SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 28
CLASSIFICAÇÃO
INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADE
Um novo paradigma de avaliação das
Necessidades Educativas Especiais
CIF – O que é?
Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde - CIF;
Integra a “família” das classificações
internacionais da OMS;
Complementar à CID-10 – base etiológica da
doença;
CIF - funcionalidade e incapacidade associada aos
estados de saúde.
CIF – Antecedentes
1980 - Classificação Internacional das
Deficiências, Incapacidades e Desvantagens
(vers. Portuguesa, 1989);
2001 (Maio) a CIF foi aprovada pela OMS -
(vers. Portuguesa, 2003).
CIF
Objectivo Geral
Proporcionar uma linguagem
unificada e padronizada, assim como
uma estrutura de trabalho para a
descrição da saúde e de estados
relacionados com a saúde.
Vantagens
Modelo consensual de classificação da funcionalidade;
Funcionalidade traduz a interacção entre a disfunção (indivíduo),
a limitação das suas actividades (área de intervenção da
educação)
E os factores ambientais que podem ser facilitadores ou barreiras
(área de intervenção social);
É um modelo de análise generalizável à saúde, educação,
segurança social, emprego, etc.
A utilização da CIF concretiza-se através de uma prática
cooperativa - transdisciplinar;
Organiza a participação e colaboração dos diferentes actores;
É um bom suporte para apoiar as interacções entre a escola e os
serviços da comunidade envolvente que pertencem a outros
sistemas.
.../...
CIF
Mudança de paradigma
Biomédico Biopsicossocial
Condições de Saúde
(perturbação ou doença)
Funções e Estrutura Actividade Participação
do Corpo
Factores Ambientais Factores Pessoais
CIF –
Modelo biopsicossocial
CIF – Aspectos Estruturais
A CIF divide-se em 2 partes cada uma com 2
componentes:
Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade
a) Funções e Estruturas do Corpo
b) Actividade e Participação
Parte 2. Factores Contextuais
a) Factores Ambientais
b) Factores Pessoais
CIF – Aspectos estruturais
Cada componente pode ser expresso em termos
positivos e negativos.
Cada componente contém vários domínios
(capítulos) e em cada domínio há várias
categorias e sub-categorias que constituem as
unidades de classificação.
Os qualificadores são códigos numéricos que
especificam a extensão ou magnitude da
funcionalidade ou da incapacidade numa
determinada categoria, ou em que medida um
factor ambiental constitui um facilitador
ou uma barreira.
CIF – Aspectos estruturais
Funções do Corpo
Capítulo 1 – Funções Mentais
Capítulo 2 – Funções sensoriais e dor
Capítulo 3 – Funções da voz e da fala
Capítulo 4 – Funções do aparelho cardiovascular, dos
sistemas hematológico e imunológico e do aparelho
respiratório
Capítulo 5 – Funções do aparelho digestivo e dos
sistemas metabólico e endócrino
Capítulo 6 – Funções genitourinárias e reprodutivas
Capítulo 7 – Interacções e relacionamentos
interpessoais
Capítulo 8 – Áreas principais da vida
Capítulo 9 – Vida comunitária, social e cívica
CIF – Aspectos estruturais
Actividade e Participação
Capítulo 1 – Aprendizagem e aplicação de conhecimentos
Capítulo 2 – Tarefas e exigências gerais
Capítulo 3 – Comunicação
Capítulo 4 – Mobilidade
Capítulo 5 – Auto-cuidados
Capítulo 6 – Vida doméstica
Capítulo 7 – Interacções e relacionamentos interpessoais
Capítulo 8 – Áreas principais da vida
Capítulo 9 – Vida comunitária, social e cívica
CIF – Aspectos estruturais
Factores Ambientais
Capítulo 1 – Produtos e tecnologias
Capítulo 2 – Ambiente natural e mudanças ambientais
feitas pelo homem
Capítulo 3 – Apoio e relacionamentos
Capítulo 4 – Atitudes
Capítulo 5 – Serviços, sistemas e políticas
CIF – Utilização
Sistema alfa-numérico
b – funções do corpo
s – estruturas do corpo
d – actividades e participação (pode ser substituído por a
ou p, para designar actividades e participação
respectivamente)
e – factores ambientais
1º código numérico (um dígito) – capítulo
2º código numérico (dois dígitos) – categoria
3º código numérico (um dígito cada) – sub-categorias
CIF – Utilização
Capítulo 1
Funções Mentais
(Funções Mentais Específicas)
b140 - Funções da Atenção
b1400 – manutenção da atenção
b1401 – mudança da atenção
b1402 – divisão da atenção
b1403 – partilha da atenção
b1408 – funções da atenção, outras especificadas
b1409 – funções da atenção, não especificadas
CIF – Utilização
Todos os 3 componentes classificados na CIF são
quantificados através da mesma escala genérica:
xxx.0 – Não há problema 0-4%
xxx.1 – Problema LIGEIRO 5-24%
xxx.2 – Problema MODERADO 25-49%
xxx.3 – Problema GRAVE 50-95%
xxx.4 – Problema COMPLETO 96-100%
xxx.8 – Não especificado
xxx.9 - Não aplicável
Um problema pode significar uma deficiência, limitação,
restrição ou barreira, dependendo do constructo.
CIF – Utilização
Factores Ambientais
Deficiência = Limitação Funcional x Ambiente
Limitação Funcional 1 x Ambiente 0 = 0 Deficiência
Limitação Funcional 5 x Ambiente 0 = 0 Deficiência
Limitação Funcional 1 x Ambiente 1 = 1 Deficiência
Limitação Funcional 5 x Ambiente 5 = 25 Deficiência
Capítulo 1 – Produtos e tecnologias
Capítulo 2 – Ambiente natural e mudanças ambientais
feitas pelo homem
Capítulo 3 – Apoio e relacionamentos
Capítulo 4 – Atitudes
Capítulo 5 – Serviços, sistemas e políticas
Fatores Ambientais
CIF – Utilização
Factores Ambientais - Qualificadores
xxx.0 – NENHUM obstáculo 0-4%
xxx.1 – Obstáculo LEVE 5-24%
xxx.2 – Obstáculo MODERADO 25-49%
xxx.3 – Obstáculo GRAVE 50-95%
xxx.4 – Obstáculo COMPLETO 96-100%
xxx.8 – Obstáculo não especificado
xxx.9 - Não aplicável
xxx.+0 – NENHUM facilitador 0-4%
xxx.+1 – Facilitador LEVE 5-24%
xxx.+2 – Facilitador MODERADO 25-49%
xxx.+3 – Facilitador GRAVE 50-95%
xxx.+4 – Facilitador COMPLETO 96-100%
xxx.+8 – Facilitador não especificado
xxx.9 - Não aplicável
CIF – Utilização
Conceito de NEE
Alunos com NEE
“A designação de alunos com necessidades
educativas especiais refere-se aos alunos que
exigem recursos ou adaptações especiais no
processo de ensino/aprendizagem que não são
comuns à maioria dos alunos da sua idade, por
apresentarem dificuldades ou incapacidades que
se refletem numa ou mais áreas de
aprendizagem.”
Bairrão et al, 1998
Conceito de NEE
Alunos com NEE de carácter prolongado:
“Alunos que experienciam graves dificuldades no
processo de aprendizagem e participação no
contexto escolar, familiar e comunitário decorrentes da
interação entre factores ambientais (físicos, sociais e
atitudinais) e limitações de grau acentuado ao
nível do seu funcionamento num ou mais dos
seguintes domínios:
• sensorial (visão e audição);
• motor;
• cognitivo;
• comunicação, linguagem e fala;
• emocional;
• saúde física”.
DEB/NOEEE
Factores ambientais
(físicos, sociais,
atitudinais)
Alunos com NEE de carácter prolongado
Limitações
acentuadas ao nível
do seu
funcionamento num
ou mais domínios
Conceito de NEE
Dificuldades
acentuadas a
nível da
aprendizagem
e participação
Análise conjunta da informação
Equipa
Pluridisciplinar
e Família
Recolha de
informação
diferenciada
Medidas educativas
especiais a adoptar
Avaliação das NEE
Planificação do Processo
de Avaliação das NEE
Equipa pluridisciplinar
(de composição variável)
Decisões a tomar:
• o que avaliar
• quem avalia
•como se avalia
O que se pretende avaliar?
Perfil de funcionalidade
do Aluno
• funções e estruturas do corpo;
• actividade e participação
Planificação do
processo de avaliação das NEE
por referência à CIF
Factores Ambientais
Barreiras / Facilitadores
Quem avalia?
Funções e
estruturas do corpo
Actividade e
participação
Factores
Ambientais
Equipa Multidisciplinar
Família
Planificação do
processo de avaliação das NEE
por referência à CIF
• Que informação precisamo?
• Qual a fonte de informação? (alunos, professores,
pais, documentos, etc.)
• Quais os instrumentos utilizados ?(grelhas de
observação, questionários, etc.)
Como se avaliar?
Planificação do
processo de avaliação das NEE
por referência à CIF
Instrumentos de Avaliação
 Lista de verificação de comportamentos
 Escalas de graduação
 Entrevistas
 Questionários
 Testes
 Grelhas de registo de produtos do aluno
Planificação do
processo de avaliação das NEE
por referência à CIF
Análise conjunta da informação
Equipa
Pluridisciplinar
e Família
Definição do
Perfil de
Funcionalidade
Decisão
Avaliação das NEE

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Apres.cif cj [modo de compatibilidade]
Apres.cif cj [modo de compatibilidade]Apres.cif cj [modo de compatibilidade]
Apres.cif cj [modo de compatibilidade]guardaoteresa
 
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta otimo exemplo pratico
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta    otimo exemplo praticoAplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta    otimo exemplo pratico
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta otimo exemplo praticoMarcia Orlando
 
Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)Acqua Blue Fitnnes
 
Avaliação funcional
Avaliação funcionalAvaliação funcional
Avaliação funcionalHugo Almeida
 
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publica
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publicafisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publica
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publicaDelainy Batista
 
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pés
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pésAutocuidado hanseniase: face, mãos e pés
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pésLetícia Spina Tapia
 
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTIESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTIRenan Malaquias
 
Aula 09 2014_ doença de alzheimer
Aula 09 2014_ doença de alzheimerAula 09 2014_ doença de alzheimer
Aula 09 2014_ doença de alzheimerVia Seg
 
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDECLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDESISTEMA WALLACE CONSULTORIA LTDA
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril acAndré Cipriano
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaNatha Fisioterapia
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosbecresforte
 

Was ist angesagt? (20)

Apres.cif cj [modo de compatibilidade]
Apres.cif cj [modo de compatibilidade]Apres.cif cj [modo de compatibilidade]
Apres.cif cj [modo de compatibilidade]
 
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta otimo exemplo pratico
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta    otimo exemplo praticoAplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta    otimo exemplo pratico
Aplicaçao da cif na pratica clinica do fisioterapeuta otimo exemplo pratico
 
WHODAS 2.0
WHODAS 2.0WHODAS 2.0
WHODAS 2.0
 
Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)
 
Coluna cervical
Coluna cervicalColuna cervical
Coluna cervical
 
Avaliação funcional
Avaliação funcionalAvaliação funcional
Avaliação funcional
 
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publica
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publicafisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publica
fisioterapia preventiva nos 3 níveis de atenção a saúde publica
 
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pés
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pésAutocuidado hanseniase: face, mãos e pés
Autocuidado hanseniase: face, mãos e pés
 
Modulo 02
Modulo 02Modulo 02
Modulo 02
 
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTIESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
 
Aula 09 2014_ doença de alzheimer
Aula 09 2014_ doença de alzheimerAula 09 2014_ doença de alzheimer
Aula 09 2014_ doença de alzheimer
 
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDECLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
 
Fisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologiaFisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologia
 
Avaliação do Idoso
Avaliação do IdosoAvaliação do Idoso
Avaliação do Idoso
 
Manual de goniometria
Manual de goniometriaManual de goniometria
Manual de goniometria
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril ac
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
 
Modulo 10
Modulo 10Modulo 10
Modulo 10
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexos
 
ORTESES E PROTESES INICIAL
ORTESES E PROTESES INICIALORTESES E PROTESES INICIAL
ORTESES E PROTESES INICIAL
 

Ähnlich wie CIF: Uma nova abordagem à avaliação das NEE

Cif uma abordagem ampla
Cif uma abordagem amplaCif uma abordagem ampla
Cif uma abordagem amplaMarcia Orlando
 
Manual cif cj-final[1]
Manual cif cj-final[1]Manual cif cj-final[1]
Manual cif cj-final[1]luisa1961
 
Cif crianças e jovens
Cif   crianças e jovensCif   crianças e jovens
Cif crianças e jovensSandramarinagg
 
Workshop Presentation 2012
Workshop Presentation 2012Workshop Presentation 2012
Workshop Presentation 2012Social iTV
 
Comunicação R interpessoais
Comunicação R interpessoaisComunicação R interpessoais
Comunicação R interpessoaisCarlos Vaz
 

Ähnlich wie CIF: Uma nova abordagem à avaliação das NEE (9)

Cif uma abordagem ampla
Cif uma abordagem amplaCif uma abordagem ampla
Cif uma abordagem ampla
 
Cif portugues
Cif portuguesCif portugues
Cif portugues
 
Manual cif cj-final[1]
Manual cif cj-final[1]Manual cif cj-final[1]
Manual cif cj-final[1]
 
Cif crianças e jovens
Cif   crianças e jovensCif   crianças e jovens
Cif crianças e jovens
 
Reteirodeavaliacao
ReteirodeavaliacaoReteirodeavaliacao
Reteirodeavaliacao
 
Workshop Presentation 2012
Workshop Presentation 2012Workshop Presentation 2012
Workshop Presentation 2012
 
Comunicação R interpessoais
Comunicação R interpessoaisComunicação R interpessoais
Comunicação R interpessoais
 
2011 cif específica para fisioterapeutas
2011   cif específica para fisioterapeutas2011   cif específica para fisioterapeutas
2011 cif específica para fisioterapeutas
 
Guia para principiantes cif
Guia para principiantes cifGuia para principiantes cif
Guia para principiantes cif
 

Mehr von mfcpestana

Sensibilização da pea
Sensibilização da peaSensibilização da pea
Sensibilização da peamfcpestana
 
Referenciação e avaliação
Referenciação e avaliaçãoReferenciação e avaliação
Referenciação e avaliaçãomfcpestana
 
Do legislador à prática decreto lei 3 2008 de 7 de janeiro
Do legislador à prática decreto   lei 3 2008 de 7 de janeiroDo legislador à prática decreto   lei 3 2008 de 7 de janeiro
Do legislador à prática decreto lei 3 2008 de 7 de janeiromfcpestana
 
Apresentação dec lei 3-2008
Apresentação dec lei 3-2008Apresentação dec lei 3-2008
Apresentação dec lei 3-2008mfcpestana
 
Doc12 pea 13 17
Doc12 pea 13 17Doc12 pea 13 17
Doc12 pea 13 17mfcpestana
 
Doc13 paa final 12 13
Doc13 paa final 12 13Doc13 paa final 12 13
Doc13 paa final 12 13mfcpestana
 
Doc8a estetisticas csh
Doc8a estetisticas cshDoc8a estetisticas csh
Doc8a estetisticas cshmfcpestana
 
Doc15 resultados escolares 2012_2013
Doc15 resultados escolares 2012_2013Doc15 resultados escolares 2012_2013
Doc15 resultados escolares 2012_2013mfcpestana
 
Doc11a estatisticas expressoes
Doc11a estatisticas expressoesDoc11a estatisticas expressoes
Doc11a estatisticas expressoesmfcpestana
 
Doc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1cicloDoc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1ciclomfcpestana
 
Doc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1cicloDoc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1ciclomfcpestana
 
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013Doc10 relatório agrupamento 2012 2013
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013mfcpestana
 
Doc7c estatisticas matematica
Doc7c estatisticas matematicaDoc7c estatisticas matematica
Doc7c estatisticas matematicamfcpestana
 
Doc6c estatisticas linguas
Doc6c estatisticas linguasDoc6c estatisticas linguas
Doc6c estatisticas linguasmfcpestana
 
Doc4 itens questionários ige
Doc4 itens questionários igeDoc4 itens questionários ige
Doc4 itens questionários igemfcpestana
 
Doc2 relatório igec aee2012 ag cuba
Doc2 relatório igec aee2012 ag cubaDoc2 relatório igec aee2012 ag cuba
Doc2 relatório igec aee2012 ag cubamfcpestana
 
Doc10a análise dos resultados 1.ºc
Doc10a análise dos resultados 1.ºcDoc10a análise dos resultados 1.ºc
Doc10a análise dos resultados 1.ºcmfcpestana
 
Doc11 relatorio aval 3p 12 13 dep expressões
Doc11 relatorio aval 3p 12 13  dep expressõesDoc11 relatorio aval 3p 12 13  dep expressões
Doc11 relatorio aval 3p 12 13 dep expressõesmfcpestana
 

Mehr von mfcpestana (20)

Sensibilização da pea
Sensibilização da peaSensibilização da pea
Sensibilização da pea
 
Referenciação e avaliação
Referenciação e avaliaçãoReferenciação e avaliação
Referenciação e avaliação
 
Do legislador à prática decreto lei 3 2008 de 7 de janeiro
Do legislador à prática decreto   lei 3 2008 de 7 de janeiroDo legislador à prática decreto   lei 3 2008 de 7 de janeiro
Do legislador à prática decreto lei 3 2008 de 7 de janeiro
 
Apresentação dec lei 3-2008
Apresentação dec lei 3-2008Apresentação dec lei 3-2008
Apresentação dec lei 3-2008
 
Dec 3 2008
Dec 3 2008Dec 3 2008
Dec 3 2008
 
Doc12 pea 13 17
Doc12 pea 13 17Doc12 pea 13 17
Doc12 pea 13 17
 
Doc13 paa final 12 13
Doc13 paa final 12 13Doc13 paa final 12 13
Doc13 paa final 12 13
 
Doc8a estetisticas csh
Doc8a estetisticas cshDoc8a estetisticas csh
Doc8a estetisticas csh
 
Doc15 resultados escolares 2012_2013
Doc15 resultados escolares 2012_2013Doc15 resultados escolares 2012_2013
Doc15 resultados escolares 2012_2013
 
Doc11a estatisticas expressoes
Doc11a estatisticas expressoesDoc11a estatisticas expressoes
Doc11a estatisticas expressoes
 
Doc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1cicloDoc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1ciclo
 
Doc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1cicloDoc10b estetisticas 1ciclo
Doc10b estetisticas 1ciclo
 
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013Doc10 relatório agrupamento 2012 2013
Doc10 relatório agrupamento 2012 2013
 
Doc7c estatisticas matematica
Doc7c estatisticas matematicaDoc7c estatisticas matematica
Doc7c estatisticas matematica
 
Doc6c estatisticas linguas
Doc6c estatisticas linguasDoc6c estatisticas linguas
Doc6c estatisticas linguas
 
Doc4 itens questionários ige
Doc4 itens questionários igeDoc4 itens questionários ige
Doc4 itens questionários ige
 
Doc2 relatório igec aee2012 ag cuba
Doc2 relatório igec aee2012 ag cubaDoc2 relatório igec aee2012 ag cuba
Doc2 relatório igec aee2012 ag cuba
 
Caf educacao
Caf educacaoCaf educacao
Caf educacao
 
Doc10a análise dos resultados 1.ºc
Doc10a análise dos resultados 1.ºcDoc10a análise dos resultados 1.ºc
Doc10a análise dos resultados 1.ºc
 
Doc11 relatorio aval 3p 12 13 dep expressões
Doc11 relatorio aval 3p 12 13  dep expressõesDoc11 relatorio aval 3p 12 13  dep expressões
Doc11 relatorio aval 3p 12 13 dep expressões
 

Kürzlich hochgeladen

HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxThye Oliver
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 

Kürzlich hochgeladen (20)

HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 

CIF: Uma nova abordagem à avaliação das NEE

  • 1. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE Um novo paradigma de avaliação das Necessidades Educativas Especiais
  • 2. CIF – O que é? Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF; Integra a “família” das classificações internacionais da OMS; Complementar à CID-10 – base etiológica da doença; CIF - funcionalidade e incapacidade associada aos estados de saúde.
  • 3. CIF – Antecedentes 1980 - Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (vers. Portuguesa, 1989); 2001 (Maio) a CIF foi aprovada pela OMS - (vers. Portuguesa, 2003).
  • 4. CIF Objectivo Geral Proporcionar uma linguagem unificada e padronizada, assim como uma estrutura de trabalho para a descrição da saúde e de estados relacionados com a saúde.
  • 5. Vantagens Modelo consensual de classificação da funcionalidade; Funcionalidade traduz a interacção entre a disfunção (indivíduo), a limitação das suas actividades (área de intervenção da educação) E os factores ambientais que podem ser facilitadores ou barreiras (área de intervenção social); É um modelo de análise generalizável à saúde, educação, segurança social, emprego, etc. A utilização da CIF concretiza-se através de uma prática cooperativa - transdisciplinar; Organiza a participação e colaboração dos diferentes actores; É um bom suporte para apoiar as interacções entre a escola e os serviços da comunidade envolvente que pertencem a outros sistemas. .../...
  • 7. Condições de Saúde (perturbação ou doença) Funções e Estrutura Actividade Participação do Corpo Factores Ambientais Factores Pessoais CIF – Modelo biopsicossocial
  • 8. CIF – Aspectos Estruturais A CIF divide-se em 2 partes cada uma com 2 componentes: Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade a) Funções e Estruturas do Corpo b) Actividade e Participação Parte 2. Factores Contextuais a) Factores Ambientais b) Factores Pessoais
  • 9. CIF – Aspectos estruturais Cada componente pode ser expresso em termos positivos e negativos. Cada componente contém vários domínios (capítulos) e em cada domínio há várias categorias e sub-categorias que constituem as unidades de classificação. Os qualificadores são códigos numéricos que especificam a extensão ou magnitude da funcionalidade ou da incapacidade numa determinada categoria, ou em que medida um factor ambiental constitui um facilitador ou uma barreira.
  • 10. CIF – Aspectos estruturais Funções do Corpo Capítulo 1 – Funções Mentais Capítulo 2 – Funções sensoriais e dor Capítulo 3 – Funções da voz e da fala Capítulo 4 – Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório Capítulo 5 – Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino Capítulo 6 – Funções genitourinárias e reprodutivas Capítulo 7 – Interacções e relacionamentos interpessoais Capítulo 8 – Áreas principais da vida Capítulo 9 – Vida comunitária, social e cívica
  • 11. CIF – Aspectos estruturais Actividade e Participação Capítulo 1 – Aprendizagem e aplicação de conhecimentos Capítulo 2 – Tarefas e exigências gerais Capítulo 3 – Comunicação Capítulo 4 – Mobilidade Capítulo 5 – Auto-cuidados Capítulo 6 – Vida doméstica Capítulo 7 – Interacções e relacionamentos interpessoais Capítulo 8 – Áreas principais da vida Capítulo 9 – Vida comunitária, social e cívica
  • 12. CIF – Aspectos estruturais Factores Ambientais Capítulo 1 – Produtos e tecnologias Capítulo 2 – Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem Capítulo 3 – Apoio e relacionamentos Capítulo 4 – Atitudes Capítulo 5 – Serviços, sistemas e políticas
  • 13. CIF – Utilização Sistema alfa-numérico b – funções do corpo s – estruturas do corpo d – actividades e participação (pode ser substituído por a ou p, para designar actividades e participação respectivamente) e – factores ambientais 1º código numérico (um dígito) – capítulo 2º código numérico (dois dígitos) – categoria 3º código numérico (um dígito cada) – sub-categorias
  • 14. CIF – Utilização Capítulo 1 Funções Mentais (Funções Mentais Específicas) b140 - Funções da Atenção b1400 – manutenção da atenção b1401 – mudança da atenção b1402 – divisão da atenção b1403 – partilha da atenção b1408 – funções da atenção, outras especificadas b1409 – funções da atenção, não especificadas
  • 15. CIF – Utilização Todos os 3 componentes classificados na CIF são quantificados através da mesma escala genérica: xxx.0 – Não há problema 0-4% xxx.1 – Problema LIGEIRO 5-24% xxx.2 – Problema MODERADO 25-49% xxx.3 – Problema GRAVE 50-95% xxx.4 – Problema COMPLETO 96-100% xxx.8 – Não especificado xxx.9 - Não aplicável Um problema pode significar uma deficiência, limitação, restrição ou barreira, dependendo do constructo.
  • 16. CIF – Utilização Factores Ambientais Deficiência = Limitação Funcional x Ambiente Limitação Funcional 1 x Ambiente 0 = 0 Deficiência Limitação Funcional 5 x Ambiente 0 = 0 Deficiência Limitação Funcional 1 x Ambiente 1 = 1 Deficiência Limitação Funcional 5 x Ambiente 5 = 25 Deficiência
  • 17. Capítulo 1 – Produtos e tecnologias Capítulo 2 – Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem Capítulo 3 – Apoio e relacionamentos Capítulo 4 – Atitudes Capítulo 5 – Serviços, sistemas e políticas Fatores Ambientais CIF – Utilização
  • 18. Factores Ambientais - Qualificadores xxx.0 – NENHUM obstáculo 0-4% xxx.1 – Obstáculo LEVE 5-24% xxx.2 – Obstáculo MODERADO 25-49% xxx.3 – Obstáculo GRAVE 50-95% xxx.4 – Obstáculo COMPLETO 96-100% xxx.8 – Obstáculo não especificado xxx.9 - Não aplicável xxx.+0 – NENHUM facilitador 0-4% xxx.+1 – Facilitador LEVE 5-24% xxx.+2 – Facilitador MODERADO 25-49% xxx.+3 – Facilitador GRAVE 50-95% xxx.+4 – Facilitador COMPLETO 96-100% xxx.+8 – Facilitador não especificado xxx.9 - Não aplicável CIF – Utilização
  • 19. Conceito de NEE Alunos com NEE “A designação de alunos com necessidades educativas especiais refere-se aos alunos que exigem recursos ou adaptações especiais no processo de ensino/aprendizagem que não são comuns à maioria dos alunos da sua idade, por apresentarem dificuldades ou incapacidades que se refletem numa ou mais áreas de aprendizagem.” Bairrão et al, 1998
  • 20. Conceito de NEE Alunos com NEE de carácter prolongado: “Alunos que experienciam graves dificuldades no processo de aprendizagem e participação no contexto escolar, familiar e comunitário decorrentes da interação entre factores ambientais (físicos, sociais e atitudinais) e limitações de grau acentuado ao nível do seu funcionamento num ou mais dos seguintes domínios: • sensorial (visão e audição); • motor; • cognitivo; • comunicação, linguagem e fala; • emocional; • saúde física”. DEB/NOEEE
  • 21. Factores ambientais (físicos, sociais, atitudinais) Alunos com NEE de carácter prolongado Limitações acentuadas ao nível do seu funcionamento num ou mais domínios Conceito de NEE Dificuldades acentuadas a nível da aprendizagem e participação
  • 22. Análise conjunta da informação Equipa Pluridisciplinar e Família Recolha de informação diferenciada Medidas educativas especiais a adoptar Avaliação das NEE
  • 23. Planificação do Processo de Avaliação das NEE Equipa pluridisciplinar (de composição variável) Decisões a tomar: • o que avaliar • quem avalia •como se avalia
  • 24. O que se pretende avaliar? Perfil de funcionalidade do Aluno • funções e estruturas do corpo; • actividade e participação Planificação do processo de avaliação das NEE por referência à CIF Factores Ambientais Barreiras / Facilitadores
  • 25. Quem avalia? Funções e estruturas do corpo Actividade e participação Factores Ambientais Equipa Multidisciplinar Família Planificação do processo de avaliação das NEE por referência à CIF
  • 26. • Que informação precisamo? • Qual a fonte de informação? (alunos, professores, pais, documentos, etc.) • Quais os instrumentos utilizados ?(grelhas de observação, questionários, etc.) Como se avaliar? Planificação do processo de avaliação das NEE por referência à CIF
  • 27. Instrumentos de Avaliação  Lista de verificação de comportamentos  Escalas de graduação  Entrevistas  Questionários  Testes  Grelhas de registo de produtos do aluno Planificação do processo de avaliação das NEE por referência à CIF
  • 28. Análise conjunta da informação Equipa Pluridisciplinar e Família Definição do Perfil de Funcionalidade Decisão Avaliação das NEE