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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP
PNAIC
UNIDADE 05
GÊNEROS TEXTUAIS
Unidade 5- ano 3
28/09/2013
LEITURA PARA DELEITE
Antes que elas cresçam
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos
próprios filhos. É que as crianças crescem.
Independentes de nós, como árvores tagarelas e
pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença.
Crescem como a inflação independente do governo e
da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os
disparos dos discursos e o assalto das estações, elas
crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com
alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira:
crescem, de repente. Um dia se assentam perto de
você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade,
que você sente que não pode mais trocar as fraldas
daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que
você não percebia? Cadê aquele cheirinho de leite
sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as
festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e
o primeiro uniforme do maternal ou escola
experimental?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e
desobediência civil. E você agora está ali na porta da
discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas
apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que
saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as
ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, linda
potrancas.
Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão
elas, com o uniforme de sua geração: incômodas
mochilas da moda nos ombros ou então com o suéter
amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão
estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da
Pois ali estamos, depois do primeiro ou segundo
casamento, com essa barba de jovem executivo ou
intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a
primeira plástica e o casamento recomposto. Essas
são as filhas que conseguimos gerar apesar dos golpes
dos ventos, das colheitas das notícias e das ditaduras
das horas. E elas crescem, meio amestradas, vendo
como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos
nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos
próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro
mênstruo foi recebido como um impacto de rosas
vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das
discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e
canções. Passou o tempo do balé, da cultura
francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e
passaram para o volante das próprias vidas. Só nos
resta dizer “bonne route, bonne route” como
naquela canção francesa narrando a emoção do pai
quando a filha oferece o primeiro jantar no
apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao
anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas
e confidências entre os lençóis da infância e os
adolescentes cobertos naquele quarto cheio de
colagens, posters e agendas coloridas de pilot. Não,
não as levamos suficientes vezes ao maldito drive-in,
ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos
suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes
compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo
nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia
entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais,
páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas
dentro do carro, disputa pela janela, pedidos de
sorvetes e sanduíches, cantorias infantis. Depois
chegou a idade em que subir para a casa de campo
com os pais começou a ser um esforço, um
sofrimento, pois era impossível largar a turma aqui na
praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais,
esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos.
Agora é hora dos pais nas montanhas terem a solidão
que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa
saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar
netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado,
não exercido nos próprios filhos, e que não pode
morrer conosco. Por isto os avós são tão
desmesurados e distribuem tão incontrolável
afeição. Os netos são a última oportunidade de
reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais,
antes que elas cresçam.
Sant’Anna, Affonso Romano de, 1937 – São Paulo:
Global, 2003. – (Coleção melhores crônicas).
Iniciando a conversa
Nesta unidade, discutiremos o trabalho com os
diversos gêneros textuais em sala de aula e
apresentaremos algumas estratégias para a seleção e
utilização dos textos em turmas de alfabetização.
Partimos em defesa de que o contato/estudo desses
diferentes gêneros possibilita, ao aluno, um
conhecimento de mundo amplo e favorável à sua
construção de conhecimentos.
Iniciando a conversa
Os gêneros textuais apresentados e estudados, bem
como as experiências relatadas formam um mosaico
de possibilidades de aprendizagem utilizando os
recursos informacionais disponíveis na escola.
Esperamos que nossas sugestões ajudem professores e
alunos nas aulas, resultando em excelentes produções.
Bom trabalho!
Os objetivos desta unidade são:
entender a concepção de alfabetização na perspectiva
do letramento, com aprofundamento de estudos
utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE
do Professor e outros textos publicados pelo MEC;
 analisar e planejar projetos didáticos para turmas de
alfabetização, integrando diferentes componentes
curriculares, e atividades voltadas para o
desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo
Ministério da Educação e planejar situações didáticas
em que tais materiais sejam usados.
Conhecimentos prévios
Quais critérios você utiliza para selecionar os
gêneros textuais que irá abordar com seus alunos ao
longo do ano letivo ?
Você acredita que existam gêneros mais fáceis e mais
difíceis de serem apropriados pelas crianças?
Você acha que o mesmo gênero textual pode ser
trabalhado em anos diferentes de escolaridade? Por
quê?
3ºano U5
Pág. 06
Gêneros
1) Textos literários
ficcionais
São textos voltados para a
narrativa de fatos e
episódios do mundo
imaginário (não real). Entre
estes, podemos destacar:
contos, lendas, fábulas,
crônicas, obras teatrais,
novelas e causos.
Gêneros
2) Textos do patrimônio oral, poemas e
letras de músicas
Os textos do patrimônio oral, logo que são
produzidos têm autoria, mas, depois, sem
um registo escrito, tornam-se
anônimos, passando a ser patrimônio das
comunidades.
São exemplos: as travalínguas, parlendas,
quadrinhas, adivinhas, provérbios. Também
fazem parte do segundo agrupamento os
poemas e as letras de músicas.
Gêneros
3) Textos com a finalidade de registrar e analisar
as ações humanas individuais e coletivas e
contribuir para que as experiências sejam
guardadas na memória das pessoas
Tais textos analisam e narram situações vivenciadas
pelas sociedades, tais como as biografias,
testemunhos orais e escritos, obras historiográficas e
noticiários.
Gêneros
4) Textos com a finalidade de construir e fazer
circular entre as pessoas o conhecimento
escolar/científico
São textos mais expositivos, que socializam informações,
por exemplo, as notas de enciclopédia, os verbetes de
dicionário, os seminários orais, os textos didáticos,
os relatos de experiências científicas e os textos de
divulgação científica.
Gêneros
5) Textos com a finalidade de debater temas
que suscitam pontos de vista diferentes, buscando
o convencimento do outro
Com base nos textos do agrupamento 5 os sujeitos
exercitam suas capacidades argumentativas. Cartas de
reclamação, cartas de leitores, artigos de opinião,
editoriais, debates regrados e reportagens são exemplos
de textos com tais finalidades.
Gêneros
6) Textos com a finalidade de
divulgar produtos e/ou serviços -
e promover campanhas
educativas no setor da publicidade
Também aqui a persuasão está
presente, mas com a finalidade de
fazer o outro adquirir produtos e/ou
serviços ou mudar determinados
comportamentos.
São exemplos: cartazes educativos,
anúncios publicitários, placas e faixas.
Gêneros
7) Textos com a finalidade de
orientar e prescrever formas de
realizar atividades diversas ou
formas de agir em
determinados eventos
Fazem parte do grupo sete os
chamados textos instrucionais,
tais como as receitas, os manuais
de uso de eletrodomésticos, as
instruções de jogos, as instruções
de montagem e os regulamentos.
Gêneros
8) Textos com a finalidade
de orientar a organização do
tempo e do espaço nas
atividades individuais e
coletivas necessárias à vida
em sociedade.
São eles: as agendas, os
cronogramas, os calendários,
os quadros de horários, as
folhinhas e os mapas.
Gêneros
9) Textos com a finalidade de mediar as ações
institucionais.
São textos que fazem parte, principalmente, dos espaços
de trabalho: os requerimentos, os formulários, os
ofícios, os currículos e os avisos.
Gêneros
10) Textos epistolares utilizados para as mais
diversas finalidades
As cartas pessoais, os bilhetes, os e-mails, os telegramas
medeiam as relações entre as pessoas, em diferentes
tipos de situações de interação.
Gêneros
11) Textos não verbais
Os textos que não veiculam a linguagem verbal, escrita,
tendo, portanto, foco na linguagem não verbal, tais como
as histórias em quadrinhos só com imagens, as charges,
pinturas, esculturas e algumas placas de trânsito
compõem tal agrupamento.
Sugestão de leitura
Grupo 1 - PRODUZIR UM CARTÃO-POSTAL PARA OS SETE
ANÕES (da Branca de Neve)
Grupo 2 - UMA CARTA PARA CHAPEUZINHO VERMELHO
Grupo 3- PRODUZIR UMA NOTÍCIA SOBRE O LOBO QUE
QUEIMOU O RABO
Grupo 4 - UMA RECEITA DE CHÁ PARA O CARTEIRO,
EXPLICANDO OS BENEFÍCIOS DO CHÁ
Grupo 5 - BULA DE REMÉDIO (QUE REVERTA FEITIÇO DE
BRUXA)
ORGANIZAÇÃO DOS SUBGRUPOS:
PROBLEMATIZANDO...
O que foi trabalhado por meio desta atividade?
Quais concepções teóricas estão presentes no material do Pnaic e
que embasam esta proposta?
Quais direitos de aprendizagem contemplam uma atividade desta
natureza? Por quê?
Quais os objetivos que uma proposta como esta traz?
Qual o papel do professor para que uma atividade desta natureza
seja realizada e atinja seus objetivos?
As ideias apresentadas para este gênero textual garantem a
aprendizagem a todos?
Por que o lúdico deve estar presente na escola? Justificar com
argumentos conceituais.
Que outras atividades podem ser propostas dentro desta
perspectiva, articulando ludicidade e gêneros textuais?
Os gêneros textuais a serviço da ampliação dos
conhecimentos dos alunos
Biodiversidade e preservação
ambiental da Mata Atlântica
Escola Municipal José Jorge de
Farias Sales, em Igarassu - PE
3º ANO
Professora Célia Maria Pessoa Guimarães
 25 alunos
Projeto Didático
Tema Biodiversidade e a preservação ambiental na
Mata Atlântica – integração dos componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Ciências, História e
Geografia
 Duração : 10 aulas
Produto final: Exposição de fichas técnicas com
dados científicos de animais e cartazes de
preservação da Mata Atlântica.
1- Introdução do Projeto
Cartazes com imagens e nomes de
animais da Mata Atlântica;
Livro Você sabia? (Murrie, Zuleika de
Felice)- Nomes dos animais de A a Z.
Leitura realizada pela Professora :
Este livro apresenta várias
adivinhas envolvendo nomes e
características dos animais.
A partir de figuras,
reconhecimento e classificação de
algumas espécies.
Em duplas, foram entregues algumas figuras para
classificarem criando seus critérios de agrupamentos;
Para terminar a Professora leu um texto sobre a Mata
Atlântica e sua diversidade, de Carolina Faria.
Página 14
Elaboração de Lista com nomes
conhecidos pertencentes ao
bioma.
No momento da escrita, a Professora aproveitou para
promover reflexão sobre a escrita das palavras.
Ex. BICHO – PREGUIÇA
letra que começa___
letra que termina___
Quantas letras tem?
Página 14
Mangues - Pernambuco
2-Livro: Os Bichos
(Morim, Gisnaldo e Coutinho)
Por meio das indagações de
Chiquinho, os alunos aprenderam
as características que distinguem os
animais de outros organismos vivos.
A Professora aproveitou o momento
para regatar conhecimentos prévios
e fazê-los avançar, além de
contribuir para a construção de
critérios de classificação (aspecto
importante no ensino de Ciências).
Página 16
3-Preenchimento de Tabela
Leitura pela Professora e preenchimento de Tabela com
as características de alguns animais da Mata Atlântica.
*Mais uma oportunidade para promover reflexão sobre
o Sistema de escrita.
Após, os alunos foram direcionados a rever os seus
critérios de classificação, buscando a estabelecer a
forma mais próxima da convencional.
Página 17
Biografia de Lineu
A Professora leu a biografia de Lineu (estudioso
responsável pela criação de uma classificação animal
amplamente aceita pelos cientistas).
Preenchimento de uma cruzadinha envolvendo o
nome de animais. Elaborou algumas
dicas/informações sobre os animais da Mata
Atlântica(envolveu todos os alunos).
Página 18
4-Leitura de Textos de Divulgação
Científica.
Os alunos foram estimulados a ler diversos textos de
divulgação científica para buscar informações sobre o
habitat, os hábitos, a constituição física e defesa dos
animais da Mata Atlântica.
Materiais (Revistas Ciência Hoje para crianças,
Recreio).
Páginas 19
Leitura exploratória
A turma foi organizada em trios, e distribuídos textos
selecionados pela Professora dos animais estudados.
Distribuiu tabelas para os preenchimento (colunas
sobre o habitat dos animais – hábitos alimentares,
mecanismos de defesa) para que os alunos
pesquisassem no texto as informações.
Página 20
Os alunos não alfabéticos
Mesmo os alunos não alfabéticos ou em processo de
consolidação participaram ativamente da atividade:
identificaram os textos pela imagem ou apenas lendo
o título.
Houve algumas dificuldades durante a pesquisa, a
Professora foi realizando intervenções e estimulando
os alunos a buscarem informações no texto.
5-Estudo de Fichas Técnicas
Em pequenos grupos, leram fichas técnicas, buscando
responder algumas perguntas.
Após, preencheram uma ficha técnica em branco.
A Professora entregou as informações referentes a
cada tópico da ficha em papel separado. E por fim
elaboraram um cartaz de forma coletiva, contendo as
descobertas a respeito do gênero “ficha técnica”.
Página 22
6-Elaboração de Fichas
Técnicas
Em pequenos grupos, os alunos elaboraram suas
fichas técnicas (os grupos foram organizados sempre
com a presença de um escriba).
Após, realizaram a revisão trocando os textos entre os
grupos – tiveram que perceber o que estava faltando e
se algo não estava claro, além das questões
ortográficas (a Professora circulou para ajudar neste
momento).
Página 22
7-Mapa da Mata Atlântica
A Professora levou um mapa que evidenciava a
extensão atual da Mata Atlântica, e pediu para os
alunos identificarem os Estados que abrigavam o
bioma. Trabalhou a orientação para a leitura do mapa
a parir da observação dos alunos.
Preenchimento de mapas vazados com os nomes dos
Estados em que ainda há Mata Atlântica.
Página 24
Existem pessoas na Mata Atlântica?
Quem são estas pessoas?
Como vivem?
Levando em consideração a necessidade do trato com
a realidade regional e local, a Professora apresentou à
turma os povos indígenas da Mata Atlântica
Nordestina e analisou com a turma as narrativas a
respeito da criação do mundo feitas pelos povos
indígenas no Agreste e no Sertão de Pernambuco.
Página 25/26
Narrativas indígenas
Livro: Meu povo conta. Centro de Cultura
Luiz Freire: Projeto Escola de Índio, 1ª
edição, 2003.
A Professora leu um dos mitos chamado
“Ciricora” um mito do povo Xucuru.
Página 27
Produção de Cartaz educativo
Sensibilização das pessoas da comunidade escolar
para a preservação do pouco que restou da Mata, da
fauna e da presença dos povos indígenas na região.
Além de aprender, os alunos mostraram que seus
trabalhos também podem ser fontes de informações
para outros alunos.
Página 27
8- Produção de Convite
Os alunos produziram um Convite para a Exposição
do Projeto , que foi afixado na entrada e no mural da
Escola.
Para o “Dia da Exposição”, os alunos organizaram
todo o espaço disponibilizado pela escola com todo o
material produzido ao longo do Projeto.
Página 28
As praticas de linguagem são mediadas por
instrumentos culturais e históricos, ou seja, por
gêneros textuais. Se a escola investe no ensino dos
gêneros estará facilitando, portanto, a apropriação
dos usos da língua.
Os Fantásticos Livros Voadores do
Sr .Morris Lessmore
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=8CMt6-xwAls
•Estudo do capítulo 4: Análise crítica das práticas
usuais de ensino da Ortografia – Moraes, Gomes
Artur – Ortografia: ensinar e aprender.
•Desenvolver a sequência didática elaborada pelo
grupo, com base no texto : Os diferentes gêneros e
sua relação com as áreas de conhecimento:
ampliando as possibilidades, socializar no próximo
encontro e registrar no Portfólio.
Ano 3- U5
Pág. 29 à 33
É preciso pensar sobre possíveis desdobramentos,
adequações e diversas situações de atividades que
podem ser vivenciadas a partir de um trabalho proposto.
No Projeto Didático “Biodiversidade na Mata
Atlântica” desenvolvido pela professora Célia, podemos
constatar como as aprendizagens conquistadas relativas
ao componente curricular Língua Portuguesa puderam
atuar como meios para a apropriação de conceitos
relativos a outros componentes e, também para a
inserção dos alunos na sociedade letrada.
Página 29
Na perspectiva de alfabetizar letrando é fundamental a
prática constante de utilização de diferentes textos em
sala de aula, articulando-os com as atividades
relacionadas à apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética.
Através da produção coletiva de texto, por exemplo, os
alunos aprendem muito sobre o ato da escrita e sobre os
textos.
Pensando em um trabalho que tenha como proposta
contribuir para o progresso da turma, é importante fazer
uso de estratégias que envolva todos os alunos.
Cabe ao professor adequar as atividades e definir
agrupamentos a fim de garantir a participação de todos.
No projeto Biodiversidade na Mata Atlântica, os alunos
puderam aprender sobre vários gêneros:
 textos de divulgação científica,
 convites,
 Biografias
 fichas técnicas.
Poderia ainda, ter explorado histórias em quadrinhos e
um bichionário ilustrado. Primeiro porque o verbete é
um texto curto, facilitando o envolvimento dos alunos
em processo de alfabetização e seria bastante lúdico.
Possibilitariam um bom trabalho na perspectiva do
alfabetizar letrando.
GEOGRAFIA
É preciso ampliar o universo de conhecimento do
aluno, a partir de si mesmo, do contexto em que
vive e da diversidade do mundo.
Construir o contraponto entre o local e o global,
mostrando que a realidade em que vive é uma, mas
não a única ou a melhor.
GEOGRAFIA
O fluxo de informações que circula hoje em
nossa sociedade não permite mais que o
conhecimento seja reduzido para facilitar a
compreensão de qualquer conceito, ideia ou
procedimento, é preciso sistematizar a informação
e não fragmentar.
Assim, a Geografia também deve ter por base
gêneros textuais próprios dessa área.
 Representações gráficas leva o aluno a perceber
que esta é uma convenção com regras criadas para
facilitar a leitura e não um retrato fiel da natureza.
HISTÓRIA
Nos primeiros anos de vida da criança inicia a
transposição do “eu” para o mundo, mas a
leitura do mundo e a compreensão de sua
dinâmica, seus códigos e as suas relações,
precisa ser construída nos primeiros anos da
vida escolar;
A História nos anos iniciais deve ajudar os
pequenos a se situar dentro dos seus grupos de
convívio.
HISTÓRIA
Nos anos iniciais a História deve ser
formativa, estimular o respeito às trajetórias dos
diferentes povos e grupos de convívio; e a
construção de laços de solidariedade. Utilizando
diferentes tipos de registros documentais –
identificando e analisando, quando possível, as
características do tempo e do lugar nos quais
eles foram produzidos.
A HISTÓRIA deve favorecer a construção das
seguintes reflexões:
Conceito de comunidade – faço parte de um ninho de
um grupo de convívio, neste tempo e lugar;
Conceito de coletividade – existem “muitos outros
ninhos diferentes do meu, neste tempo e lugar”;
Conceito de humanidade – “outros ninhos diferentes e
semelhantes ao meu já existiram em outros tempos e
outros lugares”;
Conceito de historicidade – “todos os ninhos, inclusive
o meu, vivenciam mudanças com o tempo e eu faço parte
delas”;
“Eu tenho uma opinião sobre as mudanças vividas pelo
meu ninho e pelos demais”.
Ano 3- U5
Pág. 34 à 37
Ano 3- U5
Pág. 38
Em grupos: ler os quadros de direitos de
aprendizagem de Ciências e geografia;
Elaborar uma sequência didática para
desenvolver em sala de aula, envolvendo
leitura e produção de diversos textos que
contemplem conhecimentos e habilidades
presentes nos quadros de direitos de
aprendizagem de Ciências ou geografia
ou Língua portuguesa;
Enviar uma cópia por email para orientadora
Para casa
Aplicar a sequência didática realizada em grupo
Fotografar e fazer registro reflexivo para o
portfólio;
Socializar no próximo encontro.
SÓ PARA DESCONTRAIR...
...MAIS UM GÊNERO TEXTUAL
ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS
O essencial é pensar sobre:
• Quem escreve esse gênero?
• Para quem?
• Quais os lugares sociais do emissor e do destinatário?
• Onde encontramos?
• Com que propósito se escreve?
• Por que o faz?
• Em que condições esse gênero circula na sociedade?
ATÉ MESMO QUANDO...
PARA TERMINAR
VAMOS CRIAR...
3ª- ATIVIDADE EM GRUPO
GÊNERO ATIVIDADE SUGERIDA
POEMA JOGRAL
CRÔNICA DRAMATIZAÇÃO
MÚSICA REPRESENTAÇÃO
TEXTO LITERÁRIO CONTAR DE MANEIRA
LÚDICA
LISTA (FILMES) MÍMICA
NÃO ESQUECER
As etapas planejadas deve prever:
• recursos
• materiais
• tempo
• estratégias
• forma de organizar os alunos
Lembretes
DIA 15/10
Realizar avaliação no
http://simec.mec.gov.br
DIA 26/10
PRÓXIMO ENCONTRO
OUTUBRO DE 2013

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Gêneros textuais na alfabetização

  • 1. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP PNAIC UNIDADE 05 GÊNEROS TEXTUAIS Unidade 5- ano 3 28/09/2013
  • 2. LEITURA PARA DELEITE Antes que elas cresçam Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
  • 3. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira: crescem, de repente. Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebia? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal ou escola experimental?
  • 4. Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, linda potrancas. Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da
  • 5. Pois ali estamos, depois do primeiro ou segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e das ditaduras das horas. E elas crescem, meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros. Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
  • 6. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
  • 7. Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertos naquele quarto cheio de colagens, posters e agendas coloridas de pilot. Não, não as levamos suficientes vezes ao maldito drive-in, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas. Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo nosso afeto.
  • 8. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedidos de sorvetes e sanduíches, cantorias infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora dos pais nas montanhas terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
  • 9. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos, e que não pode morrer conosco. Por isto os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam. Sant’Anna, Affonso Romano de, 1937 – São Paulo: Global, 2003. – (Coleção melhores crônicas).
  • 10.
  • 11. Iniciando a conversa Nesta unidade, discutiremos o trabalho com os diversos gêneros textuais em sala de aula e apresentaremos algumas estratégias para a seleção e utilização dos textos em turmas de alfabetização. Partimos em defesa de que o contato/estudo desses diferentes gêneros possibilita, ao aluno, um conhecimento de mundo amplo e favorável à sua construção de conhecimentos.
  • 12. Iniciando a conversa Os gêneros textuais apresentados e estudados, bem como as experiências relatadas formam um mosaico de possibilidades de aprendizagem utilizando os recursos informacionais disponíveis na escola. Esperamos que nossas sugestões ajudem professores e alunos nas aulas, resultando em excelentes produções. Bom trabalho!
  • 13. Os objetivos desta unidade são: entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com aprofundamento de estudos utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE do Professor e outros textos publicados pelo MEC;  analisar e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização, integrando diferentes componentes curriculares, e atividades voltadas para o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita; conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.
  • 14. Conhecimentos prévios Quais critérios você utiliza para selecionar os gêneros textuais que irá abordar com seus alunos ao longo do ano letivo ? Você acredita que existam gêneros mais fáceis e mais difíceis de serem apropriados pelas crianças? Você acha que o mesmo gênero textual pode ser trabalhado em anos diferentes de escolaridade? Por quê?
  • 16. Gêneros 1) Textos literários ficcionais São textos voltados para a narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário (não real). Entre estes, podemos destacar: contos, lendas, fábulas, crônicas, obras teatrais, novelas e causos.
  • 17. Gêneros 2) Textos do patrimônio oral, poemas e letras de músicas Os textos do patrimônio oral, logo que são produzidos têm autoria, mas, depois, sem um registo escrito, tornam-se anônimos, passando a ser patrimônio das comunidades. São exemplos: as travalínguas, parlendas, quadrinhas, adivinhas, provérbios. Também fazem parte do segundo agrupamento os poemas e as letras de músicas.
  • 18. Gêneros 3) Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas individuais e coletivas e contribuir para que as experiências sejam guardadas na memória das pessoas Tais textos analisam e narram situações vivenciadas pelas sociedades, tais como as biografias, testemunhos orais e escritos, obras historiográficas e noticiários.
  • 19. Gêneros 4) Textos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas o conhecimento escolar/científico São textos mais expositivos, que socializam informações, por exemplo, as notas de enciclopédia, os verbetes de dicionário, os seminários orais, os textos didáticos, os relatos de experiências científicas e os textos de divulgação científica.
  • 20. Gêneros 5) Textos com a finalidade de debater temas que suscitam pontos de vista diferentes, buscando o convencimento do outro Com base nos textos do agrupamento 5 os sujeitos exercitam suas capacidades argumentativas. Cartas de reclamação, cartas de leitores, artigos de opinião, editoriais, debates regrados e reportagens são exemplos de textos com tais finalidades.
  • 21. Gêneros 6) Textos com a finalidade de divulgar produtos e/ou serviços - e promover campanhas educativas no setor da publicidade Também aqui a persuasão está presente, mas com a finalidade de fazer o outro adquirir produtos e/ou serviços ou mudar determinados comportamentos. São exemplos: cartazes educativos, anúncios publicitários, placas e faixas.
  • 22. Gêneros 7) Textos com a finalidade de orientar e prescrever formas de realizar atividades diversas ou formas de agir em determinados eventos Fazem parte do grupo sete os chamados textos instrucionais, tais como as receitas, os manuais de uso de eletrodomésticos, as instruções de jogos, as instruções de montagem e os regulamentos.
  • 23. Gêneros 8) Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço nas atividades individuais e coletivas necessárias à vida em sociedade. São eles: as agendas, os cronogramas, os calendários, os quadros de horários, as folhinhas e os mapas.
  • 24. Gêneros 9) Textos com a finalidade de mediar as ações institucionais. São textos que fazem parte, principalmente, dos espaços de trabalho: os requerimentos, os formulários, os ofícios, os currículos e os avisos.
  • 25. Gêneros 10) Textos epistolares utilizados para as mais diversas finalidades As cartas pessoais, os bilhetes, os e-mails, os telegramas medeiam as relações entre as pessoas, em diferentes tipos de situações de interação.
  • 26. Gêneros 11) Textos não verbais Os textos que não veiculam a linguagem verbal, escrita, tendo, portanto, foco na linguagem não verbal, tais como as histórias em quadrinhos só com imagens, as charges, pinturas, esculturas e algumas placas de trânsito compõem tal agrupamento.
  • 28.
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  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Grupo 1 - PRODUZIR UM CARTÃO-POSTAL PARA OS SETE ANÕES (da Branca de Neve) Grupo 2 - UMA CARTA PARA CHAPEUZINHO VERMELHO Grupo 3- PRODUZIR UMA NOTÍCIA SOBRE O LOBO QUE QUEIMOU O RABO Grupo 4 - UMA RECEITA DE CHÁ PARA O CARTEIRO, EXPLICANDO OS BENEFÍCIOS DO CHÁ Grupo 5 - BULA DE REMÉDIO (QUE REVERTA FEITIÇO DE BRUXA) ORGANIZAÇÃO DOS SUBGRUPOS:
  • 61. PROBLEMATIZANDO... O que foi trabalhado por meio desta atividade? Quais concepções teóricas estão presentes no material do Pnaic e que embasam esta proposta? Quais direitos de aprendizagem contemplam uma atividade desta natureza? Por quê? Quais os objetivos que uma proposta como esta traz? Qual o papel do professor para que uma atividade desta natureza seja realizada e atinja seus objetivos? As ideias apresentadas para este gênero textual garantem a aprendizagem a todos? Por que o lúdico deve estar presente na escola? Justificar com argumentos conceituais. Que outras atividades podem ser propostas dentro desta perspectiva, articulando ludicidade e gêneros textuais?
  • 62. Os gêneros textuais a serviço da ampliação dos conhecimentos dos alunos
  • 64. Escola Municipal José Jorge de Farias Sales, em Igarassu - PE 3º ANO Professora Célia Maria Pessoa Guimarães  25 alunos
  • 65. Projeto Didático Tema Biodiversidade e a preservação ambiental na Mata Atlântica – integração dos componentes curriculares: Língua Portuguesa, Ciências, História e Geografia  Duração : 10 aulas Produto final: Exposição de fichas técnicas com dados científicos de animais e cartazes de preservação da Mata Atlântica.
  • 66. 1- Introdução do Projeto Cartazes com imagens e nomes de animais da Mata Atlântica; Livro Você sabia? (Murrie, Zuleika de Felice)- Nomes dos animais de A a Z. Leitura realizada pela Professora : Este livro apresenta várias adivinhas envolvendo nomes e características dos animais.
  • 67. A partir de figuras, reconhecimento e classificação de algumas espécies. Em duplas, foram entregues algumas figuras para classificarem criando seus critérios de agrupamentos; Para terminar a Professora leu um texto sobre a Mata Atlântica e sua diversidade, de Carolina Faria. Página 14
  • 68. Elaboração de Lista com nomes conhecidos pertencentes ao bioma. No momento da escrita, a Professora aproveitou para promover reflexão sobre a escrita das palavras. Ex. BICHO – PREGUIÇA letra que começa___ letra que termina___ Quantas letras tem? Página 14
  • 70. 2-Livro: Os Bichos (Morim, Gisnaldo e Coutinho) Por meio das indagações de Chiquinho, os alunos aprenderam as características que distinguem os animais de outros organismos vivos. A Professora aproveitou o momento para regatar conhecimentos prévios e fazê-los avançar, além de contribuir para a construção de critérios de classificação (aspecto importante no ensino de Ciências). Página 16
  • 71. 3-Preenchimento de Tabela Leitura pela Professora e preenchimento de Tabela com as características de alguns animais da Mata Atlântica. *Mais uma oportunidade para promover reflexão sobre o Sistema de escrita. Após, os alunos foram direcionados a rever os seus critérios de classificação, buscando a estabelecer a forma mais próxima da convencional. Página 17
  • 72. Biografia de Lineu A Professora leu a biografia de Lineu (estudioso responsável pela criação de uma classificação animal amplamente aceita pelos cientistas). Preenchimento de uma cruzadinha envolvendo o nome de animais. Elaborou algumas dicas/informações sobre os animais da Mata Atlântica(envolveu todos os alunos). Página 18
  • 73. 4-Leitura de Textos de Divulgação Científica. Os alunos foram estimulados a ler diversos textos de divulgação científica para buscar informações sobre o habitat, os hábitos, a constituição física e defesa dos animais da Mata Atlântica. Materiais (Revistas Ciência Hoje para crianças, Recreio). Páginas 19
  • 74. Leitura exploratória A turma foi organizada em trios, e distribuídos textos selecionados pela Professora dos animais estudados. Distribuiu tabelas para os preenchimento (colunas sobre o habitat dos animais – hábitos alimentares, mecanismos de defesa) para que os alunos pesquisassem no texto as informações. Página 20
  • 75. Os alunos não alfabéticos Mesmo os alunos não alfabéticos ou em processo de consolidação participaram ativamente da atividade: identificaram os textos pela imagem ou apenas lendo o título. Houve algumas dificuldades durante a pesquisa, a Professora foi realizando intervenções e estimulando os alunos a buscarem informações no texto.
  • 76. 5-Estudo de Fichas Técnicas Em pequenos grupos, leram fichas técnicas, buscando responder algumas perguntas. Após, preencheram uma ficha técnica em branco. A Professora entregou as informações referentes a cada tópico da ficha em papel separado. E por fim elaboraram um cartaz de forma coletiva, contendo as descobertas a respeito do gênero “ficha técnica”. Página 22
  • 77. 6-Elaboração de Fichas Técnicas Em pequenos grupos, os alunos elaboraram suas fichas técnicas (os grupos foram organizados sempre com a presença de um escriba). Após, realizaram a revisão trocando os textos entre os grupos – tiveram que perceber o que estava faltando e se algo não estava claro, além das questões ortográficas (a Professora circulou para ajudar neste momento). Página 22
  • 78. 7-Mapa da Mata Atlântica A Professora levou um mapa que evidenciava a extensão atual da Mata Atlântica, e pediu para os alunos identificarem os Estados que abrigavam o bioma. Trabalhou a orientação para a leitura do mapa a parir da observação dos alunos. Preenchimento de mapas vazados com os nomes dos Estados em que ainda há Mata Atlântica. Página 24
  • 79. Existem pessoas na Mata Atlântica? Quem são estas pessoas? Como vivem? Levando em consideração a necessidade do trato com a realidade regional e local, a Professora apresentou à turma os povos indígenas da Mata Atlântica Nordestina e analisou com a turma as narrativas a respeito da criação do mundo feitas pelos povos indígenas no Agreste e no Sertão de Pernambuco. Página 25/26
  • 80. Narrativas indígenas Livro: Meu povo conta. Centro de Cultura Luiz Freire: Projeto Escola de Índio, 1ª edição, 2003. A Professora leu um dos mitos chamado “Ciricora” um mito do povo Xucuru. Página 27
  • 81. Produção de Cartaz educativo Sensibilização das pessoas da comunidade escolar para a preservação do pouco que restou da Mata, da fauna e da presença dos povos indígenas na região. Além de aprender, os alunos mostraram que seus trabalhos também podem ser fontes de informações para outros alunos. Página 27
  • 82. 8- Produção de Convite Os alunos produziram um Convite para a Exposição do Projeto , que foi afixado na entrada e no mural da Escola. Para o “Dia da Exposição”, os alunos organizaram todo o espaço disponibilizado pela escola com todo o material produzido ao longo do Projeto. Página 28
  • 83. As praticas de linguagem são mediadas por instrumentos culturais e históricos, ou seja, por gêneros textuais. Se a escola investe no ensino dos gêneros estará facilitando, portanto, a apropriação dos usos da língua.
  • 84.
  • 85. Os Fantásticos Livros Voadores do Sr .Morris Lessmore Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=8CMt6-xwAls
  • 86. •Estudo do capítulo 4: Análise crítica das práticas usuais de ensino da Ortografia – Moraes, Gomes Artur – Ortografia: ensinar e aprender. •Desenvolver a sequência didática elaborada pelo grupo, com base no texto : Os diferentes gêneros e sua relação com as áreas de conhecimento: ampliando as possibilidades, socializar no próximo encontro e registrar no Portfólio.
  • 87. Ano 3- U5 Pág. 29 à 33
  • 88. É preciso pensar sobre possíveis desdobramentos, adequações e diversas situações de atividades que podem ser vivenciadas a partir de um trabalho proposto. No Projeto Didático “Biodiversidade na Mata Atlântica” desenvolvido pela professora Célia, podemos constatar como as aprendizagens conquistadas relativas ao componente curricular Língua Portuguesa puderam atuar como meios para a apropriação de conceitos relativos a outros componentes e, também para a inserção dos alunos na sociedade letrada. Página 29
  • 89. Na perspectiva de alfabetizar letrando é fundamental a prática constante de utilização de diferentes textos em sala de aula, articulando-os com as atividades relacionadas à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética. Através da produção coletiva de texto, por exemplo, os alunos aprendem muito sobre o ato da escrita e sobre os textos. Pensando em um trabalho que tenha como proposta contribuir para o progresso da turma, é importante fazer uso de estratégias que envolva todos os alunos. Cabe ao professor adequar as atividades e definir agrupamentos a fim de garantir a participação de todos.
  • 90. No projeto Biodiversidade na Mata Atlântica, os alunos puderam aprender sobre vários gêneros:  textos de divulgação científica,  convites,  Biografias  fichas técnicas. Poderia ainda, ter explorado histórias em quadrinhos e um bichionário ilustrado. Primeiro porque o verbete é um texto curto, facilitando o envolvimento dos alunos em processo de alfabetização e seria bastante lúdico. Possibilitariam um bom trabalho na perspectiva do alfabetizar letrando.
  • 91. GEOGRAFIA É preciso ampliar o universo de conhecimento do aluno, a partir de si mesmo, do contexto em que vive e da diversidade do mundo. Construir o contraponto entre o local e o global, mostrando que a realidade em que vive é uma, mas não a única ou a melhor.
  • 92. GEOGRAFIA O fluxo de informações que circula hoje em nossa sociedade não permite mais que o conhecimento seja reduzido para facilitar a compreensão de qualquer conceito, ideia ou procedimento, é preciso sistematizar a informação e não fragmentar. Assim, a Geografia também deve ter por base gêneros textuais próprios dessa área.  Representações gráficas leva o aluno a perceber que esta é uma convenção com regras criadas para facilitar a leitura e não um retrato fiel da natureza.
  • 93. HISTÓRIA Nos primeiros anos de vida da criança inicia a transposição do “eu” para o mundo, mas a leitura do mundo e a compreensão de sua dinâmica, seus códigos e as suas relações, precisa ser construída nos primeiros anos da vida escolar; A História nos anos iniciais deve ajudar os pequenos a se situar dentro dos seus grupos de convívio.
  • 94. HISTÓRIA Nos anos iniciais a História deve ser formativa, estimular o respeito às trajetórias dos diferentes povos e grupos de convívio; e a construção de laços de solidariedade. Utilizando diferentes tipos de registros documentais – identificando e analisando, quando possível, as características do tempo e do lugar nos quais eles foram produzidos.
  • 95. A HISTÓRIA deve favorecer a construção das seguintes reflexões: Conceito de comunidade – faço parte de um ninho de um grupo de convívio, neste tempo e lugar; Conceito de coletividade – existem “muitos outros ninhos diferentes do meu, neste tempo e lugar”; Conceito de humanidade – “outros ninhos diferentes e semelhantes ao meu já existiram em outros tempos e outros lugares”; Conceito de historicidade – “todos os ninhos, inclusive o meu, vivenciam mudanças com o tempo e eu faço parte delas”; “Eu tenho uma opinião sobre as mudanças vividas pelo meu ninho e pelos demais”.
  • 96. Ano 3- U5 Pág. 34 à 37
  • 98.
  • 99. Em grupos: ler os quadros de direitos de aprendizagem de Ciências e geografia; Elaborar uma sequência didática para desenvolver em sala de aula, envolvendo leitura e produção de diversos textos que contemplem conhecimentos e habilidades presentes nos quadros de direitos de aprendizagem de Ciências ou geografia ou Língua portuguesa; Enviar uma cópia por email para orientadora
  • 100. Para casa Aplicar a sequência didática realizada em grupo Fotografar e fazer registro reflexivo para o portfólio; Socializar no próximo encontro.
  • 101. SÓ PARA DESCONTRAIR... ...MAIS UM GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107. O essencial é pensar sobre: • Quem escreve esse gênero? • Para quem? • Quais os lugares sociais do emissor e do destinatário? • Onde encontramos? • Com que propósito se escreve? • Por que o faz? • Em que condições esse gênero circula na sociedade? ATÉ MESMO QUANDO...
  • 108.
  • 109.
  • 110. PARA TERMINAR VAMOS CRIAR... 3ª- ATIVIDADE EM GRUPO
  • 111. GÊNERO ATIVIDADE SUGERIDA POEMA JOGRAL CRÔNICA DRAMATIZAÇÃO MÚSICA REPRESENTAÇÃO TEXTO LITERÁRIO CONTAR DE MANEIRA LÚDICA LISTA (FILMES) MÍMICA
  • 112. NÃO ESQUECER As etapas planejadas deve prever: • recursos • materiais • tempo • estratégias • forma de organizar os alunos
  • 113.
  • 114. Lembretes DIA 15/10 Realizar avaliação no http://simec.mec.gov.br DIA 26/10 PRÓXIMO ENCONTRO OUTUBRO DE 2013