Como a invenção da ROYBI, o ROYBI Robot, poderá nesta altura onde se vive uma situação de pandemia, se aplicar à educação e em especial à educação à distância.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Roybi showcases revolutionary language learning robot for children at ces 2020
1. “ROYBI Showcases Revolutionary Language Learning
Robot For Children at CES 2020”
Qual a relevância da notícia no cenário atual?
O covid-19, pandemia que atualmente alastra pelo país e pelo mundo,
obrigou-nos a adaptarmo-nos, e a pensar em novas de formas de trabalho, de
relacionamento pessoal, de ensino. Se por um lado fomos obrigados a adaptar-
nos a um conceito que já há alguns anos se encontrava naquilo a que podemos
chamar de “fase beta”, esperando a real aplicação, como o teletrabalho, por
outro, também fomos obrigados a “ressuscitar” sistemas como a telescola, para
satisfazer a necessidade do ensino à distância.
E é tendo em conta este último conceito, o do ensino à distância, que a
notícia que escolhi me despertou a atenção.
Ainda que de forma compreensível, dado o carácter imperativo a que foi
sujeita a sua reativação, a aplicação da telescola revelha falhas, algumas
intrínsecas ao próprio conceito, tendo em conta as suas características, pondo
em causa aquela que é a formação numa fase mais embrionária para muitas
crianças do nosso país. E uma das grandes razões será a falta de ensino
personalizado, o adaptar do ensino de forma personalizada a cada criança, que
em muitos casos revela-se vital em tenra idade, onde se começam a definir
capacidades e preferências.
Óbvio, que com a falta de interação direta do professor com o aluno,
esta abordagem personalizada revela-se de extrema dificuldade, senão
impossível. Daí surgir a necessidade junto dos pais e demais, de conseguir de
alguma forma adaptar o ensino às individualidades de cada um.
O que é o ROYBI Robot?
E é com a premissa de ensino personalizado e adaptado a
crianças, que entra em ação o ROYBI Robot. Lançado numa fase ainda
pré-covid, idealizado já com a intenção de funcionar porventura como
2. complemento àquilo que é o ensino tradicional, este robot baseado na
tecnologia da inteligência artificial, ganhou, com o ensino suspenso, outra
relevância, ainda que já tivesse ganho variadas distinções e até distinção pela
revista Time como uma das melhores invenções do ano de 2019. Visualizado
para crianças que se encontrem entre os 3 e os 7 anos de idade, este robô
ensina de forma personalizada variados temas, aprofundando uns ou até
introduzindo outros.
Como se pode aplicar nesta fase atual?
Esta inovação tecnológica pode então ajudar muito com a não quebra
das primeiras fases de evolução de alguns alunos, pois com o seu sistema com
bases no machine learning, este consegue adaptar-se ao ritmo do aluno e aos
seus interesses, oferecendo como já referido uma abordagem mais
personalizada, em falta com a telescola ou qualquer outra forma de ensino à
distância.
Este modo, nesta fase em que a única resposta coletiva para o ensino é
o da distância, consegue, portanto, complementar quaisquer que sejam outras
abordagens.
Desta maneira, o aluno, além do ensino generalizado que recebe de
outras plataformas, começa a adquirir conhecimentos, a seu ritmo,
conseguindo, ainda que de maneira abstrata e mínima, substituir a atenção
pessoal dada pelos professores, que muitas vezes é derradeira para a
capacidade de ensino de um aluno de tenra idade, podendo este ser assim
exposto a outras desafios intelectuais, no caso de crianças com mais
capacidade ou “fome” de conhecimento, ou o aprofundar de conhecimentos
que se revelam de alguma dificuldade para outros.
Poderá o futuro incluir o ROYBI Robot?
Optando sempre por uma abordagem otimista, penso que este “estado
de calamidade” em que vivemos poderá nos ter aberto horizontes a esta e
3. outras inovações, que possam agora ser reconhecidas como de utilidade,
incluindo assim o ROYBI Robot.
Obviamente, ainda que uma das qualidades intrínsecas ao ROYBI Robot
seja o ensino personalizado, este nunca poderá substituir a interação clássica
de aluno para com professor. No entanto, este poderá agora ser visto como um
complemento à aprendizagem dos mais novos, com vista assim a conseguir
desde cedo guia-los num ensino personalizado e de acordo com as qualidades
e aptidões de cada um.
Acredito, portanto, que a chave para a utilização e otimização dos
recursos desta inovação, seja usá-la de forma equilibrada com a aprendizagem
obtida de maneiras mais tradicionais.
Por isso, e em jeito de conclusão, penso que esta ferramenta poderá
muito útil na melhor formação dos jovens alunos.
Miguel Ribeiro Leal