O poema reflete sobre a busca interior para encontrar a verdadeira essência do eu, ignorando os julgamentos baseados apenas na aparência exterior. A beleza interior é a única que perdura ao longo do tempo.

3. Meditei.
Penetrando no meu interior.
Fui em busca
por entre os caminhos,
tortuosos,
difíceis
do meu espaço.

4. O encontro do que sou...

5. A imagem se faz presente,
no dia a dia,
no visual,
onde os olhos de quem vêem,
definem os traços,
(se perfeitos não sei),
marcam os contornos,
definem os prós,
excluem os contras.

6. E gostam
ou detestam.

7. É o visual.
É o externo,
É a semente do fruto maduro,
que o tempo,
estraga num instante.

8. E o que resta?
E o que fica?
Se o exterior agoniza,
acaba-se,
destrói-se...

9. Fica
O Interior.
O EU
Puro
Novo,
Indestrutível.

10. Onde a beleza perdura,
floresce,
frutifica,
ilumina,
embriaga,
exala os perfumes dos anjos,
dos puros,
dos verdadeiros amanhãs.

11. Assim eu sou.
Assim sou eu
Assim...
Você me vê
Assim... serei...
Passem os anos.
Perdure o tempo.

12. Sou
Eu
e
Somente EU.