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ROMA 
Antiguidade Clássica 
Modo de produção escravista
Formação: 
• Península Itálica (Região do Lácio) 
• Teorias: 
– Mitológica: Eneida (Virgílio) 
– Histórica: Migração de povos indo-europeus 
(fusão entre os povos) 
• Século XI para o XVIII a.C.: 
– Ao Norte: Etruscos (militarizados) 
– Ao Centro: Latinos (culturalmente desenvolvidos) 
– Ao Sul: Gregos (2ª diáspora grega – Magna Grécia)
Sec. XVIII a.C.: Expansão etrusca para o Sul, já que 
para o norte seria mais complicado devido à 
geografia – Alpes. 
Conquistaram uma fortificação latina conhecida 
como cidade do rio (rio Tibre) – Roma. A partir daí se 
unem com os latinos e com os gregos. Este período 
seria o da MONARQUIA (1º período da História 
Romana). 
Etapas: 
– Monarquia 753 a.C. – 509 a.C. 
– República 509 a.C. – 27 a.C. 
– Império 27 a.C. – 476 d. C.
MONARQUIA 
• Carência de fontes históricas 
• Sociedade censitária (divisão por renda), com 
pequena mobilidade social, pautada na 
propriedade da terra. 
Patrícios 
Plebeus 
Clientes 
Escravos
Por ser um sistema censitário, as camadas 
sociais com mais terra tinham maior poder, mais 
direitos. 
*Semelhante à Grécia: quando os povos indo 
europeus chegaram à região, formaram o genos, 
que com o crescimento populacional foi se 
desintegrando (escassez de terra, luta por terra: 
gerando a propriedade privada da terra, assim os 
grupos tiveram sua posse e maior poder político-econômico, 
enquanto os grupos que não tiveram 
acesso passaram a ser dominados.
• Patrícios: Latifundiários (era necessário ter a 
terra por pelo menos duas gerações na família. 
Portanto os romanos valorizavam a 
hereditariedade – família tradicional). 
• Plebeus: homens livres 
– Clientes: homens livres agregados das famílias 
patrícias. Tinham privilégios, mas eram 
dependentes dos patrícios. 
– Escravos: pequena parcela da população em 
relação aos homens livres. 
Não é pela quantidade de escravos que Roma é 
considerada escravista, mas pela divisão social bem 
marcada: Homens livres e não livres!
• Economia: pastoril 
• DINASTIAS (Reis com função: executiva, judiciária, 
legislativa e religiosa) 
*Legislativa: aconselhada pelo SENADO (veto e sansão de 
leis) 
1. Rômulo 
2. Numa Pompílio 
3. Túlio Hostílio 
4. Anco Márcio 
5. Tarquínio Prisco 
6. Sérvio Túlio 
7. Tarquínio, o soberbo
O último rei, Tarquínio, o soberbo, de 
origem etrusca, aproximou-se da plebe com 
finalidade de anular a força do Senado; por esta 
razão, os patrícios depuseram-no e implantaram 
a República, órgão essencialmente aristocrático, 
em 509 a.C.
República 
República Romana: Sistema administrativo do 
Estado, rompe com a noção de que o Estado é 
uma propriedade do governante, como 
acontecia com a monarquia. 
RES = COISA PUBLICUS = DO POVO 
O Estado é propriedade do povo e deve gerar 
o bem coletivo e aquele que está incumbido do 
poder público não pode exercê-lo de forma a 
obter benefícios privados.
Diferença entre República Romana e Democracia 
Grega: 
A Democracia grega preocupa-se com a 
participação política do cidadão. É igualitária (ao 
cidadão ateniense). Uma vez cidadão, rico ou 
pobre, tem os mesmos direitos. 
A República Romana não se preocupava 
com a igualdade. A participação política era 
censitária. Aquele que vinha de família patrícia 
tinha mais direitos políticos que aquele que era 
de origem plebeia.
A democracia se preocupa em 
criar igualdade entre os 
CIDADÃOS; a República se 
preocupa principalmente com a 
administração do Estado e com os 
limites do poder público em 
relação aos interesses privados.
República Romana: 
• Senado (poder legislativo): órgão mais importante da 
República. Poderia convocar uma ditadura. Composto 
por 300 patrícios, cujos mandatos eram vitalícios. 
Dirigia a política externa, o comando dos exércitos, 
recrutamento de tropas, autorizava as despesas e 
preparava as leis junto aos cônsules. 
• Consulado (poder executivo): Eram eleitos dois 
cônsules. Um permanecia dentro de Roma, exercendo o 
poder civil e outro fora de Roma, com o poder militar 
(imperium). 
Em casos de crise eram substituídos por um ditador 
(com poderes absolutos) por um período de 06 meses 
(teoricamente).
Cargos Magistrados: cargos eleitos 
Pretores: poder judiciário 
Censores: Censo/ Divisão por renda- classificam 
a sociedade 
Edis: Administradores municipais 
Questores: Tesoureiros 
Assembleias centuriais: (agrupamento militar 
de patrícios e plebeus). Dividida em centúrias 
(grupos de centuriões – 100). Composta por 98 
centúrias patrícias e 95 plebeias. *Como o voto 
era por centúria, os patrícios mantinham o 
controle das decisões.
Cargos Magistrados 
Questores 
Censores 
Edis 
Pretores 
Cônsules
Surgem os EQUESTRES: comerciantes que por não 
terem terras, estavam abaixo dos patrícios 
Sociedade na República: 
Patrícios 
Equestres 
Plebeus 
Clientes 
Escravos (aumento significativo de 
escravos, explicado pela expansão 
militar durante a República)
• Homens livres: nasceram livres ou foram 
libertos ou foros: têm direitos. 
• Homens não livres: não têm direitos. 
Além de ser uma sociedade censitária, era 
Patriarcal (figura do pai): um cidadão completo 
constitui família, tem domínio sobre a mulher e 
sobre o filho (que é como propriedade, o pai 
pode rejeitá-lo ou não colocá-lo no testamento). 
Era normal um patrício afeiçoar-se a um filho de 
escravo e colocá-lo no testamento, tendo todos 
os direitos tanto quanto um filho legítimo.
A República foi marcada pela luta social entre 
patrícios e plebeus pela distribuição de terras. 
(*luta de classe). Os plebeus queriam mais terras, 
mas não apenas para enriquecerem e sim para 
terem direitos políticos. Questão agrária – 
Reformas legislativas: levará a formação das 
primeiras leis escritas de Roma. 
494 a.C.: Greve. Os plebeus retiram-se de Roma 
(eram importantes na economia e no exército). 
Através desse pressão a aristocracia busca atendê-los 
criando o cargo de Tribuno da plebe (tribunato 
da plebe: órgão ocupado por 2 plebeus e depois por 
10, com poder de veto sobre o Senado).
Em uma República Federativa: 
Senado: interesse dos estados. 
Câmara dos deputados: Representa diretamente o 
povo. 
Em Roma: 
Senado: Câmara alta = câmara dos patrícios 
(equivale ao Senado da República Federativa). 
Tribunato da plebe (494 a.C.): Câmara baixa = “casa 
do povo”. Equivale a câmara dos deputados. / Os 
plebeus ganharam o direito de eleger o tribuno da 
plebe, magistrado que tinha o poder de anular leis 
contrárias aos plebeus.
1º Código de Leis Romanas: 
Lei das XII Tábuas: Código que inicia um processo de igualdade entre 
patrícios e plebeus e que serve de base até hoje. 1ªs leis escritas (na 
verdade eram inscrições em placas de bronze). Com as leis escritas 
ficava muito difícil para os patrícios interpretá-las segundo seus 
interesses. (450 a.C.) 
Lei Canuleia: Permite o casamento entre patrícios e plebeus. 
(445 a.C.) 
Leis Licínias Sextias: Permitia que as terras conquistadas 
fossem divididas entre os plebeus;. E que um dos cônsules deveria ser 
plebeu. (367 a.C.) 
Lei Poetélia Papiria: acabou com a escravidão por dívidas. (367 
a.C.) 
Lei Hortência: Todas as decisões tomadas pelos plebeus em 
suas assembleias passaram a valer para todos os cidadãos. 
Uma coisa é a lei ser aprovada, outra, praticada!
Com o fim da escravidão por dívidas, 
houve a necessidade de conquistar mais 
escravos. Sendo assim, o estrangeiro, o bárbaro 
prisioneiro de guerra, tornou-se a principal mão 
de obra. Roma não pode parar de expandir, 
pois se parar, não terá mais escravos e sem 
escravos terá uma crise econômica. 
Lei Hortência: Cria plebiscitos: consultas 
populares que se aprovassem algo, seriam 
validas como uma lei.
Projeto Mare Nostrum 
Expansão Romana 
Após a Lei das XII Tábuas, Roma faz sua 
expansão pelo Mar Mediterrâneo. 
Guerras Púnicas: Guerras contra Cartago (antiga 
colônia fenícia) 
1ª Guerra Púnica: 264 – 241 a.C. 
Ataque dos romanos à Sicília (1ª província romana). 
Entre guerras: 241-219 a.C. 
Roma apodera-se de Córsega e Sardenha (2ª 
província romana)
Segunda Guerra Púnica: 218-201 a.C. 
Conquista da Espanha, controle sobre o norte da África. 
• Segunda Guerra Púnica; 
• 218-202 a.C. 
Amilcar, general de Cartado dominou o sul da Espanha e 
seu filho Aníbal Barca –partiu da Espanha com elefantes 
para atacar a Itália pelo norte; 
Mas, ao final, o general Cipião consegue derrotar os 
cartagineses e dominar a Espanha; 
Terceira Guerra Púnica: 148-146 a.C. 
Cipião Emiliano invadiu Cartago e a incendiou, 
escravizando seus habitantes. Joga sal na terra (produto 
caro: mostra o poder econômico) para que nada pudesse 
brotar ali. Deixando a seguinte mensagem: quem 
enfrentar Roma, terá o mesmo fim de Cartago.
Após a 3ªGP, Cartago e seus territórios 
tornaram-se província romana.
Consequências: 
• Roma passou a dominar o Mediterrâneo 
• Concentração das novas terras nas mãos dos patrícios e 
militares (aumento do latifúndio). Generais transformam-se 
em patrícios ao manter a terra em sua família por mais de 2 
gerações. Se os generais são patrícios, podem participar da 
política, tornando-se senadores. Militarização da política 
romana 
• Aumento da escravidão por guerra. Aumentando o número 
de escravos, diminuem as ofertas de emprego para os 
homens livres. Quanto mais escravos, menos emprego. 
Consequentemente, este camponês deixa o campo e vai 
para a cidade. 
• Êxodo rural: proletarização da plebe – urbanização
• Colonialismo: maior oferta de matéria-prima e 
escravos, consequentemente menos preço dos 
produtos em Roma e maior consumo. 
• ROMA NÃO PODE PARAR DE EXPANDIR PORQUE 
PRECISA DE ESCRAVOS, MATÉRIA-PRIMA, 
PRODUTOS AGRÍCOLAS. SE PARAR, SUA 
ECONOMIA CAIRÁ. 
• Empobrecimento dos plebeus, impossibilitado de 
concorrer com o latifundiário). Não ganham terra, 
não têm empregos e não podem ser escravos. 
Surgem os Tribunos da Plebe com a tentativa de 
Reforma Agrária (131 – 121 a.C.) 
• Política do pão e circo: para evitar revoltas
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, 
dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a 
Germânia, a Síria e a Palestina. 
O império romano passou a ser muito mais comercial do 
que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou 
passaram a pagar impostos e a enviar produtos para 
Roma; 
O PROBLEMA é que sem conseguir competir com os 
produtos externos e a entrada de grande número de 
escravos os CAMPONESES vendiam suas terras e partiam 
para ROMA para engrossar as fileiras dos DESOCUPADOS.
Os irmãos Graco: Tibério e Caio 
Tentativas de Reforma: 
133 a.C.: Tibério: Lei Agrária: as terras do 
Estado, em posse de latifundiários, deveriam ser 
divididas em pequenos lotes e distribuídas entre 
os pobres. 
A lei foi aprovada, mas os patrícios conseguiram 
anular todos os seus efeitos. Cercado no 
Capitólio pelos senadores e patrícios, Tibério foi 
assassinado.
123 a.C.: Caio tenta levar adiante os projetos do 
irmão. Foi encurralado fora da cidade e pediu para 
seu escravo o matar. 
Lei Frumentária: subsídios para o trigo: para que os 
romanos pudessem comprar trigo por um preço 
mais baixo. O trigo é a base da alimentação dos 
plebeus., romanos comiam cerca de 1kg de pão por 
dia. Mas choca-se com o interesse dos produtores – 
patrícios. 
*O enfraquecimento das instituições republicanas e 
o fortalecimento de líderes militares colaboraram 
para o fim do período republicano.
Crise na República 
A partir das revoltas republicanas (121-110 a.C.) 
Guerra civil: convocação de ditadura: um general 
assume o poder no lugar do consulado, 
concentrado todo o poder em suas mãos. Ao final 
da ditadura, o ditador seria avaliado pelo Senado e, 
caso alguma de suas medidas fosse contrário ao 
espírito da República (o bem comum), ele seria 
punido (teoria). Na prática isso nunca acontecia, 
geralmente os generais escolhidos eram ligados aos 
patrícios, fazendo aquilo que o Senado queria.
Ditadura: 110-79 a.C. 
• Gal. Mário (tio de Júlio César) – 24 anos de ditadura. 
– Retira o poder do Senado 
– Reforma militar – reestrutura o exército (pagamento de salários, 
participação dos legionários nos espólios de guerra e 
aposentadoria) 
– Tenta resolver questões sociais relacionadas aos plebeus. 
*Vínculo general-soldado: controle sobre a plebe. 
– Abertura do exército à plebe: possibilidade de carreira militar. 
Este soldado ganharia um soldo (salário – remuneração em sal), 
pagos pelos próprios generais que aumentam seu poder, dão 
ordens aos subalternos, que os obedecem, pois dependem 
deles. (Maior parte de soldados = plebeus. 
– Ao final da carreira militar, ganhava-se um pedaço de terra 
– Ampliação da militarização da sociedade 
– Oposição do Senado que o perseguirá – Júlio César abandona 
Roma. 
– Morte de Mário (assassinato)
• Gal Sila: 82-79 a.C. (3 anos de ditadura) 
– Era mais conservador que o gal. Mário 
– Ligado aos patrícios – devolveu o poder ao senado 
– Perseguiu os seguidores de Mário 
– Em 79 a.C. Sila abdica 
Surgem novos líderes como Pompeu (abafou revolta 
popular na Espanha), Crasso (abafou a famosa 
revolta de escravos liderada por Spartacus em 
Cápua) e Júlio César (general de destaque, sobrinho 
do gal. Mário).
Espartaco e a Revolta dos escravos 
Nascido na Trácia (N da Grécia), Espartaco foi 
um soldado capturado e escravizado pelos 
romanos para tornar-se gladiador. 
73 a.C.: dirigiu-se ao monte Vesúvio onde 
formou um exército com 60 mil soldados, mas 
foram vencidos em 71 a.C.
Os generais são vistos como responsáveis 
pela manutenção da ordem. Controlam revoltas. 
A impressão que se passa é que somente os 
generais conseguem manter a ordem dentro de 
Roma. 
60 a.C.: Eleições. Dois generais ganham: Crasso e 
Pompeu 
Eleição para o consulado. Segundo a Lei 
Licínia Sextia 1 cônsul deveria ser patrício e o 
outro plebeu, mas nessas eleições, os dois 
cônsules são generais: Ruptura da lei = golpe.
Pompeu e Crasso chegam ao poder de forma 
ilegal, pois nenhum era plebeu. Para 
conseguirem legitimidade procuram o apoio do 
povo, da massa. Resolveram chamar o general 
Júlio César, que era adorado pela população. 
Nesta época, Júlio César começava a desenvolver 
a prática do Pão e Circo (distribuía $ e trigo entre 
os mais pobres) e também costumava realizar 
espetáculos para entreter os mais pobres. 
Ao invés de um Consulado, teremos um 
TRIUNVIRATO (60-31 a.C.) – 3 generais no poder.
O triunvirato dividiu o território romano em 
três partes: são 3 generais comandando a 
República, o Senado é deixado de lado. 
Foi aprovada lei onde um triunviro não 
poderia invadir as terras do outro. Houve disputa 
entre os generais. 
O 1º a sair foi Crasso em 54 a.C. 
Pompeu declara Júlio César fora da lei e o 
proíbe de entrar na região da Itália. Foi neste 
“momento” que Júlio César pronunciou a famosa 
frase: A sorte está lançada. 
Júlio César vence Pompeu, entrando em Roma 
como um vencedor, assumindo o poder.
JÚLIO CÉSAR começou a receber apoio da PLEBE. O 
senado, com medo, tentou nomear POMPEU como 
único CÔNSUL. 
Sentindo-se traído, Júlio César e suas tropas saíram 
da GÁLIA e marcharam sobre ROMA em 49 a.C.; 
POMPEU fugiu para o Egito, onde foi morto. 
JÚLIO CÉSAR depôs o Faraó e colocou em seu lugar 
CLEÓPATRA, que se tornaria sua amante; 
JÚLIO CÉSAR foi recebido em ROMA como ditador 
vitalício, como sumo sacerdote e comandante do 
exército.
Principado de César – 49-44 a.C. 
César foi um autocrata (concentrou os poderes em 
sua mão) e começou a acumular títulos: 
Ditador perpétuo 
Cônsul vitalício 
Princeps 
1º Cônsul 
Queria mais dois títulos: Imperator (chefe supremo 
de todo exército) e Augustus (divindade/ deus 
vivo), esta ideia foi influencia egípcia (FARAÓ).
Júlio César promoveu um amplo programa de 
reformas: 
• Distribuiu terras a milhares de ex-soldados; 
• Coibiu abusos dos governadores de províncias 
e dos cobradores de impostos; 
• Melhorou a distribuição de tribo à plebe 
romana; 
• Introduziu o calendário Juliano, que divide o 
ano em 365 dias; 
• Promoveu a construção do fórum.
César estava submetendo todo o Senado a seu poder. Sendo 
assim, a solução encontrada foi matá-lo. Por volta de Março de 
44 a.C. Júlio César foi assassinado por 40 senadores liderados 
por seu filho Caio Brutus (Até tu, Brutus?) 
Júlio César NUNCA FOI IMPERADOR ROMANO. 
Assim que César foi assassinado, houve comoção social, já que 
ele era adorado pela população (plebeus) e quase uma guerra 
civil em Roma. Para acalmar os ânimos, o Senado prende e 
executa os 40 assassinos e os executa, inclusive Brutus. 
*Descobriu-se que ele havia deixado em seu testamento uma 
quantia em dinheiro a cada romano, o que aumentou ainda 
mais a sua popularidade e motivou uma violenta perseguição 
aos seus assassinos. 
Em sua homenagem foi criado o título de César: amigo do povo. 
Saudação: Ave, César. (Salve amigo do povo). 
*A Alemanha nazista inspirou-se nesta saudação.
Assassinato de César. 
Tela de Karl Theodor -1865 -Museu de Hanôver.
2º Triunvirato 
Com a morte de César, o senado continuou a 
perder força e outros três militares formaram o 
segundo triunvirato, eram eles: Caio Otávio 
(filho adotivo de César), Marco Antônio (braço 
direito de César) e Lépido. Otávio ficou com o 
ocidente, Marco Antônio, com o oriente e 
Lépido com a África.
Marco Antônio, seguindo os passos de Júlio 
César, vai até o Egito (*César conquistou o Egito 
devido às plantações de trigo – aplacar a fome 
em Roma. Lá, César apaixona-se por Cleópatra e 
tem um filho, Cesário, nomeado seu herdeiro). 
Marco Antônio também se apaixona por 
Cleópatra, coloca em seu testamento Cesário, p 
que gera a Questão do Egito (Lépido o acusa de 
traição por se casar com Cleópatra). 
Otávio divulga que Marco Antônio declarou 
Cesário, um egípcio, como seu herdeiro.
Marco Antônio utiliza-se da xenofobia sentida 
pelos romanos, afirmando que Cesário era 
egípcio, um estrangeiro, um bárbaro. Levanta, 
inclusive, dúvidas sobre a paternidade de Cesário, 
difundindo a ideia de que Cleópatra era 
promíscua ( a mulher dos 100 homens por noite). 
Também difunde que Marco Antônio dará o 
poder aos egípcios, causando revolta e medo em 
Roma, assim, o exército deixou de apoiar M.A. 
31 a.C. : Caio Otávio venceu Marco Antônio na 
Batalha do Ácio (Actium). 
Cesário foi morto por Cleópatra. Marco Antônio e 
Cleópatra cometem suicídio.
Principado de Otávio 31-27 a.C. 
Ao assumir o poder, Otávio se apresentou como 
defensor da paz e conservou a instituições 
republicanas, procurando dar aparência de 
legalidade ao regime. 
Teoria de Maquiavel: para se manter no poder, o 
príncipe ou governante tem que ter o apoio de um 
tripé: 1- poder militar; 2- poder político e 
econômico e 3- poder religioso. 
Otávio se apoia no Senado, não se nomeará 
prínceps ou ditador perpétuo, mas sim PRÍNCEPS 
SENATUS: 1º senador.
Cria a lei de que todo e qualquer título dado a um 
cidadão romano, deverá ser aprovado pelo 
Senado (mantém a aparência de poder do 
senado). 
2º Título: Tribuno da plebe: como a maior parte 
dos soldados vêm da plebe, estes apoiam Otávio. 
3º Título: Sumo Pontífice: 1º Sacerdote 
Tendo este tripé de apoio, consegue o que Júlio 
César almejou: os títulos de Imperator (chefe 
supremo do exército) e Augustus (divino).
O IMPÉRIO ROMANO 
Otávio Augustus vira IMPERADOR e CÉSAR 
27 a.C.: Império romano. Mantém o Senado aberto 
e a ideia de que tudo o que o imperador fizesse, o 
senado deveria aprovar (manter a aparência de 
poder do Senado, embora o poder, de fato, 
estivesse nas mãos do imperador). Seus atos 
passam a ser encarados como divinos e não como 
de um ditador! 
Só Augusto tinha o poder de mandar emitir 
moedas de ouro e prata; 
Augusto criou uma guarda pessoal –a GUARDA 
PRETORIANA.
Alto império: 1 a.C. – 3 d.C. 
Características: 
• Militarização de Roma 
– Hierarquia militar = hierarquia social 
– Verticalização da sociedade 
– Exército: principal instituição social 
– Personificação do poder. 
*Com um general no poder, há transformação da 
estrutura social como a de um exército.
EXÉRCITO ROMANO 
Imperador 
Generais 
Soldados 
(Chefe supremo do exército) 
Civis (controlados por toda 
a estrutura militar)
SOCIEDADE ROMANA 
SENATORIAIS 
EQUESTRES 
(MUITAS VEZES LIGADOS 
DIRETAMENTE AO EXÉRCITO) 
(COMERCIANTES) 
INFERIORES (SEM PODER)
Na República Romana há uma divisão clara entre 
homens livres e não livres, já no Império, ainda 
há escravos, entretanto o que acontece é que 
nos inferiores há uma mistura entre homens 
livres e escravos, portanto, apesar da 
continuação do escravismo, na estrutura social 
se diluiu um pouco a separação entre homens 
livres e não livres. 
Há uma cultura militar (vestimentas, corte de 
cabelo, comportamento, ainda que não se 
participe do exército).
Para alguns autores, o Império romano é o 
embrião do Estado totalitário, onde não há 
separação entre Estado e governante, há sim 
uma personificação do poder pelo imperador. 
A vontade do imperador 
é vista como a vontade do 
Estado. 
Símbolos: Águia.
• Tibério(14-37), genro de Otávio Augusto era o 
Imperador – Herodes governava Jerusalém mas a 
região foi dividida entre outros governadores como – 
Pôncio Pilatos que era governador da Judéia, época em 
que Jesus Cristo foi crucificado; 
• Calígula(37-41), com problemas mentais, nomeou 
como cônsul seu cavalo incitatus; manteve 
relacionamento incestuoso com sua irmã Drusila; 
acabou assassinado por um complô da guarda 
pretoriana; 
• Cláudio (41-54) morto pela esposa que queria fazer 
imperador seu filho que teve com outro marido; 
• Nero (54-68),mandou matar a mãe, o irmão e as duas 
primeiras esposas; colocou fogo em Roma e culpou 
cristãos;
• Vespasiano (69 –72) –começou a construir 
o COLISEU –anfiteatro flaviano; 
• Tito (80 d.C.) filho de Vespasiano 
inaugurou o COLISEU; 
• Marco Aurélio(161-180) Época em que se 
passa o filme (GLADIADOR) 
• Comodus(180-192). (Época do filme 
GLADIADOR –início crise de ROMA);
Até o século II d.C.: Expansão (exército forte). 
Guerras de conquista/Ampliação do 
território; 
Ampliação do nº de escravos (prisioneiros) 
Diminuição da oferta de emprego para a 
plebe 
Maior oferta de produtos, logo estes têm 
menor preço. Controle da inflação e aumento do 
comércio. 
Quanto menor a inflação, maior poder de 
compra da moeda romana.
Fins do século II a.C.: Roma para de expandir: 
PAX ROMANA: muitos generais começam a ter 
mais terras do que poderiam ocupar. As guerras 
eram bancadas pelos generais, o imperador dava 
a ordem e os generais as bancavam. *A guerra era 
um investimento (terras, escravos). 
Roma não é capitalista. Ainda não existe 
capitalismo. Então não está preocupada em 
expandir o capital; com isso, muitos generais 
afirmam: não vale mais a pena a expansão, já 
temos terras suficientes, é hora de parar. 
Problema: I d.C.: Nasce Jesus => Cristianismo 
30 d.C.: A pregação de Cristo se opõe ao Império. 
Ideologia de subversão à ordem imperial. 
MONOTEÍSMO CRISTÃO X POLITEÍSMO PAGÃO
A César o que é de César. Ao homem o que é 
do homem. Cristo prega que o imperador não é 
um deus vivo e sim um homem e que o único 
deus é seu pai que está no reino dos céus, 
opondo-se ao paganismo romano, que era 
extremamente materialista. Se a pessoa era 
rica em vida, seria rica após a morte, por toda a 
eternidade, Cristo inverte isso (vida eterna de 
paz). De materialista para espiritualista (filosofia 
platônica/plotina: mundo da luz e mundo da 
treva). 
Oposição de valores. 
Valores positivos em Roma: gula, luxúria 
(bacanais), ócio (preguiça/ escravos), ira 
(expansão).
O império passa a perseguir estes cristãos. Quanto mais 
cristãos morriam, mais o cristianismo se expandia. 
Pão e Circo: Solução para o grande número de 
desocupados. Controle social. 
Realização de grandes eventos, feriados longos, 
distribuição de pão e vinho àqueles que iam aos circos. 
*Comparação com a Copa do Mundo/Olimpíadas 
Política de controle social que evitava revoltas na 
medida em que dava diversão, comida, vinho. O que o 
Estado fazia era um paternalismo/populismo (diminuía a 
sensação de pobreza daqueles que eram mais carentes; 
mas não resolvia a origem desses problemas, pelo 
contrário, o mecanismo em si era a manutenção desta 
pobreza. Enquanto essa população for pobre, haverá uma 
forma muito simples de controlá-la, assim os mais pobres 
tornam-se dependentes do Estado.
A prática do pão e circo dava aos cidadãos romanos a noção 
de superioridade: quem morria no coliseu eram os 
gladiadores, que eram estrangeiros, escravos, bárbaros; ou 
seja, eles não eram romanos, ou pelo menos não eram 
cidadãos romanos. O coliseu decide quem vive e quem 
morre; assim, a plebe se sente superior. (ópio do povo. 
Alienante?)
Diocleciano (284-305) 
Divisão do império 
Perseguiu Cristãos 
Criou a TETRARQUIA: 
O governo do Ocidente ficou, assim, dividido 
entre Maximiano, a quem coube a Itália e a 
África, e Constâncio Cloro, que recebeu a 
Bretanha, a Gália e a Espanha. Enquanto no 
Oriente, a maior parte, inclusive o Egito, ficava 
com o próprio Diocleciano, e as regiões do 
Danúbio e Ilíria –Grécia -eram confiadas a 
Galério.
Baixo Império 
Período de crise: III d.C. até V d.C. 
Crise estrutural: anarquia militar: o Império é 
marcado pela hierarquia militar, pelo respeito a 
ordem, entretanto, os generais passaram a 
desrespeitar ordens. Ao tornarem-se grandes 
latifundiários, começaram a desrespeitar tais 
hierarquias: colocavam em cheque a posição do 
próprio imperador. Fragmentação do exército 
que deixa de expandir.
Muitos generais, descumprindo a ordem do 
imperador, retiraram os soldados das 
fronteiras (onde ficavam para evitar as 
invasões dos bárbaros) e os colocaram 
dentro de suas terras. Os generais 
começaram a dividir suas terras em 
pequenas propriedades ofertadas aos 
militares que seriam incumbidos de protegê-las 
e de produzir nelas em troca de um 
aumento de fidelidade. Enfraquecimento 
das fronteiras – abertura.
A consequência imediata foi o declínio do 
expansionismo e a perda de alguns 
territórios: os bárbaros que viviam além das 
fronteiras começaram a entrar no Império. 
Com menor quantidade de colônias, menos 
oferta de produtos dentro de Roma, assim 
os preços aumentaram – inflação – menor 
poder de compra pela moeda romana. 
Entretanto, as trocas continuaram em Roma, 
mas não pelas moedas. A este tipo de troca 
feita por produtos chamamos de Escambo. 
Declínio do comércio = troca natural de 
produtos.
287 d.C.: Imperador Dioclesiano 
Para controlar a inflação, cria o Édito 
Máximo: tabelamento de preços. Impõe 
preços máximos aos produtos para controlar 
a inflação. O que não funcionou. Cada vez 
mais o comércio declina e a agricultura de 
subsistência se estabelece. 
Sem expansão não há escravos. Crise. 
Para isso Roma toma duas atitudes: 
1. Patrocínio 
2. Colonato
Patrocínio 
Os pequenos proprietários de terra, que viviam 
na zona rural, arruinados, podem trabalhar nas 
terras dos grandes proprietários mediante 
pagamento de impostos. 
Colonato 
Em troca do uso da terra (usufruto) – não da 
posse – e da proteção militar, os latifundiários 
ofereceram àqueles que moravam nas cidades, 
que não tinham terra, que trabalhassem em 
suas fazendas, assim receberiam parte da 
produção e pagariam uma outra parte em 
impostos.
O colonato dará origem à servidão: quando Roma 
deixar de existir, a escravidão no ocidente também 
deixará, dando origem à servidão (origem do colonato 
romano). 
Ruralização da economia/ ruralização da sociedade 
(êxodo urbano) 
Roma: Crise econômica/ Sensação de pobreza. 
CRISTIANISMO: expandiu muito mais entre os pobres 
que entre os ricos, havia entre os pobres (plebeus) 
muitos soldados. Com o aumento da crise econômica, 
aumentou o número de cristãos – consequentemente 
entre os próprios soldados. Com isso grande parte do 
exército deixa de acreditar na autoridade do imperador 
como divina.
315 d.C. Constantino: Édito de Milão 
Liberdade de culto ao cristianismo. Para 
ganhar apoio do exército, Constantino 
permitiu a ampliação da fé cristã. 
Aboliu a TETRARQUIA e transferiu a capital 
do Império para CONSTANTINOPLA (hoje 
Istambul) Capital : Bizâncio
Teodósio (Sec. IV d.C.) Édito Tessalônico 
Cria oficialmente a Igreja Católica Apostólica 
Romana como religião oficial do Estado. Tirou 
a função de “divino” do Imperador. 
Surge em Roma uma divisão entre o 
cristianismo e o catolicismo. 
Assim, Teodósio trouxe para si o exército e ele 
tornou-se chefe da igreja também: 
CESAROPAPISMO: César = poder político / 
Papa = poder religioso 
• Império Oriental (Constantinopla) 
• Império Ocidental (Roma)
Invasão dos bárbaros. 
HUNOS: Expandem-se do leste para o oeste, 
pressionando outros bárbaros a invadirem 
Roma. As invasões começam na verdade como 
uma migração. 
Germânicos: fogem dos hunos e entram no 
Império Romano, já que as fronteiras estavam 
enfraquecidas. Parte destes bárbaros se alia ao 
exército contra os hunos, mas sem grandes 
efeitos e acontece então a invasão dos 
bárbaros (alamanos, francos, anglos e saxões = 
germânicos). São eles que darão origem ao 
feudalismo, deixando algumas características:
Características dos bárbaros: 
1. Maior ruralização da economia 
2. Fragmentação política (tinham estrutura 
tribal, sem noção de ESTADO) 
3. Relação de COMITATUS: entre o líder 
bárbaro e os guerreiros. O líder ofertava 
terra e os guerreiros ofereciam fidelidade 
militar. Em Roma: no lugar do líder bárbaro 
aparece o rei, o grande nobre, proprietário 
de terras e os guerreiros serão a nobreza. 
Os reis darão terra aos nobres e os nobres 
prestarão fidelidade militar. Suserania e 
Vassalagem.
476 d.C.: O último grande líder bárbaro, Odoaclo, invade 
Roma, que acaba ruindo. Era governada por Rômulo 
Augusto. 
O Império Romano havia se dividido em 395 a.C. 
Império Romano do Ocidente 
Império Romano do Oriente (que continuará a existir 
como Império Bizantino) 
No lugar do Império Romano do Ocidente surgirá o 
feudalismo (síntese dialética entre romanos e bárbaros 
germânicos). 
ROMANOS: Latim, catolicismo, militarismo, colonato 
(servidão) e a Lei das 12 Tábuas 
BARBAROS: Fragmentação política, ruralização da 
economia (agricultura de subsistência), militarismo, 
comitatus (suserania e vassalagem) e o direito 
consuetudinário.

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Formação e Estrutura Social da Antiga Roma

  • 1. ROMA Antiguidade Clássica Modo de produção escravista
  • 2.
  • 3. Formação: • Península Itálica (Região do Lácio) • Teorias: – Mitológica: Eneida (Virgílio) – Histórica: Migração de povos indo-europeus (fusão entre os povos) • Século XI para o XVIII a.C.: – Ao Norte: Etruscos (militarizados) – Ao Centro: Latinos (culturalmente desenvolvidos) – Ao Sul: Gregos (2ª diáspora grega – Magna Grécia)
  • 4.
  • 5. Sec. XVIII a.C.: Expansão etrusca para o Sul, já que para o norte seria mais complicado devido à geografia – Alpes. Conquistaram uma fortificação latina conhecida como cidade do rio (rio Tibre) – Roma. A partir daí se unem com os latinos e com os gregos. Este período seria o da MONARQUIA (1º período da História Romana). Etapas: – Monarquia 753 a.C. – 509 a.C. – República 509 a.C. – 27 a.C. – Império 27 a.C. – 476 d. C.
  • 6. MONARQUIA • Carência de fontes históricas • Sociedade censitária (divisão por renda), com pequena mobilidade social, pautada na propriedade da terra. Patrícios Plebeus Clientes Escravos
  • 7. Por ser um sistema censitário, as camadas sociais com mais terra tinham maior poder, mais direitos. *Semelhante à Grécia: quando os povos indo europeus chegaram à região, formaram o genos, que com o crescimento populacional foi se desintegrando (escassez de terra, luta por terra: gerando a propriedade privada da terra, assim os grupos tiveram sua posse e maior poder político-econômico, enquanto os grupos que não tiveram acesso passaram a ser dominados.
  • 8. • Patrícios: Latifundiários (era necessário ter a terra por pelo menos duas gerações na família. Portanto os romanos valorizavam a hereditariedade – família tradicional). • Plebeus: homens livres – Clientes: homens livres agregados das famílias patrícias. Tinham privilégios, mas eram dependentes dos patrícios. – Escravos: pequena parcela da população em relação aos homens livres. Não é pela quantidade de escravos que Roma é considerada escravista, mas pela divisão social bem marcada: Homens livres e não livres!
  • 9. • Economia: pastoril • DINASTIAS (Reis com função: executiva, judiciária, legislativa e religiosa) *Legislativa: aconselhada pelo SENADO (veto e sansão de leis) 1. Rômulo 2. Numa Pompílio 3. Túlio Hostílio 4. Anco Márcio 5. Tarquínio Prisco 6. Sérvio Túlio 7. Tarquínio, o soberbo
  • 10. O último rei, Tarquínio, o soberbo, de origem etrusca, aproximou-se da plebe com finalidade de anular a força do Senado; por esta razão, os patrícios depuseram-no e implantaram a República, órgão essencialmente aristocrático, em 509 a.C.
  • 11. República República Romana: Sistema administrativo do Estado, rompe com a noção de que o Estado é uma propriedade do governante, como acontecia com a monarquia. RES = COISA PUBLICUS = DO POVO O Estado é propriedade do povo e deve gerar o bem coletivo e aquele que está incumbido do poder público não pode exercê-lo de forma a obter benefícios privados.
  • 12. Diferença entre República Romana e Democracia Grega: A Democracia grega preocupa-se com a participação política do cidadão. É igualitária (ao cidadão ateniense). Uma vez cidadão, rico ou pobre, tem os mesmos direitos. A República Romana não se preocupava com a igualdade. A participação política era censitária. Aquele que vinha de família patrícia tinha mais direitos políticos que aquele que era de origem plebeia.
  • 13.
  • 14. A democracia se preocupa em criar igualdade entre os CIDADÃOS; a República se preocupa principalmente com a administração do Estado e com os limites do poder público em relação aos interesses privados.
  • 15. República Romana: • Senado (poder legislativo): órgão mais importante da República. Poderia convocar uma ditadura. Composto por 300 patrícios, cujos mandatos eram vitalícios. Dirigia a política externa, o comando dos exércitos, recrutamento de tropas, autorizava as despesas e preparava as leis junto aos cônsules. • Consulado (poder executivo): Eram eleitos dois cônsules. Um permanecia dentro de Roma, exercendo o poder civil e outro fora de Roma, com o poder militar (imperium). Em casos de crise eram substituídos por um ditador (com poderes absolutos) por um período de 06 meses (teoricamente).
  • 16. Cargos Magistrados: cargos eleitos Pretores: poder judiciário Censores: Censo/ Divisão por renda- classificam a sociedade Edis: Administradores municipais Questores: Tesoureiros Assembleias centuriais: (agrupamento militar de patrícios e plebeus). Dividida em centúrias (grupos de centuriões – 100). Composta por 98 centúrias patrícias e 95 plebeias. *Como o voto era por centúria, os patrícios mantinham o controle das decisões.
  • 17. Cargos Magistrados Questores Censores Edis Pretores Cônsules
  • 18. Surgem os EQUESTRES: comerciantes que por não terem terras, estavam abaixo dos patrícios Sociedade na República: Patrícios Equestres Plebeus Clientes Escravos (aumento significativo de escravos, explicado pela expansão militar durante a República)
  • 19. • Homens livres: nasceram livres ou foram libertos ou foros: têm direitos. • Homens não livres: não têm direitos. Além de ser uma sociedade censitária, era Patriarcal (figura do pai): um cidadão completo constitui família, tem domínio sobre a mulher e sobre o filho (que é como propriedade, o pai pode rejeitá-lo ou não colocá-lo no testamento). Era normal um patrício afeiçoar-se a um filho de escravo e colocá-lo no testamento, tendo todos os direitos tanto quanto um filho legítimo.
  • 20. A República foi marcada pela luta social entre patrícios e plebeus pela distribuição de terras. (*luta de classe). Os plebeus queriam mais terras, mas não apenas para enriquecerem e sim para terem direitos políticos. Questão agrária – Reformas legislativas: levará a formação das primeiras leis escritas de Roma. 494 a.C.: Greve. Os plebeus retiram-se de Roma (eram importantes na economia e no exército). Através desse pressão a aristocracia busca atendê-los criando o cargo de Tribuno da plebe (tribunato da plebe: órgão ocupado por 2 plebeus e depois por 10, com poder de veto sobre o Senado).
  • 21. Em uma República Federativa: Senado: interesse dos estados. Câmara dos deputados: Representa diretamente o povo. Em Roma: Senado: Câmara alta = câmara dos patrícios (equivale ao Senado da República Federativa). Tribunato da plebe (494 a.C.): Câmara baixa = “casa do povo”. Equivale a câmara dos deputados. / Os plebeus ganharam o direito de eleger o tribuno da plebe, magistrado que tinha o poder de anular leis contrárias aos plebeus.
  • 22. 1º Código de Leis Romanas: Lei das XII Tábuas: Código que inicia um processo de igualdade entre patrícios e plebeus e que serve de base até hoje. 1ªs leis escritas (na verdade eram inscrições em placas de bronze). Com as leis escritas ficava muito difícil para os patrícios interpretá-las segundo seus interesses. (450 a.C.) Lei Canuleia: Permite o casamento entre patrícios e plebeus. (445 a.C.) Leis Licínias Sextias: Permitia que as terras conquistadas fossem divididas entre os plebeus;. E que um dos cônsules deveria ser plebeu. (367 a.C.) Lei Poetélia Papiria: acabou com a escravidão por dívidas. (367 a.C.) Lei Hortência: Todas as decisões tomadas pelos plebeus em suas assembleias passaram a valer para todos os cidadãos. Uma coisa é a lei ser aprovada, outra, praticada!
  • 23. Com o fim da escravidão por dívidas, houve a necessidade de conquistar mais escravos. Sendo assim, o estrangeiro, o bárbaro prisioneiro de guerra, tornou-se a principal mão de obra. Roma não pode parar de expandir, pois se parar, não terá mais escravos e sem escravos terá uma crise econômica. Lei Hortência: Cria plebiscitos: consultas populares que se aprovassem algo, seriam validas como uma lei.
  • 24.
  • 25. Projeto Mare Nostrum Expansão Romana Após a Lei das XII Tábuas, Roma faz sua expansão pelo Mar Mediterrâneo. Guerras Púnicas: Guerras contra Cartago (antiga colônia fenícia) 1ª Guerra Púnica: 264 – 241 a.C. Ataque dos romanos à Sicília (1ª província romana). Entre guerras: 241-219 a.C. Roma apodera-se de Córsega e Sardenha (2ª província romana)
  • 26.
  • 27. Segunda Guerra Púnica: 218-201 a.C. Conquista da Espanha, controle sobre o norte da África. • Segunda Guerra Púnica; • 218-202 a.C. Amilcar, general de Cartado dominou o sul da Espanha e seu filho Aníbal Barca –partiu da Espanha com elefantes para atacar a Itália pelo norte; Mas, ao final, o general Cipião consegue derrotar os cartagineses e dominar a Espanha; Terceira Guerra Púnica: 148-146 a.C. Cipião Emiliano invadiu Cartago e a incendiou, escravizando seus habitantes. Joga sal na terra (produto caro: mostra o poder econômico) para que nada pudesse brotar ali. Deixando a seguinte mensagem: quem enfrentar Roma, terá o mesmo fim de Cartago.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Após a 3ªGP, Cartago e seus territórios tornaram-se província romana.
  • 31. Consequências: • Roma passou a dominar o Mediterrâneo • Concentração das novas terras nas mãos dos patrícios e militares (aumento do latifúndio). Generais transformam-se em patrícios ao manter a terra em sua família por mais de 2 gerações. Se os generais são patrícios, podem participar da política, tornando-se senadores. Militarização da política romana • Aumento da escravidão por guerra. Aumentando o número de escravos, diminuem as ofertas de emprego para os homens livres. Quanto mais escravos, menos emprego. Consequentemente, este camponês deixa o campo e vai para a cidade. • Êxodo rural: proletarização da plebe – urbanização
  • 32. • Colonialismo: maior oferta de matéria-prima e escravos, consequentemente menos preço dos produtos em Roma e maior consumo. • ROMA NÃO PODE PARAR DE EXPANDIR PORQUE PRECISA DE ESCRAVOS, MATÉRIA-PRIMA, PRODUTOS AGRÍCOLAS. SE PARAR, SUA ECONOMIA CAIRÁ. • Empobrecimento dos plebeus, impossibilitado de concorrer com o latifundiário). Não ganham terra, não têm empregos e não podem ser escravos. Surgem os Tribunos da Plebe com a tentativa de Reforma Agrária (131 – 121 a.C.) • Política do pão e circo: para evitar revoltas
  • 33.
  • 34. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Síria e a Palestina. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos e a enviar produtos para Roma; O PROBLEMA é que sem conseguir competir com os produtos externos e a entrada de grande número de escravos os CAMPONESES vendiam suas terras e partiam para ROMA para engrossar as fileiras dos DESOCUPADOS.
  • 35. Os irmãos Graco: Tibério e Caio Tentativas de Reforma: 133 a.C.: Tibério: Lei Agrária: as terras do Estado, em posse de latifundiários, deveriam ser divididas em pequenos lotes e distribuídas entre os pobres. A lei foi aprovada, mas os patrícios conseguiram anular todos os seus efeitos. Cercado no Capitólio pelos senadores e patrícios, Tibério foi assassinado.
  • 36. 123 a.C.: Caio tenta levar adiante os projetos do irmão. Foi encurralado fora da cidade e pediu para seu escravo o matar. Lei Frumentária: subsídios para o trigo: para que os romanos pudessem comprar trigo por um preço mais baixo. O trigo é a base da alimentação dos plebeus., romanos comiam cerca de 1kg de pão por dia. Mas choca-se com o interesse dos produtores – patrícios. *O enfraquecimento das instituições republicanas e o fortalecimento de líderes militares colaboraram para o fim do período republicano.
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  • 38. Crise na República A partir das revoltas republicanas (121-110 a.C.) Guerra civil: convocação de ditadura: um general assume o poder no lugar do consulado, concentrado todo o poder em suas mãos. Ao final da ditadura, o ditador seria avaliado pelo Senado e, caso alguma de suas medidas fosse contrário ao espírito da República (o bem comum), ele seria punido (teoria). Na prática isso nunca acontecia, geralmente os generais escolhidos eram ligados aos patrícios, fazendo aquilo que o Senado queria.
  • 39. Ditadura: 110-79 a.C. • Gal. Mário (tio de Júlio César) – 24 anos de ditadura. – Retira o poder do Senado – Reforma militar – reestrutura o exército (pagamento de salários, participação dos legionários nos espólios de guerra e aposentadoria) – Tenta resolver questões sociais relacionadas aos plebeus. *Vínculo general-soldado: controle sobre a plebe. – Abertura do exército à plebe: possibilidade de carreira militar. Este soldado ganharia um soldo (salário – remuneração em sal), pagos pelos próprios generais que aumentam seu poder, dão ordens aos subalternos, que os obedecem, pois dependem deles. (Maior parte de soldados = plebeus. – Ao final da carreira militar, ganhava-se um pedaço de terra – Ampliação da militarização da sociedade – Oposição do Senado que o perseguirá – Júlio César abandona Roma. – Morte de Mário (assassinato)
  • 40. • Gal Sila: 82-79 a.C. (3 anos de ditadura) – Era mais conservador que o gal. Mário – Ligado aos patrícios – devolveu o poder ao senado – Perseguiu os seguidores de Mário – Em 79 a.C. Sila abdica Surgem novos líderes como Pompeu (abafou revolta popular na Espanha), Crasso (abafou a famosa revolta de escravos liderada por Spartacus em Cápua) e Júlio César (general de destaque, sobrinho do gal. Mário).
  • 41. Espartaco e a Revolta dos escravos Nascido na Trácia (N da Grécia), Espartaco foi um soldado capturado e escravizado pelos romanos para tornar-se gladiador. 73 a.C.: dirigiu-se ao monte Vesúvio onde formou um exército com 60 mil soldados, mas foram vencidos em 71 a.C.
  • 42. Os generais são vistos como responsáveis pela manutenção da ordem. Controlam revoltas. A impressão que se passa é que somente os generais conseguem manter a ordem dentro de Roma. 60 a.C.: Eleições. Dois generais ganham: Crasso e Pompeu Eleição para o consulado. Segundo a Lei Licínia Sextia 1 cônsul deveria ser patrício e o outro plebeu, mas nessas eleições, os dois cônsules são generais: Ruptura da lei = golpe.
  • 43. Pompeu e Crasso chegam ao poder de forma ilegal, pois nenhum era plebeu. Para conseguirem legitimidade procuram o apoio do povo, da massa. Resolveram chamar o general Júlio César, que era adorado pela população. Nesta época, Júlio César começava a desenvolver a prática do Pão e Circo (distribuía $ e trigo entre os mais pobres) e também costumava realizar espetáculos para entreter os mais pobres. Ao invés de um Consulado, teremos um TRIUNVIRATO (60-31 a.C.) – 3 generais no poder.
  • 44. O triunvirato dividiu o território romano em três partes: são 3 generais comandando a República, o Senado é deixado de lado. Foi aprovada lei onde um triunviro não poderia invadir as terras do outro. Houve disputa entre os generais. O 1º a sair foi Crasso em 54 a.C. Pompeu declara Júlio César fora da lei e o proíbe de entrar na região da Itália. Foi neste “momento” que Júlio César pronunciou a famosa frase: A sorte está lançada. Júlio César vence Pompeu, entrando em Roma como um vencedor, assumindo o poder.
  • 45. JÚLIO CÉSAR começou a receber apoio da PLEBE. O senado, com medo, tentou nomear POMPEU como único CÔNSUL. Sentindo-se traído, Júlio César e suas tropas saíram da GÁLIA e marcharam sobre ROMA em 49 a.C.; POMPEU fugiu para o Egito, onde foi morto. JÚLIO CÉSAR depôs o Faraó e colocou em seu lugar CLEÓPATRA, que se tornaria sua amante; JÚLIO CÉSAR foi recebido em ROMA como ditador vitalício, como sumo sacerdote e comandante do exército.
  • 46. Principado de César – 49-44 a.C. César foi um autocrata (concentrou os poderes em sua mão) e começou a acumular títulos: Ditador perpétuo Cônsul vitalício Princeps 1º Cônsul Queria mais dois títulos: Imperator (chefe supremo de todo exército) e Augustus (divindade/ deus vivo), esta ideia foi influencia egípcia (FARAÓ).
  • 47. Júlio César promoveu um amplo programa de reformas: • Distribuiu terras a milhares de ex-soldados; • Coibiu abusos dos governadores de províncias e dos cobradores de impostos; • Melhorou a distribuição de tribo à plebe romana; • Introduziu o calendário Juliano, que divide o ano em 365 dias; • Promoveu a construção do fórum.
  • 48. César estava submetendo todo o Senado a seu poder. Sendo assim, a solução encontrada foi matá-lo. Por volta de Março de 44 a.C. Júlio César foi assassinado por 40 senadores liderados por seu filho Caio Brutus (Até tu, Brutus?) Júlio César NUNCA FOI IMPERADOR ROMANO. Assim que César foi assassinado, houve comoção social, já que ele era adorado pela população (plebeus) e quase uma guerra civil em Roma. Para acalmar os ânimos, o Senado prende e executa os 40 assassinos e os executa, inclusive Brutus. *Descobriu-se que ele havia deixado em seu testamento uma quantia em dinheiro a cada romano, o que aumentou ainda mais a sua popularidade e motivou uma violenta perseguição aos seus assassinos. Em sua homenagem foi criado o título de César: amigo do povo. Saudação: Ave, César. (Salve amigo do povo). *A Alemanha nazista inspirou-se nesta saudação.
  • 49. Assassinato de César. Tela de Karl Theodor -1865 -Museu de Hanôver.
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  • 51.
  • 52. 2º Triunvirato Com a morte de César, o senado continuou a perder força e outros três militares formaram o segundo triunvirato, eram eles: Caio Otávio (filho adotivo de César), Marco Antônio (braço direito de César) e Lépido. Otávio ficou com o ocidente, Marco Antônio, com o oriente e Lépido com a África.
  • 53. Marco Antônio, seguindo os passos de Júlio César, vai até o Egito (*César conquistou o Egito devido às plantações de trigo – aplacar a fome em Roma. Lá, César apaixona-se por Cleópatra e tem um filho, Cesário, nomeado seu herdeiro). Marco Antônio também se apaixona por Cleópatra, coloca em seu testamento Cesário, p que gera a Questão do Egito (Lépido o acusa de traição por se casar com Cleópatra). Otávio divulga que Marco Antônio declarou Cesário, um egípcio, como seu herdeiro.
  • 54. Marco Antônio utiliza-se da xenofobia sentida pelos romanos, afirmando que Cesário era egípcio, um estrangeiro, um bárbaro. Levanta, inclusive, dúvidas sobre a paternidade de Cesário, difundindo a ideia de que Cleópatra era promíscua ( a mulher dos 100 homens por noite). Também difunde que Marco Antônio dará o poder aos egípcios, causando revolta e medo em Roma, assim, o exército deixou de apoiar M.A. 31 a.C. : Caio Otávio venceu Marco Antônio na Batalha do Ácio (Actium). Cesário foi morto por Cleópatra. Marco Antônio e Cleópatra cometem suicídio.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Principado de Otávio 31-27 a.C. Ao assumir o poder, Otávio se apresentou como defensor da paz e conservou a instituições republicanas, procurando dar aparência de legalidade ao regime. Teoria de Maquiavel: para se manter no poder, o príncipe ou governante tem que ter o apoio de um tripé: 1- poder militar; 2- poder político e econômico e 3- poder religioso. Otávio se apoia no Senado, não se nomeará prínceps ou ditador perpétuo, mas sim PRÍNCEPS SENATUS: 1º senador.
  • 58. Cria a lei de que todo e qualquer título dado a um cidadão romano, deverá ser aprovado pelo Senado (mantém a aparência de poder do senado). 2º Título: Tribuno da plebe: como a maior parte dos soldados vêm da plebe, estes apoiam Otávio. 3º Título: Sumo Pontífice: 1º Sacerdote Tendo este tripé de apoio, consegue o que Júlio César almejou: os títulos de Imperator (chefe supremo do exército) e Augustus (divino).
  • 59. O IMPÉRIO ROMANO Otávio Augustus vira IMPERADOR e CÉSAR 27 a.C.: Império romano. Mantém o Senado aberto e a ideia de que tudo o que o imperador fizesse, o senado deveria aprovar (manter a aparência de poder do Senado, embora o poder, de fato, estivesse nas mãos do imperador). Seus atos passam a ser encarados como divinos e não como de um ditador! Só Augusto tinha o poder de mandar emitir moedas de ouro e prata; Augusto criou uma guarda pessoal –a GUARDA PRETORIANA.
  • 60. Alto império: 1 a.C. – 3 d.C. Características: • Militarização de Roma – Hierarquia militar = hierarquia social – Verticalização da sociedade – Exército: principal instituição social – Personificação do poder. *Com um general no poder, há transformação da estrutura social como a de um exército.
  • 61. EXÉRCITO ROMANO Imperador Generais Soldados (Chefe supremo do exército) Civis (controlados por toda a estrutura militar)
  • 62. SOCIEDADE ROMANA SENATORIAIS EQUESTRES (MUITAS VEZES LIGADOS DIRETAMENTE AO EXÉRCITO) (COMERCIANTES) INFERIORES (SEM PODER)
  • 63. Na República Romana há uma divisão clara entre homens livres e não livres, já no Império, ainda há escravos, entretanto o que acontece é que nos inferiores há uma mistura entre homens livres e escravos, portanto, apesar da continuação do escravismo, na estrutura social se diluiu um pouco a separação entre homens livres e não livres. Há uma cultura militar (vestimentas, corte de cabelo, comportamento, ainda que não se participe do exército).
  • 64. Para alguns autores, o Império romano é o embrião do Estado totalitário, onde não há separação entre Estado e governante, há sim uma personificação do poder pelo imperador. A vontade do imperador é vista como a vontade do Estado. Símbolos: Águia.
  • 65.
  • 66. • Tibério(14-37), genro de Otávio Augusto era o Imperador – Herodes governava Jerusalém mas a região foi dividida entre outros governadores como – Pôncio Pilatos que era governador da Judéia, época em que Jesus Cristo foi crucificado; • Calígula(37-41), com problemas mentais, nomeou como cônsul seu cavalo incitatus; manteve relacionamento incestuoso com sua irmã Drusila; acabou assassinado por um complô da guarda pretoriana; • Cláudio (41-54) morto pela esposa que queria fazer imperador seu filho que teve com outro marido; • Nero (54-68),mandou matar a mãe, o irmão e as duas primeiras esposas; colocou fogo em Roma e culpou cristãos;
  • 67. • Vespasiano (69 –72) –começou a construir o COLISEU –anfiteatro flaviano; • Tito (80 d.C.) filho de Vespasiano inaugurou o COLISEU; • Marco Aurélio(161-180) Época em que se passa o filme (GLADIADOR) • Comodus(180-192). (Época do filme GLADIADOR –início crise de ROMA);
  • 68. Até o século II d.C.: Expansão (exército forte). Guerras de conquista/Ampliação do território; Ampliação do nº de escravos (prisioneiros) Diminuição da oferta de emprego para a plebe Maior oferta de produtos, logo estes têm menor preço. Controle da inflação e aumento do comércio. Quanto menor a inflação, maior poder de compra da moeda romana.
  • 69. Fins do século II a.C.: Roma para de expandir: PAX ROMANA: muitos generais começam a ter mais terras do que poderiam ocupar. As guerras eram bancadas pelos generais, o imperador dava a ordem e os generais as bancavam. *A guerra era um investimento (terras, escravos). Roma não é capitalista. Ainda não existe capitalismo. Então não está preocupada em expandir o capital; com isso, muitos generais afirmam: não vale mais a pena a expansão, já temos terras suficientes, é hora de parar. Problema: I d.C.: Nasce Jesus => Cristianismo 30 d.C.: A pregação de Cristo se opõe ao Império. Ideologia de subversão à ordem imperial. MONOTEÍSMO CRISTÃO X POLITEÍSMO PAGÃO
  • 70. A César o que é de César. Ao homem o que é do homem. Cristo prega que o imperador não é um deus vivo e sim um homem e que o único deus é seu pai que está no reino dos céus, opondo-se ao paganismo romano, que era extremamente materialista. Se a pessoa era rica em vida, seria rica após a morte, por toda a eternidade, Cristo inverte isso (vida eterna de paz). De materialista para espiritualista (filosofia platônica/plotina: mundo da luz e mundo da treva). Oposição de valores. Valores positivos em Roma: gula, luxúria (bacanais), ócio (preguiça/ escravos), ira (expansão).
  • 71. O império passa a perseguir estes cristãos. Quanto mais cristãos morriam, mais o cristianismo se expandia. Pão e Circo: Solução para o grande número de desocupados. Controle social. Realização de grandes eventos, feriados longos, distribuição de pão e vinho àqueles que iam aos circos. *Comparação com a Copa do Mundo/Olimpíadas Política de controle social que evitava revoltas na medida em que dava diversão, comida, vinho. O que o Estado fazia era um paternalismo/populismo (diminuía a sensação de pobreza daqueles que eram mais carentes; mas não resolvia a origem desses problemas, pelo contrário, o mecanismo em si era a manutenção desta pobreza. Enquanto essa população for pobre, haverá uma forma muito simples de controlá-la, assim os mais pobres tornam-se dependentes do Estado.
  • 72. A prática do pão e circo dava aos cidadãos romanos a noção de superioridade: quem morria no coliseu eram os gladiadores, que eram estrangeiros, escravos, bárbaros; ou seja, eles não eram romanos, ou pelo menos não eram cidadãos romanos. O coliseu decide quem vive e quem morre; assim, a plebe se sente superior. (ópio do povo. Alienante?)
  • 73. Diocleciano (284-305) Divisão do império Perseguiu Cristãos Criou a TETRARQUIA: O governo do Ocidente ficou, assim, dividido entre Maximiano, a quem coube a Itália e a África, e Constâncio Cloro, que recebeu a Bretanha, a Gália e a Espanha. Enquanto no Oriente, a maior parte, inclusive o Egito, ficava com o próprio Diocleciano, e as regiões do Danúbio e Ilíria –Grécia -eram confiadas a Galério.
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  • 75.
  • 76. Baixo Império Período de crise: III d.C. até V d.C. Crise estrutural: anarquia militar: o Império é marcado pela hierarquia militar, pelo respeito a ordem, entretanto, os generais passaram a desrespeitar ordens. Ao tornarem-se grandes latifundiários, começaram a desrespeitar tais hierarquias: colocavam em cheque a posição do próprio imperador. Fragmentação do exército que deixa de expandir.
  • 77. Muitos generais, descumprindo a ordem do imperador, retiraram os soldados das fronteiras (onde ficavam para evitar as invasões dos bárbaros) e os colocaram dentro de suas terras. Os generais começaram a dividir suas terras em pequenas propriedades ofertadas aos militares que seriam incumbidos de protegê-las e de produzir nelas em troca de um aumento de fidelidade. Enfraquecimento das fronteiras – abertura.
  • 78. A consequência imediata foi o declínio do expansionismo e a perda de alguns territórios: os bárbaros que viviam além das fronteiras começaram a entrar no Império. Com menor quantidade de colônias, menos oferta de produtos dentro de Roma, assim os preços aumentaram – inflação – menor poder de compra pela moeda romana. Entretanto, as trocas continuaram em Roma, mas não pelas moedas. A este tipo de troca feita por produtos chamamos de Escambo. Declínio do comércio = troca natural de produtos.
  • 79. 287 d.C.: Imperador Dioclesiano Para controlar a inflação, cria o Édito Máximo: tabelamento de preços. Impõe preços máximos aos produtos para controlar a inflação. O que não funcionou. Cada vez mais o comércio declina e a agricultura de subsistência se estabelece. Sem expansão não há escravos. Crise. Para isso Roma toma duas atitudes: 1. Patrocínio 2. Colonato
  • 80. Patrocínio Os pequenos proprietários de terra, que viviam na zona rural, arruinados, podem trabalhar nas terras dos grandes proprietários mediante pagamento de impostos. Colonato Em troca do uso da terra (usufruto) – não da posse – e da proteção militar, os latifundiários ofereceram àqueles que moravam nas cidades, que não tinham terra, que trabalhassem em suas fazendas, assim receberiam parte da produção e pagariam uma outra parte em impostos.
  • 81. O colonato dará origem à servidão: quando Roma deixar de existir, a escravidão no ocidente também deixará, dando origem à servidão (origem do colonato romano). Ruralização da economia/ ruralização da sociedade (êxodo urbano) Roma: Crise econômica/ Sensação de pobreza. CRISTIANISMO: expandiu muito mais entre os pobres que entre os ricos, havia entre os pobres (plebeus) muitos soldados. Com o aumento da crise econômica, aumentou o número de cristãos – consequentemente entre os próprios soldados. Com isso grande parte do exército deixa de acreditar na autoridade do imperador como divina.
  • 82. 315 d.C. Constantino: Édito de Milão Liberdade de culto ao cristianismo. Para ganhar apoio do exército, Constantino permitiu a ampliação da fé cristã. Aboliu a TETRARQUIA e transferiu a capital do Império para CONSTANTINOPLA (hoje Istambul) Capital : Bizâncio
  • 83. Teodósio (Sec. IV d.C.) Édito Tessalônico Cria oficialmente a Igreja Católica Apostólica Romana como religião oficial do Estado. Tirou a função de “divino” do Imperador. Surge em Roma uma divisão entre o cristianismo e o catolicismo. Assim, Teodósio trouxe para si o exército e ele tornou-se chefe da igreja também: CESAROPAPISMO: César = poder político / Papa = poder religioso • Império Oriental (Constantinopla) • Império Ocidental (Roma)
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  • 86. Invasão dos bárbaros. HUNOS: Expandem-se do leste para o oeste, pressionando outros bárbaros a invadirem Roma. As invasões começam na verdade como uma migração. Germânicos: fogem dos hunos e entram no Império Romano, já que as fronteiras estavam enfraquecidas. Parte destes bárbaros se alia ao exército contra os hunos, mas sem grandes efeitos e acontece então a invasão dos bárbaros (alamanos, francos, anglos e saxões = germânicos). São eles que darão origem ao feudalismo, deixando algumas características:
  • 87.
  • 88. Características dos bárbaros: 1. Maior ruralização da economia 2. Fragmentação política (tinham estrutura tribal, sem noção de ESTADO) 3. Relação de COMITATUS: entre o líder bárbaro e os guerreiros. O líder ofertava terra e os guerreiros ofereciam fidelidade militar. Em Roma: no lugar do líder bárbaro aparece o rei, o grande nobre, proprietário de terras e os guerreiros serão a nobreza. Os reis darão terra aos nobres e os nobres prestarão fidelidade militar. Suserania e Vassalagem.
  • 89. 476 d.C.: O último grande líder bárbaro, Odoaclo, invade Roma, que acaba ruindo. Era governada por Rômulo Augusto. O Império Romano havia se dividido em 395 a.C. Império Romano do Ocidente Império Romano do Oriente (que continuará a existir como Império Bizantino) No lugar do Império Romano do Ocidente surgirá o feudalismo (síntese dialética entre romanos e bárbaros germânicos). ROMANOS: Latim, catolicismo, militarismo, colonato (servidão) e a Lei das 12 Tábuas BARBAROS: Fragmentação política, ruralização da economia (agricultura de subsistência), militarismo, comitatus (suserania e vassalagem) e o direito consuetudinário.