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MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA




7º c
 DIOGO CARVALHO
     MIGUEL PIMENTA
MÚSICA TRADICIONAL         ALENTEJANA


Há algumas diferenças entre as tradições do Alto Alentejo e do
                        Baixo Alentejo


                                       Elvas
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL         ALENTEJANA

Esta dança apresenta-se-nos em várias formas:
Saias Velhas – mais antigas dançadas em forma de valsa-
mazurca.
Saias Novas – dançadas nos dias de hoje em forma de valsa
campestre.




Ainda que com
estas pequenas diferenças, as saias velhas ou novas têm
mais a ver com o seu aparecimento, isto é, saias novas eram
aquelas que apareciam normalmente em finais de
Setembro, pelo São Mateus em Elvas, a grande Romaria do
Alto Alentejo para onde convergiam muitos romeiros e onde
permaneciam durante oito a dez dias.
MÚSICA TRADICIONAL          ALENTEJANA




Durante a sua caminhada para Elvas, normalmente em
carros, churriões ou charretes – puxados a mulas ou cavalos
– pernoitavam em várias localidades onde, sobretudo ao
serão e em volta de fogueiras dançavam modas que iam
aparecendo ao longo do ano.
As saias velhas davam lugar às saias novas, muitas vezes
com formas de dançar semelhante.
Saias Aiadas – são aquelas em que o cantador grita um “ai”
no estribilho, indicando desta forma a volta.
MÚSICA TRADICIONAL          ALENTEJANA

As saias eram dançadas ao som do canto do
homem e da mulher: São por norma cantadas por homem e
mulher, podendo também ser cantadas por duas mulheres quando
há um homem por “meio” ou até por dois homens
        quando haja uma mulher em disputa.



                             Como forma de interpretação temos:
  Cantar os 4 versos seguidos, repetindo o terceiro e o quarto e a
                                   seguir o primeiro e o segundo
 Cantar o primeiro e o segundo e repetir e depois cantar o terceiro
                                              e o quarto e repetir.
    Raras vezes acontecia cantar-se a quadra seguida passando
                               imediatamente à quadra seguinte.
MÚSICA TRADICIONAL         ALENTEJANA




Na região do Redondo, e por causa da existência da Serra d’
Ossa as saias desaparecem quase por completo.
                  Começa aqui a sentir-se o Cante Alentejo .
    OUVIMOS:
    SAIAS DO ZÉ MANEL
RANCHO FOLCLÓRICO DE CASTELO DE VIDE
MÚSICA TRADICIONAL       ALENTEJANA




    O « Cante Alentejano » é uma polifonia vocal simples.



Estudiosos da matéria apontam a génese do cante para a
prática dos coros gregorianaos, outros acreditam que esteja
ligada à herança sociocultural dos árabes no nosso país.
Outros ainda acham que teve origem na expressão e
exteriorização dos valores mais profundos da alma do povo
alentejano, e não seria mais que um grito que aliviava , um
suspiro que tornava menos amarga a dureza da vida.
MÚSICA TRADICIONAL            ALENTEJANA




A tradição vocal polifónica no Baixo Alentejo, designada por
« Cante », é constituída por um repertório de modas, versos
ritmados , cantados a duas vozes paralelas à terceira
superior, habitualmente por homens, e por norma sem
acompanhamento musical.



Os cantadores, geralmente homens do campo, cantam em grupo,
divididas as vozes em três naipes: o Ponto, o Alto e as Segundas
Vozes.
A função do ponto é iniciar a «moda», retomada depois pelo Alto,
e em seguida pelas segundas vozes, constituindo assim o coro.
MÚSICA TRADICIONAL    ALENTEJANA




No Baixo Alentejo quase sempre se desprezam os
instrumentos a favor da voz, trabalhada em corais
                   polifónicos.

 Em toda a região e de norte a sul, os cordofones
          raramente estão presentes.
MÚSICA TRADICIONAL          ALENTEJANA



                               Outrora entoado nos campos
                              durante os trabalhos agrícolas,
                             por mulheres e por homens este
                               tipo de canto foi-se tornando
                               maioritariamente masculino à
medida que o trabalho progressivamente se foi mecanizando, e
  passou a cantar-se nas tabernas , onde como se sabe as
 mulheres só raramente tinham entrada. Por isso se diz que o
    « CANTE ALENTEJANO» só é cantado por homens, mas
       actualmente já muitas mulheres também cantam .

Cantam quase sempre as histórias vividas nos ambientes do trabalho , e
na sua forte ligação à terra; aos amores e desamores, às saudades, e à
mãe e à terra natal, e mesmo ao ALENTEJO.
Também há temas para festas populares e litúrgicas.
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA




Adufe ou Pandeiro
Castanholas
Tamboril
Chincalho
Viola Campaniça
Flauta de Tamborileiro
Sarronca
Chocalho
Pandeireta
MÚSICA TRADICIONAL     ALENTEJANA




   Instrumentos musicais mais utilizados no Alentejo:


     Tamboril e Flauta – na região do Guadiana
Pandeiro quadrangular e pandeireta – mais a norte da
                       região
       Viola Campaniça – mais a sul da região
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL       ALENTEJANA




  Viola Campaniça -cordofone - tipo de viola popular com
          cinco ordens de cordas duplas de arame.
Outrora, acompanhava muito «balhos» ( bailes ), «despiques
 » e o cante alentejano, isto é os corais polifónicos do Baixo
                           Alentejo.
É tocada nas regiões de : Beja, Castro Verde, Odemira, Ourique
                         e Almodôvar.
               É a maior das violas portuguesas.
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL     ALENTEJANA

               Sarronca   - Membranofone de fricção.

             A SARRONCA é conhecida por muitos nomes
                    dependendo da zona onde é fabricada.
             RONCADEIRA, ZORRA, ZAMBOMBA,
             ZAMBURRA, ZURRA-BURROS
               ou simplesmente RONCA nome
               porque é conhecida na zona de Elvas.
             É um instrumento tocado para o acompanhamento
             de canções de Natal ou das Janeiras.

Conhecida pelo nome de ronca, a sarronca, instrumento
primitivo , tradicional e rudimentar , é constituída por um
cântaro de barro que funciona como caixa de
ressonância, uma pele que tapa a boca do vaso e um pau fino
que trespassa a pele e ao traccioná-la produz um som grave e
fundo, tipo ronco.
MÚSICA TRADICIONAL      ALENTEJANA


       A Sarronca é um instrumento muito antigo.




Considerada um instrumento de carácter cerimonial
próprio do ciclo do Inverno é utilizado sobretudo na época
natalícia no interior dos templos em músicas rústicas e
pastoris , acompanha os cantares ao Menino Jesus em
terras como Elvas, Vila Boim ,Santa Eulália, Vila Fernando
e Campo Maior . Toca-se em casa nas regiões como Vila
Viçosa, Castelo de Vide e Jerumenha.
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA
 OUVIMOS:
 O ALENTEJO DÁ PÃO
 GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO« OS TRABALHADORES DE
 FERREIRA DO ALENTEJO»
Trajo Alentejano – com algumas diferenças em função das
    localidades, actividades profissionais, económicas, sociais e
                       religiosas da população.




Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.
O trajo usado nas diversas fainas do campo quer pelo homem quer pela
mulher eram muito semelhantes, diferenciando-se sobretudo pelos utensílios
            necessários ao desempenho dessas mesmas tarefas.
Mulher
Os trajos de trabalho eram constituídos
por:
Chapéu
Lenço
Saia de riscado da qual fazia calças aquando do
inicio do trabalho
Blusa de chita ou gorgorina
Avental de chita
Meias de linha que variam de cor de terra para    Trajos de mulher - domingueiros ou
terra                                                                       de festa:
Sapatos de atanado                                             Blusa de algodão, gorgorina
Xaile escuro                                                                           Saia
Taleigo                                                         Meias de linha trabalhadas
Tarro                                                                         Sapatos finos
Panela de barro, quando faziam a comida                                            Caixiné
                                                                             Lenço de seda
                                                                   Xaile com barra de seda
Ceifeira   Ao sol e ao calor, a ceifeira do Alentejo era sempre
           caracterizada pela maneira de vestir, modesta, ela ia
           para o trabalho com uma blusa de chita, saia e avental
           de riscado, meias de linha grossa
                              normalmente de cor
                              castanha, roxa ou até
                              vermelha feitas com cinco
                     agulhas, sapatos
                     grosseiros, mangueiras e                    o
           cântaro.


                                     A chamada saia das calças
                                     era atada nos joelhos
                                     com alfinetes de dama ou
                                     com duas tiras de fazenda
                                     que se chamavam
                                     «ourelos» ou «orelos» .
Ceifeira
           Mulher que estava preparada para
           trabalhar, como em todos os serviços era
           preciso dar água aos companheiros, neste
           caso era também aguadeira, levava o
           cântaro, o cocho, a foice ao ombro e muito
           importante os canudos para proteger os
           dedos.


           Usava lenço com riscas pretas e brancas na
           cabeça e chapéu preto desabado chamado
           «aguadeiro» no Inverno e chapéu de palha no
           Verão.
Mondadeira

                Tal como as outras mulheres que
             trabalham no campo ela veste tecidos
             simples e modestos, blusa de chita, saia e
             avental de riscado, chapéu preto e lenço
             na cabeça, meias de linha grossa, ela vai a
             caminho do trabalho por isso leva o xaile
             debaixo do braço a alcofa com a
             merenda, o avental ainda vai descaído e a
             saia não está atada em jeito de calça.

             Mondadeiras – Usam Sacho, manguitos
             e/ou punhos feitos de cotim.
Artesã
Traje da mulher do campo, que durante a semana
se dedicava aos trabalhos agrícolas, nos Domingos depois
de vir da missa e fazer os trabalhos domésticos,
dedicava-se a fazer as meias para os vários membros
da família.


 As meias eram feitas de
 linha grossa com cinco agulhas e cores variadas. No cesto que
tem no chão pode ver-se uma pequena amostra de meias bordadas
usadas, pela mulher da Serra D’Ossa, únicas no Alentejo: onde as cores são o amarelo e
vermelho.

Esta camponesa usava nos Domingos, chinelas de atanado grosseiro, meias de linha
lisa, um avental de riscado simples sem rendas, e saia de fazenda sem ser fina, a blusa
era de tecido de chita gorgorina sem efeitos de renda, “tratava-se de um mulher pobre”.
Na cabeça usava lenço ou cachiné sem ser o de trabalho, como curiosidade esta mulher
sentava-se à porta a fazer meia nos Domingo à tarde.
Traje de Festa/ Domingueiro

Traje domingueiro da mulher
camponesa, quando em dias festivos iam à
missa ou a outras festas.


Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram
feitos de tecidos mais finos, por vezes de chita
com folhados e ornamento de renda.
Usava na cabeça uma mantinha.
Mulher da Serra D'Ossa      Embora pertencendo ao Concelho de Redondo
                         este traje era usado pelas (meninas) da Serra.
                         Usava blusa simples mas com motivos dourados. O
                         peitilho da blusa tapava a pele e levava um
                         resguardo da cor da saia. Usava saia de lã
                         normalmente vermelha e bordada a preto, avental
                         fino com rendas feitas pela avó, sapatos ou botas
                         pretas atacoadas, de salientar as meias da Serra
                         D'Ossa, (únicas no Alentejo), meias feitas com linha
                         grossa de cor vermelha e amarela e com cinco
                         agulhas. O traje desta menina era usado para vir à
                         vila pois na Serra ela vestia do mais modesto que
                         havia, chita e riscado. Vinha à vila vender
                         algo, depois guardava o dinheiro e mais tarde
                         comprava uma peça de ouro. Era muito estimada
                         quando vinha à vila, pois o seu traje em nada se
                         parecia com o das outras raparigas.
Traje de Senhora Rica   Traje usado pelas senhoras ricas, quando em dias
                        festivos iam à missa ou a outras festas.
                        Diferenciavam-se das outras classes menos
                        abastecidas.

                        Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram feitos
                        de tecidos finos, por vezes de chita com folhados e
                        ornamento de renda. Usava sapatos pretos de
                        cabedal e meias brancas ou cremes todas elas
                        bordadas, conforme a cor do vestido. Para guardar
                        o lenço “que também era de seda” usava um
                        pequeno saco feito da mesma fazenda de
                        vestido, com cordões feitos de renda. Usava na
                        cabeça uma mantinha branca feita de renda
                        fina, se a senhora fosse já de certa idade a
                        mantilha era substituída por mantinha preta ou
                        lenço de seda com uma cor mais discreta.
HOMEM

Há algumas diferenças nos trajes em função das suas profissões.
Trajos e utensílios usados por estes homens :
   Alforge
   Azeiteiros de corno(usados para o azeite e vinagre)
   Barril para a água, sendo no entanto mais usada a cabaça por ser mais leve
   e fácil de transportar
   Corna - parte de corno - (usada para sal ou azeitonas)
   Sertã -(para fazer comida quando não levava tarro)
   Calça e colete de cotim
   Relógio de algibeira no bolso do colete
   Camisa de riscado
   Chapéu ou boné de orelhas ou barrete preto
   Cinta
   Lenço que usava ao pescoço por baixo do
   chapéu para se resguardar do sol
   Meias de linhas , sempre escuras
   Safões
   Taleigo ou alcofa de palha
   Tarro
   No Inverno usava capote aguadeiro de burel castanho
Pastor
         Tinha a seu cargo um rebanho de
         ovelhas e borregos. Usava camisa de
         riscado, lenço ao pescoço e chapéu
         preto, e botas grosseiras de atanado.
         Por vezes nas calças usava pequenas
         tiras de sacos para proteger o fundo
         das calças. Usava safões (calças por
         cima das de pano ) de lã no Inverno (e
         de lona branca no Verão ) e samarra
         do mesmo material, quase sempre
         feitas por ele. Usava para facilitar o seu
         trabalho uma vara comprida com um
         gancho à ponta a que se dava o nome
         de gravato e servia para apanhar os
         borregos pelas patas.
Pastor   Usava ainda :
         Calça e colete de cotim – no Inverno seriam de
         saragoça ou serrobeco , antes estamenha
         (mistura de lã grosseira e linho).

         Meias de linha – sempre escuras.
         Safões e pelico de pele de borrego.
         Cinta.

         No Inverno usava também capote aguadeiro de
         burel castanho para se abrigar da chuva e do
         frio.

         Taleigo.
         Trazia o tarro de cortiça com o almoço e o
         azeiteiro (corno) às costas, por vezes se a
         deslocação era grande levava alforges com
         mantimentos.
Ganadeiro (de bois)

                   Figura muito conhecida nos meios agrícolas
                  ele era o ganadeiro de bois (boieiro)
                  guardava o gado vacum.
                  Usava camisa de riscado sem
                  colarinho, colete e calça de cotim e botas
                  grosseiras. Usava safões de cabedal feitos
                  por ele e trazia ao ombro Os alforges
                  também de cabedal.

                   Por vezes trazia uma pequena corda ou
                  lançadeira assim como uma funda para
                  recolher o gado.
                  Tazia sempre o cajado.
Tirador de Cortiça

                     Homem que se dedicava a tirar a cortiça e
                     que usava camisa de riscado, calça de
                     ganga azul, chapéu preto e lenço atado ao
                     pescoço pela parte de trás, bota de
                     atanado grosseira.

                     Usava sempre o machado e uma pequena
                     escada e era considerado por muita gente
                     o mestre dos sobreiros e não o Tirador de
                     cortiça.
Semeador

           Era chamado o ganhão de ano, pois era
           contratado ao ano, ao contrário dos outros
           ganhões que eram contratados ao mês, a função
           deste ganhão de ano, era para além de
           semear, dirigia também outros trabalhos, cortes
           de arvores, limpeza de valas etc.
           Usava camisa de riscado (simples), lenço ao
           pescoço, chapéu tradicional , calças de
           cotim, botas de atanado grosseiro e safões de
           lona. Havia trabalhos em que os safões de lona
           eram substituídos por safões de cabedal (nas
           lavouras de Inverno).
           Semeador – usava saco de sarapilheira onde
           transportava a semente.
Lavrador
           Lavrador Alentejano – homem abastado e proprietário
           Calça, colete e jaqueta de lã . A jaqueta com alamares
           Cinta de merino
           Botas finas
           Chapéu
           Camisa de linho
           Na camisa usava abotoadura de ouro
           No colete usava relógio de algibeira com correntes de
           ouro
           No Inverno usava samarra com pele de borrego ou
           raposa
           Usava também no Inverno Capote de lã, até aos
           tornozelos, com gola de pele de raposa ou Astracã, ou
           ainda capa de fazenda de lã escura
Traje de Homem domingueiro/ traje de festa

                    Apresentava –se em dias de festa no adro da
                    capela para assistir aos festejos.
                    Usava:
                    Calça, colete e jaqueta
                    Camisa de riscado ou linho sem colarinho por
                    vezes com um pequeno botão de ouro
                    Cinta de merino
                    Botas finas
                    Chapéu
                    Meias de linha – sempre de cor escura
                    Relógio de algibeira com correntes de prata
                    ou cordão de linha com várias cores ou ainda
                    com atacadores das botas.
MÚSICA TRADICIONAL     ALENTEJANA




Para além dos grupos corais alentejanos também se podem
                       encontrar:
                  Ranchos folclóricos,
                  Bandas filarmónicas,
                   Grupos musicais, ...
 Rancho Folclórico e Etnográfico de Belver
 Rancho Folclórico da casa do Povo de Ponte de Sor
 Rancho Folclórico de Montargil
 Rancho Folclórico de Avis
 Rancho Folclórico de Castelo de Vide
 Rancho Folclórico de Arronches
 Rancho Folclórico "As Ceifeiras" de Alter do Chão
 Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cano
 Rancho Tipico "Cantarinhas de Nisa"
 Grupo Folclórico e Cultural da Boavista – Portalegre
 Grupo coral da Vidigueira
 Grupo coral de Portel
 Grupo Coral Os Ceifeiros de Cuba
 Grupo Coral Margens do Roxo
 ...
MÚSICA TRADICIONAL   ALENTEJANA




        ADIAFA
      MAIO MOÇO
       VITORINO
     JANITA SALOMÉ
  BRIGADA VITOR JARA
GRUPO« TERRA A TERRA »
No Alentejo, sempre se cultivaram muitos cereais e por isso o
pão é um elemento fundamental na alimentação

A comida regional alentejana é pois feita à base de pão,
                                        e com muitas ervas aromáticas,

                          porque antigamente
                  as pessoas tinham poucas coisas e por isso
                           inventaram
                            muitas receitas com poucos ingredientes...

.
O pão ( normalmente de trigo ) é um ingrediente
fundamental na maioria dos pratos desta região :
sopa de cação, sopa da panela, sopa de
tomate, sopa de batata , sopa de beldroegas, sopa
de cachola com rodela de
laranja, gaspacho, açorda alentejana, migas, etc.

                                      Também é
                                    usado
                                     para fazer
                                       doces.
Muitos pratos típicos são feitos com borrego e carne
de porco, principalmente porco preto: Ensopado de
borrego, Borrego assado no forno, Pézinhos de porco
de coentrada. Migas com carne
de porco.Carne de alguidar...


Na época da caça , também se cozinham as
perdizes, os coelhos e as lebres.

Também há alguns pratos com peixe e marisco mais
típicos do litoral do Alentejo, como: sopa de
cação, cação frito, carne de porco com ameijoas, etc.
Doces típicos: Encharcada, sericá com as
ameixas de Elvas, bolo de rala , nógados, …


AZEITE e azeitonas são também
produtos caraterísticos do Alentejo.


QUEIJOS principalmente de ovelha e
alguns de cabra.


 Vinhos alentejanos:
Redondo, Reguengos, Borba, Vidigueira
, Portalegre...
Aerofones
Categoria de instrumentos musicais cujo som é produzido pela vibraçao do ar
  no (ou pelo) instrumento.
Cordofones
  Instrumentos cujo elemento vibratório é uma corda ou mais cordas
  esticadas.
Idiofones
O elemento vibratório é o próprio corpo do instrumento, constituido por
  materiais mais ou menos vibráteis, independentemente da sua tensão.
Membranofones
  Membrofone categoria de instrumentos musicais cujo som e produzido por
  uma ou mais membranas esticadas.
Alamares – cordão metálico que enfejita uma peça de vestuário.
Alforge – saco formado mpor dois compartimentos que se traz ao ombro.
Astracã-tecido de lã que imita pele de cordeiro.
Atanado- cabedal curtido.
Burel- tecido grosseiro de lã.
Cajado- pau com a extremidade superiorarqueada.
Caixiné- lenço grande de lã, estampado.
Capote- capa que desce normalmente quase até aos pés, com cabeção e capuz.
Chita- tecido de algodão estampado.
Churriões- carruagens grandes e pesadas.
Cotim- tipo especial de tecido de linho ou de algodão.
Estamenho - tecido grosseiro de lã.
Estribilho- verso ou versos que se repetem no fim de cada estância
de uma poesia.
Gãnhão- moço delavoura.
Gorgorina-tecido que imita o gorgurão ( tecido grosso de seda, algodão ou lã).
Gravato- vara comprida com um gancho à ponta e servia para apanhar os
   borregos pelas patas.
Mazurca- dança a três tempos.
Merino- diz-se de uma raça de carneiros muito apreciada pela qualidade
   superior da sua lã.
Saragoça-tecido grosseiro de lã.
Serrobeco-espécie de fazenda grosseira de cor acastanhada.
Pelico-fato de pastor feito de peles de animais, espécie de casaco sem
   mangas para proteger as costas.
Polifónicos- vários sons .
Safões- calças para colocar por cima das de pano, em pele de borrego ou
   outros materiais.
Taleigo- saco estreito e comprido.
Trajo- o mesmo que traje.
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Musica tradicional alentejana

  • 1. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA 7º c DIOGO CARVALHO MIGUEL PIMENTA
  • 2. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Há algumas diferenças entre as tradições do Alto Alentejo e do Baixo Alentejo Elvas
  • 3. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 4. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 5. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 6. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Esta dança apresenta-se-nos em várias formas: Saias Velhas – mais antigas dançadas em forma de valsa- mazurca. Saias Novas – dançadas nos dias de hoje em forma de valsa campestre. Ainda que com estas pequenas diferenças, as saias velhas ou novas têm mais a ver com o seu aparecimento, isto é, saias novas eram aquelas que apareciam normalmente em finais de Setembro, pelo São Mateus em Elvas, a grande Romaria do Alto Alentejo para onde convergiam muitos romeiros e onde permaneciam durante oito a dez dias.
  • 7. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Durante a sua caminhada para Elvas, normalmente em carros, churriões ou charretes – puxados a mulas ou cavalos – pernoitavam em várias localidades onde, sobretudo ao serão e em volta de fogueiras dançavam modas que iam aparecendo ao longo do ano. As saias velhas davam lugar às saias novas, muitas vezes com formas de dançar semelhante. Saias Aiadas – são aquelas em que o cantador grita um “ai” no estribilho, indicando desta forma a volta.
  • 8. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA As saias eram dançadas ao som do canto do homem e da mulher: São por norma cantadas por homem e mulher, podendo também ser cantadas por duas mulheres quando há um homem por “meio” ou até por dois homens quando haja uma mulher em disputa. Como forma de interpretação temos: Cantar os 4 versos seguidos, repetindo o terceiro e o quarto e a seguir o primeiro e o segundo Cantar o primeiro e o segundo e repetir e depois cantar o terceiro e o quarto e repetir. Raras vezes acontecia cantar-se a quadra seguida passando imediatamente à quadra seguinte.
  • 9. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Na região do Redondo, e por causa da existência da Serra d’ Ossa as saias desaparecem quase por completo. Começa aqui a sentir-se o Cante Alentejo .
  • 10. OUVIMOS: SAIAS DO ZÉ MANEL RANCHO FOLCLÓRICO DE CASTELO DE VIDE
  • 11. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA  O « Cante Alentejano » é uma polifonia vocal simples. Estudiosos da matéria apontam a génese do cante para a prática dos coros gregorianaos, outros acreditam que esteja ligada à herança sociocultural dos árabes no nosso país. Outros ainda acham que teve origem na expressão e exteriorização dos valores mais profundos da alma do povo alentejano, e não seria mais que um grito que aliviava , um suspiro que tornava menos amarga a dureza da vida.
  • 12. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA A tradição vocal polifónica no Baixo Alentejo, designada por « Cante », é constituída por um repertório de modas, versos ritmados , cantados a duas vozes paralelas à terceira superior, habitualmente por homens, e por norma sem acompanhamento musical. Os cantadores, geralmente homens do campo, cantam em grupo, divididas as vozes em três naipes: o Ponto, o Alto e as Segundas Vozes. A função do ponto é iniciar a «moda», retomada depois pelo Alto, e em seguida pelas segundas vozes, constituindo assim o coro.
  • 13. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA No Baixo Alentejo quase sempre se desprezam os instrumentos a favor da voz, trabalhada em corais polifónicos. Em toda a região e de norte a sul, os cordofones raramente estão presentes.
  • 14. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Outrora entoado nos campos durante os trabalhos agrícolas, por mulheres e por homens este tipo de canto foi-se tornando maioritariamente masculino à medida que o trabalho progressivamente se foi mecanizando, e passou a cantar-se nas tabernas , onde como se sabe as mulheres só raramente tinham entrada. Por isso se diz que o « CANTE ALENTEJANO» só é cantado por homens, mas actualmente já muitas mulheres também cantam . Cantam quase sempre as histórias vividas nos ambientes do trabalho , e na sua forte ligação à terra; aos amores e desamores, às saudades, e à mãe e à terra natal, e mesmo ao ALENTEJO. Também há temas para festas populares e litúrgicas.
  • 15. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Adufe ou Pandeiro Castanholas Tamboril Chincalho Viola Campaniça Flauta de Tamborileiro Sarronca Chocalho Pandeireta
  • 16. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Instrumentos musicais mais utilizados no Alentejo: Tamboril e Flauta – na região do Guadiana Pandeiro quadrangular e pandeireta – mais a norte da região Viola Campaniça – mais a sul da região
  • 17. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 18. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 19. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 20. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 21. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 22. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Viola Campaniça -cordofone - tipo de viola popular com cinco ordens de cordas duplas de arame. Outrora, acompanhava muito «balhos» ( bailes ), «despiques » e o cante alentejano, isto é os corais polifónicos do Baixo Alentejo. É tocada nas regiões de : Beja, Castro Verde, Odemira, Ourique e Almodôvar. É a maior das violas portuguesas.
  • 23. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 24. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Sarronca - Membranofone de fricção. A SARRONCA é conhecida por muitos nomes dependendo da zona onde é fabricada. RONCADEIRA, ZORRA, ZAMBOMBA, ZAMBURRA, ZURRA-BURROS ou simplesmente RONCA nome porque é conhecida na zona de Elvas. É um instrumento tocado para o acompanhamento de canções de Natal ou das Janeiras. Conhecida pelo nome de ronca, a sarronca, instrumento primitivo , tradicional e rudimentar , é constituída por um cântaro de barro que funciona como caixa de ressonância, uma pele que tapa a boca do vaso e um pau fino que trespassa a pele e ao traccioná-la produz um som grave e fundo, tipo ronco.
  • 25. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA A Sarronca é um instrumento muito antigo. Considerada um instrumento de carácter cerimonial próprio do ciclo do Inverno é utilizado sobretudo na época natalícia no interior dos templos em músicas rústicas e pastoris , acompanha os cantares ao Menino Jesus em terras como Elvas, Vila Boim ,Santa Eulália, Vila Fernando e Campo Maior . Toca-se em casa nas regiões como Vila Viçosa, Castelo de Vide e Jerumenha.
  • 26. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 27. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 28. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
  • 29.  OUVIMOS: O ALENTEJO DÁ PÃO GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO« OS TRABALHADORES DE FERREIRA DO ALENTEJO»
  • 30. Trajo Alentejano – com algumas diferenças em função das localidades, actividades profissionais, económicas, sociais e religiosas da população. Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.
  • 31. O trajo usado nas diversas fainas do campo quer pelo homem quer pela mulher eram muito semelhantes, diferenciando-se sobretudo pelos utensílios necessários ao desempenho dessas mesmas tarefas.
  • 32. Mulher Os trajos de trabalho eram constituídos por: Chapéu Lenço Saia de riscado da qual fazia calças aquando do inicio do trabalho Blusa de chita ou gorgorina Avental de chita Meias de linha que variam de cor de terra para Trajos de mulher - domingueiros ou terra de festa: Sapatos de atanado Blusa de algodão, gorgorina Xaile escuro Saia Taleigo Meias de linha trabalhadas Tarro Sapatos finos Panela de barro, quando faziam a comida Caixiné Lenço de seda Xaile com barra de seda
  • 33. Ceifeira Ao sol e ao calor, a ceifeira do Alentejo era sempre caracterizada pela maneira de vestir, modesta, ela ia para o trabalho com uma blusa de chita, saia e avental de riscado, meias de linha grossa normalmente de cor castanha, roxa ou até vermelha feitas com cinco agulhas, sapatos grosseiros, mangueiras e o cântaro. A chamada saia das calças era atada nos joelhos com alfinetes de dama ou com duas tiras de fazenda que se chamavam «ourelos» ou «orelos» .
  • 34. Ceifeira Mulher que estava preparada para trabalhar, como em todos os serviços era preciso dar água aos companheiros, neste caso era também aguadeira, levava o cântaro, o cocho, a foice ao ombro e muito importante os canudos para proteger os dedos. Usava lenço com riscas pretas e brancas na cabeça e chapéu preto desabado chamado «aguadeiro» no Inverno e chapéu de palha no Verão.
  • 35. Mondadeira Tal como as outras mulheres que trabalham no campo ela veste tecidos simples e modestos, blusa de chita, saia e avental de riscado, chapéu preto e lenço na cabeça, meias de linha grossa, ela vai a caminho do trabalho por isso leva o xaile debaixo do braço a alcofa com a merenda, o avental ainda vai descaído e a saia não está atada em jeito de calça. Mondadeiras – Usam Sacho, manguitos e/ou punhos feitos de cotim.
  • 36. Artesã Traje da mulher do campo, que durante a semana se dedicava aos trabalhos agrícolas, nos Domingos depois de vir da missa e fazer os trabalhos domésticos, dedicava-se a fazer as meias para os vários membros da família. As meias eram feitas de linha grossa com cinco agulhas e cores variadas. No cesto que tem no chão pode ver-se uma pequena amostra de meias bordadas usadas, pela mulher da Serra D’Ossa, únicas no Alentejo: onde as cores são o amarelo e vermelho. Esta camponesa usava nos Domingos, chinelas de atanado grosseiro, meias de linha lisa, um avental de riscado simples sem rendas, e saia de fazenda sem ser fina, a blusa era de tecido de chita gorgorina sem efeitos de renda, “tratava-se de um mulher pobre”. Na cabeça usava lenço ou cachiné sem ser o de trabalho, como curiosidade esta mulher sentava-se à porta a fazer meia nos Domingo à tarde.
  • 37. Traje de Festa/ Domingueiro Traje domingueiro da mulher camponesa, quando em dias festivos iam à missa ou a outras festas. Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram feitos de tecidos mais finos, por vezes de chita com folhados e ornamento de renda. Usava na cabeça uma mantinha.
  • 38. Mulher da Serra D'Ossa Embora pertencendo ao Concelho de Redondo este traje era usado pelas (meninas) da Serra. Usava blusa simples mas com motivos dourados. O peitilho da blusa tapava a pele e levava um resguardo da cor da saia. Usava saia de lã normalmente vermelha e bordada a preto, avental fino com rendas feitas pela avó, sapatos ou botas pretas atacoadas, de salientar as meias da Serra D'Ossa, (únicas no Alentejo), meias feitas com linha grossa de cor vermelha e amarela e com cinco agulhas. O traje desta menina era usado para vir à vila pois na Serra ela vestia do mais modesto que havia, chita e riscado. Vinha à vila vender algo, depois guardava o dinheiro e mais tarde comprava uma peça de ouro. Era muito estimada quando vinha à vila, pois o seu traje em nada se parecia com o das outras raparigas.
  • 39. Traje de Senhora Rica Traje usado pelas senhoras ricas, quando em dias festivos iam à missa ou a outras festas. Diferenciavam-se das outras classes menos abastecidas. Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram feitos de tecidos finos, por vezes de chita com folhados e ornamento de renda. Usava sapatos pretos de cabedal e meias brancas ou cremes todas elas bordadas, conforme a cor do vestido. Para guardar o lenço “que também era de seda” usava um pequeno saco feito da mesma fazenda de vestido, com cordões feitos de renda. Usava na cabeça uma mantinha branca feita de renda fina, se a senhora fosse já de certa idade a mantilha era substituída por mantinha preta ou lenço de seda com uma cor mais discreta.
  • 40. HOMEM Há algumas diferenças nos trajes em função das suas profissões. Trajos e utensílios usados por estes homens : Alforge Azeiteiros de corno(usados para o azeite e vinagre) Barril para a água, sendo no entanto mais usada a cabaça por ser mais leve e fácil de transportar Corna - parte de corno - (usada para sal ou azeitonas) Sertã -(para fazer comida quando não levava tarro) Calça e colete de cotim Relógio de algibeira no bolso do colete Camisa de riscado Chapéu ou boné de orelhas ou barrete preto Cinta Lenço que usava ao pescoço por baixo do chapéu para se resguardar do sol Meias de linhas , sempre escuras Safões Taleigo ou alcofa de palha Tarro No Inverno usava capote aguadeiro de burel castanho
  • 41. Pastor Tinha a seu cargo um rebanho de ovelhas e borregos. Usava camisa de riscado, lenço ao pescoço e chapéu preto, e botas grosseiras de atanado. Por vezes nas calças usava pequenas tiras de sacos para proteger o fundo das calças. Usava safões (calças por cima das de pano ) de lã no Inverno (e de lona branca no Verão ) e samarra do mesmo material, quase sempre feitas por ele. Usava para facilitar o seu trabalho uma vara comprida com um gancho à ponta a que se dava o nome de gravato e servia para apanhar os borregos pelas patas.
  • 42. Pastor Usava ainda : Calça e colete de cotim – no Inverno seriam de saragoça ou serrobeco , antes estamenha (mistura de lã grosseira e linho). Meias de linha – sempre escuras. Safões e pelico de pele de borrego. Cinta. No Inverno usava também capote aguadeiro de burel castanho para se abrigar da chuva e do frio. Taleigo. Trazia o tarro de cortiça com o almoço e o azeiteiro (corno) às costas, por vezes se a deslocação era grande levava alforges com mantimentos.
  • 43. Ganadeiro (de bois) Figura muito conhecida nos meios agrícolas ele era o ganadeiro de bois (boieiro) guardava o gado vacum. Usava camisa de riscado sem colarinho, colete e calça de cotim e botas grosseiras. Usava safões de cabedal feitos por ele e trazia ao ombro Os alforges também de cabedal. Por vezes trazia uma pequena corda ou lançadeira assim como uma funda para recolher o gado. Tazia sempre o cajado.
  • 44. Tirador de Cortiça Homem que se dedicava a tirar a cortiça e que usava camisa de riscado, calça de ganga azul, chapéu preto e lenço atado ao pescoço pela parte de trás, bota de atanado grosseira. Usava sempre o machado e uma pequena escada e era considerado por muita gente o mestre dos sobreiros e não o Tirador de cortiça.
  • 45. Semeador Era chamado o ganhão de ano, pois era contratado ao ano, ao contrário dos outros ganhões que eram contratados ao mês, a função deste ganhão de ano, era para além de semear, dirigia também outros trabalhos, cortes de arvores, limpeza de valas etc. Usava camisa de riscado (simples), lenço ao pescoço, chapéu tradicional , calças de cotim, botas de atanado grosseiro e safões de lona. Havia trabalhos em que os safões de lona eram substituídos por safões de cabedal (nas lavouras de Inverno). Semeador – usava saco de sarapilheira onde transportava a semente.
  • 46. Lavrador Lavrador Alentejano – homem abastado e proprietário Calça, colete e jaqueta de lã . A jaqueta com alamares Cinta de merino Botas finas Chapéu Camisa de linho Na camisa usava abotoadura de ouro No colete usava relógio de algibeira com correntes de ouro No Inverno usava samarra com pele de borrego ou raposa Usava também no Inverno Capote de lã, até aos tornozelos, com gola de pele de raposa ou Astracã, ou ainda capa de fazenda de lã escura
  • 47. Traje de Homem domingueiro/ traje de festa Apresentava –se em dias de festa no adro da capela para assistir aos festejos. Usava: Calça, colete e jaqueta Camisa de riscado ou linho sem colarinho por vezes com um pequeno botão de ouro Cinta de merino Botas finas Chapéu Meias de linha – sempre de cor escura Relógio de algibeira com correntes de prata ou cordão de linha com várias cores ou ainda com atacadores das botas.
  • 48. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA Para além dos grupos corais alentejanos também se podem encontrar: Ranchos folclóricos, Bandas filarmónicas, Grupos musicais, ...
  • 49.  Rancho Folclórico e Etnográfico de Belver  Rancho Folclórico da casa do Povo de Ponte de Sor  Rancho Folclórico de Montargil  Rancho Folclórico de Avis  Rancho Folclórico de Castelo de Vide  Rancho Folclórico de Arronches  Rancho Folclórico "As Ceifeiras" de Alter do Chão  Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cano  Rancho Tipico "Cantarinhas de Nisa"  Grupo Folclórico e Cultural da Boavista – Portalegre  Grupo coral da Vidigueira  Grupo coral de Portel  Grupo Coral Os Ceifeiros de Cuba  Grupo Coral Margens do Roxo  ...
  • 50. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA ADIAFA MAIO MOÇO VITORINO JANITA SALOMÉ BRIGADA VITOR JARA GRUPO« TERRA A TERRA »
  • 51. No Alentejo, sempre se cultivaram muitos cereais e por isso o pão é um elemento fundamental na alimentação A comida regional alentejana é pois feita à base de pão, e com muitas ervas aromáticas, porque antigamente as pessoas tinham poucas coisas e por isso inventaram muitas receitas com poucos ingredientes... .
  • 52. O pão ( normalmente de trigo ) é um ingrediente fundamental na maioria dos pratos desta região : sopa de cação, sopa da panela, sopa de tomate, sopa de batata , sopa de beldroegas, sopa de cachola com rodela de laranja, gaspacho, açorda alentejana, migas, etc. Também é usado para fazer doces.
  • 53. Muitos pratos típicos são feitos com borrego e carne de porco, principalmente porco preto: Ensopado de borrego, Borrego assado no forno, Pézinhos de porco de coentrada. Migas com carne de porco.Carne de alguidar... Na época da caça , também se cozinham as perdizes, os coelhos e as lebres. Também há alguns pratos com peixe e marisco mais típicos do litoral do Alentejo, como: sopa de cação, cação frito, carne de porco com ameijoas, etc.
  • 54. Doces típicos: Encharcada, sericá com as ameixas de Elvas, bolo de rala , nógados, … AZEITE e azeitonas são também produtos caraterísticos do Alentejo. QUEIJOS principalmente de ovelha e alguns de cabra.  Vinhos alentejanos: Redondo, Reguengos, Borba, Vidigueira , Portalegre...
  • 55. Aerofones Categoria de instrumentos musicais cujo som é produzido pela vibraçao do ar no (ou pelo) instrumento. Cordofones Instrumentos cujo elemento vibratório é uma corda ou mais cordas esticadas. Idiofones O elemento vibratório é o próprio corpo do instrumento, constituido por materiais mais ou menos vibráteis, independentemente da sua tensão. Membranofones Membrofone categoria de instrumentos musicais cujo som e produzido por uma ou mais membranas esticadas.
  • 56. Alamares – cordão metálico que enfejita uma peça de vestuário. Alforge – saco formado mpor dois compartimentos que se traz ao ombro. Astracã-tecido de lã que imita pele de cordeiro. Atanado- cabedal curtido. Burel- tecido grosseiro de lã. Cajado- pau com a extremidade superiorarqueada. Caixiné- lenço grande de lã, estampado. Capote- capa que desce normalmente quase até aos pés, com cabeção e capuz. Chita- tecido de algodão estampado. Churriões- carruagens grandes e pesadas. Cotim- tipo especial de tecido de linho ou de algodão. Estamenho - tecido grosseiro de lã. Estribilho- verso ou versos que se repetem no fim de cada estância de uma poesia.
  • 57. Gãnhão- moço delavoura. Gorgorina-tecido que imita o gorgurão ( tecido grosso de seda, algodão ou lã). Gravato- vara comprida com um gancho à ponta e servia para apanhar os borregos pelas patas. Mazurca- dança a três tempos. Merino- diz-se de uma raça de carneiros muito apreciada pela qualidade superior da sua lã. Saragoça-tecido grosseiro de lã. Serrobeco-espécie de fazenda grosseira de cor acastanhada. Pelico-fato de pastor feito de peles de animais, espécie de casaco sem mangas para proteger as costas. Polifónicos- vários sons . Safões- calças para colocar por cima das de pano, em pele de borrego ou outros materiais. Taleigo- saco estreito e comprido. Trajo- o mesmo que traje.
  • 58.  OUVIMOS: AS MENINAS DA RIBEIRA DO SADO ADIAFA