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Fenícios

21. Jun 2012
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Fenícios

  1. OS FENÍCIOS – “O POVO DO MAR ” Os Fenícios são considerados os maiores navegadores da Antiguidade Profª Silvana Marques Moreira
  2. Localização: Os fenícios localizavam-se na bacia oriental do Mediterrâneo, numa estreita faixa de terra ao norte da Palestina, ond e hoje está o Líbano.
  3. Localizados entre o mar e as montanhas, os fenícios dispunham de poucas terras férteis para a prática da agricultura e logo, portanto, voltaram suas principais atividades econômicas para o comércio marítimo, transformando em grandes navegadores. Possuidores de uma madeira de qualidade, produziram excelentes embarcações com as quais empreenderam viagens marítima de longa duração.
  4.  Os fenícios teriam vindo ao Brasil, por volta do século VII a.C. Conforme registros, estiveram na Baía da Guanabara no atual estado do Rio de Janeiro. São considerados oficialmente como precursores de Pedro Álvares Cabral. LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT” como os fenícios escreviam da direita para esquerda entendemos que essa mesma inscrição lida na língua ocidental ficaria: “TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL” que traduzido significa: “Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal”. Inscrição na Pedra da Gávea - RJ
  5. Os gregos os chamavam de Phoini, que significa “vermelho”, tendo em vista serem os únicos a produzir tecidos tingidos na cor púrpura (vermelho intenso). O pigmento era retirado do molusco Múrici, encontrado no Mediterrâneo. Na Antiguidade, tecidos na cor vermelha só eram usados pelos nobres (reis, imperadores, faraós), pois era muito caro.
  6. Do Múrici (Morex trunculus) era extraído o pigmento que tingia de vermelho os tecidos de lã tão apreciados pelos nobres e que eram uma exclusividade da indústria artesanal dos fenícios.
  7. Cedro de Olíbano, a madeira de qualidade com a qual os fenícios fabricavam suas resistentes embarcações e hoje símbolo da bandeira do Líbano.
  8. Organização Política: Os fenícios organizaram-se em cidades- Estados, sendo as mais importantes: Biblos, Sidon, Tiro, Ugarit, Beritos (atual Beirute). Todas eram governadas por um sufeta (um tipo de juiz) . Os governantes vinham da elite, constituída por homens de negócios ligados às atividades marítimas. Era uma talassocracia. Talassocracia – (do grego: talassos = mar e cracia = poder) tipo de governo em que a elite que o controla está ligada diretamente às atividades ligadas ao mar (comércio, construção de barcos, donos de embarcações).
  9. Tiro, foi considerada durante muitos séculos como a mais importante cidade fenícia, com um dos portos mais movimentados do oriente.
  10. Ao longo da orla do Mediterrâneo e do Mar Negro, os fenícios estabeleceram intensas rotas comerciais e fundaram inúmeras colônias, sendo a mais próspera, a cidade de Cartago no norte da África.
  11. Cartago no norte da África, se tornou importante centro comercial e passou a rivalizar com os romanos. Foram travadas três longas guerras até os romanos destruírem a cidade.
  12. Sociedade A sociedade fenícia era constituída por aristocratas, sacerdotes, grandes comerciantes, chefes militares. A população era formada por marinheiros, artesãos, camponeses e escravos. Os camponeses viviam em condições miseráveis, tendo que entregar a quarta parte da produção ao Estado. Quem trabalhava nas cidades era empregado nas oficinas artesanais que eram controladas pelo Estado.
  13. Economia Vendiam o azeite, cereais, vinho e artigos de luxo como pratos de ouro, garrafas de marfim, enfeites de prata ou de bronze, fina cerâmica e perfumes. No entanto, para povos guerreiros, vendiam também lanças e escudos de ferro.
  14. A maior parte dos produtos exportados pelos fenícios era feita nas oficinas dos artesãos controladas pelo Estado, que se dedicavam à:  metalurgia (armas de bronze e ferro, jóias de ouro e prata, etc.);  fabricação de vidros (teriam sido eles os descobridores do método de fabricação de vidro transparente);  fabricação de tecidos finos na cor púrpura (tintura obtida com uma substância avermelhada extraída do múrice; molusco do Mediterrâneo);  madeiras (incluindo embarcações).
  15. Fervilhante comércio era Pequeno pingente de praticado nos vidro colorido. portos das Habilidade artesanal principais fenícia. cidades.
  16. Boa Fama? Nem sempre...  Em alguns locais ponde onde passaram não gozaram de boa fama de honrados comerciantes. Isso porque atraíam os filhos dos nativos de uma determinada região onde atracavam para fazer suas vendas, para conhecer os barcos, e os capturavam para vendê-los como escravos.  Também eram acusados de copiar as “tecnologias de outros povos” e de distribuir como se fossem suas...
  17. Representação de um mercado fenício na Espanha
  18. Religião No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e seres humanos (bebês recém nascidos).
  19. Baal e Astarteia – deuses fenícios
  20. Cultura A maior herança cultural desse povo foi a invenção do alfabeto com 22 consoantes. Este alfabeto foi a base para o alfabeto grego, ao qual foram acrescentadas cinco vogais. O alfabeto nasceu da necessidade comercial de se achar um modo prático que facilitasse o registro das compras e vendas.
  21. Alfabeto Fenício já com as vogais inseridas pelos gregos.
  22. Os fenícios não foram muito originais em termos culturais, pois foram influenciados por várias culturas. E se não ficaram famosos por deixarem sua própria marca registrada, foram importantes por expandir as culturas pelos diversos lugares por onde passaram. Um conhecimento que foi importante, para o desenvolvimento dos povos da antiguidade.
  23. Decadência Entraram em decadência depois da conquista de Tiro pelos romanos em 332 a.C. Em 330 a.C, Alexandre, o Grande incorporou a Fenícia às suas inúmeras conquistas. Depois disso, o seu maior império, Cartago, foi destruído em 146 a.C. Nessa época, eles já nem falavam sua língua de origem e sim, uma mistura de grego e aramaico.
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