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Modais de Transporte 
Definição: 
•Forma de transportar determinados tipos de objetos e pessoas, utilizando um meio de transporte para realizar o deslocamento destes, da origem ao seu destino. O transporte de cargas possui cinco tipos de modais, cada um com um custo e características operacionais próprias, tornando-os mais adequados para certos tipos de operações de produtos. A escolha do mais adequado deve considerar fatores como custos, naturezas dos serviços, notas, capacidade de transporte, versatilidade e velocidade. 
Tema 2 
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Os Modais de Transporte podem se dividir em grupos: 
1- Rodoviário: modalidade de transporte de menor investimento de capital para fluxos pequenos e médios, e para distâncias de curtas a médias. Tornou-se o modal mais utilizado no país, onde chega a movimentar cerca de 96% do movimento de passageiros e 58% de transportes de cargas; 
Este meio de transporte é muito importante, pois os custos chegam a 60% dos custos logísticos e reduz para as empresas cerca de 20% do seu custo total. 
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Vantagens: 
•Manuseio mais simples (cargas menores); 
•Grande competitividade em distâncias curtas e médias; 
•Elevado grau de adaptação; 
•Baixo investimento para o transporte; 
•Rápido e eficaz; 
•Custos mais baixos de embalagens; 
•Grande cobertura geográfica. 
Desvantagens: 
•Aumento do preço com a distância percorrida; 
•Espaço limitado em peso e cubagem; 
•Sujeito a circulação de trânsito; 
•Sujeito a regulamentação (circulação e horários). 
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2- Ferroviário: é um dos mais antigos modais de transporte. Podemos defini- lo como a transferência de pessoas e bens entre dois locais por intermédio de comboio automotor. Este comboio circula em uma via férrea. Diferente dos transportes rodoviários o ferroviário é um meio com elevada capacidade de carga, e é de extrema eficiência. 
Este meio de transporte está relacionado ao transporte de cargas de baixo valor total em grandes quantidades entre a origem e o destino. Ex: minérios, produtos agrícolas, fertilizantes,... 
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Vantagens: 
•Ideal para grandes quantidades de cargas; 
•Baixo custo para grandes distâncias; 
•Bom para produtos de baixo valor e alta densidade; 
•Pouco afetado pelo tráfego; 
•Bons fatores ambientais. 
Desvantagens: 
•Serviços e horários pouco flexíveis; 
•Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas; 
•Grande dependência de outros transportes (rodoviário); 
•Elevado custo de movimentação de carga e descarga. 
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3- Aquaviário: consiste no transporte de mercadorias e passageiros por barcos, navios e balsas pelos oceanos, mares, lagos e rios. Engloba o transporte marítimo (em mares e oceanos) e fluviais (rios e lagos). Além de pessoas, este meio de transporte é muito utilizado para transportar petróleo e seus derivados, além de cargas pesadas como automóveis, grãos, etc. 
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Vantagens: 
•Competitivo para produtos de baixo custo; 
•Atinge longas distâncias; 
•Grandes volumes movimentados. 
Desvantagens: 
•Velocidade reduzida; 
•Pouco flexível; 
•Limitado a zona de orla marítima, lagos ou rios. 
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4- Aéreo: o sistema aéreo, dentro de uma primeira avaliação, não se apresenta como ideal para o transporte de mercadorias de baixo valor. É um modal que possui um elevado custo de transporte, só comparável à alta velocidade entre origem e destino, que traz inúmeras vantagens em relação ao demais modais. 
Vantagens: 
•Bom para curtos prazos e longa distância; 
•Ideal para mercadorias de elevado valor e grandes distâncias; 
•Flexibilidade e frequência entre cidades; 
•Velocidade de transporte. 
Desvantagens: 
•Pouco flexível; 
•Mais lento que o rodoviário para pequenas distâncias; 
•Elevado custo para grande parte das mercadorias. 
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5- Dutoviário: a natureza de uma dutovia é similar aos outros modais, tendo baixa restrição de funcionamento (exceto mudança de produtos transportados e manutenção), não existindo algum tipo de veículo vazio de retorno. 
Todo transporte deste modal é realizado por dutos. No Brasil um dos maiores usuários deste modal é a Petrobrás. 
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Vantagens e desvantagens do modal Dutoviário. 
Vantagens 
Longa vida útil; 
Pouca manutenção; 
Baixa mão-de-obra; 
Desvantagens 
Não se adapta a muitos tipos de produto; 
Investimento inicial elevado. 
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Vantagens: 
•Capacidade de transporte 24h por dia, todos os dias; 
•Baixo custo variável; 
•Capacidade de escoamento de grandes quantidades. 
Desvantagens: 
•Não são flexíveis quanto ao local; 
•São limitados quanto aos produtos transportados; 
•Necessário grande investimento inicial; 
•Muito lento. 
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Documentário Petrobrás: Gasoduto de Gabiúnas 
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Transporte Multimodal e Intermodal 
Multimodal: regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte integradas, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade de um único Operador de Transportes Multimodal (OTM). Seu conceito é definido pela Lei Federal nº 9.611 de 19 de fevereiro de 1998. Intermodal: não utiliza único contrato para reger todo percurso da mercadoria entre os vários modais. Esta modalidade de caracteriza pela emissão de vários documentos de transporte, um para cada modal. Na intermodalidade, as responsabilidades pelo transporte são divididas entre as transportadoras, e requer um gerenciamento apurado por parte da logística empresarial. 
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
1- Não é considerado um modal de transporte: ( )Aereoviário / ( )hidroviário / 
( )Rodoviário / ( )Ferroviário / ( )Eletroviário 
2- Relacione o modal de transporte: 
Aeroviário / B. Hidroviário-marítimo / C. Hidroviário-fluvial / D. Rodoviário / E. Ferroviário / 
F. Dutoviário / G. Multimodal 
( )Rápido porém caro para distribuição de grandes lotes 
( )Mais econômica entre Brasil e China 
( )Sistema viário interessante para um CD localizado em Manaus /AM que precisa escoar sua produção de minério para o Caribe e América do Norte 
( )Seria a solução de escoamento de produção entre centro oeste e sudeste 
( )Seria a solução para escoar a produção de fruticultura de Petrolina /PE e Juazeiro/BA, se não fossem as hidrelétricas 
( )Sistema mais popular no Brasil, porém não o mais indicado para transporte de carga pesada. 
3- Você deve transportar celulose de Manaus /AM para São Paulo (porto de Santos). Pesquise no mapa a melhor rota e o melhor modal para a entrega dessa mercadoria 
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Transporte de Passageiros e Cargas 
A Logística de Transportes é dividida em duas partes, quando consideradas as massas a serem transportadas: transportes de pessoas (passageiros) e de cargas. 
Transporte de Passageiros No Brasil, o transporte de passageiros é uma concessão pública, outorgada por meio de processo licitatório. Serviço Público essencial, o transporte de passageiros é realizado pela iniciativa privada em quase a sua totalidade, cabendo aos órgãos públicos regulamentar as atividades nas três esferas governamentais: 
•Municipal: cuida do transporte urbano; 
•Estadual: supervisiona as linhas intermunicipais; 
•Federal: responde pelo transporte interestadual e internacional de passageiros. 
Tema 3 
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No caso de transporte internacional, existem acordos e convênios bilaterais e multilaterais celebrado entre o Brasil e outros países, o que possibilita atualmente, a exploração comercial deste segmento por empresas estrangeiras. 
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Transporte de Cargas Atividade menos regulamentada, engloba todo e qualquer deslocamento de produtos, materiais e mercadorias entre municípios, estados e países. No Brasil, isto se dá, comumente, por meio do modal rodoviário. Vários aspectos interferem na escolha dos modais para o transporte de cargas. Os principais deles são o preço e o prazo da entrega. O preço se refere basicamente aos custos de fretamento, quando se utiliza um operador de transporte. Também são considerados os custos de unitização e embalagem da mercadoria transportada. A velocidade do transporte também é um fator importantíssimo, sobretudo para cargas com características de alta perecibilidade, como alimentos, remédios de alta volatilidade, entre outros. 
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Cargas Fracionadas e Dedicadas Um fator decisório que deve ser levado em consideração é a forma de contratação do modal. 
•Carga Fracionada: quando se têm poucos ou pequenos volumes a serem transportados, não convém contratar um veículo exclusivo para transportar os produtos, e sim compartilhá-los com outros serviços de entrega que estão se utilizando da mesma rota, tornando assim o custo do frete mais acessível. 
•Carga Dedicada: ao se transportar um número considerável de unidades de carga, convém o fretamento exclusivo de um modal de transporte. A partir de uma determinada quantidade ou volume de carga, esta opção pode ser mais econômica do que o fracionamento da carga, independentemente do fator custo, dispor de um veículo dedicado para transporte da carga oferece outras vantagens, como maior segurança e rastreabilidade do produto transportado. 
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Unitização de Cargas Consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação. 
As cargas unitizadas possuem, normalmente, grande volume, peso e proporções, desde que compatíveis com os equipamentos de movimentação disponíveis. As cargas são unitizadas considerando: 1. Cargas Paletizadas; 2. Pré-Lingadas; 3. Contêineres; e, 4. Tipos e formas especiais de unitização. 
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Sistemas de Unitização de Cargas 
Os principais sistemas de unitização de cargas são: 
Pré-lingagem - a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento. 
Paletização (Paletes/Pallets) - são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. 
Conteinerização - consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a unitização de carga mais largamente utilizada no transporte internacional. 
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Identificação de Cargas Após a unitização, as cargas devem ser devidamente identificadas, levando-se em consideração os seguintes aspectos: 
•Perecibilidade; 
•Fragilidade; 
•Periculosidade; 
•Dimensões e pesos considerados especiais. No caso dos produtos perigosos, a identificação deve ser chamativa e de acordo com as normas regulamentadoras. 
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Classificação Universal das Cargas As cargas são universalmente classificadas da seguinte maneira: 1. Geral: é toda carga transportada com sinalização de identificação e contagem de unidades ou lotes. Essas cargas podem ser embarcadas de forma unitizada ou soltas (embarcadas avulsamente, sem qualquer tipo de organização em lotes). Essas cargas geralmente são transportadas em fardos, sacos, pacotes, tambores ou caixas. 
Já as cargas unitizadas são agrupadas em lotes e devidamente embaladas, de modo a ocuparem menos espaço e com mais garantia de sua integridade física. 
As cargas soltas não são nada econômicas para o operador de transporte, pois há relativa perda de tempo na movimentação da carga, uma vez que o carregamento e descarregamento é feito, praticamente, de um em um. 
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2. Carga a Granel: é denominada toda carga, líquida ou seca, movimentada e transportada sem embalagem, identificação e contagem de unidades. Exemplos: 
•Petróleo; 
•Minérios; 
•Álcool; 
•Trigo; 
•Milho; 
•Farelos; 
•Soja; 
•Grãos em geral. 
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3. Carga Frigorificada: para este tipo de carga é imprescindível um sistema de refrigeração ou congelamento para manter as características e propriedades químicas essenciais do produto ao longo do percurso de transporte. Exemplo: frutas e carnes. 
4. Carga “Break Bulk”: trata-se de carga pesada ou de grande volume unitário. Este tipo de carga vem se tornando cada vez mais frequente em transportes marítimos. Exemplos: bobinas, aço, toras de madeira, tubos de grande comprimento, produtos siderúrgicos em geral, etc. 
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5. Cargas Perigosas: todo material ou produto que possa provocar acidentes em função de suas propriedades físico-químicas (toxidade, corrosividade, inflamabilidade, etc), podendo expor a riscos as outras cargas, veículos de transporte ou as próprias pessoas envolvidas na movimentação e transporte de produtos. No transporte e movimentação dessas cargas, podem-se mensurar diversas situações quanto aos riscos operacionais, dentre elas: faixas de segurança precisando de manutenção; revisão nas empilhadeiras, pontes rolantes, elevadores; falhas na rota e nos equipamentos de GPS; etc. Dependendo da gravidade do risco, acidentes com essas cargas poderão causar ainda impactos ambientais. Esses produtos devem ser transportados por profissionais muito bem instruídos e treinados, e por empresas comprometidas com regras de segurança previstas na legislação vigente. 
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Classificação dos Produtos Perigosos Os produtos perigosos estão agrupados em nove classes de riscos, identificados nos veículos, por painéis de segurança e rótulos de risco. 
1. Explosivos: pólvora, foguetes, munições. 
2. Gases: GLP, oxigênio, nitrogênio. 
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3. Líquidos Inflamáveis: gasolina, álcool, diesel, tintas. 
4. Sólidos Inflamáveis; Substâncias Sujeitas a Combustão Espontânea; Substâncias que, em contato com Água, emitem Gases Inflamáveis: carbureto de cálcio, fósforo, carvão, nitrocelulose umedecida. 
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5. Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos: nitrato de sódio, permanganato de potássio. 
6. Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes: inseticidas, agrotóxicos. 
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7. Materiais Radioativos: césio, urânio. 
8. Substâncias Corrosivas: ácido sulfúrico, soda cáustica. 
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9. Substâncias e Artigos Diversos: dióxido de carbono sólido (gelo seco). 
As unidades que transportam produtos perigosos devem ser identificadas pelos rótulos de riscos e painel de segurança, com as finalidades de tornar estas unidades e os produtos transportados facilmente reconhecíveis à distância e permitir a identificação rápida dos riscos que os produtos apresentam durante o transporte. 
Esses dispositivos de sinalização devem ser de matéria impermeável, resistente a diferentes condições de tempo e temperatura, para permanecerem intactos durante a viagem. As unidades de transporte deverão ter os rótulos afixados nas laterais. Já o painel de segurança, além das laterais e traseira, também deve ser colocado na frente da unidade de transporte. Além das unidades, o transporte de produtos perigosos, deve possuir documentos obrigatórios de trânsitos e fiscais, próprios. 
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Documentos dos Produtos Perigosos 
•Documento fiscal, nota fiscal, conhecimento de transporte ou manifesto de carga; 
•Declaração de carga, que pode estar no documento fiscal ou em documento à parte; 
•Envelope para o transporte e ficha de emergência; 
•Outros documentos que acompanham a expedição quando o produto exigir (ex: licença ambiental para transportar o produto autorização de tráfego, ficha de segurança química, etc.); Esses documentos deverão ser fiscalizados pelos agentes das autoridades específicas que os exigirem. 
•Documento do Veículo: certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV) e certificado de capacitação (ou inspeção) para transporte de produtos perigosos. 
•Documento do Condutor: carteira nacional de habilitação (CNH) compatíveis com a categoria do veículo e certificado original do curso especializado para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos. 
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Identificação do Rótulo de Risco Além da colocação de rótulos de riscos e painéis de segurança nas unidades que realizam o transporte da carga a granel ou transporte de cargas fracionadas, as embalagens internas e externas também podem receber rótulos de riscos e rótulo de manuseio para garantir a segurança no transporte. Os rótulos de risco são utilizados nas unidades e nas embalagens para visualizar a classe de riscos a que o produto pertence. Dependendo do tipo de produto, podem vir afixados nas embalagens internas e nas embalagens externas (ou volumes) que compõem uma expedição. Painel de Segurança e Número de Risco A placa retangular, chamada painel de segurança, traz sempre duas séries de números. No transporte de produtos que reagem perigosamente com água, a letra X vem antes da primeira série de números. O primeiro (número de risco) permite identificar o tipo de produto e o tipo de risco que ele oferece. O segundo número (ONU) identifica o produto conforme classificação da Organização das Nações Unidas. 
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Atividade em Grupo Formar grupo de 04 alunos e realizar uma resenha sobre o Artigo Científico: “O Gerenciamento de Riscos no Transporte de Produtos Perigosos”. http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/311.pdf 
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Tema 4 
Embalagens, Proteção e Riscos da Mercadoria Embalagem dos Produtos Transportados No processo logístico de transporte e movimentação de carga, a embalagem exerce uma função muito importante, pois tem a responsabilidade de minimizar todo o custo de movimentação e impulsionar positivamente as vendas. Dentro da GCS (Gestão da Cadeia de Suprimentos) ela também é essencial, pois está relacionada a todas as áreas da cadeia logística, exercendo papel fundamental para que os objetivos de disponibilizar os produtos no tempo certo, em condições adequadas e com menor custo possível nas exportações sejam atingidas. A embalagem tem como função a produção de um produto, entretanto, o tipo de proteção oferecido pela embalagem dependerá do valor, das características físicas e dos riscos inerentes a todo sistema logístico relacionado ao produto. 
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No Brasil, as embalagens são de celulose, plástico, metal e madeira. Abaixo as participações em percentual de cada tipo: 
41% 
29% 
19% 
11% 
Embalagens 
Celulósica 
Plástica 
Metal 
Madeira 
A representação dos gastos da embalagem na economia brasileira, de acordo com os especialistas, é cerca de 2% do Produto Nacional Bruto (PNB), porém, no Brasil, a perda está em torno de 10% a 15% da sua receita de exportação, devido à deficiência das embalagens. 
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Função e Classificação das Embalagens A principal função da embalagem não é unicamente proteger o produto durante as atividades da cadeia de distribuição, mas também a exposição junto ao consumidor como forma de ampliar as vendas, sem deixar de lado os custos envolvidos na produção e distribuição de mercadorias (transporte e armazenamento). De acordo com as funções, as embalagens são classificadas da seguinte forma: 1. Embalagem Primária: está sempre em contato com o produto contido, como por exemplo, a garrafa de suco; 
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2. Embalagem Secundária: protege a embalagem primária; 
3. Embalagem Terciária: caixas de plástico, papelão ou caixas de madeira; 
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4. Embalagem Quaternária: facilita a movimentação e armazenagem. 
Funções das Embalagens 
•Contenção: objetiva conter o produto, portanto, quando há vazamento, significa que a embalagem de contenção não cumpriu sua função. No caso de uma carga perigosa (tóxica ou inflamável), é necessário ter 100% de eficiência; 
•Proteção: possibilita o manuseio de um determinado produto até o consumidor final, sem ocorrências de dano; 
•Comunicação: leva informações aos consumidores utilizando várias ferramentas (símbolos, impressões, cores, códigos de barras). 
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Padronização das Embalagens A padronização facilita o processo de transporte e armazenagem, manuseio e movimentação dos produtos, pois reduz o tempo de realização dessas tarefas e ajuda, não só nos métodos, equipamentos de movimentação e armazenamento, mas também na redução de tempo e custos desnecessários. 
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Tema 5 
Dimensionamento, Segurança e Integridade do Produto A segurança da integridade do produto tem a ver diretamente com a forma de como ele é transportado e movimentado nos armazéns. No que concerne ao transporte e movimentação, existem algumas técnicas e equipamentos imprescindíveis para a garantia desses aspectos. Entretanto, o mais importante é o processo de unitização de cargas. 
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Equipamentos de Unitização Para facilitar o transporte e movimentação interna de materiais, são utilizados equipamentos que auxiliam na unitização de cargas, como: 
•Paletes (Pallets): são estrados construídos em madeira, metal ou plástico, empregados na movimentação de cargas. Serve para envolver as cargas durante a movimentação interna e transporte, uma vez acomodadas as cargas, normalmente permanecem envolvidas nesses paletes durante o tempo de transporte. Estes podem ser de madeira, plástico ou alumínio. 
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Fixação de Cargas Para a fixação da carga no palete, podem ser utilizados: 
1. Filme Stretch: pode ser esticado, dentro de certos limites, para ficar bem justo durante a operação de embalagem. 
2. Filme Shrink: encolhível, isto é, após a embalagem é preciso que haja o encolhimento do filme por calor, para que fique firme e bem apresentada em volta do produto. 
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3. Colagem: fixação das unidades por colagem através de adesivos (Holt Melt, Cola PVA branca, Cola de “TAC” permanente ou adesivos antiderrapantes). 
Adesivo Holt Melt 
Cola PVA Branca 
Cola de “TAC” permanente 
adesivos antiderrapantes 
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A maior parte das avarias nos itens estocados se dá em virtude da má fixação dos produtos. São frequentes problemas como: 
•Carga excedendo o tamanho do palete; 
•Carga não adequadamente fixada ou solta dentro do palete; 
•Paletes disformemente posicionados, provocando deformações na mercadoria. Vantagens 
•Redução do custo de mão de obra; 
•Praticidade e rapidez na movimentação de cargas; 
•Uniformização e organização do local de transporte; 
•Otimização do processo de inventário; 
•Melhor aproveitamento de espaço no veículo, possibilitando a armazenagem vertical no veículo; 
•Diminuição do índice de acidentes de trabalho; 
•Conservação da integridade física dos produtos, evitando avarias. 
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Desvantagens 
•Espaços vazios dentro do palete, aumentando o volume ocupado dentro do veículo de transporte; 
•Necessidade de investimentos na aquisição dos paletes, peças e acessórios de fixação dos produtos e equipamentos para movimentação de carga; 
•Dependendo da constituição física do palete, seu peso, somado ao do produto estocado, pode ser bastante elevado para alguns modais de transporte, impactando diretamente nas taxas de fretamento e, consequentemente, aumentando o custo logístico como um todo. 
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Dimensões Padrão A ISO estabeleceu como padrão paletes as dimensões de 1,20X1,00 metro. Esta é a medida mais utilizada no Brasil, EUA e Europa. Estas dimensões oferecem maior flexibilidade para a otimização de transporte e das áreas de estocagem. A tabela abaixo mostra esta e outras medidas estabelecidas como padrão no mercado internacional para paletes: 
Comprimento (mm) 
Largura (mm) 
1.800 
1.200 
1.600 
1.200 
1.200 
1.000 
1.200 
800 
1.100 
1.100 
1.100 
825 
1.000 
800 
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•Gaiolas: têm por função acomodar carga sobre palete. Assim como os paletes, as gaiolas podem ser feitas de metal, plástico ou madeira. Dependendo do tipo de mercadoria, podem ser extremamente necessárias ou dispensáveis, por exemplo, se uma determinada mercadoria já é fornecida dentro de caixas que suportam empilhamento, as gaiolas podem ser dispensadas. Existem vários tipos de gaiola, variando sempre em função da natureza do produto a ser transportado ou armazenado. Exemplo: gaiola mista (metal e plástico), indicado para produtos que necessitam de algum tipo de isolamento. 
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•Contêineres: utilizados tanto para transporte quanto para a armazenagem de materiais com a vantagem de sua simetria cúbica, o que facilita seu empilhamento nos veículos e nos armazéns. É bastante utilizado em atividades portuárias, aeroportuárias e ferroviárias. 
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Tipos: 1. Carregamento Final com Inclusão Completa (Dry Box): contêiner básico com portas no final, empregado no transporte de cargas gerais secas (roupas, alimentos embalados, vestuários, etc.). Podem comportar cargas que precisam de proteção contra danos causados pela sudação (condensação). Podem ter exaustores ou ventiladores em algumas versões. No caso do uso de ventiladores, são normalmente encaixados com defletores para a prevenção de chuva ou da água do mar. 
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2. Carregamento Lateral com Inclusão Completa: pode ser carregado lateralmente, com versões de uma ou duas portas laterais. É indicado para o carregamento e descarregamento de mercadorias e materiais de grande volume. 
3. Abertura de Topo (Open Top): destinado a cargas pesadas ou disformes, ou seja, necessária a utilização de guindastes ou guinchos. Grande parte desses contêineres é equipada com coberta de tecido, alguns são encaixados com cobertura de placas do tipo hatch removíveis ou teto de metal destacável. 
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4. Isolantes Térmicos: recomendados para cargas sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Disponíveis no mercado nas versões ventilada e não ventilada. 
5. Refrigerados: além de isolantes térmicos, vêm equipados com sistema de refrigeração, alimentado por ligações elétricas ou geradores a gasolina ou diesel. Recomendado para o transporte de alimentos. 
6. Tanque: para transporte de líquidos, podendo alguns deles serem classificados como perigosos. 
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Dimensões Padrão (Contêiner) Assim como os paletes, os containers, em especial os marítimos, também possuem uma padronização de dimensionamento quanto à sua capacidade, variando em uma escala de acordo com o tipo, comprimento, peso e volume. (ver livro pág 171). 
•Big Bag: similar a uma grande sacola, são também conhecidos como contêiner flexível, e se constituem em uma embalagem de material sintético, normalmente de polipropileno, com fundo circular ou quadrado. Com característica de manter as mercadorias protegidas e bem acomodadas, são comumente utilizados para produtos graneleiros ou embalados em sacarias. Esse tipo de acessório possibilita o acondicionamento de cargas com peso entre 800Kg e 2.000Kg, podendo ser transportado em veículos abertos, uma vez que é fabricado com material impermeável. Não ocupam significativo espaço, podendo ser dobrado e reutilizado. 
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•Barris e Tambores: recipiente de formato cilíndrico, fabricado em aço, alumínio ou polipropileno comportando até 500 litros. Pode ser descartável ou não. Os barris e tambores são recomendados para o acondicionamento de granéis líquidos e sólidos, fornecendo boas condições de segurança e conservação ao produto. Além disto, eles apresentam um fácil manuseio mesmo sem a ajuda de equipamentos para carga e descarga. 
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•Caçambas: destinado a graneis sólidos, as caçambas são indicadas para o transporte de materiais descarregados por caminhões diretamente no armazém, facilitando o processo de movimentação de carga. Entretanto, seu formato assimétrico dificulta a sua acomodação dentro do veículo de transporte. 
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•Sacaria: destinado ao transporte e armazenagem de granéis sólidos, como grãos, farinha, sal, areia, etc, a sacaria é o acessório mais utilizado para este fim, devido à flexibilidade que apresenta ao ser movimentada. 
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Gestão de transporte

  • 1. 1
  • 2. 2 Modais de Transporte Definição: •Forma de transportar determinados tipos de objetos e pessoas, utilizando um meio de transporte para realizar o deslocamento destes, da origem ao seu destino. O transporte de cargas possui cinco tipos de modais, cada um com um custo e características operacionais próprias, tornando-os mais adequados para certos tipos de operações de produtos. A escolha do mais adequado deve considerar fatores como custos, naturezas dos serviços, notas, capacidade de transporte, versatilidade e velocidade. Tema 2 Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 3. 3 Os Modais de Transporte podem se dividir em grupos: 1- Rodoviário: modalidade de transporte de menor investimento de capital para fluxos pequenos e médios, e para distâncias de curtas a médias. Tornou-se o modal mais utilizado no país, onde chega a movimentar cerca de 96% do movimento de passageiros e 58% de transportes de cargas; Este meio de transporte é muito importante, pois os custos chegam a 60% dos custos logísticos e reduz para as empresas cerca de 20% do seu custo total. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.147
  • 4. 4 Vantagens: •Manuseio mais simples (cargas menores); •Grande competitividade em distâncias curtas e médias; •Elevado grau de adaptação; •Baixo investimento para o transporte; •Rápido e eficaz; •Custos mais baixos de embalagens; •Grande cobertura geográfica. Desvantagens: •Aumento do preço com a distância percorrida; •Espaço limitado em peso e cubagem; •Sujeito a circulação de trânsito; •Sujeito a regulamentação (circulação e horários). Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.148
  • 5. 5 2- Ferroviário: é um dos mais antigos modais de transporte. Podemos defini- lo como a transferência de pessoas e bens entre dois locais por intermédio de comboio automotor. Este comboio circula em uma via férrea. Diferente dos transportes rodoviários o ferroviário é um meio com elevada capacidade de carga, e é de extrema eficiência. Este meio de transporte está relacionado ao transporte de cargas de baixo valor total em grandes quantidades entre a origem e o destino. Ex: minérios, produtos agrícolas, fertilizantes,... Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.148
  • 6. 6 Vantagens: •Ideal para grandes quantidades de cargas; •Baixo custo para grandes distâncias; •Bom para produtos de baixo valor e alta densidade; •Pouco afetado pelo tráfego; •Bons fatores ambientais. Desvantagens: •Serviços e horários pouco flexíveis; •Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas; •Grande dependência de outros transportes (rodoviário); •Elevado custo de movimentação de carga e descarga. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.148
  • 7. 7 3- Aquaviário: consiste no transporte de mercadorias e passageiros por barcos, navios e balsas pelos oceanos, mares, lagos e rios. Engloba o transporte marítimo (em mares e oceanos) e fluviais (rios e lagos). Além de pessoas, este meio de transporte é muito utilizado para transportar petróleo e seus derivados, além de cargas pesadas como automóveis, grãos, etc. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149
  • 8. 8 Vantagens: •Competitivo para produtos de baixo custo; •Atinge longas distâncias; •Grandes volumes movimentados. Desvantagens: •Velocidade reduzida; •Pouco flexível; •Limitado a zona de orla marítima, lagos ou rios. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149
  • 9. 9 4- Aéreo: o sistema aéreo, dentro de uma primeira avaliação, não se apresenta como ideal para o transporte de mercadorias de baixo valor. É um modal que possui um elevado custo de transporte, só comparável à alta velocidade entre origem e destino, que traz inúmeras vantagens em relação ao demais modais. Vantagens: •Bom para curtos prazos e longa distância; •Ideal para mercadorias de elevado valor e grandes distâncias; •Flexibilidade e frequência entre cidades; •Velocidade de transporte. Desvantagens: •Pouco flexível; •Mais lento que o rodoviário para pequenas distâncias; •Elevado custo para grande parte das mercadorias. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149 / 150
  • 10. 10 5- Dutoviário: a natureza de uma dutovia é similar aos outros modais, tendo baixa restrição de funcionamento (exceto mudança de produtos transportados e manutenção), não existindo algum tipo de veículo vazio de retorno. Todo transporte deste modal é realizado por dutos. No Brasil um dos maiores usuários deste modal é a Petrobrás. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.150
  • 11. Vantagens e desvantagens do modal Dutoviário. Vantagens Longa vida útil; Pouca manutenção; Baixa mão-de-obra; Desvantagens Não se adapta a muitos tipos de produto; Investimento inicial elevado. 11
  • 12. 12
  • 13. 13 Vantagens: •Capacidade de transporte 24h por dia, todos os dias; •Baixo custo variável; •Capacidade de escoamento de grandes quantidades. Desvantagens: •Não são flexíveis quanto ao local; •São limitados quanto aos produtos transportados; •Necessário grande investimento inicial; •Muito lento. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 14. 14 Documentário Petrobrás: Gasoduto de Gabiúnas Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 15. 15 Transporte Multimodal e Intermodal Multimodal: regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte integradas, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade de um único Operador de Transportes Multimodal (OTM). Seu conceito é definido pela Lei Federal nº 9.611 de 19 de fevereiro de 1998. Intermodal: não utiliza único contrato para reger todo percurso da mercadoria entre os vários modais. Esta modalidade de caracteriza pela emissão de vários documentos de transporte, um para cada modal. Na intermodalidade, as responsabilidades pelo transporte são divididas entre as transportadoras, e requer um gerenciamento apurado por parte da logística empresarial. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.151
  • 16. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1- Não é considerado um modal de transporte: ( )Aereoviário / ( )hidroviário / ( )Rodoviário / ( )Ferroviário / ( )Eletroviário 2- Relacione o modal de transporte: Aeroviário / B. Hidroviário-marítimo / C. Hidroviário-fluvial / D. Rodoviário / E. Ferroviário / F. Dutoviário / G. Multimodal ( )Rápido porém caro para distribuição de grandes lotes ( )Mais econômica entre Brasil e China ( )Sistema viário interessante para um CD localizado em Manaus /AM que precisa escoar sua produção de minério para o Caribe e América do Norte ( )Seria a solução de escoamento de produção entre centro oeste e sudeste ( )Seria a solução para escoar a produção de fruticultura de Petrolina /PE e Juazeiro/BA, se não fossem as hidrelétricas ( )Sistema mais popular no Brasil, porém não o mais indicado para transporte de carga pesada. 3- Você deve transportar celulose de Manaus /AM para São Paulo (porto de Santos). Pesquise no mapa a melhor rota e o melhor modal para a entrega dessa mercadoria 16
  • 17. 17 Transporte de Passageiros e Cargas A Logística de Transportes é dividida em duas partes, quando consideradas as massas a serem transportadas: transportes de pessoas (passageiros) e de cargas. Transporte de Passageiros No Brasil, o transporte de passageiros é uma concessão pública, outorgada por meio de processo licitatório. Serviço Público essencial, o transporte de passageiros é realizado pela iniciativa privada em quase a sua totalidade, cabendo aos órgãos públicos regulamentar as atividades nas três esferas governamentais: •Municipal: cuida do transporte urbano; •Estadual: supervisiona as linhas intermunicipais; •Federal: responde pelo transporte interestadual e internacional de passageiros. Tema 3 Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 18. 18 No caso de transporte internacional, existem acordos e convênios bilaterais e multilaterais celebrado entre o Brasil e outros países, o que possibilita atualmente, a exploração comercial deste segmento por empresas estrangeiras. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 19. 19 Transporte de Cargas Atividade menos regulamentada, engloba todo e qualquer deslocamento de produtos, materiais e mercadorias entre municípios, estados e países. No Brasil, isto se dá, comumente, por meio do modal rodoviário. Vários aspectos interferem na escolha dos modais para o transporte de cargas. Os principais deles são o preço e o prazo da entrega. O preço se refere basicamente aos custos de fretamento, quando se utiliza um operador de transporte. Também são considerados os custos de unitização e embalagem da mercadoria transportada. A velocidade do transporte também é um fator importantíssimo, sobretudo para cargas com características de alta perecibilidade, como alimentos, remédios de alta volatilidade, entre outros. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 20. 20 Cargas Fracionadas e Dedicadas Um fator decisório que deve ser levado em consideração é a forma de contratação do modal. •Carga Fracionada: quando se têm poucos ou pequenos volumes a serem transportados, não convém contratar um veículo exclusivo para transportar os produtos, e sim compartilhá-los com outros serviços de entrega que estão se utilizando da mesma rota, tornando assim o custo do frete mais acessível. •Carga Dedicada: ao se transportar um número considerável de unidades de carga, convém o fretamento exclusivo de um modal de transporte. A partir de uma determinada quantidade ou volume de carga, esta opção pode ser mais econômica do que o fracionamento da carga, independentemente do fator custo, dispor de um veículo dedicado para transporte da carga oferece outras vantagens, como maior segurança e rastreabilidade do produto transportado. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 21. 21 Unitização de Cargas Consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação. As cargas unitizadas possuem, normalmente, grande volume, peso e proporções, desde que compatíveis com os equipamentos de movimentação disponíveis. As cargas são unitizadas considerando: 1. Cargas Paletizadas; 2. Pré-Lingadas; 3. Contêineres; e, 4. Tipos e formas especiais de unitização. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 22. 22 Sistemas de Unitização de Cargas Os principais sistemas de unitização de cargas são: Pré-lingagem - a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento. Paletização (Paletes/Pallets) - são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. Conteinerização - consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a unitização de carga mais largamente utilizada no transporte internacional. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 23. 23 Identificação de Cargas Após a unitização, as cargas devem ser devidamente identificadas, levando-se em consideração os seguintes aspectos: •Perecibilidade; •Fragilidade; •Periculosidade; •Dimensões e pesos considerados especiais. No caso dos produtos perigosos, a identificação deve ser chamativa e de acordo com as normas regulamentadoras. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 24. 24 Classificação Universal das Cargas As cargas são universalmente classificadas da seguinte maneira: 1. Geral: é toda carga transportada com sinalização de identificação e contagem de unidades ou lotes. Essas cargas podem ser embarcadas de forma unitizada ou soltas (embarcadas avulsamente, sem qualquer tipo de organização em lotes). Essas cargas geralmente são transportadas em fardos, sacos, pacotes, tambores ou caixas. Já as cargas unitizadas são agrupadas em lotes e devidamente embaladas, de modo a ocuparem menos espaço e com mais garantia de sua integridade física. As cargas soltas não são nada econômicas para o operador de transporte, pois há relativa perda de tempo na movimentação da carga, uma vez que o carregamento e descarregamento é feito, praticamente, de um em um. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 25. 25 2. Carga a Granel: é denominada toda carga, líquida ou seca, movimentada e transportada sem embalagem, identificação e contagem de unidades. Exemplos: •Petróleo; •Minérios; •Álcool; •Trigo; •Milho; •Farelos; •Soja; •Grãos em geral. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 26. 26 3. Carga Frigorificada: para este tipo de carga é imprescindível um sistema de refrigeração ou congelamento para manter as características e propriedades químicas essenciais do produto ao longo do percurso de transporte. Exemplo: frutas e carnes. 4. Carga “Break Bulk”: trata-se de carga pesada ou de grande volume unitário. Este tipo de carga vem se tornando cada vez mais frequente em transportes marítimos. Exemplos: bobinas, aço, toras de madeira, tubos de grande comprimento, produtos siderúrgicos em geral, etc. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 27. 27 5. Cargas Perigosas: todo material ou produto que possa provocar acidentes em função de suas propriedades físico-químicas (toxidade, corrosividade, inflamabilidade, etc), podendo expor a riscos as outras cargas, veículos de transporte ou as próprias pessoas envolvidas na movimentação e transporte de produtos. No transporte e movimentação dessas cargas, podem-se mensurar diversas situações quanto aos riscos operacionais, dentre elas: faixas de segurança precisando de manutenção; revisão nas empilhadeiras, pontes rolantes, elevadores; falhas na rota e nos equipamentos de GPS; etc. Dependendo da gravidade do risco, acidentes com essas cargas poderão causar ainda impactos ambientais. Esses produtos devem ser transportados por profissionais muito bem instruídos e treinados, e por empresas comprometidas com regras de segurança previstas na legislação vigente. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 28. 28 Classificação dos Produtos Perigosos Os produtos perigosos estão agrupados em nove classes de riscos, identificados nos veículos, por painéis de segurança e rótulos de risco. 1. Explosivos: pólvora, foguetes, munições. 2. Gases: GLP, oxigênio, nitrogênio. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 29. 29 3. Líquidos Inflamáveis: gasolina, álcool, diesel, tintas. 4. Sólidos Inflamáveis; Substâncias Sujeitas a Combustão Espontânea; Substâncias que, em contato com Água, emitem Gases Inflamáveis: carbureto de cálcio, fósforo, carvão, nitrocelulose umedecida. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 30. 30 5. Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos: nitrato de sódio, permanganato de potássio. 6. Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes: inseticidas, agrotóxicos. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 31. 31 7. Materiais Radioativos: césio, urânio. 8. Substâncias Corrosivas: ácido sulfúrico, soda cáustica. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 32. 32 9. Substâncias e Artigos Diversos: dióxido de carbono sólido (gelo seco). As unidades que transportam produtos perigosos devem ser identificadas pelos rótulos de riscos e painel de segurança, com as finalidades de tornar estas unidades e os produtos transportados facilmente reconhecíveis à distância e permitir a identificação rápida dos riscos que os produtos apresentam durante o transporte. Esses dispositivos de sinalização devem ser de matéria impermeável, resistente a diferentes condições de tempo e temperatura, para permanecerem intactos durante a viagem. As unidades de transporte deverão ter os rótulos afixados nas laterais. Já o painel de segurança, além das laterais e traseira, também deve ser colocado na frente da unidade de transporte. Além das unidades, o transporte de produtos perigosos, deve possuir documentos obrigatórios de trânsitos e fiscais, próprios. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 33. 33 Documentos dos Produtos Perigosos •Documento fiscal, nota fiscal, conhecimento de transporte ou manifesto de carga; •Declaração de carga, que pode estar no documento fiscal ou em documento à parte; •Envelope para o transporte e ficha de emergência; •Outros documentos que acompanham a expedição quando o produto exigir (ex: licença ambiental para transportar o produto autorização de tráfego, ficha de segurança química, etc.); Esses documentos deverão ser fiscalizados pelos agentes das autoridades específicas que os exigirem. •Documento do Veículo: certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV) e certificado de capacitação (ou inspeção) para transporte de produtos perigosos. •Documento do Condutor: carteira nacional de habilitação (CNH) compatíveis com a categoria do veículo e certificado original do curso especializado para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 34. 34 Identificação do Rótulo de Risco Além da colocação de rótulos de riscos e painéis de segurança nas unidades que realizam o transporte da carga a granel ou transporte de cargas fracionadas, as embalagens internas e externas também podem receber rótulos de riscos e rótulo de manuseio para garantir a segurança no transporte. Os rótulos de risco são utilizados nas unidades e nas embalagens para visualizar a classe de riscos a que o produto pertence. Dependendo do tipo de produto, podem vir afixados nas embalagens internas e nas embalagens externas (ou volumes) que compõem uma expedição. Painel de Segurança e Número de Risco A placa retangular, chamada painel de segurança, traz sempre duas séries de números. No transporte de produtos que reagem perigosamente com água, a letra X vem antes da primeira série de números. O primeiro (número de risco) permite identificar o tipo de produto e o tipo de risco que ele oferece. O segundo número (ONU) identifica o produto conforme classificação da Organização das Nações Unidas. Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 35. 35 Atividade em Grupo Formar grupo de 04 alunos e realizar uma resenha sobre o Artigo Científico: “O Gerenciamento de Riscos no Transporte de Produtos Perigosos”. http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/311.pdf Prof.º José Ângelo P. Xavier
  • 36. 36 Tema 4 Embalagens, Proteção e Riscos da Mercadoria Embalagem dos Produtos Transportados No processo logístico de transporte e movimentação de carga, a embalagem exerce uma função muito importante, pois tem a responsabilidade de minimizar todo o custo de movimentação e impulsionar positivamente as vendas. Dentro da GCS (Gestão da Cadeia de Suprimentos) ela também é essencial, pois está relacionada a todas as áreas da cadeia logística, exercendo papel fundamental para que os objetivos de disponibilizar os produtos no tempo certo, em condições adequadas e com menor custo possível nas exportações sejam atingidas. A embalagem tem como função a produção de um produto, entretanto, o tipo de proteção oferecido pela embalagem dependerá do valor, das características físicas e dos riscos inerentes a todo sistema logístico relacionado ao produto. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.161
  • 37. 37 No Brasil, as embalagens são de celulose, plástico, metal e madeira. Abaixo as participações em percentual de cada tipo: 41% 29% 19% 11% Embalagens Celulósica Plástica Metal Madeira A representação dos gastos da embalagem na economia brasileira, de acordo com os especialistas, é cerca de 2% do Produto Nacional Bruto (PNB), porém, no Brasil, a perda está em torno de 10% a 15% da sua receita de exportação, devido à deficiência das embalagens. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.161
  • 38. 38 Função e Classificação das Embalagens A principal função da embalagem não é unicamente proteger o produto durante as atividades da cadeia de distribuição, mas também a exposição junto ao consumidor como forma de ampliar as vendas, sem deixar de lado os custos envolvidos na produção e distribuição de mercadorias (transporte e armazenamento). De acordo com as funções, as embalagens são classificadas da seguinte forma: 1. Embalagem Primária: está sempre em contato com o produto contido, como por exemplo, a garrafa de suco; Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
  • 39. 39 2. Embalagem Secundária: protege a embalagem primária; 3. Embalagem Terciária: caixas de plástico, papelão ou caixas de madeira; Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
  • 40. 40 4. Embalagem Quaternária: facilita a movimentação e armazenagem. Funções das Embalagens •Contenção: objetiva conter o produto, portanto, quando há vazamento, significa que a embalagem de contenção não cumpriu sua função. No caso de uma carga perigosa (tóxica ou inflamável), é necessário ter 100% de eficiência; •Proteção: possibilita o manuseio de um determinado produto até o consumidor final, sem ocorrências de dano; •Comunicação: leva informações aos consumidores utilizando várias ferramentas (símbolos, impressões, cores, códigos de barras). Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
  • 41. 41 Padronização das Embalagens A padronização facilita o processo de transporte e armazenagem, manuseio e movimentação dos produtos, pois reduz o tempo de realização dessas tarefas e ajuda, não só nos métodos, equipamentos de movimentação e armazenamento, mas também na redução de tempo e custos desnecessários. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
  • 42. 42 Tema 5 Dimensionamento, Segurança e Integridade do Produto A segurança da integridade do produto tem a ver diretamente com a forma de como ele é transportado e movimentado nos armazéns. No que concerne ao transporte e movimentação, existem algumas técnicas e equipamentos imprescindíveis para a garantia desses aspectos. Entretanto, o mais importante é o processo de unitização de cargas. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.163
  • 43. 43 Equipamentos de Unitização Para facilitar o transporte e movimentação interna de materiais, são utilizados equipamentos que auxiliam na unitização de cargas, como: •Paletes (Pallets): são estrados construídos em madeira, metal ou plástico, empregados na movimentação de cargas. Serve para envolver as cargas durante a movimentação interna e transporte, uma vez acomodadas as cargas, normalmente permanecem envolvidas nesses paletes durante o tempo de transporte. Estes podem ser de madeira, plástico ou alumínio. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.163/164
  • 44. 44 Fixação de Cargas Para a fixação da carga no palete, podem ser utilizados: 1. Filme Stretch: pode ser esticado, dentro de certos limites, para ficar bem justo durante a operação de embalagem. 2. Filme Shrink: encolhível, isto é, após a embalagem é preciso que haja o encolhimento do filme por calor, para que fique firme e bem apresentada em volta do produto. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.165
  • 45. 45 3. Colagem: fixação das unidades por colagem através de adesivos (Holt Melt, Cola PVA branca, Cola de “TAC” permanente ou adesivos antiderrapantes). Adesivo Holt Melt Cola PVA Branca Cola de “TAC” permanente adesivos antiderrapantes Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.165
  • 46. 46 A maior parte das avarias nos itens estocados se dá em virtude da má fixação dos produtos. São frequentes problemas como: •Carga excedendo o tamanho do palete; •Carga não adequadamente fixada ou solta dentro do palete; •Paletes disformemente posicionados, provocando deformações na mercadoria. Vantagens •Redução do custo de mão de obra; •Praticidade e rapidez na movimentação de cargas; •Uniformização e organização do local de transporte; •Otimização do processo de inventário; •Melhor aproveitamento de espaço no veículo, possibilitando a armazenagem vertical no veículo; •Diminuição do índice de acidentes de trabalho; •Conservação da integridade física dos produtos, evitando avarias. Pag.166
  • 47. 47 Desvantagens •Espaços vazios dentro do palete, aumentando o volume ocupado dentro do veículo de transporte; •Necessidade de investimentos na aquisição dos paletes, peças e acessórios de fixação dos produtos e equipamentos para movimentação de carga; •Dependendo da constituição física do palete, seu peso, somado ao do produto estocado, pode ser bastante elevado para alguns modais de transporte, impactando diretamente nas taxas de fretamento e, consequentemente, aumentando o custo logístico como um todo. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.166
  • 48. 48 Dimensões Padrão A ISO estabeleceu como padrão paletes as dimensões de 1,20X1,00 metro. Esta é a medida mais utilizada no Brasil, EUA e Europa. Estas dimensões oferecem maior flexibilidade para a otimização de transporte e das áreas de estocagem. A tabela abaixo mostra esta e outras medidas estabelecidas como padrão no mercado internacional para paletes: Comprimento (mm) Largura (mm) 1.800 1.200 1.600 1.200 1.200 1.000 1.200 800 1.100 1.100 1.100 825 1.000 800 Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.166
  • 49. 49 •Gaiolas: têm por função acomodar carga sobre palete. Assim como os paletes, as gaiolas podem ser feitas de metal, plástico ou madeira. Dependendo do tipo de mercadoria, podem ser extremamente necessárias ou dispensáveis, por exemplo, se uma determinada mercadoria já é fornecida dentro de caixas que suportam empilhamento, as gaiolas podem ser dispensadas. Existem vários tipos de gaiola, variando sempre em função da natureza do produto a ser transportado ou armazenado. Exemplo: gaiola mista (metal e plástico), indicado para produtos que necessitam de algum tipo de isolamento. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.167
  • 50. 50 •Contêineres: utilizados tanto para transporte quanto para a armazenagem de materiais com a vantagem de sua simetria cúbica, o que facilita seu empilhamento nos veículos e nos armazéns. É bastante utilizado em atividades portuárias, aeroportuárias e ferroviárias. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.168
  • 51. 51 Tipos: 1. Carregamento Final com Inclusão Completa (Dry Box): contêiner básico com portas no final, empregado no transporte de cargas gerais secas (roupas, alimentos embalados, vestuários, etc.). Podem comportar cargas que precisam de proteção contra danos causados pela sudação (condensação). Podem ter exaustores ou ventiladores em algumas versões. No caso do uso de ventiladores, são normalmente encaixados com defletores para a prevenção de chuva ou da água do mar. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.168
  • 52. 52 2. Carregamento Lateral com Inclusão Completa: pode ser carregado lateralmente, com versões de uma ou duas portas laterais. É indicado para o carregamento e descarregamento de mercadorias e materiais de grande volume. 3. Abertura de Topo (Open Top): destinado a cargas pesadas ou disformes, ou seja, necessária a utilização de guindastes ou guinchos. Grande parte desses contêineres é equipada com coberta de tecido, alguns são encaixados com cobertura de placas do tipo hatch removíveis ou teto de metal destacável. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.169
  • 53. 53 4. Isolantes Térmicos: recomendados para cargas sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Disponíveis no mercado nas versões ventilada e não ventilada. 5. Refrigerados: além de isolantes térmicos, vêm equipados com sistema de refrigeração, alimentado por ligações elétricas ou geradores a gasolina ou diesel. Recomendado para o transporte de alimentos. 6. Tanque: para transporte de líquidos, podendo alguns deles serem classificados como perigosos. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.169/170
  • 54. Prof.º José Ângelo P. Xavier Dimensões Padrão (Contêiner) Assim como os paletes, os containers, em especial os marítimos, também possuem uma padronização de dimensionamento quanto à sua capacidade, variando em uma escala de acordo com o tipo, comprimento, peso e volume. (ver livro pág 171). •Big Bag: similar a uma grande sacola, são também conhecidos como contêiner flexível, e se constituem em uma embalagem de material sintético, normalmente de polipropileno, com fundo circular ou quadrado. Com característica de manter as mercadorias protegidas e bem acomodadas, são comumente utilizados para produtos graneleiros ou embalados em sacarias. Esse tipo de acessório possibilita o acondicionamento de cargas com peso entre 800Kg e 2.000Kg, podendo ser transportado em veículos abertos, uma vez que é fabricado com material impermeável. Não ocupam significativo espaço, podendo ser dobrado e reutilizado. Pag.171
  • 55. 55 •Barris e Tambores: recipiente de formato cilíndrico, fabricado em aço, alumínio ou polipropileno comportando até 500 litros. Pode ser descartável ou não. Os barris e tambores são recomendados para o acondicionamento de granéis líquidos e sólidos, fornecendo boas condições de segurança e conservação ao produto. Além disto, eles apresentam um fácil manuseio mesmo sem a ajuda de equipamentos para carga e descarga. Pag.172
  • 56. 56 •Caçambas: destinado a graneis sólidos, as caçambas são indicadas para o transporte de materiais descarregados por caminhões diretamente no armazém, facilitando o processo de movimentação de carga. Entretanto, seu formato assimétrico dificulta a sua acomodação dentro do veículo de transporte. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.172
  • 57. 57 •Sacaria: destinado ao transporte e armazenagem de granéis sólidos, como grãos, farinha, sal, areia, etc, a sacaria é o acessório mais utilizado para este fim, devido à flexibilidade que apresenta ao ser movimentada. Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.173