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GEOGRAFIA 
Lorena (Lorraine) é uma região situada a 
nordeste da França. 
Situa-se entre as regiões Champagne- 
Ardenne, Alsace e Franche-Comté. 
É a única região francesa que faz fronteira 
com outros três países: a Bélgica, 
Luxemburgo e a Alemanha. 
Área: 23.547 km² 
Prefeitura: Metz 
População: 2.356.600 (2012) 
Densidade: 100,1 hab/km² 
Departamentos: Meurthe-et-Moselle, Meuse, 
Moselle e Vosges 
Chefs-lieux: Metz, Nancy, Bar-le-Duc, Épinal
GEOGRAFIA 
Ao sul da região, encontra-se os Vosges, 
uma cadeia de montanhas que se estende 
ao longo da margem oeste do Vale do 
Reno por aproximadamente 250 km. 
É caracterizada por florestas de coníferas 
nas suas altitudes mais baixas e apresenta 
regiões de pasto em altitudes mais 
elevadas. 
O ponto mais alto na região de Lorena é o 
Hohneck com 1.364 metros de altitude.
GEOGRAFIA 
Clima: oceânico / temperado marítimo 
As estações da região de Lorena são bem 
marcadas, mas devido aos ventos há 
períodos de chuvas repentinas (influência 
oceânica) ou amplitude térmica elevada 
(influência continental). 
Os Vosges é muito mais úmido, havendo 
fortes nevascas no inverno. 
Lorena é conhecida por seu clima severo e 
suas nevascas bastante frequentes. No 
entanto, esta má reputação é muito 
exagerada, provavelmente devido ao inverno 
de 1939-1940, que foi excepcional, quando 
um grande número de soldados franceses 
ficaram em guarnição nas fortificações da 
Linha Maginot. 
O clima permite o cultivo de videiras e árvores 
frutíferas. 
A mirabelle, uma variedade de ameixa, é uma 
especialidade da região.
GEOGRAFIA 
Mosa (Meuse) e Mosela (Moselle) são dois 
grandes rios da região, e juntamente com 
seus afluentes, compõem quase toda a bacia 
hidrográfica da região. 
O rio Saône nasce ao sul dos Vosges e é o 
principal afluente do rio Ródano.
GEOGRAFIA 
A região de Lorena também possui muitos 
lagos, quase todos artificiais, exceto alguns 
lagos dos Vosges. 
Eles foram criados por monges para a 
piscicultura na Idade Média ou são 
consequências da exploração de pedreiras. 
A grande maioria desses lagos estão 
localizados na planície de Woëvre (Meuse), 
no vale dos lagos (Vosges) e na terra dos 
lagos (sudeste do Mosela) 
Principais lagos: Lago de Gérardmer, Lago 
de Madine, Lagoa de Gondrexange, os lagos 
de Pierre-Percée, Lagoa de Stock, Lagoa de 
Lindre.
ECONOMIA 
Lorena é responsável por 3,4% do PIB francês, o que a 
situa no oitavo lugar entre as regiões francesas. 
Os serviços terciários e a logística são os setores com 
a mais forte desenvolvimento, enquanto a situação das 
indústrias tradicionais (indústria têxtil, exploração 
mineira e metalurgia) vem regredindo. 
A região se beneficia, como a Alsácia, com o comércio 
fronteiriço com Luxemburgo e Alemanha. 
É o primeiro produtor mundial de mirabelles um total de 
15 000 toneladas por ano, ou 70% da produção 
mundial. 
Lorena exportou para toda a França o seu carvão por 
redes fluviais e ferroviária. Através da região foram 
efetuadas as exportações da grande região carbonífera 
francesa Nord-Pas-de-Calais para a Alemanha. 
O fechamento das minas de ferro e de carvão e crise 
siderúrgica afetou o norte da Lorena. Limitando as 
minas de carvão em operação à fronteira, em Sarre. 
Por atender a demanda de materiais ferroviários, 
muitos pátios ferroviários foram construídos em 
Lorena.
ECONOMIA 
Principais atividades industriais: exportação de 
energia elétrica, indústria automobilística, produção de 
agroalimentos, indústria química e plástica, metalurgia, 
indústria madereira e de papel, fabricação de vidro e 
cristais.
EMBLEMAS 
Brasão: apresenta-se em dourado com uma faixa 
vermelha com três aleriões prateados. 
Remonta ao brasão medieval do Ducado de Lorena 
(Herzogtum Lothringen; 959–1766), antigo estado 
do Sacro Império Romano Germânico. 
A faixa vermelha aparece no ano de 1195 nos selos 
do duque Simon II de Lorena, sendo os aleriões 
adicionados somente no século 15.
EMBLEMAS 
Cruz de Lorena (Croix de Lorraine): é o emblema mais 
conhecido da região. Símbolo da França Livre do De Gaulle 
(1940–44), é herança da dinastia dos duques de Anjou. Ela 
apareceu durante a batalha de Nancy (1477). Diz-se que a 
cruz de Lorena foi escolhida durante a 2ª Guerra Mundial 
em oposição à suástica nazista. 
Chardon de Lorena (Chardon lorrain): é originária da comuna de 
Angers (Pays de la Loire). Foi introduzida na região por Renato I de 
Nápoles, também conhecido como Renato de Anjou, sendo adotada 
logo em seguida. Renato II de Lorena acrescentou o subtítulo “Ne 
toquès mi, je poins” (Não me toque, eu pico). 
Palais Ducal de Nancy
HISTÓRIA 
Durante a Idade do Ferro, a atual 
Lorena era ocupada por vários povos 
gauleses e celtas. Ali se encontram 
muitos sítios arqueológicos. 
Na conquista romana da Gália, a região 
foi anexada à Gália Belga. 
Após o ataque dos hunos de Átila, os 
francos conquistaram a Gália Belga e 
criaram ali um reino sob o domínio da 
dinastia dos merovíngios, cuja capital 
era Metz, chamado Austrásia.
HISTÓRIA 
Lorena como conhecemos hoje, é um 
remanescente do reino criado em 843 para 
Lotário II, da dinastia carolíngia, a partir da 
divisão do Império Franco pelo Tratado de 
Verdun. 
Assim, passou a se chamar de Lotharii regnum, 
em latim, e depois Lotharingia (Lotaríngia). 
Após a morte de Lotário II, é dividida em 870 pelo 
Tratato de Meerssen entre Luís, o Germânico, e 
Carlos II, o Calvo. 
Pelo Tratado de Ribemont, em 880, os reis de 
França cederam à Luís III da Germânia parte da 
Lotaríngia em troca de sua neutralidade, sendo 
assim reunificada. 
Deste modo, a Lotaríngia foi integrada à Frância 
Oriental (atual Alemanha), precursor do Sacro 
Império Romano Germânico.
HISTÓRIA 
Em 903, é nomeado por Luís, a Criança, o 
primeiro duque da Lotaríngia. 
Henrique I da Germânia, em 925, toma posse 
de toda a Lotaríngia. Ele separa a Alsácia da 
Lotaríngia para anexá-la ao ducado da Suábia. 
Em 959, Bruno I, Arcebispo de Colônia, 
concede sua autoriadade sobre a Lotaríngia a 
Frederico I de Lorena e a Godofredo I, 
dividindo a região em Alta Lotaríngia e Baixa 
Lotaríngia. 
É a Alta Lotaríngia que se tornará mais tarde no 
ducado de Lorena.
HISTÓRIA 
No Sacro Império Romano Germânico (982-1766), 
passa a ser Ducado de Lorena. 
Em 1542, no Tratado de Nuremberg, Lorena é 
declarada estado independente pelo imperador. 
Em 1552, depois de um acordo com os protestantes 
alemães, o rei Henrique II de França anexou três 
cidades episcopais da região (Metz, Toul, Verdun), 
as Trois-Évêchés (Três Bispados). 
As Trois-Évêchés (1552–1790) serão oficialmente 
anexadas à França em 1648 pela Paz de Vestfália 
para pôr fim à Guerra dos Trinta Anos. 
O ducado de Lorena foi ocupada pela França no 
reinado de Luís XIII e Luís XIV, mas recupera a sua 
independência em 1697 com o duque Leopoldo I. 
Em 1738, o imperador Carlos VI obteve a aceitação 
da Pragmática Sanção em troca dos ducados de 
Lorena e de Bar. Os ducados serão doados ao rei 
caído da Polônia, Stanislas Leszczynski. 
Em 1766, a França recebeu os ducados de Lorena 
e de Bar, tornando-se províncias do reino francês.
HISTÓRIA 
Em 1790, foram criados 4 departamentos: 
Meuse, Meurthe, Moselle e Vosges. 
Em 1871, o Tratado de Frankfurt concede ao 
Império Alemão o domínio sob os 
departamentos de Moselle e de Meurthe que 
formaram, juntamente com a Alsácia, o 
território imperial de Alsácia-Lorena 
(Reichsland Elsaß-Lothringen). 
A 1ª Guerra Mundial marcou profundamente 
Lorena, cujos habitantes se encontraram 
divididos. De 1914 a 1918, 380.000 
alsacianos-lorenos lutaram em nome do 
Império Alemão até o fim da guerra. A Batalha 
de Verdun, uma das mais longas e fatais, 
acontece em 1916, em Meuse. 
O Tratado de Versalhes de 1919 devolve a 
Alsácia-Lorena para a França. 
Em 1940, durante a 2ª Guerra, Moselle foi 
novamente anexada à Alemanha, sendo 
libertada entre 1944 e 1945 pelo Aliados.
HISTÓRIA 
Em 1960, com a criação das regiões da França, surge a região de Lorena. 
Em 1972, foi concedido à região o estatuto de Établissement public, mas devido às leis de 
descentralização de 1982, as regiões receberam o status de Collectivités territoriales. 
Em 1986, os conselhos regionais foram eleitos diretamente pela primeira vez. Desde então, 
os poderes da região diante o governo central em Paris foi gradualmente ampliado.
DIALETOS 
A língua oficial da regíão é, obviamente, o francês. No 
entanto, na região há dialetos tanto de origem românica 
quanto germânica. 
Lorrain: é uma langue d’oïl, que compreende os 
dialetos romanos de Lorena, pouco usado hoje em 
dia. Chega até a fronteira belga onde é chamado 
gaumais. 
Também foi falado nos altos vales dos Vosges, 
mantendo lá formas arcaicas da língua. 
O observatório linguístico Linguasphere distingue 
sete variantes do Loreno: argonnais, longovicien, 
gaumais, messin, nancéien, spinalien, déodatien.
DIALETOS 
Ç'ost lo docteur que s'y k'nnot 
Depeus trâs moûs, lo Lèyon wâdait lo lèyt. Lo mèd'cîn pessait doux foûs lè s'maine, po 
sovoû çu qu'i fèyit. Cè n'tait mi r'luhant, tocoûs èteur lè vie et lè môt. În jo, lè Mèlie 
eppelle lo docteur i tèlèphone : V'niz-o tot d'suite, lo Lèyon ne r'moûe pus. J'crâs bé qu'il 
ost môt. Errivè è lè mâhon, lo mèd'cîn lo voût stondu sus so lèyt. Snos lo r'wêti, i dit tot 
haut : Lo keûp-ci, ç'ost fait, lo peûre (h)omme. Il è bé soffri. Sèyiz corègeûse, Mèlie, 
faut n-ollè chîz lo curè, et co è lè mair'rie. Tot d'în keûp, mo Lèyon se r'leuve în peû : 
Niant ! Niant ! Je n'sèys mi môt... Je sèys co vikant ! Voyos, Lèon, lo docteur sait tot 
d'même meux qu'ti. Couhhe-teu ! 
C'est le docteur qui s'y connait 
Depuis trois mois, le Léon gardait le lit. Le médecin passait deux fois par semaine, pour 
savoir ce qu'il faisait. Ce n'était pas brillant (reluisant), toujours entre la vie et la mort. 
Un jour, l'Amélie appelle le docteur au téléphone : Venez-en tout de suite, le Léon ne 
remue plus. Je crois bien qu'il est mort. Arrivé à la maison, le médecin le voit étendu sur 
son lit. Sans le regarder, il dit tout haut : Le coup-ci, c'est fini, le pauvre homme. Il a 
bien souffert. Soyez courageuse, Amélie, il faut aller chez le cur, et encore à la mairie. 
Tout à coup, mon Léon se relève un peu : Non ! Non ! Je ne suis pas mort... Je suis 
encore vivant ! Voyons, Léon, le docteur sait tout de même mieux que toi. Tais-toi !
DIALETOS 
Francique lorrain (Lothringer Platt / Lothringer Déitsch / Platt): 
É um termo genérico para todos os dialetos do médio alemão 
(Mitteldeutsch) e do alemão superior (Oberdeutsch) falados na parte 
germanófona do departamento de Moselle. 
Como outros dialetos, o francique lorrain não é reconhecido como 
língua oficial. Apenas possui o status de língua regional da França. 
Classifica-se o francique lorrain em 
três variantes: 
• francique rhénan de Lorena 
• francique mosellan 
• francique luxembourgeois 
São dialetos orais com pouca 
produção literária, sendo o alemão 
padrão (Hochdeutsch) usado como 
língua escrita.
DIALETOS 
«O! Du klääne Prinsje, so longsom hon ich m'r kinne e Bild mache, 
wie trurich din klien Läwe isch. 'S änzichte, was dich devun abgelenkt 
hat, war de zart Stimmung vum Sunnenunnergong. Diss isch m'r klar 
worr om vierte Morje, wie de m'r gesaat hast: ich sieh so gär de Sunn 
unnergehn.» 
„Ach, kleiner Prinz, so nach und nach habe ich dein kleines 
schwermütiges Leben verstanden. Lange Zeit hast du, um dich zu 
zerstreuen, nichts anderes gehabt als die Lieblichkeit der 
Sonnenuntergänge. Das erfuhr ich am Morgen des vierten Tages, als 
du mir sagtest: ich liebe Sonnenuntergänge sehr." 
«Ah ! petit prince, j’ai compris, peu à peu, ainsi, ta petite vie 
mélancolique. Tu n’avais eu longtemps pour distraction que la 
douceur des couchers de soleil. J’ai appris ce détail nouveau, le 
quatrième jour au matin, quand tu m’as dit : – J’aime bien les 
couchers de soleil.»
CULTURA 
Pela sua posição geográfica e bilinguismo, a Lorena foi uma região de trocas culturais 
entre a França e as culturas germânicas. Assim, diversas inovações entraram pela Lorena 
antes de se espalhar pelo resto da França (música, gastronomia, etc.). 
.Durante a dinastia merovíngia, Lorena foi centro político e cultural. Seus numerosos 
mosteiros desempenharam papel importante na conservação e desenvolvimento de 
iluminuras (École de Metz). Foi também um dos centros do renascimento carolíngio com a 
introdução do canto gregoriano pelos monges da Abadia de Gorze. 
A Lorena também foi o berço de movimentos culturais 
originais, dentre os quais o mais famoso é certamente o art 
nouveau, levado à França pela École de Nancy. 
A região também possui grande quantidade de artistas e 
músicos profissionais. Todos os anos é realizado um grande 
festival de música (Fête de la Musique) no dia 21 de junho 
que reúne músicos e fabricantes de instrumentos musicais de 
toda a região.
TURISMO 
O turismo em Lorena é uma atividade antiga e que tem sido redescoberto recentemente. 
A região é conhecida pelas estâncias termais, pelas peregrinações e pelo turismo militar. 
As principais atrações turísticas são os parques naturais, os museus, as instalações 
militares, monumentos (castelos e locais históricos), a gastronomia e o artesanato. 
La basilique Saint-Nicolas-de-Port 
La basilique du Bois-Chenu 
Parc naturel régional 
des Ballons des Vosges
GASTRONOMIA 
Quiche lorraine 
Tarte aux 
mirabelles 
Tarte au me’gin 
Madeleines
GASTRONOMIA 
Miel de sapin 
des Vosges 
Bergamote 
de Nancy 
Macarons 
Pâté lorrain 
Potée lorraine 
Amêndoas
PERSONALIDADE 
S 
Joana D’Arc 
Francisco I do Sacro Império 
Paul Verlaine, 
poeta 
Émile Durkheim, pai da sociologia Patricia Kaas, cantora 
Émile Gallé, artista art nouveau
BIBLIOGRAFIA 
Sites: 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Lorraine 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Géographie_de_la_Lorraine 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Économie_de_la_Lorraine 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Histoire_de_la_Lorraine 
http://de.wikipedia.org/wiki/Lothringen 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Duch%C3%A9_de_Lorraine 
http://de.wikipedia.org/wiki/Herzogtum_Lothringen 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Francique_lorrain 
http://de.wikipedia.org/wiki/Lothringisch_(Fränkisch) 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Lorrain 
http://www.culture-bilinguisme-lorraine.org/ 
http://dicasdefrances.blogspot.com.br/2011/11/regiao-lorraine.html

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Regiões da França - Lorraine/Lorena

  • 1.
  • 2. GEOGRAFIA Lorena (Lorraine) é uma região situada a nordeste da França. Situa-se entre as regiões Champagne- Ardenne, Alsace e Franche-Comté. É a única região francesa que faz fronteira com outros três países: a Bélgica, Luxemburgo e a Alemanha. Área: 23.547 km² Prefeitura: Metz População: 2.356.600 (2012) Densidade: 100,1 hab/km² Departamentos: Meurthe-et-Moselle, Meuse, Moselle e Vosges Chefs-lieux: Metz, Nancy, Bar-le-Duc, Épinal
  • 3. GEOGRAFIA Ao sul da região, encontra-se os Vosges, uma cadeia de montanhas que se estende ao longo da margem oeste do Vale do Reno por aproximadamente 250 km. É caracterizada por florestas de coníferas nas suas altitudes mais baixas e apresenta regiões de pasto em altitudes mais elevadas. O ponto mais alto na região de Lorena é o Hohneck com 1.364 metros de altitude.
  • 4. GEOGRAFIA Clima: oceânico / temperado marítimo As estações da região de Lorena são bem marcadas, mas devido aos ventos há períodos de chuvas repentinas (influência oceânica) ou amplitude térmica elevada (influência continental). Os Vosges é muito mais úmido, havendo fortes nevascas no inverno. Lorena é conhecida por seu clima severo e suas nevascas bastante frequentes. No entanto, esta má reputação é muito exagerada, provavelmente devido ao inverno de 1939-1940, que foi excepcional, quando um grande número de soldados franceses ficaram em guarnição nas fortificações da Linha Maginot. O clima permite o cultivo de videiras e árvores frutíferas. A mirabelle, uma variedade de ameixa, é uma especialidade da região.
  • 5. GEOGRAFIA Mosa (Meuse) e Mosela (Moselle) são dois grandes rios da região, e juntamente com seus afluentes, compõem quase toda a bacia hidrográfica da região. O rio Saône nasce ao sul dos Vosges e é o principal afluente do rio Ródano.
  • 6. GEOGRAFIA A região de Lorena também possui muitos lagos, quase todos artificiais, exceto alguns lagos dos Vosges. Eles foram criados por monges para a piscicultura na Idade Média ou são consequências da exploração de pedreiras. A grande maioria desses lagos estão localizados na planície de Woëvre (Meuse), no vale dos lagos (Vosges) e na terra dos lagos (sudeste do Mosela) Principais lagos: Lago de Gérardmer, Lago de Madine, Lagoa de Gondrexange, os lagos de Pierre-Percée, Lagoa de Stock, Lagoa de Lindre.
  • 7. ECONOMIA Lorena é responsável por 3,4% do PIB francês, o que a situa no oitavo lugar entre as regiões francesas. Os serviços terciários e a logística são os setores com a mais forte desenvolvimento, enquanto a situação das indústrias tradicionais (indústria têxtil, exploração mineira e metalurgia) vem regredindo. A região se beneficia, como a Alsácia, com o comércio fronteiriço com Luxemburgo e Alemanha. É o primeiro produtor mundial de mirabelles um total de 15 000 toneladas por ano, ou 70% da produção mundial. Lorena exportou para toda a França o seu carvão por redes fluviais e ferroviária. Através da região foram efetuadas as exportações da grande região carbonífera francesa Nord-Pas-de-Calais para a Alemanha. O fechamento das minas de ferro e de carvão e crise siderúrgica afetou o norte da Lorena. Limitando as minas de carvão em operação à fronteira, em Sarre. Por atender a demanda de materiais ferroviários, muitos pátios ferroviários foram construídos em Lorena.
  • 8. ECONOMIA Principais atividades industriais: exportação de energia elétrica, indústria automobilística, produção de agroalimentos, indústria química e plástica, metalurgia, indústria madereira e de papel, fabricação de vidro e cristais.
  • 9. EMBLEMAS Brasão: apresenta-se em dourado com uma faixa vermelha com três aleriões prateados. Remonta ao brasão medieval do Ducado de Lorena (Herzogtum Lothringen; 959–1766), antigo estado do Sacro Império Romano Germânico. A faixa vermelha aparece no ano de 1195 nos selos do duque Simon II de Lorena, sendo os aleriões adicionados somente no século 15.
  • 10. EMBLEMAS Cruz de Lorena (Croix de Lorraine): é o emblema mais conhecido da região. Símbolo da França Livre do De Gaulle (1940–44), é herança da dinastia dos duques de Anjou. Ela apareceu durante a batalha de Nancy (1477). Diz-se que a cruz de Lorena foi escolhida durante a 2ª Guerra Mundial em oposição à suástica nazista. Chardon de Lorena (Chardon lorrain): é originária da comuna de Angers (Pays de la Loire). Foi introduzida na região por Renato I de Nápoles, também conhecido como Renato de Anjou, sendo adotada logo em seguida. Renato II de Lorena acrescentou o subtítulo “Ne toquès mi, je poins” (Não me toque, eu pico). Palais Ducal de Nancy
  • 11. HISTÓRIA Durante a Idade do Ferro, a atual Lorena era ocupada por vários povos gauleses e celtas. Ali se encontram muitos sítios arqueológicos. Na conquista romana da Gália, a região foi anexada à Gália Belga. Após o ataque dos hunos de Átila, os francos conquistaram a Gália Belga e criaram ali um reino sob o domínio da dinastia dos merovíngios, cuja capital era Metz, chamado Austrásia.
  • 12. HISTÓRIA Lorena como conhecemos hoje, é um remanescente do reino criado em 843 para Lotário II, da dinastia carolíngia, a partir da divisão do Império Franco pelo Tratado de Verdun. Assim, passou a se chamar de Lotharii regnum, em latim, e depois Lotharingia (Lotaríngia). Após a morte de Lotário II, é dividida em 870 pelo Tratato de Meerssen entre Luís, o Germânico, e Carlos II, o Calvo. Pelo Tratado de Ribemont, em 880, os reis de França cederam à Luís III da Germânia parte da Lotaríngia em troca de sua neutralidade, sendo assim reunificada. Deste modo, a Lotaríngia foi integrada à Frância Oriental (atual Alemanha), precursor do Sacro Império Romano Germânico.
  • 13. HISTÓRIA Em 903, é nomeado por Luís, a Criança, o primeiro duque da Lotaríngia. Henrique I da Germânia, em 925, toma posse de toda a Lotaríngia. Ele separa a Alsácia da Lotaríngia para anexá-la ao ducado da Suábia. Em 959, Bruno I, Arcebispo de Colônia, concede sua autoriadade sobre a Lotaríngia a Frederico I de Lorena e a Godofredo I, dividindo a região em Alta Lotaríngia e Baixa Lotaríngia. É a Alta Lotaríngia que se tornará mais tarde no ducado de Lorena.
  • 14. HISTÓRIA No Sacro Império Romano Germânico (982-1766), passa a ser Ducado de Lorena. Em 1542, no Tratado de Nuremberg, Lorena é declarada estado independente pelo imperador. Em 1552, depois de um acordo com os protestantes alemães, o rei Henrique II de França anexou três cidades episcopais da região (Metz, Toul, Verdun), as Trois-Évêchés (Três Bispados). As Trois-Évêchés (1552–1790) serão oficialmente anexadas à França em 1648 pela Paz de Vestfália para pôr fim à Guerra dos Trinta Anos. O ducado de Lorena foi ocupada pela França no reinado de Luís XIII e Luís XIV, mas recupera a sua independência em 1697 com o duque Leopoldo I. Em 1738, o imperador Carlos VI obteve a aceitação da Pragmática Sanção em troca dos ducados de Lorena e de Bar. Os ducados serão doados ao rei caído da Polônia, Stanislas Leszczynski. Em 1766, a França recebeu os ducados de Lorena e de Bar, tornando-se províncias do reino francês.
  • 15. HISTÓRIA Em 1790, foram criados 4 departamentos: Meuse, Meurthe, Moselle e Vosges. Em 1871, o Tratado de Frankfurt concede ao Império Alemão o domínio sob os departamentos de Moselle e de Meurthe que formaram, juntamente com a Alsácia, o território imperial de Alsácia-Lorena (Reichsland Elsaß-Lothringen). A 1ª Guerra Mundial marcou profundamente Lorena, cujos habitantes se encontraram divididos. De 1914 a 1918, 380.000 alsacianos-lorenos lutaram em nome do Império Alemão até o fim da guerra. A Batalha de Verdun, uma das mais longas e fatais, acontece em 1916, em Meuse. O Tratado de Versalhes de 1919 devolve a Alsácia-Lorena para a França. Em 1940, durante a 2ª Guerra, Moselle foi novamente anexada à Alemanha, sendo libertada entre 1944 e 1945 pelo Aliados.
  • 16. HISTÓRIA Em 1960, com a criação das regiões da França, surge a região de Lorena. Em 1972, foi concedido à região o estatuto de Établissement public, mas devido às leis de descentralização de 1982, as regiões receberam o status de Collectivités territoriales. Em 1986, os conselhos regionais foram eleitos diretamente pela primeira vez. Desde então, os poderes da região diante o governo central em Paris foi gradualmente ampliado.
  • 17. DIALETOS A língua oficial da regíão é, obviamente, o francês. No entanto, na região há dialetos tanto de origem românica quanto germânica. Lorrain: é uma langue d’oïl, que compreende os dialetos romanos de Lorena, pouco usado hoje em dia. Chega até a fronteira belga onde é chamado gaumais. Também foi falado nos altos vales dos Vosges, mantendo lá formas arcaicas da língua. O observatório linguístico Linguasphere distingue sete variantes do Loreno: argonnais, longovicien, gaumais, messin, nancéien, spinalien, déodatien.
  • 18. DIALETOS Ç'ost lo docteur que s'y k'nnot Depeus trâs moûs, lo Lèyon wâdait lo lèyt. Lo mèd'cîn pessait doux foûs lè s'maine, po sovoû çu qu'i fèyit. Cè n'tait mi r'luhant, tocoûs èteur lè vie et lè môt. În jo, lè Mèlie eppelle lo docteur i tèlèphone : V'niz-o tot d'suite, lo Lèyon ne r'moûe pus. J'crâs bé qu'il ost môt. Errivè è lè mâhon, lo mèd'cîn lo voût stondu sus so lèyt. Snos lo r'wêti, i dit tot haut : Lo keûp-ci, ç'ost fait, lo peûre (h)omme. Il è bé soffri. Sèyiz corègeûse, Mèlie, faut n-ollè chîz lo curè, et co è lè mair'rie. Tot d'în keûp, mo Lèyon se r'leuve în peû : Niant ! Niant ! Je n'sèys mi môt... Je sèys co vikant ! Voyos, Lèon, lo docteur sait tot d'même meux qu'ti. Couhhe-teu ! C'est le docteur qui s'y connait Depuis trois mois, le Léon gardait le lit. Le médecin passait deux fois par semaine, pour savoir ce qu'il faisait. Ce n'était pas brillant (reluisant), toujours entre la vie et la mort. Un jour, l'Amélie appelle le docteur au téléphone : Venez-en tout de suite, le Léon ne remue plus. Je crois bien qu'il est mort. Arrivé à la maison, le médecin le voit étendu sur son lit. Sans le regarder, il dit tout haut : Le coup-ci, c'est fini, le pauvre homme. Il a bien souffert. Soyez courageuse, Amélie, il faut aller chez le cur, et encore à la mairie. Tout à coup, mon Léon se relève un peu : Non ! Non ! Je ne suis pas mort... Je suis encore vivant ! Voyons, Léon, le docteur sait tout de même mieux que toi. Tais-toi !
  • 19. DIALETOS Francique lorrain (Lothringer Platt / Lothringer Déitsch / Platt): É um termo genérico para todos os dialetos do médio alemão (Mitteldeutsch) e do alemão superior (Oberdeutsch) falados na parte germanófona do departamento de Moselle. Como outros dialetos, o francique lorrain não é reconhecido como língua oficial. Apenas possui o status de língua regional da França. Classifica-se o francique lorrain em três variantes: • francique rhénan de Lorena • francique mosellan • francique luxembourgeois São dialetos orais com pouca produção literária, sendo o alemão padrão (Hochdeutsch) usado como língua escrita.
  • 20. DIALETOS «O! Du klääne Prinsje, so longsom hon ich m'r kinne e Bild mache, wie trurich din klien Läwe isch. 'S änzichte, was dich devun abgelenkt hat, war de zart Stimmung vum Sunnenunnergong. Diss isch m'r klar worr om vierte Morje, wie de m'r gesaat hast: ich sieh so gär de Sunn unnergehn.» „Ach, kleiner Prinz, so nach und nach habe ich dein kleines schwermütiges Leben verstanden. Lange Zeit hast du, um dich zu zerstreuen, nichts anderes gehabt als die Lieblichkeit der Sonnenuntergänge. Das erfuhr ich am Morgen des vierten Tages, als du mir sagtest: ich liebe Sonnenuntergänge sehr." «Ah ! petit prince, j’ai compris, peu à peu, ainsi, ta petite vie mélancolique. Tu n’avais eu longtemps pour distraction que la douceur des couchers de soleil. J’ai appris ce détail nouveau, le quatrième jour au matin, quand tu m’as dit : – J’aime bien les couchers de soleil.»
  • 21. CULTURA Pela sua posição geográfica e bilinguismo, a Lorena foi uma região de trocas culturais entre a França e as culturas germânicas. Assim, diversas inovações entraram pela Lorena antes de se espalhar pelo resto da França (música, gastronomia, etc.). .Durante a dinastia merovíngia, Lorena foi centro político e cultural. Seus numerosos mosteiros desempenharam papel importante na conservação e desenvolvimento de iluminuras (École de Metz). Foi também um dos centros do renascimento carolíngio com a introdução do canto gregoriano pelos monges da Abadia de Gorze. A Lorena também foi o berço de movimentos culturais originais, dentre os quais o mais famoso é certamente o art nouveau, levado à França pela École de Nancy. A região também possui grande quantidade de artistas e músicos profissionais. Todos os anos é realizado um grande festival de música (Fête de la Musique) no dia 21 de junho que reúne músicos e fabricantes de instrumentos musicais de toda a região.
  • 22. TURISMO O turismo em Lorena é uma atividade antiga e que tem sido redescoberto recentemente. A região é conhecida pelas estâncias termais, pelas peregrinações e pelo turismo militar. As principais atrações turísticas são os parques naturais, os museus, as instalações militares, monumentos (castelos e locais históricos), a gastronomia e o artesanato. La basilique Saint-Nicolas-de-Port La basilique du Bois-Chenu Parc naturel régional des Ballons des Vosges
  • 23. GASTRONOMIA Quiche lorraine Tarte aux mirabelles Tarte au me’gin Madeleines
  • 24. GASTRONOMIA Miel de sapin des Vosges Bergamote de Nancy Macarons Pâté lorrain Potée lorraine Amêndoas
  • 25. PERSONALIDADE S Joana D’Arc Francisco I do Sacro Império Paul Verlaine, poeta Émile Durkheim, pai da sociologia Patricia Kaas, cantora Émile Gallé, artista art nouveau
  • 26. BIBLIOGRAFIA Sites: http://fr.wikipedia.org/wiki/Lorraine http://fr.wikipedia.org/wiki/Géographie_de_la_Lorraine http://fr.wikipedia.org/wiki/Économie_de_la_Lorraine http://fr.wikipedia.org/wiki/Histoire_de_la_Lorraine http://de.wikipedia.org/wiki/Lothringen http://fr.wikipedia.org/wiki/Duch%C3%A9_de_Lorraine http://de.wikipedia.org/wiki/Herzogtum_Lothringen http://fr.wikipedia.org/wiki/Francique_lorrain http://de.wikipedia.org/wiki/Lothringisch_(Fränkisch) http://fr.wikipedia.org/wiki/Lorrain http://www.culture-bilinguisme-lorraine.org/ http://dicasdefrances.blogspot.com.br/2011/11/regiao-lorraine.html