SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
A escola no tempo dos meus avós era muito diferente da do nosso tempo.Quando os meus avós andavam na escola, os pais deles não os iam levar nem buscar. Só iam à escola quando entravam para a primeira classe, no dia da abertura das aulas, ou quando os professores lá os chamavam, porque trabalhavam no campo e não podiam faltar ao trabalho.A escola tinha uma sala de aulas para os rapazes e outra para as raparigas.Os meus avós iam para a escola a pé, fosse longe ou perto, chovesse ou fizesse sol. Quando chovia, chegavam molhados à escola. A braseira pouco aquecia e eles ficavam com frio e molhados várias horas. A maioria dos meninos no tempo dos nossos avós, andavam descalços, porque os pais não tinham dinheiro para lhes comprar umas botas ou sapatos.Os móveis da sala de aula eram poucos, apenas carteiras, a mesa, a cadeira da professora e armários. As carteiras tinham tampo inclinado com uma ranhura para meter os lápis e as canetas e um buraco para meter o tinteiro das canetas. Nas paredes havia mapas e um crucifixo.Todos os dias tinham de rezar e de cantar o Hino Nacional. Os professores eram muito respeitados pelos pais que lhes davam a liberdade de castigar os seus filhos, caso estes não soubessem o que lhes competia. Os castigos podiam ser desde puxões de orelhas a bofetadas e até mesmo a reguadas! A maior parte da matéria era para ser decorada e recitada na pontinha da língua: 2x2=4, 2x3=6, 2x4=8…A maior parte das crianças abandonava a escola após a quarta classe, pois os pais não tinham dinheiro para que eles continuassem o seu percurso escolar e precisavam da ajuda dos filhos para as diversas actividades do campo e domésticas.                                                                                                                     Joana Freitas <br />No tempo dos meus avós a escola era bem diferente da de hoje…A minha avó contou-me que no tempo em que andava na escola havia mais crianças nas salas de aula e chegavam a estar três ou quatro meninas sentadas na mesma carteira.A sala não era muito grande e tinha na parede, por cima do quadro, a fotografia do Dr. Oliveira Salazar e do General Carmona, (Primeiro- Ministro e Presidente da República) e ao meio a cruz de Cristo. As carteiras eram inclinadas e tinham uma ranhura para colocar os lápis e um buraco para os tinteiros.As aulas começavam às nove horas e terminavam às 15.00 horas, ao meio da manhã tinham um recreio de 15 minutos e depois uma hora para almoçar.Todos os dias antes de começarem as aulas tinham de rezar e de cantar o Hino Nacional.Como naquela altura não havia cantinas, os alunos levavam para a escola o almoço dentro de um cesto. O almoço era quase sempre bacalhau assado, uma sardinha com broa, um ovo cozido ou frito dentro de um pão, que comiam sentados no muro do recreio.O trajecto para a escola era percorrido a pé, estivesse sol ou chuva. Faziam cerca de um quilómetro e demoravam mais ou menos quinze minutos.Os livros e o lápis de carvão eram levados em sacolas feitas de pano ou de serapilheira e só os filhos das pessoas mais ricas usavam malas de cabedal.No 1º e no 2º ano tinham apenas duas disciplinas: Matemática e Língua Portuguesa, no 3º e no 4º ano para além destas duas tinham também história, Geografia e Ciências da Natureza.O ensino na altura era muito exigente e todos os alunos tinham de decorar a tabuada. Havia muito respeito pelos professores e não se podia fazer barulho na sala de aula.Se não fizessem os trabalhos de casa, os alunos eram punidos com reguadas, puxões de orelhas e às vezes até levavam com uma cana da Índia na cabeça.As férias começavam no princípio de Junho e terminavam no início de Outubro e os trabalhos de casa que levavam para as férias eram uma cópia e uma conta por dia.                                                                                                                                                                                                                        Daniela Paulino  <br />A escola no tempo dos meus avós não tinha nada em comum com a de hoje em dia.As crianças não eram obrigadas a ir à escola, portanto a escolaridade não era obrigatória.No fim das aulas dedicavam-se a outras actividades, como a agricultura e a pastorícia.A minha avó contou-me que quando andava a guardar o gado escrevia com um pau na areia aquilo que tinha aprendido naquele dia.Naquele tempo, década de cinquenta, só havia quadros pretos, onde escreviam com giz e só existia um manual que passava de irmão em irmão, porque as famílias não eram ricas e eram numerosas.Apesar das escolas não terem tantos recursos como actualmente, as meninas e os meninos tinham mais vontade de aprender do que os alunos de hoje.Marta Maia  <br />A minha avó Céu entrou para a Escola Primária da Granja do Ulmeiro, onde hoje se situa a Pré-Escola, no dia 7 de Outubro de 1955, tinha 7 anos.Ia a pé, fosse Verão ou Inverno, com um grupo de colegas. Todas vestidas com batas cor-de-rosa, sapatos com solas de pneu, ou tamancos e meias de cordão comprados na loja do Sr. Ismael.Tinha dois cadernos, um de contas e um de linhas. Cada aluno tinha uma lousa, ou ardósia, onde escrevia ou fazia os trabalhos. Só quando os alunos sabiam escrever bem, e com caligrafia bonita na lousa, é que lhes era permitido começar a escrever com tinta do tinteiro nos cadernos. Para apagar o que se tinha escrito na lousa era utilizado um paninho.A sala era muito fria, principalmente no Inverno. O vento e a chuva entravam pelas entranhas das janelas. Não havia qualquer tipo de aquecimento. A minha bisavó, quando fazia o café, de manhã, aquecia no lume uma pedra para a minha avó levar embrulhada num jornal e assim manter as mãos quentes.A professora da minha avó era muito exigente e um pouco violenta. A primeira tarefa dos alunos era rezar. Junto do quadro lá estava a cana da Índia e a régua, também designada por meninas dos cinco olhos.No recreio, a minha avó e as colegas jogavam às escondidas, à macaca e saltavam à corda.O que mais marcou a minha avó naquele tempo foi a diferença que havia entre os meninos ricos e os meninos pobres.A minha avó, se tivesse estudado teria sido escriturária.                                                                                                                                                                                      Francisco Roque<br />Segundo os meus avós a escola no tempo deles não era tão atractiva como hoje.As salas de aula eram geralmente velhas e desconfortáveis, sem o material didáctico que hoje existe. O material escolar era pouco e de má qualidade. Contudo os meus avós esperavam sempre o novo ano escolar com ansiedade e alegria. Havia sempre uma expectativa: Será que iriam encontrar uma nova professora? … Será que iriam conhecer colegas novos? … Assim, depois de uma noite mal dormida, sempre a pensar na escola, chegava o dia do regresso às aulas, as expectativas e desejos eram confirmados, ou não. Levantavam-se cedo e lá iam sozinhos, a pé, para a escola. Quando lá chegavam, iam ter com os amigos e aguardavam a chegada da professora. Se a professora fosse a mesma, a curiosidade acalmava e havia mais tranquilidade. Se a professora fosse nova, então era tudo muito diferente: ela procurava conhecer os alunos e estes a professora, embora com algum receio.A professora dava as suas explicações e os meus avós escutavam atentamente. No recreio, que não tinha pátio, os alunos brincavam muito e trocavam impressões.Assim era o regresso à escola no tempo dos meus avós!                                                                                   Carlota Gonçalves<br />Quando os meus avós andavam na escola tinham que se portar muito bem.Quem não se portasse bem levava reguadas, puxões de orelha, bofetadas e chicotadas (nessa altura os rapazes estavam separados das raparigas).Normalmente as pessoas só frequentavam a escola até ao 4º ano, pois os seus pais não tinham dinheiro, para que eles pudessem continuar a escola.Quando eles terminavam o 4º ano, algumas raparigas ficavam em casa, a passar a ferro, a cozinhar, a bordar… e alguns rapazes ficavam em casa a ajudar os pais a cultivar as hortas, a tratar do gado…Quando atingiam os 16, 17 anos arranjavam uma namorada e, a partir daí, começavam a fazer a sua vida, sem o controlo ou ajuda dos seus pais.Inês Vilaranda<br />Entre os anos de 1950 a 1960, a Escola Primária de Figueiró do Campo era situada em frente ao “Cruzeiro”, que é hoje uma casa de habitação. As aulas tinham início às 9 horas e terminavam às 17.<br />A D. Alda era a professora das quatros classes existentes, deslocava-se de Santo Varão num coche puxado por uma égua.<br />Os alunos, ao descobrirem que a égua tinha medo da água, decidiram pregar partidas à professora. Então, no trajecto que ela fazia, existia uma ponte, que ainda hoje lá está, a ponte da Azenha, a qual era feita de tábuas, daí os meninos decidiram retirar algumas e assim que a égua lá chegava, já daí não saía, nem para a frente, nem para trás, com medo da água. Portanto, nesse dia era festa na escola, não havia aulas.<br />Os trabalhos que eram pedidos para fazer na escola, ditados, contas, etc., eram feitos num quadro individual, muito pequeno, onde se escrevia a giz, chamado lousa. No fim dos trabalhos feitos, estes eram empilhados e deixados em cima da secretária da professora e, enquanto os alunos iam ao recreio, ela corrigia-os. Depois, apagava-se com as mãos ou com um panito o que estava escrito para fazer novos exercícios. Também existiam cadernos e os trabalhos eram escritos com uma caneta e aparo, que se molhava num tinteiro existente na secretária.<br />Os erros que os alunos tivessem no ditado eram equivalentes ao número de reguadas que levavam no nó dos dedos, sem dó nem piedade.<br />No local onde hoje está situada a farmácia, existia um tanque rectangular, mais ou menos de um metro de profundidade, onde as vacas, ao passarem, da lavoura dos campos, iam lá deliciar-se a beber a água que lá se encontrava, era então conhecido como “o tanque das vacas”. A professora Alda fazia, num dia por semana, a revista às orelhas dos rapazes, pois as raparigas eram mais vaidosas e não andavam tão sujas. Então, todo o rapaz que tivesse sujidade atrás das orelhas, a professora obrigava-o a ir lavar-se ao dito tanque, onde as vaquinhas bebiam a água. Por vezes, durante o inverno, a água estava coberta de gelo, mas tinham que aparecer com as orelhas limpas. Ela sozinha conseguia pôr ordem, à maneira dela e da altura, nas quatro classes existentes. Aquilo é que “chovia reguada”…<br />Os exames da 4ª classe eram efectuados em Soure, um dia para a prova oral e outro para a prova escrita. Havia um grau de exigência muito elevado em relação aos dias de hoje.<br />                                                                                       Sara Almeida<br />A escola primária no tempo dos meus avós era muito diferente da actual. Falei com a minha avó acerca deste assunto e ela disse-me que a escola que ela frequentou tinha duas salas, cada uma com um professor e com cerca de quarenta alunos.<br />A escola em si era grande, com muito espaço para os alunos brincarem. A minha avó costumava ter aulas das nove às treze horas e ia a pé, com as irmãs. Cada uma levava um saco de pano, onde transportava o material escolar (lápis, borracha, apara-lápis, o livro, um pequeno quadro preto, uma caixa de giz, uma esponja e um caderno) e o lanche (broa com sardinha).<br />Quando a minha avó chegava à escola e a professora via que ela não tinha feito os trabalhos de casa, castigava-a. Era, segundo a minha avó, um castigo muito doloroso que consistia em reguadas nas palmas das mãos ( a régua era de madeira).<br />Em relação ao sistema de aprendizagem, este era à base da explicação da professora, da escrita no quadro e na leitura dos livros.<br />Quando a professora mandava os alunos irem para o recreio, a minha avó comia o lanche que tinha levado e ia brincar com os colegas. Naquela altura também existiam muitos jogos engraçados. Ela adorava jogar à “piruleta” (jogo parecido com o do pião) e à “macaca”, mas também gostava de jogar outros jogos, como por exemplo: ao “lencinho”, à “apanhada”, às “escondidas”, ao “bom barqueiro”, às “danças de roda”, à “cabra-cega”, ao “berlinde”, “saltar à corda” e muitos outros.<br />Na minha opinião, na altura em que a minha avó andava na escola, esta também era muito divertida.<br />Ana Carolina Morgado<br />
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos
A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As diferenças na educação no estado novo para
As diferenças na educação no estado novo paraAs diferenças na educação no estado novo para
As diferenças na educação no estado novo paraJoana Algodão Doce
 
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019 Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019 SalaAmarelaJIGradil
 
Acnd sinteses descritivas
Acnd sinteses descritivasAcnd sinteses descritivas
Acnd sinteses descritivasSandra Evt
 
Coisas da escola de antigamente
Coisas da escola de antigamenteCoisas da escola de antigamente
Coisas da escola de antigamenteBruno Dinardi
 
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70 A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70 Silas Ramos
 
Os direitos das crianças
Os direitos das criançasOs direitos das crianças
Os direitos das criançasLino Barbosa
 
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraRelatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraVera Oliveira
 
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- Apresentação
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- ApresentaçãoO Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- Apresentação
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- ApresentaçãoClarisse Barreto
 
Versos personalizados para finalistas
Versos personalizados para finalistasVersos personalizados para finalistas
Versos personalizados para finalistasAlbertina Pereira
 
Origem e história do carnaval
Origem e história do carnavalOrigem e história do carnaval
Origem e história do carnavalEspaço Emrc
 
Uma memoria de infância
Uma memoria de infânciaUma memoria de infância
Uma memoria de infânciaAna Câmara
 
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas 6
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas  6Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas  6
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas 6Bibliotecas Infante D. Henrique
 
Pedro alecrim resumos.
Pedro alecrim   resumos.Pedro alecrim   resumos.
Pedro alecrim resumos.manuela016
 

Mais procurados (20)

As diferenças na educação no estado novo para
As diferenças na educação no estado novo paraAs diferenças na educação no estado novo para
As diferenças na educação no estado novo para
 
Rosa minha irmã Rosa
Rosa minha irmã RosaRosa minha irmã Rosa
Rosa minha irmã Rosa
 
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019 Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
 
Acnd sinteses descritivas
Acnd sinteses descritivasAcnd sinteses descritivas
Acnd sinteses descritivas
 
Coisas da escola de antigamente
Coisas da escola de antigamenteCoisas da escola de antigamente
Coisas da escola de antigamente
 
Escola antiga
Escola antigaEscola antiga
Escola antiga
 
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70 A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
 
Familia Pontuacao
Familia PontuacaoFamilia Pontuacao
Familia Pontuacao
 
Os direitos das crianças
Os direitos das criançasOs direitos das crianças
Os direitos das crianças
 
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraRelatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
 
Correio da Amizade EMRC
Correio da Amizade EMRCCorreio da Amizade EMRC
Correio da Amizade EMRC
 
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- Apresentação
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- ApresentaçãoO Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- Apresentação
O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares- Apresentação
 
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
 
Versos personalizados para finalistas
Versos personalizados para finalistasVersos personalizados para finalistas
Versos personalizados para finalistas
 
Origem e história do carnaval
Origem e história do carnavalOrigem e história do carnaval
Origem e história do carnaval
 
Uma memoria de infância
Uma memoria de infânciaUma memoria de infância
Uma memoria de infância
 
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas 6
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas  6Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas  6
Se eu tivesse um lapis magico... semana dos direitos das criancas 6
 
Pedro alecrim resumos.
Pedro alecrim   resumos.Pedro alecrim   resumos.
Pedro alecrim resumos.
 
Pedro alecrim
Pedro alecrimPedro alecrim
Pedro alecrim
 
Moldávia
MoldáviaMoldávia
Moldávia
 

Destaque

Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90
Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90
Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90vallmachado
 
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...MarianaBauer
 
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...MarianaBauer
 
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...MarianaBauer
 
Práticas de gestão e feminização do magistério
Práticas de gestão e feminização do magistérioPráticas de gestão e feminização do magistério
Práticas de gestão e feminização do magistérioMarianaBauer
 
Como era la educación antes y ahora
Como era la educación antes y ahoraComo era la educación antes y ahora
Como era la educación antes y ahoraJonathan Vidalsishi
 
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUAL
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUALCOMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUAL
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUALAni Belén Gómez
 

Destaque (9)

Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90
Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90
Reformas da Educacao Profissional - anos 80 e anos 90
 
antigamente
antigamenteantigamente
antigamente
 
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...
Contextualizando a Escola rural: Rio Grande do Sul final do século XIX e iníc...
 
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...
Estado do Conhecimento em Administração da Educação: Uma análise de artigos p...
 
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...
Formação de professores para o ensino de primeiras letras na zona rural, Bras...
 
Práticas de gestão e feminização do magistério
Práticas de gestão e feminização do magistérioPráticas de gestão e feminização do magistério
Práticas de gestão e feminização do magistério
 
La educacion de ayer y hoy
La educacion de ayer y hoy La educacion de ayer y hoy
La educacion de ayer y hoy
 
Como era la educación antes y ahora
Como era la educación antes y ahoraComo era la educación antes y ahora
Como era la educación antes y ahora
 
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUAL
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUALCOMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUAL
COMPARACIÓN DE LA EDUCACIÓN ANTIGUA Y ACTUAL
 

Semelhante a A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos

Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Cida Perim
 
A escola primária no tempo do estado novo
A escola primária no tempo do estado novoA escola primária no tempo do estado novo
A escola primária no tempo do estado novoProfmaria
 
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]simone
 
A rapariga descriminada
A rapariga descriminadaA rapariga descriminada
A rapariga descriminadaaneves1
 
A minha escola era assim...
A minha escola era assim...A minha escola era assim...
A minha escola era assim...Joana Maia
 
Aprender e partilhar arte e imaginação
Aprender e partilhar arte e imaginaçãoAprender e partilhar arte e imaginação
Aprender e partilhar arte e imaginaçãoestelapais
 
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajuda
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajudaCarta de intenção ou memorial: um modelo de ajuda
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajudaLOCIMAR MASSALAI
 
Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010EB2 Mira
 
Retalhos de historias e memorias
Retalhos de historias e memoriasRetalhos de historias e memorias
Retalhos de historias e memorias10-09-61
 
Banner pequeno príncipe
Banner pequeno príncipeBanner pequeno príncipe
Banner pequeno príncipeDaniela Menezes
 
Concurso de Desenho 2017
Concurso de Desenho 2017Concurso de Desenho 2017
Concurso de Desenho 2017Sandra Pratas
 
Boletim BE 8 dezembro 2018
Boletim BE 8   dezembro 2018Boletim BE 8   dezembro 2018
Boletim BE 8 dezembro 2018Clara Mata
 
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte Belo
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte BeloBoletim da Bilioteca Escolar EB Monte Belo
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte BeloClara Mata
 

Semelhante a A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos (20)

Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
 
A escola primária no tempo do estado novo
A escola primária no tempo do estado novoA escola primária no tempo do estado novo
A escola primária no tempo do estado novo
 
Capítulos 5
Capítulos 5Capítulos 5
Capítulos 5
 
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]
E:\Memorialescola Simoneribeiro[1]
 
As escolas de Joana
As escolas de JoanaAs escolas de Joana
As escolas de Joana
 
A rapariga descriminada
A rapariga descriminadaA rapariga descriminada
A rapariga descriminada
 
A minha escola era assim...
A minha escola era assim...A minha escola era assim...
A minha escola era assim...
 
Aprender e partilhar arte e imaginação
Aprender e partilhar arte e imaginaçãoAprender e partilhar arte e imaginação
Aprender e partilhar arte e imaginação
 
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajuda
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajudaCarta de intenção ou memorial: um modelo de ajuda
Carta de intenção ou memorial: um modelo de ajuda
 
Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010
 
A minha história
A minha históriaA minha história
A minha história
 
Retalhos de historias e memorias
Retalhos de historias e memoriasRetalhos de historias e memorias
Retalhos de historias e memorias
 
Livro da rose
Livro da roseLivro da rose
Livro da rose
 
Banner pequeno príncipe
Banner pequeno príncipeBanner pequeno príncipe
Banner pequeno príncipe
 
Ser bibliotecário
Ser bibliotecárioSer bibliotecário
Ser bibliotecário
 
Concurso de Desenho 2017
Concurso de Desenho 2017Concurso de Desenho 2017
Concurso de Desenho 2017
 
Helpo
HelpoHelpo
Helpo
 
Boletim BE 8 dezembro 2018
Boletim BE 8   dezembro 2018Boletim BE 8   dezembro 2018
Boletim BE 8 dezembro 2018
 
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte Belo
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte BeloBoletim da Bilioteca Escolar EB Monte Belo
Boletim da Bilioteca Escolar EB Monte Belo
 
OLP e TAL
OLP e TALOLP e TAL
OLP e TAL
 

Mais de mundodecores

Concurso literário
Concurso literárioConcurso literário
Concurso literáriomundodecores
 
De trás para a frente
De trás para a frenteDe trás para a frente
De trás para a frentemundodecores
 
Concurso de escrita
Concurso de escritaConcurso de escrita
Concurso de escritamundodecores
 
De trás para a frente
De trás para a frenteDe trás para a frente
De trás para a frentemundodecores
 
Livros com chocolate 2
Livros com chocolate 2Livros com chocolate 2
Livros com chocolate 2mundodecores
 
Desafio linguístico IV
Desafio linguístico IVDesafio linguístico IV
Desafio linguístico IVmundodecores
 
The Simpsons family
The Simpsons familyThe Simpsons family
The Simpsons familymundodecores
 
Desafio Linguístico III
Desafio Linguístico IIIDesafio Linguístico III
Desafio Linguístico IIImundodecores
 
Desafio Linguístico II
Desafio Linguístico IIDesafio Linguístico II
Desafio Linguístico IImundodecores
 
Desafio Linguístico I - Resultados
Desafio Linguístico I - ResultadosDesafio Linguístico I - Resultados
Desafio Linguístico I - Resultadosmundodecores
 
Dia Europeu das Línguas
Dia Europeu das LínguasDia Europeu das Línguas
Dia Europeu das Línguasmundodecores
 
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguas
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguasDesafio linguístico 1 dia europeu das línguas
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguasmundodecores
 
Livros com chocolate
Livros com chocolateLivros com chocolate
Livros com chocolatemundodecores
 
A terra também lhes pertence 1
A terra também lhes pertence 1A terra também lhes pertence 1
A terra também lhes pertence 1mundodecores
 

Mais de mundodecores (20)

Concurso literário
Concurso literárioConcurso literário
Concurso literário
 
De trás para a frente
De trás para a frenteDe trás para a frente
De trás para a frente
 
Concurso de escrita
Concurso de escritaConcurso de escrita
Concurso de escrita
 
De trás para a frente
De trás para a frenteDe trás para a frente
De trás para a frente
 
Capturas 2011
Capturas   2011Capturas   2011
Capturas 2011
 
Livros com chocolate 2
Livros com chocolate 2Livros com chocolate 2
Livros com chocolate 2
 
Poesia visual
 Poesia visual Poesia visual
Poesia visual
 
Divulgação
DivulgaçãoDivulgação
Divulgação
 
Desafio linguístico IV
Desafio linguístico IVDesafio linguístico IV
Desafio linguístico IV
 
The Simpsons family
The Simpsons familyThe Simpsons family
The Simpsons family
 
Desafio Linguístico III
Desafio Linguístico IIIDesafio Linguístico III
Desafio Linguístico III
 
Resultados Gerais
Resultados GeraisResultados Gerais
Resultados Gerais
 
Divulgação
DivulgaçãoDivulgação
Divulgação
 
A escola hoje
A escola hojeA escola hoje
A escola hoje
 
Desafio Linguístico II
Desafio Linguístico IIDesafio Linguístico II
Desafio Linguístico II
 
Desafio Linguístico I - Resultados
Desafio Linguístico I - ResultadosDesafio Linguístico I - Resultados
Desafio Linguístico I - Resultados
 
Dia Europeu das Línguas
Dia Europeu das LínguasDia Europeu das Línguas
Dia Europeu das Línguas
 
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguas
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguasDesafio linguístico 1 dia europeu das línguas
Desafio linguístico 1 dia europeu das línguas
 
Livros com chocolate
Livros com chocolateLivros com chocolate
Livros com chocolate
 
A terra também lhes pertence 1
A terra também lhes pertence 1A terra também lhes pertence 1
A terra também lhes pertence 1
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

A escola dos meus avós: regras rígidas e poucos recursos

  • 1. A escola no tempo dos meus avós era muito diferente da do nosso tempo.Quando os meus avós andavam na escola, os pais deles não os iam levar nem buscar. Só iam à escola quando entravam para a primeira classe, no dia da abertura das aulas, ou quando os professores lá os chamavam, porque trabalhavam no campo e não podiam faltar ao trabalho.A escola tinha uma sala de aulas para os rapazes e outra para as raparigas.Os meus avós iam para a escola a pé, fosse longe ou perto, chovesse ou fizesse sol. Quando chovia, chegavam molhados à escola. A braseira pouco aquecia e eles ficavam com frio e molhados várias horas. A maioria dos meninos no tempo dos nossos avós, andavam descalços, porque os pais não tinham dinheiro para lhes comprar umas botas ou sapatos.Os móveis da sala de aula eram poucos, apenas carteiras, a mesa, a cadeira da professora e armários. As carteiras tinham tampo inclinado com uma ranhura para meter os lápis e as canetas e um buraco para meter o tinteiro das canetas. Nas paredes havia mapas e um crucifixo.Todos os dias tinham de rezar e de cantar o Hino Nacional. Os professores eram muito respeitados pelos pais que lhes davam a liberdade de castigar os seus filhos, caso estes não soubessem o que lhes competia. Os castigos podiam ser desde puxões de orelhas a bofetadas e até mesmo a reguadas! A maior parte da matéria era para ser decorada e recitada na pontinha da língua: 2x2=4, 2x3=6, 2x4=8…A maior parte das crianças abandonava a escola após a quarta classe, pois os pais não tinham dinheiro para que eles continuassem o seu percurso escolar e precisavam da ajuda dos filhos para as diversas actividades do campo e domésticas. Joana Freitas <br />No tempo dos meus avós a escola era bem diferente da de hoje…A minha avó contou-me que no tempo em que andava na escola havia mais crianças nas salas de aula e chegavam a estar três ou quatro meninas sentadas na mesma carteira.A sala não era muito grande e tinha na parede, por cima do quadro, a fotografia do Dr. Oliveira Salazar e do General Carmona, (Primeiro- Ministro e Presidente da República) e ao meio a cruz de Cristo. As carteiras eram inclinadas e tinham uma ranhura para colocar os lápis e um buraco para os tinteiros.As aulas começavam às nove horas e terminavam às 15.00 horas, ao meio da manhã tinham um recreio de 15 minutos e depois uma hora para almoçar.Todos os dias antes de começarem as aulas tinham de rezar e de cantar o Hino Nacional.Como naquela altura não havia cantinas, os alunos levavam para a escola o almoço dentro de um cesto. O almoço era quase sempre bacalhau assado, uma sardinha com broa, um ovo cozido ou frito dentro de um pão, que comiam sentados no muro do recreio.O trajecto para a escola era percorrido a pé, estivesse sol ou chuva. Faziam cerca de um quilómetro e demoravam mais ou menos quinze minutos.Os livros e o lápis de carvão eram levados em sacolas feitas de pano ou de serapilheira e só os filhos das pessoas mais ricas usavam malas de cabedal.No 1º e no 2º ano tinham apenas duas disciplinas: Matemática e Língua Portuguesa, no 3º e no 4º ano para além destas duas tinham também história, Geografia e Ciências da Natureza.O ensino na altura era muito exigente e todos os alunos tinham de decorar a tabuada. Havia muito respeito pelos professores e não se podia fazer barulho na sala de aula.Se não fizessem os trabalhos de casa, os alunos eram punidos com reguadas, puxões de orelhas e às vezes até levavam com uma cana da Índia na cabeça.As férias começavam no princípio de Junho e terminavam no início de Outubro e os trabalhos de casa que levavam para as férias eram uma cópia e uma conta por dia. Daniela Paulino <br />A escola no tempo dos meus avós não tinha nada em comum com a de hoje em dia.As crianças não eram obrigadas a ir à escola, portanto a escolaridade não era obrigatória.No fim das aulas dedicavam-se a outras actividades, como a agricultura e a pastorícia.A minha avó contou-me que quando andava a guardar o gado escrevia com um pau na areia aquilo que tinha aprendido naquele dia.Naquele tempo, década de cinquenta, só havia quadros pretos, onde escreviam com giz e só existia um manual que passava de irmão em irmão, porque as famílias não eram ricas e eram numerosas.Apesar das escolas não terem tantos recursos como actualmente, as meninas e os meninos tinham mais vontade de aprender do que os alunos de hoje.Marta Maia <br />A minha avó Céu entrou para a Escola Primária da Granja do Ulmeiro, onde hoje se situa a Pré-Escola, no dia 7 de Outubro de 1955, tinha 7 anos.Ia a pé, fosse Verão ou Inverno, com um grupo de colegas. Todas vestidas com batas cor-de-rosa, sapatos com solas de pneu, ou tamancos e meias de cordão comprados na loja do Sr. Ismael.Tinha dois cadernos, um de contas e um de linhas. Cada aluno tinha uma lousa, ou ardósia, onde escrevia ou fazia os trabalhos. Só quando os alunos sabiam escrever bem, e com caligrafia bonita na lousa, é que lhes era permitido começar a escrever com tinta do tinteiro nos cadernos. Para apagar o que se tinha escrito na lousa era utilizado um paninho.A sala era muito fria, principalmente no Inverno. O vento e a chuva entravam pelas entranhas das janelas. Não havia qualquer tipo de aquecimento. A minha bisavó, quando fazia o café, de manhã, aquecia no lume uma pedra para a minha avó levar embrulhada num jornal e assim manter as mãos quentes.A professora da minha avó era muito exigente e um pouco violenta. A primeira tarefa dos alunos era rezar. Junto do quadro lá estava a cana da Índia e a régua, também designada por meninas dos cinco olhos.No recreio, a minha avó e as colegas jogavam às escondidas, à macaca e saltavam à corda.O que mais marcou a minha avó naquele tempo foi a diferença que havia entre os meninos ricos e os meninos pobres.A minha avó, se tivesse estudado teria sido escriturária. Francisco Roque<br />Segundo os meus avós a escola no tempo deles não era tão atractiva como hoje.As salas de aula eram geralmente velhas e desconfortáveis, sem o material didáctico que hoje existe. O material escolar era pouco e de má qualidade. Contudo os meus avós esperavam sempre o novo ano escolar com ansiedade e alegria. Havia sempre uma expectativa: Será que iriam encontrar uma nova professora? … Será que iriam conhecer colegas novos? … Assim, depois de uma noite mal dormida, sempre a pensar na escola, chegava o dia do regresso às aulas, as expectativas e desejos eram confirmados, ou não. Levantavam-se cedo e lá iam sozinhos, a pé, para a escola. Quando lá chegavam, iam ter com os amigos e aguardavam a chegada da professora. Se a professora fosse a mesma, a curiosidade acalmava e havia mais tranquilidade. Se a professora fosse nova, então era tudo muito diferente: ela procurava conhecer os alunos e estes a professora, embora com algum receio.A professora dava as suas explicações e os meus avós escutavam atentamente. No recreio, que não tinha pátio, os alunos brincavam muito e trocavam impressões.Assim era o regresso à escola no tempo dos meus avós! Carlota Gonçalves<br />Quando os meus avós andavam na escola tinham que se portar muito bem.Quem não se portasse bem levava reguadas, puxões de orelha, bofetadas e chicotadas (nessa altura os rapazes estavam separados das raparigas).Normalmente as pessoas só frequentavam a escola até ao 4º ano, pois os seus pais não tinham dinheiro, para que eles pudessem continuar a escola.Quando eles terminavam o 4º ano, algumas raparigas ficavam em casa, a passar a ferro, a cozinhar, a bordar… e alguns rapazes ficavam em casa a ajudar os pais a cultivar as hortas, a tratar do gado…Quando atingiam os 16, 17 anos arranjavam uma namorada e, a partir daí, começavam a fazer a sua vida, sem o controlo ou ajuda dos seus pais.Inês Vilaranda<br />Entre os anos de 1950 a 1960, a Escola Primária de Figueiró do Campo era situada em frente ao “Cruzeiro”, que é hoje uma casa de habitação. As aulas tinham início às 9 horas e terminavam às 17.<br />A D. Alda era a professora das quatros classes existentes, deslocava-se de Santo Varão num coche puxado por uma égua.<br />Os alunos, ao descobrirem que a égua tinha medo da água, decidiram pregar partidas à professora. Então, no trajecto que ela fazia, existia uma ponte, que ainda hoje lá está, a ponte da Azenha, a qual era feita de tábuas, daí os meninos decidiram retirar algumas e assim que a égua lá chegava, já daí não saía, nem para a frente, nem para trás, com medo da água. Portanto, nesse dia era festa na escola, não havia aulas.<br />Os trabalhos que eram pedidos para fazer na escola, ditados, contas, etc., eram feitos num quadro individual, muito pequeno, onde se escrevia a giz, chamado lousa. No fim dos trabalhos feitos, estes eram empilhados e deixados em cima da secretária da professora e, enquanto os alunos iam ao recreio, ela corrigia-os. Depois, apagava-se com as mãos ou com um panito o que estava escrito para fazer novos exercícios. Também existiam cadernos e os trabalhos eram escritos com uma caneta e aparo, que se molhava num tinteiro existente na secretária.<br />Os erros que os alunos tivessem no ditado eram equivalentes ao número de reguadas que levavam no nó dos dedos, sem dó nem piedade.<br />No local onde hoje está situada a farmácia, existia um tanque rectangular, mais ou menos de um metro de profundidade, onde as vacas, ao passarem, da lavoura dos campos, iam lá deliciar-se a beber a água que lá se encontrava, era então conhecido como “o tanque das vacas”. A professora Alda fazia, num dia por semana, a revista às orelhas dos rapazes, pois as raparigas eram mais vaidosas e não andavam tão sujas. Então, todo o rapaz que tivesse sujidade atrás das orelhas, a professora obrigava-o a ir lavar-se ao dito tanque, onde as vaquinhas bebiam a água. Por vezes, durante o inverno, a água estava coberta de gelo, mas tinham que aparecer com as orelhas limpas. Ela sozinha conseguia pôr ordem, à maneira dela e da altura, nas quatro classes existentes. Aquilo é que “chovia reguada”…<br />Os exames da 4ª classe eram efectuados em Soure, um dia para a prova oral e outro para a prova escrita. Havia um grau de exigência muito elevado em relação aos dias de hoje.<br /> Sara Almeida<br />A escola primária no tempo dos meus avós era muito diferente da actual. Falei com a minha avó acerca deste assunto e ela disse-me que a escola que ela frequentou tinha duas salas, cada uma com um professor e com cerca de quarenta alunos.<br />A escola em si era grande, com muito espaço para os alunos brincarem. A minha avó costumava ter aulas das nove às treze horas e ia a pé, com as irmãs. Cada uma levava um saco de pano, onde transportava o material escolar (lápis, borracha, apara-lápis, o livro, um pequeno quadro preto, uma caixa de giz, uma esponja e um caderno) e o lanche (broa com sardinha).<br />Quando a minha avó chegava à escola e a professora via que ela não tinha feito os trabalhos de casa, castigava-a. Era, segundo a minha avó, um castigo muito doloroso que consistia em reguadas nas palmas das mãos ( a régua era de madeira).<br />Em relação ao sistema de aprendizagem, este era à base da explicação da professora, da escrita no quadro e na leitura dos livros.<br />Quando a professora mandava os alunos irem para o recreio, a minha avó comia o lanche que tinha levado e ia brincar com os colegas. Naquela altura também existiam muitos jogos engraçados. Ela adorava jogar à “piruleta” (jogo parecido com o do pião) e à “macaca”, mas também gostava de jogar outros jogos, como por exemplo: ao “lencinho”, à “apanhada”, às “escondidas”, ao “bom barqueiro”, às “danças de roda”, à “cabra-cega”, ao “berlinde”, “saltar à corda” e muitos outros.<br />Na minha opinião, na altura em que a minha avó andava na escola, esta também era muito divertida.<br />Ana Carolina Morgado<br />