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Amor Azul Uma poesia de Fernando Peixoto Clicar
Ontem foi o tempo em que tudo mudou grito catárctico e anseio libertação d'um receio. Viagem sem volta autismo de cor que alimenta e solta busca inócua d'amor. Clicar
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E, se agora, não te afago não te esqueço todavia nesse universo aziago que da noite se faz dia. Hoje, me recuso aceitar a impotência que respiro sonho e penso, transpiro em contigo, partilhar. Clicar
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Qual desejo perpassado no espelho reflectido neste impulso incontido és o meu filho desejado. Se o longe se faz perto nem sempre assim acontece o devir logo é incerto e a mágoa não fenece. Clicar
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Nesse teu azul olhar me revejo e contradigo não sei se só, se contigo de mim t'irás lembrar. Se recuso a derrota e projecto a vitória a memória não suporta que me esqueça da história. Clicar
Amanhã olharás o rosto e verás um outro olhar tomar-lhe-ás o gosto e saberás perdoar. E assim te desejo o que a distância não apaga um abraço, um beijo nesta vida, nesta saga. Clicar
(Parabéns e um abraço de teu Pai, Fernando Peixoto) Fernando Peixoto (Pai) Outubro 2003 Clicar
Créditos: Texto : site : http://sentidus.blogspot.com/ Notas do site : “Caros Amigos, com este poema abro uma excepção a este blogue cujas publicações são da minha exclusiva autoria. Aproveito para partilhar convosco um poema  que me foi dedicado e oferecido pelo meu estimado Pai (daí estar em itálico), pela  passagem do meu trigésimo aniversário em Outubro de 2003. Após esta singela homenagem, continuarei a publicar exclusivamente textos da minha exclusiva autoria. Um abraço deste vosso amigo, Fernando Peixoto”  Formatação: Michèle Christine Música: Toselli - Serenata - (André Rieu) Clicar
Fernando Peixoto nasceu no Porto. É publicitário, professor e consultor de Comunicação e Imagem Organizacional.  Doutorando em Ciências da Comunicação, é também Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho.  Investigador e ensaísta no campo dos  media  e das organizações, dedica-se também à poesia e ao romance.  Entre outras publicações e comunicações várias, destaca-se a autoria de «Técnica e Estética na Publicidade»  (Edições Sílabo, Lisboa, 2007). Clicar
. Amanhã olharás o rosto E verás um outro olhar Tomar-lhe-ás o gosto E saberás perdoar. (Parabéns e um abraço de teu Pai, Fernando Peixoto) Outubro 2003 E assim te desejo O que a distância não apaga Um abraço, um beijo Nesta vida, nesta saga. Fernando   Peixoto (Pai) Ontem foi o tempo Em que tudo mudou Grito catárctico e anseio Libertação d’um receio. Viagem sem volta Autismo de cor Que alimenta e solta Busca inócua d’amor. E, se agora, não te afago Não te esqueço todavia Nesse universo aziago Que da noite se faz dia. Hoje, me recuso aceitar  A impotência que respiro Sonho e penso, transpiro Em contigo, partilhar. Qual desejo perpassado No espelho reflectido Neste impulso incontido És o meu filho desejado Se o longe se faz perto Nem sempre assim acontece O devir logo é incerto E a mágoa não fenece. Nesse teu azul olhar Me revejo e contradigo Não sei se só, se contigo De mim t’irás lembrar. Se recuso a derrota E projecto a vitória A memória não suporta Que me esqueça da história. F i m Sair

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  • 1. Amor Azul Uma poesia de Fernando Peixoto Clicar
  • 2. Ontem foi o tempo em que tudo mudou grito catárctico e anseio libertação d'um receio. Viagem sem volta autismo de cor que alimenta e solta busca inócua d'amor. Clicar
  • 4. E, se agora, não te afago não te esqueço todavia nesse universo aziago que da noite se faz dia. Hoje, me recuso aceitar a impotência que respiro sonho e penso, transpiro em contigo, partilhar. Clicar
  • 6. Qual desejo perpassado no espelho reflectido neste impulso incontido és o meu filho desejado. Se o longe se faz perto nem sempre assim acontece o devir logo é incerto e a mágoa não fenece. Clicar
  • 8. Nesse teu azul olhar me revejo e contradigo não sei se só, se contigo de mim t'irás lembrar. Se recuso a derrota e projecto a vitória a memória não suporta que me esqueça da história. Clicar
  • 9. Amanhã olharás o rosto e verás um outro olhar tomar-lhe-ás o gosto e saberás perdoar. E assim te desejo o que a distância não apaga um abraço, um beijo nesta vida, nesta saga. Clicar
  • 10. (Parabéns e um abraço de teu Pai, Fernando Peixoto) Fernando Peixoto (Pai) Outubro 2003 Clicar
  • 11. Créditos: Texto : site : http://sentidus.blogspot.com/ Notas do site : “Caros Amigos, com este poema abro uma excepção a este blogue cujas publicações são da minha exclusiva autoria. Aproveito para partilhar convosco um poema que me foi dedicado e oferecido pelo meu estimado Pai (daí estar em itálico), pela passagem do meu trigésimo aniversário em Outubro de 2003. Após esta singela homenagem, continuarei a publicar exclusivamente textos da minha exclusiva autoria. Um abraço deste vosso amigo, Fernando Peixoto” Formatação: Michèle Christine Música: Toselli - Serenata - (André Rieu) Clicar
  • 12. Fernando Peixoto nasceu no Porto. É publicitário, professor e consultor de Comunicação e Imagem Organizacional. Doutorando em Ciências da Comunicação, é também Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho. Investigador e ensaísta no campo dos media e das organizações, dedica-se também à poesia e ao romance. Entre outras publicações e comunicações várias, destaca-se a autoria de «Técnica e Estética na Publicidade» (Edições Sílabo, Lisboa, 2007). Clicar
  • 13. . Amanhã olharás o rosto E verás um outro olhar Tomar-lhe-ás o gosto E saberás perdoar. (Parabéns e um abraço de teu Pai, Fernando Peixoto) Outubro 2003 E assim te desejo O que a distância não apaga Um abraço, um beijo Nesta vida, nesta saga. Fernando Peixoto (Pai) Ontem foi o tempo Em que tudo mudou Grito catárctico e anseio Libertação d’um receio. Viagem sem volta Autismo de cor Que alimenta e solta Busca inócua d’amor. E, se agora, não te afago Não te esqueço todavia Nesse universo aziago Que da noite se faz dia. Hoje, me recuso aceitar A impotência que respiro Sonho e penso, transpiro Em contigo, partilhar. Qual desejo perpassado No espelho reflectido Neste impulso incontido És o meu filho desejado Se o longe se faz perto Nem sempre assim acontece O devir logo é incerto E a mágoa não fenece. Nesse teu azul olhar Me revejo e contradigo Não sei se só, se contigo De mim t’irás lembrar. Se recuso a derrota E projecto a vitória A memória não suporta Que me esqueça da história. F i m Sair