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Museu das Minas e do Metal




História do Ouro no Brasil



     Prof. Dr. Friedrich E. Renger
   Instituto de Geociências / UFMG
ANTECEDENTES


             Primeiros achados de ouro em São Vicente
  ca. 1550   (carta do bispo D. Pero Fernandes Sardinha de 12
             de julho de 1552)

             Bras Cubas, capitão-mor de Santos (+ 1592)
  1560       achou ouro e metais; Luis Martins manifestou 3
             marcos, 6 grãos (688,8g) em 11/05/1562

             Morro da Jaraguá, (Bairro Perús, São Paulo)
Sec. XVI

             1603 Regimento para as minas do Brasil
Sec. XVII    Criação de Casas de Fundição em São Paulo:
             São Paulo 1601, Iguape 1637, Paranaguá 1649
Mapa do Brasil, atribuído a Luís
  Teixeira, com sobreposição do
  contorno atual do litoral do Brasil com
  o Meridiano de Tordesilhas e o
  perímetro de Minas Gerais.
  A real posição do Meridiano de
  Tordesilhas, passando próximo à linha
  Belém – Ilha de Santa Catarina,
  apresenta um ângulo de cerca de 13o
  de rotação.



Mapa do Brasil do Roteiro de todos os sinais ... na costa do
Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca. 1585, Biblioteca da
Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu de Ouro de
Sabará, fotografia Tibério França.
“... É povoada esta terra do Brasil toda
     de portugueses quanto dizem as
     capitanias, e somente à costa do mar, e
     quando muito 15, 20 léguas pelo sertão
     / é mui povoada do gentio da terra /
     tem muitos ma[n]timentos / em partes
     dela há ouro, assim de minas como de
     lavagens.”


Detalhe da legenda do Mapa do Brasil do Roteiro de todos os
sinais ... na costa do Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca.
1585, Biblioteca da Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu
de Ouro de Sabará, fotografia Tibério França.
Serra de Jaraguá
   São Paulo
Minas de Ouro de São Paulo e Curitiba




                                São Paulo

                                Araçoiaba
                                Iguape

                                Cananéia


                                Paranaguá
Mapa da Província de São Paulo




Eschwege (1833) Pluto brasiliensis
Fábrica de Ferro de São João de Ipanema




Desenho de Debret (1827)
As primeiras Casas de Fundição e de Moeda no Brasil


 1601 (?)     Casa de Fundição de São Paulo



 1637 (?)     Casa de Fundição de Iguape

              Casa de Moeda de São Paulo
  1645        (cunhagem dos Vicentinos)


1649 - 1736   Casa de Fundição de Paranaguá
Casa de Fundição de Iguape
Minas de ouro de Paranguá


         Mapa da Baia de Paranaguá (ca. 1653)
         mostrando as minas de ouro ao redor da
         Baia e o caminho para “Queireitiba”.
Informação sobre as minas do Brasil (1662)
             “Como se tira o ouro das minas que chamão de Pernagua”

Capítulo 1o. [Prospecção e Lavra]

Os que vão tirar este ouro pela experiência que já tem o fazem primeiro com um bordão
ferrado que penetrando a superfície da terra sentindo pedregulho abaixo é sinal certo ter
a terra ouro em quantidade que promete lucro além do gasto e dispêndio feito, e cavando
este pedregulho e terra, enchem umas bandejas de pau que chamam bateas e na ribeira
mais vizinha as mergulham, e a corrente das águas lavando o terrestre, assentam no vaso
e fundo da bandeja os grãos do ouro liquido que a natureza e ventura lhes depara, e
quantos são os ministros desta obra, tanto é o interesse, acertando a ser a paragem
menos
rendosa de ouro que alguma outra daquela costa sempre tiram [com] um índio, cada dia o
Valor de ouro dez vinténs e quando mais avantajada cinco ou seis tostões, e dez e doze
conforme o acerto da experiência dos que o buscam.


Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)
Informação sobre as minas do Brasil (1662)

  “Porque razão não são os quintos deste ouro rendosos e pouco o ouro
  que se tira a respeito do que em si tem toda esta costa”
  Capítulo 2o.

Vão a tirar este ouro na maneira sobredita os moradores de São Paulo e mais vilas vizinhas
que têm cabedal de escraveria para o poderem fazer, que aos pobres de 3 e 4 até 10 escravos
É impossível pela distância que se alongam de suas vivendas e despovoação daquelas terras
A que vão tirar o ouro, pela fuga dos índios naturais daquela costa, não tem nelas mantimento
Algum de que se sustentarem, e forçosamente hão de levar de suas casas o gasto para a
Jornada, dias de assistência e dilação da vinda, e nunca pode levar tanto mantimento um índio
Nas costas, que sustentando-se ida e vinda se possa deter nas diligências de tirar ouro mais de
Doze ou quinze dias, causas porque são tão poucos os que vão e não muito o que se tira.
[... etc]



  Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)
Expansão paulista e áreas de mineração de ouro




                                      Simonsen 1937
Cartografia das Minas




       Coronelli 1682 America meridionale
3




                        4

                               1

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Mapa da maior parte da costa e sertão do Brazil, extraído do original do Pe. Cocleo, ca. 1700;
                 (Arquivo Histórico do Exército – AHEx, Rio de Janeiro)
Além da localização das minas junto às cabeceiras do Rio Paraopeba, estão registradas também as
Minas grandes achadas ano 1694 nas cabeceiras do Rio Gualachos, as Minas do Saberaboçu [sic], as do
Rio das Velhas e do Rio da Peste ou Guarapiranga onde se lê Aqui a muito ouro, mas ouve muita peste.
O jesuíta italiano Padre
Andreoni, mais conhecido por seu
pseudômino, André João Antonil
(1649 – 1716), é autor de um
relato detalhado sobre a região
intitulado Cultura e opulência do
Brasil por suas drogas e minas. A
primeira edição, de 1711, foi
quase integralmente queimada por
ordem da coroa portuguesa na
intenção de manter o segredo das
informações consideradas
estratégicas.
O mapa é certamente
                                                                                                 posterior a 1715, pois
                                                                                                 constam as primeiras vilas
                                                                                                 das Minas (às vezes com
                                                                                                 letra muito apagada), tais
                                                                                                 como do Ribeirão do
                                                                                                 Carmo, Vila Rica e Sabará
                                                                                                 (estas três erigidas em
                                                                                                 1711), São João del Rei
                                                                                                 (1713), Vila do Príncipe
                                                                                                 (1714) e Pitangui (1715).
                                                                                                 Provavelmente é de 1717,
                                                                                                 pois não consta a Vila de
                                                                                                 São José del Rei, que foi
                                                                                                 criada em janeiro de 1718.
                                                                                                 Possivelmente é da autoria
                                                                                                 de Felix de Azevedo
                                                                                                 Carneiro e Cunha (AHU-
                                                                                                 MG, Cx. 2, Doc. 4; FJP no
                                                                                                 84; pois neste documento
                                                                                                 manda-se     agradecer    o
                                                                                                 mapa das minas e conceder
                                                                                                 a mercê de cem mil réis).
Mapa das Minas de Ouro e São Paulo e costa do mar que lhe pretence, atribuído a Felix de
Azevedo Carneiro e Cunha, ca. 1717, Biblioteca Nacional, reprodução do Museu Paulista in Mapas
históricos brasileiros, Abril Cultural.
Roteiro das Minas




Roteiro do Capitão-mór Manoel Francisco dos Santos Soledade (1729)
A OCUPAÇÃO DAS MINAS NOS MAPAS
       DOS PADRES MATEMÁTICOS

                Montagem do Conjunto de
                quatro mapas do território
                das minas entre as latitudes
                16º 30’S e 21º 30’S,
                atribuídos a Diogo Soares e
                Domingos Capassi.
                (1734/35)


                  Estão representados
                  praticamente todos os
                  arraiais e vilas da região
                  existentes na época com a
                  respectiva identificação
                  toponímica.
O Quinto no Brasil

1534           Nas cartas de doação das capitanias, o rei reservava para si,
               entre outros, o direito do Quinto:
D. João III    “... Havendo nas terras da dita capitania qualquer sorte de
               pedreira, pérolas, aljôfar, ouro, prata, cobre, estanho e chumbo
               ou qualquer outra sorte de metal, pagar-se-á a mim o Quinto
               ...” (ANTT)
1535           Carta de doação das minas de ouro e prata que Fernão Álvares de
               Andrade, Aires da Cunha e João de Barros venham a descobrir nas sus
               capitanias do Brasil de
D. João III    18 de junho de 1535:
               “... os ditos capitães e seus sucessores serão obrigados de pagar a mim e
               meus sucessores o Quinto de todo ouro e prata que acharem e
               descobrirem, tomarem ou haverem assim das minas como por comércio
               ou por qualquer outra maneira e toda a mais parte do dito ouro e prata
               será sua, livre e isenta sem dela pagarem outros alguns direitos nem
               tributos de qualquer qualidade que seja, salvo o dito Quinto que uma só
               vez hão de pagar ... “

1557           Alvará de 17 de dezembro de 1557: Dos que descobrem veios
               de metal, e o prêmio que haverão:
D. Sebastião   4o E de todos os metais que se tirarem depois de fundidos e
               apurados, pagarão o Quinto a Sua Alteza, salvo de todos os
               custos ...
1700 - 1710   Entrega direta dos 20 % ao Provedor dos Quintos

1710 - 1713   Cobrança por bateia (10 oitavas por bateia, isto é por escravo).

1714 - 1718   Fintas anuais, inicialmente de 30 arrobas (ca. de 440 kg)

1718 - 1722   Diminuição da finta para 25 arrobas, deixando os Direitos de Entrada para a
              Fazenda Real (a partir de 1o de outubro de 1718).
1722 - 1724   Finta anual de 37 arrobas

1725 - 1730   Entrega de todo ouro recuperado nas lavras na casa de fundição ou Intendências de
              Ouro, com pagamento de 20 % do ouro em pó, sendo o resto fundido em barra e
              entregue ao minerador com uma guia, podendo sair para fora da Capitania.

1730 - 1732   Idem, porém cobrando somente 12 % (maio de 1730 a setembro de 1732)

1732 - 1734   Idem, desconto de 20 %

1734 - 1735   Finta de 100 arrobas (1469 kg)

1735 - 1751   Capitação (taxação de todos os escravos, inclusive dos domésticos, bem bom das
              lojas e vendas)
1751 - 1832   Volta das Casas de Fundição; pagamento de 20 % de ouro físico e entrega da
              barra; 1827: extinção do Quinto; 1832: fechamento das Casas de Fundição.
Quinta do Borba Gato, Provedor de Quintos




       Muro da Quinta do Bom Retiro – Roça Grande, Sabará
Antiga Casa de Fundição de Sabará
      (atual museu de Ouro)
Casa de Fundição
na Casa dos Contos,
Ouro Preto
Barra de ouro da Casa de    Certidão de uma Barra de ouro
Fundição de Sabará (1794)
Arrecadação anual do Quinto de Ouro em Minas 1697 - 1820
Arrobas
200




150




100




 50




  0
      1690   1700   1710   1720   1730   1740   1750   1760   1770   1780   1790   1800   1810   1820   1830




A arrecadação do período totaliza 110,5 t de ouro, correspondendo
         teoricamente a uma produção de 552,5 toneladas
A Casa da Moeda Falsa
  Planta da “Casa da Moeda Falsa” 1731 (BN, Lisboa, Cod. 746)




                 19     17




                      17- Casa de Ignacio de Sousa por terminar
                      19- Irmida e sacrystia em q’ foi preso Ignacio de
                      Sousa debaixo do altar
O sitio da Boa Vista da Paraopeba no mapa dos Padres Matemáticos
                           (ca. 1734/35 )
Ruínas da “Casa da Moeda Falsa”
  São Caetano da Moeda Velha
Métodos de lavra




                                                                 Diogo Soares, 1732


Lavra de ouro em terraço do Rib. do Carmo perto de São Caetano (hoje Monsenhor Horta, Mariana
Métodos de lavra Lavagem de Ouro pelos Escravos
Talho aberto e mundéu
Mundeos




          Desenho: Eschwege 1833
Mundéus do Veloso
 Ouro Preto / MG
Ouro Preto (Estrada para Mariana) - MG
           Saída de mundéu
Equipamentos de mineração
        de ouro




Engenho de pilão, construído pelo Barão de Eschwege
              Museu do Ouro, Sabará
Equipamentos de mineração de
                ouro




Peneira para separação de areias auríferas



                                             Moedor de areias auríferas
Morro da Queimada
                              (ou do Pascoal)

                                Ouro Preto



                                Galerias subterrâneas

Moinho de Vento




            Ruinas de casa
Ruínas do moinho de vento na crista da Serra de Ouro Preto
Moinhos de vento em Potosi (1672)
Mineralizações de ouro na coluna estratigráfica do QF


                          Aluviões [sub]-recentes (R das Velhas,
                          Ribeirão do Carmo)


                          Cata Branca (veios pós-transamazônicos)
                          Serra de Ouro Preto

                          Gongo Soco etc. (jacutinga na Fm. Cauê)
                          Passagem, Cata Preta (Fm. Batatal)

                           Conglomerado basal da Fm Moeda


                           Morro Velho, Cuiabá; São Bento, etc.
Mina do Morro Velho, Nova Lima, MG
   St. John del Rey Ming Co. Ltd.




                                     Marianne North, 1872
Aqueduto 1849




 Bicame em 2005
(construído 1892)
Mina Velha do Morro Velho em 1849




Seção da Mina do Morro Velho, mostrando os três corpos Baú,
Cachoeira e Gambá (em 1849)
Mina do Morro Velho,Nova Lima
                    St. John del Rey Mining Co. Ltd




Abertura de poços
George Chalmers
                                                      Superintendente da
                                                      Mina do Morro Velho
                                                         (1884 –1924)




Acesso à Mina Grande, aberto em 1889


                  The Directors of the
           St. John del Rey Mining Co. Ltd.
                have placed this Tablet
             to record their appreciation
        of the immense services rendered by
                  GEORGE CHALMERS
     in the re-opening of the Morro Velho Lode
and in designing and constructing the Surface Works
Corcovado 710 m




          Nível do Mar
A Mina do Morro Velho foi desativada em outubro de 2003, depois de
 169 anos de trabalhos da St. John del Rey Mining Co. e sucessoras.




               Cava da Mina Velha




Após o processo de decomissionamento está previsto a implantação
de um centro de convenções, um pólo joalheiro e ainda a abertura de
uma parte da mina para visitação.
Evolução do preço do ouro (período 2002 a 2012)
Produção mundial de Ouro
                   (de minas, sem reciclagem)


2010: 2.652 t 2011: 2.786 t

1. China:           341 t (12,86 %)
2. Austrália:       259 t ( 9,77 %)
3. EUA:             240 t ( 9,05 %)
4. África do Sul    192 t ( 7,24 %)
5. Rússia:          190 t ( 7,16 %)
6. Peru:            170 t ( 6,41 %)
7. Indonésia:       120 t ( 4,52 %)
8. Gana:            100 t ( 3,77 %)
9. Uzbequistão:     90 t ( 3,39 %)
10. Canadá:          90 t ( 3,39 %)
11. Brasil:          62 t ( 2,34 %) Minas Gerais ca. 32,4 t (52 %)
Os maiores produtores de ouro
Produção de ouro no Brasil em 2011: cerca de 62 t

Minas Gerais: 32,4 t
Anglogold-Ashanti 10,9 t;
Minas Cuaibá/Sabará; Lamego/Sabará; Corr. do Sítio/Sta. Bárbara
Kinross ca. 15 t,
Mina Morro do Ouro/Paracatu)
Jaguar/MSOL ca. 4,85 t;
Minas Turmalina/Conc. do Pará; Caeté; Paciência/Itabirito,Rio Acima)

Goiás:          8,4 t
Anglogold-Ashanti 4,2 t; Mina Serra Grande/Crixás;
Yamana 4,2 t; Mina Chapada/Alto Horizonte

Bahia:          5,5 t
Yamana 5,5 t;
Minas de Jacobina e Fazenda Brasileira/Teofilândia, Marrocas, Araci)

Garimpo: cerca 6 t
Mina de Cuiabá (Sabará)
Mina de Cuiabá (Sabará)
Mapa geológicodo QF de Peter Claussen (1841)




                            Detalhe da Serra de Gandarela
                           com as minas ao longo do contato
Mineralização aurífera no conglomerado basal da Fm Moeda




                                                  Fm Batatal



                            Fm Moeda




                                                  Unidade III




                            Cgl basal=Unidade I
                                                         Unidade II
Henwood, William Jory (1871):
                                        Observations on the metalliferous
                                        deposits: On the gold mines of
                                        Minas Geraes, in Brazil.
                                        (Royal Geol. Society Cornwall,
                                        vol. 8, p, 168 – 370)




O xisto azul-acinzentado e homogêneo de Ouro Fino, perto de Palmital está
intercalado com um xisto quartzoso de 2 a 8 pés de espessura, contendo
pedaços reniformes de xisto, misto com massas globulares e esferoidais de
pirita branca, bem como piritas com estrutura radial lamelar concêntrica,
que fornece 14 g/t.
Conglomerado brechoide aurífero com “buckshot” pirita
Mina da Cata Branca




           Desenho Stephan 1840 (Martius 1906)
Desmoronamento da
Mina de Cata Branca




                      Galeria de esgotamento de água
Ruínas da Mina de Cata Branca (2007)
Ruínas da casa do administrador (?)
Mina de Gongo Soco



            The Imperial Brazilian
              Mining Association

           fundada em Londres em 1824
Planta e seção longitudinal da Mina de Gongo Soco, ca. 1830
Lavra na jacutinga na
 Mina de Gongo Soco
Seção longitudinal segundo Henwood, 1871


W                                                                   E




                                       70 fathoms = 128 m



    A seção representa o estado da Mina de Gongo Soco em ca. 1840
Casa de lavagem de ouro da Mina de Gongo Soco




          Aquarela de Richard Skerret Hickson, Coleção Pimenta Camargo, SP
Máquina de amalgamação usada na Mina de Gongo Soco
Retorta de recuperação de murcúrio
Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)
Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)
Projetos em desenvolvimento




Pará:
Colossus – Nova Serra Pelada (Au, Pt, Pd), produção a partir de 2013
Eldorado – Tocantinzinho, produção a partir de 2013/14

Mato Grosso:
Yamana – Ernesto/Pau-a-Pique, produção a partir de 2012
Muito obrigado !

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A história da mineração de ouro no Brasil

  • 1. Museu das Minas e do Metal História do Ouro no Brasil Prof. Dr. Friedrich E. Renger Instituto de Geociências / UFMG
  • 2. ANTECEDENTES Primeiros achados de ouro em São Vicente ca. 1550 (carta do bispo D. Pero Fernandes Sardinha de 12 de julho de 1552) Bras Cubas, capitão-mor de Santos (+ 1592) 1560 achou ouro e metais; Luis Martins manifestou 3 marcos, 6 grãos (688,8g) em 11/05/1562 Morro da Jaraguá, (Bairro Perús, São Paulo) Sec. XVI 1603 Regimento para as minas do Brasil Sec. XVII Criação de Casas de Fundição em São Paulo: São Paulo 1601, Iguape 1637, Paranaguá 1649
  • 3. Mapa do Brasil, atribuído a Luís Teixeira, com sobreposição do contorno atual do litoral do Brasil com o Meridiano de Tordesilhas e o perímetro de Minas Gerais. A real posição do Meridiano de Tordesilhas, passando próximo à linha Belém – Ilha de Santa Catarina, apresenta um ângulo de cerca de 13o de rotação. Mapa do Brasil do Roteiro de todos os sinais ... na costa do Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca. 1585, Biblioteca da Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu de Ouro de Sabará, fotografia Tibério França.
  • 4. “... É povoada esta terra do Brasil toda de portugueses quanto dizem as capitanias, e somente à costa do mar, e quando muito 15, 20 léguas pelo sertão / é mui povoada do gentio da terra / tem muitos ma[n]timentos / em partes dela há ouro, assim de minas como de lavagens.” Detalhe da legenda do Mapa do Brasil do Roteiro de todos os sinais ... na costa do Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca. 1585, Biblioteca da Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu de Ouro de Sabará, fotografia Tibério França.
  • 5. Serra de Jaraguá São Paulo
  • 6.
  • 7. Minas de Ouro de São Paulo e Curitiba São Paulo Araçoiaba Iguape Cananéia Paranaguá
  • 8. Mapa da Província de São Paulo Eschwege (1833) Pluto brasiliensis
  • 9. Fábrica de Ferro de São João de Ipanema Desenho de Debret (1827)
  • 10. As primeiras Casas de Fundição e de Moeda no Brasil 1601 (?) Casa de Fundição de São Paulo 1637 (?) Casa de Fundição de Iguape Casa de Moeda de São Paulo 1645 (cunhagem dos Vicentinos) 1649 - 1736 Casa de Fundição de Paranaguá
  • 11. Casa de Fundição de Iguape
  • 12. Minas de ouro de Paranguá Mapa da Baia de Paranaguá (ca. 1653) mostrando as minas de ouro ao redor da Baia e o caminho para “Queireitiba”.
  • 13. Informação sobre as minas do Brasil (1662) “Como se tira o ouro das minas que chamão de Pernagua” Capítulo 1o. [Prospecção e Lavra] Os que vão tirar este ouro pela experiência que já tem o fazem primeiro com um bordão ferrado que penetrando a superfície da terra sentindo pedregulho abaixo é sinal certo ter a terra ouro em quantidade que promete lucro além do gasto e dispêndio feito, e cavando este pedregulho e terra, enchem umas bandejas de pau que chamam bateas e na ribeira mais vizinha as mergulham, e a corrente das águas lavando o terrestre, assentam no vaso e fundo da bandeja os grãos do ouro liquido que a natureza e ventura lhes depara, e quantos são os ministros desta obra, tanto é o interesse, acertando a ser a paragem menos rendosa de ouro que alguma outra daquela costa sempre tiram [com] um índio, cada dia o Valor de ouro dez vinténs e quando mais avantajada cinco ou seis tostões, e dez e doze conforme o acerto da experiência dos que o buscam. Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)
  • 14. Informação sobre as minas do Brasil (1662) “Porque razão não são os quintos deste ouro rendosos e pouco o ouro que se tira a respeito do que em si tem toda esta costa” Capítulo 2o. Vão a tirar este ouro na maneira sobredita os moradores de São Paulo e mais vilas vizinhas que têm cabedal de escraveria para o poderem fazer, que aos pobres de 3 e 4 até 10 escravos É impossível pela distância que se alongam de suas vivendas e despovoação daquelas terras A que vão tirar o ouro, pela fuga dos índios naturais daquela costa, não tem nelas mantimento Algum de que se sustentarem, e forçosamente hão de levar de suas casas o gasto para a Jornada, dias de assistência e dilação da vinda, e nunca pode levar tanto mantimento um índio Nas costas, que sustentando-se ida e vinda se possa deter nas diligências de tirar ouro mais de Doze ou quinze dias, causas porque são tão poucos os que vão e não muito o que se tira. [... etc] Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)
  • 15. Expansão paulista e áreas de mineração de ouro Simonsen 1937
  • 16. Cartografia das Minas Coronelli 1682 America meridionale
  • 17. 3 4 1 2 Mapa da maior parte da costa e sertão do Brazil, extraído do original do Pe. Cocleo, ca. 1700; (Arquivo Histórico do Exército – AHEx, Rio de Janeiro)
  • 18. Além da localização das minas junto às cabeceiras do Rio Paraopeba, estão registradas também as Minas grandes achadas ano 1694 nas cabeceiras do Rio Gualachos, as Minas do Saberaboçu [sic], as do Rio das Velhas e do Rio da Peste ou Guarapiranga onde se lê Aqui a muito ouro, mas ouve muita peste.
  • 19. O jesuíta italiano Padre Andreoni, mais conhecido por seu pseudômino, André João Antonil (1649 – 1716), é autor de um relato detalhado sobre a região intitulado Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. A primeira edição, de 1711, foi quase integralmente queimada por ordem da coroa portuguesa na intenção de manter o segredo das informações consideradas estratégicas.
  • 20. O mapa é certamente posterior a 1715, pois constam as primeiras vilas das Minas (às vezes com letra muito apagada), tais como do Ribeirão do Carmo, Vila Rica e Sabará (estas três erigidas em 1711), São João del Rei (1713), Vila do Príncipe (1714) e Pitangui (1715). Provavelmente é de 1717, pois não consta a Vila de São José del Rei, que foi criada em janeiro de 1718. Possivelmente é da autoria de Felix de Azevedo Carneiro e Cunha (AHU- MG, Cx. 2, Doc. 4; FJP no 84; pois neste documento manda-se agradecer o mapa das minas e conceder a mercê de cem mil réis). Mapa das Minas de Ouro e São Paulo e costa do mar que lhe pretence, atribuído a Felix de Azevedo Carneiro e Cunha, ca. 1717, Biblioteca Nacional, reprodução do Museu Paulista in Mapas históricos brasileiros, Abril Cultural.
  • 21. Roteiro das Minas Roteiro do Capitão-mór Manoel Francisco dos Santos Soledade (1729)
  • 22. A OCUPAÇÃO DAS MINAS NOS MAPAS DOS PADRES MATEMÁTICOS Montagem do Conjunto de quatro mapas do território das minas entre as latitudes 16º 30’S e 21º 30’S, atribuídos a Diogo Soares e Domingos Capassi. (1734/35) Estão representados praticamente todos os arraiais e vilas da região existentes na época com a respectiva identificação toponímica.
  • 23.
  • 24. O Quinto no Brasil 1534 Nas cartas de doação das capitanias, o rei reservava para si, entre outros, o direito do Quinto: D. João III “... Havendo nas terras da dita capitania qualquer sorte de pedreira, pérolas, aljôfar, ouro, prata, cobre, estanho e chumbo ou qualquer outra sorte de metal, pagar-se-á a mim o Quinto ...” (ANTT) 1535 Carta de doação das minas de ouro e prata que Fernão Álvares de Andrade, Aires da Cunha e João de Barros venham a descobrir nas sus capitanias do Brasil de D. João III 18 de junho de 1535: “... os ditos capitães e seus sucessores serão obrigados de pagar a mim e meus sucessores o Quinto de todo ouro e prata que acharem e descobrirem, tomarem ou haverem assim das minas como por comércio ou por qualquer outra maneira e toda a mais parte do dito ouro e prata será sua, livre e isenta sem dela pagarem outros alguns direitos nem tributos de qualquer qualidade que seja, salvo o dito Quinto que uma só vez hão de pagar ... “ 1557 Alvará de 17 de dezembro de 1557: Dos que descobrem veios de metal, e o prêmio que haverão: D. Sebastião 4o E de todos os metais que se tirarem depois de fundidos e apurados, pagarão o Quinto a Sua Alteza, salvo de todos os custos ...
  • 25.
  • 26. 1700 - 1710 Entrega direta dos 20 % ao Provedor dos Quintos 1710 - 1713 Cobrança por bateia (10 oitavas por bateia, isto é por escravo). 1714 - 1718 Fintas anuais, inicialmente de 30 arrobas (ca. de 440 kg) 1718 - 1722 Diminuição da finta para 25 arrobas, deixando os Direitos de Entrada para a Fazenda Real (a partir de 1o de outubro de 1718). 1722 - 1724 Finta anual de 37 arrobas 1725 - 1730 Entrega de todo ouro recuperado nas lavras na casa de fundição ou Intendências de Ouro, com pagamento de 20 % do ouro em pó, sendo o resto fundido em barra e entregue ao minerador com uma guia, podendo sair para fora da Capitania. 1730 - 1732 Idem, porém cobrando somente 12 % (maio de 1730 a setembro de 1732) 1732 - 1734 Idem, desconto de 20 % 1734 - 1735 Finta de 100 arrobas (1469 kg) 1735 - 1751 Capitação (taxação de todos os escravos, inclusive dos domésticos, bem bom das lojas e vendas) 1751 - 1832 Volta das Casas de Fundição; pagamento de 20 % de ouro físico e entrega da barra; 1827: extinção do Quinto; 1832: fechamento das Casas de Fundição.
  • 27. Quinta do Borba Gato, Provedor de Quintos Muro da Quinta do Bom Retiro – Roça Grande, Sabará
  • 28. Antiga Casa de Fundição de Sabará (atual museu de Ouro)
  • 29. Casa de Fundição na Casa dos Contos, Ouro Preto
  • 30. Barra de ouro da Casa de Certidão de uma Barra de ouro Fundição de Sabará (1794)
  • 31. Arrecadação anual do Quinto de Ouro em Minas 1697 - 1820 Arrobas 200 150 100 50 0 1690 1700 1710 1720 1730 1740 1750 1760 1770 1780 1790 1800 1810 1820 1830 A arrecadação do período totaliza 110,5 t de ouro, correspondendo teoricamente a uma produção de 552,5 toneladas
  • 32. A Casa da Moeda Falsa Planta da “Casa da Moeda Falsa” 1731 (BN, Lisboa, Cod. 746) 19 17 17- Casa de Ignacio de Sousa por terminar 19- Irmida e sacrystia em q’ foi preso Ignacio de Sousa debaixo do altar
  • 33. O sitio da Boa Vista da Paraopeba no mapa dos Padres Matemáticos (ca. 1734/35 )
  • 34. Ruínas da “Casa da Moeda Falsa” São Caetano da Moeda Velha
  • 35. Métodos de lavra Diogo Soares, 1732 Lavra de ouro em terraço do Rib. do Carmo perto de São Caetano (hoje Monsenhor Horta, Mariana
  • 36. Métodos de lavra Lavagem de Ouro pelos Escravos
  • 37. Talho aberto e mundéu
  • 38. Mundeos Desenho: Eschwege 1833
  • 39. Mundéus do Veloso Ouro Preto / MG
  • 40. Ouro Preto (Estrada para Mariana) - MG Saída de mundéu
  • 41. Equipamentos de mineração de ouro Engenho de pilão, construído pelo Barão de Eschwege Museu do Ouro, Sabará
  • 42. Equipamentos de mineração de ouro Peneira para separação de areias auríferas Moedor de areias auríferas
  • 43. Morro da Queimada (ou do Pascoal) Ouro Preto Galerias subterrâneas Moinho de Vento Ruinas de casa
  • 44. Ruínas do moinho de vento na crista da Serra de Ouro Preto
  • 45. Moinhos de vento em Potosi (1672)
  • 46.
  • 47. Mineralizações de ouro na coluna estratigráfica do QF Aluviões [sub]-recentes (R das Velhas, Ribeirão do Carmo) Cata Branca (veios pós-transamazônicos) Serra de Ouro Preto Gongo Soco etc. (jacutinga na Fm. Cauê) Passagem, Cata Preta (Fm. Batatal) Conglomerado basal da Fm Moeda Morro Velho, Cuiabá; São Bento, etc.
  • 48. Mina do Morro Velho, Nova Lima, MG St. John del Rey Ming Co. Ltd. Marianne North, 1872
  • 49. Aqueduto 1849 Bicame em 2005 (construído 1892)
  • 50. Mina Velha do Morro Velho em 1849 Seção da Mina do Morro Velho, mostrando os três corpos Baú, Cachoeira e Gambá (em 1849)
  • 51. Mina do Morro Velho,Nova Lima St. John del Rey Mining Co. Ltd Abertura de poços
  • 52. George Chalmers Superintendente da Mina do Morro Velho (1884 –1924) Acesso à Mina Grande, aberto em 1889 The Directors of the St. John del Rey Mining Co. Ltd. have placed this Tablet to record their appreciation of the immense services rendered by GEORGE CHALMERS in the re-opening of the Morro Velho Lode and in designing and constructing the Surface Works
  • 53. Corcovado 710 m Nível do Mar
  • 54.
  • 55.
  • 56. A Mina do Morro Velho foi desativada em outubro de 2003, depois de 169 anos de trabalhos da St. John del Rey Mining Co. e sucessoras. Cava da Mina Velha Após o processo de decomissionamento está previsto a implantação de um centro de convenções, um pólo joalheiro e ainda a abertura de uma parte da mina para visitação.
  • 57. Evolução do preço do ouro (período 2002 a 2012)
  • 58. Produção mundial de Ouro (de minas, sem reciclagem) 2010: 2.652 t 2011: 2.786 t 1. China: 341 t (12,86 %) 2. Austrália: 259 t ( 9,77 %) 3. EUA: 240 t ( 9,05 %) 4. África do Sul 192 t ( 7,24 %) 5. Rússia: 190 t ( 7,16 %) 6. Peru: 170 t ( 6,41 %) 7. Indonésia: 120 t ( 4,52 %) 8. Gana: 100 t ( 3,77 %) 9. Uzbequistão: 90 t ( 3,39 %) 10. Canadá: 90 t ( 3,39 %) 11. Brasil: 62 t ( 2,34 %) Minas Gerais ca. 32,4 t (52 %)
  • 60. Produção de ouro no Brasil em 2011: cerca de 62 t Minas Gerais: 32,4 t Anglogold-Ashanti 10,9 t; Minas Cuaibá/Sabará; Lamego/Sabará; Corr. do Sítio/Sta. Bárbara Kinross ca. 15 t, Mina Morro do Ouro/Paracatu) Jaguar/MSOL ca. 4,85 t; Minas Turmalina/Conc. do Pará; Caeté; Paciência/Itabirito,Rio Acima) Goiás: 8,4 t Anglogold-Ashanti 4,2 t; Mina Serra Grande/Crixás; Yamana 4,2 t; Mina Chapada/Alto Horizonte Bahia: 5,5 t Yamana 5,5 t; Minas de Jacobina e Fazenda Brasileira/Teofilândia, Marrocas, Araci) Garimpo: cerca 6 t
  • 61. Mina de Cuiabá (Sabará)
  • 62. Mina de Cuiabá (Sabará)
  • 63. Mapa geológicodo QF de Peter Claussen (1841) Detalhe da Serra de Gandarela com as minas ao longo do contato
  • 64. Mineralização aurífera no conglomerado basal da Fm Moeda Fm Batatal Fm Moeda Unidade III Cgl basal=Unidade I Unidade II
  • 65. Henwood, William Jory (1871): Observations on the metalliferous deposits: On the gold mines of Minas Geraes, in Brazil. (Royal Geol. Society Cornwall, vol. 8, p, 168 – 370) O xisto azul-acinzentado e homogêneo de Ouro Fino, perto de Palmital está intercalado com um xisto quartzoso de 2 a 8 pés de espessura, contendo pedaços reniformes de xisto, misto com massas globulares e esferoidais de pirita branca, bem como piritas com estrutura radial lamelar concêntrica, que fornece 14 g/t.
  • 66. Conglomerado brechoide aurífero com “buckshot” pirita
  • 67.
  • 68. Mina da Cata Branca Desenho Stephan 1840 (Martius 1906)
  • 69. Desmoronamento da Mina de Cata Branca Galeria de esgotamento de água
  • 70. Ruínas da Mina de Cata Branca (2007)
  • 71. Ruínas da casa do administrador (?)
  • 72. Mina de Gongo Soco The Imperial Brazilian Mining Association fundada em Londres em 1824
  • 73. Planta e seção longitudinal da Mina de Gongo Soco, ca. 1830
  • 74. Lavra na jacutinga na Mina de Gongo Soco
  • 75. Seção longitudinal segundo Henwood, 1871 W E 70 fathoms = 128 m A seção representa o estado da Mina de Gongo Soco em ca. 1840
  • 76. Casa de lavagem de ouro da Mina de Gongo Soco Aquarela de Richard Skerret Hickson, Coleção Pimenta Camargo, SP
  • 77. Máquina de amalgamação usada na Mina de Gongo Soco
  • 78. Retorta de recuperação de murcúrio
  • 79. Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)
  • 80. Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)
  • 81. Projetos em desenvolvimento Pará: Colossus – Nova Serra Pelada (Au, Pt, Pd), produção a partir de 2013 Eldorado – Tocantinzinho, produção a partir de 2013/14 Mato Grosso: Yamana – Ernesto/Pau-a-Pique, produção a partir de 2012