SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS
ENF ANDERSON MESQUITA
2015
HISTÓRICO
Introdução de novas classes de antimicrobianos com concomitante
aumento do uso inapropriado.
Cerca de 50% dos medicamentos usados no mundo são prescritos,
dispensados, vendidos ou usados de uma maneira inapropriada.
66% antibióticos são vendidos sem receita.
QUAL A SITUAÇÃO?
• Diminuição da eficácia dos
tratamentos
• Aumento do tempo de internação
• Aumento da Mortalidade
• Aumento da resistência
• Aumento dos custos diretos e
indiretos
Falta de
conscientização
dos Profissionais
de Saúde
Mal uso pela
comunidade
Falta de Políticas
ou seu
cumprimento
Falta dados exatos
e completos
Prescrição
Inapropriada
Pressão da
Indústria
Falta de controle
na qualidade de
medicamentos
USO INAPROPRIADO ANTIMICROBIANOS
Efeitos:
Problema Central:
Causas:
ANTIMICROBIANOS
Substâncias naturais ou sintéticas que agem sobre
microorganismos inibindo o seu crescimento ou
causando a sua destruição.
Antibióticos
Penicilinas
Cefalosporinas
Aminoglicosídeos
Tetraciclinas
Macrolídeos
Sulfonamidas
Quinolonas
Rifamicinas
Glicopeptídeos
Clindamicina
Metronidazol
Cloranfenicol
Carbapenêmicos
Monobactamicos
Inibidores de Betalactamase
Linezolida
Streptograminas
Polimixina ...
Antimicobactericidas
Antivirais
Antiretrovirais
Antifúngicos
ANTIMICROBIANOS
Como instituir política de uso racional de
Antimicrobianos?
Otimizar o uso de ATM na profilaxia cirúrgica
Otimizar a escolha e duração da terapia antimicrobiana empírica
Desenvolver protocolos para o uso de ATM (guidelines)
Melhorar a forma de prescrever ATM por meio da educação
Restrição do uso de ATM
Monitorar e promover feedback das taxas de resistência
antimicrobiana
TERAPIA ANTIMICROBIANA
FATORES QUE PREDISPÕEM AO USO INADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS
• Desconhecimento da terapêutica antimicrobiana por parte da classe médica
 Existência de mais de 20 classes de ATB
 E mais de 300 agentes antimicrobianos
• Desejo do médico de oferecer o “melhor” tratamento com drogas de última
geração
• Crença de que altas doses e tratamento mais prolongado são mais efetivos
• Uso de múltiplos antimicrobianos para cobrir germes improváveis
• Uso inapropriado de identificação microbiológica
• Deficiência na interpretação de exames e no manuseio do paciente infectado
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
• PRINCÍPIOS GERAIS:
 Diagnóstico do estado infeccioso
 Fatores de risco do hospedeiro
 Diagnóstico etiológico
 Seleção do(s) antimicrobiano(s)
 Posologia: dose, via e duração
 Associação de drogas
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO
• ANAMNESE
1. Infecção Comunitária x Hospitalar
2. Uso prévio ou concorrente de medicamentos
3. Procedimentos invasivos recentes ou cirurgia nos últimos 30 dias (sem
prótese) ou 1 ano (com prótese)
4. Viagem
5. Condições clínicas subjacentes. Exemplos:
 Próteses: valvar cardíaca, osteoarticular, ocular, SNC
 Esplecnetomia anatômica ou funcional
 Má-formações cardíacas, trato urinário, vias biliares
 Imunossupressão primária ou adquirida
Estratégias
• Reduzir consumo
– Melhor diagnóstico
– Menor tempo de uso
Culturas
Confiáveis Intermediária Não confiáveis
Material Sangue
Punção de
coleção fechada
Intra-operatório
Ferida, após
antissepsia
Urina
Material
respiratório,
quantitativo
Swabs
Dreno
Ponta de dreno
Indicação Infecções graves
ou quando
possível
Quando for
impossível cultura
confiável
Não coletar
Parâmetros técnicos
• Espectro
• Potência
• Gravidade
• Toxicidade
• Resistência
Prática
Uso em infecções
comunitárias
Uso em infecções
hospitalares
Uso em infecções
hospitalares
complexas
- Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva
Prática
Uso em infecções
comunitárias
Uso em infecções
hospitalares
Uso em infecções
hospitalares
complexas
- Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva
Estão perdendo
a utilidade
Estão migrando
para a comunidade
Estão migrando
para a hospitalar
Prática
Uso em infecções
comunitárias
Uso em infecções
hospitalares
Uso em infecções
hospitalares
complexas
- Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva
Estão perdendo
a utilidade
Estão migrando
para a comunidade
Estão migrando
para a hospitalar
Prática
Uso em infecções
comunitárias
Uso em infecções
hospitalares
Uso em infecções
hospitalares
complexas
- Espectro amplo - Antibióticos de reserva - Sem alternativas
Qual o ponto de corte?
• Calcular probabilidade de resistência ao
antibiótico, não por bactéria
• Levar em conta (se possível, calcular dados
específicos)
– Fatores de risco (Unidade, uso prévio de ATB)
– Gravidade (erro inicial tem consequências)
Tempo curto
• A tendência é encurtar dentro de parâmetros
aceitáveis
• Guiar-se por parâmetros clínicos
• Mais tempo serve apenas para o médico
– Custo
– Adesão
Multirresistência na comunidade
• Resistência a cipro no Brasil (CREC): >20%
• E.coli produtora de CTX-M na comunidade
– Co-resistência frequente
– Ciprofloxacina: até 66%
– SMX-TMP, tetraciclina e gentamicina
• Valverde – Produtoras de CTX-M9 ou –M14 mais resistentes à ciprofloxacina e
tetraciclina que as produtoras de TEM-4 ou SHV-12
• Os genes blaCTX-M estão associadas a integrons da classe 1
• Cassetes responsáveis por resistência a betalactâmicos, sulfas,
aminoglicosídeos, cloranfenicol e com menor impacto, rifampicina.
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE
INFECTADO
Procedimentos
Invasivos
Tubo
endotraqueal
Acesso vascular
central
Sondagem
vesical
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO
• ANAMNESE
• CAUSAS NÃO INFECCIOSAS DE ESTADOS FEBRIS
 Reação medicamentosa
 Doenças malignas
 Doenças do colágeno
 Outras: sarcoidose, flebotrombose, embolismo pulmonar, tireoidite,
insuficiência adrenal, reações pirogênicas
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO
• ANAMNESE
FATORES DO HOSPEDEIRO
 Estado imunológico
 Idade
 Anomalias genéticas ou metabólicas
 Função renal
 Função hepática
 Sítio de infecção
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
 Pulmões
 Abdômen: identificar cicatrizes, dolorimento à palpação, visceromegalias
 Osteomuscular: articulações, palpação dos corpos vertebrais,
dolorimento à palpação de grupos musculares
 Sistema nervoso central e periférico: consciência, rigidez de nuca, força e
sensibilidade
 Linfonodos
TERAPIA ANTIMICROBIANA
ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO
PROPEDÊUTICA
 Leucograma
 Velocidade de Hemossedimentação e Proteína C Reativa
 Exames de imagem
 Exames de líquidos corporais
 Urina
 Líquor
 Líquidos anormais:
 Identificação do(s) microorganismo(s)
 Culturas
 Sorologias
Urina
Espontânea: higienização, jato
médio
Por sondagem vesical ou
punção suprapúbica
IDENTIFICAÇÃO DO MICROORGANISMO – CRITÉRIOS PARA
COLETA E TRANSPORTE DE ALGUNS ESPÉCIMES
BIOLÓGICOS
Hemocultura
Momento ideal, no de
amostras, volume
Líquor
Coleta, conservação
Lesões de pele
quando indicar:
raspado, aspirado,
swab rotatório ou
biópsia
IDENTIFICAÇÃO DO MICROORGANISMO – CRITÉRIOS PARA
COLETA E TRANSPORTE DE ALGUNS ESPÉCIMES
BIOLÓGICOS
Broncoscópio
Traquéia
Brônquio principal
esquerdo
SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS
INFERIORES
Escarro
Aspirado traqueal
Lavado broncoalveolar
Cultura
quantitativa pelo
método dilucional
teste de
sensibilidade:
cultura
IDENTIFICAÇÃO DO MICROORGANISMO
-LACTÂMICOS / INIBIDORES DE -LACTAMASE
CCllaassssiiffiiccaaççããoo ee SSiiggnniiffiiccaaddoo CCllíínniiccoo ddaass --llaaccttaammaasseess
TTiippoo ddee
oorrggaanniissmmoo
CCaallssssiiffiiccaaççããoo ddaa
--llaaccttaammaassee
((oorriiggeemm
ggeennééttiiccaa))
PPrroodduuttoorreess pprriimmáárriiooss SSiiggnniiffiiccaaddoo ccllíínniiccoo ddaa eennzziimmaa
AAeerróóbbiiooss GGrraamm
ppoossiittiivvooss
EEssttaaffiillooccooccooss SS.. aauurreeuuss,, SS.. eeppiiddeerrmmiiddiiss
((pprriinncciippaallmmeennttee
ppllaassmmiiddiiaall))
8855 aa 9955%% ddooss iissoollaaddooss ssããoo
rreessiisstteenntteess àà ppeenniicciilliinnaa,,
aammppiicciilliinnaa ee ttiiccaarrcciilliinnaa
AAeerróóbbiiooss GGrraamm
nneeggaattiivvooss
RRiicchhmmoonndd--
SSyykkeess ttiippoo II
((ccrroommoossssoommaall))
EEnntteerroobbaacctteerr,, MMoorrggaanneellllaa,,
PP.. vvuullggaarriiss,, PPrroovviiddeenncciiaa,,
PPsseeuuddoommoonnaass,, KKlleebbssiieellllaa,,
SSeerrrraattiiaa,, CCiittrroobbaacctteerr
EEnnzziimmaass ddee aallgguummaass cceeppaass
ppooddeemm sseerr iinndduuzziiddaass aa
eexxpprreessssããoo iinntteennssaa ppeellaa
eexxppoossiiççããoo aa cceerrttooss aaggeenntteess --
llaaccttââmmiiccooss
TTiippoo IIII
((ccrroommoossssoommaall))
PP.. mmiirraabbiilliiss,, EE.. ccoollii CClliinniiccaammeennttee rraarroo
TTiippoo IIIIII
((ppllaassmmiiddiiaall))
EE.. ccoollii,, hheemmóóffiilloo,,
NNeeiisssseerriiaa,, SSaallmmoonneellllaa,,
SShhiiggeellllaa,, PPsseeuuddoommoonnaass
AA eennzziimmaa mmaaiiss ccoommuumm nnoo
mmuunnddoo ttooddoo
TTiippoo IIVV
((ppllaassmmiiddiiaall))
KKlleebbssiieellllaa IInnccoommuumm
TTiippoo VV
((ppllaassmmiiddiiaall))
EE.. ccoollii,, PPsseeuuddoommoonnaass,,
SSeerrrraattiiaa
RReepprreesseennttaa 1155%% ddaass --
llaaccttaammaasseess mmeeddiiaaddaass ppoorr
ppllaassmmííddeeooss
AAnnaaeerróóbbiiooss RRiicchhmmoonndd--
SSyykkeess ttiippoo VVII
((ccrroommoossssoommaall))
BBaacctteerrooiiddeess --llaaccttaammaassee ccoonnssttiittuuttiivvaa,, tteemm
ssiiddoo eennccoonnttrraaddaa nnaa mmaaiioorr
ppaarrttee ddaass cceeppaass iissoollaaddaass
cclliinniiccaammeennttee
PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS
Prevenir infecção
Diagnóstico e tratamento efetivos
Uso sábio de antimicrobianos
Prevenir a transmissão
PASSOS PARA PREVENIR A RESISTÊNCIA
MICROBIANA:
9 Bloquear transmissão
9 Isolar o patógeno
8 Cessar ATB na cura
7 Não tratar colonização
6 Não tratar contaminação
5 Apoio de especialistas
4 Praticar o controle de antimicrobianos
3 Identificar o patógeno
2 Retirar os cateteres
1 Vacinacao
Prevenir a transmissão
Uso sábio de antibióticos
Diagnóstico e tratamento
efetivos
Prevenir infecção
Ações:
Dar vacina contra influenza e pneumococo
antes da alta dos pacientes de alto risco
Imunizar anualmente os profissionais de saúde
contra influenza
Prevenir infecção
: Imunizar
Fato: A vaciImunização pré-alta de pacientes de risco contra influenza
e pneumoco E imunização dos profissionais de saúde contra influenza
pode prevenir infecções.
Fato: cateteres e outros procedimentos invasivos são a principal causa
exógena de infecção hospitalar.
Ações:
Usar cateteres apenas quando essenciais
Usar o cateter adequado
Usar protocolos para inserção e manutenção dos
cateteres
Remover cateteres desnecessários
Prevenir infecção
retirar os cateteres
Fato: o uso adequado de antimicrobianos salva vidas.
Ações:
 Cultura e teste de sensibilidade
 Iniciar terapia empírica contra os patógenos prováveis, de
acordo com dados locais
 Alterar para a terapia definitiva logo que se identificar o
patógeno e sua susceptibilidade antimicrobiana
Diagnóstico e tratamento efetivos
Identificar o patógeno
Fato: Infectologistas aprimoram o resultado do
tratamento de infecções graves.
Diagnóstico e tratamento efetivos
Apoio de especialistas
Infectologista e o tratamento das infecções
• Vários estudos sugerem que o infectologista pode aprimorar os
resultados do tratamento das infecções, otimizando o uso de
antimicrobianos, reduzindo os custos e a permanência
hospitalar
– Pacientes graves
– Pacientes que falham na resposta ao tratamento de primeira linha
– Pacientes com esquema terapêutico complexo
– Pacientes com maior risco de interação medicamentosa
– Pacientes de risco para apresentar efeitos adversos relacionados aos
medicamentos
• Outros profissionais também são essenciais, enfatizando-se a
necessidade de um trabalho em equipe
Uso sábio de antimicrobianos
Utilizar dados locais
Fato: A prevalência de resistência pode variar com o local, população
de pacientes, unidade hospitalar e duração da hospitalização.
Ações:
 Conhecer o perfil de sensibilidade
 Conhecer características de seus pacientes
Uso sábio de antibióticos
tratar infecção, não colonização
Fato: Outra causa importante do uso inadequado de antibióticos é o
“tratamento” de colonização.
Ações:
 Tratar pneumonia, não o aspirado traqueal
 Tratar a bacteremia, não o cateter ou o canhão
 Tratar a infecção do trato urinário, não a sonda vesical
Fato: Não suspender o tratamento antimicrobiano
desnecessário contribui para seu uso exagerado e
com a resistência microbiana.
Ações:
quando a infecção está curada
quando as culturas são negativas e infecção improvável
quando a infecção não é diagnosticada
Uso sábio de antimicrobianos
Suspender o tratamento antimicrobiano
Previnir a transmissão
Isolar o patógeno
Fato: A transmissão cruzada pode ser previnida.
Ações:
 empregar as Precauções Padrão
 conter os fluídos infectantes
(precauções e isolamento de contato, gotículas e aerossóis)
 em dúvida, consultar a CCIH
Previnir a transmissão
Não seja fonte de contaminação
Fato: Profissionais de saúde podem disseminar
microrganismos multiR para os pacientes
Ação:
 fique em casa se estiver doente
 não contamine os pacientes
 faça higiene de suas mãos
 seja um exemplo!
MECANISMOS DE AÇÃO
As cefalosporinas, além de estimularem a produção de
auto - lisinas bacterianas, inibem a síntese da parede
celular bacteriana ligando-se a enzimas bacterianas
específicas (proteínas ligadoras de penicilinas).
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA:
• Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos
(beta - lactamases).
• Incapacidade do antibiótico em atingir o sítio de ligação
na parede celular bacteriana (proteínas ligadoras de
penicilinas).
• Modificação das proteínas ligadoras de penicilinas, com
consequente diminuição de sua afinidade pelos antibióticos
beta - lactâmicos.
CLASSIFICAÇÃO:
Cefalosporinas de 1ª geração:
• Cefalotina (IV, IM) (a)
• Cefazolina (IV,IM)
• Cefapirina (IV) (a)
• Cefradine (IV,IM,VO)
• Cefalexina (VO)
• Cefadroxil (VO)
Nota (a): Evitar via intra - muscular devido a dor na
administração.
CLASSIFICAÇÃO:
Cefalosporinas de 2ª geração:
• Cefuroxima (IV,IM)
• Cefamandole (IV,IM)
• Ceforanide (IV)
• Cefonicid (IV,IM)
• Cefoxitina (IV,IM)*
• Cefotetan (IV,IM)
• Cefmetazole (IV)
• Cefaclor (VO)
• Cefuroxima axetil (VO)
• Cefprozil (VO)
• Loracarbef (VO)
* Cefamicina (radical metoxílico no c7)
CLASSIFICAÇÃO:
Cefalosporinas de 3ª geração:
• Cefotaxima (IV, IM)
• Ceftriaxona (IV, IM)
• Ceftazidima (IV, IM)
• Cefodizima (IV, IM)
• Ceftizoxima (IV, IM)
• Cefmenoxima (IV,IM)
• Cefoperazona (IV,IM)
• Moxalactam (IV, IM)
• Cefixima (VO)
• Cefpodoxima proxetil (VO)
• Ceftibuten (VO)
• Ceftamet pivoxil (VO)
• Cefdinir (VO)
CLASSIFICAÇÃO:
Cefalosporinas de 4ª geração:
• Cefepima (IV, IM)
• Cefpiroma (IV,IM)
• Cefpiramida (IV)
Síndrome de Steven-Johnsons
Classificação e uso de antimicrobianos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
AntimicrobianosEloi Lago
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Sistema complemento aula
Sistema complemento aulaSistema complemento aula
Sistema complemento aulaAdele Janie
 
58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticos58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticosRenata Figueredo
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFRicardo Portela
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasMarkley Pereira
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
Aula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - AntineoplásicosAula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - AntineoplásicosMauro Cunha Xavier Pinto
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesRicardo Portela
 
Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Leandro Carvalho
 
Farmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaFarmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaLeonardo Souza
 

Mais procurados (20)

Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Antibioticos
AntibioticosAntibioticos
Antibioticos
 
Sistema complemento aula
Sistema complemento aulaSistema complemento aula
Sistema complemento aula
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
Aula 13 Biomedicina
Aula 13 BiomedicinaAula 13 Biomedicina
Aula 13 Biomedicina
 
Anti-helmínticos
Anti-helmínticosAnti-helmínticos
Anti-helmínticos
 
58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticos58754491 tabela-antibioticos
58754491 tabela-antibioticos
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
Aula slides virologia
Aula slides   virologiaAula slides   virologia
Aula slides virologia
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Aula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - AntineoplásicosAula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
 
INTERAÇ
INTERAÇINTERAÇ
INTERAÇ
 
Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos
 
Farmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaFarmacologia Respiratória
Farmacologia Respiratória
 

Semelhante a Classificação e uso de antimicrobianos

Farmacoterapia das infecções
Farmacoterapia das infecçõesFarmacoterapia das infecções
Farmacoterapia das infecçõesCristina Nassis
 
Antibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaAntibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaCristina Nassis
 
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdf
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdfAula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdf
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdfemillyevelinsilvasen
 
Nutrição parenteral
 Nutrição parenteral Nutrição parenteral
Nutrição parenteralGuiomar Rocha
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueBarbara Queiroz
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMillaArajo5
 
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).pptAlexAnjos11
 
leishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptleishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptMarcelaTessalia
 
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptUso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptDanielleRodriguesdos
 
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptxvalentimamuge
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziHugo Fialho
 
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaAula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaProqualis
 
Aim pac1 apresent caso
Aim pac1   apresent casoAim pac1   apresent caso
Aim pac1 apresent casoRenato sg
 

Semelhante a Classificação e uso de antimicrobianos (20)

Atb 1 faminas
Atb 1 faminasAtb 1 faminas
Atb 1 faminas
 
Farmacoterapia das infecções
Farmacoterapia das infecçõesFarmacoterapia das infecções
Farmacoterapia das infecções
 
Uso de Antibióticos em Neonatologia: menos é mais!
Uso de Antibióticos em Neonatologia: menos é mais!Uso de Antibióticos em Neonatologia: menos é mais!
Uso de Antibióticos em Neonatologia: menos é mais!
 
Antibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti ligaAntibioticoterapia em uti liga
Antibioticoterapia em uti liga
 
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdf
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdfAula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdf
Aula_Princípios de Antibioticoterapia PDF.pdf
 
Nutrição parenteral
 Nutrição parenteral Nutrição parenteral
Nutrição parenteral
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃESMEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
MEDICINA VETERINÁRIA - DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES
 
1ª aula.pptx
1ª aula.pptx1ª aula.pptx
1ª aula.pptx
 
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
 
leishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptleishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.ppt
 
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptUso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
 
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx
5.Principios terapia antimicrobiana-Resistencia.pptx
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
 
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaAula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
 
Diagnóstico da tuberculose
Diagnóstico da tuberculoseDiagnóstico da tuberculose
Diagnóstico da tuberculose
 
Diagnóstico da tuberculose
Diagnóstico da tuberculoseDiagnóstico da tuberculose
Diagnóstico da tuberculose
 
Aim pac1 apresent caso
Aim pac1   apresent casoAim pac1   apresent caso
Aim pac1 apresent caso
 

Último

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGabbyCarvalhoAlves
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusVini Master
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptMrciaVidigal
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...LuisCSIssufo
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Último (18)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Classificação e uso de antimicrobianos

  • 2. HISTÓRICO Introdução de novas classes de antimicrobianos com concomitante aumento do uso inapropriado. Cerca de 50% dos medicamentos usados no mundo são prescritos, dispensados, vendidos ou usados de uma maneira inapropriada. 66% antibióticos são vendidos sem receita.
  • 3. QUAL A SITUAÇÃO? • Diminuição da eficácia dos tratamentos • Aumento do tempo de internação • Aumento da Mortalidade • Aumento da resistência • Aumento dos custos diretos e indiretos Falta de conscientização dos Profissionais de Saúde Mal uso pela comunidade Falta de Políticas ou seu cumprimento Falta dados exatos e completos Prescrição Inapropriada Pressão da Indústria Falta de controle na qualidade de medicamentos USO INAPROPRIADO ANTIMICROBIANOS Efeitos: Problema Central: Causas:
  • 4. ANTIMICROBIANOS Substâncias naturais ou sintéticas que agem sobre microorganismos inibindo o seu crescimento ou causando a sua destruição.
  • 6. Como instituir política de uso racional de Antimicrobianos? Otimizar o uso de ATM na profilaxia cirúrgica Otimizar a escolha e duração da terapia antimicrobiana empírica Desenvolver protocolos para o uso de ATM (guidelines) Melhorar a forma de prescrever ATM por meio da educação Restrição do uso de ATM Monitorar e promover feedback das taxas de resistência antimicrobiana
  • 7. TERAPIA ANTIMICROBIANA FATORES QUE PREDISPÕEM AO USO INADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS • Desconhecimento da terapêutica antimicrobiana por parte da classe médica  Existência de mais de 20 classes de ATB  E mais de 300 agentes antimicrobianos • Desejo do médico de oferecer o “melhor” tratamento com drogas de última geração • Crença de que altas doses e tratamento mais prolongado são mais efetivos • Uso de múltiplos antimicrobianos para cobrir germes improváveis • Uso inapropriado de identificação microbiológica • Deficiência na interpretação de exames e no manuseio do paciente infectado
  • 8. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO • PRINCÍPIOS GERAIS:  Diagnóstico do estado infeccioso  Fatores de risco do hospedeiro  Diagnóstico etiológico  Seleção do(s) antimicrobiano(s)  Posologia: dose, via e duração  Associação de drogas
  • 9. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO • ANAMNESE 1. Infecção Comunitária x Hospitalar 2. Uso prévio ou concorrente de medicamentos 3. Procedimentos invasivos recentes ou cirurgia nos últimos 30 dias (sem prótese) ou 1 ano (com prótese) 4. Viagem 5. Condições clínicas subjacentes. Exemplos:  Próteses: valvar cardíaca, osteoarticular, ocular, SNC  Esplecnetomia anatômica ou funcional  Má-formações cardíacas, trato urinário, vias biliares  Imunossupressão primária ou adquirida
  • 10. Estratégias • Reduzir consumo – Melhor diagnóstico – Menor tempo de uso
  • 11. Culturas Confiáveis Intermediária Não confiáveis Material Sangue Punção de coleção fechada Intra-operatório Ferida, após antissepsia Urina Material respiratório, quantitativo Swabs Dreno Ponta de dreno Indicação Infecções graves ou quando possível Quando for impossível cultura confiável Não coletar
  • 12. Parâmetros técnicos • Espectro • Potência • Gravidade • Toxicidade • Resistência
  • 13. Prática Uso em infecções comunitárias Uso em infecções hospitalares Uso em infecções hospitalares complexas - Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva
  • 14. Prática Uso em infecções comunitárias Uso em infecções hospitalares Uso em infecções hospitalares complexas - Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva Estão perdendo a utilidade Estão migrando para a comunidade Estão migrando para a hospitalar
  • 15. Prática Uso em infecções comunitárias Uso em infecções hospitalares Uso em infecções hospitalares complexas - Espectro estreito - Espectro amplo - Antibióticos de reserva Estão perdendo a utilidade Estão migrando para a comunidade Estão migrando para a hospitalar
  • 16. Prática Uso em infecções comunitárias Uso em infecções hospitalares Uso em infecções hospitalares complexas - Espectro amplo - Antibióticos de reserva - Sem alternativas
  • 17. Qual o ponto de corte? • Calcular probabilidade de resistência ao antibiótico, não por bactéria • Levar em conta (se possível, calcular dados específicos) – Fatores de risco (Unidade, uso prévio de ATB) – Gravidade (erro inicial tem consequências)
  • 18. Tempo curto • A tendência é encurtar dentro de parâmetros aceitáveis • Guiar-se por parâmetros clínicos • Mais tempo serve apenas para o médico – Custo – Adesão
  • 19. Multirresistência na comunidade • Resistência a cipro no Brasil (CREC): >20% • E.coli produtora de CTX-M na comunidade – Co-resistência frequente – Ciprofloxacina: até 66% – SMX-TMP, tetraciclina e gentamicina • Valverde – Produtoras de CTX-M9 ou –M14 mais resistentes à ciprofloxacina e tetraciclina que as produtoras de TEM-4 ou SHV-12 • Os genes blaCTX-M estão associadas a integrons da classe 1 • Cassetes responsáveis por resistência a betalactâmicos, sulfas, aminoglicosídeos, cloranfenicol e com menor impacto, rifampicina.
  • 20. ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO Procedimentos Invasivos Tubo endotraqueal Acesso vascular central Sondagem vesical
  • 21. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO • ANAMNESE • CAUSAS NÃO INFECCIOSAS DE ESTADOS FEBRIS  Reação medicamentosa  Doenças malignas  Doenças do colágeno  Outras: sarcoidose, flebotrombose, embolismo pulmonar, tireoidite, insuficiência adrenal, reações pirogênicas
  • 22. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO DIAGNÓSTICO DO ESTADO INFECCIOSO • ANAMNESE FATORES DO HOSPEDEIRO  Estado imunológico  Idade  Anomalias genéticas ou metabólicas  Função renal  Função hepática  Sítio de infecção
  • 23. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO  Pulmões  Abdômen: identificar cicatrizes, dolorimento à palpação, visceromegalias  Osteomuscular: articulações, palpação dos corpos vertebrais, dolorimento à palpação de grupos musculares  Sistema nervoso central e periférico: consciência, rigidez de nuca, força e sensibilidade  Linfonodos
  • 24. TERAPIA ANTIMICROBIANA ABORDAGEM CLÍNICA DO PACIENTE INFECTADO PROPEDÊUTICA  Leucograma  Velocidade de Hemossedimentação e Proteína C Reativa  Exames de imagem  Exames de líquidos corporais  Urina  Líquor  Líquidos anormais:  Identificação do(s) microorganismo(s)  Culturas  Sorologias
  • 25. Urina Espontânea: higienização, jato médio Por sondagem vesical ou punção suprapúbica IDENTIFICAÇÃO DO MICROORGANISMO – CRITÉRIOS PARA COLETA E TRANSPORTE DE ALGUNS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS Hemocultura Momento ideal, no de amostras, volume Líquor Coleta, conservação Lesões de pele quando indicar: raspado, aspirado, swab rotatório ou biópsia
  • 26. IDENTIFICAÇÃO DO MICROORGANISMO – CRITÉRIOS PARA COLETA E TRANSPORTE DE ALGUNS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS Broncoscópio Traquéia Brônquio principal esquerdo SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES Escarro Aspirado traqueal Lavado broncoalveolar Cultura quantitativa pelo método dilucional
  • 28. -LACTÂMICOS / INIBIDORES DE -LACTAMASE CCllaassssiiffiiccaaççããoo ee SSiiggnniiffiiccaaddoo CCllíínniiccoo ddaass --llaaccttaammaasseess TTiippoo ddee oorrggaanniissmmoo CCaallssssiiffiiccaaççããoo ddaa --llaaccttaammaassee ((oorriiggeemm ggeennééttiiccaa)) PPrroodduuttoorreess pprriimmáárriiooss SSiiggnniiffiiccaaddoo ccllíínniiccoo ddaa eennzziimmaa AAeerróóbbiiooss GGrraamm ppoossiittiivvooss EEssttaaffiillooccooccooss SS.. aauurreeuuss,, SS.. eeppiiddeerrmmiiddiiss ((pprriinncciippaallmmeennttee ppllaassmmiiddiiaall)) 8855 aa 9955%% ddooss iissoollaaddooss ssããoo rreessiisstteenntteess àà ppeenniicciilliinnaa,, aammppiicciilliinnaa ee ttiiccaarrcciilliinnaa AAeerróóbbiiooss GGrraamm nneeggaattiivvooss RRiicchhmmoonndd-- SSyykkeess ttiippoo II ((ccrroommoossssoommaall)) EEnntteerroobbaacctteerr,, MMoorrggaanneellllaa,, PP.. vvuullggaarriiss,, PPrroovviiddeenncciiaa,, PPsseeuuddoommoonnaass,, KKlleebbssiieellllaa,, SSeerrrraattiiaa,, CCiittrroobbaacctteerr EEnnzziimmaass ddee aallgguummaass cceeppaass ppooddeemm sseerr iinndduuzziiddaass aa eexxpprreessssããoo iinntteennssaa ppeellaa eexxppoossiiççããoo aa cceerrttooss aaggeenntteess -- llaaccttââmmiiccooss TTiippoo IIII ((ccrroommoossssoommaall)) PP.. mmiirraabbiilliiss,, EE.. ccoollii CClliinniiccaammeennttee rraarroo TTiippoo IIIIII ((ppllaassmmiiddiiaall)) EE.. ccoollii,, hheemmóóffiilloo,, NNeeiisssseerriiaa,, SSaallmmoonneellllaa,, SShhiiggeellllaa,, PPsseeuuddoommoonnaass AA eennzziimmaa mmaaiiss ccoommuumm nnoo mmuunnddoo ttooddoo TTiippoo IIVV ((ppllaassmmiiddiiaall)) KKlleebbssiieellllaa IInnccoommuumm TTiippoo VV ((ppllaassmmiiddiiaall)) EE.. ccoollii,, PPsseeuuddoommoonnaass,, SSeerrrraattiiaa RReepprreesseennttaa 1155%% ddaass -- llaaccttaammaasseess mmeeddiiaaddaass ppoorr ppllaassmmííddeeooss AAnnaaeerróóbbiiooss RRiicchhmmoonndd-- SSyykkeess ttiippoo VVII ((ccrroommoossssoommaall)) BBaacctteerrooiiddeess --llaaccttaammaassee ccoonnssttiittuuttiivvaa,, tteemm ssiiddoo eennccoonnttrraaddaa nnaa mmaaiioorr ppaarrttee ddaass cceeppaass iissoollaaddaass cclliinniiccaammeennttee
  • 29. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS Prevenir infecção Diagnóstico e tratamento efetivos Uso sábio de antimicrobianos Prevenir a transmissão
  • 30. PASSOS PARA PREVENIR A RESISTÊNCIA MICROBIANA: 9 Bloquear transmissão 9 Isolar o patógeno 8 Cessar ATB na cura 7 Não tratar colonização 6 Não tratar contaminação 5 Apoio de especialistas 4 Praticar o controle de antimicrobianos 3 Identificar o patógeno 2 Retirar os cateteres 1 Vacinacao Prevenir a transmissão Uso sábio de antibióticos Diagnóstico e tratamento efetivos Prevenir infecção
  • 31. Ações: Dar vacina contra influenza e pneumococo antes da alta dos pacientes de alto risco Imunizar anualmente os profissionais de saúde contra influenza Prevenir infecção : Imunizar Fato: A vaciImunização pré-alta de pacientes de risco contra influenza e pneumoco E imunização dos profissionais de saúde contra influenza pode prevenir infecções.
  • 32. Fato: cateteres e outros procedimentos invasivos são a principal causa exógena de infecção hospitalar. Ações: Usar cateteres apenas quando essenciais Usar o cateter adequado Usar protocolos para inserção e manutenção dos cateteres Remover cateteres desnecessários Prevenir infecção retirar os cateteres
  • 33. Fato: o uso adequado de antimicrobianos salva vidas. Ações:  Cultura e teste de sensibilidade  Iniciar terapia empírica contra os patógenos prováveis, de acordo com dados locais  Alterar para a terapia definitiva logo que se identificar o patógeno e sua susceptibilidade antimicrobiana Diagnóstico e tratamento efetivos Identificar o patógeno
  • 34. Fato: Infectologistas aprimoram o resultado do tratamento de infecções graves. Diagnóstico e tratamento efetivos Apoio de especialistas
  • 35. Infectologista e o tratamento das infecções • Vários estudos sugerem que o infectologista pode aprimorar os resultados do tratamento das infecções, otimizando o uso de antimicrobianos, reduzindo os custos e a permanência hospitalar – Pacientes graves – Pacientes que falham na resposta ao tratamento de primeira linha – Pacientes com esquema terapêutico complexo – Pacientes com maior risco de interação medicamentosa – Pacientes de risco para apresentar efeitos adversos relacionados aos medicamentos • Outros profissionais também são essenciais, enfatizando-se a necessidade de um trabalho em equipe
  • 36. Uso sábio de antimicrobianos Utilizar dados locais Fato: A prevalência de resistência pode variar com o local, população de pacientes, unidade hospitalar e duração da hospitalização. Ações:  Conhecer o perfil de sensibilidade  Conhecer características de seus pacientes
  • 37. Uso sábio de antibióticos tratar infecção, não colonização Fato: Outra causa importante do uso inadequado de antibióticos é o “tratamento” de colonização. Ações:  Tratar pneumonia, não o aspirado traqueal  Tratar a bacteremia, não o cateter ou o canhão  Tratar a infecção do trato urinário, não a sonda vesical
  • 38. Fato: Não suspender o tratamento antimicrobiano desnecessário contribui para seu uso exagerado e com a resistência microbiana. Ações: quando a infecção está curada quando as culturas são negativas e infecção improvável quando a infecção não é diagnosticada Uso sábio de antimicrobianos Suspender o tratamento antimicrobiano
  • 39. Previnir a transmissão Isolar o patógeno Fato: A transmissão cruzada pode ser previnida. Ações:  empregar as Precauções Padrão  conter os fluídos infectantes (precauções e isolamento de contato, gotículas e aerossóis)  em dúvida, consultar a CCIH
  • 40. Previnir a transmissão Não seja fonte de contaminação Fato: Profissionais de saúde podem disseminar microrganismos multiR para os pacientes Ação:  fique em casa se estiver doente  não contamine os pacientes  faça higiene de suas mãos  seja um exemplo!
  • 41. MECANISMOS DE AÇÃO As cefalosporinas, além de estimularem a produção de auto - lisinas bacterianas, inibem a síntese da parede celular bacteriana ligando-se a enzimas bacterianas específicas (proteínas ligadoras de penicilinas).
  • 42. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA: • Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos (beta - lactamases). • Incapacidade do antibiótico em atingir o sítio de ligação na parede celular bacteriana (proteínas ligadoras de penicilinas). • Modificação das proteínas ligadoras de penicilinas, com consequente diminuição de sua afinidade pelos antibióticos beta - lactâmicos.
  • 43. CLASSIFICAÇÃO: Cefalosporinas de 1ª geração: • Cefalotina (IV, IM) (a) • Cefazolina (IV,IM) • Cefapirina (IV) (a) • Cefradine (IV,IM,VO) • Cefalexina (VO) • Cefadroxil (VO) Nota (a): Evitar via intra - muscular devido a dor na administração.
  • 44. CLASSIFICAÇÃO: Cefalosporinas de 2ª geração: • Cefuroxima (IV,IM) • Cefamandole (IV,IM) • Ceforanide (IV) • Cefonicid (IV,IM) • Cefoxitina (IV,IM)* • Cefotetan (IV,IM) • Cefmetazole (IV) • Cefaclor (VO) • Cefuroxima axetil (VO) • Cefprozil (VO) • Loracarbef (VO) * Cefamicina (radical metoxílico no c7)
  • 45. CLASSIFICAÇÃO: Cefalosporinas de 3ª geração: • Cefotaxima (IV, IM) • Ceftriaxona (IV, IM) • Ceftazidima (IV, IM) • Cefodizima (IV, IM) • Ceftizoxima (IV, IM) • Cefmenoxima (IV,IM) • Cefoperazona (IV,IM) • Moxalactam (IV, IM) • Cefixima (VO) • Cefpodoxima proxetil (VO) • Ceftibuten (VO) • Ceftamet pivoxil (VO) • Cefdinir (VO)
  • 46. CLASSIFICAÇÃO: Cefalosporinas de 4ª geração: • Cefepima (IV, IM) • Cefpiroma (IV,IM) • Cefpiramida (IV)