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RISCOS NATURAIS
Pág. 66
RISCOS NATURAIS
Fig. – Inundações, Tailândia.
Pág. 66/67
RISCOS NATURAIS
possibilidade, dadas as condições naturais, de ocorrência de um
fenómeno natural perigoso para as pessoas e seus bens e que,
ao concretizar-se, se torna numa catástrofe natural.
RISCO
SUSCETIBILIDADE
VULNERABILIDADE
tendência, probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural
perigoso numa determinada região.
condição de risco de pessoas e bens materiais, como habitações e
infraestruturas, expostas a um processo natural perigoso.
Fig. – Efeitos de um tornado, ST, Louis, Missouri.
Pág. 67
RISCOS NATURAIS
ORIGEM CAUSA CATÁSTROFE NATURAL
Meteorológica
Hidrológica
Climatológica
Geológica
Processos atmosféricos de
curta duração
Alterações nos valores da
precipitação e nos caudais
dos cursos de água
Processos de alteração na
variação dos elementos
climáticos numa estação ou
por vários anos
Movimentos internos da
Terra
Tempestades de vento:
furacões, tornados, etc.
Cheias e movimentos de
vertente provocados pela
chuva
Secas, ondas de calor e
de frio, incêndios naturais
Vulcões, sismos, tsunamis,
movimentos de vertente
Fig. – Tornado, Colorado.
Fig. – Ciclone Tropical, Oceano Índico.
Pág. 68
TEMPESTADES VIOLENTAS
Fenómeno meteorológico repentino e de curta duração que
corresponde a uma forte corrente giratória e ascendente do ar,
formando uma coluna que liga a superfície terrestre, nos
continentes, a uma nuvem de grande dimensão.
TORNADO
Centro de baixas pressões atmosféricas que se forma sobre os
oceanos, entre os 5º e os 25º de latitude norte e sul, e que pode
evoluir para uma tempestade violenta. Dura vários dias, seguindo
um percurso que pode afetar diferentes regiões.
CICLONE TROPICAL
Fig. – Tempestade Haiyan, Filipinas (2013).
Pág. 69
TEMPESTADES VIOLENTAS
Os tornados e os ciclones tropicais são fenómenos meteorológicos
extremos acompanhados de ventos muito fortes e, no caso dos ciclones,
de chuvas intensas e ondas gigantes que galgam a terra e provocam
inundações.
A intensidade destas tempestades reflete-se no seu poder destrutivo.
Fig. – Vagas de tempestade.
Fig. – Formação de um tornado, Flórida.
DC
Pág. 70
TORNADOS
B
A - Convergência de correntes de ar. Correntes de ar quente e húmido
convergem e colidem com correntes de ar frio e seco, iniciando a rotação
das massas de ar entre ambas.
B - Corrente ascendente do ar. O ar quente é sugado pela base
da nuvem e forma uma forte corrente ascendente giratória.
C - Formação de uma coluna de ar. A rotação torna-se cada vez mais
intensa e o ar estende-se para baixo, a partir da base da nuvem, como um
tubo.
D - Formação do tornado. A rotação e velocidade do ar na
coluna de ar em vórtice intensifica-se, acabando por tocar no solo e
produzir um rasto de destruição.
A
Fig. – Tornado, Flórida.
Pág. 70
TORNADOS
Os tornados ocorrem no interior dos continentes, sobretudo na zona
temperada do norte, sendo mais comuns nos EUA, no chamado
«corredor dos tornados».
Fig. – Área de
maior
ocorrência de
tornados,
conhecida
como
«corredor dos
tornados», nos
EUA.
Fig. – Furacão, a aproximar-se da Flórida.
Pág. 71
TEMPESTADES TROPICAIS
Os furacões, tufões ou ciclones começam com a formação de um
centro de baixas pressões atmosféricas sobre o oceano, nas latitudes
intertropicais, que se intensificam e ganham grande dimensão.
O ar quente e húmido eleva-se em espiral, originando ventos fortes, a
mais de 120 km/h, nuvens de grande desenvolvimento vertical e horizontal
e chuvas intensas.
Em Portugal, o arquipélago dos Açores é a região com maior
suscetibilidade de ser afetada por furacões que, geralmente, ao atingirem
essa latitude, já perderam força.
Fig. – Formação de um furacão.
Fig. – Estragos causados pelo furacão Sandy, Nova Iorque (2012).
Pág. 72
PREVER E PREVENIR
Os modernos meios de
observação meteorológica
permitem prever a formação de
um furacão até cinco dias de
antecedência, assim como estimar
a sua trajetória.
Os meteorologistas apenas
conseguem identificar as
condições atmosféricas que
podem levar à sua formação.
Como é um fenómeno visível
desde o início da sua formação, é
possível tomar algumas precauções
até à sua chegada, sobretudo
garantir a proteção das pessoas.
TORNADO FURACÕES
É possível alertar a população,
que pode prevenir-se e, em muitos
casos, abandonar as áreas de
maior risco, colocando-se a salvo.
Atividade:
1 – Explica porque os tornados se formam com mais frequência no
chamado «corredor dos tornados».
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 70
TORNADOS
Fig. – Área de maior ocorrência de tornados,
conhecida como «corredor dos tornados», nos EUA.
CONCLUSÃO
Pág. 73
TEMPESTADES VIOLENTAS
TEMPESTADES
VIOLENTAS
Tornados
Fenómenos
meteorológicos
Também
designado
como ciclone
tropical,
furacão e tufão.
 Formam-se a partir do movimento
ascendente do ar quente, que é sugado
por uma nuvem de grande dimensão.
 É um redemoinho gigante que liga a
nuvem à terra, sugando tudo, e que
transporta e arremessa os destroços.
 Mais comuns nas zonas temperadas,
destacando-se os EUA.
 Formam-se no mar, a partir de um
centro de baixas pressões atmosféricas
que se intensifica, gerando ventos
muito fortes e velozes e, por vezes,
vagas de tempestade.
 Quando chegam a terra, provocam
chuvas intensas que, com as vagas
gigantes, causam inundações.
 Ocorrem nas regiões intertropicais.
 Impossível de
prever.
 Prevenção: as
pessoas
protegem-se em
abrigos
subterrâneos.
 Podem ser
previstos com
alguns dias de
antecedência.
 Prevenção:
proteção de
casas e outros
bens,
evacuação de
pessoas, etc.
Ciclones
tropicais
Fig. – Baixo nível de água no reservatório de South Lake, na Califórnia.
Pág. 74
TEMPO DE SECA
Período mais ou menos prolongado
com valores de precipitação
anormalmente baixos.
SECA
Período de persistência anómala de tempo seco, de modo a
causar problemas no abastecimento de água.
SECA METEOROLÓGICA SECA HIDROLÓGICA
Redução dos níveis médios da
água nos reservatórios e toalhas
freáticas.
Pág. 74
TEMPO DE SECA
Fig. – Número de secas e de pessoas afetadas, por continente (2005 a 2014).
Fig. – Seca, Austrália.
Pág. 75
TEMPO DE SECA
As regiões mais afetadas pelas secas, além das zonas de deserto, são:
Fig. – Áreas de maior incidência de secas
meteorológicas.
 as de clima tropical
seco (ex.: África
Oriental) e de clima
mediterrâneo (ex.:
sul da península
Ibérica);
 as do interior dos
continentes, muito
afastadas do mar ou
protegidas por
barreiras de relevo
(ex.: sudeste
australiano).
Fig. – Seca, Alentejo.
Pág. 75
TEMPO DE SECA
Em Portugal, as regiões mais afetadas em
períodos de seca são o sul e o interior,
onde o clima é mais seco.
Fig. – Distribuição do índice
de seca em Portugal
Continental, no período de
seca mais grave deste
século – junho de 2005.
Fig. – Seca, África.
Pág. 76
EFEITOS DA SECA
As consequências das
secas dependem:
 do espaço que afetam;
 da sua duração;
 da suscetibilidade
natural;
 da vulnerabilidade
socioeconómica da
população.
Fig. – Campo de milho, efeitos do
tempo prolongado quente e seco.
Fig. – Seca, Califórnia.
Fig. – Peixe morto devido à seca, Califórnia.
Os longos períodos de seca têm
como principias impactes:
 graves prejuízos económicos,
sobretudo na agrícultura;
 degradação dos solos;
 salinização das toalhas
freáticas;
 redução da biodiversidade;
 frequente propagação de
pragas e pestes que destroem
por completo as colheitas;
 escassez de alimentos que
leva à perda de muitas vidas
humanas.
Fig. – Reservatório de água, Inglaterra.
Pág. 77
… MEDIDAS A TOMAR
Fig. – Dessalinização de água, Dubai.
Fig. – Contaminação das águas dos rios por esgotos.
Fig. – Fertilização agrícola.
 Construção de
albufeiras e outros
reservatórios;
 Criar infraestruturas de
captação e tratamento
de água;
 Evitar práticas
agrícolas que degradam
e esgotam os recursos
hídricos;
 Reduzir ou eliminar as
fontes de poluição e
degradação dos
recursos hídricos;
 Racionalizar o
consumo de água.
Atividade:
2 – Comenta a afirmação que se segue.
Os efeitos da seca são mais graves nos países pobres.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 76
EFEITOS DA SECA
Pág. 77
TEMPO DE SECA
CONCLUSÃO
Tempo
de
seca
Origem:
 Meteorológica
(influência de
anticiclones)
 Climatológica
(climas secos)
Medidas: armazenar água, novas fontes de água
doce, evitar a poluição da água, etc.
Mais frequentes em
regiões:
 de clima tropical
seco e mediterrâneo
(ex.: África Oriental e
sul de Portugal);
 do interior dos
continentes (ex.:
Ásia Central).
Catástrofe natural:
 Prejuízos;
 Escassez de
alimentos;
 Perda de vidas;
 Degradação dos
solos;
 Perda de
biodiversidade.
Fig. – Onda de Calor, as pessoas refrescam-se nas fontes.
Fig. – Tempestade de neve, Toronto.
Pág. 78
ONDAS DE CALOR E DE FRIO
Temperatura máxima diária superior,
em 5ºC ou mais, ao valor normal
para a época, durante pelo menos
seis dias seguidos.
ONDA DE CALOR
Temperatura mínima diária
inferior, em 5ºC ou mais, ao valor
normal para a época, durante
pelo menos seis dias seguidos.
ONDA DE FRIO
Pág. 78
ONDAS DE CALOR E DE FRIO
Fig. – Ondas de calor e de frio e número de vítimas mortais, por continentes (2005 a 2014).
Fig. – Incêndio, Portugal (favorecidos pelas ondas de calor).
Pág. 79
ONDAS DE CALOR E DE FRIO
De modo geral, as ondas de
calor e de frio são mais
intensas no interior dos
continentes, como
acontece em Portugal,
devido ao efeito da
continentalidade sobre as
temperaturas.
Fig. – Tendas de pessoas sem abrigo, Viena.
Pág. 80
EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS
Fig. – Tempestade de neve, Finlândia.
Fig. – Campo de milho afetado pela seca, Sérvia.
Fig. – Incêndio, Portugal.
As situações meteorológicas de
temperaturas extremas:
 constituem um risco para a
saúde humana, podendo ocorrer
vítimas mortais;
 podem causar graves prejuízos
na agricultura,
 as ondas de frio provocam
tempestades de gelo;
 as ondas de calor favorecem a
ocorrência de incêndios.
Fig. – Onda de calor, Moscovo.
Pág. 81
COMBATER O EXCESSO…
 ingerir água ou outros líquidos
não açucarados com
regularidade, mesmo que não se
sinta sede;
CALOR:
 manter-se dentro de casa ou em
locais frescos ou com ar
condicionado;
 abrir as janelas e manter as
persianas fechadas, de modo a
permitir a circulação de ar;
 durante a noite, abrir bem as
janelas para que o ar circule e a
casa arrefeça;
 evitar sair nas horas de maior
calor;
 se sair proteger-se com um
chapéu ou um lenço;
 usar roupas leves de algodão e
de cores claras. As cores
escuras absorvem maior
quantidade de calor;
 evitar roupas de fibras
sintéticas ou lã, que fazem
transpirar, podendo provocar
desidratação;
 evitar atividades que exijam
muito esforço ou estar de pé
muito tempo, sobretudo ao sol;
 não tomar banho com água
muito fria se o corpo estiver
muito quente;
 redobrar a atenção com
crianças, idosos e doentes.
Fig. – Tempestade de neve, Utá.
Pág. 81
COMBATER O EXCESSO…
 antes da chegada do frio, e
porque muitas vezes a neve e o
gelo deixam as pessoas isoladas,
fazer reservas de água potável
e de alimentos ricos em
calorias (chocolate, frutos secos,
etc.);
FRIO:
 evitar manter-se ao frio durante
muito tempo e não se sujeitar a
diferenças de temperatura entre
a rua e os interiores muito
aquecidos, que desidratam a
pele, podendo causar lesões nos
lábios e mãos;
 vestir várias camadas de roupa,
em vez de uma única peça muito
quente;
 Proteger a boca e o nariz para
impedir a entrada de ar muito
frio nos pulmões;
 não fazer esforços físicos
violentos, pois o corpo precisa
da energia para se manter
quente;
 ter especial cuidado com
aquecimentos a lenha (lareiras,
braseiras, etc.), para evitar a
acumulação de monóxido de
carbono;
 utilizar corretamente os
aquecedores elétricos, de modo
a evitar incêndios e queimaduras;
 redobrar a atenção com
crianças, idosos e doentes.
Atividade:
3 – Enumera as razões por quais as temperaturas extremas são
consideradas catástrofes naturais.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 80
TEMPERATURAS EXTREMAS
Pág. 81
ONDAS DE CALOR E FRIO
CONCLUSÃO
Temperaturas
excessivas
Ondas de calor
Ondas de frio
 Influência de
massas de
arquente
tropical
 Risco para
a saúde e a
vida
humana
 Prejuízos
agrícolas
 Tempestade
s de gelo
 Incêndios
 Conhecer
as medidas
de
proteção
para evitar
os efeitos
do calor ou
frio
excessivos
 Influência de
massas de ar
frio polar
Fig. – Galgamento da água do mar, Inglaterra.
Fig. – Inundações, Danúbio (2012).
Pág. 82
CHEIAS E INUNDAÇÕES
Um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural
ou induzido pela ação humana, que consiste no transbordo de um
curso de água relativamente ao seu leito normal, originando a
inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia).
CHEIA
Fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural
(devido a cheia ou galgamento da água do mar) ou induzido pela
ação humana, que consiste na submersão de uma área
usualmente emersa.
INUNDAÇÃO
Fig. – Maiores inundações – vítimas mortais, por continentes (2005 a 2014).
Fig. – Cheias, República Checa.
Pág. 83
CHEIAS E INUNDAÇÕES
As cheias ocorrem quando a água dos rios e lagos transborda para
além do seu leito normal.
Resultam de:
 chuvas intensas e
continuadas ou fortes e
de curta duração;
 fusão de neves e gelo;
 queda de um dique ou
paredão de uma
barragem.
Pág. 83
CHEIAS E INUNDAÇÕES
São mais frequentes nas regiões onde:
Fig. – Ocorrência de cheias, segundo as suas causas.
 o clima tem uma estação de chuvas intensas, como na Ásia das
Monções;
 os rios recebem a água da fusão de neves e gelo das montanhas.
 há condições para a formação de chuvas convectivas, repentinas e
de curta duração, como no interior da Europa e da América do Norte;
Fig. – Cheias, Portugal.
Pág. 83
CHEIAS E INUNDAÇÕES
Em Portugal, as zonas
de risco mais elevado
são:
 as planícies do
curso final de rios,
como o Douro e o
Tejo;
 Algarve, devido ao
regime torrencial das
ribeiras.
Fig. – Áreas de maior
suscetibilidade natural à
ocorrência de cheias.
Fig. – Casa destruída pelas cheias, Tailândia.
Pág. 84
EFEITOS DAS CHEIAS E INUNDAÇÕES
São mais graves onde
existe:
 leitos de cheia
ocupados com
construções para
habitação ou outros fins;
 solos muito
impermeabilizados,
como nas cidades;
 falta de cobertura
vegetal em terrenos
com algum declive,
Fig. – Inundação numa mina a céu aberto, Sérvia.
Fig. – Rio Leine, Alemanha.
Fig. – Carro levado pela água.
Fig. – Salvamento de pessoas
isoladas pelas cheias, Paquistão.
Consequências:
 perda de habitações e, por
vezes, de vidas humanas;
 isolamento de casas e
povoações;
 danos materiais em casas,
veículos, etc.;
 inundações e/ou estragos em
vias de comunicação e
outras infraestruturas;
 interrupção das atividades
económicas e respetivos
prejuízos;
 algumas alterações
ambientais.
Fig. – Barragem das Três Gargantas, China.
Pág. 85
PREVENIR AS CHEIAS
Prevenção:
 construção de barragens
para regularizar os
caudais;
 ordenamento das áreas
ribeirinhas e a limpeza
regular dos leitos de cheia;
 criação e manutenção de
sistemas eficazes de
escoamento das águas
pluviais, nas áreas
urbanizadas;
 reflorestação dos terrenos
com risco de derrocada,
evitando a construção
nessas áreas.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 84
CHEIAS E INUNDAÇÕES
Atividade:
1 – Apresenta uma vantagem das cheias.
Pág. 85
CHEIAS E INUNDAÇÕES
CONCLUSÃO
Cheias e inundações
Causas:
 chuvas intensas e
continuadas ou fortes
e de curta duração;
 fusão de neve e gelo;
 queda de dique ou
paredão;
 galgamento da água
do mar.
Consequências:
 perda de vidas
humanas;
 isolamento de casas
e povoações;
 danos materiais;
 interrupção das
atividades;
 alterações
ambientais.
Prevenção:
 construção de
barragens;
 ordenamento das
áreas ribeirinhas;
 limpeza dos leitos de
cheia;
 construção e
manutenção de
sistemas de
escoamento;
 reflorestação.
Fig. – Deslizamento de terra, Índia.
Fig. – Avalanche, Cáucaso.
Pág. 86
MOVIMENTOS DE VERTENTE
Rutura e deslizamento ou derrocada de grande quantidade de
rocha ou terras, ao longo de um talude ou uma vertente, que pode
ter origem em diversas causas – chuvas intensas, sismos, etc.
MOVIMENTO DE VERTENTE
Massa de neve acumulada que, repentinamente, se solta e
movimenta rápida e violentamente, precipitando-se em direção ao
vale. Durante a descida, aumenta de volume e ganha velocidade,
podendo atingir 160 km/h.
AVALANCHE
Fig. – Estrada danificada por um deslizamento.
Pág. 87
MOVIMENTOS DE VERTENTE
Os movimentos de vertentes
ocorrem em áreas de declive
mais ou menos acentuado,
com vertentes instáveis.
Causas:
 perda da cobertura
vegetal (desflorestação,
incêndios);
 erosão, provocada por um
curso de água na base da
vertente, conjugada com a
ação da gravidade;
 chuvas intensas e
infiltração de água no solo;
 escoamento da água da
precipitação à superfície,
que arrasta terra e
vegetação.
Fig. – Deslizamento de terra, Brasil.
Pág. 87
MOVIMENTOS DE VERTENTE
Os movimentos de vertente são agravados pela ocupação humana sem
planeamento e não suportada por infraestruturas de estabilização das
vertentes.
Fig. – Maiores deslizamentos de terra, provocados por chuvas intensas (2013).
Fig. – Avalanche, Himalaias.
Pág. 87
MOVIMENTOS DE VERTENTE
Fig. – Áreas de maior risco de avalanche.
As avalanches ocorrem em áreas de montanha, onde a queda de neve é
frequente.
Fig. – Estrada destruída por um deslizamento de terra, Tanzânia.
Pág. 88
EFEITOS DOS MOVIMENTOS DE VERTENTE
Fig. – Efeitos de um deslizamento de terra, Turquia.
Fig. – Estrada obstruída por
deslizamento de terra, Costa Rica.
Consequências:
 perda de solo;
 soterramento de edifícios,
com graves prejuízos e, por
vezes, perda de vidas
humanas;
 obstrução ou queda de
troços de estradas;
 destruição de campos
agrícolas e suas culturas.
Fig. – Estrutura de prevenção de deslizamentos de terra.
Pág. 88
MOVIMENTOS DE VERTENTE E A SUA PREVENÇÃO
Fig. – Principais infaestruturas de prevenção dos movimentos
de vertente.
Fig. – Estrutura de prevenção de deslizamentos de terra.
Prevenção:
 evitar a desflorestação;
 instalar sistemas de
drenagem de águas nas
vertentes instáveis;
 estabilizar as vertentes
com infraestruturas de
suporte e fixação dos
materiais rochosos;
 planear e ordenar a
ocupação humana das
vertentes e dos espaços
que elas podem afetar.
Fig. – Deslizamento de terra, Madeira (2010).
Pág. 89
EM PORTUGAL…
No nosso país, o risco de
deslizamento de terras e de
desmoronamento de
vertentes é maior nas áreas
de montanha, sobretudo, no
noroeste de Portugal
Continental, no Vale do
Douro e nas serras da
Cordilheira Central
Na ilha da Madeira o risco é muito
elevado pois a ocupação humana
das vertentes é muito densa e os
declives são muito acentuados.
Fig. – Suscetibilidade a
movimentos de
vertente.
Fig. – Deslizamento de terra, Açores.
Nos Açores é frequente a ocorrência
de movimentos de vertente,
associada a chuvas intensas.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 88
CHEIAS E INUNDAÇÕES
Atividade:
5 – Apresenta algumas formas de prevenir os riscos associados aos
movimentos de vertentes
FIM DA APRESENTAÇÃO

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Riscos naturais e catástrofes meteorológicas

  • 3. Fig. – Inundações, Tailândia. Pág. 66/67 RISCOS NATURAIS possibilidade, dadas as condições naturais, de ocorrência de um fenómeno natural perigoso para as pessoas e seus bens e que, ao concretizar-se, se torna numa catástrofe natural. RISCO SUSCETIBILIDADE VULNERABILIDADE tendência, probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada região. condição de risco de pessoas e bens materiais, como habitações e infraestruturas, expostas a um processo natural perigoso.
  • 4. Fig. – Efeitos de um tornado, ST, Louis, Missouri. Pág. 67 RISCOS NATURAIS ORIGEM CAUSA CATÁSTROFE NATURAL Meteorológica Hidrológica Climatológica Geológica Processos atmosféricos de curta duração Alterações nos valores da precipitação e nos caudais dos cursos de água Processos de alteração na variação dos elementos climáticos numa estação ou por vários anos Movimentos internos da Terra Tempestades de vento: furacões, tornados, etc. Cheias e movimentos de vertente provocados pela chuva Secas, ondas de calor e de frio, incêndios naturais Vulcões, sismos, tsunamis, movimentos de vertente
  • 5. Fig. – Tornado, Colorado. Fig. – Ciclone Tropical, Oceano Índico. Pág. 68 TEMPESTADES VIOLENTAS Fenómeno meteorológico repentino e de curta duração que corresponde a uma forte corrente giratória e ascendente do ar, formando uma coluna que liga a superfície terrestre, nos continentes, a uma nuvem de grande dimensão. TORNADO Centro de baixas pressões atmosféricas que se forma sobre os oceanos, entre os 5º e os 25º de latitude norte e sul, e que pode evoluir para uma tempestade violenta. Dura vários dias, seguindo um percurso que pode afetar diferentes regiões. CICLONE TROPICAL
  • 6. Fig. – Tempestade Haiyan, Filipinas (2013). Pág. 69 TEMPESTADES VIOLENTAS Os tornados e os ciclones tropicais são fenómenos meteorológicos extremos acompanhados de ventos muito fortes e, no caso dos ciclones, de chuvas intensas e ondas gigantes que galgam a terra e provocam inundações. A intensidade destas tempestades reflete-se no seu poder destrutivo. Fig. – Vagas de tempestade.
  • 7. Fig. – Formação de um tornado, Flórida. DC Pág. 70 TORNADOS B A - Convergência de correntes de ar. Correntes de ar quente e húmido convergem e colidem com correntes de ar frio e seco, iniciando a rotação das massas de ar entre ambas. B - Corrente ascendente do ar. O ar quente é sugado pela base da nuvem e forma uma forte corrente ascendente giratória. C - Formação de uma coluna de ar. A rotação torna-se cada vez mais intensa e o ar estende-se para baixo, a partir da base da nuvem, como um tubo. D - Formação do tornado. A rotação e velocidade do ar na coluna de ar em vórtice intensifica-se, acabando por tocar no solo e produzir um rasto de destruição. A
  • 8. Fig. – Tornado, Flórida. Pág. 70 TORNADOS Os tornados ocorrem no interior dos continentes, sobretudo na zona temperada do norte, sendo mais comuns nos EUA, no chamado «corredor dos tornados». Fig. – Área de maior ocorrência de tornados, conhecida como «corredor dos tornados», nos EUA.
  • 9. Fig. – Furacão, a aproximar-se da Flórida. Pág. 71 TEMPESTADES TROPICAIS Os furacões, tufões ou ciclones começam com a formação de um centro de baixas pressões atmosféricas sobre o oceano, nas latitudes intertropicais, que se intensificam e ganham grande dimensão. O ar quente e húmido eleva-se em espiral, originando ventos fortes, a mais de 120 km/h, nuvens de grande desenvolvimento vertical e horizontal e chuvas intensas. Em Portugal, o arquipélago dos Açores é a região com maior suscetibilidade de ser afetada por furacões que, geralmente, ao atingirem essa latitude, já perderam força. Fig. – Formação de um furacão.
  • 10. Fig. – Estragos causados pelo furacão Sandy, Nova Iorque (2012). Pág. 72 PREVER E PREVENIR Os modernos meios de observação meteorológica permitem prever a formação de um furacão até cinco dias de antecedência, assim como estimar a sua trajetória. Os meteorologistas apenas conseguem identificar as condições atmosféricas que podem levar à sua formação. Como é um fenómeno visível desde o início da sua formação, é possível tomar algumas precauções até à sua chegada, sobretudo garantir a proteção das pessoas. TORNADO FURACÕES É possível alertar a população, que pode prevenir-se e, em muitos casos, abandonar as áreas de maior risco, colocando-se a salvo.
  • 11. Atividade: 1 – Explica porque os tornados se formam com mais frequência no chamado «corredor dos tornados». VERIFICAR RESPOSTA Pág. 70 TORNADOS Fig. – Área de maior ocorrência de tornados, conhecida como «corredor dos tornados», nos EUA.
  • 12. CONCLUSÃO Pág. 73 TEMPESTADES VIOLENTAS TEMPESTADES VIOLENTAS Tornados Fenómenos meteorológicos Também designado como ciclone tropical, furacão e tufão.  Formam-se a partir do movimento ascendente do ar quente, que é sugado por uma nuvem de grande dimensão.  É um redemoinho gigante que liga a nuvem à terra, sugando tudo, e que transporta e arremessa os destroços.  Mais comuns nas zonas temperadas, destacando-se os EUA.  Formam-se no mar, a partir de um centro de baixas pressões atmosféricas que se intensifica, gerando ventos muito fortes e velozes e, por vezes, vagas de tempestade.  Quando chegam a terra, provocam chuvas intensas que, com as vagas gigantes, causam inundações.  Ocorrem nas regiões intertropicais.  Impossível de prever.  Prevenção: as pessoas protegem-se em abrigos subterrâneos.  Podem ser previstos com alguns dias de antecedência.  Prevenção: proteção de casas e outros bens, evacuação de pessoas, etc. Ciclones tropicais
  • 13. Fig. – Baixo nível de água no reservatório de South Lake, na Califórnia. Pág. 74 TEMPO DE SECA Período mais ou menos prolongado com valores de precipitação anormalmente baixos. SECA Período de persistência anómala de tempo seco, de modo a causar problemas no abastecimento de água. SECA METEOROLÓGICA SECA HIDROLÓGICA Redução dos níveis médios da água nos reservatórios e toalhas freáticas.
  • 14. Pág. 74 TEMPO DE SECA Fig. – Número de secas e de pessoas afetadas, por continente (2005 a 2014).
  • 15. Fig. – Seca, Austrália. Pág. 75 TEMPO DE SECA As regiões mais afetadas pelas secas, além das zonas de deserto, são: Fig. – Áreas de maior incidência de secas meteorológicas.  as de clima tropical seco (ex.: África Oriental) e de clima mediterrâneo (ex.: sul da península Ibérica);  as do interior dos continentes, muito afastadas do mar ou protegidas por barreiras de relevo (ex.: sudeste australiano).
  • 16. Fig. – Seca, Alentejo. Pág. 75 TEMPO DE SECA Em Portugal, as regiões mais afetadas em períodos de seca são o sul e o interior, onde o clima é mais seco. Fig. – Distribuição do índice de seca em Portugal Continental, no período de seca mais grave deste século – junho de 2005.
  • 17. Fig. – Seca, África. Pág. 76 EFEITOS DA SECA As consequências das secas dependem:  do espaço que afetam;  da sua duração;  da suscetibilidade natural;  da vulnerabilidade socioeconómica da população. Fig. – Campo de milho, efeitos do tempo prolongado quente e seco. Fig. – Seca, Califórnia. Fig. – Peixe morto devido à seca, Califórnia. Os longos períodos de seca têm como principias impactes:  graves prejuízos económicos, sobretudo na agrícultura;  degradação dos solos;  salinização das toalhas freáticas;  redução da biodiversidade;  frequente propagação de pragas e pestes que destroem por completo as colheitas;  escassez de alimentos que leva à perda de muitas vidas humanas.
  • 18. Fig. – Reservatório de água, Inglaterra. Pág. 77 … MEDIDAS A TOMAR Fig. – Dessalinização de água, Dubai. Fig. – Contaminação das águas dos rios por esgotos. Fig. – Fertilização agrícola.  Construção de albufeiras e outros reservatórios;  Criar infraestruturas de captação e tratamento de água;  Evitar práticas agrícolas que degradam e esgotam os recursos hídricos;  Reduzir ou eliminar as fontes de poluição e degradação dos recursos hídricos;  Racionalizar o consumo de água.
  • 19. Atividade: 2 – Comenta a afirmação que se segue. Os efeitos da seca são mais graves nos países pobres. VERIFICAR RESPOSTA Pág. 76 EFEITOS DA SECA
  • 20. Pág. 77 TEMPO DE SECA CONCLUSÃO Tempo de seca Origem:  Meteorológica (influência de anticiclones)  Climatológica (climas secos) Medidas: armazenar água, novas fontes de água doce, evitar a poluição da água, etc. Mais frequentes em regiões:  de clima tropical seco e mediterrâneo (ex.: África Oriental e sul de Portugal);  do interior dos continentes (ex.: Ásia Central). Catástrofe natural:  Prejuízos;  Escassez de alimentos;  Perda de vidas;  Degradação dos solos;  Perda de biodiversidade.
  • 21. Fig. – Onda de Calor, as pessoas refrescam-se nas fontes. Fig. – Tempestade de neve, Toronto. Pág. 78 ONDAS DE CALOR E DE FRIO Temperatura máxima diária superior, em 5ºC ou mais, ao valor normal para a época, durante pelo menos seis dias seguidos. ONDA DE CALOR Temperatura mínima diária inferior, em 5ºC ou mais, ao valor normal para a época, durante pelo menos seis dias seguidos. ONDA DE FRIO
  • 22. Pág. 78 ONDAS DE CALOR E DE FRIO Fig. – Ondas de calor e de frio e número de vítimas mortais, por continentes (2005 a 2014).
  • 23. Fig. – Incêndio, Portugal (favorecidos pelas ondas de calor). Pág. 79 ONDAS DE CALOR E DE FRIO De modo geral, as ondas de calor e de frio são mais intensas no interior dos continentes, como acontece em Portugal, devido ao efeito da continentalidade sobre as temperaturas.
  • 24. Fig. – Tendas de pessoas sem abrigo, Viena. Pág. 80 EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS Fig. – Tempestade de neve, Finlândia. Fig. – Campo de milho afetado pela seca, Sérvia. Fig. – Incêndio, Portugal. As situações meteorológicas de temperaturas extremas:  constituem um risco para a saúde humana, podendo ocorrer vítimas mortais;  podem causar graves prejuízos na agricultura,  as ondas de frio provocam tempestades de gelo;  as ondas de calor favorecem a ocorrência de incêndios.
  • 25. Fig. – Onda de calor, Moscovo. Pág. 81 COMBATER O EXCESSO…  ingerir água ou outros líquidos não açucarados com regularidade, mesmo que não se sinta sede; CALOR:  manter-se dentro de casa ou em locais frescos ou com ar condicionado;  abrir as janelas e manter as persianas fechadas, de modo a permitir a circulação de ar;  durante a noite, abrir bem as janelas para que o ar circule e a casa arrefeça;  evitar sair nas horas de maior calor;  se sair proteger-se com um chapéu ou um lenço;  usar roupas leves de algodão e de cores claras. As cores escuras absorvem maior quantidade de calor;  evitar roupas de fibras sintéticas ou lã, que fazem transpirar, podendo provocar desidratação;  evitar atividades que exijam muito esforço ou estar de pé muito tempo, sobretudo ao sol;  não tomar banho com água muito fria se o corpo estiver muito quente;  redobrar a atenção com crianças, idosos e doentes.
  • 26. Fig. – Tempestade de neve, Utá. Pág. 81 COMBATER O EXCESSO…  antes da chegada do frio, e porque muitas vezes a neve e o gelo deixam as pessoas isoladas, fazer reservas de água potável e de alimentos ricos em calorias (chocolate, frutos secos, etc.); FRIO:  evitar manter-se ao frio durante muito tempo e não se sujeitar a diferenças de temperatura entre a rua e os interiores muito aquecidos, que desidratam a pele, podendo causar lesões nos lábios e mãos;  vestir várias camadas de roupa, em vez de uma única peça muito quente;  Proteger a boca e o nariz para impedir a entrada de ar muito frio nos pulmões;  não fazer esforços físicos violentos, pois o corpo precisa da energia para se manter quente;  ter especial cuidado com aquecimentos a lenha (lareiras, braseiras, etc.), para evitar a acumulação de monóxido de carbono;  utilizar corretamente os aquecedores elétricos, de modo a evitar incêndios e queimaduras;  redobrar a atenção com crianças, idosos e doentes.
  • 27. Atividade: 3 – Enumera as razões por quais as temperaturas extremas são consideradas catástrofes naturais. VERIFICAR RESPOSTA Pág. 80 TEMPERATURAS EXTREMAS
  • 28. Pág. 81 ONDAS DE CALOR E FRIO CONCLUSÃO Temperaturas excessivas Ondas de calor Ondas de frio  Influência de massas de arquente tropical  Risco para a saúde e a vida humana  Prejuízos agrícolas  Tempestade s de gelo  Incêndios  Conhecer as medidas de proteção para evitar os efeitos do calor ou frio excessivos  Influência de massas de ar frio polar
  • 29. Fig. – Galgamento da água do mar, Inglaterra. Fig. – Inundações, Danúbio (2012). Pág. 82 CHEIAS E INUNDAÇÕES Um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural ou induzido pela ação humana, que consiste no transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito normal, originando a inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia). CHEIA Fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural (devido a cheia ou galgamento da água do mar) ou induzido pela ação humana, que consiste na submersão de uma área usualmente emersa. INUNDAÇÃO Fig. – Maiores inundações – vítimas mortais, por continentes (2005 a 2014).
  • 30. Fig. – Cheias, República Checa. Pág. 83 CHEIAS E INUNDAÇÕES As cheias ocorrem quando a água dos rios e lagos transborda para além do seu leito normal. Resultam de:  chuvas intensas e continuadas ou fortes e de curta duração;  fusão de neves e gelo;  queda de um dique ou paredão de uma barragem.
  • 31. Pág. 83 CHEIAS E INUNDAÇÕES São mais frequentes nas regiões onde: Fig. – Ocorrência de cheias, segundo as suas causas.  o clima tem uma estação de chuvas intensas, como na Ásia das Monções;  os rios recebem a água da fusão de neves e gelo das montanhas.  há condições para a formação de chuvas convectivas, repentinas e de curta duração, como no interior da Europa e da América do Norte;
  • 32. Fig. – Cheias, Portugal. Pág. 83 CHEIAS E INUNDAÇÕES Em Portugal, as zonas de risco mais elevado são:  as planícies do curso final de rios, como o Douro e o Tejo;  Algarve, devido ao regime torrencial das ribeiras. Fig. – Áreas de maior suscetibilidade natural à ocorrência de cheias.
  • 33. Fig. – Casa destruída pelas cheias, Tailândia. Pág. 84 EFEITOS DAS CHEIAS E INUNDAÇÕES São mais graves onde existe:  leitos de cheia ocupados com construções para habitação ou outros fins;  solos muito impermeabilizados, como nas cidades;  falta de cobertura vegetal em terrenos com algum declive, Fig. – Inundação numa mina a céu aberto, Sérvia. Fig. – Rio Leine, Alemanha. Fig. – Carro levado pela água. Fig. – Salvamento de pessoas isoladas pelas cheias, Paquistão. Consequências:  perda de habitações e, por vezes, de vidas humanas;  isolamento de casas e povoações;  danos materiais em casas, veículos, etc.;  inundações e/ou estragos em vias de comunicação e outras infraestruturas;  interrupção das atividades económicas e respetivos prejuízos;  algumas alterações ambientais.
  • 34. Fig. – Barragem das Três Gargantas, China. Pág. 85 PREVENIR AS CHEIAS Prevenção:  construção de barragens para regularizar os caudais;  ordenamento das áreas ribeirinhas e a limpeza regular dos leitos de cheia;  criação e manutenção de sistemas eficazes de escoamento das águas pluviais, nas áreas urbanizadas;  reflorestação dos terrenos com risco de derrocada, evitando a construção nessas áreas.
  • 35. VERIFICAR RESPOSTA Pág. 84 CHEIAS E INUNDAÇÕES Atividade: 1 – Apresenta uma vantagem das cheias.
  • 36. Pág. 85 CHEIAS E INUNDAÇÕES CONCLUSÃO Cheias e inundações Causas:  chuvas intensas e continuadas ou fortes e de curta duração;  fusão de neve e gelo;  queda de dique ou paredão;  galgamento da água do mar. Consequências:  perda de vidas humanas;  isolamento de casas e povoações;  danos materiais;  interrupção das atividades;  alterações ambientais. Prevenção:  construção de barragens;  ordenamento das áreas ribeirinhas;  limpeza dos leitos de cheia;  construção e manutenção de sistemas de escoamento;  reflorestação.
  • 37. Fig. – Deslizamento de terra, Índia. Fig. – Avalanche, Cáucaso. Pág. 86 MOVIMENTOS DE VERTENTE Rutura e deslizamento ou derrocada de grande quantidade de rocha ou terras, ao longo de um talude ou uma vertente, que pode ter origem em diversas causas – chuvas intensas, sismos, etc. MOVIMENTO DE VERTENTE Massa de neve acumulada que, repentinamente, se solta e movimenta rápida e violentamente, precipitando-se em direção ao vale. Durante a descida, aumenta de volume e ganha velocidade, podendo atingir 160 km/h. AVALANCHE
  • 38. Fig. – Estrada danificada por um deslizamento. Pág. 87 MOVIMENTOS DE VERTENTE Os movimentos de vertentes ocorrem em áreas de declive mais ou menos acentuado, com vertentes instáveis. Causas:  perda da cobertura vegetal (desflorestação, incêndios);  erosão, provocada por um curso de água na base da vertente, conjugada com a ação da gravidade;  chuvas intensas e infiltração de água no solo;  escoamento da água da precipitação à superfície, que arrasta terra e vegetação.
  • 39. Fig. – Deslizamento de terra, Brasil. Pág. 87 MOVIMENTOS DE VERTENTE Os movimentos de vertente são agravados pela ocupação humana sem planeamento e não suportada por infraestruturas de estabilização das vertentes. Fig. – Maiores deslizamentos de terra, provocados por chuvas intensas (2013).
  • 40. Fig. – Avalanche, Himalaias. Pág. 87 MOVIMENTOS DE VERTENTE Fig. – Áreas de maior risco de avalanche. As avalanches ocorrem em áreas de montanha, onde a queda de neve é frequente.
  • 41. Fig. – Estrada destruída por um deslizamento de terra, Tanzânia. Pág. 88 EFEITOS DOS MOVIMENTOS DE VERTENTE Fig. – Efeitos de um deslizamento de terra, Turquia. Fig. – Estrada obstruída por deslizamento de terra, Costa Rica. Consequências:  perda de solo;  soterramento de edifícios, com graves prejuízos e, por vezes, perda de vidas humanas;  obstrução ou queda de troços de estradas;  destruição de campos agrícolas e suas culturas.
  • 42. Fig. – Estrutura de prevenção de deslizamentos de terra. Pág. 88 MOVIMENTOS DE VERTENTE E A SUA PREVENÇÃO Fig. – Principais infaestruturas de prevenção dos movimentos de vertente. Fig. – Estrutura de prevenção de deslizamentos de terra. Prevenção:  evitar a desflorestação;  instalar sistemas de drenagem de águas nas vertentes instáveis;  estabilizar as vertentes com infraestruturas de suporte e fixação dos materiais rochosos;  planear e ordenar a ocupação humana das vertentes e dos espaços que elas podem afetar.
  • 43. Fig. – Deslizamento de terra, Madeira (2010). Pág. 89 EM PORTUGAL… No nosso país, o risco de deslizamento de terras e de desmoronamento de vertentes é maior nas áreas de montanha, sobretudo, no noroeste de Portugal Continental, no Vale do Douro e nas serras da Cordilheira Central Na ilha da Madeira o risco é muito elevado pois a ocupação humana das vertentes é muito densa e os declives são muito acentuados. Fig. – Suscetibilidade a movimentos de vertente. Fig. – Deslizamento de terra, Açores. Nos Açores é frequente a ocorrência de movimentos de vertente, associada a chuvas intensas.
  • 44. VERIFICAR RESPOSTA Pág. 88 CHEIAS E INUNDAÇÕES Atividade: 5 – Apresenta algumas formas de prevenir os riscos associados aos movimentos de vertentes