SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 286
Downloaden Sie, um offline zu lesen
L´ogica Matem´atica
Naygno Barbosa Noia
UFT
14 de mar¸co de 2018
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
1 Propriedades Semˆantica da L´ogica Proposicional
Introdu¸c˜ao
Propriedades Semˆanticas
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Equivalˆencias
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Introdu¸c˜ao
Faremos an´alise de propriedades semˆanticas que relacionam os resul-
tados das interpreta¸c˜oes das f´ormulas.
S˜ao rela¸c˜oes obtidas no mundo semˆantico, mas a partir de f´ormulas
que pertencem ao mundo sint´atico.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Propriedades Semˆanticas
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
A defini¸c˜ao a seguir ´e um conjunto de propriedades semˆanticas fundamentais
no estudo da l´ogica.
Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas)
Sejam
H, G, H1, H2, . . . , Hn, . . .
f´ormulas da L´ogica Proposicional.
H ´e uma tautologia ou v´alida, se, e somente se, para toda inter-
preta¸c˜ao I, I[H] = T.
H ´e fact´ıvel ou satisfat´ıvel, se, e somente se, existe pelo menos uma
interpreta¸c˜ao I, tal que I[H] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas)
H ´e uma contingˆencia, se, e somente se, existem duas interpreta¸c˜oes
I1 e I2, tais que I1[H] = T e I2[H] = F.
H ´e contradit´oria, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I,
I[H] = F.
H implica semanticamente (ou tautologicamente) G, se, e somente
se, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
H equivale semanticamente (ou tautologicamente) a G, se, e so-
mente se, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G].
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas)
Dada uma interpreta¸c˜ao I, ent˜ao I satisfaz H, se I[H] = T.
O conjunto
β = {H1, H2, . . . , Hn, . . .}
´e satisfat´ıvel, se, e somente se, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que
I[H1] = T, I[H2] = T, . . . , I[Hn] = T, . . .
Nesse caso, I satisfaz o conjunto de f´ormulas, o que ´e indicado por
I[β] = T.
Dado um conjunto de f´ormulas vazio, ent˜ao toda interpreta¸c˜ao I
satisfaz esse conjunto.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas)
O conjunto
β = {H1, H2, . . . , Hn, . . .}
implica semanticamente uma f´ormula H, se para toda interpreta¸c˜ao
I, se I[β] = T, ent˜ao I[H] = T. Nesse caso, tamb´em dizemos que H
´e uma consequˆencia l´ogica ou semˆantica de β.
Nota¸c˜ao: Denotamos
A implica¸c˜ao (ou consequˆencia) semˆantica com: .
A n˜ao implica¸c˜ao (ou consequˆencia) semˆantica com: .
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Uma f´ormula H ´e uma tautologia (ou ´e v´alida) quando qualquer
interpreta¸c˜ao I interpreta H como sendo verdadeira.
O conceito de tautologia ´e muito mais que veracidade.
Uma f´ormula G pode ser verdeira segundo uma interpreta¸c˜ao J, mas
n˜ao ser tautol´ogica. Nesse caso, G ´e apenas satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Se existir uma outra interpreta¸c˜ao I tal que I[G] = F, ent˜ao G ´e uma
contingˆencia.
As contingˆencias s˜ao f´ormulas cuja interpreta¸c˜ao n˜ao pode ser de-
terminadas apenas pelas regras de semˆanticas.
´E necess´ario determinar a interpreta¸c˜ao dos s´ımbolos proposici-
onais que pertencem a uma contingˆencia para calcular seu valor de
verdade.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
⇔ I[P ∨ ¬P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
⇔ I[P ∨ ¬P] = T
⇔ [H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
⇔ I[P ∨ ¬P] = T
⇔ [H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
⇔ I[P ∨ ¬P] = T
⇔ [H] = T
Logo, H = (P ∨ ¬P) ´e tautol´ogica.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 1: (tautologia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia.
Solu¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que:
I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T
⇔ I[P ∨ ¬P] = T
⇔ [H] = T
Logo, H = (P ∨ ¬P) ´e tautol´ogica.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Tautologia
Assim, na f´ormula H = (P ∨ ¬P), vimos que:
Tautologia
Independentemente do valor de verdade I[P], temos que I[H] = T.
Isto ´e, a interpreta¸c˜ao da tautologia H independe da interpreta¸c˜ao do
s´ımbolo proposicional P contido em H.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Tautologia
Assim, na f´ormula H = (P ∨ ¬P), vimos que:
Tautologia
Independentemente do valor de verdade I[P], temos que I[H] = T.
Isto ´e, a interpreta¸c˜ao da tautologia H independe da interpreta¸c˜ao do
s´ımbolo proposicional P contido em H.
Princ´ıpio do Terceiro Exclu´ıdo
Al´em disso, o fato de a f´ormula P ∨¬P ser uma tautologia est´a relacionado
ao princ´ıpio do terceiro exclu´ıdo: dada uma proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao,
pelo menos uma delas ´e verdadeira.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
se J[P] = F e J[Q] = F,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F
Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F
Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia. Al´em disso, existe uma inter-
preta¸c˜ao I tal que, I[H] = T, isto ´e, H ´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao
Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que:
se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T
se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F
Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia. Al´em disso, existe uma inter-
preta¸c˜ao I tal que, I[H] = T, isto ´e, H ´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue
que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue
que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F, isto ´e, H ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 3: (contradi¸c˜ao)
Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao.
Solu¸c˜ao
´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que
I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T
⇔ I[P ∧ ¬P] = T
⇔ I[H] = T
Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue
que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F, isto ´e, H ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Princ´ıpio da N˜ao Contradi¸c˜ao
Se a f´ormula P ∧ ¬P ´e uma contradi¸c˜ao, ent˜ao a f´ormula
¬(P ∧ ¬P) ´e uma tautologia.
A f´ormula P ∧ ¬P est´a relacionado ao princ´ıpio da n˜ao contradi¸c˜ao:
dada uma proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao, pelo menos uma delas ´e
falsa.
Dada uma proposi¸c˜ao, ´e falso que tal proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao sejam
verdadeiras.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 4: (tautologia, satisfabilidade, contradi¸c˜ao)
Nas f´ormulas a seguir, mostre o que:
(a) H1 = P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q ´e tautol´ogica.
(b) H2 = P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q ´e satisfat´ıvel.
(c) H3 = (P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q) ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T.
Portanto, H1 ´e uma tautologia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a))
Para todo interpreta¸c˜ao I,
se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T.
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T.
Portanto, H1 ´e uma tautologia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T
Logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T
Portanto, H2 ´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b))
Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T
Logo,
I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T
Portanto, H2 ´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F
Logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F
Logo,
I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F
Logo,
I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F.
Portanto, a f´ormula H3 ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c))
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F
Logo,
I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F.
Portanto, a f´ormula H3 ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Conforme a Defini¸c˜ao das Propriedades Semˆantica, H implica semantica-
mente G, quando para toda interpreta¸c˜ao I
se I[H] = T ent˜ao I[G] = T.
Ou seja, essa defini¸c˜ao n˜ao diz que para toda interpreta¸c˜ao I
I[H] = I[G] ou que I[H] = T e I[G] = T
A defini¸c˜ao de implica¸c˜ao semˆantica ´e a seguinte:
para toda interpreta¸c˜ao I, se I interpreta H como T, ent˜ao, I
interpreta G como sendo T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Isto n˜ao quer dizer que, para toda interpreta¸c˜ao I, as interpreta¸c˜oes
de H e G segundo I coincidem ou s˜ao iguais a T.
Caso existe uma interpreta¸c˜ao J tal que J[H] = F, ent˜ao nada pode
ser dito sobre J[G]. Neste caso ´e poss´ıvel qu J[G] = T ou J[G] = F.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 5 (implica¸c˜ao semˆantica)
Considere as f´ormulas
E = ((P ∧ Q) ∨ Q)
H = (P ∧ Q)
G = (P → Q)
Construa a tabela verdade associada a essas f´ormulas e verifique se h´a ou
n˜ao rela¸c˜ao de implica¸c˜ao semˆantica no itens a seguir:
(a) E . . . G (b) E . . . H (c) H . . . E
(d) H . . . G (e) G . . . H (f ) G . . . E
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 5)
A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 5)
A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e
P Q E H G
T T T T T
T F F F F
F T T F T
F F F F T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 5)
A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e
P Q E H G
T T T T T
T F F F F
F T T F T
F F F F T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se-
manticamente G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se-
manticamente G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
P Q H G
T T
T F
F T
F F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se-
manticamente G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
P Q H G
T T
T F
F T
F F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
P Q H G
T T T T
T F F T
F T F F
F F F F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
P Q H G
T T T T
T F F T
F T F F
F F F F
Nessa tabela, na linha destacada, quando I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo,
a H implica semanticamente G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma)
Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G
P Q H G
T T T T
T F F T
F T F F
F F F F
Nessa tabela, na linha destacada, quando I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo,
a H implica semanticamente G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G.
Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 2a Forma)
Foi feita em sala de aula. Onde foi mostrado que
Se I[H] = T ent˜ao I[G] = T
Portanto, conclu´ımos que H G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
⇔ I[P ∨ Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
⇔ I[P ∨ Q] = F
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
⇔ I[P ∨ Q] = F
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T
⇔ I[G] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica)
Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias
semˆanticas.
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T
⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
⇔ I[P ∨ Q] = F
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T
⇔ I[G] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F
⇔ I[G] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F
⇔ I[G] = F
Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman-
ticamente a G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F
⇔ I[G] = F
Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman-
ticamente a G. Fica como exerc´ıcio a outra forma de resolver utilizando a
tabela verdade.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma)
I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F
⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F
⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T
⇔ I[P ∨ Q] = T
⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F
⇔ I[G] = F
Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman-
ticamente a G. Fica como exerc´ıcio a outra forma de resolver utilizando a
tabela verdade.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
(Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas)
Um conjunto de f´ormulas
{H1, H2, · · · , Hn, · · · }
´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] =
T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }.
O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
(Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas)
Um conjunto de f´ormulas
{H1, H2, · · · , Hn, · · · }
´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] =
T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }.
O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao.
Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que
eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
(Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas)
Um conjunto de f´ormulas
{H1, H2, · · · , Hn, · · · }
´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] =
T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }.
O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao.
Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que
eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis.
Isso significa que deve haver pelo menos uma interpreta¸c˜ao que sa-
tisfa¸ca o programa.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
(Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas)
Um conjunto de f´ormulas
{H1, H2, · · · , Hn, · · · }
´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] =
T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }.
O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao.
Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que
eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis.
Isso significa que deve haver pelo menos uma interpreta¸c˜ao que sa-
tisfa¸ca o programa.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 8 (insatisfabilidade de conjunto de f´ormulas)
Mostre que o conjunto de f´ormulas
H1 = P, H2 = ¬P e H3 = Q
´e insatisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao (Exemplo 8)
Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se
se I[H1 = T, ent˜ao IH2 = F]
e, vice-versa.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 8)
Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que
I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 8)
Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que
I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T.
Portanto, o conjunto de f´ormulas
{P, ¬P, Q}
´e insatisfat´ıvel, como exigido.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 8)
Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que
I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T.
Portanto, o conjunto de f´ormulas
{P, ¬P, Q}
´e insatisfat´ıvel, como exigido.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 9 (satisfabilidade de conjunto de f´ormulas)
Mostre que o conjunto de f´ormulas
E = (P → Q), H = (Q → R) e G = (R → P)
´e satisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao (Exemplo 9)
Basta considerar uma interpreta¸c˜ao I tal que
I[P] = F, I[Q] = F e I[R] = F
Ent˜ao,
I[E] = T, I[H] = T e I[G] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 10 (insatisfabilidade)
Mostre que o conjunto de f´ormulas
H1 = (P → Q), H2 = (Q → R), H3 = (R → S)
H4 = (S → P), H5 = ¬(S → G)
´e insatisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Supunha, ao contr´ario, que o conjunto de f´ormulas
{H1, H2, H3, H4, H5}
´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Exemplo 10 (insatisfabilidade)
Mostre que o conjunto de f´ormulas
H1 = (P → Q), H2 = (Q → R), H3 = (R → S)
H4 = (S → P), H5 = ¬(S → G)
´e insatisfat´ıvel.
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Supunha, ao contr´ario, que o conjunto de f´ormulas
{H1, H2, H3, H4, H5}
´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
I[H1] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T
⇔ I[P] = F ou I[Q] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T
⇔ I[P] = F ou I[Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈
{1, 2, · · · , 5}. Assim,
I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T
⇔ I[S → Q] = F
⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗)
I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T
⇔ I[P] = F ou I[Q] = T
⇔ I[P] = F e I[Q] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T
⇔ I[S] = F ou I[P] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T
⇔ I[S] = F ou I[P] = T
⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗)
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T
⇔ I[S] = F ou I[P] = T
⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗)
Obter I[S] = F em (∗∗) ´e uma contradi¸c˜ao, pois j´a hav´ıamos obtido I[S] =
T em (∗). Portanto, o conjunto de formulas, n˜ao pode ser satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Propriedades Semˆanticas
Solu¸c˜ao (Exemplo 10)
Al´em disso,
I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T
⇔ I[S] = F ou I[P] = T
⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗)
Obter I[S] = F em (∗∗) ´e uma contradi¸c˜ao, pois j´a hav´ıamos obtido I[S] =
T em (∗). Portanto, o conjunto de formulas, n˜ao pode ser satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Rela¸c˜oes entre Propriedades
Semˆanticas
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
As propriedades semˆanticas est˜ao relacionadas entre si.
Veremos isso nas proposi¸c˜oes a seguir.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao
Portanto, H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula,
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao
Portanto, H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T
⇔ H ´e satisfat´ıvel
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T
⇔ H ´e satisfat´ıvel
Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade)
Dada uma f´ormula H,
se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel.
Demonstra¸c˜ao
Seja H uma f´ormula, tal que, se
H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T
⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T
⇔ H ´e satisfat´ıvel
Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T
⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T
⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradot´oria
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T
⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradot´oria
Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao)
Dada uma f´ormula H, ent˜ao
a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria.
Demonstra¸c˜ao
A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b).
Seja H uma f´ormula, ent˜ao
¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T
⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F
⇔ ¬H ´e contradot´oria
Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T
⇔ (H → G) ´e tautologia
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T
⇔ (H → G) ´e tautologia
Portanto, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →)
Dadas as f´ormulas H e G,
H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T
⇔ (H → G) ´e tautologia
Portanto, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T
⇔ (H ↔ G) ´e tautologia
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T
⇔ (H ↔ G) ´e tautologia
Portanto, H equivalente a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T
⇔ (H ↔ G) ´e tautologia
Portanto, H equivalente a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia.
cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e,
se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e,
se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T
⇔ H G e G H
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e,
se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T
⇔ H G e G H
Portanto, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica)
Dadas as f´ormulas H e G,
H equivale a G, se, e somente se, H G e G H
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G]
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e,
se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T
⇔ H G e G H
Portanto, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G]
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G.
Portanto, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia)
Dadas as f´ormulas E, H e G,
se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G.
Demonstra¸c˜ao
Dadas as f´ormulas E, H e G. Se
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H]
e
H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]
ent˜ao
para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G.
Portanto, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T,
para todo i ∈ {1, 2, · · · , n}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T,
para todo i ∈ {1, 2, · · · , n}
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T,
para todo i ∈ {1, 2, · · · , n}
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T,
para todo i ∈ {1, 2, · · · , n}
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T
⇔ (H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))
´e satisfativel.cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas
Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade)
Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel.
Demonstra¸c˜ao
Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}.
{H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T,
para todo i ∈ {1, 2, · · · , n}
⇔ para toda interpreta¸c˜ao I,
I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T
⇔ (H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))
´e satisfativel.cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Equivalˆencias
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Nesta se¸c˜ao o objetivo ´e demonstrar o teorema da
dedu¸c˜ao semˆantica.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam H e G duas f´ormulas.
Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam H e G duas f´ormulas.
Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam H e G duas f´ormulas.
Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Sejam H e G f´ormulas. Por defini¸c˜ao, H ´e tautologia, se, e somente se,
para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T. Mas, H G, se, e somente se,
para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, para toda
interpreta¸c˜ao I, I[G] = T, se, e somente se, G ´e tautologia. Portanto, G ´e
tautologia. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam H e G duas f´ormulas.
Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Sejam H e G f´ormulas. Por defini¸c˜ao, H ´e tautologia, se, e somente se,
para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T. Mas, H G, se, e somente se,
para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, para toda
interpreta¸c˜ao I, I[G] = T, se, e somente se, G ´e tautologia. Portanto, G ´e
tautologia. cqd
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T}
⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T}
⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T
⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T}
⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T
⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T
⇔ I[(A ∧ B) → C] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao)
Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao
(A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C).
Demonstra¸c˜ao
Para toda interpreta¸c˜ao I,
I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T
⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T}
⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T
⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T
⇔ I[(A ∧ B) → C] = T
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
⇔ I[(A ∧ B) → C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
⇔ I[(A ∧ B) → C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
⇔ I[(A ∧ B) → C] = F
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
⇔ I[(A ∧ B) → C] = F
Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] = T; isto ´e, H equivale
a G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao
I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F
⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F}
⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F
⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F
⇔ I[(A ∧ B) → C] = F
Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] = T; isto ´e, H equivale
a G.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pelo Lema 2, o enunciado
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pelo Lema 2, o enunciado
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pelo Lema 2, o enunciado
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado
se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}
que, pelo Lema 1, ´e verdadeiro.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G.
Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pelo Lema 2, o enunciado
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado
se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}
que, pelo Lema 1, ´e verdadeiro.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
e, se {G H}, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia}
Logo, pela defini¸c˜ao de bi-implica¸c˜ao, temos que
{H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia)
Sejam as f´ormulas H e G,
se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}.
Demonstra¸c˜ao
Pela Proposi¸c˜ao 6,
H equivale a G ⇔ H G e G H
Assim, pelo Lema 3,
se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}
e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia}
Logo, pela defini¸c˜ao de bi-implica¸c˜ao, temos que
{H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A].
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A]. Mas,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo,
I[A → B] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica)
Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B.
β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B).
Demonstra¸c˜ao (⇒)
Primeiro, assuma que,
se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B)
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T
independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo,
I[A → B] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T. Ent˜ao,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo, I[B] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪
{A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo, I[B] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B).
Logo,
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B).
Logo, I[B] = T.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B).
Logo, I[B] = T. Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β ∪ {A}] = T,
ent˜ao I[B] = T; isto ´e, β ∪ {A} B.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
Equivalˆencias
Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma
Agora, assuma que,
se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B
Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo,
I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B).
Logo, I[B] = T. Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β ∪ {A}] = T,
ent˜ao I[B] = T; isto ´e, β ∪ {A} B.
Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica

Weitere ähnliche Inhalte

Kürzlich hochgeladen

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxJMTCS
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdfCarlosRodrigues832670
 
atividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãoatividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãodanielagracia9
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas BrasileirosMary Alvarenga
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAEdioFnaf
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
 
atividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetizaçãoatividades diversas 1° ano alfabetização
atividades diversas 1° ano alfabetização
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 

Propriedades Semântica da Lógica Proposicional

  • 1. L´ogica Matem´atica Naygno Barbosa Noia UFT 14 de mar¸co de 2018 Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 2. 1 Propriedades Semˆantica da L´ogica Proposicional Introdu¸c˜ao Propriedades Semˆanticas Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Equivalˆencias Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 3. Introdu¸c˜ao Faremos an´alise de propriedades semˆanticas que relacionam os resul- tados das interpreta¸c˜oes das f´ormulas. S˜ao rela¸c˜oes obtidas no mundo semˆantico, mas a partir de f´ormulas que pertencem ao mundo sint´atico. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 5. Propriedades Semˆanticas A defini¸c˜ao a seguir ´e um conjunto de propriedades semˆanticas fundamentais no estudo da l´ogica. Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas) Sejam H, G, H1, H2, . . . , Hn, . . . f´ormulas da L´ogica Proposicional. H ´e uma tautologia ou v´alida, se, e somente se, para toda inter- preta¸c˜ao I, I[H] = T. H ´e fact´ıvel ou satisfat´ıvel, se, e somente se, existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[H] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 6. Propriedades Semˆanticas Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas) H ´e uma contingˆencia, se, e somente se, existem duas interpreta¸c˜oes I1 e I2, tais que I1[H] = T e I2[H] = F. H ´e contradit´oria, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F. H implica semanticamente (ou tautologicamente) G, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T H equivale semanticamente (ou tautologicamente) a G, se, e so- mente se, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G]. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 7. Propriedades Semˆanticas Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas) Dada uma interpreta¸c˜ao I, ent˜ao I satisfaz H, se I[H] = T. O conjunto β = {H1, H2, . . . , Hn, . . .} ´e satisfat´ıvel, se, e somente se, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H1] = T, I[H2] = T, . . . , I[Hn] = T, . . . Nesse caso, I satisfaz o conjunto de f´ormulas, o que ´e indicado por I[β] = T. Dado um conjunto de f´ormulas vazio, ent˜ao toda interpreta¸c˜ao I satisfaz esse conjunto. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 8. Propriedades Semˆanticas Defini¸c˜ao (Propriedades Semˆanticas B´asicas) O conjunto β = {H1, H2, . . . , Hn, . . .} implica semanticamente uma f´ormula H, se para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T, ent˜ao I[H] = T. Nesse caso, tamb´em dizemos que H ´e uma consequˆencia l´ogica ou semˆantica de β. Nota¸c˜ao: Denotamos A implica¸c˜ao (ou consequˆencia) semˆantica com: . A n˜ao implica¸c˜ao (ou consequˆencia) semˆantica com: . Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 9. Propriedades Semˆanticas Uma f´ormula H ´e uma tautologia (ou ´e v´alida) quando qualquer interpreta¸c˜ao I interpreta H como sendo verdadeira. O conceito de tautologia ´e muito mais que veracidade. Uma f´ormula G pode ser verdeira segundo uma interpreta¸c˜ao J, mas n˜ao ser tautol´ogica. Nesse caso, G ´e apenas satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 10. Propriedades Semˆanticas Se existir uma outra interpreta¸c˜ao I tal que I[G] = F, ent˜ao G ´e uma contingˆencia. As contingˆencias s˜ao f´ormulas cuja interpreta¸c˜ao n˜ao pode ser de- terminadas apenas pelas regras de semˆanticas. ´E necess´ario determinar a interpreta¸c˜ao dos s´ımbolos proposici- onais que pertencem a uma contingˆencia para calcular seu valor de verdade. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 11. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 12. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 13. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 14. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 15. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 16. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T ⇔ I[P ∨ ¬P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 17. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T ⇔ I[P ∨ ¬P] = T ⇔ [H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 18. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T ⇔ I[P ∨ ¬P] = T ⇔ [H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 19. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T ⇔ I[P ∨ ¬P] = T ⇔ [H] = T Logo, H = (P ∨ ¬P) ´e tautol´ogica. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 20. Propriedades Semˆanticas Exemplo 1: (tautologia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ ¬P) ´e uma tautologia. Solu¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I ´e verdade que: I[P] = T ou I[P] = F ⇔ I[P] = T ou I[¬P] = T ⇔ I[P ∨ ¬P] = T ⇔ [H] = T Logo, H = (P ∨ ¬P) ´e tautol´ogica. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 21. Propriedades Semˆanticas Tautologia Assim, na f´ormula H = (P ∨ ¬P), vimos que: Tautologia Independentemente do valor de verdade I[P], temos que I[H] = T. Isto ´e, a interpreta¸c˜ao da tautologia H independe da interpreta¸c˜ao do s´ımbolo proposicional P contido em H. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 22. Propriedades Semˆanticas Tautologia Assim, na f´ormula H = (P ∨ ¬P), vimos que: Tautologia Independentemente do valor de verdade I[P], temos que I[H] = T. Isto ´e, a interpreta¸c˜ao da tautologia H independe da interpreta¸c˜ao do s´ımbolo proposicional P contido em H. Princ´ıpio do Terceiro Exclu´ıdo Al´em disso, o fato de a f´ormula P ∨¬P ser uma tautologia est´a relacionado ao princ´ıpio do terceiro exclu´ıdo: dada uma proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao, pelo menos uma delas ´e verdadeira. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 23. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 24. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 25. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 26. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 27. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 28. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T se J[P] = F e J[Q] = F, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 29. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 30. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 31. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia. Al´em disso, existe uma inter- preta¸c˜ao I tal que, I[H] = T, isto ´e, H ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 32. Propriedades Semˆanticas Exemplo 2: (satisfabilidade e contingˆencia) Mostrar que a f´ormula H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao Sejam I e J, interpreta¸c˜oes, tais que: se I[P] = T e I[Q] = F, ent˜ao I[H] = T se J[P] = F e J[Q] = F, ent˜ao J[H] = F Portanto, H = (P ∨ Q) ´e uma contingˆencia. Al´em disso, existe uma inter- preta¸c˜ao I tal que, I[H] = T, isto ´e, H ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 33. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 34. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 35. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 36. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 37. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 38. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 39. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 40. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 41. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 42. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 43. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F, isto ´e, H ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 44. Propriedades Semˆanticas Exemplo 3: (contradi¸c˜ao) Mostrar que a f´ormula H = (P ∧ ¬P) ´e uma contradi¸c˜ao. Solu¸c˜ao ´E falso que existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I, tal que I[P] = T e I[P] = F ⇔ I[P] = T e I[¬P] = T ⇔ I[P ∧ ¬P] = T ⇔ I[H] = T Assim, como ´e falso que exista uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T, segue que, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = F, isto ´e, H ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 45. Propriedades Semˆanticas Princ´ıpio da N˜ao Contradi¸c˜ao Se a f´ormula P ∧ ¬P ´e uma contradi¸c˜ao, ent˜ao a f´ormula ¬(P ∧ ¬P) ´e uma tautologia. A f´ormula P ∧ ¬P est´a relacionado ao princ´ıpio da n˜ao contradi¸c˜ao: dada uma proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao, pelo menos uma delas ´e falsa. Dada uma proposi¸c˜ao, ´e falso que tal proposi¸c˜ao e sua nega¸c˜ao sejam verdadeiras. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 46. Propriedades Semˆanticas Exemplo 4: (tautologia, satisfabilidade, contradi¸c˜ao) Nas f´ormulas a seguir, mostre o que: (a) H1 = P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q ´e tautol´ogica. (b) H2 = P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q ´e satisfat´ıvel. (c) H3 = (P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q) ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 47. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 48. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 49. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 50. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 51. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 52. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 53. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 54. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T. Portanto, H1 ´e uma tautologia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 55. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (a)) Para todo interpreta¸c˜ao I, se I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = T, ent˜ao I[Q] = T. Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → Q] = T. Portanto, H1 ´e uma tautologia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 56. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 57. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 58. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T Logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 59. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 60. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T Portanto, H2 ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 61. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (b)) Seja I uma interpreta¸c˜ao tal que I[Q] = F, ent˜ao I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q] = F e I[¬Q] = T Logo, I[P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ Q → ¬Q] = T Portanto, H2 ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 62. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 63. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 64. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Para toda interpreta¸c˜ao I, I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F Logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 65. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Para toda interpreta¸c˜ao I, I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F Logo, I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 66. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Para toda interpreta¸c˜ao I, I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F Logo, I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F. Portanto, a f´ormula H3 ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 67. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 4: Item (c)) Para toda interpreta¸c˜ao I, I[P ∨ ¬P] = T e I[Q ∧ ¬Q] = F Logo, I[(P ∨ ¬P) → (Q ∧ ¬Q)] = F. Portanto, a f´ormula H3 ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 68. Propriedades Semˆanticas Conforme a Defini¸c˜ao das Propriedades Semˆantica, H implica semantica- mente G, quando para toda interpreta¸c˜ao I se I[H] = T ent˜ao I[G] = T. Ou seja, essa defini¸c˜ao n˜ao diz que para toda interpreta¸c˜ao I I[H] = I[G] ou que I[H] = T e I[G] = T A defini¸c˜ao de implica¸c˜ao semˆantica ´e a seguinte: para toda interpreta¸c˜ao I, se I interpreta H como T, ent˜ao, I interpreta G como sendo T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 69. Propriedades Semˆanticas Isto n˜ao quer dizer que, para toda interpreta¸c˜ao I, as interpreta¸c˜oes de H e G segundo I coincidem ou s˜ao iguais a T. Caso existe uma interpreta¸c˜ao J tal que J[H] = F, ent˜ao nada pode ser dito sobre J[G]. Neste caso ´e poss´ıvel qu J[G] = T ou J[G] = F. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 70. Propriedades Semˆanticas Exemplo 5 (implica¸c˜ao semˆantica) Considere as f´ormulas E = ((P ∧ Q) ∨ Q) H = (P ∧ Q) G = (P → Q) Construa a tabela verdade associada a essas f´ormulas e verifique se h´a ou n˜ao rela¸c˜ao de implica¸c˜ao semˆantica no itens a seguir: (a) E . . . G (b) E . . . H (c) H . . . E (d) H . . . G (e) G . . . H (f ) G . . . E Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 71. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 5) A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 72. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 5) A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e P Q E H G T T T T T T F F F F F T T F T F F F F T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 73. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 5) A tabela verdade associada a essas f´ormulas ´e P Q E H G T T T T T T F F F F F T T F T F F F F T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 74. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se- manticamente G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 75. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se- manticamente G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G P Q H G T T T F F T F F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 76. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica se- manticamente G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G P Q H G T T T F F T F F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 77. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G P Q H G T T T T T F F T F T F F F F F F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 78. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G P Q H G T T T T T F F T F T F F F F F F Nessa tabela, na linha destacada, quando I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, a H implica semanticamente G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 79. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 1a Forma) Vamos utilizar as tabelas verdade associadas `as f´ormulas H e G P Q H G T T T T T F F T F T F F F F F F Nessa tabela, na linha destacada, quando I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, a H implica semanticamente G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 80. Propriedades Semˆanticas Exemplo 6 (implica¸c˜ao semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (P ∧ Q) e G = P s˜ao tais que H implica G. Solu¸c˜ao (Exemplo 6: 2a Forma) Foi feita em sala de aula. Onde foi mostrado que Se I[H] = T ent˜ao I[G] = T Portanto, conclu´ımos que H G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 81. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 82. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 83. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 84. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 85. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F ⇔ I[P ∨ Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 86. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F ⇔ I[P ∨ Q] = F ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 87. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F ⇔ I[P ∨ Q] = F ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T ⇔ I[G] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 88. Propriedades Semˆanticas Exemplo 7 (equivalˆencia semˆantica) Mostre que as f´ormulas H = (¬P ∧ ¬Q) e G = ¬(P ∧ Q) s˜ao equivalˆencias semˆanticas. Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se I[H] = T ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = T ⇔ I[¬P] = T e I[¬Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F ⇔ I[P ∨ Q] = F ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = T ⇔ I[G] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 89. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 90. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 91. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 92. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 93. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 94. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 95. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F ⇔ I[G] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 96. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F ⇔ I[G] = F Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman- ticamente a G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 97. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F ⇔ I[G] = F Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman- ticamente a G. Fica como exerc´ıcio a outra forma de resolver utilizando a tabela verdade. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 98. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 7: 1a Forma) I[H] = F ⇔ I[¬P ∧ ¬Q] = F ⇔ I[¬P] = F e/ou I[¬Q] = F ⇔ I[P] = T e/ou I[Q] = T ⇔ I[P ∨ Q] = T ⇔ I[¬(P ∨ Q)] = F ⇔ I[G] = F Logo, nos dois casos vemos que I[H] = I[G]. Portanto, H equivale seman- ticamente a G. Fica como exerc´ıcio a outra forma de resolver utilizando a tabela verdade. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 99. Propriedades Semˆanticas (Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas) Um conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn, · · · } ´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }. O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 100. Propriedades Semˆanticas (Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas) Um conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn, · · · } ´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }. O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao. Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 101. Propriedades Semˆanticas (Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas) Um conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn, · · · } ´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }. O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao. Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis. Isso significa que deve haver pelo menos uma interpreta¸c˜ao que sa- tisfa¸ca o programa. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 102. Propriedades Semˆanticas (Satisfabilidade de Conjunto de F´ormulas) Um conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn, · · · } ´e satisfat´ıvel quando existe pelo menos uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n, · · · }. O conceito de satisfabilidade ´e importante em Computa¸c˜ao. Uma propriedade desej´avel de programas l´ogicos; por exemplo, ´e que eles sejam conjuntos de f´ormulas satisfat´ıveis. Isso significa que deve haver pelo menos uma interpreta¸c˜ao que sa- tisfa¸ca o programa. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 103. Propriedades Semˆanticas Exemplo 8 (insatisfabilidade de conjunto de f´ormulas) Mostre que o conjunto de f´ormulas H1 = P, H2 = ¬P e H3 = Q ´e insatisfat´ıvel. Solu¸c˜ao (Exemplo 8) Para toda toda interpreta¸c˜ao I, tem-se se I[H1 = T, ent˜ao IH2 = F] e, vice-versa. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 104. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 8) Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 105. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 8) Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T. Portanto, o conjunto de f´ormulas {P, ¬P, Q} ´e insatisfat´ıvel, como exigido. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 106. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 8) Logo, n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[H1] = T, I[H2] = T e I[H3] = T. Portanto, o conjunto de f´ormulas {P, ¬P, Q} ´e insatisfat´ıvel, como exigido. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 107. Propriedades Semˆanticas Exemplo 9 (satisfabilidade de conjunto de f´ormulas) Mostre que o conjunto de f´ormulas E = (P → Q), H = (Q → R) e G = (R → P) ´e satisfat´ıvel. Solu¸c˜ao (Exemplo 9) Basta considerar uma interpreta¸c˜ao I tal que I[P] = F, I[Q] = F e I[R] = F Ent˜ao, I[E] = T, I[H] = T e I[G] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 108. Propriedades Semˆanticas Exemplo 10 (insatisfabilidade) Mostre que o conjunto de f´ormulas H1 = (P → Q), H2 = (Q → R), H3 = (R → S) H4 = (S → P), H5 = ¬(S → G) ´e insatisfat´ıvel. Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Supunha, ao contr´ario, que o conjunto de f´ormulas {H1, H2, H3, H4, H5} ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 109. Propriedades Semˆanticas Exemplo 10 (insatisfabilidade) Mostre que o conjunto de f´ormulas H1 = (P → Q), H2 = (Q → R), H3 = (R → S) H4 = (S → P), H5 = ¬(S → G) ´e insatisfat´ıvel. Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Supunha, ao contr´ario, que o conjunto de f´ormulas {H1, H2, H3, H4, H5} ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 110. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 111. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 112. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 113. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 114. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 115. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) I[H1] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 116. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 117. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T ⇔ I[P] = F ou I[Q] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 118. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T ⇔ I[P] = F ou I[Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 119. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Ent˜ao, existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , 5}. Assim, I[H5] = T ⇔ I[¬(S → Q)] = T ⇔ I[S → Q] = F ⇔ I[S] = T e I[Q] = F (∗) I[H1] = T ⇔ I[P → Q] = T ⇔ I[P] = F ou I[Q] = T ⇔ I[P] = F e I[Q] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 120. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 121. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 122. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 123. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T ⇔ I[S] = F ou I[P] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 124. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T ⇔ I[S] = F ou I[P] = T ⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 125. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T ⇔ I[S] = F ou I[P] = T ⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗) Obter I[S] = F em (∗∗) ´e uma contradi¸c˜ao, pois j´a hav´ıamos obtido I[S] = T em (∗). Portanto, o conjunto de formulas, n˜ao pode ser satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 126. Propriedades Semˆanticas Solu¸c˜ao (Exemplo 10) Al´em disso, I[H4] = T ⇔ I[S → P] = T ⇔ I[S] = F ou I[P] = T ⇔ I[S] = F e I[P] = F (∗∗) Obter I[S] = F em (∗∗) ´e uma contradi¸c˜ao, pois j´a hav´ıamos obtido I[S] = T em (∗). Portanto, o conjunto de formulas, n˜ao pode ser satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 127. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 128. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas As propriedades semˆanticas est˜ao relacionadas entre si. Veremos isso nas proposi¸c˜oes a seguir. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 129. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 130. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 131. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 132. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 133. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 134. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 135. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao Portanto, H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 136. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 1 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradi¸c˜ao Portanto, H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e uma contradi¸c˜ao. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 137. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 138. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 139. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 140. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 141. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 142. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T ⇔ H ´e satisfat´ıvel Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 143. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T ⇔ H ´e satisfat´ıvel Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 144. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 2 (tautologia e satisfabilidade) Dada uma f´ormula H, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. Demonstra¸c˜ao Seja H uma f´ormula, tal que, se H ´e tautologia ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T ⇒ existe uma interpreta¸c˜ao I tal que I[H] = T ⇔ H ´e satisfat´ıvel Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 145. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 146. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 147. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 148. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 149. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 150. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 151. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T ⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 152. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T ⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradot´oria Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 153. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T ⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradot´oria Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 154. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 3 (tautologia e contradi¸c˜ao) Dada uma f´ormula H, ent˜ao a) H ´e tautologia, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. b) ¬H n˜ao ´e satisfativel, se, e somente se, ¬H ´e contradit´oria. Demonstra¸c˜ao A o item a) j´a foi demonstrado na Proposi¸c˜ao 1. Resta mostrar o item b). Seja H uma f´ormula, ent˜ao ¬H n˜ao ´e satisfat´ıvel ⇔ n˜ao existe interpreta¸c˜ao I tal que I[¬H] = T ⇒ para toda interpreta¸c˜ao I, I[¬H] = F ⇔ ¬H ´e contradot´oria Portanto, se H ´e tautologia, ent˜ao H ´e satisfat´ıvel. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 155. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 156. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 157. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 158. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 159. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 160. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T ⇔ (H → G) ´e tautologia Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 161. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T ⇔ (H → G) ´e tautologia Portanto, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 162. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 4 (implica¸c˜ao semˆantica e o conectivo →) Dadas as f´ormulas H e G, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Sejam as f´ormulas H e G. Ent˜ao H G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H → G] = T ⇔ (H → G) ´e tautologia Portanto, H G, se, e somente se, (H → G) ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 163. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 164. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 165. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 166. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 167. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 168. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T ⇔ (H ↔ G) ´e tautologia Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 169. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T ⇔ (H ↔ G) ´e tautologia Portanto, H equivalente a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 170. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 5 (equivalˆencia semˆantica e o conectivo ↔) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H ↔ G] = T ⇔ (H ↔ G) ´e tautologia Portanto, H equivalente a G, se, e somente se, (H ↔ G) ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 171. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 172. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 173. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 174. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 175. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 176. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 177. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e, se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 178. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e, se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T ⇔ H G e G H Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 179. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e, se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T ⇔ H G e G H Portanto, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 180. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 6 (equivalˆencia e implica¸c˜ao semˆantica) Dadas as f´ormulas H e G, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas H e G. Ent˜ao H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = I[G] ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T, e, se I[G] = T, ent˜ao I[H] = T ⇔ H G e G H Portanto, H equivale a G, se, e somente se, H G e G H. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 181. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 182. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 183. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 184. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 185. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 186. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 187. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 188. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 189. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 190. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 191. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 192. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 193. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G. Portanto, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 194. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 7 (transitividade da equivalˆencia) Dadas as f´ormulas E, H e G, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. Demonstra¸c˜ao Dadas as f´ormulas E, H e G. Se H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[E] = I[H] e H equivale a G ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] ent˜ao para toda interpreta¸c˜ao I, I[E]=I[G] ⇔ E equivale a G. Portanto, se E equivale a H e H equivale a G, ent˜ao E equivale G. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 195. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 196. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 197. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 198. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 199. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 200. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 201. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n} ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 202. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n} ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 203. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n} ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T ⇔ (H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · )) ´e satisfativel.cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 204. Rela¸c˜oes entre Propriedades Semˆanticas Proposi¸c˜ao 8 (satisfabilidade) Seja {H1, H2, · · · , Hn} um conjunto de f´ormulas. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ (H1 ∧(H2 ∧(· · ·∧Hn) · · · )) ´e satisfativel. Demonstra¸c˜ao Seja o conjunto de f´ormulas {H1, H2, · · · , Hn}. {H1, H2, · · · , Hn} ´e satisfat´ıvel ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[Hi ] = T, para todo i ∈ {1, 2, · · · , n} ⇔ para toda interpreta¸c˜ao I, I[(H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · ))] = T ⇔ (H1 ∧ (H2 ∧ (· · · ∧ Hn) · · · )) ´e satisfativel.cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 206. Equivalˆencias Nesta se¸c˜ao o objetivo ´e demonstrar o teorema da dedu¸c˜ao semˆantica. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 207. Equivalˆencias Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam H e G duas f´ormulas. Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 208. Equivalˆencias Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam H e G duas f´ormulas. Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 209. Equivalˆencias Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam H e G duas f´ormulas. Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Sejam H e G f´ormulas. Por defini¸c˜ao, H ´e tautologia, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T. Mas, H G, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, para toda interpreta¸c˜ao I, I[G] = T, se, e somente se, G ´e tautologia. Portanto, G ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 210. Equivalˆencias Lema 1 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam H e G duas f´ormulas. Se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Sejam H e G f´ormulas. Por defini¸c˜ao, H ´e tautologia, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = T. Mas, H G, se, e somente se, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[H] = T, ent˜ao I[G] = T. Logo, para toda interpreta¸c˜ao I, I[G] = T, se, e somente se, G ´e tautologia. Portanto, G ´e tautologia. cqd Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 211. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 212. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 213. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 214. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 215. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 216. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T ⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 217. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T ⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T} ⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 218. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T ⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T} ⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T ⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 219. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T ⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T} ⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T ⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T ⇔ I[(A ∧ B) → C] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 220. Equivalˆencias Lema 2 (implica¸c˜ao e conjun¸c˜ao) Dadas as f´ormulas A, B e C, ent˜ao (A → (B → C)) equivale a ((A ∧ B) → C). Demonstra¸c˜ao Para toda interpreta¸c˜ao I, I[A → (B → C)] = T ⇔ I[A] = F e/ou I[B → C] = T ⇔ I[A] = F e/ou {I[B] = F e/ou I[C] = T} ⇔ {I[A] = F e/ou I[B] = F} e/ou I[C] = T ⇔ I[A ∧ B] = F e/ou I[C] = T ⇔ I[(A ∧ B) → C] = T Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 222. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 223. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 224. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 225. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 226. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 227. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F ⇔ I[(A ∧ B) → C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 228. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F ⇔ I[(A ∧ B) → C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 229. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F ⇔ I[(A ∧ B) → C] = F Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 230. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F ⇔ I[(A ∧ B) → C] = F Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] = T; isto ´e, H equivale a G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 231. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao I[(A → (B → C)] = F ⇔ I[A] = T e I[B → C] = F ⇔ I[A] = T e {I[B] = T e I[C] = F} ⇔ {I[A] = F e I[B] = T} e I[C] = F ⇔ I[A ∧ B] = F e I[C] = F ⇔ I[(A ∧ B) → C] = F Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, I[H] = I[G] = T; isto ´e, H equivale a G. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 232. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 233. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 234. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pelo Lema 2, o enunciado Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 235. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pelo Lema 2, o enunciado se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} ´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 236. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pelo Lema 2, o enunciado se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} ´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia} que, pelo Lema 1, ´e verdadeiro. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 237. Equivalˆencias Lema 3 (implica¸c˜ao e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G. Se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pelo Lema 2, o enunciado se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} ´e verdadeiro, pois ´e equivalente ao enunciado se {{H ´e tautologia} e {H G}}, ent˜ao {G ´e tautologia} que, pelo Lema 1, ´e verdadeiro. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 238. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 239. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 240. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 241. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 242. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 243. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 244. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 245. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} e, se {G H}, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 246. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 247. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia} Logo, pela defini¸c˜ao de bi-implica¸c˜ao, temos que {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 248. Equivalˆencias Proposi¸c˜ao 9 (equivalˆencia e tautologia) Sejam as f´ormulas H e G, se {H equivale a G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia}. Demonstra¸c˜ao Pela Proposi¸c˜ao 6, H equivale a G ⇔ H G e G H Assim, pelo Lema 3, se {H G}, ent˜ao {H ´e tautologia ⇒ G ´e tautologia} e, se {G H}, ent˜ao {G ´e tautologia ⇒ H ´e tautologia} Logo, pela defini¸c˜ao de bi-implica¸c˜ao, temos que {H ´e tautologia ⇔ G ´e tautologia} Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 249. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 250. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 251. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 252. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 253. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 254. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 255. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 256. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 257. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Mas, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 258. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 259. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 260. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo, I[A → B] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 261. Equivalˆencias Teorema 1 (teorema da dedu¸c˜ao – forma semˆantica) Considere β um conjunto de f´ormulas e as f´ormulas A e B. β ∪ {A} B, se, e somente se, β (A → B). Demonstra¸c˜ao (⇒) Primeiro, assuma que, se β ∪ {A} B ent˜ao β (A → B) Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β] = T ent˜ao I[β ∪ {A}] = T independentemente de I[A]. Mas, β ∪ {A} B, ent˜ao I[B] = T. Logo, I[A → B] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 262. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 263. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 264. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 265. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 266. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 267. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 268. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 269. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Ent˜ao, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 270. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 271. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 272. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo, I[B] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 273. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 1a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, isto ´e, I[β ∪ {A}] = T. Ent˜ao, I[A → B] = T, pois β (A → B); logo, I[B] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 274. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 275. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 276. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 277. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 278. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 279. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 280. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 281. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 282. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 283. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B). Logo, Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 284. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B). Logo, I[B] = T. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 285. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B). Logo, I[B] = T. Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β ∪ {A}] = T, ent˜ao I[B] = T; isto ´e, β ∪ {A} B. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica
  • 286. Equivalˆencias Demonstra¸c˜ao (⇐) 2a forma Agora, assuma que, se β (A → B) ent˜ao β ∪ {A} B Assim, para toda interpreta¸c˜ao I, tal que I[β] = I[A] = T, se, por absurdo, I[B] = F, ent˜ao, ter´ıamos I[A → B] = F, que contradiz β (A → B). Logo, I[B] = T. Portanto, para toda interpreta¸c˜ao I, se I[β ∪ {A}] = T, ent˜ao I[B] = T; isto ´e, β ∪ {A} B. Naygno Barbosa Noia L´ogica Matem´atica