2. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Análise de Risco e Financiamento
• Trabalhar em um projeto de TI;
• Projetos diversos;
• Dificuldades podem surgir: novas tecnologias,
novos concorrentes, atrasos, greves, falta de
materiais, falta de recursos, catástrofes, etc...
3. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Risco
• “É fundamental às sociedades
contemporâneas. A administração do risco é o
guia que conduz a uma ampla gama de toma
de decisões. A forma de administrar o risco e a
vontade de com ele fazer ou não opções
ousadas são elementos-chaves da energia que
impulsiona o sistema econômico. Não são
poucas as dificuldades e controvérsias que
envolvem a mensuração de risco e retorno”,
Minussi (2002).
4. Finanças em Projetos de TI- Aula 1
Fundamentos de risco e retorno
• Se todos soubessem com antecedência qual seria o preço
futuro de uma ação, o investimento seria uma tarefa
simples.
• Infelizmente, é difícil – se não impossível – fazer tais
predições com qualquer grau de certeza.
• Em conseqüência, os investidores muitas vezes usam o
passado para fazer predições futuras.
5. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Definição de risco
• Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda
financeira.
• Os ativos (reais ou financeiros) que apresentam maior probabilidade
de perda são considerados mais arriscados do que os ativos com
probabilidades menores de perda.
• Risco e incerteza podem ser usados como sinônimos em relação à
variabilidade de retornos associada a um ativo.
• Outras fontes de risco são indicadas no próximo slide.
7. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Risco é
A propabilidade de acontecer uma
situação adversa, problema ou dano e as
consequencia destes.
8. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Gerência de Riscos – PMBOK(Rouiller,2003)
“Objetiva maximizar os resultados de
ocorrências positivas e minimizar as
consequências de ocorrências negativas.
Consiste na identificação, quantificação,
tratamento e controle dos riscos de projeto...
Inclui os seguintes processos principais:
Identificação dos riscos;
Quantificação dos riscos;
Desenvolvimento de respostas aos riscos;
Controle das respostas aos riscos.
9. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Identificação dos riscos
Determinar quais os riscos são mais prováveis de
afetar o projeto e documentar as características
de cada um.
10. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Quantificação dos riscos:
Avaliar os riscos, suas interações e possíveis
consequencias.
11. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Desenvolvimento de respostas aos riscos:
Definir as melhorias necessárias para o
aproveitamento de oportunidades e respostas às
ameaças.
12. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Controle das respostas aos riscos:
Responder às mudanças nos riscos do decorrer do
projeto.
13. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
PMBOK orienta que designe um ou mais
gestores de risco do projeto;
Estes gestores conduzem a análise de risco:
Decidem se a avaliação de risco é necessária para
resolver um problema e ajudam os avaliadores de
riscos a realizarem seu trabalho.
Para administrar os riscos é preciso primeiro
saber identificá-los.
14. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Avaliação dos Riscos
Estima o risco e compreende os fatores que
intervêm de forma positiva ou negativa sobre o
risco;
Um risco pode estimar se em termos absolutos e
não relativos e esta avaliação segue uma
abordagem estruturada.
15. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Para se avaliar riscos, principalmente no
financiamento de projetos de TI, isto é, recursos
financeiros para a realização dos projetos;
Possuir a análise de riscos para decisões de
investimentos alinhados com o negócio;
Avaliação geralmente é realizada por meio de
um checklist:
Criado conforme as necessidades de cada empresa
ou projeto, objetos da tomada de decisão.
16. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Muitas vezes a avaliação do risco é realizada
com referência no mercado, por esse motivo
vamos conhecer um pouco sobre este assunto.
17. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Todos os dias estamos atuando em algum
mercado:
Profissional (no trabalho);
Educacional (na faculdade);
Nacional (dentro do país);
Internacional (fora do país);
Entre outros...
18. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Mercado
é o ambiente no qual ocorrem as trocas
comerciais;
Nele ocorre a oferta de bens ou serviços e a
procura ou demanda pelos mesmos.
19. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Mercado
é o ambiente no qual ocorrem as trocas
comerciais;
Nele ocorre a oferta de bens ou serviços e a
procura ou demanda pelos mesmos;
É por meio dele que contratamos profissionais,
buscamos cotações de preços de fornecedores,
buscamos recursos de financiamento de projetos,
compramos e vendemos produtos e serviços.
20. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Teoria do Mercado Eficiente
Ensina que os agentes financeiros tem o mesmo
conjunto de informações disponíveis simultaneamente,
ou seja, as informações e expectativas se refletem
corretamente e imediatamente nos preços dos ativos;
Para esta teoria, não existem distorções nos preços de
ativos, já que estes preços refletem todas as variáveis
disponíveis, e nenhum investidor é capaz de obter
rendimentos acima da média de mercado;
Observações práticas, reais ou empíricas, porém tendem
a confirmar que o mercado não age de forma eficiente.
21. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
O conceito de mercado perfeito baseia-se em
quatro condições:
Atomicidade;
Homogeniedade;
Fluidez;
transparência.
22. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Atomicidade:
Cada agente econômico age como se o preço fosse
fixo, ou seja, nenhum comprador ou vendedor é
suficientemente forte para exercer uma influência
significativa nos preços.
23. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Homogeneidade:
O produto é homogêneo, ou seja tem o mesmo
significado para todos envolvidos, e deve ser
identificável na ausência do vendedor.
24. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Fluidez :
Liberdade para compradores e vendedores
entrarem ou saírem do mercado.
25. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Transparência :
Os agentes econômicos têm perfeito
conhecimento da quantidade, qualidade e preço
dos produtos em oferta.
26. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Mercado imperfeito:
É aquele no qual um dos “players” consegue de alguma
forma manipular os preços a seu favor.
27. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Fontes de financiamento:
Capital de giro (ativo circulante);
Capital próprio se refere às fontes e financiamentos de
projetos, com o dinheiro ou recursos da própria
empresa. Consiste no capital dos sócios (Patrimônio
líquido, lucros acumulados e reservas);
Capital de terceiros representa recursos originários de
terceiros que são usados para aquisição de ativos de
propriedade da entidade.
28. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Custo Médio Ponderado de Capital – CMPC
Quando proprietários ou terceiros investem ou aplicam
recursos numa organização, empresa, instituição ou
entidade, em geral, exigem um retorno mínimo a título
de remuneração do seu capital;
A remuneração gera o custo do capital, e este gera um
efeito sobre as operações da empresa que,
subsequentemente, afeta a sua lucratividade;
Este custo também é obtido considerando-se todas as
fontes dos recursos postos à disposição da empresa, de
acordo com a participação percentual do capital próprio
e de terceiros.
29. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
É calculado pelo custo de cada fonte de capital
ponderado pela sua respectiva participação na estrutura
de financiamento da empresa.
Proporção do capital próprio no
capital investido
Custo do Capital Próprio X
= CMPC
Custo do Capital de Terceiros
Proporção do capital de terceiros
no capital investido
(considerar o benefício fiscal do IR sobre
as juros e encargos financeiros)
X
30. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
Proporção do capital próprio no
capital investido
Custo do Capital Próprio X
20% 0,6
= CMPC
Custo do Capital de Terceiros
Proporção do capital de terceiros 16%
no capital investido
X
10% 0,4
Exemplo para forma de cálculo: vamos calcular o valor do CMPC da empresa, financiada pelo
Patrimônio Líquido (PL) de R$ 600.000 e dívidas de R$ 400.000. Portanto, há 60% de capital
próprio e 40% de capital de terceiros. A remuneração requerida pelos acionistas é de 20% e o
custo da dívida é de 10%.
CMPC = (20% x 0,6) + (10% x 0,4) = 16%
31. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Representação Gráfica da Estrutura Ótima de Capital,
baseada no Máximo Valor da Empresa
VALOR DA EMPRESA ALAVANCADA
Incerteza na
estrutura
ótima
Custo de
rebalanceamento da
estrutura de capital
Faixa da
estrutura ótima
de capital
ENDIVIDAMENTO .
32. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Endividamento e Benefício Fiscal
Endividamento:
É o nível de uso de recursos de terceiros
Tem como objetivo o aumento das possibilidades de lucro,
entretanto, por outro lado aumento o grau de risco da
operação;
No setor empresarial, grau de endividamento identifica
também o grau de alavancagem de um negócio.
33. Finanças em Projetos de TI- Aula 2
Exercícios:
1. Calcular o valor do CMPC da empresa ABC, que possui financiamento pelo Patrimônio
Líquido de R$ 1.000.000,00 e dívidas no valor de R$ 200.000,00. Calculando-se que possui
80% de capital próprio e 20% de capital de terceiros. A remuneração requerida pelos
acionistas é de 30% e o custo da dívida é de 20%.
2. Observamos que existe uma empresa XYZ que possui 50% de capital próprio e 50% de
capital de terceiros. Verificar qual o valor do CMPC sendo que esta apresenta remuneração
pelos acionistas de 15% e o custo da dívida é de 30%. Calcular também quanto é o valor
das dívidas se o Patrimônio Líquido é de R$ 300.000,00.
3. Qual o valor da dívida de uma empresa CCC que possui CMPC de 20%, sabendo-se que
possui um Patrimônio Líquido de R$ 800.000 e que o capital de terceiros refere-se à 30%.
4. Qual o valor do Patrimônio Líquido da empresa VVV se o valor do capital de terceiro é
avaliado em 40% e perfaz o montante de R$400.000,00.