1. Organização: Osvaldo Camargo Brâscher
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OS PARÂMETROS DOUTRINÁRIOS VERIFICADORES DA
QUALIDADE DA LITERATURA MEDIÚNICA
I. VERIFICAÇÃO DA LINGUAGEM
1. Parâmetro verificador - linguagem pretenciosa e arrogante
“Os Espíritos superiores usam sempre de uma linguagem digna, nobre, elevada,
sem eiva de trivialidade; tudo dizem com simplicidade e modéstia, jamais se
vangloriam, nem se jactam de seu saber, ou da posição que ocupam entre os
outros. A dos Espíritos inferiores ou vulgares sempre algo refletem das paixões
humanas. Toda expressão que denote baixeza, pretensão, arrogância, fanfarronice,
acrimônia, é indício característico de inferioridade e de embuste, se o Espírito se
apresenta com um nome respeitável e venerado”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 4)
2. Parâmetro verificador - linguagem contraditória
“Se duas comunicações, firmadas pelo mesmo nome, se mostram em contradição,
uma das duas é evidentemente apócrifa e a verdadeira será aquela em que nada
desminta o conhecido caráter da personagem. Sobre duas comunicações assinadas,
por exemplo, com o nome de São Vicente de Paulo, uma das quais propendendo
para a união e a caridade e a outra tendendo para a discórdia, nenhuma pessoa
sensata poderá equivocar-se”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 6)
3. Parâmetro verificador – linguagem vazia
“Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem. Na linguagem dos
Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vácuo das ideias é quase sempre
preenchido pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso,
toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira,
trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda manifestação de malevolência, de
presunção ou arrogância, são sinais incontestáveis da inferioridade dos Espíritos.”
(O Que é o Espiritismo)
4. Parâmetro verificador – linguagem dos espíritos impuros
“A trivialidade e a grosseria das expressões, neles, como nos homens, e sempre
indicio de inferioridade moral, mas também intelectual.
Suas comunicações exprimem a baixeza de seus pendores e, se tentam iludir,
falando com sensatez, não conseguem sustentar por muito tempo o papel e acabam
sempre por se traírem.” (O Livro dos Espíritos, item 102)
5. Parâmetro verificador – linguagem dos espíritos pseudo-sábios
“Dispõem de conhecimentos bastante amplos, porém, creem saber mais do que
realmente sabem. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista,
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a linguagem deles aparenta um cunho de seriedade, de natureza a iludir com
respeito as suas capacidades e luzes. Mas, em geral, isso não passa de reflexo dos
preconceitos e ideias sistemáticas que nutriam na vida terrena. É uma mistura de
algumas verdades com os erros mais absurdos, nos quais penetram a presunção, o
orgulho, o ciúme e a obstinação, de que ainda não puderam despir-se.” (O Livro dos
Espíritos, item 104)
6. Parâmetro verificador – linguagem moralmente limitada
“Os Espíritos inferiores são, mais ou menos, ignorantes; seu horizonte moral é
limitado, perspicácia restrita; eles não têm das coisas senão uma ideia muitas vezes
falsa e incompleta, e, além disso, conservam-se ainda sob o império dos prejuízos
terrestres, que eles tomam, às vezes, por verdades; por isso, são incapazes de
resolver certas questões. E podem induzir-nos em erro, voluntária ou
involuntariamente, sobre aquilo que nem eles mesmos compreendem.” (O Que é o
Espiritismo)
7. Parâmetro Verificador - linguagem trivial e grosseira
Distinguir os bons dos maus Espíritos e extremamente fácil. Os Espíritos
superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais
alta moralidade, escoimada de qualquer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes
transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem
da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrario, e inconsequente, amiúde
trivial e ate grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito
mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malicia ou ignorância. Zombam da
credulidade dos homens e se divertem a custa dos que os interrogam, lisonjeando-
lhes a vaidade, alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças.. (O Livro dos
Espíritos, Introdução)
8. Parâmetro verificador – linguagem inescrupulosa
“Os bons Espíritos são muito escrupulosos no tocante às atitudes que hajam de
aconselhar. Elas, qualquer que seja o caso, nunca deixam de objetivar um fim sério
e eminentemente útil. Devem, pois, ter-se por suspeitas todas as que não
apresentam este caráter, ou sejam condenáveis perante a razão, e cumpre refletir
maduramente antes de tomá-las, a fim de evitarem-se mistificações
desagradáveis”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 15)
9. Parâmetro verificador – linguagem ausente de indulgência para com as faltas
alheias
“Também se reconhecem os bons Espíritos pela prudente reserva que guardam
sobre todos os assuntos que possam trazer comprometimento. Repugna-lhes
desvendar o mal, enquanto que aos Espíritos levianos, ou malfazejos apraz pô-lo
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em evidência. Ao passo que os bons procuram atenuar os erros e pregam a
indulgência, os maus os exageram e sopram a cizânia, por meio de insinuações
pérfidas”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 16)
10. Parâmetro verificador – linguagem animosa
“Muitas vezes, os Espíritos imperfeitos se aproveitam dos meios de que dispõem,
de comunicar-se, para dar conselhos pérfidos. Excitam a desconfiança e a
animosidade contra os que lhes são antipáticos. Especialmente os que lhes podem
desmascarar as imposturas são objeto da maior animadversão da parte deles.
Alvejam os homens fracos, para os induzir ao mal. Empregando alternativamente,
para melhor convencê-los, os sofismas, os sarcasmos, as injúrias e até
demonstrações materiais do poder oculto de que dispõem, se empenham em
desviá-los da senda da verdade”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 20)
11. Parâmetro verificador – linguagem não condizente
“Quanto aos Espiritos que se apropriam de nomes respeitáveis, esses se traem
logo pela linguagem que empregam e pelas máximas que formulam.” (O Livro dos
Espíritos, Introdução)
12. Parâmetro verificador – linguagem frívola
“Não basta se interrogue um Espírito para conhecer-se a verdade. Precisamos,
antes de tudo, saber a quem nos dirigimos; porquanto, os Espíritos inferiores,
ignorantes que são, tratam frivolamente das questões mais sérias”. (O Livro dos Médiuns,
267, nº 23)
13. Parâmetro verificador – linguagem mesquinha
“Os Espíritos superiores desprezam, em tudo, as puerilidades da forma. Só os
Espíritos vulgares ligam importância a particularidades mesquinhas,
incompatíveis com ideias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é
sinal certo de inferioridade e de fraude, da parte de um Espírito que tome um
nome imponente”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 12)
14. Parâmetro verificador – linguagem vulgar e pueril
“Afastar tudo quanto é vulgar no estilo e nas ideias, ou pueril pelo assunto”. (Revista
Espírita, maio 1863)
15. Parâmetro verificador – linguagem que utiliza gracejos
“Da parte dos Espíritos superiores, o gracejo é muitas vezes fino e vivo, nunca,
porém, trivial. Nos Espíritos zombadores, quando não são grosseiros, a sátira
mordaz é, não raro, muito apropositada.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 24)
16. Parâmetro verificador – linguagem fútil
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Dos espíritos inferiores “só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de
mau gosto, ou mistificações.” (O Livro dos Espíritos, Introdução)
17. Parâmetro verificador – linguagem que denota ostentação
“Os conhecimentos de que alguns Espíritos se enfeitam, às vezes, com uma espécie
de ostentação, não constituem sinal da superioridade deles. A inalterável pureza
dos sentimentos morais é, a esse respeito, a verdadeira pedra de toque”. (O Livro dos
Médiuns, 267, nº 22)
18. Parâmetro verificador – linguagem propensa ao mal
“Admitido que os bons Espíritos só podem dizer e fazer o bem, de um bom
Espírito não pode provir o que tenda para o mal”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 3)
II. VERIFICAÇÃO DO DISCURSO
19. Parâmetro verificador - discurso prolixo
“Os Espíritos inferiores, ou falsos sábios, ocultam sob o empolamento, ou a ênfase,
o vazio de suas ideias. Usam de uma linguagem pretensiosa, ridícula, ou obscura, à
força de quererem pareça profunda.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 9)
20. Parâmetro verificador - falta de sobriedade no discurso
“Procurai, na palavra, a sobriedade e a concisão; poucas palavras, muitas coisas”.
(Revista Espírita 1862)
21. Parâmetro verificador - discurso impositivo
“Os bons Espíritos nunca ordenam; não se impõem, aconselham e, se não são
escutados, retiram-se. Os maus são imperiosos; dão ordens, querem ser obedecidos
e não se afastam, haja o que houver. Todo Espírito que impõe trai a sua
inferioridade. São exclusivistas e absolutos em suas opiniões; pretendem ter o
privilégio da verdade. Exigem crença cega e jamais apelam para a razão, por
saberem que a razão os desmascararia.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 10)
22. Parâmetro verificador – discurso arrogante
Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo
conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim,
toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais
incontestáveis de inferioridade em um Espírito. (Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas item 27)
23. Parâmetro verificador – discurso mistificador
“O Espiritismo também diz: Desconfiai dos falsos profetas! pois lhes vem arrancar
as máscaras. E preciso que se saiba que ele repudia todas as mistificações e não
cobre com o seu manto nenhum abuso que se cometa em seu nome.” (Viagem Espírita de
1862, Instruções Particulares dadas aos Grupos em Resposta a algumas das Questões Propostas, IX)
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24. Parâmetro verificador - discurso lisonjeador
“Os bons Espíritos não lisonjeiam; aprovam o bem feito, mas sempre com reserva.
Os maus prodigalizam exagerados elogios, estimulam o orgulho e a vaidade,
embora pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles
a quem desejam captar.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 11)
25. Parâmetro verificador - discurso preconceituoso
“Os Espíritos dos que na Terra tiveram uma única preocupação, material ou moral,
se se não desprenderam da influência da matéria, continuam sob o império das
ideias terrenas e trazem consigo uma parte dos preconceitos, das predileções e
mesmo das manias que tinham neste mundo. Fácil é isso de reconhecer-se pela
linguagem de que se servem”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 21)
26. Parâmetro verificador – discurso falso
“Os Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, é que suprem a vacuidade das
ideias com abundância de frases. Todo pensamento implicitamente falso, toda
máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira,
trivial ou simplesmente frívola, qualquer sinal de malevolência, de presunção ou
de arrogância, são indícios incontestáveis da inferioridade de um Espírito.”(O Céu e o
Inferno, 13)
III. VERIFICAÇÃO DA RAZÃO, DO BOM SENSO E DA LÓGICA
27. Parâmetro verificador – exame da razão
a) “O primeiro exame é o da razão, a qual é preciso submeter, sem exceção, tudo
quanto vem dos espíritos.” (Evangelho segundo o Espiritismo – Introdução)
28. Parâmetro verificador - afastamento do bom senso
“Qualquer recomendação que se afaste da linha reta do bom senso, ou das leis
imutáveis da Natureza, denuncia um Espírito atrasado e, portanto, pouco
merecedor de confiança”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 18)
29. Parâmetro verificador - bom senso
“Não há outro critério, senão o bom senso, para se aquilatar do valor dos
Espíritos. Absurda será qualquer fórmula que eles próprios dêem para esse efeito e
não poderá provir de Espíritos superiores.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 1)
30. Parâmetro verificador - lógica
“É pela lógica que se deve combater e não pelas pessoas, injúrias e represálias.”
(Revista Espírita. Maio de 1863)
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31. Parâmetro verificador - enganos
“Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos; há muita coisa que
eles ignoram e sobre que podem enganar-se de boa-fé. Por isso é que os Espíritos
verdadeiramente superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas
as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica.” (O Livro dos Médiuns, 136)
32. Parâmetro verificador - concordância dos fatos
“Eu não aceito jamais nada sem exame e sem controle; não adoto uma ideia a não
ser que ela me pareça racional, lógica, se está de acordo com os fatos e as
observações, se nada de sério a vem contradizer.” (Revista Espírita, 1859)
33. Parâmetro verificador - ponderação
“Não se deve julgar da qualidade do Espírito pela forma material, nem pela
correção do estilo. É preciso sondar-lhe o íntimo, analisar-lhe as palavras, pesá-las
friamente, maduramente e sem prevenção. Qualquer ofensa à lógica, à razão e à
ponderação não pode deixar dúvida sobre a sua procedência, seja qual for o nome
com que se ostente o Espírito.” (O Livro dos Médiuns, 267, nº 5)
34. Parâmetro verificador - afirmações contrárias à caridade
“Os bons Espíritos só prescrevem o bem. Máxima nenhuma, nenhum conselho,
que se não conformem estritamente com a pura caridade evangélica, podem ser
obra de bons Espíritos”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 17)
35. Parâmetro verificador - ignorância
“Os maus Espíritos falam de tudo com desassombro, sem se preocuparem com a
verdade. Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom-senso,
aponta a fraude, desde que o Espírito se dê por ser um Espírito esclarecido”. (O Livro
dos Médiuns, 267, nº 7)
36. Parâmetro verificador - previsão de datas
“Reconhecem-se ainda os Espíritos levianos, pela facilidade com que predizem o
futuro e precisam fatos materiais de que não nos é dado ter conhecimento. Os bons
Espíritos fazem que as coisas futuras sejam pressentidas, quando esse
pressentimento convenha; nunca, porém, determinam datas. A previsão de
qualquer acontecimento para uma época determinada é indício de mistificação”. (O
Livro dos Médiuns, 267, nº 8)
37. Parâmetro verificador - caráter
“Estudando-se cuidadosamente o caráter dos Espíritos que se apresentam,
sobretudo do ponto de vista moral, reconhecem-se-lhes a natureza e o grau de
confiança que devem merecer. O bom senso não poderia enganar”. (O Livro dos Médiuns,
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267, nº 25)
38. Parâmetro verificador - nomes ridículos
“Deve-se desconfiar dos nomes singulares e ridículos, que alguns Espíritos
adotam, quando querem impor-se à credulidade; fora soberanamente absurdo
tomar a sério semelhantes nomes”. (O Livro dos Médiuns, 267, nº 13)
39. Parâmetro verificador - nomes venerados
“Deve-se igualmente desconfiar dos Espíritos que com muita facilidade se
apresentam, dando nomes extremamente venerados, e não lhes aceitar o que
digam, senão com muita reserva. Aí, sobretudo, é que uma verificação severa se
faz indispensável, porquanto isso não passa muitas vezes de uma máscara que eles
tomam, para dar a crer que se acham em relações íntimas com os Espíritos
excelsos. Por esse meio, lisonjeiam a vaidade do médium e dela se aproveitam
frequentemente para induzi-lo a atitudes lamentáveis e ridículas”. (O Livro dos Médiuns,
267, nº 14)
40. Parâmetro verificador - agitação febril
“Os Espíritos maus, ou simplesmente imperfeitos, ainda se traem por indícios
materiais, a cujo respeito ninguém se pode enganar. A ação deles sobre o médium
é às vezes violenta e provoca movimentos bruscos e intermitentes, uma agitação
febril e convulsiva, que destoa da calma e da doçura dos bons Espíritos”. (O Livro dos
Médiuns, 267, nº 19)
IV. VERIFICAÇÃO DA FIDELIDADE DOUTRINÁRIA
41. Parâmetro verificador - opinião pessoal
“Os Espíritos que formam a população invisível da Terra são, de alguma sorte, o
reflexo do mundo corporal; neles se encontram os mesmos vícios e as mesmas
virtudes; há entre eles sábios, ignorantes e charlatães, prudentes e levianos,
filósofos, raciocinadores, sistemáticos; como se não se despissem de seus prejuízos,
todas as opiniões políticas e religiosas têm entre eles representantes; cada um fala
segundo suas ideias, e o que eles dizem é, muitas vezes, apenas a sua opinião
pessoal; eis o motivo por que se não deve crer cegamente em tudo o que dizem os
Espíritos.” (O Que é o Espiritismo, segundo diálogo, Allan Kardec)
42. Parâmetro verificador – publicações excêntricas
"É preciso que se saiba que o Espiritismo sério repudia todas as publicações
excêntricas. Todos os espíritas que, de coração, vigiam para que a Doutrina não
seja comprometida, devem, pois, sem hesitação, denunciá-las, tanto mais porque,
se algumas delas são produtos da boa-fé, outras constituem trabalho dos próprios
inimigos do Espiritismo, que visam desacreditá-lo e poder motivar acusações
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contra ele. Eis porque, repito, é necessário que saibamos distinguir aquilo que a
Doutrina Espírita aceita daquilo que ela repudia. (Allan Kardec, Viagem Espírita em 1862.
Instruções Particulares. VI.)