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A produção de
significados matemáticos
Alunas: Nárias Ribas, Joanina Caputti, Luana Caputti
 O aluno em contato com situação-problema: possibilita
tomardecisões, argumentar e comunicar suas próprias ideias.
 Sala de aula como espaço de diálogo e trocas = ambiente de
aprendizagem.
 Concepção de aprendizagem: sala de aula como um processo de
significados e de construção de conhecimento.
 Processso de ensino aprendizagem = circulação conhecimentos-
significações.
 Busca de uma perspectiva satisfatória: intenção e ação dos alunos.
 As intenções tem de estar presentes no próprio processo de
aprendizagem.
 Concepção de aprendizagem histórico-cultural: toda significação é
uma produção social e que toda atividade educativa é preciso ter
intencionalidade.
 Os significados são elaborados e reelaborados = negociação de
significados.
 Professor e aluno no contexto de negociação de significados
DESAFIO
 Corte uma torta em 8 pedaços, fazendo apenas 3
movimentos (3 cortes).
 Exemplo trabalhado na 4ª série:
“Inicialmente, com o objetivo de trabalhar medidas, confeccionei com os alunos um
painel com a medida da altura, em centímetros, de todos da sala.
Após medir todos os alunos, questionei quais possibilidades podiam ser dadas à leitura
de, por exemplo, 128 cm, com a intenção de que estes fizessem uma transformação de
unidades.
Logo, o aluno Dan disse que também poderia ser lido 1 metro e 28 centímetros.
A partir desta intervenção fui questionando a respeito das demais alturas escritas no
painel, para que, oralmente, fizessem tal transformação e tomassem consciência da menor
e da maior altura (1,20 m e 1,57 m)”.
Narrativa professora Brenda
Qual o tamanho da cobra ?
Estimativa dos alunos: 0,5m a 40 m
Será que esta cobra é maior que vocês?
“Percebi que os alunos ficaram muito interessados no assunto, em descobrir se a cobra era
ou não maior que eles, a professora fez com eles uma lista das estimativas do tamanho da
cobra segundo o ponto de vista de cada aluno.
2m; 10 m; 0,5 m; 5 m; 3 m; 30 m; 1,60 m; 1,50 m; 1,40 m; 8 m; 4 m; 2,20 m; 2,10 m; 6 m; 40
m; 2,50 m e 20 m.
Os alunos ficaram perguntando qual era a medida da cobra: “ Conta, prô!”; “Ah, prô, mas
que horas você vai contar quem acertou?.”
(Narrativa professora Brenda)
SIM NÃO
19 02
Tabela das respostas dadas
No dia seguinte...
___________________________________________________
2 metros
“ Agora vocês então estão vendo o tamanho da cobra representado
neste barbante. E agora? Vocês acham que a cobra tem a medida que
vocês estimaram ontem?”
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Nova estimativa:
1,5 m 1,70 m
1,10 m 1,20 m
0,5 m 1,78 m
1,40 m 1,67 m
1,30 m 1,80 m
1,60 m 2 m
1,25 m
“Percebi neste momento quão importante foi apresentar o barbante com a medida real da
cobra, pois possibilitou que os alunos percebessem que os valores citados anteriormente eram
muito maiores do que o barbante, como prova disso, nas novas estimativas, os valores não
ultrapassaram 2 m.
Diante disso, senti que havia chegado a hora de revelar a verdadeira medida da cobra, 2 m, o
que deixou alguns alunos frustados: “ Ah prô, eu errei; Ah, só uma pessoa acertou?”.
O aluno que acertou foi questionado sobre como ele sabia que o barbante tinha 2 m, e ele
disse que sempre compra rabiolas para pipa e que estas são vendidas em pedaços de 2 m;
assim, logo percebeu que o barbante também tinha esse comprimento.
Pedi para escreverem um relatório, uma conclusão e uma elaboração de situação-problema
contextualizada com a aula.”
(Narrativa professora Brenda)
Exemplos dos relatos:
 Relato aluno Hen:
“Começou quando a professora perguntou, uma medida de uma cobra toda enrolada, todos deram
palpites, e depois a professora passou uma tabela e 19 alunos disse que a cobra era maior do que eles
e 2 pessoas disseram que era menos e nós ficamos ansiosos, e a Ma disse para a professora fechar bem
a casa porque ela ia ver a medida da cobra. No outro dia ela revelou foi um menino o lê, porque ele
comprava rabiola com 2 metros e ele acertou.”
 Conclusão aluna Be:
“Eu gostei muito desse problema, porque nós não pensamos mas agora nós estamos pensando.”
 Situação-problema aluno Val:
“Uma cobra picou uma menina de 17 anos e ela foi para o hospital ela ficou sem andar até os 52
anos quantos anos ela ficou sem andar?
R: ela ficou 35 anos sem andar.”
 Importância para os processos de tomada de consciência de conceitos
trabalhados- registros dos alunos. (descrição de Hen)
 Conhecimentos escolares, não escolares e significações (situação-problema
de Val).
 Modelo do problema matemático construído (situação-problema de Val).
Se, deste os primeiros anos do ensino fundamental, o aluno for
colocado em situações em que tenha de justificar, levantar hipóteses,
argumentar, convencer o outro, converse-se, ele produzirá significados
para a matemática escolar. Esses significados precisam ser
compartilhados e comunicados no ambiente da sala de aula.
(NACARATO, 2009, p. 88)
Elaboração conceitual x procedimentos algorítmos
 Práticas pedagógicas nas séries iniciais centrada na aritmética, o
ensino de algoritmos desprovidos de significados.
 Consolidam a matemática escolar reducionista, não possibilita o
pensar e o fazer matemático em sala de aula.
 Proposta nos PCNs diferente da realidade.
 Diante do problema o aluno tente a fazer cálculos = falta de
autonomia.
Ilustração de quanto os alunos não desenvolvem a capacidade de pensamento:
 A professora Brenda trabalhou a história de João e Maria e pediu para os
alunos elaborarem um problema relacionado a história:
João tinha 45kg e Maria tinha 28kg. Quanto João tinha mais que Maria?
DU
45 /28
- 28 01
17
Resposta: João é 17 vezes mais pesado.
Desse modo o resultado tem sido, desde muitos anos, o culto ao cálculo
escrito, sempre orientado pelos modelos intitulados por convencionais,
uma “camisa de força” que têm sufocado professores e alunos. Tudo
acontece como se, para ser honesto e competente como pedagogo, para
comunicar-se de forma adequada e para resolver os problemas mais
imediatos, os professores das séries iniciais tivessem que jogar o jogo de
ensinar os alunos a serem rápidos na resolução dos cálculos pelas
técnicas convencionais, ou seja, fazer uso imediato de ferramentas
aprovadas por um modo de produção sócio-historicamente controlado.
(MENDONÇA, 1996, p. 73)
Cálculo mental e cálculo por estimativa
 Cálculo mental: conjunto analisados e articulados sem algoritmo pré-
estabelecido.
 Necessita de registro escrito e não exige habilidade e rapidez
 Possibilita a capacidade de resolver problemas, conhecimento do campo
numérico, construção do conhecimento.
 Exemplo: o trabalho com as regularidades.
Somas que fossem igual a 40:
30+10=40
31+9=40
32+8=40
33+7=40
Considerações:
 É o trabalho intensivo com essas ideias que possibilitará o aluno a
resolver problemas.
 Tendo significados a matemática passa a ter sentido, possibilitando o
aluno explorar, pensar, descobrir, levantar hipóteses.
Bibliografia:
 NACARATO, Adair Mendes. MENGALI, Brenda Leme da Silva. PASSOS,
Cármem Lúcia Brancaglion. A matemática nos anos iniciais do ensino
fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

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A produção de significados matemáticos seminário

  • 1. A produção de significados matemáticos Alunas: Nárias Ribas, Joanina Caputti, Luana Caputti
  • 2.  O aluno em contato com situação-problema: possibilita tomardecisões, argumentar e comunicar suas próprias ideias.  Sala de aula como espaço de diálogo e trocas = ambiente de aprendizagem.  Concepção de aprendizagem: sala de aula como um processo de significados e de construção de conhecimento.
  • 3.  Processso de ensino aprendizagem = circulação conhecimentos- significações.  Busca de uma perspectiva satisfatória: intenção e ação dos alunos.  As intenções tem de estar presentes no próprio processo de aprendizagem.
  • 4.  Concepção de aprendizagem histórico-cultural: toda significação é uma produção social e que toda atividade educativa é preciso ter intencionalidade.  Os significados são elaborados e reelaborados = negociação de significados.  Professor e aluno no contexto de negociação de significados
  • 5. DESAFIO  Corte uma torta em 8 pedaços, fazendo apenas 3 movimentos (3 cortes).
  • 6.
  • 7.  Exemplo trabalhado na 4ª série: “Inicialmente, com o objetivo de trabalhar medidas, confeccionei com os alunos um painel com a medida da altura, em centímetros, de todos da sala. Após medir todos os alunos, questionei quais possibilidades podiam ser dadas à leitura de, por exemplo, 128 cm, com a intenção de que estes fizessem uma transformação de unidades. Logo, o aluno Dan disse que também poderia ser lido 1 metro e 28 centímetros. A partir desta intervenção fui questionando a respeito das demais alturas escritas no painel, para que, oralmente, fizessem tal transformação e tomassem consciência da menor e da maior altura (1,20 m e 1,57 m)”. Narrativa professora Brenda
  • 8. Qual o tamanho da cobra ? Estimativa dos alunos: 0,5m a 40 m
  • 9. Será que esta cobra é maior que vocês? “Percebi que os alunos ficaram muito interessados no assunto, em descobrir se a cobra era ou não maior que eles, a professora fez com eles uma lista das estimativas do tamanho da cobra segundo o ponto de vista de cada aluno. 2m; 10 m; 0,5 m; 5 m; 3 m; 30 m; 1,60 m; 1,50 m; 1,40 m; 8 m; 4 m; 2,20 m; 2,10 m; 6 m; 40 m; 2,50 m e 20 m. Os alunos ficaram perguntando qual era a medida da cobra: “ Conta, prô!”; “Ah, prô, mas que horas você vai contar quem acertou?.” (Narrativa professora Brenda) SIM NÃO 19 02 Tabela das respostas dadas
  • 10. No dia seguinte... ___________________________________________________ 2 metros “ Agora vocês então estão vendo o tamanho da cobra representado neste barbante. E agora? Vocês acham que a cobra tem a medida que vocês estimaram ontem?”
  • 11. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Nova estimativa: 1,5 m 1,70 m 1,10 m 1,20 m 0,5 m 1,78 m 1,40 m 1,67 m 1,30 m 1,80 m 1,60 m 2 m 1,25 m
  • 12. “Percebi neste momento quão importante foi apresentar o barbante com a medida real da cobra, pois possibilitou que os alunos percebessem que os valores citados anteriormente eram muito maiores do que o barbante, como prova disso, nas novas estimativas, os valores não ultrapassaram 2 m. Diante disso, senti que havia chegado a hora de revelar a verdadeira medida da cobra, 2 m, o que deixou alguns alunos frustados: “ Ah prô, eu errei; Ah, só uma pessoa acertou?”. O aluno que acertou foi questionado sobre como ele sabia que o barbante tinha 2 m, e ele disse que sempre compra rabiolas para pipa e que estas são vendidas em pedaços de 2 m; assim, logo percebeu que o barbante também tinha esse comprimento. Pedi para escreverem um relatório, uma conclusão e uma elaboração de situação-problema contextualizada com a aula.” (Narrativa professora Brenda)
  • 13. Exemplos dos relatos:  Relato aluno Hen: “Começou quando a professora perguntou, uma medida de uma cobra toda enrolada, todos deram palpites, e depois a professora passou uma tabela e 19 alunos disse que a cobra era maior do que eles e 2 pessoas disseram que era menos e nós ficamos ansiosos, e a Ma disse para a professora fechar bem a casa porque ela ia ver a medida da cobra. No outro dia ela revelou foi um menino o lê, porque ele comprava rabiola com 2 metros e ele acertou.”  Conclusão aluna Be: “Eu gostei muito desse problema, porque nós não pensamos mas agora nós estamos pensando.”  Situação-problema aluno Val: “Uma cobra picou uma menina de 17 anos e ela foi para o hospital ela ficou sem andar até os 52 anos quantos anos ela ficou sem andar? R: ela ficou 35 anos sem andar.”
  • 14.  Importância para os processos de tomada de consciência de conceitos trabalhados- registros dos alunos. (descrição de Hen)  Conhecimentos escolares, não escolares e significações (situação-problema de Val).  Modelo do problema matemático construído (situação-problema de Val). Se, deste os primeiros anos do ensino fundamental, o aluno for colocado em situações em que tenha de justificar, levantar hipóteses, argumentar, convencer o outro, converse-se, ele produzirá significados para a matemática escolar. Esses significados precisam ser compartilhados e comunicados no ambiente da sala de aula. (NACARATO, 2009, p. 88)
  • 15. Elaboração conceitual x procedimentos algorítmos  Práticas pedagógicas nas séries iniciais centrada na aritmética, o ensino de algoritmos desprovidos de significados.  Consolidam a matemática escolar reducionista, não possibilita o pensar e o fazer matemático em sala de aula.  Proposta nos PCNs diferente da realidade.  Diante do problema o aluno tente a fazer cálculos = falta de autonomia.
  • 16. Ilustração de quanto os alunos não desenvolvem a capacidade de pensamento:  A professora Brenda trabalhou a história de João e Maria e pediu para os alunos elaborarem um problema relacionado a história: João tinha 45kg e Maria tinha 28kg. Quanto João tinha mais que Maria? DU 45 /28 - 28 01 17 Resposta: João é 17 vezes mais pesado.
  • 17. Desse modo o resultado tem sido, desde muitos anos, o culto ao cálculo escrito, sempre orientado pelos modelos intitulados por convencionais, uma “camisa de força” que têm sufocado professores e alunos. Tudo acontece como se, para ser honesto e competente como pedagogo, para comunicar-se de forma adequada e para resolver os problemas mais imediatos, os professores das séries iniciais tivessem que jogar o jogo de ensinar os alunos a serem rápidos na resolução dos cálculos pelas técnicas convencionais, ou seja, fazer uso imediato de ferramentas aprovadas por um modo de produção sócio-historicamente controlado. (MENDONÇA, 1996, p. 73)
  • 18. Cálculo mental e cálculo por estimativa  Cálculo mental: conjunto analisados e articulados sem algoritmo pré- estabelecido.  Necessita de registro escrito e não exige habilidade e rapidez  Possibilita a capacidade de resolver problemas, conhecimento do campo numérico, construção do conhecimento.  Exemplo: o trabalho com as regularidades. Somas que fossem igual a 40: 30+10=40 31+9=40 32+8=40 33+7=40
  • 19. Considerações:  É o trabalho intensivo com essas ideias que possibilitará o aluno a resolver problemas.  Tendo significados a matemática passa a ter sentido, possibilitando o aluno explorar, pensar, descobrir, levantar hipóteses.
  • 20. Bibliografia:  NACARATO, Adair Mendes. MENGALI, Brenda Leme da Silva. PASSOS, Cármem Lúcia Brancaglion. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.