SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Sinapses Sinapse  é um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular. As sinapses podem ser elétricas ou químicas (maioria). 
Sinapses elétricas As sinapses elétricas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes. Nesses tipos de junções as membranas pré-sinápticas (do axônio - transmissoras do impulso nervoso) e pós-sinápticas (do dendrito ou corpo celular - receptoras do impulso nervoso) estão separadas por apenas 3 nm. Essa estreita fenda é ainda atravessada por proteínas especiais denominadas conexinas. Seis conexinas reunidas formam um canal denominado conexon, o qual permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o de outra. A maioria das junções gap permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo desta forma, bidirecionais. 
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
Em invertebrados, as sinapses elétricas são comumente encontradas em circuitos neuronais que medeiam respostas de fuga. Em mamíferos adultos, esses tipos de sinapses são raras, ocorrendo freqüentemente entre neurônios nos estágios iniciais da embriogênese. 
Sinapses químicas Via de regra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então,  por substâncias químicas: os neuro-hormônios, também chamados mediadores químicos ou neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica - os receptores. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axônio de um neurônio para o dendrito ou corpo celular do neurônio seguinte.  Podemos dizer então que nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico.
Como o citoplasma dos axônios, inclusive do terminal axonal, não possui ribossomos, necessários à síntese de proteínas, as proteínas axonais são sintetizadas no soma (corpo celular), empacotadas em vesículas membranosas e transportadas até o axônio pela ação de uma proteína chamada cinesina, a qual se desloca sobre os microtúbulos, com gasto de ATP. Esse transporte ao longo do axônio é denominado transporte axoplasmático e, como a cinesina só desloca material do soma para o terminal, todo movimento de material neste sentido é chamado de transporte anterógrado. Além do transporte anterógrado, há um mecanismo para o deslocamento de material no axônio no sentido oposto, indo do terminal para o soma. Acredita-se que este processo envia sinais para o soma sobre as mudanças nas necessidades metabólicas do terminal axonal. O movimento neste sentido é chamado transporte retrógrado. As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos; essas junções são chamadas placas motoras ou junções neuro-musculares.  
Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002
Por meio das sinapses, um neurônio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para centenas ou até milhares de neurônios diferentes.
Neurotransmissores  A maioria dos neurotransmissores situa-se em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos. Os neurotransmissores aminoácidos e aminas são pequenas moléculas orgânicas com pelo menos um átomo de nitrogênio, armazenadas e liberadas em vesículas sinápticas. Sua síntese ocorre no terminal axonal a partir de precursores metabólicos ali presentes. As enzimas envolvidas na síntese de tais neurotransmissores são produzidas no soma (corpo celular do neurônio) e transportadas até o terminal axonal e, neste local, rapidamente dirigem a síntese desses mediadores químicos. Uma vez sintetizados, os neurotransmissores aminoácidos e aminas são levados para as vesículas sinápticas que liberam seus conteúdos por exocitose. Nesse processo, a membrana da vesícula funde-se com a membrana pré-sináptica, permitindo que os conteúdos sejam liberados. A membrana vesicular é posteriormente recuperada por endocitose e a vesícula reciclada é recarregada com neurotransmissores
Os neurotransmissores peptídeos constituem-se de grandes moléculas armazenadas e liberadas em grânulos secretores. A síntese dos neurotransmissores peptídicos ocorre no retículo endoplasmático rugoso do soma. Após serem sintetizados, são clivados no complexo de golgi, transformando-se em neurotransmissores ativos,  que são secretados em grânulos secretores e transportados ao terminal axonal (transporte anterógrado) para serem liberados na fenda sináptica.  Diferentes neurônios no SNC liberam também diferentes neurotransmissores. A transmissão sináptica rápida na maioria das sinapses do SNC é mediada pelos neurotransmissores aminoácidos glutamato (GLU), gama-aminobutírico (GABA) e glicina (GLI). A amina acetilcolina medeia a transmissão sináptica rápida em todas as junções neuromusculares. As formas mais lentas de transmissão sináptica no SNC e na periferia são mediadas por neurotransmissores das três categorias. O glutamato e a glicina estão entre os 20 aminoácidos que constituem os blocos construtores das proteínas. Conseqüentemente, são abundantes em todas as células do corpo. Em contraste, o GABA e as aminas são produzidos apenas pelos neurônios que os liberam.
O mediador químico adrenalina, além de servir como neurotransmissor no encéfalo,  também é liberado pela glândula adrenal para a circulação sangüínea. Abaixo são citadas as funções específicas de alguns neurotransmissores. endorfinas e encefalinas: bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos.  dopamina: neurotransmissor inibitório derivado da tirosina. Produz sensações de satisfação e prazer. Os neurônios dopaminérgicos podem ser divididos em três subgrupos com diferentes funções. O primeiro grupo regula os movimentos: uma deficiência de dopamina neste sistema provoca a doença de Parkinson, caracterizada por tremuras, inflexibilidade, e outras desordens motoras, e em fases avançadas pode verificar-se demência. O segundo grupo, o mesolímbico, funciona na regulação do comportamento emocional. O terceiro grupo, o mesocortical, projeta-se apenas para o córtex pré-frontal. Esta área do córtex está envolvida em várias funções cognitivas, memória, planejamento de comportamento e pensamento abstrato, assim como em aspectos emocionais, especialmente relacionados com o stress. Distúrbios nos dois últimos sistemas estão associados com a esquizofrenia.
Serotonina: neurotransmissor derivado do triptofano, regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Atualmente vem sendo intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. Tem efeito inibidor da conduta e modulador geral da atividade psíquica. Influi sobre quase todas as funções cerebrais, inibindo-a de forma direta ou estimulando o sistema GABA.  GABA (ácido gama-aminobutirico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Está envolvido com os processos de ansiedade. Seu efeito ansiolítico seria fruto de alterações provocadas em diversas estruturas do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo. A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas.  Ácido glutâmico ou glutamato: principal neurotransmissor estimulador do SNC. A sua ativação aumenta a sensibilidade aos estímulos dos outros neurotransmissores.
Tipos de neurônios De acordo com suas funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em:     1.    Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central.  2.    Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).  3.    Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores.
Células da Glia (neuróglia)	 As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. Distinguem-se, entre elas, os astrócitos, oligodendrocitos e micróglia. Têm formas estreladas e prolongações que envolvem as diferentes estruturas do tecido.
Os astrócitos são as maiores células da neuróglia e estão associados à sustentação e à nutrição dos neurônios. Preenchem os espaços entre os neurônios, regulam a concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (como por exemplo as concentrações extracelulares de potássio), regulam os neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica). Estudos recentes também sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
Os oligodendrócitos são encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina. Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina de vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio) A micróglia é constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e que participam da defesa do sistema nervoso.
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistema nervoso Central e Periférico
Sistema nervoso Central e PeriféricoSistema nervoso Central e Periférico
Sistema nervoso Central e Periféricomiguelcmartins
 
Sistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaSistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaMarília Gomes
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Cleanto Santos Vieira
 
apostila-anatomia-sistema-nervoso
apostila-anatomia-sistema-nervosoapostila-anatomia-sistema-nervoso
apostila-anatomia-sistema-nervosoAna Clara
 
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularFisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularRaul Tomé
 
Sistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomaticoSistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomaticoDouglas Tudella
 
Est.mov. m3 - sistema nervoso
Est.mov.   m3 - sistema nervosoEst.mov.   m3 - sistema nervoso
Est.mov. m3 - sistema nervosoFilipe Matos
 
Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.otineto
 
11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervosoSimone Alvarenga
 
Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Ana Carolina
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Jeanne Araujo
 
Introdução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomiaIntrodução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomiaCaio Maximino
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema NervosoLuís Rita
 

Mais procurados (20)

Sistema nervoso Central e Periférico
Sistema nervoso Central e PeriféricoSistema nervoso Central e Periférico
Sistema nervoso Central e Periférico
 
Transmissao sinaptica
Transmissao sinapticaTransmissao sinaptica
Transmissao sinaptica
 
Neurônio
NeurônioNeurônio
Neurônio
 
Sistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaSistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humana
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
 
Anatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema NervosoAnatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema Nervoso
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
apostila-anatomia-sistema-nervoso
apostila-anatomia-sistema-nervosoapostila-anatomia-sistema-nervoso
apostila-anatomia-sistema-nervoso
 
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularFisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
 
Mecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapsesMecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapses
 
Sistema nervoso
Sistema nervoso Sistema nervoso
Sistema nervoso
 
Sistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomaticoSistema nervososensorialsomatico
Sistema nervososensorialsomatico
 
Est.mov. m3 - sistema nervoso
Est.mov.   m3 - sistema nervosoEst.mov.   m3 - sistema nervoso
Est.mov. m3 - sistema nervoso
 
Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.
 
11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso
 
Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!
 
Neuroanatomia 20
Neuroanatomia 20Neuroanatomia 20
Neuroanatomia 20
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)
 
Introdução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomiaIntrodução à neuroanatomia
Introdução à neuroanatomia
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema Nervoso
 

Destaque

Aula Sobre Sinapse - Fisiologia
Aula Sobre Sinapse - FisiologiaAula Sobre Sinapse - Fisiologia
Aula Sobre Sinapse - FisiologiaFisio Unipampa
 
Sinapse química e elétrica #4
Sinapse química e elétrica #4Sinapse química e elétrica #4
Sinapse química e elétrica #4icsanches
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervosoCatir
 
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoNeurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoVanessa Cunha
 
Sinapses elétricas em crises epiléticas
Sinapses elétricas em crises epiléticasSinapses elétricas em crises epiléticas
Sinapses elétricas em crises epiléticasRayssa Lima
 
Fisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesFisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesNathalia Fuga
 
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOAula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOLeonardo Delgado
 
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcionalRaul Tomé
 
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Louis Cady, MD
 

Destaque (20)

Aula Sobre Sinapse - Fisiologia
Aula Sobre Sinapse - FisiologiaAula Sobre Sinapse - Fisiologia
Aula Sobre Sinapse - Fisiologia
 
Fisiologia - Sinapse
Fisiologia - SinapseFisiologia - Sinapse
Fisiologia - Sinapse
 
Sinapse química e elétrica #4
Sinapse química e elétrica #4Sinapse química e elétrica #4
Sinapse química e elétrica #4
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Transmissões sinápticas
Transmissões sinápticasTransmissões sinápticas
Transmissões sinápticas
 
Sinapses
SinapsesSinapses
Sinapses
 
Neurotransmissores
NeurotransmissoresNeurotransmissores
Neurotransmissores
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos
 
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoNeurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
 
Sinapses elétricas em crises epiléticas
Sinapses elétricas em crises epiléticasSinapses elétricas em crises epiléticas
Sinapses elétricas em crises epiléticas
 
A sinapse
A sinapseA sinapse
A sinapse
 
Impulso nervoso
Impulso nervosoImpulso nervoso
Impulso nervoso
 
Fisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesFisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapses
 
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSOAula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Aula01: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
 
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
 
Aula 5 Biomedicina
Aula 5 BiomedicinaAula 5 Biomedicina
Aula 5 Biomedicina
 
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
 
Neurobiologia da aprendizagem
Neurobiologia da aprendizagemNeurobiologia da aprendizagem
Neurobiologia da aprendizagem
 
Aula 5 Biomedicina
Aula 5 BiomedicinaAula 5 Biomedicina
Aula 5 Biomedicina
 

Semelhante a Sinapses

SNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralSNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralRevila Santos
 
Sistema nervoso 2° resumo
Sistema nervoso 2° resumoSistema nervoso 2° resumo
Sistema nervoso 2° resumoBriefCase
 
Resumo Sistema Nervoso
Resumo Sistema NervosoResumo Sistema Nervoso
Resumo Sistema NervosoBriefCase
 
Sistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoSistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoBriefCase
 
Regulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animaisRegulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animaismargaridabt
 
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.Juliana Gomes
 
Noções básicas de psicofarmacologia i
Noções básicas de psicofarmacologia iNoções básicas de psicofarmacologia i
Noções básicas de psicofarmacologia iEducação Ucpel
 
Aula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoAula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoMarco Antonio
 
Sistema nervoso autnomo aula
Sistema nervoso autnomo aulaSistema nervoso autnomo aula
Sistema nervoso autnomo aulabymau90
 
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpaticoFarmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpaticoalklafke
 
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpatico
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpaticoFarmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpatico
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpaticoRhayan Boaventura
 

Semelhante a Sinapses (20)

SNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralSNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso Central
 
Sistema nervoso 2° resumo
Sistema nervoso 2° resumoSistema nervoso 2° resumo
Sistema nervoso 2° resumo
 
Neuronio
NeuronioNeuronio
Neuronio
 
Resumo Sistema Nervoso
Resumo Sistema NervosoResumo Sistema Nervoso
Resumo Sistema Nervoso
 
Sistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoSistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumo
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
693153
693153693153
693153
 
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
 
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
2016 Frente 2 módulo 12 sistema nervoso
 
Regulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animaisRegulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animais
 
Frente 2 módulo 12 O Sistema Nervoso
Frente 2 módulo 12 O  Sistema NervosoFrente 2 módulo 12 O  Sistema Nervoso
Frente 2 módulo 12 O Sistema Nervoso
 
CoordenaçãO Nos Animais
CoordenaçãO Nos AnimaisCoordenaçãO Nos Animais
CoordenaçãO Nos Animais
 
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
 
Noções básicas de psicofarmacologia i
Noções básicas de psicofarmacologia iNoções básicas de psicofarmacologia i
Noções básicas de psicofarmacologia i
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Aula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoAula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema Nervoso
 
Sistema nervoso autnomo aula
Sistema nervoso autnomo aulaSistema nervoso autnomo aula
Sistema nervoso autnomo aula
 
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpaticoFarmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
 
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpaticoFarmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
Farmacologia do sistema nervoso autonomo parassimpatico
 
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpatico
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpaticoFarmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpatico
Farmacologia do sistema_nervoso_autonomo_parassimpatico
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 

Sinapses

  • 1. Sinapses Sinapse  é um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular. As sinapses podem ser elétricas ou químicas (maioria). 
  • 2. Sinapses elétricas As sinapses elétricas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes. Nesses tipos de junções as membranas pré-sinápticas (do axônio - transmissoras do impulso nervoso) e pós-sinápticas (do dendrito ou corpo celular - receptoras do impulso nervoso) estão separadas por apenas 3 nm. Essa estreita fenda é ainda atravessada por proteínas especiais denominadas conexinas. Seis conexinas reunidas formam um canal denominado conexon, o qual permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o de outra. A maioria das junções gap permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo desta forma, bidirecionais. 
  • 3. Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
  • 4. Em invertebrados, as sinapses elétricas são comumente encontradas em circuitos neuronais que medeiam respostas de fuga. Em mamíferos adultos, esses tipos de sinapses são raras, ocorrendo freqüentemente entre neurônios nos estágios iniciais da embriogênese. 
  • 5. Sinapses químicas Via de regra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então,  por substâncias químicas: os neuro-hormônios, também chamados mediadores químicos ou neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica - os receptores. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axônio de um neurônio para o dendrito ou corpo celular do neurônio seguinte.  Podemos dizer então que nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Como o citoplasma dos axônios, inclusive do terminal axonal, não possui ribossomos, necessários à síntese de proteínas, as proteínas axonais são sintetizadas no soma (corpo celular), empacotadas em vesículas membranosas e transportadas até o axônio pela ação de uma proteína chamada cinesina, a qual se desloca sobre os microtúbulos, com gasto de ATP. Esse transporte ao longo do axônio é denominado transporte axoplasmático e, como a cinesina só desloca material do soma para o terminal, todo movimento de material neste sentido é chamado de transporte anterógrado. Além do transporte anterógrado, há um mecanismo para o deslocamento de material no axônio no sentido oposto, indo do terminal para o soma. Acredita-se que este processo envia sinais para o soma sobre as mudanças nas necessidades metabólicas do terminal axonal. O movimento neste sentido é chamado transporte retrógrado. As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos; essas junções são chamadas placas motoras ou junções neuro-musculares.  
  • 9. Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002
  • 10. Por meio das sinapses, um neurônio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para centenas ou até milhares de neurônios diferentes.
  • 11. Neurotransmissores A maioria dos neurotransmissores situa-se em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos. Os neurotransmissores aminoácidos e aminas são pequenas moléculas orgânicas com pelo menos um átomo de nitrogênio, armazenadas e liberadas em vesículas sinápticas. Sua síntese ocorre no terminal axonal a partir de precursores metabólicos ali presentes. As enzimas envolvidas na síntese de tais neurotransmissores são produzidas no soma (corpo celular do neurônio) e transportadas até o terminal axonal e, neste local, rapidamente dirigem a síntese desses mediadores químicos. Uma vez sintetizados, os neurotransmissores aminoácidos e aminas são levados para as vesículas sinápticas que liberam seus conteúdos por exocitose. Nesse processo, a membrana da vesícula funde-se com a membrana pré-sináptica, permitindo que os conteúdos sejam liberados. A membrana vesicular é posteriormente recuperada por endocitose e a vesícula reciclada é recarregada com neurotransmissores
  • 12. Os neurotransmissores peptídeos constituem-se de grandes moléculas armazenadas e liberadas em grânulos secretores. A síntese dos neurotransmissores peptídicos ocorre no retículo endoplasmático rugoso do soma. Após serem sintetizados, são clivados no complexo de golgi, transformando-se em neurotransmissores ativos,  que são secretados em grânulos secretores e transportados ao terminal axonal (transporte anterógrado) para serem liberados na fenda sináptica. Diferentes neurônios no SNC liberam também diferentes neurotransmissores. A transmissão sináptica rápida na maioria das sinapses do SNC é mediada pelos neurotransmissores aminoácidos glutamato (GLU), gama-aminobutírico (GABA) e glicina (GLI). A amina acetilcolina medeia a transmissão sináptica rápida em todas as junções neuromusculares. As formas mais lentas de transmissão sináptica no SNC e na periferia são mediadas por neurotransmissores das três categorias. O glutamato e a glicina estão entre os 20 aminoácidos que constituem os blocos construtores das proteínas. Conseqüentemente, são abundantes em todas as células do corpo. Em contraste, o GABA e as aminas são produzidos apenas pelos neurônios que os liberam.
  • 13. O mediador químico adrenalina, além de servir como neurotransmissor no encéfalo,  também é liberado pela glândula adrenal para a circulação sangüínea. Abaixo são citadas as funções específicas de alguns neurotransmissores. endorfinas e encefalinas: bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos. dopamina: neurotransmissor inibitório derivado da tirosina. Produz sensações de satisfação e prazer. Os neurônios dopaminérgicos podem ser divididos em três subgrupos com diferentes funções. O primeiro grupo regula os movimentos: uma deficiência de dopamina neste sistema provoca a doença de Parkinson, caracterizada por tremuras, inflexibilidade, e outras desordens motoras, e em fases avançadas pode verificar-se demência. O segundo grupo, o mesolímbico, funciona na regulação do comportamento emocional. O terceiro grupo, o mesocortical, projeta-se apenas para o córtex pré-frontal. Esta área do córtex está envolvida em várias funções cognitivas, memória, planejamento de comportamento e pensamento abstrato, assim como em aspectos emocionais, especialmente relacionados com o stress. Distúrbios nos dois últimos sistemas estão associados com a esquizofrenia.
  • 14.
  • 15. Serotonina: neurotransmissor derivado do triptofano, regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Atualmente vem sendo intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. Tem efeito inibidor da conduta e modulador geral da atividade psíquica. Influi sobre quase todas as funções cerebrais, inibindo-a de forma direta ou estimulando o sistema GABA. GABA (ácido gama-aminobutirico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Está envolvido com os processos de ansiedade. Seu efeito ansiolítico seria fruto de alterações provocadas em diversas estruturas do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo. A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas. Ácido glutâmico ou glutamato: principal neurotransmissor estimulador do SNC. A sua ativação aumenta a sensibilidade aos estímulos dos outros neurotransmissores.
  • 16. Tipos de neurônios De acordo com suas funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em:   1.    Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central. 2.    Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). 3.    Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores.
  • 17.
  • 18. Células da Glia (neuróglia) As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. Distinguem-se, entre elas, os astrócitos, oligodendrocitos e micróglia. Têm formas estreladas e prolongações que envolvem as diferentes estruturas do tecido.
  • 19. Os astrócitos são as maiores células da neuróglia e estão associados à sustentação e à nutrição dos neurônios. Preenchem os espaços entre os neurônios, regulam a concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (como por exemplo as concentrações extracelulares de potássio), regulam os neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica). Estudos recentes também sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
  • 20.
  • 21. Os oligodendrócitos são encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina. Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina de vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio) A micróglia é constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e que participam da defesa do sistema nervoso.
  • 22.