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Modos de visão

[FAIP 2012] – FOTOGRAFIA I
Prof. Marcio Duarte
Imagens de David Urbanke (http://www.flickr.com/photos/davidurbanke)

Considerações sobre as condições em que a
imagem foi criada e as determinações sociais de tal
imagem.
Modos de Visão
• A VISÃO OBJETIVA corresponde ou a uma percepção física dos
  objetos, ou a um conhecimento antropológico dos seres, ou a um
  conhecimento institucional, por exemplo: casal de idosos, roupa
  vermelha.

• A um julgamento feito por um sujeito ou pela coletividade sobre o
  que é percebido relaciona-se a VISÃO SUBJETIVA, que se manifesta
  através de uma apreciação positiva ou negativa sobre alguma coisa,
  por exemplo: livro interessante, filme engraçado.

• Já a VISÃO OBJETIVA RELATIVA corresponde a uma percepção
  física dos objetos do mundo, mas que inclui uma avaliação que
  depende de um sistema graduado, cujo critério dependerá das
  normas referentes ao sujeito ou a determinada sociedade, como
  por exemplo: a menina estava atrasada, roupa pequena.
Modo: VISÃO OBJETIVA
Modo: VISÃO SUBJETIVA
Modo: VISÃO OBJETIVA RELATIVA
Construções espaciais de imagens fotográficas sob
o olhar do espectador/observador
A moldura
• Delimita o espaço da imagem dentro da
  realidade.
• As funções desta podem ser:
  – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
A moldura (visual)
A moldura (visual)
A moldura
• Delimita o espaço da imagem dentro da
  realidade.
• As funções desta podem ser:
  – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
  – econômicas (significar o valor do quadro);
A moldura (econômica)
A moldura
• Delimita o espaço da imagem dentro da
  realidade.
• As funções desta podem ser:
  – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
  – econômicas (significar o valor do quadro);
  – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que
    convenções ela segue e qual seu valor);
A moldura (simbólica)
A moldura (simbólica)
A moldura
• Delimita o espaço da imagem dentro da
  realidade.
• As funções desta podem ser:
  – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
  – econômicas (significar o valor do quadro);
  – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que
    convenções ela segue e qual seu valor);
  – representativa e narrativa (a metáfora da janela
    aberta para o mundo);
A moldura (representativa e narrativa)
A moldura (representativa e narrativa)
A moldura
• Delimita o espaço da imagem dentro da
  realidade.
• As funções desta podem ser:
  – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
  – econômicas (significar o valor do quadro);
  – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que
    convenções ela segue e qual seu valor);
  – representativa e narrativa (a metáfora da janela
    aberta para o mundo);
  – retórica (profere um discurso que convence o
    espectador de uma idéia).
A moldura (retórica)
A forma como se vê a imagem produzida
(estática ou em movimento)
Pirâmide Visual
        • Apresenta um espaço
          definido;

        • É o campo visual que
          temos a frente, mesmo
          que imaginário, de uma
          imagem;

        • O olho está sempre no
          seu vértive.
Enquadramento
• Segundo Arnheim, é uma questão de
  centramento/descentramento pertencente a
  criação de “centros visuais”, sempre sob
  direção de um “centro absoluto”, o cume da
  pirâmide (o olho).
Enquadramento (centramento)
Enquadramento (centramento)
Enquadramento (descentramento)
Ponto de Vista
• O enquadramento realizado por “alguem”, que
  não o produtor da cena.

• Pode designar:
  – Um local, real ou imaginário, à partir do qual uma
    cena é olhada;
  – O modo particular como uma questão pode ser
    considerada;
  – Uma opinião, um sentimento com respeito a um
    fenômeno ou a um acontecimento.
Ponto de Vista
Desenquadramento
• A forma de centralizarmos as imagens são
  quebradas por algo contido, ora na moldura, ora
  nos objetos pertencentes à cena.
• Podemos classificar variações:
  – Desenquadramento e centramento: Cria-se um
    centro para a imagem;
  – Desenquadramento e borda da imagem: Busca
    identificar os personagens e posicioná-los de modo
    real;
  – Desenquadramento e sequencialidade: Ato de anular
    o desenquadramento.
Desenquadramento (centramento)
Desenquadramento (centramento)
Desenquadramento (borda da
         imagem)
Desenquadramento (sequencialidade)

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Modos de visão

  • 1. Modos de visão [FAIP 2012] – FOTOGRAFIA I Prof. Marcio Duarte
  • 2. Imagens de David Urbanke (http://www.flickr.com/photos/davidurbanke) Considerações sobre as condições em que a imagem foi criada e as determinações sociais de tal imagem.
  • 3. Modos de Visão • A VISÃO OBJETIVA corresponde ou a uma percepção física dos objetos, ou a um conhecimento antropológico dos seres, ou a um conhecimento institucional, por exemplo: casal de idosos, roupa vermelha. • A um julgamento feito por um sujeito ou pela coletividade sobre o que é percebido relaciona-se a VISÃO SUBJETIVA, que se manifesta através de uma apreciação positiva ou negativa sobre alguma coisa, por exemplo: livro interessante, filme engraçado. • Já a VISÃO OBJETIVA RELATIVA corresponde a uma percepção física dos objetos do mundo, mas que inclui uma avaliação que depende de um sistema graduado, cujo critério dependerá das normas referentes ao sujeito ou a determinada sociedade, como por exemplo: a menina estava atrasada, roupa pequena.
  • 7. Construções espaciais de imagens fotográficas sob o olhar do espectador/observador
  • 8. A moldura • Delimita o espaço da imagem dentro da realidade. • As funções desta podem ser: – visuais (separar a imagem do que está fora dela);
  • 11. A moldura • Delimita o espaço da imagem dentro da realidade. • As funções desta podem ser: – visuais (separar a imagem do que está fora dela); – econômicas (significar o valor do quadro);
  • 13. A moldura • Delimita o espaço da imagem dentro da realidade. • As funções desta podem ser: – visuais (separar a imagem do que está fora dela); – econômicas (significar o valor do quadro); – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que convenções ela segue e qual seu valor);
  • 16. A moldura • Delimita o espaço da imagem dentro da realidade. • As funções desta podem ser: – visuais (separar a imagem do que está fora dela); – econômicas (significar o valor do quadro); – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que convenções ela segue e qual seu valor); – representativa e narrativa (a metáfora da janela aberta para o mundo);
  • 19. A moldura • Delimita o espaço da imagem dentro da realidade. • As funções desta podem ser: – visuais (separar a imagem do que está fora dela); – econômicas (significar o valor do quadro); – simbólicas (como deve ser vista a imagem, que convenções ela segue e qual seu valor); – representativa e narrativa (a metáfora da janela aberta para o mundo); – retórica (profere um discurso que convence o espectador de uma idéia).
  • 21. A forma como se vê a imagem produzida (estática ou em movimento)
  • 22. Pirâmide Visual • Apresenta um espaço definido; • É o campo visual que temos a frente, mesmo que imaginário, de uma imagem; • O olho está sempre no seu vértive.
  • 23. Enquadramento • Segundo Arnheim, é uma questão de centramento/descentramento pertencente a criação de “centros visuais”, sempre sob direção de um “centro absoluto”, o cume da pirâmide (o olho).
  • 27. Ponto de Vista • O enquadramento realizado por “alguem”, que não o produtor da cena. • Pode designar: – Um local, real ou imaginário, à partir do qual uma cena é olhada; – O modo particular como uma questão pode ser considerada; – Uma opinião, um sentimento com respeito a um fenômeno ou a um acontecimento.
  • 29. Desenquadramento • A forma de centralizarmos as imagens são quebradas por algo contido, ora na moldura, ora nos objetos pertencentes à cena. • Podemos classificar variações: – Desenquadramento e centramento: Cria-se um centro para a imagem; – Desenquadramento e borda da imagem: Busca identificar os personagens e posicioná-los de modo real; – Desenquadramento e sequencialidade: Ato de anular o desenquadramento.