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USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS112
Uso correcto dos
antibióticos
Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente
úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por
bactérias. Os antibióticos mais conhecidos são a penicilina, a amoxicilina, o co-
trimoxazol, o cloranfenicol e a kanamicina.
Um único antibiótico não é eficaz para tratar todas as infecções. Os diver-
sos antibióticos agem de maneira diferente contra infecções específicas.
Alguns antibióticos matam mais tipos de bactéria e são chamados antibióticos
de largo espectro. Exemplos: a amoxicilina e o cotrimoxazol.
Outros, tais como a penicilina e a gentamicina, matam menos tipos de bacté-
rias e são chamados antibióticos de estreito espectro.
Todos os antibióticos têm os seus riscos de utilização, mas alguns são
muito mais perigosos do que outros. É preciso ter muito cuidado na escolha
e no uso de antibióticos. Para além dos efeitos adversos, o uso indiscriminado
de antibióticos pode levar ao surgimento de bactérias resistentes.
Nunca usar um antibiótico a não ser quando se sabe que
doenças ele combate e quais são as precauções a tomar
para o usar sem perigo.
As páginas verdes contêm informação sobre o uso, a dose, os riscos e as pre-
cauções para os antibióticos recomendados neste livro. Para sua consulta deve-se
procurar o nome do antibiótico no índice alfabético que se encontra no início
das páginas verdes.
CAPÍTULO
77
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 113
REGRAS GERAIS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS
1. Nunca usar um antibiótico, a não ser que o doente tenha uma infecção bacteriana.
2. Quando não se sabe exactamente como usar um antibiótico e para que tipo de
infecções pode ser usado, não se deve utilizar.
3. Usar somente o antibiótico que é recomendado para a infecção que se quer
tratar. (Procurar a doença no livro).
4. Saber quais são os riscos de utilização do antibiótico e tomar todas as
precauções recomendadas (ver as páginas verdes).
5. Usar o antibiótico somente na dose recomendada (nem mais, nem menos).
A dose depende da doença e do peso ou idade da pessoa doente.
6. Administrar o antibiótico durante o período recomendado. Tomar o antibiótico
menos dias do que o recomendado pode causar resistência das bactérias.
7. Nunca usar injecções se o antibiótico, tomado por via oral, vai fazer o mesmo
efeito. Aplicar injecções somente quando for absolutamente necessário.
8. Se o antibiótico causar erupção na pele, comichão, dificuldade ao respirar,
ou qualquer outra reacção grave, deve parar imediatamente o antibiótico e
recomendar ao doente para nunca mais voltar a usá-lo.
9. Usar antibióticos somente quando a necessidade é grande. Quando
usamos antibióticos com muita frequência estes deixam de fazer efeito.
REGRAS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS ESPECÍFICOS
1. Antes de aplicar a injecção de penicilina, ou ampicilina, deve-se perguntar
se o doente é alérgico a medicamentos e ter sempre à mão ampolas de
adrenalina prontas para controlar uma reacção alérgica, se isso acontecer.
2. Para as pessoas que são alérgicas à penicilina, deve-se usar um outro
antibiótico tal como a eritromicina (ver pág. 698).
3. Usar o cloranfenicol somente para doenças graves pois este medicamento
pode provocar reacções adversas graves. Nunca se deve utilizar cloranfenicol
no recém-nascido.
4. Nalgumas infecções graves deve-se usar mais do que um antibiótico. Nunca se
deve associar antibióticos do mesmo grupo (ex.: penicilina e amoxicilina), pois
isso não traz nenhum benefício terapêutico e tem maior risco de efeitos adversos.
5. Nunca dar tetraciclina ou doxiciclina a uma mulher grávida ou a crianças com
menos de 8 anos de idade pois estes medicamentos depositam-se nos dentes
e nos ossos tornando-os mais fracos.
6. Para as pessoas alérgicas ao cotrimoxazol deve-se usar outro antibiótico como
a amoxicilina (ver pág. 697).
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS114
O que fazer se um antibiótico parece não fazer efeito
A maioria das infecções comuns causadas por bactérias começam a melhorar
com o uso de antibióticos depois dos primeiros 2 dias de tratamento. Se o anti-
biótico que se está a usar não está a fazer efeito, é possível que:
1. A doença não é aquela que se pensou inicialmente que era. Pode-se estar a
usar o antibiótico errado. Deve-se procurar identificar exactamente qual é a
doença – e usar o antibiótico certo.
2. A toma do antibiótico não está a ser correcta: a dose é insuficiente (baixa);
não se está a obedecer aos intervalos de toma (em vez de 3 vezes por dia,
está-se a fazer 1 ou 2 vezes por dia); ou pode haver perda de medicamento
por vómito. É necessário verificar o que se passou.
3. O doente está a tomar outros medicamentos ou alimentos que interferem com
o efeito do antibiótico (por exemplo, se a pessoa tomar leite ou hidróxido de
alumínio com a doxiciclina, eles diminuem o efeito deste antibiótico).
4. As bactérias ficaram resistentes ao antibiótico que se está a usar. Mudar para
outro antibiótico recomendado para tratar a doença em causa. Se não resulta
– transferir o doente para uma unidade sanitária com mais recursos.
5. O trabalhador de saúde não está treinado para tratar a doença. Neste caso, é
preciso transferir rapidamente o doente para uma unidade sanitária com mais
recursos, principalmente se o estado do doente é grave ou se está a piorar.
ESTAS DUAS CRIANÇAS TIVERAM CONSTIPAÇÃO
Quem é culpado? Por que é que esta criança melhorou?
Penicilina! Ela não tomou nenhum medicamento,
só tomou sumos de fruta, comeu bons
alimentos e descansou.
(ver choque alérgico, pág. 128).
Os antibióticos não servem para tratar a constipação.
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 115
A importância do uso limitado de antibióticos
Deve ser limitado o uso de medicamentos para as situações em que são real-
mente necessários. No caso dos antibióticos, pelas seguintes razões:
1. Intoxicações e reacções. Os antibióticos não matam apenas as bactérias, mas
podem também prejudicar o organismo, por intoxicação ou causando reac-
ções adversas (ver pág. 105).
2. Alterações do equilíbrio natural. Nem todas as bactérias que estão no
corpo são prejudiciais. Pelo contrário, algumas são necessárias para o corpo
funcionar normalmente. Os antibióticos muitas vezes matam também as
bactérias que ajudam o corpo. No bebé a quem é dado um antibiótico, apa-
recem às vezes infecções por fungos na boca (candidíase oral ou “sapinhos”,
ver pág. 554). Na mulher que tomou antibióticos, aparece às vezes um cor-
rimento vaginal causado por candida (ver pág. 443). Isto acontece porque
os antibióticos matam as bactérias que ajudam a controlar os fungos.
Pelas mesmas razões, as pessoas que tomam amoxicilina ou outros antibióti-
cos de largo espectro, durante vários dias, podem ficar com diarreia. Os antibió-
ticos podem matar alguns tipos de bactérias necessárias para a digestão e desta
forma prejudicam o equilíbrio natural do intestino.
3. Resistência ao tratamento. A razão mais importante para limitar o uso dos
antibióticos é que QUANDO OS ANTIBIÓTICOS SÃO USADOS EM EXCESSO,
ACABAM POR TER MENOS EFEITO.
Quando atacadas repetidamente pelo mesmo antibiótico, as bactérias criam
mecanismos de defesa que as tornam “mais fortes” e esse antibiótico já não as
consegue matar. As bactérias tornam-se resistentes ao antibiótico.
Por causa da resistência, certas doenças perigosas, tais como a cólera, se tor-
naram mais difíceis de tratar do que há uns anos atrás. Em alguns lugares, a
bactéria que causa a cólera (vibrião colérico) tornou-se resistente à doxiciclina,
que é habitualmente o melhor antibiótico para a tratar. A doxicilina foi usada em
excesso para combater infecções ligeiras que poderiam ter sido tratadas com ou-
tros antibióticos mais seguros e com a mesma eficácia (efeito), ou para as quais
não era necessário usar nenhum antibiótico.
No mundo inteiro, doenças infecciosas graves estão a ficar resistentes aos
antibióticos – principalmente porque estes são usados em excesso para tratar in-
fecções ligeiras. A produção de novos antibióticos está a ocorrer a um ritmo mais
lento do que o do surgimento de resistências, deixando poucas alternativas. Se
queremos que os antibióticos continuem a salvar vidas, o seu uso deve ser
muito mais limitado do que é actualmente. Isto depende do seu uso cauteloso
por parte dos trabalhadores de saúde e dos doentes.
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS116
Para a maioria das infecções ligeiras os antibióticos não são necessários e não
devem ser usados. Pequenas infecções da pele podem, geralmente, ser tratadas
com muito sucesso lavando somente com água e sabão. A melhor maneira de
tratar infecções ligeiras do aparelho respiratório é beber muitos líquidos, comer
bem e descansar. Para a maior parte das diarreias não há necessidade de usar an-
tibióticos e estes até podem ser perigosos. O mais importante é que uma criança
com diarreia tome muitos líquidos e coma o suficiente logo que aceite comer.
Os antibióticos são uma arma potente. Não se deve usar antibióticos
para infecções que o corpo pode combater sozinho. Reservar os
antibióticos para quando eles são, realmente, necessários.

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Uso correto de antibióticos

  • 1. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS112 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias. Os antibióticos mais conhecidos são a penicilina, a amoxicilina, o co- trimoxazol, o cloranfenicol e a kanamicina. Um único antibiótico não é eficaz para tratar todas as infecções. Os diver- sos antibióticos agem de maneira diferente contra infecções específicas. Alguns antibióticos matam mais tipos de bactéria e são chamados antibióticos de largo espectro. Exemplos: a amoxicilina e o cotrimoxazol. Outros, tais como a penicilina e a gentamicina, matam menos tipos de bacté- rias e são chamados antibióticos de estreito espectro. Todos os antibióticos têm os seus riscos de utilização, mas alguns são muito mais perigosos do que outros. É preciso ter muito cuidado na escolha e no uso de antibióticos. Para além dos efeitos adversos, o uso indiscriminado de antibióticos pode levar ao surgimento de bactérias resistentes. Nunca usar um antibiótico a não ser quando se sabe que doenças ele combate e quais são as precauções a tomar para o usar sem perigo. As páginas verdes contêm informação sobre o uso, a dose, os riscos e as pre- cauções para os antibióticos recomendados neste livro. Para sua consulta deve-se procurar o nome do antibiótico no índice alfabético que se encontra no início das páginas verdes. CAPÍTULO 77
  • 2. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 113 REGRAS GERAIS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS 1. Nunca usar um antibiótico, a não ser que o doente tenha uma infecção bacteriana. 2. Quando não se sabe exactamente como usar um antibiótico e para que tipo de infecções pode ser usado, não se deve utilizar. 3. Usar somente o antibiótico que é recomendado para a infecção que se quer tratar. (Procurar a doença no livro). 4. Saber quais são os riscos de utilização do antibiótico e tomar todas as precauções recomendadas (ver as páginas verdes). 5. Usar o antibiótico somente na dose recomendada (nem mais, nem menos). A dose depende da doença e do peso ou idade da pessoa doente. 6. Administrar o antibiótico durante o período recomendado. Tomar o antibiótico menos dias do que o recomendado pode causar resistência das bactérias. 7. Nunca usar injecções se o antibiótico, tomado por via oral, vai fazer o mesmo efeito. Aplicar injecções somente quando for absolutamente necessário. 8. Se o antibiótico causar erupção na pele, comichão, dificuldade ao respirar, ou qualquer outra reacção grave, deve parar imediatamente o antibiótico e recomendar ao doente para nunca mais voltar a usá-lo. 9. Usar antibióticos somente quando a necessidade é grande. Quando usamos antibióticos com muita frequência estes deixam de fazer efeito. REGRAS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS ESPECÍFICOS 1. Antes de aplicar a injecção de penicilina, ou ampicilina, deve-se perguntar se o doente é alérgico a medicamentos e ter sempre à mão ampolas de adrenalina prontas para controlar uma reacção alérgica, se isso acontecer. 2. Para as pessoas que são alérgicas à penicilina, deve-se usar um outro antibiótico tal como a eritromicina (ver pág. 698). 3. Usar o cloranfenicol somente para doenças graves pois este medicamento pode provocar reacções adversas graves. Nunca se deve utilizar cloranfenicol no recém-nascido. 4. Nalgumas infecções graves deve-se usar mais do que um antibiótico. Nunca se deve associar antibióticos do mesmo grupo (ex.: penicilina e amoxicilina), pois isso não traz nenhum benefício terapêutico e tem maior risco de efeitos adversos. 5. Nunca dar tetraciclina ou doxiciclina a uma mulher grávida ou a crianças com menos de 8 anos de idade pois estes medicamentos depositam-se nos dentes e nos ossos tornando-os mais fracos. 6. Para as pessoas alérgicas ao cotrimoxazol deve-se usar outro antibiótico como a amoxicilina (ver pág. 697).
  • 3. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS114 O que fazer se um antibiótico parece não fazer efeito A maioria das infecções comuns causadas por bactérias começam a melhorar com o uso de antibióticos depois dos primeiros 2 dias de tratamento. Se o anti- biótico que se está a usar não está a fazer efeito, é possível que: 1. A doença não é aquela que se pensou inicialmente que era. Pode-se estar a usar o antibiótico errado. Deve-se procurar identificar exactamente qual é a doença – e usar o antibiótico certo. 2. A toma do antibiótico não está a ser correcta: a dose é insuficiente (baixa); não se está a obedecer aos intervalos de toma (em vez de 3 vezes por dia, está-se a fazer 1 ou 2 vezes por dia); ou pode haver perda de medicamento por vómito. É necessário verificar o que se passou. 3. O doente está a tomar outros medicamentos ou alimentos que interferem com o efeito do antibiótico (por exemplo, se a pessoa tomar leite ou hidróxido de alumínio com a doxiciclina, eles diminuem o efeito deste antibiótico). 4. As bactérias ficaram resistentes ao antibiótico que se está a usar. Mudar para outro antibiótico recomendado para tratar a doença em causa. Se não resulta – transferir o doente para uma unidade sanitária com mais recursos. 5. O trabalhador de saúde não está treinado para tratar a doença. Neste caso, é preciso transferir rapidamente o doente para uma unidade sanitária com mais recursos, principalmente se o estado do doente é grave ou se está a piorar. ESTAS DUAS CRIANÇAS TIVERAM CONSTIPAÇÃO Quem é culpado? Por que é que esta criança melhorou? Penicilina! Ela não tomou nenhum medicamento, só tomou sumos de fruta, comeu bons alimentos e descansou. (ver choque alérgico, pág. 128). Os antibióticos não servem para tratar a constipação.
  • 4. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 115 A importância do uso limitado de antibióticos Deve ser limitado o uso de medicamentos para as situações em que são real- mente necessários. No caso dos antibióticos, pelas seguintes razões: 1. Intoxicações e reacções. Os antibióticos não matam apenas as bactérias, mas podem também prejudicar o organismo, por intoxicação ou causando reac- ções adversas (ver pág. 105). 2. Alterações do equilíbrio natural. Nem todas as bactérias que estão no corpo são prejudiciais. Pelo contrário, algumas são necessárias para o corpo funcionar normalmente. Os antibióticos muitas vezes matam também as bactérias que ajudam o corpo. No bebé a quem é dado um antibiótico, apa- recem às vezes infecções por fungos na boca (candidíase oral ou “sapinhos”, ver pág. 554). Na mulher que tomou antibióticos, aparece às vezes um cor- rimento vaginal causado por candida (ver pág. 443). Isto acontece porque os antibióticos matam as bactérias que ajudam a controlar os fungos. Pelas mesmas razões, as pessoas que tomam amoxicilina ou outros antibióti- cos de largo espectro, durante vários dias, podem ficar com diarreia. Os antibió- ticos podem matar alguns tipos de bactérias necessárias para a digestão e desta forma prejudicam o equilíbrio natural do intestino. 3. Resistência ao tratamento. A razão mais importante para limitar o uso dos antibióticos é que QUANDO OS ANTIBIÓTICOS SÃO USADOS EM EXCESSO, ACABAM POR TER MENOS EFEITO. Quando atacadas repetidamente pelo mesmo antibiótico, as bactérias criam mecanismos de defesa que as tornam “mais fortes” e esse antibiótico já não as consegue matar. As bactérias tornam-se resistentes ao antibiótico. Por causa da resistência, certas doenças perigosas, tais como a cólera, se tor- naram mais difíceis de tratar do que há uns anos atrás. Em alguns lugares, a bactéria que causa a cólera (vibrião colérico) tornou-se resistente à doxiciclina, que é habitualmente o melhor antibiótico para a tratar. A doxicilina foi usada em excesso para combater infecções ligeiras que poderiam ter sido tratadas com ou- tros antibióticos mais seguros e com a mesma eficácia (efeito), ou para as quais não era necessário usar nenhum antibiótico. No mundo inteiro, doenças infecciosas graves estão a ficar resistentes aos antibióticos – principalmente porque estes são usados em excesso para tratar in- fecções ligeiras. A produção de novos antibióticos está a ocorrer a um ritmo mais lento do que o do surgimento de resistências, deixando poucas alternativas. Se queremos que os antibióticos continuem a salvar vidas, o seu uso deve ser muito mais limitado do que é actualmente. Isto depende do seu uso cauteloso por parte dos trabalhadores de saúde e dos doentes.
  • 5. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS116 Para a maioria das infecções ligeiras os antibióticos não são necessários e não devem ser usados. Pequenas infecções da pele podem, geralmente, ser tratadas com muito sucesso lavando somente com água e sabão. A melhor maneira de tratar infecções ligeiras do aparelho respiratório é beber muitos líquidos, comer bem e descansar. Para a maior parte das diarreias não há necessidade de usar an- tibióticos e estes até podem ser perigosos. O mais importante é que uma criança com diarreia tome muitos líquidos e coma o suficiente logo que aceite comer. Os antibióticos são uma arma potente. Não se deve usar antibióticos para infecções que o corpo pode combater sozinho. Reservar os antibióticos para quando eles são, realmente, necessários.