O documento discute a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, que propõe que os seres humanos possuem múltiplos tipos de inteligência. O texto lista oito tipos de inteligência reconhecidos por Gardner e argumenta que considerar as especificidades de cada tipo de inteligência pode melhorar as práticas educacionais.
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Inteligências Múltiplas na Educação
1. FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPEDAGOGIA
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
CONTEMPLAÇÃO DAS ESPECIFICIDADES DE CADA INTELIGÊNCIA
MENDES, Ana Paula Pereira da Silva; FELIX, Edna Maria; FELIX, Leila Maria; MARTINS, Israel
Gonçalves; SILVA, Osvaldo Gabriel Alves da
INTRODUÇÃO
Com vistas a contribuir para o desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem na sala de aula com alunos com
dificuldades de aprendizagem, considera-se necessário
compreender sobre a inteligência do homem. Este conceito
surgiu a partir da ideia de inteligência única e começou a mudar
em razão dos estudos desenvolvidos pelo psicólogo e professor
norte americano Howard Gardner, que lançou a teoria das
inteligências múltiplas, onde sua ideia principal mostra que
todos possuem habilidades diferenciadas para cada tipo de
atividade e mais de um tipo de inteligência, embora todos
interligados.
OBJETIVOS
• Entender que o potencial cognitivo humano constitui elemento
importante no sentido de melhorar as práticas educativas e
interdisciplinares.
• Buscar respeitar e incorporar os princípios da teoria das
inteligências múltiplas.
• Integrar o conhecimento à prática para avaliar o individuo
como um todo, percebendo seus valores e suas limitações,
melhorando a aprendizagem.
DISCUSSÃO
Para conhecer a teoria de Gardner e compreender as
dificuldades dos alunos em relação a aprendizagem escolar
deve-se entender que a inteligência múltipla se mostra como a
capacidade para resolver, elaborar, valorizar ambientes culturais
talentos, capacidades e habilidades mentais. Para Gardner,
estas inteligências apresentam-se de duas formas, sendo que
algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou
seja, adquirida por meio da genética e ainda as experiências
vividas que também contribuem para o desenvolvimento de
inteligências. Os estímulos e o ambiente social são importantes
no desenvolvimento de certas inteligências, por exemplo, se
uma pessoa nasce com uma inteligência musical e as condições
ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem
estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais,
dificilmente este indivíduo será um músico.
As inteligências são:
• Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados
numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência
possuem facilidade para explicar as coisas utilizando-se de
fórmulas e números.
• Linguística – capacidade elevada de utilizar a língua para
comunicação e expressão.
• Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se
expressar ou em atividades artísticas e esportivas.
• Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos
fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos,
químicos).
• Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a
capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes
de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.
• Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos
com outras pessoas.
• Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de
fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de
objetos.
• Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção
de sons com a utilização de instrumentos musicais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento da pratica pedagógica interdisciplinar
visando a contemplação das especificidades de cada
inteligência do individuo valoriza sua interdependência na
construção dos saberes, sendo capaz de desenvolver múltiplas
inteligências.
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, Thomas. Inteligências Múltiplas na sala de aula. 2.ed. Porto Alegre, 2007.
GARDNER, Howard. Estruturas da Mente. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
GARDNER, Howard. Mentes que mudam: a arte e a ciência de mudar as nossas ideias e a dos outros. Trad. Maria.
VERONE, Adriana Veríssimo. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2005.