O documento discute os efeitos negativos do consumo excessivo de refrigerantes como a Coca-Cola na saúde, principalmente de crianças. Também aborda os impactos ambientais negativos da produção da Coca-Cola na Índia, como a secagem de lençóis freáticos que afeta agricultores locais e força mulheres a percorrerem longas distâncias para encontrar água potável. Além disso, discute a "democracia da água" e como a superexploração de recursos hídricos a
5. • Estudos feitos por cientistas e nutricionistas
indicam que a Coca-Cola e outros
refrigerantes, consumidos em excesso,
são prejudiciais a saúde, principalmente
em crianças, cujo os refrigerantes são
ingeridos com frequência ao invés de
ingerirem sucos naturais e terem uma
dieta equilibrada.
6. • Estudos têm mostrado que os utilizadores
regulares de refrigerantes têm uma baixa
ingestão de cálcio, de magnésio, ácido
ascórbico, riboflavina e vitamina A
• A bebida também tem despertado
crítica para a sua utilização de cafeína,
o que pode provocar dependência física .
7. • A ligação foi demonstrada entre a
longo prazo regular de cola de admissão
e da osteoporose em mulheres mais
velhas (mas não nos homens).
• Isto foi provavelmente devido
à presença de ácido fosfórico , e o risco
de ser a mesma para cafeinadas e as
colas descafeinadas, bem como o mesmo
para a dieta e colas açucarada.
9. • Na Índia, existe várias preocupações
generalizadas sobre a forma como a
Coca-Cola é produzido. Em particular,
teme-se que a água utilizada para a
produção de Coca-Cola pode conter
níveis insalubres de pesticidas e outros
produtos químicos nocivos. Também foi
alegado que, devido à quantidade de
água necessária para a produção de
Coca-Cola, os aquíferos estão secando e
forçando os agricultores a mudar.
10. Exploração poluidora
• Durante mais de um ano, mulheres
das tribos de Plachimada, no distrito de
Palaghat, no Kerala, organizaram uma
série de sit-in (protesto não violento)
para protestar contra a secagem dos
lençóis freáticos pela Coca-Cola.
11. “Os habitantes”, escreve Virender Kumar,
jornalista do diário Mathrubhumi,
“levam sobre a cabeça pesadas cargas de
água potável que eles precisam buscar
longe, enquanto caminhões cheios de
refrigerantes saem da usina da Coca”.
Esta usina bombeia um milhão de litros
d’água por dia e às vezes mais.
12. As mulheres são obrigadas a percorrer
de cinco a seis quilômetros para buscar
água potável, enquanto, ao mesmo tempo,
vêm sair das usinas entre oito e nove
caminhões carregados de refrigerantes.
São necessários nove litros de água
potável para se fazer um litro de Coca.
13. Não contente em roubar a água da
coletividade, a Coca-Cola poluiu o
pouco que restou, despejando as
águas emporcalhadas nas perfurações
a seco feitas em suas instalações para
enterrar os dejetos sólidos.
Não é mais o caso atualmente. Mas a
contaminação das fontes aquíferas não
é menos grave.
15. • No dia 20 de janeiro de 2005, em toda a
Índia, correntes humanas se formaram
em torno de todas as usinas da Coca-Cola
e da Pepsi-Cola.
• Tribunais populares notificaram aos
“hidropiratas” a ordem de deixar o país.
O caso de Plachimada prova que o
poder do povo pode se impor sobre
o das empresas privadas.
16. • Eles denunciam as privatizações
encorajadas pelo Banco Mundial e a
privatização do fornecimento de água em
Délhi. É preciso notar que a pilhagem não
poderia acontecer sem a ajuda de Estados
centralizadores e corporativistas.
17. • Esta batalha contra o roubo da água
não diz respeito apenas à Índia.
• A superexploração dos lençóis
freáticos e os grandes projetos de
desvio de cursos d’água batem de
frente com a preservação da Terra
em sua totalidade.
18. • Para se ter uma idéia da questão, é
preciso saber que se cada parte do planeta
recebesse o mesmo nível de precipitações,
na mesma freqüência e segundo o mesmo
esquema, as mesmas plantas cresceriam
em toda a Terra e encontraríamos em
todos os lugares as mesmas espécies
de animais.
19. • O planeta é feito de diversidade. O ciclo
hidrológico dos planetas é uma
democracia da água – um sistema de
distribuição para todas as espécies vivas.
Sem democracia da água, não pode
haver vida democrática.