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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEE-MG
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –
ALAFABETIZAÇÃO
NO TEMPO CERTO
GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO
SEE / MG
BELO HORIZONTE – MG
FEVEREIRO - 2008
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS –
SEE – MG
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –
ALAFABETIZAÇÃO
NO TEMPO CERTO
ELABORAÇÃO: Ermelinda Bissiatti Ricardo Pedrosa
Maria Madalena de Melo e Silva
Vera Alice Temponi
GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO
SEE - MG
Recurso didático destinado à orientação e
sustentação do trabalho do SUPERVISOR
PEDAGÓGICO nas atividades de planejamento,
implementação,monitoramento e avaliação das
ações educacionais.
BELO HORIZONTE – MG
FEVEREIRO - 2008
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Carta ao Supervisor Pedagógico,
Caro Supervisor,
O trabalho do Supervisor Pedagógico é fundamental e inegavelmente significativo para que
mudanças ocorram em decorrência dos resultados das avaliações externas da educação em Minas
Gerais. Nessa perspectiva, o Supervisor Pedagógico deverá ter uma postura responsável como
partícipe do contexto educacional e não meramente como um crítico, mas como sujeito reflexivo
capaz de perceber a realidade, e a partir dela, assumir uma postura que otimize os projetos
educacionais dos sistemas de ensino, especialmente o Programa de Intervenção Pedagógica –
Alfabetização no Tempo Certo.
Apresentamos a sistematização do Guia do Supervisor Pedagógico como apoio para a realização das
ações junto às Escolas e Superintendências Regionais de Ensino, ressaltando que não se trata de
fórmulas prontas, baseadas na racionalidade, mas de um fio condutor, um caminho para subsidiar o
diálogo entre todos os agentes do processo educativo.
Desejamos a você Supervisor, sucesso. Este Guia, sobretudo, servirá como apoio para que você
projete o seu trabalho com base nas necessidades da escola, articulando com todos os segmentos da
comunidade escolar, com os demais órgãos do sistema de ensino envolvidos, com o olhar focado no
Programa de Intervenção Pedagógica – Alfabetização no Tempo Certo.
Não basta planejar! É preciso implementar as ações em tempo real e relatar os resultados obtidos de
forma consubstanciada, construindo a historicidade do processo educacional.
Lembre-se: “Onde está o seu coração, aí está o seu tesouro”.
Atenciosamente.
Equipe do PIP
SEE/MG
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.........................................................................................................5
2 O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO,OBJETIVOS E PROCESSOS
DE CONSTRUÇÃO..........................................................................................................5
3 ESTRUTURA DO GUIA...............................................................................................7
3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO.........................7
3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – janeiro....................................7
3.1.2 Iniciando as atividades escolares - fevereiro ..............................................7
3.1.3 Planejamento integrado das ações – março................................................8
3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril....................................12
3.2 QUADRO RESUMO DAS ATIVIDADES MENSAIS.................................16
3.2.1 Súmula dos trabalhos do supervisor pedagógico.......................................16
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................20
5 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................21
6 ANEXO – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO......................................22
6.1 ROTEIROS DE PLANO DE AULA
6.2 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DE DESEMPENHO DO ALUNO
6.3 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DO PROFESSOR
6.4 SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO
6.5 MENSAGENS,VIVÊNCIAS E VIDEOS
6.6 CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICOS SOCIAIS
6.7 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR
1. APRESENTAÇÃO
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O documento ora apresentado se intitula GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – GSP-SEE-
MG. Fundamenta-se nos princípios da democratização do processo pedagógico, na participação
responsável de todos, no compromisso coletivo com os resultados educacionais, na autonomia do
Supervisor Pedagógico para a proposição de projetos de intervenção no contexto educacional, na
interdisciplinaridade e contextualização do ensino, na ética e sensibilidade afetiva e estética, na
indissociabilidade entre teoria e prática e no tripé Escola, Comunidade e Secretaria de Estado de
Educação.
Firma-se, pois, o entendimento da Supervisão constituída por processos pedagógicos intencionais,
baseados em ações articuladas. A intenção é produzir um trabalho coletivo em torno de processos
mediados por estudos teóricos e práticos, de investigação e reflexão crítica da realidade. Com isso,
pretendemos aperfeiçoar a competência de planejar, implementar, coordenar e avaliar projetos
educacionais, bem como a produção e difusão do conhecimento educacional.
No processo de construção deste Guia, levamos em conta todas as discussões feitas junto à equipe
técnica da Secretaria de Estado de Educação, frente aos resultados das avaliações externas da
escola, especialmente no índice de proficiência dos alunos nas disciplinas Língua Portuguesa e
Matemática, bem como a necessidade de apoio ao Supervisor Pedagógico, elemento diretamente
responsável pela condução dos processos pedagógicos da escola.
Nas considerações finais, apresentamos as expectativas quanto a utilidade desde documento, a
contribuição esperada por parte dos Supervisores, tendo este como ponto de partida para um
diálogo, reforçando a idéia de um documento em processo de construção. Caberá por parte de todos
a leitura e novos olhares para o aperfeiçoamento da versão final desse Guia. Ele, sem dúvida, será
um documento que os interessados poderão contribuir ao longo de sua elaboração e seu emprego.
2. O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E
PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO
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O termo Guia significa caminho, orientação, sistematização, instrução, condução, sustentação,
segurança, apoio, direção. Nessa perspectiva, concebemos o GUIA DO SUPERVISOR
PEDAGÓGIO como recurso didático destinado à orientação e sustentação do trabalho do
SUPERVISOR PEDAGÓGICO nas atividades de planejamento, implementação, monitoramento e
avaliação das ações educacionais.
Este Guia é uma contribuição inicial para a sistematização do trabalho do Supervisor Pedagógico,
mediante propostas, sugestões e orientações que corroborem as propostas do “Guia do Professor” e
do “Plano de Intervenção Pedagógica das Escolas”, promovendo e incentivando o estudo, a análise e
avaliação de situações do contexto escolar, contribuindo para a elaboração de propostas
educacionais inovadoras e consistentes, reforçando as práticas pedagógicas interdisciplinares e
contextuazalizadas pelas escolas, com foco no “Programa de Intervenção Pedagógica –
Alfabetização em tempo certo”.
O Guia contém orientações e propostas metodológicas de trabalho para um ano escolar. Sua
estrutura configura-se em três módulos inter-complementares, cujas atividades foram elencadas por
meses, com base em critérios de natureza pedagógica e administrativa. O módulo I corresponde aos
meses de janeiro, fevereiro, março e abril; o II, aos meses de maio, junho, julho e agosto; o III, aos
meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Cada módulo, embora construída em tempos
diferenciados, guarda entre si a mesma lógica. A seguir, apresentamos a lógica estrutural que
perpassa a construção dos três módulos:
1- Dialogando com o Supervisor Pedagógico: nos meses de janeiro e fevereiro será necessário
preparar a recepção da comunidade (professores, funcionários, alunos e pais) e, logo depois,
o início das atividades escolares para que o diálogo entre o envolvidos seja satisfatório. Ao
longo do ano, propomos algumas atividades em torno do (i) planejamento integrado das
ações e do (ii) monitoramento e avaliação dos resultados para que a evolução do trabalho do
Supervisor Pedagógico atenda os objetivos propostos;
2- Resumindo as atividades mensais: apresentamos uma súmula mensal como sugestão para o
desenvolvimento do trabalho do Supervisor Pedagógico, procurando orientá-lo
sistematicamente;
3- Construindo o apoio pedagógico: para otimizar o trabalho do Supervisor, apresentamos:
roteiros de planos de aula; instrumentos de registro de desempenho do aluno e do professor;
sugestões de pauta de reunião; mensagens de sensibilização, vivências escolares,
bibliografias, textos e vídeos que serviram como base de estudos e aperfeiçoamento do
Supervisor.
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3. ESTRUTURA DO GUIA
MÓDULO 1 Meses: Janeiro – Fevereiro – Março – Abril
3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO
3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – Janeiro
Caro Supervisor,no início do ano escolar,temos que propor atividades que serão determinantes para
a eficácia do seu trabalho,refletindo na escola como um todo. Nessa perspectiva, o trabalho deverá
ser coletivo e integrado,envolvendo todas as instâncias da comunidade escolar. É imprescindível uma
reunião administrativa,proposta pela direção das escola com a participação efetiva da equipe
pedagógica,todos os professores,especialistas e demais servidores da escola. Nesta primeira
reunião,sugerimos que sejam planejadas as seguintes ações: Atendimento especial aos professores
recém chegados à escola; análise do calendário e elaboração de um cronograma de atividades
mensais; estudo do Regimento Escolar; distribuição de turmas aos professores; estudo do Guia do
Professor e dos adernos de orientação para organização do Ciclo Inicial de
Alfabetização/SEE,elaborados pelo CEALE. A chegada dos alunos; abertura do ano letivo – Aula
Inaugural; enturmação dos alunos recém chegados. Para o desenvolvimento dessas
atividades,programe a data,horário,acomodação,local,material didático,recursos humanos e inclua o
livro de atas para o registro das reuniões.
3.1.2 Iniciando as atividades escolares – fevereiro
O ambiente esolar!!! Pense num ambiente limpo,agradável,acolhedor. Que tal a opção por faixas de
boas vindas,murais atualizados,uma recepção estiva??? Na realização das reuniões com
Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica,há de se pensar em atividades de integração entre os
participantes além das boas vindas. Uma mensagem para início da reunião é sempre bem aceita.
Recomeçar ( de Carlos Drumond de Andrade ) é uma boa dica.
A retomada do Plano de Intervenção Pedagógica da Escola,alguns aspectos do Regimento
Escolar,como: filosofia da escola,normas disciplinares e as atribuições de cada servidor deverão ser o
ponto de partida das atividades. A metodologia de trabalho em sub-grupos seguida de plenário é
uma boa indicação. AH! Embora o calendário escolar já tenha sido elaborado ao final do ano,com a
aprovação de todos,é uma boa oportunidade para uma revisão deste,sem perder de vista todo o
embasamento legal e orientações da SEE. A sua divulgação para toda a comunidade escolar é de
suma importância. Construa coletivamente um cronograma detalhando as atividades sócio-culturais a
serem planejadas a posteriori. Leve em conta as datas cívicas e os valores culturais da comunidade
escolar.
Para a distribuição de turmas aos professores,observe os critérios já definidos pela escola.
Dê primazia aos professores alfabetizadores para atuar nos anos iniciais do ensino fundamental. Para
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a fundamentação da prática do professor,estabeleça um plano de estudos sobre o Guia do Professor
e Cadernos do CEALE. Distribua um exemplar para cada professor,promova debates e estudos
dirigidos problematizando a prática.
A chegada dos alunos deverá ser programada junto com os professores. Uma chegada
receptiva,festiva e alegre. A sala de aula deve estar organizada com murais e cartazes de boas vindas.
É muito interessante que cada sala tenha os nomes dos alunos. Prepare-se para orientar o professor
para uma aula inaugural: contação de histórias,filmes,atividades recreativas,jogos,músicas e uma
merenda especial são uma boa pedida. É preciso lembrar que,neste primeiro dia de aula,muitos pais
se fazem presentes na escola. Aproveite para uma apresentação de toda a equipe da escola no
próprio pátio,antes da entrada para as salas de aula. É importante a sinalização das salas e demais
dependências da escola,principalmente para os alunos e professores recém chegados. Na proposta de
atendimento aos pais,leve em conta o local,o dia e horário. Seja atencioso(a) e cordial. Registre o
atendimento em ficha própria. Estabeleça o próximo contato,quando for o caso.
Algumas atividades deverão constituir-se permanentes, de tal forma a criar um ritual pedagógico
com proposta bem claras e definidas. 1 – Organize a entrada e saída dos alunos,por turno,todos os
dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas cívico-sociais,com
entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o recreio. Desenvolva
atividades de lazer,com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite todos os dias as salas de aula para
assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do Professor e o uso de
material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção para melhoria da
qualidade do ensino.Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,antes de serem reproduzidas,em
especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser sistematizadas através de registro e
arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a alimentação das propostas pedagógicas.
3.1.3 Planejamento integrado das ações – março
A mais significativa atribuição dos Supervisores Pedagógicos é coordenar os processos relativos ao
planejamento participativo e dinamiza-los. É necessário que o Supervisor Pedagógico tenha a
competência para acompanhar a proposta de planejamento,associando a clareza teórica e a opção
pela metodologia participativa.
Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica
Participe da elaboração dos Planos de Ensino e de Intervenção Pedagogia – PIP,os quais constituem
pano de fundo para elaboração dos Planos de aula pelos professores.
É importante dar a sustentação teórica aos professores e apoio material nos referenciais: PCN,Guia
do Professor,Cadernos do CEALE,CBC e PIP; disponibilize tais materiais na biblioteca da
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escola,na sala dos professores e do Supervisor. O contato contínuo do professor com o material é de
suma importância. Defina com os professores o tempo e o espaço no calendário escolar para
planejamento. Como sugestão estamos propondo um roteiro para registro dos Planos de Ensino e de
Intervenção Pedagógica e Plano de Aula,a saber:
Identificação,Objetivos,Conteúdos,Estratégias/atividades,Avaliação e Referências Bibliográficas. As
orientações para elaboração dos Planos deverão ser através de atividades individuais e
coletivas,acompanhadas de discussão,monitoramento e avaliação. Presume-se que tais ações estejam
contidas no plano de Ação do Supervisor Pedagógico a ser elaborado mediante as necessidades dos
professores e a realidade escolar.
Avaliação
E atenção,Supervisor! A avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem e não só um
momento privilegiado,constituindo um instrumento para diagnosticar e acompanhar o desempenho
dos alunos e de todos os participantes do processo. Em termos de sala de aula,a avaliação abrange o
desempenho do aluno,do professor e adequação do PIP. Quanto as avaliações coletivas,a Equipe
Pedagogia com base nas Diretrizes do Guia do Professor,nos Parâmetros Curriculares Nacionais,no
plano de intervenção pedagogia da Escola,nas Matrizes de Referências das Avaliações Externas.
Essas avaliações globais devem acontecer nos meses de março,junho,setembro e novembro,sendo
aplicadas aos alunos em sistema de remanejamento nas turmas. A realização dessas avaliações bem
como a análise dos resultados subsidiarão a intervenção pedagógica em tempo hábil. Sugerimos que
os instrumentos sejam construídos a partir dos planos existentes,referendados pelo Plano de
Intervenção Pedagógica.
Participação dos pais
Como sabe,Supervisor,a família do aluno deverá participar ativamente da vida escolar,daí a
necessidade de se realizar,logo no início do ano,ou meados de março as reuniões dos pais dos alunos
de todas as turmas. Planeje com os professores uma reunião prazerosa e objetiva.
Como sugestão dessa reunião estamos propondo que a mesma seja planejada em 3 etapas:
1) Preparação:
- Elaboração da pauta: a mesma deve ser objetiva,clara e não muito extensa;
- Elaboração dos convites: mande-os com no mínimo 48 h de antecedência;
* Preparo do local da reunião. O local deve ser agradável,arejado,onde todos possam permanecer
sentados e bem acomodados;
* Os assuntos devem ser preparados,estudados para que a discussão se dê e as conclusões e tomadas
de atitude aconteçam;
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- Selecione material que você vai usar na reunião,tais como: livro de ata,lista de
presença,cartazes,músicas e outros,preparando-os com qualidade e com antecedência.
2) Desenvolvimento:
- Apresentação: faça a apresentação da direção,dos funcionários e do corpo docente aos pais;
- Mensagem: após a apresentação leve uma mensagem de sensibilização podendo ser um pequeno
filme,um texto ou um número artístico envolvendo os próprios alunos;
- exponha os objetivos da reunião de acordo com os temas abordados;
- A pauta deve aborda: organização da escola,das normas de funcionamento,dos projetos
escolares,dos conteúdos,das avaliações internas e externas do calendário escolar e sugestões de
como os pais podem e devem participar da vida da escola,colaborando com o sucesso da mesma;
- Deixe um espaço em aberto para o diálogo com pais.
Este assuntos deverão ser apresentado com eficiência e rapidez pois esta primeira parte deve
acontecer no pátio ou em um auditório para todos os pais. Em seguida conduza-os para a sala de
aula para que tenham contato direto com o professor(a) de seu filho. Nesta oportunidade o
professor(a) abordará questões relativas e específicas de sua prática do dia-a-dia,como: apresentação
dos pais,o roteiro do trabalho,o objetivo e como avaliação das atividades de avaliação,bem como os
dias das aulas especializadas.
Atenção: Registre a presença dos pais na lista de presença.
3) Avaliação
Faça a avaliação da reunião com base nos objetivos estabelecidos. Ouça os pais. Agradeça aos pais
pela presença,colocando à disposição dos mesmos para qualquer solicitação ou esclarecimento
posterior. Alguns casos específicos deverão ser atendidos individualmente por solicitação das escola
e/ou dos pais; dispensar sempre um atendimento caloroso,atencioso,considerando o teor da
conversa,o local,o horário de atendimento. Os registros devem ser feitos em fichas próprias.
Estabeleça o próximo contato se necessário. Mantenha os pais informados de todos os
acontecimentos realizados na escola; para isso use os meios de comunicação como:
cartas,bilhetes,ofícios,faixas,e-mail,rádio comunitária e igrejas.
Convide-os sempre para participarem dos eventos cívico-sociais que a escola realizará.
No quesito avaliação Interna e Externa,prepare os professores,os alunos,toda a comunidade escolar
para as avaliações,as quais fazem parte das avaliações da escola. Elas são preparadas a nível de
Estado,a nível Nacional e são importantes,pois, nos permitem ter uma visão de cada escola e até
mesmo de cada aluno. Divulgue,mostre,estude,analise com toda a comunidade. Faça murais com os
resultados em local de áil acesso na escola. Elas subsidiarão a elaboração do Plano de Intervenção
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Pedagógica / Alfabetização no tempo certo.
Escrituração Escolar
A Escrituração Escolar também constitui um mecanismo de apoio para atuação do supervisor. O
diário de classe é um instrumento de registro da vida escolar do aluno. Fique atento ao diário...
muito professores apresentam dificuldades quanto à sua utilização. É importante que o supervisor
pedagógico juntamente com a secretária orientem e aompanhem aos professores quanto ao
preenchimento de todos os espaços. Nunca deixar espaço em branco. Comece pela capa –
Identificação,os nomes dos alunos,a movimentação dos alunos,o registro real da freqüência dos
alunos,o preenchimento do calendário no diário,o rendimento escolar dos alunos. O diário não pode
conter rasuras.
As fichas são os registros do professor que darão suporte para o planejamento das ações e o
conhecimento de cada aluno. As fichas mais utilizadas são: Ficha de leitura – a mesma informará
como cada aluno está lendo,os avanços do aluno na construção da leitura,observados
individualmente pelo supervisor. Também,através das fichas,o supervisor pedagógico poderá
certificar-se do domínio dos alunos com relação a Matemática e demais disciplinas. Outra ficha
importante é a de visita às salas de aula,as quais deverão ser preenchidas com precisão para que você
supervisor pedagógico converse com o professor e proponha ou retome mudanças nas práticas de
ensino,principalmente quanto ao uso do Plano de Intervenção Pedagógica e seus impactos na
aprendizagem dos alunos.
Formação Continuada
Uma dimensão para atuação do supervisor é na formação continuada dos professores. A cada
bimestre o supervisor pedagógico deverá planejar e realizar momentos com o objetivo de promover
a capacitação e a formação continuada dos professores. Como sugestão de atividades,estamos
propondo a leitura,o trabalho em equipe,a participação do professor em projetos da escola,a reflexão
pessoal regular,( auto-avaliação ),discussão em serviço comum com os professores,promover a troca
de experiências e solicitar aos professores que reflitam sobre a sua própria prática e as comentem em
reuniões.
Solicite à direção,melhorar o acervo pedagógico da biblioteca da escola,bem como a disponibilização
da Internet na escola e de outras tecnologias. Que tal o supervisor pedagógico organizar aulas de
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demonstração na própria sala de aula? Faça o levantamento das necessidades dos professores e
monte mini-cursos utilizando a experiências dos próprios professores para ministrá-los sob sua
coordenação.
Atividades Permanentes
Conforme já mencionado,algumas atividades deverão constituir-se permanentes,de tal forma a
criar um ritual pedagógico com propostas bem claras e definidas. 1- Organize a entrada e saída dos
alunos,por turno,todos os dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas
cívico-sociais,com entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o
recreio. Desenvolva atividades de lazer com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite semanalmente
cada sala de aula para assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do
Professor e o uso de material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção
para melhoria do trabalho do professor.Visite diariamente as salas do Ciclo de
Alfabetização,prioridade do nosso trabalho. Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,ante de
serem reproduzidas,em especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser
sistematizadas através de registro e arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a
alimentação das propostas pedagógicas.
3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril
É importante reforçar que uma vez estabelecidos os procedimentos de avaliação,os instrumentos,a
atribuição de conceitos ou notas e sua aplicação,tais procedimentos devem incluir formas
interpretativas e expressivas da realidade da aprendizagem dos alunos para se fazer a intervenção no
momento real.
Que tal uma reflexão com os professores sobre: o que leva o aluno a não aprendizagem? Peça ao
professor que se posicione mediante à:
- O aluno não se interessa pelo conteúdo da escola;
- O professor desenvolve metodologias inadequadas;
- O aluno apresenta carências diversas ( doenças,falta de tempo para estudar )
- O aluno enfrenta problemas familiares e o desinteresse dos pais pelos seus estudos;
- O aluno tem dificuldade de aprender;
- O aluno não se concentra na aula;
- O aluno apresenta problemas de relacionamento com os professores e colegas;
- O aluno não apresenta maturidade;
- O aluno não tem oportunidade de expressar suas idéias ao professor;
- O professor apresenta falta de conhecimento quanto à questões de aprendizagem.
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Aprecie os instrumentos das avaliações do professores,verificando a coerência com as atividades
sugeridas no Guia do Professor. Aproveite os módulos II,os horários de aulas especializados dos
professores e analise os resultados das avaliações internas,realizadas neste módulo.
Quais os alunos atingiram os objetivos propostos e quais necessitam de atendimento especial?
Prepare atividade de intervenção. Elabore com os professores sugestões de atividades que possam
ser desenvolvidas para sanar a dificuldades no momento real.
Ainda falando em monitoramento e avaliação,que tal o supervisor pedagógico pensar nas
competências pedagógicas e sociais?
Cabe a avaliação fornecer aos professores através do supervisor,as informações sobre como a
aprendizagem está ocorrendo em relação à compreensão dos conhecimentos. Também devem ser
observadas questões específicas relacionadas com grau de envolvimento do aluno no processo,tais
como: procura resolver problemas? Usa estratégias criativas? Faz perguntas? Justificas as respostas
obtidas? Essas informações deverão servir para o professor orientar-se na elaboração de ações
pedagógicas mais diversificadas,faça a intervenção no momento oportuno,objetivando atender as
diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
As competências sociais terão como função auxiliar os alunos para que desenvolvam
responsabilidades,valorização do trabalho coletivo,perseverança,capacidade de tomar decisões e
outros.
Conselho de Classe
Reunião de conselho de classe – é um instrumento de crescimento de consciência crítica dos
professores e confere uma ação participativa fundamentais no alcance dos objetivos. Defina no
Calendário escolar o dia da realização das reuniões de conselho de classe para prosseguir a análise
dos resultados e elaboração do Plano de Intervenção. É bom lembrar a importância dessas reuniões e
como realiza-las. Sugerimos como proceder na sua realização:
Estrutura
a) Pequena mensagem de sensibilização que ajudará a preparar o clima de reflexão;
b) A avaliação pelo professor de seu trabalho,a luz de seus objetivos estabelecidos nos planos
do PIP e Planos de aula.
c) Análise diagnóstica da turma, também a luz dos planejamentos das aços;
d) Indicação das necessidades,além das já detectadas anteriormente;
e) Propostas de objetivos,estratégias,normas e atividades.
Se a escola investir tempo suficiente na prática do conselho de classe como está aqui proposto,os
professores já terão o Plano de Intervenção reelaborado após cada Conselho de Classe.
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Plano de aula
Acompanhar o desenvolvimento dos planos de aula,é falar de sucesso! Observe se esses estão
pautados nas atividades sugeridas pelo Guia Do Professor, PCN,CBC,você poderá acompanhar e
constatar esse sucesso através das visitas às salas de aula à serem realizadas frequentemente.
Defina também com os alunos e professores o dia em que o Supervisor Pedagógico ouvirá
“leitura” dos alunos,registrando desempenho material próprio. O mesmo você deverá realizar
com os demais conteúdos. Que tal fazer com os alunos as Olimpíadas de Matemática? Campeões
em Leitura? São estratégias que incentivam os alunos para os estudos.
Comunicação de resultado aos pais
É dever da escola manter os pais informados quanto aos resultados das avaliações dos alunos.
Encerrando o Bimestre,apresse em fazer a entrega dos boletins escolares, em reuniões,e de
proceder com os mesmo a análise dos resultados dos alunos,apresentando-lhes as propostas de
ação para os que não avançaram na aprendizagem,isto é,as atividades que a escola programou
para o atendimento diferenciado dos alunos com dificuldade de aprendizagem.
Atenda sempre os pais com cordialidade e presteza,eles são os seus parceiros,matenha-os sempre
em sintonia com a escola através dos meios de comunicação citados anteriormente. Faça
cartazes,faixas,murais alusivos às avaliações externas para que sejam realizados com sucesso na
época oportuna.
Dando continuidade ao processo de formação continuada dos professores:
- Defina prioridades e monte ciclos de estudos mensais. Aproveite recursos humanos existentes
na própria escola e/ou solicite-os à SER/SEE;
- Incentive-os à participar de cursos,palestras realizadas extra-turno e mesmo fora do âmbito da
escola
- O Guia do Professor,os cadernos de orientações para organização do Ciclo de Alfabetização
/SEE,elaborados pelo CEALE,os CBC,os PCN deverão sempre estar presentes como tema para
estudo e discussão;
- Chame a atenção para o estudo e de algumas obras pedagógicas sugeridas neste Guia.
As atividades de formação continuada deverão ocorrer:
• em módulos semanais,encontros dos professores,por turmas,para elaboração dos planos de
aula,sob a coordenação e orientação do supervisor;
• encontros mensais: encontros com os professores para estudo de textos,livros e temas,para
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oficinas,para aulas de demonstração,análise dos resultados de avaliação,planos de
intervenção,entre outras atividades;
• encontros bimestrais de capacitação: realizados em dias escolares planejados no calendário
escolar,com toda a escola ou em cursos específicos por área de estudo.
Calendário de Abril
Em abril,o calendário cívico apresenta várias datas importantes a serem relembradas com estudo.
Organize com os professores e alunos atividades culturais bem interessantes como:
músicas,peças de teatro,palestras,filmes. Convide um índio,se possível,ou outra pessoa que
conheça a realidade indígena para apresentar e falar para os alunos sobre a cultura indígena.
Realize sarau de poemas elaborados pelos alunos. Aproveite também o período da Páscoa para a
realização com os professores e alunos de atividades de confraternização e de relações
interpessoais.Nesta ocasião convide os pais para participarem destas ações.
Atenção
Dispense um cuidado especial ao acompanhamento a leitura dos alunos de sete anos. Não se
esqueça de que todos,em maio,deverão estar lendo.
Lembre-se que todo conhecimento ( principalmente,a alfabetização) deverá ser construído com o
uso de material concreto,ligado ao cotidiano dos alunos. Materiais como panfletos de vendas,
matérias de ambiente escolar e de casa,conjunto de tampinhas,pauzinhos de picolé,tangran,jogos
topológicos,blocos lógicos,pedrinhas,instrumentos de medida ( o relógio,a fita métrica, a balança
) , filmes,letras,deverão ser oferecidos para serem explorados como material didático facilitando
a prática do professor e a aprendizagem do aluno. Também textos dos mais variados gêneros e
inclusive seus portadores deverão ser trazidos para sala de aula
( revistas,jornais,mapas,rótulos,livros de literatura,gibis,catálogos,computadores,tv e outros. )
Em relação às Atividades Permanentes e a Escrituração,observe o já mencionado nos meios
anteriores.
3.2 QUADRO DE RESUMO DE ATIVIDADES MENSAIS
3.2.1 Súmula dos trabalhos do Supervisor Pedagógico
JANEIRO – PREPRANDO PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO E ESCOLAR
1 – Reunião com a Direção e Equipe Pedagógica da escola.
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FEVEREIRO – INICIANDO AS ATIVIDADES ESCOLARES
1 – O ambiente escolar;
2 – Chegada dos professores
2.1 * Reuniões com Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica:
* Atendimento especial aos professores recém chegados na escola;
* Análise do calendário escolar e elaboração de um cronograma de atividades mensais;
* Estudo do Regimento Escolar;
* Distribuição de turmas aos professores;
* Estudo do Guia do Professor;caderno do CEALE,PCN,CBC e outros.
3 – A chegada dos alunos
3.1 – Abertura do ano letivo – Aula Inaugural;
3.2 Enturmação dos alunos recém-chegados.
4 – Atendimento aos pais
5 – Atividades Permanentes
5.1 – Organizar a entrada e saída dos alunos,por turno
5.2 – Monitorar o recreio;
5.3 – Visitas às salas de aula;
5.4 – Criar o arquivo de supervisor pedagógico
MARÇO – PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS AÇÕES
1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP
1.1 Participação na elaboração do Plano de Ensino Anual e de intervenção Pedagógica,junto aos
professores,com base nos PCN,Guia do Professor,Cadernos do CEALE,CBC, OP e PIP.
2 – Planos de aula dos professores
2.1 Orientações individuais e coletivas
2.2 Discussão,Monitoramento e avaliação.
3 – Elaboração do Plano de Ação do Supervisor Pedagógico.
4 – Acompanhamento do desempenho dos alunos
4.1 Realização da avaliação diagnóstica global de todos os alunos;
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4.2 Análise dos resultados;
4.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos;
4.4 Integração dos pais na ações de intervenção.
5 – Integração Família X Escola
5.1 Reunião com os pais dos alunos por turma;
5.2 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo;
5.3 Comunicação através de cartas,bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio
comunitários,e-mail e outros;
5.4 Convite para participação em atividades científico-culturias na escola.
6 – Escrituração escolar
6.1 Orientações aos professores para o preenchimento do diário de classe;
6.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliação dos alunos.
7 – Avaliação Interna e Externa
7.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos;
7.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como
análise dos resultados e propostas de intervenção.
8 – Formação Continuada dos professores
8.1 Negociar um projeto de formação continuada com os professores;
8.2 Incentivar o auto-estudo;
8.3 Estudo do Guia do Professor;
8.4 Oferta de bibliografia básica para o professor.
9 – Atividades permanentes
9.1 Organizar a entrada e saída dos alunos por turno;
9.2 Monitorar o recreio
9.3 Visita às salas de aula;
9.4 Acompanhamento do desempenho do professor;
9.5 Alimentação do Arquivo do Supervisor.
ABRIL – Monitoramento E Avaliação Dos Resultados
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1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP
1.1 Acompanhamento do Plano de Ensino Anual e de Intervenção Pedagógica.
2 – Planos de aula dos professores
2.1 Orientações individuais e coletivas;
2.2 Discussão,Monitoramento e Avaliação.
3 – Acompanhamento do desempenho dos alunos.
3.1 Acompanhamento do processo de avaliação dos alunos e da escola;
3.2 Análise dos resultados;
3.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos;
3.4 Integração dos pais nas ações de intervenção
4 – Integração Família X Escola
4.1 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo;
4.2 Comunicação através de cartas bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio
comunitária,e-mail e outros;
4.3 Convite para participação em atividades científico-culturais na escola;
4.4 Entrega dos boletins escolares aos pais dos alunos.
5 – Escrituração Escolar
5.1 Acompanhamento aos professores para o preenchimento do diário de classe;
5.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliações dos alunos;
6 – Avaliação Interna e Externa
6.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos de avaliação;
6.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como
análise dos resultados e propostas de intervenção.
7 – Formação Continuada dos Professores
7.1 Desenvolver um projeto de formação continuada dos professores;
7.2 Incentivar o auto-estudo;
7.3 Estudo do Guia do Professor;
7.4 Oferta de bibliografia básica para o Professor.
8 – Atividades Permanentes
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8.1 Organização da entrada e saída dos alunos por turno;
8.2 Monitoramento do recreio;
8.3 Visitas às salas de aula;
8.4 Acompanhamento do desempenho do professor;
8..5 Alimentação do Arquivo do Supervisor;
8.6 Ouvir a leitura de cada aluno de todas as turmas de alfabetização.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em decorrência dos resultados das avaliações externas às escolas – principalmente aquelas realizadas
pelo Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE) –, deduzimos que existe a
necessidade de um maior cuidado com os processos de ensino e aprendizagem. Algumas atividades
podem e devem ser realizadas para melhorar esses índices. Acreditamos que uma delas deve estar
focada sobre o Supervisor Pedagógico. Por isso, mostra-se necessário um documento que oriente e
sugira caminhos para o trabalho deste profissional.
Nesse sentido, é preciso o esforço de pensar a escola procurando estabelecer uma compreensão mais
ampla do impacto, no contexto social, dos processos de ensino e aprendizagem. Para isso, este Guia
foi elaborado para facilitar e otimizar o trabalho do Supervisor Pedagógico em torno da definição e
do planejamento do seu próprio caminho, explicitando os objetivos a serem alcançados, os
instrumentos e as estratégias a serem usados, fazendo o resgate de alguns fundamentos básicos sobre
a prática do Supervisor Pedagógico.
Considerando tais exigências – especialmente a necessidade do aperfeiçoamento do trabalho do
Supervisor em torno da intervenção pedagógica para “Alfabetização no Tempo Certo” – estamos
propondo este Guia. Com ele esperamos contribuir para a apropriação (reflexiva, crítica e
criadora) pelos Supervisores de referenciais conceituais, metodológicos e práticos.
Encerramos nossas considerações, solicitando a todos a crítica e o diálogo para aplicação consciente
das sugestões nele contidas.
Página 20 de 22
5. BIBLIOGRAFIA
GADOTTI,Moacir ( org.) Perspectiva Atuais da Educação. Porto Alegre: ARTMED,2000.
GANDIN, Danilo e CRUZ,Carlos H.C. Planejamento na Sala de Aula. 5º ed. Porto Alegre:2000.
LUCK,Heloisa,Metodologia de Projetos – Uma ferramenta de Planejamento e Gestão. 5º ed.
Petrópolis,RJ: Vozes,2003.
____. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis,RJ: Vozes,1994.
PERRENOUD,P.10 Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: 2000
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS,Sistema de Ação Pedagógica
– SIAPE.
s/d. Fascículo Currículo.
THURLER,Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: ARTMED,2001.
TRINDADE,A.L Olhando com o coração e sentindo com o corpo
inteiro.In:TRINDADE,A..L( Org)
ZABALA,Antoni. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: ARTMED,2002
____. A.A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED,1998
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6 - ANEXOS – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO
ROTEIROS DE PLANOS DE AULA;
INSTRUMENTOS DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO ALUNO;
INSTRUMENTO DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO PROFESSOR;
SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO;
SUGESTÃO DE MENSAGENS,VIVÊNCIAS,TEXTOS E VÍDEOS;
CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICO-SOCIAIS;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR.
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  • 1. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SEE-MG PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – ALAFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO SEE / MG BELO HORIZONTE – MG FEVEREIRO - 2008 Página 1 de 22
  • 2. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS – SEE – MG PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – ALAFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO ELABORAÇÃO: Ermelinda Bissiatti Ricardo Pedrosa Maria Madalena de Melo e Silva Vera Alice Temponi GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO SEE - MG Recurso didático destinado à orientação e sustentação do trabalho do SUPERVISOR PEDAGÓGICO nas atividades de planejamento, implementação,monitoramento e avaliação das ações educacionais. BELO HORIZONTE – MG FEVEREIRO - 2008 Página 2 de 22
  • 3. Carta ao Supervisor Pedagógico, Caro Supervisor, O trabalho do Supervisor Pedagógico é fundamental e inegavelmente significativo para que mudanças ocorram em decorrência dos resultados das avaliações externas da educação em Minas Gerais. Nessa perspectiva, o Supervisor Pedagógico deverá ter uma postura responsável como partícipe do contexto educacional e não meramente como um crítico, mas como sujeito reflexivo capaz de perceber a realidade, e a partir dela, assumir uma postura que otimize os projetos educacionais dos sistemas de ensino, especialmente o Programa de Intervenção Pedagógica – Alfabetização no Tempo Certo. Apresentamos a sistematização do Guia do Supervisor Pedagógico como apoio para a realização das ações junto às Escolas e Superintendências Regionais de Ensino, ressaltando que não se trata de fórmulas prontas, baseadas na racionalidade, mas de um fio condutor, um caminho para subsidiar o diálogo entre todos os agentes do processo educativo. Desejamos a você Supervisor, sucesso. Este Guia, sobretudo, servirá como apoio para que você projete o seu trabalho com base nas necessidades da escola, articulando com todos os segmentos da comunidade escolar, com os demais órgãos do sistema de ensino envolvidos, com o olhar focado no Programa de Intervenção Pedagógica – Alfabetização no Tempo Certo. Não basta planejar! É preciso implementar as ações em tempo real e relatar os resultados obtidos de forma consubstanciada, construindo a historicidade do processo educacional. Lembre-se: “Onde está o seu coração, aí está o seu tesouro”. Atenciosamente. Equipe do PIP SEE/MG Página 3 de 22
  • 4. SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO.........................................................................................................5 2 O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO,OBJETIVOS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO..........................................................................................................5 3 ESTRUTURA DO GUIA...............................................................................................7 3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO.........................7 3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – janeiro....................................7 3.1.2 Iniciando as atividades escolares - fevereiro ..............................................7 3.1.3 Planejamento integrado das ações – março................................................8 3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril....................................12 3.2 QUADRO RESUMO DAS ATIVIDADES MENSAIS.................................16 3.2.1 Súmula dos trabalhos do supervisor pedagógico.......................................16 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................20 5 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................21 6 ANEXO – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO......................................22 6.1 ROTEIROS DE PLANO DE AULA 6.2 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DE DESEMPENHO DO ALUNO 6.3 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DO PROFESSOR 6.4 SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO 6.5 MENSAGENS,VIVÊNCIAS E VIDEOS 6.6 CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICOS SOCIAIS 6.7 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR 1. APRESENTAÇÃO Página 4 de 22
  • 5. O documento ora apresentado se intitula GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – GSP-SEE- MG. Fundamenta-se nos princípios da democratização do processo pedagógico, na participação responsável de todos, no compromisso coletivo com os resultados educacionais, na autonomia do Supervisor Pedagógico para a proposição de projetos de intervenção no contexto educacional, na interdisciplinaridade e contextualização do ensino, na ética e sensibilidade afetiva e estética, na indissociabilidade entre teoria e prática e no tripé Escola, Comunidade e Secretaria de Estado de Educação. Firma-se, pois, o entendimento da Supervisão constituída por processos pedagógicos intencionais, baseados em ações articuladas. A intenção é produzir um trabalho coletivo em torno de processos mediados por estudos teóricos e práticos, de investigação e reflexão crítica da realidade. Com isso, pretendemos aperfeiçoar a competência de planejar, implementar, coordenar e avaliar projetos educacionais, bem como a produção e difusão do conhecimento educacional. No processo de construção deste Guia, levamos em conta todas as discussões feitas junto à equipe técnica da Secretaria de Estado de Educação, frente aos resultados das avaliações externas da escola, especialmente no índice de proficiência dos alunos nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, bem como a necessidade de apoio ao Supervisor Pedagógico, elemento diretamente responsável pela condução dos processos pedagógicos da escola. Nas considerações finais, apresentamos as expectativas quanto a utilidade desde documento, a contribuição esperada por parte dos Supervisores, tendo este como ponto de partida para um diálogo, reforçando a idéia de um documento em processo de construção. Caberá por parte de todos a leitura e novos olhares para o aperfeiçoamento da versão final desse Guia. Ele, sem dúvida, será um documento que os interessados poderão contribuir ao longo de sua elaboração e seu emprego. 2. O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO Página 5 de 22
  • 6. O termo Guia significa caminho, orientação, sistematização, instrução, condução, sustentação, segurança, apoio, direção. Nessa perspectiva, concebemos o GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGIO como recurso didático destinado à orientação e sustentação do trabalho do SUPERVISOR PEDAGÓGICO nas atividades de planejamento, implementação, monitoramento e avaliação das ações educacionais. Este Guia é uma contribuição inicial para a sistematização do trabalho do Supervisor Pedagógico, mediante propostas, sugestões e orientações que corroborem as propostas do “Guia do Professor” e do “Plano de Intervenção Pedagógica das Escolas”, promovendo e incentivando o estudo, a análise e avaliação de situações do contexto escolar, contribuindo para a elaboração de propostas educacionais inovadoras e consistentes, reforçando as práticas pedagógicas interdisciplinares e contextuazalizadas pelas escolas, com foco no “Programa de Intervenção Pedagógica – Alfabetização em tempo certo”. O Guia contém orientações e propostas metodológicas de trabalho para um ano escolar. Sua estrutura configura-se em três módulos inter-complementares, cujas atividades foram elencadas por meses, com base em critérios de natureza pedagógica e administrativa. O módulo I corresponde aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril; o II, aos meses de maio, junho, julho e agosto; o III, aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Cada módulo, embora construída em tempos diferenciados, guarda entre si a mesma lógica. A seguir, apresentamos a lógica estrutural que perpassa a construção dos três módulos: 1- Dialogando com o Supervisor Pedagógico: nos meses de janeiro e fevereiro será necessário preparar a recepção da comunidade (professores, funcionários, alunos e pais) e, logo depois, o início das atividades escolares para que o diálogo entre o envolvidos seja satisfatório. Ao longo do ano, propomos algumas atividades em torno do (i) planejamento integrado das ações e do (ii) monitoramento e avaliação dos resultados para que a evolução do trabalho do Supervisor Pedagógico atenda os objetivos propostos; 2- Resumindo as atividades mensais: apresentamos uma súmula mensal como sugestão para o desenvolvimento do trabalho do Supervisor Pedagógico, procurando orientá-lo sistematicamente; 3- Construindo o apoio pedagógico: para otimizar o trabalho do Supervisor, apresentamos: roteiros de planos de aula; instrumentos de registro de desempenho do aluno e do professor; sugestões de pauta de reunião; mensagens de sensibilização, vivências escolares, bibliografias, textos e vídeos que serviram como base de estudos e aperfeiçoamento do Supervisor. Página 6 de 22
  • 7. 3. ESTRUTURA DO GUIA MÓDULO 1 Meses: Janeiro – Fevereiro – Março – Abril 3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO 3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – Janeiro Caro Supervisor,no início do ano escolar,temos que propor atividades que serão determinantes para a eficácia do seu trabalho,refletindo na escola como um todo. Nessa perspectiva, o trabalho deverá ser coletivo e integrado,envolvendo todas as instâncias da comunidade escolar. É imprescindível uma reunião administrativa,proposta pela direção das escola com a participação efetiva da equipe pedagógica,todos os professores,especialistas e demais servidores da escola. Nesta primeira reunião,sugerimos que sejam planejadas as seguintes ações: Atendimento especial aos professores recém chegados à escola; análise do calendário e elaboração de um cronograma de atividades mensais; estudo do Regimento Escolar; distribuição de turmas aos professores; estudo do Guia do Professor e dos adernos de orientação para organização do Ciclo Inicial de Alfabetização/SEE,elaborados pelo CEALE. A chegada dos alunos; abertura do ano letivo – Aula Inaugural; enturmação dos alunos recém chegados. Para o desenvolvimento dessas atividades,programe a data,horário,acomodação,local,material didático,recursos humanos e inclua o livro de atas para o registro das reuniões. 3.1.2 Iniciando as atividades escolares – fevereiro O ambiente esolar!!! Pense num ambiente limpo,agradável,acolhedor. Que tal a opção por faixas de boas vindas,murais atualizados,uma recepção estiva??? Na realização das reuniões com Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica,há de se pensar em atividades de integração entre os participantes além das boas vindas. Uma mensagem para início da reunião é sempre bem aceita. Recomeçar ( de Carlos Drumond de Andrade ) é uma boa dica. A retomada do Plano de Intervenção Pedagógica da Escola,alguns aspectos do Regimento Escolar,como: filosofia da escola,normas disciplinares e as atribuições de cada servidor deverão ser o ponto de partida das atividades. A metodologia de trabalho em sub-grupos seguida de plenário é uma boa indicação. AH! Embora o calendário escolar já tenha sido elaborado ao final do ano,com a aprovação de todos,é uma boa oportunidade para uma revisão deste,sem perder de vista todo o embasamento legal e orientações da SEE. A sua divulgação para toda a comunidade escolar é de suma importância. Construa coletivamente um cronograma detalhando as atividades sócio-culturais a serem planejadas a posteriori. Leve em conta as datas cívicas e os valores culturais da comunidade escolar. Para a distribuição de turmas aos professores,observe os critérios já definidos pela escola. Dê primazia aos professores alfabetizadores para atuar nos anos iniciais do ensino fundamental. Para Página 7 de 22
  • 8. a fundamentação da prática do professor,estabeleça um plano de estudos sobre o Guia do Professor e Cadernos do CEALE. Distribua um exemplar para cada professor,promova debates e estudos dirigidos problematizando a prática. A chegada dos alunos deverá ser programada junto com os professores. Uma chegada receptiva,festiva e alegre. A sala de aula deve estar organizada com murais e cartazes de boas vindas. É muito interessante que cada sala tenha os nomes dos alunos. Prepare-se para orientar o professor para uma aula inaugural: contação de histórias,filmes,atividades recreativas,jogos,músicas e uma merenda especial são uma boa pedida. É preciso lembrar que,neste primeiro dia de aula,muitos pais se fazem presentes na escola. Aproveite para uma apresentação de toda a equipe da escola no próprio pátio,antes da entrada para as salas de aula. É importante a sinalização das salas e demais dependências da escola,principalmente para os alunos e professores recém chegados. Na proposta de atendimento aos pais,leve em conta o local,o dia e horário. Seja atencioso(a) e cordial. Registre o atendimento em ficha própria. Estabeleça o próximo contato,quando for o caso. Algumas atividades deverão constituir-se permanentes, de tal forma a criar um ritual pedagógico com proposta bem claras e definidas. 1 – Organize a entrada e saída dos alunos,por turno,todos os dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas cívico-sociais,com entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o recreio. Desenvolva atividades de lazer,com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite todos os dias as salas de aula para assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do Professor e o uso de material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção para melhoria da qualidade do ensino.Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,antes de serem reproduzidas,em especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser sistematizadas através de registro e arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a alimentação das propostas pedagógicas. 3.1.3 Planejamento integrado das ações – março A mais significativa atribuição dos Supervisores Pedagógicos é coordenar os processos relativos ao planejamento participativo e dinamiza-los. É necessário que o Supervisor Pedagógico tenha a competência para acompanhar a proposta de planejamento,associando a clareza teórica e a opção pela metodologia participativa. Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica Participe da elaboração dos Planos de Ensino e de Intervenção Pedagogia – PIP,os quais constituem pano de fundo para elaboração dos Planos de aula pelos professores. É importante dar a sustentação teórica aos professores e apoio material nos referenciais: PCN,Guia do Professor,Cadernos do CEALE,CBC e PIP; disponibilize tais materiais na biblioteca da Página 8 de 22
  • 9. escola,na sala dos professores e do Supervisor. O contato contínuo do professor com o material é de suma importância. Defina com os professores o tempo e o espaço no calendário escolar para planejamento. Como sugestão estamos propondo um roteiro para registro dos Planos de Ensino e de Intervenção Pedagógica e Plano de Aula,a saber: Identificação,Objetivos,Conteúdos,Estratégias/atividades,Avaliação e Referências Bibliográficas. As orientações para elaboração dos Planos deverão ser através de atividades individuais e coletivas,acompanhadas de discussão,monitoramento e avaliação. Presume-se que tais ações estejam contidas no plano de Ação do Supervisor Pedagógico a ser elaborado mediante as necessidades dos professores e a realidade escolar. Avaliação E atenção,Supervisor! A avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem e não só um momento privilegiado,constituindo um instrumento para diagnosticar e acompanhar o desempenho dos alunos e de todos os participantes do processo. Em termos de sala de aula,a avaliação abrange o desempenho do aluno,do professor e adequação do PIP. Quanto as avaliações coletivas,a Equipe Pedagogia com base nas Diretrizes do Guia do Professor,nos Parâmetros Curriculares Nacionais,no plano de intervenção pedagogia da Escola,nas Matrizes de Referências das Avaliações Externas. Essas avaliações globais devem acontecer nos meses de março,junho,setembro e novembro,sendo aplicadas aos alunos em sistema de remanejamento nas turmas. A realização dessas avaliações bem como a análise dos resultados subsidiarão a intervenção pedagógica em tempo hábil. Sugerimos que os instrumentos sejam construídos a partir dos planos existentes,referendados pelo Plano de Intervenção Pedagógica. Participação dos pais Como sabe,Supervisor,a família do aluno deverá participar ativamente da vida escolar,daí a necessidade de se realizar,logo no início do ano,ou meados de março as reuniões dos pais dos alunos de todas as turmas. Planeje com os professores uma reunião prazerosa e objetiva. Como sugestão dessa reunião estamos propondo que a mesma seja planejada em 3 etapas: 1) Preparação: - Elaboração da pauta: a mesma deve ser objetiva,clara e não muito extensa; - Elaboração dos convites: mande-os com no mínimo 48 h de antecedência; * Preparo do local da reunião. O local deve ser agradável,arejado,onde todos possam permanecer sentados e bem acomodados; * Os assuntos devem ser preparados,estudados para que a discussão se dê e as conclusões e tomadas de atitude aconteçam; Página 9 de 22
  • 10. - Selecione material que você vai usar na reunião,tais como: livro de ata,lista de presença,cartazes,músicas e outros,preparando-os com qualidade e com antecedência. 2) Desenvolvimento: - Apresentação: faça a apresentação da direção,dos funcionários e do corpo docente aos pais; - Mensagem: após a apresentação leve uma mensagem de sensibilização podendo ser um pequeno filme,um texto ou um número artístico envolvendo os próprios alunos; - exponha os objetivos da reunião de acordo com os temas abordados; - A pauta deve aborda: organização da escola,das normas de funcionamento,dos projetos escolares,dos conteúdos,das avaliações internas e externas do calendário escolar e sugestões de como os pais podem e devem participar da vida da escola,colaborando com o sucesso da mesma; - Deixe um espaço em aberto para o diálogo com pais. Este assuntos deverão ser apresentado com eficiência e rapidez pois esta primeira parte deve acontecer no pátio ou em um auditório para todos os pais. Em seguida conduza-os para a sala de aula para que tenham contato direto com o professor(a) de seu filho. Nesta oportunidade o professor(a) abordará questões relativas e específicas de sua prática do dia-a-dia,como: apresentação dos pais,o roteiro do trabalho,o objetivo e como avaliação das atividades de avaliação,bem como os dias das aulas especializadas. Atenção: Registre a presença dos pais na lista de presença. 3) Avaliação Faça a avaliação da reunião com base nos objetivos estabelecidos. Ouça os pais. Agradeça aos pais pela presença,colocando à disposição dos mesmos para qualquer solicitação ou esclarecimento posterior. Alguns casos específicos deverão ser atendidos individualmente por solicitação das escola e/ou dos pais; dispensar sempre um atendimento caloroso,atencioso,considerando o teor da conversa,o local,o horário de atendimento. Os registros devem ser feitos em fichas próprias. Estabeleça o próximo contato se necessário. Mantenha os pais informados de todos os acontecimentos realizados na escola; para isso use os meios de comunicação como: cartas,bilhetes,ofícios,faixas,e-mail,rádio comunitária e igrejas. Convide-os sempre para participarem dos eventos cívico-sociais que a escola realizará. No quesito avaliação Interna e Externa,prepare os professores,os alunos,toda a comunidade escolar para as avaliações,as quais fazem parte das avaliações da escola. Elas são preparadas a nível de Estado,a nível Nacional e são importantes,pois, nos permitem ter uma visão de cada escola e até mesmo de cada aluno. Divulgue,mostre,estude,analise com toda a comunidade. Faça murais com os resultados em local de áil acesso na escola. Elas subsidiarão a elaboração do Plano de Intervenção Página 10 de 22
  • 11. Pedagógica / Alfabetização no tempo certo. Escrituração Escolar A Escrituração Escolar também constitui um mecanismo de apoio para atuação do supervisor. O diário de classe é um instrumento de registro da vida escolar do aluno. Fique atento ao diário... muito professores apresentam dificuldades quanto à sua utilização. É importante que o supervisor pedagógico juntamente com a secretária orientem e aompanhem aos professores quanto ao preenchimento de todos os espaços. Nunca deixar espaço em branco. Comece pela capa – Identificação,os nomes dos alunos,a movimentação dos alunos,o registro real da freqüência dos alunos,o preenchimento do calendário no diário,o rendimento escolar dos alunos. O diário não pode conter rasuras. As fichas são os registros do professor que darão suporte para o planejamento das ações e o conhecimento de cada aluno. As fichas mais utilizadas são: Ficha de leitura – a mesma informará como cada aluno está lendo,os avanços do aluno na construção da leitura,observados individualmente pelo supervisor. Também,através das fichas,o supervisor pedagógico poderá certificar-se do domínio dos alunos com relação a Matemática e demais disciplinas. Outra ficha importante é a de visita às salas de aula,as quais deverão ser preenchidas com precisão para que você supervisor pedagógico converse com o professor e proponha ou retome mudanças nas práticas de ensino,principalmente quanto ao uso do Plano de Intervenção Pedagógica e seus impactos na aprendizagem dos alunos. Formação Continuada Uma dimensão para atuação do supervisor é na formação continuada dos professores. A cada bimestre o supervisor pedagógico deverá planejar e realizar momentos com o objetivo de promover a capacitação e a formação continuada dos professores. Como sugestão de atividades,estamos propondo a leitura,o trabalho em equipe,a participação do professor em projetos da escola,a reflexão pessoal regular,( auto-avaliação ),discussão em serviço comum com os professores,promover a troca de experiências e solicitar aos professores que reflitam sobre a sua própria prática e as comentem em reuniões. Solicite à direção,melhorar o acervo pedagógico da biblioteca da escola,bem como a disponibilização da Internet na escola e de outras tecnologias. Que tal o supervisor pedagógico organizar aulas de Página 11 de 22
  • 12. demonstração na própria sala de aula? Faça o levantamento das necessidades dos professores e monte mini-cursos utilizando a experiências dos próprios professores para ministrá-los sob sua coordenação. Atividades Permanentes Conforme já mencionado,algumas atividades deverão constituir-se permanentes,de tal forma a criar um ritual pedagógico com propostas bem claras e definidas. 1- Organize a entrada e saída dos alunos,por turno,todos os dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas cívico-sociais,com entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o recreio. Desenvolva atividades de lazer com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite semanalmente cada sala de aula para assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do Professor e o uso de material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção para melhoria do trabalho do professor.Visite diariamente as salas do Ciclo de Alfabetização,prioridade do nosso trabalho. Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,ante de serem reproduzidas,em especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser sistematizadas através de registro e arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a alimentação das propostas pedagógicas. 3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril É importante reforçar que uma vez estabelecidos os procedimentos de avaliação,os instrumentos,a atribuição de conceitos ou notas e sua aplicação,tais procedimentos devem incluir formas interpretativas e expressivas da realidade da aprendizagem dos alunos para se fazer a intervenção no momento real. Que tal uma reflexão com os professores sobre: o que leva o aluno a não aprendizagem? Peça ao professor que se posicione mediante à: - O aluno não se interessa pelo conteúdo da escola; - O professor desenvolve metodologias inadequadas; - O aluno apresenta carências diversas ( doenças,falta de tempo para estudar ) - O aluno enfrenta problemas familiares e o desinteresse dos pais pelos seus estudos; - O aluno tem dificuldade de aprender; - O aluno não se concentra na aula; - O aluno apresenta problemas de relacionamento com os professores e colegas; - O aluno não apresenta maturidade; - O aluno não tem oportunidade de expressar suas idéias ao professor; - O professor apresenta falta de conhecimento quanto à questões de aprendizagem. Página 12 de 22
  • 13. Aprecie os instrumentos das avaliações do professores,verificando a coerência com as atividades sugeridas no Guia do Professor. Aproveite os módulos II,os horários de aulas especializados dos professores e analise os resultados das avaliações internas,realizadas neste módulo. Quais os alunos atingiram os objetivos propostos e quais necessitam de atendimento especial? Prepare atividade de intervenção. Elabore com os professores sugestões de atividades que possam ser desenvolvidas para sanar a dificuldades no momento real. Ainda falando em monitoramento e avaliação,que tal o supervisor pedagógico pensar nas competências pedagógicas e sociais? Cabe a avaliação fornecer aos professores através do supervisor,as informações sobre como a aprendizagem está ocorrendo em relação à compreensão dos conhecimentos. Também devem ser observadas questões específicas relacionadas com grau de envolvimento do aluno no processo,tais como: procura resolver problemas? Usa estratégias criativas? Faz perguntas? Justificas as respostas obtidas? Essas informações deverão servir para o professor orientar-se na elaboração de ações pedagógicas mais diversificadas,faça a intervenção no momento oportuno,objetivando atender as diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos. As competências sociais terão como função auxiliar os alunos para que desenvolvam responsabilidades,valorização do trabalho coletivo,perseverança,capacidade de tomar decisões e outros. Conselho de Classe Reunião de conselho de classe – é um instrumento de crescimento de consciência crítica dos professores e confere uma ação participativa fundamentais no alcance dos objetivos. Defina no Calendário escolar o dia da realização das reuniões de conselho de classe para prosseguir a análise dos resultados e elaboração do Plano de Intervenção. É bom lembrar a importância dessas reuniões e como realiza-las. Sugerimos como proceder na sua realização: Estrutura a) Pequena mensagem de sensibilização que ajudará a preparar o clima de reflexão; b) A avaliação pelo professor de seu trabalho,a luz de seus objetivos estabelecidos nos planos do PIP e Planos de aula. c) Análise diagnóstica da turma, também a luz dos planejamentos das aços; d) Indicação das necessidades,além das já detectadas anteriormente; e) Propostas de objetivos,estratégias,normas e atividades. Se a escola investir tempo suficiente na prática do conselho de classe como está aqui proposto,os professores já terão o Plano de Intervenção reelaborado após cada Conselho de Classe. Página 13 de 22
  • 14. Plano de aula Acompanhar o desenvolvimento dos planos de aula,é falar de sucesso! Observe se esses estão pautados nas atividades sugeridas pelo Guia Do Professor, PCN,CBC,você poderá acompanhar e constatar esse sucesso através das visitas às salas de aula à serem realizadas frequentemente. Defina também com os alunos e professores o dia em que o Supervisor Pedagógico ouvirá “leitura” dos alunos,registrando desempenho material próprio. O mesmo você deverá realizar com os demais conteúdos. Que tal fazer com os alunos as Olimpíadas de Matemática? Campeões em Leitura? São estratégias que incentivam os alunos para os estudos. Comunicação de resultado aos pais É dever da escola manter os pais informados quanto aos resultados das avaliações dos alunos. Encerrando o Bimestre,apresse em fazer a entrega dos boletins escolares, em reuniões,e de proceder com os mesmo a análise dos resultados dos alunos,apresentando-lhes as propostas de ação para os que não avançaram na aprendizagem,isto é,as atividades que a escola programou para o atendimento diferenciado dos alunos com dificuldade de aprendizagem. Atenda sempre os pais com cordialidade e presteza,eles são os seus parceiros,matenha-os sempre em sintonia com a escola através dos meios de comunicação citados anteriormente. Faça cartazes,faixas,murais alusivos às avaliações externas para que sejam realizados com sucesso na época oportuna. Dando continuidade ao processo de formação continuada dos professores: - Defina prioridades e monte ciclos de estudos mensais. Aproveite recursos humanos existentes na própria escola e/ou solicite-os à SER/SEE; - Incentive-os à participar de cursos,palestras realizadas extra-turno e mesmo fora do âmbito da escola - O Guia do Professor,os cadernos de orientações para organização do Ciclo de Alfabetização /SEE,elaborados pelo CEALE,os CBC,os PCN deverão sempre estar presentes como tema para estudo e discussão; - Chame a atenção para o estudo e de algumas obras pedagógicas sugeridas neste Guia. As atividades de formação continuada deverão ocorrer: • em módulos semanais,encontros dos professores,por turmas,para elaboração dos planos de aula,sob a coordenação e orientação do supervisor; • encontros mensais: encontros com os professores para estudo de textos,livros e temas,para Página 14 de 22
  • 15. oficinas,para aulas de demonstração,análise dos resultados de avaliação,planos de intervenção,entre outras atividades; • encontros bimestrais de capacitação: realizados em dias escolares planejados no calendário escolar,com toda a escola ou em cursos específicos por área de estudo. Calendário de Abril Em abril,o calendário cívico apresenta várias datas importantes a serem relembradas com estudo. Organize com os professores e alunos atividades culturais bem interessantes como: músicas,peças de teatro,palestras,filmes. Convide um índio,se possível,ou outra pessoa que conheça a realidade indígena para apresentar e falar para os alunos sobre a cultura indígena. Realize sarau de poemas elaborados pelos alunos. Aproveite também o período da Páscoa para a realização com os professores e alunos de atividades de confraternização e de relações interpessoais.Nesta ocasião convide os pais para participarem destas ações. Atenção Dispense um cuidado especial ao acompanhamento a leitura dos alunos de sete anos. Não se esqueça de que todos,em maio,deverão estar lendo. Lembre-se que todo conhecimento ( principalmente,a alfabetização) deverá ser construído com o uso de material concreto,ligado ao cotidiano dos alunos. Materiais como panfletos de vendas, matérias de ambiente escolar e de casa,conjunto de tampinhas,pauzinhos de picolé,tangran,jogos topológicos,blocos lógicos,pedrinhas,instrumentos de medida ( o relógio,a fita métrica, a balança ) , filmes,letras,deverão ser oferecidos para serem explorados como material didático facilitando a prática do professor e a aprendizagem do aluno. Também textos dos mais variados gêneros e inclusive seus portadores deverão ser trazidos para sala de aula ( revistas,jornais,mapas,rótulos,livros de literatura,gibis,catálogos,computadores,tv e outros. ) Em relação às Atividades Permanentes e a Escrituração,observe o já mencionado nos meios anteriores. 3.2 QUADRO DE RESUMO DE ATIVIDADES MENSAIS 3.2.1 Súmula dos trabalhos do Supervisor Pedagógico JANEIRO – PREPRANDO PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO E ESCOLAR 1 – Reunião com a Direção e Equipe Pedagógica da escola. Página 15 de 22
  • 16. FEVEREIRO – INICIANDO AS ATIVIDADES ESCOLARES 1 – O ambiente escolar; 2 – Chegada dos professores 2.1 * Reuniões com Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica: * Atendimento especial aos professores recém chegados na escola; * Análise do calendário escolar e elaboração de um cronograma de atividades mensais; * Estudo do Regimento Escolar; * Distribuição de turmas aos professores; * Estudo do Guia do Professor;caderno do CEALE,PCN,CBC e outros. 3 – A chegada dos alunos 3.1 – Abertura do ano letivo – Aula Inaugural; 3.2 Enturmação dos alunos recém-chegados. 4 – Atendimento aos pais 5 – Atividades Permanentes 5.1 – Organizar a entrada e saída dos alunos,por turno 5.2 – Monitorar o recreio; 5.3 – Visitas às salas de aula; 5.4 – Criar o arquivo de supervisor pedagógico MARÇO – PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS AÇÕES 1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP 1.1 Participação na elaboração do Plano de Ensino Anual e de intervenção Pedagógica,junto aos professores,com base nos PCN,Guia do Professor,Cadernos do CEALE,CBC, OP e PIP. 2 – Planos de aula dos professores 2.1 Orientações individuais e coletivas 2.2 Discussão,Monitoramento e avaliação. 3 – Elaboração do Plano de Ação do Supervisor Pedagógico. 4 – Acompanhamento do desempenho dos alunos 4.1 Realização da avaliação diagnóstica global de todos os alunos; Página 16 de 22
  • 17. 4.2 Análise dos resultados; 4.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos; 4.4 Integração dos pais na ações de intervenção. 5 – Integração Família X Escola 5.1 Reunião com os pais dos alunos por turma; 5.2 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo; 5.3 Comunicação através de cartas,bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio comunitários,e-mail e outros; 5.4 Convite para participação em atividades científico-culturias na escola. 6 – Escrituração escolar 6.1 Orientações aos professores para o preenchimento do diário de classe; 6.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliação dos alunos. 7 – Avaliação Interna e Externa 7.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos; 7.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como análise dos resultados e propostas de intervenção. 8 – Formação Continuada dos professores 8.1 Negociar um projeto de formação continuada com os professores; 8.2 Incentivar o auto-estudo; 8.3 Estudo do Guia do Professor; 8.4 Oferta de bibliografia básica para o professor. 9 – Atividades permanentes 9.1 Organizar a entrada e saída dos alunos por turno; 9.2 Monitorar o recreio 9.3 Visita às salas de aula; 9.4 Acompanhamento do desempenho do professor; 9.5 Alimentação do Arquivo do Supervisor. ABRIL – Monitoramento E Avaliação Dos Resultados Página 17 de 22
  • 18. 1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP 1.1 Acompanhamento do Plano de Ensino Anual e de Intervenção Pedagógica. 2 – Planos de aula dos professores 2.1 Orientações individuais e coletivas; 2.2 Discussão,Monitoramento e Avaliação. 3 – Acompanhamento do desempenho dos alunos. 3.1 Acompanhamento do processo de avaliação dos alunos e da escola; 3.2 Análise dos resultados; 3.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos; 3.4 Integração dos pais nas ações de intervenção 4 – Integração Família X Escola 4.1 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo; 4.2 Comunicação através de cartas bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio comunitária,e-mail e outros; 4.3 Convite para participação em atividades científico-culturais na escola; 4.4 Entrega dos boletins escolares aos pais dos alunos. 5 – Escrituração Escolar 5.1 Acompanhamento aos professores para o preenchimento do diário de classe; 5.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliações dos alunos; 6 – Avaliação Interna e Externa 6.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos de avaliação; 6.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como análise dos resultados e propostas de intervenção. 7 – Formação Continuada dos Professores 7.1 Desenvolver um projeto de formação continuada dos professores; 7.2 Incentivar o auto-estudo; 7.3 Estudo do Guia do Professor; 7.4 Oferta de bibliografia básica para o Professor. 8 – Atividades Permanentes Página 18 de 22
  • 19. 8.1 Organização da entrada e saída dos alunos por turno; 8.2 Monitoramento do recreio; 8.3 Visitas às salas de aula; 8.4 Acompanhamento do desempenho do professor; 8..5 Alimentação do Arquivo do Supervisor; 8.6 Ouvir a leitura de cada aluno de todas as turmas de alfabetização. Página 19 de 22
  • 20. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em decorrência dos resultados das avaliações externas às escolas – principalmente aquelas realizadas pelo Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE) –, deduzimos que existe a necessidade de um maior cuidado com os processos de ensino e aprendizagem. Algumas atividades podem e devem ser realizadas para melhorar esses índices. Acreditamos que uma delas deve estar focada sobre o Supervisor Pedagógico. Por isso, mostra-se necessário um documento que oriente e sugira caminhos para o trabalho deste profissional. Nesse sentido, é preciso o esforço de pensar a escola procurando estabelecer uma compreensão mais ampla do impacto, no contexto social, dos processos de ensino e aprendizagem. Para isso, este Guia foi elaborado para facilitar e otimizar o trabalho do Supervisor Pedagógico em torno da definição e do planejamento do seu próprio caminho, explicitando os objetivos a serem alcançados, os instrumentos e as estratégias a serem usados, fazendo o resgate de alguns fundamentos básicos sobre a prática do Supervisor Pedagógico. Considerando tais exigências – especialmente a necessidade do aperfeiçoamento do trabalho do Supervisor em torno da intervenção pedagógica para “Alfabetização no Tempo Certo” – estamos propondo este Guia. Com ele esperamos contribuir para a apropriação (reflexiva, crítica e criadora) pelos Supervisores de referenciais conceituais, metodológicos e práticos. Encerramos nossas considerações, solicitando a todos a crítica e o diálogo para aplicação consciente das sugestões nele contidas. Página 20 de 22
  • 21. 5. BIBLIOGRAFIA GADOTTI,Moacir ( org.) Perspectiva Atuais da Educação. Porto Alegre: ARTMED,2000. GANDIN, Danilo e CRUZ,Carlos H.C. Planejamento na Sala de Aula. 5º ed. Porto Alegre:2000. LUCK,Heloisa,Metodologia de Projetos – Uma ferramenta de Planejamento e Gestão. 5º ed. Petrópolis,RJ: Vozes,2003. ____. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis,RJ: Vozes,1994. PERRENOUD,P.10 Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: 2000 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS,Sistema de Ação Pedagógica – SIAPE. s/d. Fascículo Currículo. THURLER,Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: ARTMED,2001. TRINDADE,A.L Olhando com o coração e sentindo com o corpo inteiro.In:TRINDADE,A..L( Org) ZABALA,Antoni. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: ARTMED,2002 ____. A.A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED,1998 Página 21 de 22
  • 22. 6 - ANEXOS – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO ROTEIROS DE PLANOS DE AULA; INSTRUMENTOS DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO ALUNO; INSTRUMENTO DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO PROFESSOR; SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO; SUGESTÃO DE MENSAGENS,VIVÊNCIAS,TEXTOS E VÍDEOS; CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICO-SOCIAIS; BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR. Página 22 de 22