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FORMAÇÃO DE PROFESSORES
ALFABETIZADORES
ORIENTADORA DE ESTUDOS: NADYLVA
GUEDES
pautaBoas Vindas e Acolhida
Leitura Deleite
Informes sobre o Seminário Local
Exibição do vídeo “Interdisciplinaridade e transversalidade na Educação”.
Leitura e discussão do texto “Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização:
o trabalho com sequência didática” pág. 64 a 66
INTERVALO
Atividade em grupo:
Elaboração de uma sequência didática interdisciplinar, utilizando um dos
modelos apresentados ( Grupo de Genebra e Brousseau)
Socializando as atividades em grupo.
Leitura e discussão do texto: “Projeto Didático e Interdisciplinaridade no
Ciclo de Alfabetização” pág. 77 a 80
Avaliação
INFORMES PNAIC
SEMINÁRIO MUNICIPAL PNAIC
Data 15/ 04/16
Local: IEQ Sede
Hora: 08 ás 13
Obs.: Apresentações dos P.A – 15min
(cada)
Interdisciplinaridade no
Ciclo de Alfabetização:
o trabalho com
sequência didática
Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves
Pessoa
• Conhecer, analisar e planejar formas de
organização do trabalho pedagógico como
possibilidades de realização de um trabalho
interdisciplinar, mais especificamente, por
meio de sequências didáticas e projetos no
Ciclo de Alfabetização.
• Dentre as diversas formas de organizar o
trabalho pedagógico, podemos citar o
trabalho com sequências didáticas. Para
Zabala (1998, p.18), sequência didática é “um
conjunto de atividades ordenadas,
estruturadas e articuladas para a realização de
certos objetivos educacionais, que têm um
princípio e um fim, conhecidos tanto pelos
professores como pelos alunos”.
•Um aspecto importante do uso das
sequências didáticas é a possibilidade de
desenvolver um trabalho interdisciplinar
e, desse modo, poder contemplar, por
meio de atividades diversificadas e
articuladas, variados componentes
curriculares.
•Mesmo planejada previamente, uma
sequência didática deve ter um
caráter flexível, de modo a permitir
que outras situações venham a ser
incorporadas ao processo, caso
alguns conhecimentos precisem ser
mais aprofundados.
• Dentre os modelos de sequência didática existentes,
discutiremos dois deles: um proposto por Dolz,
Noverraz e Schneuwly (2004), cujo objetivo
predominante é desenvolver o conhecimento de um
determinado gênero textual oral ou escrito; e o outro
proposto a partir das reflexões sobre situações
didáticas, realizadas por Brousseau (1996), com foco
em conteúdos específicos, podendo envolver um ou
mais componentes curriculares.
SD Modelo Grupo de Genebra
As atividades têm início com a APRESENTAÇÃO DA
SITUAÇÃO, que tem o objetivo de levar os alunos a
compreender a necessidade de aprendizagem do gênero que
será foco de trabalho. Essa seria uma forma de envolver os
alunos no que está sendo proposto.
Em seguida, solicita-se uma PRODUÇÃO INICIAL do
gênero, com o objetivo de diagnosticar o conhecimento dos
alunos, a fim de orientar as atividades a serem trabalhadas
nos MÓDULOS, que constituirão as etapas seguintes. Esses
módulos são compostos por diversas atividades articuladas,
que favorecem a construção de determinado(s)
conhecimento(s).
• No decorrer dos MÓDULOS, o professor pode
avaliar o avanço dos alunos e analisar a
necessidade de retomar ou ampliar algumas
discussões, de modo a contribuir com a
aprendizagem.
• Após o trabalho desenvolvido nos módulos com o
gênero textual, o aluno é colocado novamente na
situação de produção de texto (PRODUÇÃO
FINAL), revelando, assim, o conhecimento
construído ao longo dos módulos.
TEORIA DAS SITUAÇÕES
DIDÁTICAS, FORMULADA
POR GUY BROUSSEAU (1996).
•
DEVOLUÇÃO
SITUAÇÃO
DE
AÇÃO
SITUAÇÕES
DE
FORMULAÇÃO
SITUAÇÃO
DE
VALIDAÇÃO
SITUAÇÃO DE
INSTITUCIONALIZAÇÃO
DO SABER
• Brousseau (1996) classifica as situações didáticas
em 05 tipos distintos. Os quatro primeiros tipos têm
o objetivo de engajar o aluno na sua própria
aprendizagem, passando este, assim, a ser também
autor do processo e assumindo para si o problema a
ser resolvido.
• Os tipos são: a DEVOLUÇÃO, que corresponde ao
momento em que o professor divide com o aluno
uma parte da responsabilidade pela aprendizagem;
• a SITUAÇÃO DE AÇÃO, na qual o professor lança
para os alunos um problema a ser resolvido,
levando-os a reflexões e tentativas de resolução a
partir de seus conhecimentos prévios;
•as SITUAÇÕES DE FORMULAÇÃO, nas
quais, a partir de atividades ou sequência de
atividades, o aluno deve explicar para o grupo,
por meio de uma linguagem um pouco menos
coloquial do que a que costuma usar (não
necessariamente uma linguagem técnica), as
estratégias utilizadas para a resolução de um
determinado problema;
•e a SITUAÇÃO DE VALIDAÇÃO, que
corresponde a tentativas do aluno para
convencer o grupo de que suas informações
são verdadeiras, por meio da resolução de
outras atividades
•Por fim, na situação de institucionalização do
saber, a intenção didática do professor é revelada
aos alunos, cabendo a ele sistematizar as
produções/informações dos estudantes. por
meio da formalização e generalização dos
conhecimentos, do plano particular e individual,
para uma dimensão histórica e cultural mais
próxima do saber científico.
ATIVIDADE EM GRUPO
•Elaboração de uma sequência
didática interdisciplinar, utilizando um
dos modelos apresentados (Grupo de
Genebra e Brousseau)
Projeto Didático e
interdisciplinaridad
e
no Ciclo de
Alfabetização
Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira
Telma Ferraz Leal
PONTO DE PARTIDA: A INTEGRAÇÃO ENTRE OS
DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES NA
ALFABETIZAÇÃO
Estudos de Frigotto (1995), Kleiman e Moraes (2009), dentre
outros, problematizam a fragmentação do saber instituído
pela Ciência moderna e apresentam diferentes
contribuições no campo da interdisciplinaridade,
evidenciando a importância de garantirem-se práticas
escolares em que os estudantes possam entender a
realidade em sua complexidade, mobilizando, nesse
sentido, conceitos oriundos dos diferentes campos do
saber.
• No entanto, ainda predominam na escola
práticas em que o tempo escolar é fatiado com
base na distribuição dos conteúdos em
disciplinas. Mesmo nos inúmeros casos em que
um mesmo conceito é tratado por diferentes
campos do saber científico, tal conceito não
aparece, nessas práticas, como objeto de ensino
interdisciplinar.
• Enfim, muitos conteúdos têm esse mesmo
tratamento escolar fragmentado e desarticulado.
É com tal concepção de ensino que muitos
pesquisadores e educadores têm tentado romper.
Defendemos, então, um currículo menos
fragmentado, em que os alunos possam estudar os
fenômenos humanos, sociais e da natureza
articulando as contribuições advindas dos
diferentes campos da Ciência e de outros espaços
sociais.
...São grandes os desafios do trabalho
interdisciplinar na sala de aula. Por um lado,
buscamos a garantia de aprendizagens
respeitando as especificidades de cada
componente curricular; por outro, buscamos
uma articulação entre os conhecimentos
advindos das diferentes áreas do conhecimento
científico; e ainda, por outro lado, buscamos a
articulação com os conhecimentos produzidos
fora da esfera da Ciência.
O ensino da leitura, da escrita, da
oralidade e de outras linguagens pode
desfazer os muros que separam as áreas e
construir as pontes necessárias ao diálogo
que favoreça a produção de sentidos para
o conhecimento escolar articulado aos
saberes e práticas sociais e culturais das
crianças.
É POR MEIO DA
LINGUAGEM QUE
SIGNIFICAMOS O
MUNDO E SOMOS POR
ELE SIGNIFICADOS.
• Partimos de uma concepção de que a
alfabetização na perspectiva do letramento é um
processo em que o aluno aprende a ler e a
escrever, mas também aprende por meio da
leitura e da escrita. Ele aprende sobre os
conteúdos tratados nos textos que lê ou escuta.
Assim, os textos não podem ser vistos, nessa
concepção, apenas como recurso para o ensino
de um suposto “código.”
Projeto didático e
interdisciplinaridade:
potencialidades para a
alfabetização na perspectiva do
letramento
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
CENTRAIS DO TRABALHO COM
PROJETOS:
1. O projeto é uma proposta de intervenção
pedagógica, que tem como base a pesquisa.
2. É uma atividade intencional e social, que contempla
um problema, objetivos e produtos concretos.
3. Aborda o conhecimento em uso:
 enfoca conhecimentos relevantes para resolver o problema proposto;
 considera efetivamente as competências e os conhecimentos prévios dos
alunos;
 promove a interdisciplinaridade;
 trata os conteúdos de forma dinâmica – aprendizagem significativa;
• trata os conteúdos de forma helicoidal, pois os conhecimentos são
retomados ao longo das etapas do projeto.
4. Exige participação dos estudantes em
todo o desenvolvimento das ações.
5. Estimula cooperação, com
responsabilidade mútua.
6. Estimula a autonomia e a iniciativa.
7. Exige produção autêntica, resultante das
decisões tomadas.
8. Contempla a divulgação dos trabalhos
•Os projetos didáticos delineiam situações-
problema que conduzem à investigação, à
busca de informações, à seleção e análise
de dados, aos registros, enfim, à produção
de conhecimentos sobre os temas
escolhidos. Esses procedimentos levam os
alunos a pensar sobre os conteúdos a serem
aprendidos, relacionando-os à realidade
com vistas a refletir sobre ela e nela intervir,
se necessário, para a sua transformação.
• As crianças precisam perceber que o que se
aprende na escola é importante para a vida.
Elas precisam se engajar em ações escolares
que possam gerar consequências para as
pessoas. O favorecimento das interações com a
comunidade no momento de socialização do
que é aprendido é uma das formas de dar
sentido ao próprio processo de escolarização.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
•Finalmente, podemos concluir que
projetos didáticos com os gêneros do
domínio jornalístico na alfabetização
propiciam não só a apropriação dos
conceitos fundantes dos componentes
curriculares, como também a
articulação do conhecimento escolar
com os saberes e práticas da
sociedade.
•Os projetos didáticos, por propiciarem
momentos de planejamento conjunto,
realização de atividades de modo
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3 formação pnaic

  • 2. pautaBoas Vindas e Acolhida Leitura Deleite Informes sobre o Seminário Local Exibição do vídeo “Interdisciplinaridade e transversalidade na Educação”. Leitura e discussão do texto “Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização: o trabalho com sequência didática” pág. 64 a 66 INTERVALO Atividade em grupo: Elaboração de uma sequência didática interdisciplinar, utilizando um dos modelos apresentados ( Grupo de Genebra e Brousseau) Socializando as atividades em grupo. Leitura e discussão do texto: “Projeto Didático e Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização” pág. 77 a 80 Avaliação
  • 3. INFORMES PNAIC SEMINÁRIO MUNICIPAL PNAIC Data 15/ 04/16 Local: IEQ Sede Hora: 08 ás 13 Obs.: Apresentações dos P.A – 15min (cada)
  • 4. Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização: o trabalho com sequência didática Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
  • 5. • Conhecer, analisar e planejar formas de organização do trabalho pedagógico como possibilidades de realização de um trabalho interdisciplinar, mais especificamente, por meio de sequências didáticas e projetos no Ciclo de Alfabetização.
  • 6. • Dentre as diversas formas de organizar o trabalho pedagógico, podemos citar o trabalho com sequências didáticas. Para Zabala (1998, p.18), sequência didática é “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim, conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos”.
  • 7. •Um aspecto importante do uso das sequências didáticas é a possibilidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar e, desse modo, poder contemplar, por meio de atividades diversificadas e articuladas, variados componentes curriculares.
  • 8. •Mesmo planejada previamente, uma sequência didática deve ter um caráter flexível, de modo a permitir que outras situações venham a ser incorporadas ao processo, caso alguns conhecimentos precisem ser mais aprofundados.
  • 9. • Dentre os modelos de sequência didática existentes, discutiremos dois deles: um proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), cujo objetivo predominante é desenvolver o conhecimento de um determinado gênero textual oral ou escrito; e o outro proposto a partir das reflexões sobre situações didáticas, realizadas por Brousseau (1996), com foco em conteúdos específicos, podendo envolver um ou mais componentes curriculares.
  • 10. SD Modelo Grupo de Genebra
  • 11. As atividades têm início com a APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO, que tem o objetivo de levar os alunos a compreender a necessidade de aprendizagem do gênero que será foco de trabalho. Essa seria uma forma de envolver os alunos no que está sendo proposto. Em seguida, solicita-se uma PRODUÇÃO INICIAL do gênero, com o objetivo de diagnosticar o conhecimento dos alunos, a fim de orientar as atividades a serem trabalhadas nos MÓDULOS, que constituirão as etapas seguintes. Esses módulos são compostos por diversas atividades articuladas, que favorecem a construção de determinado(s) conhecimento(s).
  • 12. • No decorrer dos MÓDULOS, o professor pode avaliar o avanço dos alunos e analisar a necessidade de retomar ou ampliar algumas discussões, de modo a contribuir com a aprendizagem. • Após o trabalho desenvolvido nos módulos com o gênero textual, o aluno é colocado novamente na situação de produção de texto (PRODUÇÃO FINAL), revelando, assim, o conhecimento construído ao longo dos módulos.
  • 13. TEORIA DAS SITUAÇÕES DIDÁTICAS, FORMULADA POR GUY BROUSSEAU (1996).
  • 15. • Brousseau (1996) classifica as situações didáticas em 05 tipos distintos. Os quatro primeiros tipos têm o objetivo de engajar o aluno na sua própria aprendizagem, passando este, assim, a ser também autor do processo e assumindo para si o problema a ser resolvido. • Os tipos são: a DEVOLUÇÃO, que corresponde ao momento em que o professor divide com o aluno uma parte da responsabilidade pela aprendizagem;
  • 16. • a SITUAÇÃO DE AÇÃO, na qual o professor lança para os alunos um problema a ser resolvido, levando-os a reflexões e tentativas de resolução a partir de seus conhecimentos prévios;
  • 17. •as SITUAÇÕES DE FORMULAÇÃO, nas quais, a partir de atividades ou sequência de atividades, o aluno deve explicar para o grupo, por meio de uma linguagem um pouco menos coloquial do que a que costuma usar (não necessariamente uma linguagem técnica), as estratégias utilizadas para a resolução de um determinado problema;
  • 18. •e a SITUAÇÃO DE VALIDAÇÃO, que corresponde a tentativas do aluno para convencer o grupo de que suas informações são verdadeiras, por meio da resolução de outras atividades
  • 19. •Por fim, na situação de institucionalização do saber, a intenção didática do professor é revelada aos alunos, cabendo a ele sistematizar as produções/informações dos estudantes. por meio da formalização e generalização dos conhecimentos, do plano particular e individual, para uma dimensão histórica e cultural mais próxima do saber científico.
  • 20. ATIVIDADE EM GRUPO •Elaboração de uma sequência didática interdisciplinar, utilizando um dos modelos apresentados (Grupo de Genebra e Brousseau)
  • 21. Projeto Didático e interdisciplinaridad e no Ciclo de Alfabetização Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira Telma Ferraz Leal
  • 22. PONTO DE PARTIDA: A INTEGRAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES NA ALFABETIZAÇÃO Estudos de Frigotto (1995), Kleiman e Moraes (2009), dentre outros, problematizam a fragmentação do saber instituído pela Ciência moderna e apresentam diferentes contribuições no campo da interdisciplinaridade, evidenciando a importância de garantirem-se práticas escolares em que os estudantes possam entender a realidade em sua complexidade, mobilizando, nesse sentido, conceitos oriundos dos diferentes campos do saber.
  • 23. • No entanto, ainda predominam na escola práticas em que o tempo escolar é fatiado com base na distribuição dos conteúdos em disciplinas. Mesmo nos inúmeros casos em que um mesmo conceito é tratado por diferentes campos do saber científico, tal conceito não aparece, nessas práticas, como objeto de ensino interdisciplinar.
  • 24. • Enfim, muitos conteúdos têm esse mesmo tratamento escolar fragmentado e desarticulado. É com tal concepção de ensino que muitos pesquisadores e educadores têm tentado romper. Defendemos, então, um currículo menos fragmentado, em que os alunos possam estudar os fenômenos humanos, sociais e da natureza articulando as contribuições advindas dos diferentes campos da Ciência e de outros espaços sociais.
  • 25. ...São grandes os desafios do trabalho interdisciplinar na sala de aula. Por um lado, buscamos a garantia de aprendizagens respeitando as especificidades de cada componente curricular; por outro, buscamos uma articulação entre os conhecimentos advindos das diferentes áreas do conhecimento científico; e ainda, por outro lado, buscamos a articulação com os conhecimentos produzidos fora da esfera da Ciência.
  • 26. O ensino da leitura, da escrita, da oralidade e de outras linguagens pode desfazer os muros que separam as áreas e construir as pontes necessárias ao diálogo que favoreça a produção de sentidos para o conhecimento escolar articulado aos saberes e práticas sociais e culturais das crianças.
  • 27. É POR MEIO DA LINGUAGEM QUE SIGNIFICAMOS O MUNDO E SOMOS POR ELE SIGNIFICADOS.
  • 28. • Partimos de uma concepção de que a alfabetização na perspectiva do letramento é um processo em que o aluno aprende a ler e a escrever, mas também aprende por meio da leitura e da escrita. Ele aprende sobre os conteúdos tratados nos textos que lê ou escuta. Assim, os textos não podem ser vistos, nessa concepção, apenas como recurso para o ensino de um suposto “código.”
  • 29. Projeto didático e interdisciplinaridade: potencialidades para a alfabetização na perspectiva do letramento
  • 30. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DO TRABALHO COM PROJETOS:
  • 31. 1. O projeto é uma proposta de intervenção pedagógica, que tem como base a pesquisa. 2. É uma atividade intencional e social, que contempla um problema, objetivos e produtos concretos. 3. Aborda o conhecimento em uso:  enfoca conhecimentos relevantes para resolver o problema proposto;  considera efetivamente as competências e os conhecimentos prévios dos alunos;  promove a interdisciplinaridade;  trata os conteúdos de forma dinâmica – aprendizagem significativa; • trata os conteúdos de forma helicoidal, pois os conhecimentos são retomados ao longo das etapas do projeto.
  • 32. 4. Exige participação dos estudantes em todo o desenvolvimento das ações. 5. Estimula cooperação, com responsabilidade mútua. 6. Estimula a autonomia e a iniciativa. 7. Exige produção autêntica, resultante das decisões tomadas. 8. Contempla a divulgação dos trabalhos
  • 33. •Os projetos didáticos delineiam situações- problema que conduzem à investigação, à busca de informações, à seleção e análise de dados, aos registros, enfim, à produção de conhecimentos sobre os temas escolhidos. Esses procedimentos levam os alunos a pensar sobre os conteúdos a serem aprendidos, relacionando-os à realidade com vistas a refletir sobre ela e nela intervir, se necessário, para a sua transformação.
  • 34. • As crianças precisam perceber que o que se aprende na escola é importante para a vida. Elas precisam se engajar em ações escolares que possam gerar consequências para as pessoas. O favorecimento das interações com a comunidade no momento de socialização do que é aprendido é uma das formas de dar sentido ao próprio processo de escolarização.
  • 36. •Finalmente, podemos concluir que projetos didáticos com os gêneros do domínio jornalístico na alfabetização propiciam não só a apropriação dos conceitos fundantes dos componentes curriculares, como também a articulação do conhecimento escolar com os saberes e práticas da sociedade.
  • 37. •Os projetos didáticos, por propiciarem momentos de planejamento conjunto, realização de atividades de modo compartilhado e avaliação, também favorecem o desenvolvimento da autonomia das crianças, que se tornam agentes ativos do próprio processo educativo.
  • 38. avaliação QUE BOM!! QUE PENA!! QUE TAL?

Notas do Editor

  1. Por exemplo, os planetas são estudados em Ciências e em Geografia, de modo independente. Do mesmo modo, as profissões são tratadas em Geografia e em História. A geometria é tratada em Matemática e em Arte.
  2. Apesar de defendermos essa busca pela integração entre os componentes curriculares, reconhecemos que cada um desses componentes (Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática, Ciências) tem modos particulares de investigação e olhares diferentes sobre os fenômenos estudados. Alertamos, portanto, para a necessidade de não perder tais especificidades, garantindo, no entanto, a articulação entre as diferentes áreas de estudo e a articulação entre o que é produzido no campo da Ciência e os saberes de outras esferas da sociedade, com vistas à produção de sentidos para o conhecimento produzido dentro e fora da escola.
  3. Assim, um primeiro passo para estabelecermos um trabalho interdisciplinar na alfabetização é reconhecermos que, neste período de escolarização, temos que garantir a aprendizagem do sistema de escrita alfabética de modo simultâneo e articulado ao desenvolvimento das capacidades de leitura e produção de textos.
  4. Defendemos de forma veemente o uso de textos autênticos no processo de alfabetização, ou seja, de textos que circulem na sociedade. O uso de textos cartilhados, adaptados, fragmentados, com repetição de padrões silábicos, não colabora para a garantia de um ensino de fato significativo e interdisciplinar.
  5. A Pedagogia de Projetos, proposta em diferentes momentos da história da Educação – como, por exemplo, nas discussões realizadas por Dewey (1959), no início do século XX – parece ainda atual, na medida em que propõe uma mudança na maneira de refletir sobre a escola e o currículo escolar, ao mesmo tempo em que permite uma abordagem interdisciplinar da prática pedagógica.
  6. helicoidal: palavra derivada de hélice. Aquilo que repete movimentos circulares, em espiral, da hélice.
  7. O trabalho pedagógico com projetos didáticos, portanto, valoriza a participação de alunos e professores nos processos de ensinar e aprender. Mais que isso, é uma forma de ação educativa que pode favorecer a articulação de diferentes grupos/ pessoas, no interior da escola.
  8. É necessário romper com a fragmentação do currículo e buscar conhecimentos relativos a diferentes áreas de conhecimento, para que os problemas sejam resolvidos. A interdisciplinaridade, portanto, é princípio fundante do trabalho com projetos didáticos.