida moderna. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object], Síntese: a busca de frase curta. AMOR Humor
 A busca de uma língua brasileira: desprezando o rigor das regras gramaticais, aproximam a língua literária escrita da língua falada pelo povo brasileiro. A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil  Nacionalismo: os primeiros modernistas se interessam por temas brasileiros, buscando valorizar nossas tradições e cultura.   Ironia, humor, piada, paródia: os modernistas procuravam ser críticos e bem-humorados.
senhor feudal Se Pedro Segundo Vier aqui Com história Eu boto ele na cadeia  Temas extraídos do cotidiano: os modernistas acreditavam na possibilidade de a arte ser extraída das coisas simples da vida e não apenas dos grandes temas universais. Então me levantei, Bebi o café que eu mesmo preparei, Depois me deitei novamente, acendi o cigarro e fiquei pensando...
 Urbanismo: nas duas primeiras décadas do século XX, os modernistas, influenciados pelo Futurismo, apreciaram os temas relacionados à cidade e suas modernidades. Os caminhões rodando, as carroças rodando, Rápidas as ruas se desenrolando, Rumor surdo e rouco, estrépitos, estalidos... E o largo coro de ouro das sacas de café!...
A  SEMANA DE ARTE MODERNA 1922 -   Marco do Modernismo   no Brasil.   Movimento:   artístico   político   social Intenção  de  colocar  a  cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu e pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.
A SEMANA DE ARTE MODERNA Não se conhece ao certo de quem partiu a idéia de realizar uma mostra de artes modernas em São Paulo. Contudo, sabe-se que, já em 1920, Oswald de Andrade prometera para 1922 – ano do centenário da Independência – uma ação dos artistas novos “que fizesse valer o Centenário!”. Em 1921 o grupo modernista que realizaria a Semana estava completamente organizado e amadurecido para o evento. A Semana de Arte Moderna ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com a  participação de artistas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
OS SAPOS Enfunando os papos, Saem da penumbra,  Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - “Meu pai foi à guerra!”  - “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”
O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: -”Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom  Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas... Urra o sapo-boi: - “Meu pai foi rei” – “Foi!” - “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”.
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Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio...  (Manuel Bandeira)
A IMPORTÂNCIA DA SEMANA A Semana de Arte Moderna, vista isoladamente, não deve merecer tanta atenção. Os jornais da época, por exemplo, não lhe dedicaram mais do que algumas poucas colunas e a opinião pública ficou distante. Seus participantes não tinham sequer um projeto artístico comum; unia-os apenas o sentimento de liberdade de criação e o desejo de romper com a cultura tradicional. Foi, portanto, um acontecimento bastante restrito aos meios artísticos, principalmente em São Paulo.
Apesar disso, a Semana foi aos poucos ganhando uma enorme importância histórica: 1º - Representou a confluência das várias tendências de renovação que vinham ocorrendo na arte e na cultura brasileira antes de 22 e cujo objetivo era combater a arte tradicional. 2º - Conseguiu chamar a atenção dos meios artísticos de todo o país e, ao mesmo tempo, aproximar os artistas com idéias modernistas que até então se encontravam dispersos. 3º - Permitiu a troca de idéias e de técnicas, o que ampliaria os diversos ramos artísticos e os atualizaria em relação ao que se fazia na Europa.
1922 a 1930 - 1ª Fase Modernista  Tentativa de definir e marcar posições CARACTERÍSTICAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
REVISTAS E MANIFESTOS KLAXON  - 1923 A REVISTA - 1925 MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL - 1924 Fruto  das  agitações  do  ano  de  1921 e  da  Semana de Arte Moderna.  Tinha  como  proposta  uma  concepção estilística  diferente,  que  anunciava  a  modernidade,  o século XX, “buzinando”, pedindo passagem. Escrito  por  Oswald  de  Andrade e tinha como proposta uma literatura vinculada à  realidade  brasileira,  a  partir de uma redescoberta do Brasil. Publicação responsável pela divulgação do movimento modernista  em  Minas Gerais  e  tinha  como  um  dos  redatores Carlos Drummond de Andrade.
MANIFESTO REGIONALISTA DE 1926 REVISTA DA ANTROPOFAGIA - 1928 / 1929 Através  do  Centro  Regionalista  do  Nordeste,  lança-se o Manifesto,  que  procura  desenvolver  o  sentimento  de  unidade  do  Nordeste  dentro  dos  valores  modernistas.  Tinha  como proposta trabalhar em  prol  dos interesses  da região nos seus aspectos diversos:  sociais, econômicos  e culturais.  Década  de  30  - regionalismo  nordestino  resulta  em brilhantes  obras  literárias  com  nomes  que  vão  de  Graciliano Ramos,  José  Lins do Rego,  José  Américo de Almeida, Raquel  de  Queiroz  e  Jorge Amado (romance) a João Cabral de Melo Neto (poesia). Movimento  antropofágico  que  surgiu como uma nova  etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo  verde- amarelista, que criara a Escola da Anta. Miscelânea ideológica em que o movimento modernista se transformara, com artigos que vão de Oswald  e  Mário de Andrade,  Alcântara Machado, Drummond (1ª “dentição”)/ 2ª “dentição”- Fase  mais  definida  ideologicamente, uma vez que se via uma época de definições. Ruptura de Oswald com Mário de Andrade.
MÁRIO DE ANDRADE - 1893 / 1945 Há uma gota de sangue em cada poema  => obra de estréia => influências de escolas anteriores (rigor à métrica, rima,  vocabulário...) Sua  poesia  manifesta-se  modernista  a  partir do livro Paulicéia Desvairada  (ruptura com os moldes do  passado  e objetivo de análise e constatação da cidade de São Paulo e seu provincianismo (=cidade multifacetada). Lutou  por  uma  língua  brasileira,  próxima do povo (cuspe = guspe,  quese  = quasi).  Valorizou,  também,  o brasileirismo e o folclore brasileiro. Obras:  Clã  do  Jabuti / Remate  de  males / Amar, Verbo Intransitivo/ Macunaíma  (o anti-herói).
OSWALD DE ANDRADE  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
MANUEL BANDEIRA - 1886 / 1968 As  fatalidades  da  vida  deixam  em  sua  obra  cicatrizes profundas (morte do pai, da mãe e da irmã, convivência e sofrimento com sua própria doença). Buscou na própria vida  inspiração para os seus  grandes temas: de uma lado a família, a morte, a infância no  Reci- fe, o rio Capibaribe; de outro, a constante observação  da rua  por  onde transitam os mendigos, as  prostitutas, os meninos carvoeiros, os carregadores das  feiras,  falando o português gostoso do Brasil (humor, ceticismo,  ironia, tristeza e alegria dos homens, idealização de  um  mundo melhor. Obras : A Cinza das Horas  (0bra de estréia-influência parn./simb.) Carnaval  /  O Ritmo Dissoluto  (engajamento moderno) Libertinagem  (Modernismo)

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M O D E R N I S M

  • 1. MODERNISMO PROFESSOR : José Palmito Rocha
  • 2.
  • 3. POÉTICA Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente [protocolo e manifestações de apreço ao sr. Diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o [cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
  • 4. Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si [mesmo. De resto não é lirismo. Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante [exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes [maneiras de agradar às mulheres, etc.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.  A busca de uma língua brasileira: desprezando o rigor das regras gramaticais, aproximam a língua literária escrita da língua falada pelo povo brasileiro. A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil  Nacionalismo: os primeiros modernistas se interessam por temas brasileiros, buscando valorizar nossas tradições e cultura.  Ironia, humor, piada, paródia: os modernistas procuravam ser críticos e bem-humorados.
  • 9. senhor feudal Se Pedro Segundo Vier aqui Com história Eu boto ele na cadeia  Temas extraídos do cotidiano: os modernistas acreditavam na possibilidade de a arte ser extraída das coisas simples da vida e não apenas dos grandes temas universais. Então me levantei, Bebi o café que eu mesmo preparei, Depois me deitei novamente, acendi o cigarro e fiquei pensando...
  • 10.  Urbanismo: nas duas primeiras décadas do século XX, os modernistas, influenciados pelo Futurismo, apreciaram os temas relacionados à cidade e suas modernidades. Os caminhões rodando, as carroças rodando, Rápidas as ruas se desenrolando, Rumor surdo e rouco, estrépitos, estalidos... E o largo coro de ouro das sacas de café!...
  • 11. A SEMANA DE ARTE MODERNA 1922 - Marco do Modernismo no Brasil. Movimento: artístico político social Intenção de colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu e pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.
  • 12. A SEMANA DE ARTE MODERNA Não se conhece ao certo de quem partiu a idéia de realizar uma mostra de artes modernas em São Paulo. Contudo, sabe-se que, já em 1920, Oswald de Andrade prometera para 1922 – ano do centenário da Independência – uma ação dos artistas novos “que fizesse valer o Centenário!”. Em 1921 o grupo modernista que realizaria a Semana estava completamente organizado e amadurecido para o evento. A Semana de Arte Moderna ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com a participação de artistas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
  • 13. OS SAPOS Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - “Meu pai foi à guerra!” - “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”
  • 14. O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: -”Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
  • 15. Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas... Urra o sapo-boi: - “Meu pai foi rei” – “Foi!” - “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”.
  • 16.
  • 17. Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio... (Manuel Bandeira)
  • 18. A IMPORTÂNCIA DA SEMANA A Semana de Arte Moderna, vista isoladamente, não deve merecer tanta atenção. Os jornais da época, por exemplo, não lhe dedicaram mais do que algumas poucas colunas e a opinião pública ficou distante. Seus participantes não tinham sequer um projeto artístico comum; unia-os apenas o sentimento de liberdade de criação e o desejo de romper com a cultura tradicional. Foi, portanto, um acontecimento bastante restrito aos meios artísticos, principalmente em São Paulo.
  • 19. Apesar disso, a Semana foi aos poucos ganhando uma enorme importância histórica: 1º - Representou a confluência das várias tendências de renovação que vinham ocorrendo na arte e na cultura brasileira antes de 22 e cujo objetivo era combater a arte tradicional. 2º - Conseguiu chamar a atenção dos meios artísticos de todo o país e, ao mesmo tempo, aproximar os artistas com idéias modernistas que até então se encontravam dispersos. 3º - Permitiu a troca de idéias e de técnicas, o que ampliaria os diversos ramos artísticos e os atualizaria em relação ao que se fazia na Europa.
  • 20.
  • 21. REVISTAS E MANIFESTOS KLAXON - 1923 A REVISTA - 1925 MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL - 1924 Fruto das agitações do ano de 1921 e da Semana de Arte Moderna. Tinha como proposta uma concepção estilística diferente, que anunciava a modernidade, o século XX, “buzinando”, pedindo passagem. Escrito por Oswald de Andrade e tinha como proposta uma literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Publicação responsável pela divulgação do movimento modernista em Minas Gerais e tinha como um dos redatores Carlos Drummond de Andrade.
  • 22. MANIFESTO REGIONALISTA DE 1926 REVISTA DA ANTROPOFAGIA - 1928 / 1929 Através do Centro Regionalista do Nordeste, lança-se o Manifesto, que procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste dentro dos valores modernistas. Tinha como proposta trabalhar em prol dos interesses da região nos seus aspectos diversos: sociais, econômicos e culturais. Década de 30 - regionalismo nordestino resulta em brilhantes obras literárias com nomes que vão de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Raquel de Queiroz e Jorge Amado (romance) a João Cabral de Melo Neto (poesia). Movimento antropofágico que surgiu como uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde- amarelista, que criara a Escola da Anta. Miscelânea ideológica em que o movimento modernista se transformara, com artigos que vão de Oswald e Mário de Andrade, Alcântara Machado, Drummond (1ª “dentição”)/ 2ª “dentição”- Fase mais definida ideologicamente, uma vez que se via uma época de definições. Ruptura de Oswald com Mário de Andrade.
  • 23. MÁRIO DE ANDRADE - 1893 / 1945 Há uma gota de sangue em cada poema => obra de estréia => influências de escolas anteriores (rigor à métrica, rima, vocabulário...) Sua poesia manifesta-se modernista a partir do livro Paulicéia Desvairada (ruptura com os moldes do passado e objetivo de análise e constatação da cidade de São Paulo e seu provincianismo (=cidade multifacetada). Lutou por uma língua brasileira, próxima do povo (cuspe = guspe, quese = quasi). Valorizou, também, o brasileirismo e o folclore brasileiro. Obras: Clã do Jabuti / Remate de males / Amar, Verbo Intransitivo/ Macunaíma (o anti-herói).
  • 24.
  • 25. MANUEL BANDEIRA - 1886 / 1968 As fatalidades da vida deixam em sua obra cicatrizes profundas (morte do pai, da mãe e da irmã, convivência e sofrimento com sua própria doença). Buscou na própria vida inspiração para os seus grandes temas: de uma lado a família, a morte, a infância no Reci- fe, o rio Capibaribe; de outro, a constante observação da rua por onde transitam os mendigos, as prostitutas, os meninos carvoeiros, os carregadores das feiras, falando o português gostoso do Brasil (humor, ceticismo, ironia, tristeza e alegria dos homens, idealização de um mundo melhor. Obras : A Cinza das Horas (0bra de estréia-influência parn./simb.) Carnaval / O Ritmo Dissoluto (engajamento moderno) Libertinagem (Modernismo)