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MANUTENÇÃO CENTRADA EM
CONFIABILIDADE
João Mario Fernandes
As etapas da aplicação da confiabilidade
CONFIABILIDADE:
Probabilidade de que um componente, equipamento ou sistema
exercerá sua função sem falhas, por um período de tempo previsto,
sob condições de operação especificadas.
CONFIABILIDADE:
Os benefícios da aplicação da Manutenção Centrada em
Confiabilidade
-Projeto;
Redução da complexidade
Redundância para assegurar tolerância a falha
Eliminação dos fatores de tensão
Teste de qualidade e revisão do projeto
Análise de falhas
-Produção;
Controle de materiais, métodos e alterações
Controle de métodos de trabalho e especificações
-Uso;
Instruções adequadas de uso e manutenção
Análise de falhas em serviço
Estratégias de reposição e de apoio logístico
Histórico da Confiabilidade
Após a primeira guerra mundial, Henley e Kumamoto desenvolveram
análises do tempo relacionadas a confiabilidade (surgimento da indústria
aeronáutica).
Na década de 40 surgiram teorias matemáticas e equações associadas a
confiabilidade de um sistema em série (Robert Lusser – matemático).
Na década de 50 desenvolvimento de metodologias de cálculo e
aplicações da confiabilidade.
-valorização da etapa de projeto
-análise de confiabilidade relacionadas ao comportamento
humano
Histórico da Confiabilidade
Na década de 60 surgimento da teoria da Análise de Árvore de Falhas (H.
A. Watson).
Na década de 70 os primeiros modelos computacionais de análise de
confiabilidade.
A partir da década de 80 implantação definitiva da análise da confiabilidade
em diversos setores da engenharia.
Custos da manutenção e da produção em função da confiabilidade.
Benefícios com a aplicação da Confiabilidade.
Menos paradas não programadas.
Menores custos de manutenção/ operação/ apoio.
Menores perdas por lucro cessante.
Fornecer soluções às necessidades atuais das indústrias como:
-Aumento de produtos/unidades mais lucrativas
-Flexibilidade
-Respostas rápidas às mudanças
-SMS
Eliminação das causas básicas das paradas não programadas.
Atuação nas causas básicas dos problemas e não nos sintomas.
Classificação dos modos de falha;
Seleção dos tipos de manutenção na MCC;
Curva da banheira
Curva da banheira
I- Mortalidade infantil (falhas prematuras)
Processo de fabricação deficiente
Mão-de-obra desqualificada
Amaciamento insuficiente
Pré-teste insuficiente
Materiais fora de especificação
Componentes não especificados
Componentes não testados
Sobrecarga no primeiro teste
Contaminação
Erro humano
Instalação imprópria
Curva da banheira
II- Período de Vida Útil (falhas casuais)
Interferência indevida tensão/resistência
Fator de segurança insuficiente
Cargas aleatórias maiores que as esperadas
Resistência menor que a esperada
Defeitos não detectáveis em ensaios
Erros humanos durante o uso
Aplicação indevida
Abusos
Fenômenos naturais imprevisíveis
Curva da banheira
III- Desgaste (falhas por desgaste)
Envelhecimento
Desgaste/abrasão
Degradação de resistência
Fadiga
Fluência
Corrosão
Manutenção insuficiente ou deficiente
Vida do projeto muito curta
Curva da banheira
Natureza da falha
Interferência Carga-Resistência
Interferência Carga-Resistência
Parâmetros da confiabilidade
Confiabilidade (R) : R= e
- t
Probabilidade de falhas (P): P= 1-R
Taxa de falhas: = 1/ TMEF
= número de falhas/ número total de horas de operação
TMEF - tempo médio entre falhas
TMPR - tempo médio para reparos
Disponibilidade: é a relação entre o tempo em que o equipamento ou
instalação ficou disponível para produzir e o tempo total.
D= TMEF/ (TMEF+TMPR)
TMPR – Tempo médio para reparos
Sistemas em paralelo
Confiabilidade (R) : R= e
- t
A confiabilidade aumenta
R(t)= 1-(1-R1).(1-R2).(1-R3)
R3
R2
R1
Sistemas em série
Confiabilidade (R) : R= e
- t
A confiabilidade diminui
R2R1
R(t)= R1.R2.R3
R3
Exercício: Calcular a probabilidade de falha do sistema para 1.500 horas.
= 1/TMEF
R(t)= e
- t
P= 1-R
TMEF
Lâmpada= 1/3.000h
Fusível= 1/8.000h
Fonte= 1/9.000h
Interruptor= 1/10.000h
FUSÍVEL
INTERRUPTOR
LÂMPADA
Exercício 2: Calcular a probabilidade de falha do sistema para 1.500 horas
com 3 lâmpadas.
= 1/TMEF
R(t)= e
- t
P= 1-R
TMEF
Lâmpada= 1/3.000h
Fusível= 1/8.000h
Fonte= 1/9.000h
Interruptor= 1/10.000h
FUSÍVEL
INTERRUPTOR
L 2
L 3
Análise de Árvore de Falhas - AAF (FTA Failure Tree Analysis)
O conceito fundamental da AAF consiste na tradução de um sistema físico
em um diagrama lógico estruturado (árvore de falhas), em que certas
causas específicas conduzem a um evento topo de interesse.
E
A B
A
FALHA
B
Análise de Árvore de Falhas – AAF
O processo segue investigando as sucessivas combinações de falhas dos
componentes até atingir as chamadas falhas básicas (ou eventos básicos da
AF), as quais constituem o limite de resolução da análise.
O evento indesejado é comumente chamado de “evento topo” da árvore.
EVENTO
TOPO
F1
E
F2
OU
F3
Evento Intermediário
Evento Básico
Evento não Desenvolvido
Evento Normal
Evento Condicional
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Simbologia – Evento Intermediário
- Evento que resulta da combinação de eventos de falha através do
portão lógico de entradas
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Simbologia – Evento Básico
- Evento de falha básica que não requer desenvolvimento posterior
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Simbologia – Evento não Desenvolvido
- Evento de falha não desenvolvido totalmente por falta de interesse
ou informação
Evento não Desenvolvido
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Simbologia – Evento Normal ou externo
- Evento Normal ou externo: significa um evento que é normalmente
esperado de ocorrer como por exemplo uma mudança de fase num
sistema dinâmico; portanto, o símbolo mostra eventos que não são
falhas.
Evento Normal
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Simbologia – Evento Normal ou externo
- Evento Condicional: elipse que registra qualquer condição ou
restrição a qualquer porta lógica. Normalmente é usado com a porta
“Inibidora” e “E Prioritário”.
Evento Condicional
AAF - Elementos lógicos
OU
E Elemento "E"
Elemento "OU"
Transferência
Porta Inibida
E
S
Elemento "E prioridade"E
Porta k/nk/n
Elemento lógico “OU”
OU
A B
FALHA
A
I
0
0
I
B
I I
00
I I
0 I
FALHA
Elemento lógico“E”
E
A B
FALHA
A B FALHA
I 0 0
0 I 0
I I I
0 0 0
Elemento lógico“E prioridade”
Porta “E prioridade” é uma porta “E” especial onde o evento saída ocorre
somente se todos os eventos de entrada ocorrem numa seqüência
ordenada especificada, que normalmente é mostrada dentro de uma
elipse desenhada do lado direito da porta.
F1 F2
E
FALHA
F2, F1
Elemento "E prioridade"E
F2
F1
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Elemento Lógico – Porta Inibida ou Inibidora
- Porta Inibidora: Representada por um hexágono, a saída ocorre
quando uma entrada única atende a alguma condição (entrada
condicional) que é colocada numa elipse do lado direito da porta
inibidora.
Porta Inibida
AAF – Análise de Árvore de Falhas
Elemento Lógico – Porta k/n
- Porta k/n: É uma porta cuja saída ocorre se de n entradas pelo
menos k ocorrem; o caso 1 de n se torna um “OU” e n de n se torna
um “E”.
Porta k/nk/n
Sistema em paralelo
A confiabilidade R(t) aumenta
A probabilidade de falhar (evento topo) diminui
R1
F2F1
R2
E
EVENTO
TOPO
R(t)= 1-(1-R1).(1-R2)
F= F1.F2
Sistema em série
A confiabilidade R(t) diminui
A probabilidade de falhar (evento topo) aumenta
F2F1
F= 1-(1-F1).(1-F2)
R(t)= R1.R2
R1 R2
OU
EVENTO
TOPO
Exemplo de Análise de Árvore de Falhas
Sistema de bombeamento
Evento topo: Interrupção de bombeio
FILTRO
BOMBA A
BOMBA B ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA
TUBULAÇÃO
Exemplo de Árvore de Falhas
FILTRO
BOMBA A
BOMBA B ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA
21
OU
INTERRUPÇÃO
DE BOMBEIO
FALHA DA
BOMBA
BLOQUEIO
DO FILTRO
FALHA DA
TUBULAÇÃO
3
FALHA DE
AMBAS AS
BOMBAS
FALHA DE
ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA
OU
54
E
FALHA BOMBA A FALHA BOMBA B
TUBULAÇÃO
Caldeira vertical flamotubular a GLP.
OU
E
Evento Intermediário
Evento Básico
Evento não Desenvolvido
Evento Normal
Evento Condicional
Elemento "E"
Elemento "OU"
Transferência
Porta Inibida
E
S
Elemento "E prioridade"E
Porta k/nk/n
Análise Funcional.
Função é toda e qualquer atividade que o item desempenha, sob o ponto de vista
operacional.
Na MCC o objetivo principal é preservar as funções do sistema, enquanto que na
manutenção convencional o objetivo principal é preservar o equipamento.
Uma função normalmente é definida por um verbo mais um substantivo.
As funções podem ser classificadas em; primárias e secundárias.
As funções primárias exprimem o motivo pelo qual o item existe.
Ex. Bomba centrífuga - Transferir água do vaso A para o vaso B com vazão
mínima de 200 l/mim.
Caldeira – Produzir vapor saturado seco com vazão de 200 kg/h a uma
pressão de 10 kgf/cm2.
As funções secundárias são menos óbvias que as funções primárias.
Suas falhas podem ter conseqüências tão sérias como as funções primárias.
EX. Contenção, suporte, aparência, higiene, medições, etc.
Ex. Descrição de uma bomba centrífuga:
Componente Função Classificação
Carcaça Conter Líquido Secundária
Rotor Elevar Pressão Primária
Selo Garantir Vedação Secundária
Base Reduzir Vibração Secundária
ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS (Failure Mode and Effect
Analysis - FMEA).
ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS E ANÁLISE DE
CRITICIDADE – FMECA.
Técnica indutiva, estruturada e lógica para identificar e/ou antecipar a(s)
causa(s) e efeitos de cada modo de falha de um sistema ou produto.
A análise resulta em ações corretivas, classificadas de acordo com sua
criticidade, para eliminar ou compensar os modos de falhas e seus efeitos.
(Lafraia)
A FMEA pode ser de produto ou processo.
Alguns dos benefícios de aplicação da FMEA
-Redução do tempo de ciclo de um produto.
-Redução do custo global de projetos.
-Melhorar o programa de testes de produtos.
-Reduzir falhas potenciais em serviço.
-Reduzir os riscos do produto para o consumidor (responsabilidade civil
pelo produto).
-Desenvolver uma metodologia para a prevenção de defeitos ao invés de
detecção e correção.
Objetivos da FMEA
Método sistemático para antecipar modos de falhas conhecidos ou
potenciais e recomendar ações corretivas para eliminar ou compensar os
efeitos das falhas.
Meio para identificar os testes necessários e os meios requeridos
para certificar um projeto.
Meio documentado de revisão de projetos.
Sistema lógico para considerações, avaliações ou certificação de
mudanças em; projetos, processos ou materiais.
FMECA – Etapas do Processo
-Estudo do sistema.
-Identificação da cada componente (Função).
-Identificação dos modos de falhas dos componentes (Funções).
-Análise dos efeitos de cada modo de falha sobre os outros componentes
(funções) e sobre o sistema (Atividade).
-Determinação do grau de criticidade.
-Determinação das medidas recomendadas e dos responsáveis.
ANÁLISE DE CRITICIDADE
C= O x S x D
C - Criticidade
O - Ocorrência
S - Severidade
D - Detecção
ESCALA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O Improvável Provável
S Sem efeito Perigoso
D Detectável Não detectável
Considerações:
Disponibilizar 800 l/min no
tanque superior para atender
consumo
Exemplo: Sistema de alimentação de água predial* *Lafraia
Exemplo: Sistema de alimentação de água predial
Funções:
Diagrama de blocos:
Função Falha Funcional
Número Descrição
Transformar energia FF 01 Não há transformação de energia
Reter impurezas FF 02 Impurezas não são retidas
Bloquear refluxo FF 03 Refluxo não é bloqueado
Bombear água FF 04 Pressão abaixo da especificada
Acionar energia FF 05 Não aciona energia
Bloquear fluxo FF 06 Fluxo não é bloqueado
Controlar nível FF 07 Ausência de informação de nível
Conter água FF 08 Vazamentos
Permitir fluxo FF 09 Bloqueio de vazão
Evitar superaquecimento FF 10 Temperatura acima do especificado
Eliminar excesso de água FF 11 Não eliminação do excesso de água
Sistema/Processo: Sistema de bombeio Folha n°: 1
Função
Componentes
Reservatório
Entradadeágua
Válvulaagulha
Filtrodeágua
Válvuladeretenção
Válvuladebloqueio
Bombatitular
Bombareserva
Válvulac/micro-switch
Ladrão
Saídadeágua
Motor
DisjuntoreRT
Contato/bobina
Contatomicro-switch
Tubulação
Transformar energia X
Reter impurezas X
Bloquear refluxo X
Bombear água X X X
Acionar energia X X X X
Bloquear fluxo X X
Controlar nível X X
Conter água X X X X X X X X
Permitir fluxo X X X X
Evitar superaquecimento
Eliminar excesso de água X X X
FF N° MODO DE FALHA CAUSABÁSICADAFALHA EFEITOS DAFALHA
FF 01 Motor queimado Perda de isolamento devido umidade Falta de água na caixa superior
Travamento dos mancais devido a sujeiras Falta de água no condomínio
Acoplamento motor/bomba rompido Desgaste devido a fadiga
FF 02 Rompimento do filtro Corrosão do material do filtro Desgaste do rotor da bomba
Depósito de sujeira nas tubu-
lações e acessórios
FF 03 Falta de estanqueidade de v. retenção Pino da portinhola quebrada devido a Perda de sucção da bomba
vibração
Depósito de sujeira na sede Falta de água na caixa superior
FF 04 Desgaste do impelidor da bomba Presença de sujeira na água Demora no enchimento de caixa
superior
Emperramento de válvulas Desgaste dos internos devido ao uso
Obstrução do filtro Excesso de sujeira na água
Encrustração da tubulação Presença de sujeira na água
Avarias de mancais da bomba/motor Falta de lubrificação
FF 05 Não fecha contatos da micro-switch Oxidação/sujeira nos contatos Falta de água no condomínio
Bobina do contator queimada Presença de umidade
Avaria do relé térmico Presença de umidade
FF 06 Falta de estanqueidade Corrosão do material das válvulas Consumo excessivo de água
FF 07 Bóia furada Desgaste do marerial da bóia/haste Perda excessiva de água pelo
Haste quebrada ladrão do reservatório
FF 08 Vazamento em tubulação/reservatório Corrosão interna nas tubulações e acess. Consumo excessivo de água
FF 09 Obstrução de componentes Excesso de sujeira na água Falta de água no condomínio
FF 10 Desregulagem do relé térmico Excesso de corrente no motor devido a Desarme do motor/Falta de água
obstrução das tubulações no condomínio
FF 11 Obstrução do ladrão Presença de sujeira na água Transbordamento da água pela
caixa
Sistema/Processo: Sistema de bombeio
Falha Funcional Modo de Falha
Número Descrição
FF 01 Não há transformação de energia Motor queimado
Acoplamento motor/bomba rompido
FF 02 Impurezas não são retidas Rompimento do filtro
FF 03 Refluxo não é bloqueado Falta de estanqueidade de v. retenção
FF 04 Pressão abaixo da especificada Desgaste do impelidor da bomba
Emperramento de válvulas
Obstrução do filtro
Encrustração da tubulação
Avarias de mancais da bomba/motor
FF 05 Não aciona energia Não fecha contatos da micro-switch
Bobina do contator queimada
Avaria do relé térmico
FF 06 Fluxo não é bloqueado Falta de estanqueidade
FF 07 Ausência de informação de nível Bóia furada
Haste quebrada
FF 08 Vazamentos Vazamento em tubulação/reservatório
FF 09 Bloqueio de vazão Obstrução de componentes
FF 10 Temperatura acima do especificado Desregulagem do relé térmico
FF 11 Não eliminação do excesso de água Obstrução do ladrão
Aula confiabilidade
Ex. FMECA
Circuito de iluminação
FONTE
FUSÍVEL
INTERRUPTOR
LÂMPADA
ANÁLISE DE MODO E EFEITO CRÍTICO DE FALHA
Sistema/Serviço: Circuito de iluminação Criticidade Ações/ Responsável
Descrição Função Modo Efeito da falha Causas
Ocorrência
Severidade
Detecção
C
Recomendações pela Ação
Interruptor Fechar circuito Oxidação Contato não fecha Material 1 6 5 30 Teste periódico Manutenção
inadequado Limpeza do contato
Lâmpada Iluminar Queimada Não ilumina Sobre tensão 5 10 1 50 Substituição Usuário
Fonte Fornecer energia Falta energia Não ilumina Baixa carga 4 5 4 80 Teste c/ voltímetro Manutenção
Fusível Proteger circuito Queimado Não conduz Sobre corrente 1 10 1 10 Substituição Usuário
Não ilumina
Análise das Causas-Raízes de Falha.
Método de análise de falhas baseado no questionamento: Por quê?
Cada etapa deve sempre resolver esta questão: Por quê?
A técnica recomendada é que se faça tantas vezes a pergunta, até que a questão
não faça mais sentido.
Ex.
Documentação e informações obtidas com a análise de causas-raízes
-Data de início e conclusão da análise
-Identificação do equipamento analisado
-Descrição da ocorrência, falha ou incidente
-Dados que caracterizam as conseqüências da falha
A produção
A qualidade do produto
O meio ambiente
A segurança pessoal e patrimonial
Os custos.
-Identificação das causas-raízes
-A seqüência das perguntas para chegar às causas-raízes
-Recomendações para prevenir novas ocorrências
-Acompanhamento das ações recomendadas.
FIM

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Aula confiabilidade

  • 2. As etapas da aplicação da confiabilidade
  • 3. CONFIABILIDADE: Probabilidade de que um componente, equipamento ou sistema exercerá sua função sem falhas, por um período de tempo previsto, sob condições de operação especificadas.
  • 5. Os benefícios da aplicação da Manutenção Centrada em Confiabilidade -Projeto; Redução da complexidade Redundância para assegurar tolerância a falha Eliminação dos fatores de tensão Teste de qualidade e revisão do projeto Análise de falhas -Produção; Controle de materiais, métodos e alterações Controle de métodos de trabalho e especificações
  • 6. -Uso; Instruções adequadas de uso e manutenção Análise de falhas em serviço Estratégias de reposição e de apoio logístico
  • 7. Histórico da Confiabilidade Após a primeira guerra mundial, Henley e Kumamoto desenvolveram análises do tempo relacionadas a confiabilidade (surgimento da indústria aeronáutica). Na década de 40 surgiram teorias matemáticas e equações associadas a confiabilidade de um sistema em série (Robert Lusser – matemático). Na década de 50 desenvolvimento de metodologias de cálculo e aplicações da confiabilidade. -valorização da etapa de projeto -análise de confiabilidade relacionadas ao comportamento humano
  • 8. Histórico da Confiabilidade Na década de 60 surgimento da teoria da Análise de Árvore de Falhas (H. A. Watson). Na década de 70 os primeiros modelos computacionais de análise de confiabilidade. A partir da década de 80 implantação definitiva da análise da confiabilidade em diversos setores da engenharia.
  • 9. Custos da manutenção e da produção em função da confiabilidade.
  • 10. Benefícios com a aplicação da Confiabilidade. Menos paradas não programadas. Menores custos de manutenção/ operação/ apoio. Menores perdas por lucro cessante. Fornecer soluções às necessidades atuais das indústrias como: -Aumento de produtos/unidades mais lucrativas -Flexibilidade -Respostas rápidas às mudanças -SMS Eliminação das causas básicas das paradas não programadas. Atuação nas causas básicas dos problemas e não nos sintomas.
  • 12. Seleção dos tipos de manutenção na MCC;
  • 14. Curva da banheira I- Mortalidade infantil (falhas prematuras) Processo de fabricação deficiente Mão-de-obra desqualificada Amaciamento insuficiente Pré-teste insuficiente Materiais fora de especificação Componentes não especificados Componentes não testados Sobrecarga no primeiro teste Contaminação Erro humano Instalação imprópria
  • 15. Curva da banheira II- Período de Vida Útil (falhas casuais) Interferência indevida tensão/resistência Fator de segurança insuficiente Cargas aleatórias maiores que as esperadas Resistência menor que a esperada Defeitos não detectáveis em ensaios Erros humanos durante o uso Aplicação indevida Abusos Fenômenos naturais imprevisíveis
  • 16. Curva da banheira III- Desgaste (falhas por desgaste) Envelhecimento Desgaste/abrasão Degradação de resistência Fadiga Fluência Corrosão Manutenção insuficiente ou deficiente Vida do projeto muito curta
  • 20. Parâmetros da confiabilidade Confiabilidade (R) : R= e - t Probabilidade de falhas (P): P= 1-R Taxa de falhas: = 1/ TMEF = número de falhas/ número total de horas de operação TMEF - tempo médio entre falhas TMPR - tempo médio para reparos Disponibilidade: é a relação entre o tempo em que o equipamento ou instalação ficou disponível para produzir e o tempo total. D= TMEF/ (TMEF+TMPR)
  • 21. TMPR – Tempo médio para reparos
  • 22. Sistemas em paralelo Confiabilidade (R) : R= e - t A confiabilidade aumenta R(t)= 1-(1-R1).(1-R2).(1-R3) R3 R2 R1
  • 23. Sistemas em série Confiabilidade (R) : R= e - t A confiabilidade diminui R2R1 R(t)= R1.R2.R3 R3
  • 24. Exercício: Calcular a probabilidade de falha do sistema para 1.500 horas. = 1/TMEF R(t)= e - t P= 1-R TMEF Lâmpada= 1/3.000h Fusível= 1/8.000h Fonte= 1/9.000h Interruptor= 1/10.000h FUSÍVEL INTERRUPTOR LÂMPADA
  • 25. Exercício 2: Calcular a probabilidade de falha do sistema para 1.500 horas com 3 lâmpadas. = 1/TMEF R(t)= e - t P= 1-R TMEF Lâmpada= 1/3.000h Fusível= 1/8.000h Fonte= 1/9.000h Interruptor= 1/10.000h FUSÍVEL INTERRUPTOR L 2 L 3
  • 26. Análise de Árvore de Falhas - AAF (FTA Failure Tree Analysis) O conceito fundamental da AAF consiste na tradução de um sistema físico em um diagrama lógico estruturado (árvore de falhas), em que certas causas específicas conduzem a um evento topo de interesse. E A B A FALHA B
  • 27. Análise de Árvore de Falhas – AAF O processo segue investigando as sucessivas combinações de falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas básicas (ou eventos básicos da AF), as quais constituem o limite de resolução da análise. O evento indesejado é comumente chamado de “evento topo” da árvore. EVENTO TOPO F1 E F2 OU F3
  • 28. Evento Intermediário Evento Básico Evento não Desenvolvido Evento Normal Evento Condicional
  • 29. AAF – Análise de Árvore de Falhas Simbologia – Evento Intermediário - Evento que resulta da combinação de eventos de falha através do portão lógico de entradas
  • 30. AAF – Análise de Árvore de Falhas Simbologia – Evento Básico - Evento de falha básica que não requer desenvolvimento posterior
  • 31. AAF – Análise de Árvore de Falhas Simbologia – Evento não Desenvolvido - Evento de falha não desenvolvido totalmente por falta de interesse ou informação Evento não Desenvolvido
  • 32. AAF – Análise de Árvore de Falhas Simbologia – Evento Normal ou externo - Evento Normal ou externo: significa um evento que é normalmente esperado de ocorrer como por exemplo uma mudança de fase num sistema dinâmico; portanto, o símbolo mostra eventos que não são falhas. Evento Normal
  • 33. AAF – Análise de Árvore de Falhas Simbologia – Evento Normal ou externo - Evento Condicional: elipse que registra qualquer condição ou restrição a qualquer porta lógica. Normalmente é usado com a porta “Inibidora” e “E Prioritário”. Evento Condicional
  • 34. AAF - Elementos lógicos OU E Elemento "E" Elemento "OU" Transferência Porta Inibida E S Elemento "E prioridade"E Porta k/nk/n
  • 35. Elemento lógico “OU” OU A B FALHA A I 0 0 I B I I 00 I I 0 I FALHA
  • 36. Elemento lógico“E” E A B FALHA A B FALHA I 0 0 0 I 0 I I I 0 0 0
  • 37. Elemento lógico“E prioridade” Porta “E prioridade” é uma porta “E” especial onde o evento saída ocorre somente se todos os eventos de entrada ocorrem numa seqüência ordenada especificada, que normalmente é mostrada dentro de uma elipse desenhada do lado direito da porta. F1 F2 E FALHA F2, F1 Elemento "E prioridade"E F2 F1
  • 38. AAF – Análise de Árvore de Falhas Elemento Lógico – Porta Inibida ou Inibidora - Porta Inibidora: Representada por um hexágono, a saída ocorre quando uma entrada única atende a alguma condição (entrada condicional) que é colocada numa elipse do lado direito da porta inibidora. Porta Inibida
  • 39. AAF – Análise de Árvore de Falhas Elemento Lógico – Porta k/n - Porta k/n: É uma porta cuja saída ocorre se de n entradas pelo menos k ocorrem; o caso 1 de n se torna um “OU” e n de n se torna um “E”. Porta k/nk/n
  • 40. Sistema em paralelo A confiabilidade R(t) aumenta A probabilidade de falhar (evento topo) diminui R1 F2F1 R2 E EVENTO TOPO R(t)= 1-(1-R1).(1-R2) F= F1.F2
  • 41. Sistema em série A confiabilidade R(t) diminui A probabilidade de falhar (evento topo) aumenta F2F1 F= 1-(1-F1).(1-F2) R(t)= R1.R2 R1 R2 OU EVENTO TOPO
  • 42. Exemplo de Análise de Árvore de Falhas Sistema de bombeamento Evento topo: Interrupção de bombeio FILTRO BOMBA A BOMBA B ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA TUBULAÇÃO
  • 43. Exemplo de Árvore de Falhas FILTRO BOMBA A BOMBA B ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 21 OU INTERRUPÇÃO DE BOMBEIO FALHA DA BOMBA BLOQUEIO DO FILTRO FALHA DA TUBULAÇÃO 3 FALHA DE AMBAS AS BOMBAS FALHA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA OU 54 E FALHA BOMBA A FALHA BOMBA B TUBULAÇÃO
  • 45. OU E Evento Intermediário Evento Básico Evento não Desenvolvido Evento Normal Evento Condicional Elemento "E" Elemento "OU" Transferência Porta Inibida E S Elemento "E prioridade"E Porta k/nk/n
  • 46. Análise Funcional. Função é toda e qualquer atividade que o item desempenha, sob o ponto de vista operacional. Na MCC o objetivo principal é preservar as funções do sistema, enquanto que na manutenção convencional o objetivo principal é preservar o equipamento. Uma função normalmente é definida por um verbo mais um substantivo. As funções podem ser classificadas em; primárias e secundárias. As funções primárias exprimem o motivo pelo qual o item existe. Ex. Bomba centrífuga - Transferir água do vaso A para o vaso B com vazão mínima de 200 l/mim. Caldeira – Produzir vapor saturado seco com vazão de 200 kg/h a uma pressão de 10 kgf/cm2. As funções secundárias são menos óbvias que as funções primárias. Suas falhas podem ter conseqüências tão sérias como as funções primárias. EX. Contenção, suporte, aparência, higiene, medições, etc.
  • 47. Ex. Descrição de uma bomba centrífuga: Componente Função Classificação Carcaça Conter Líquido Secundária Rotor Elevar Pressão Primária Selo Garantir Vedação Secundária Base Reduzir Vibração Secundária
  • 48. ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS (Failure Mode and Effect Analysis - FMEA). ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS E ANÁLISE DE CRITICIDADE – FMECA. Técnica indutiva, estruturada e lógica para identificar e/ou antecipar a(s) causa(s) e efeitos de cada modo de falha de um sistema ou produto. A análise resulta em ações corretivas, classificadas de acordo com sua criticidade, para eliminar ou compensar os modos de falhas e seus efeitos. (Lafraia) A FMEA pode ser de produto ou processo.
  • 49. Alguns dos benefícios de aplicação da FMEA -Redução do tempo de ciclo de um produto. -Redução do custo global de projetos. -Melhorar o programa de testes de produtos. -Reduzir falhas potenciais em serviço. -Reduzir os riscos do produto para o consumidor (responsabilidade civil pelo produto). -Desenvolver uma metodologia para a prevenção de defeitos ao invés de detecção e correção.
  • 50. Objetivos da FMEA Método sistemático para antecipar modos de falhas conhecidos ou potenciais e recomendar ações corretivas para eliminar ou compensar os efeitos das falhas. Meio para identificar os testes necessários e os meios requeridos para certificar um projeto. Meio documentado de revisão de projetos. Sistema lógico para considerações, avaliações ou certificação de mudanças em; projetos, processos ou materiais.
  • 51. FMECA – Etapas do Processo -Estudo do sistema. -Identificação da cada componente (Função). -Identificação dos modos de falhas dos componentes (Funções). -Análise dos efeitos de cada modo de falha sobre os outros componentes (funções) e sobre o sistema (Atividade). -Determinação do grau de criticidade. -Determinação das medidas recomendadas e dos responsáveis.
  • 52. ANÁLISE DE CRITICIDADE C= O x S x D C - Criticidade O - Ocorrência S - Severidade D - Detecção ESCALA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 O Improvável Provável S Sem efeito Perigoso D Detectável Não detectável
  • 53. Considerações: Disponibilizar 800 l/min no tanque superior para atender consumo Exemplo: Sistema de alimentação de água predial* *Lafraia
  • 54. Exemplo: Sistema de alimentação de água predial Funções:
  • 56. Função Falha Funcional Número Descrição Transformar energia FF 01 Não há transformação de energia Reter impurezas FF 02 Impurezas não são retidas Bloquear refluxo FF 03 Refluxo não é bloqueado Bombear água FF 04 Pressão abaixo da especificada Acionar energia FF 05 Não aciona energia Bloquear fluxo FF 06 Fluxo não é bloqueado Controlar nível FF 07 Ausência de informação de nível Conter água FF 08 Vazamentos Permitir fluxo FF 09 Bloqueio de vazão Evitar superaquecimento FF 10 Temperatura acima do especificado Eliminar excesso de água FF 11 Não eliminação do excesso de água
  • 57. Sistema/Processo: Sistema de bombeio Folha n°: 1 Função Componentes Reservatório Entradadeágua Válvulaagulha Filtrodeágua Válvuladeretenção Válvuladebloqueio Bombatitular Bombareserva Válvulac/micro-switch Ladrão Saídadeágua Motor DisjuntoreRT Contato/bobina Contatomicro-switch Tubulação Transformar energia X Reter impurezas X Bloquear refluxo X Bombear água X X X Acionar energia X X X X Bloquear fluxo X X Controlar nível X X Conter água X X X X X X X X Permitir fluxo X X X X Evitar superaquecimento Eliminar excesso de água X X X
  • 58. FF N° MODO DE FALHA CAUSABÁSICADAFALHA EFEITOS DAFALHA FF 01 Motor queimado Perda de isolamento devido umidade Falta de água na caixa superior Travamento dos mancais devido a sujeiras Falta de água no condomínio Acoplamento motor/bomba rompido Desgaste devido a fadiga FF 02 Rompimento do filtro Corrosão do material do filtro Desgaste do rotor da bomba Depósito de sujeira nas tubu- lações e acessórios FF 03 Falta de estanqueidade de v. retenção Pino da portinhola quebrada devido a Perda de sucção da bomba vibração Depósito de sujeira na sede Falta de água na caixa superior FF 04 Desgaste do impelidor da bomba Presença de sujeira na água Demora no enchimento de caixa superior Emperramento de válvulas Desgaste dos internos devido ao uso Obstrução do filtro Excesso de sujeira na água Encrustração da tubulação Presença de sujeira na água Avarias de mancais da bomba/motor Falta de lubrificação FF 05 Não fecha contatos da micro-switch Oxidação/sujeira nos contatos Falta de água no condomínio Bobina do contator queimada Presença de umidade Avaria do relé térmico Presença de umidade FF 06 Falta de estanqueidade Corrosão do material das válvulas Consumo excessivo de água FF 07 Bóia furada Desgaste do marerial da bóia/haste Perda excessiva de água pelo Haste quebrada ladrão do reservatório FF 08 Vazamento em tubulação/reservatório Corrosão interna nas tubulações e acess. Consumo excessivo de água FF 09 Obstrução de componentes Excesso de sujeira na água Falta de água no condomínio FF 10 Desregulagem do relé térmico Excesso de corrente no motor devido a Desarme do motor/Falta de água obstrução das tubulações no condomínio FF 11 Obstrução do ladrão Presença de sujeira na água Transbordamento da água pela caixa
  • 59. Sistema/Processo: Sistema de bombeio Falha Funcional Modo de Falha Número Descrição FF 01 Não há transformação de energia Motor queimado Acoplamento motor/bomba rompido FF 02 Impurezas não são retidas Rompimento do filtro FF 03 Refluxo não é bloqueado Falta de estanqueidade de v. retenção FF 04 Pressão abaixo da especificada Desgaste do impelidor da bomba Emperramento de válvulas Obstrução do filtro Encrustração da tubulação Avarias de mancais da bomba/motor FF 05 Não aciona energia Não fecha contatos da micro-switch Bobina do contator queimada Avaria do relé térmico FF 06 Fluxo não é bloqueado Falta de estanqueidade FF 07 Ausência de informação de nível Bóia furada Haste quebrada FF 08 Vazamentos Vazamento em tubulação/reservatório FF 09 Bloqueio de vazão Obstrução de componentes FF 10 Temperatura acima do especificado Desregulagem do relé térmico FF 11 Não eliminação do excesso de água Obstrução do ladrão
  • 61. Ex. FMECA Circuito de iluminação FONTE FUSÍVEL INTERRUPTOR LÂMPADA ANÁLISE DE MODO E EFEITO CRÍTICO DE FALHA Sistema/Serviço: Circuito de iluminação Criticidade Ações/ Responsável Descrição Função Modo Efeito da falha Causas Ocorrência Severidade Detecção C Recomendações pela Ação Interruptor Fechar circuito Oxidação Contato não fecha Material 1 6 5 30 Teste periódico Manutenção inadequado Limpeza do contato Lâmpada Iluminar Queimada Não ilumina Sobre tensão 5 10 1 50 Substituição Usuário Fonte Fornecer energia Falta energia Não ilumina Baixa carga 4 5 4 80 Teste c/ voltímetro Manutenção Fusível Proteger circuito Queimado Não conduz Sobre corrente 1 10 1 10 Substituição Usuário Não ilumina
  • 62. Análise das Causas-Raízes de Falha. Método de análise de falhas baseado no questionamento: Por quê? Cada etapa deve sempre resolver esta questão: Por quê? A técnica recomendada é que se faça tantas vezes a pergunta, até que a questão não faça mais sentido. Ex.
  • 63. Documentação e informações obtidas com a análise de causas-raízes -Data de início e conclusão da análise -Identificação do equipamento analisado -Descrição da ocorrência, falha ou incidente -Dados que caracterizam as conseqüências da falha A produção A qualidade do produto O meio ambiente A segurança pessoal e patrimonial Os custos. -Identificação das causas-raízes -A seqüência das perguntas para chegar às causas-raízes -Recomendações para prevenir novas ocorrências -Acompanhamento das ações recomendadas.
  • 64. FIM