2. CULTURA
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um
conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a
definição genérica formulada por Edward B. Tylor,
segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui
o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os
costumes e todos os outros hábitos e capacidades
adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
3. CULTURA
A cultura deve ser entendida como um processo amplo
para em seguida partirmos para o estudo dos grupos
sociais que possuem uma cultura que os envolve.
6. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
A sociologia é a parte das ciências humanas que
estuda o comportamento humano em função do
meio e os processos que interligam os indivíduos
em associações, grupos e instituições.
8. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Enquanto o indivíduo na sua singularidade é
estudado pela psicologia, a sociologia tem
uma base teórico-metodológica voltada para
o estudo dos fenômenos sociais, tentando
explicá-los e analisando os seres humanos
em suas relações de interdependência.
11. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Os resultados da pesquisa sociológica não são de
interesse apenas de sociólogos(as). Cobrindo todas
as áreas do convívio humano — desde as relações
na família até a organização das grandes empresas,
o papel da política na sociedade ou o comportamento
religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em
diferentes graus de intensidade, a diversas outras
áreas do saber.
12. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Os maiores interessados na produção e
sistematização do conhecimento sociológico
atualmente são o Estado, normalmente o
principal financiador da pesquisa desta
disciplina científica, e a sociedade civil
organizada (movimentos sociais por exemplo).
13. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Assim como toda ciência, a sociologia pretende
explicar a totalidade do seu universo de
pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja
objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia
transformar as malhas da rede com a qual ela
capta a realidade social cada vez mais
estreitas.
14. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Por essa razão, o conhecimento sociológico, através
dos seus conceitos, teorias e métodos, pode
constituir para as pessoas um excelente instrumento
de compreensão das situações com que se
defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas
relações sociais e, consequentemente, de si mesmas
como seres inevitavelmente sociais.
15. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
A sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das
observações do que é repetitivo nas relações sociais
para daí formular generalizações teóricas; e também
se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência
sociológica (como, por exemplo, o surgimento do
capitalismo ou a gênese do Estado Moderno),
procurando explicá-los no seu significado e
importância singulares).
16. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
A sociologia surgiu como uma disciplina a partir de
fins do século XVIII, na forma de resposta acadêmica
para um desafio de modernidade: se o mundo está
ficando mais integrado, a experiência de pessoas do
mundo é crescentemente atomizada e dispersada.
Sociólogos não só esperavam entender o que unia
os grupos sociais, mas também desenvolver um
"antídoto" para a desintegração social.
17. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas
inerentes à organização da sociedade, como raça ou
etnicidade, classe e gênero, além de instituições
como a família; processos sociais que representam
divergência, ou desarranjos, nestas
estruturas, inclusive crime e divórcio; e
microprocessos como relações interpessoais.
18. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
A sociologia pesquisa também as estruturas de força e de
poder do Estado e de seus membros, e a forma como o
poder se estrutura através de microrrelações de forças.
Um dos aspectos que tem sido alvo dos estudos da
sociologia, e também da antropologia, é a forma como os
indivíduos constituintes da sociedade podem ser
manipulados para a manutenção da ordem social e do
monopólio da força física legitimada.
19. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Sociólogos fazem uso frequente de técnicas
quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para
descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto
ajuda a desenvolver modelos que possam entender
mudanças sociais e como os indivíduos responderão a
essas mudanças. Em alguns campos de estudo da
sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas
dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos —
permitem um melhor entendimento dos processos sociais
de acordo com o objetivo explicativo.
20. DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA
Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem,
normalmente, a objetivos explicativos distintos ou
dependem da natureza do objeto explicado por certa
pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é
associado às pesquisas macrossociológicas; as
qualitativas, às pesquisas microssociológicas. Entretanto, o
uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser
complementar, uma vez que os estudos microssociológicos
podem estar associados ou ajudarem no melhor
entendimento de problemas macrossociológicos.
22. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Os três autores que deram maior visibilidade à
Sociologia: Max Weber, Karl Marx e Émile Durkheim
.
23. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
A sociologia é uma área de interesse muito
recente, mas foi a primeira ciência social
a se institucionalizar. Antes, portanto,
da ciência política e da antropologia.
24. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Em que pese o termo Sociologie tenha sido criado
por Auguste Comte (em 1838), que esperava
unificar todos os estudos relativos ao homem —
inclusive a história, a psicologia e a economia —
Montesquieu também pode ser encarado como um
dos fundadores da sociologia — talvez como o
último pensador clássico ou o primeiro pensador
moderno.
26. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Em Comte, seu esquema sociológico era
tipicamente positivista, (corrente que teve grande
força no século XIX), e ele acreditava que toda a
vida humana tinha atravessado as mesmas fases
históricas distintas e que, se a pessoa pudesse
compreender este progresso, poderia prescrever
os "remédios" para os problemas de ordem social.
27. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
As transformações econômicas, políticas e
culturais ocorridas no século XVIII, como as
Revoluções Industrial e Francesa, colocaram
em destaque mudanças significativas da vida
em sociedade com relação a suas formas
passadas, baseadas principalmente nas
tradições.
30. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
A Sociologia surge no século XIX como
forma de entender essas mudanças e
explicá-las. No entanto, é necessário
frisar, de forma muito clara, que a
Sociologia é datada historicamente e que
o seu surgimento está vinculado à
consolidação do capitalismo moderno.
32. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Esta disciplina marca uma mudança na
maneira de se pensar a realidade social,
desvinculando-se das preocupações
especulativas e metafísicas e diferenciando-se
progressivamente enquanto forma racional e
sistemática de compreensão da mesma.
33. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Assim é que a Revolução
Industrial significou, para o pensamento
social, algo mais do que a introdução da
máquina a vapor. Ela representou
a racionalização da produção da
materialidade da vida social.
35. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
O triunfo da indústria capitalista foi pouco a
pouco concentrando as máquinas, as terras
e as ferramentas sob o controle de um
grupo social, convertendo grandes massas
camponesas em trabalhadores industriais.
36. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Neste momento, se consolida a sociedade
capitalista, que divide de modo central a sociedade entre
burgueses (donos dos meios de produção) e proletários
(possuidores apenas de sua força de trabalho). Há
paralelamente um aumento do funcionalismo do Estado
que representa um aumento da burocratização de suas
funções e que está ligado majoritariamente aos estratos
médios da população.
37. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
O desaparecimento dos proprietários rurais,
dos artesãos independentes, a imposição de
prolongadas horas de trabalho, etc., tiveram
um efeito traumático sobre milhões de seres
humanos ao modificar radicalmente suas
formas tradicionais de vida.
38. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Não demorou para que as manifestações de
revolta dos trabalhadores se iniciassem.
Máquinas foram destruídas, atos de
sabotagem e exploração de algumas
oficinas, roubos e crimes, evoluindo para a
criação de associações livres, formação de
sindicatos e movimentos revolucionários.
39. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Este fato é importante para o surgimento da Sociologia,
pois colocava a sociedade num plano de análise relevante,
como objeto que deveria ser investigado tanto por seus
novos problemas intrínsecos, como por seu novo
protagonismo político já que junto a estas transformações
de ordem econômica pôde-se perceber o papel ativo da
sociedade e seus diversos componentes na produção e
reprodução da vida social, o que se distingue da percepção
de que este papel seja privilégio de um Estado que se
sobrepõe ao seu povo.
40. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
O surgimento da sociologia prende-se em parte
aos desenvolvimentos oriundos da Revolução
Industrial, pelas novas condições de
existência por ela criada. Mas uma outra
circunstância concorreria também para a sua
formação.
41. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Trata-se das modificações que vinham
ocorrendo nas formas de pensamento,
originadas pelo Iluminismo. As transformações
econômicas, que se achavam em curso no
ocidente europeu desde o século XVI, não
poderiam deixar de provocar modificações na
forma de conhecer a natureza e a cultura.
42. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
A Sociologia no mundo foi-se mostrando
presente em várias datas importantes
desde as grandes revoluções, desde lá
cada vez mais foi de fundamental
participação para a sociedade mundial e
também brasileira.
43. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Desde o início, a Sociologia vem-se preocupando com
a sociedade no seu interior, isto diz respeito, por
exemplo, aos conflitos entre as classes sociais. Na
América Latina, por exemplo, a sociologia sofreu
influências americanas e europeias, na medida em
que as suas preocupações passam a ser o
subdesenvolvimento, ela vai sofrer influências das
teorias marxistas.
44. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
No Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, a
Sociologia estava num estudo sobre a
formação da sociedade brasileira e
analisando temas como abolição da
escravatura, êxodos, e estudos sobre índios
e negros.
45. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Nas décadas seguintes, de 1940 e 1950, a Sociologia
voltou-se para as classes trabalhistas, tais como
salários e jornadas de trabalho, e também comunidades
rurais. Na década de 1960, a sociologia se preocupou
com o processo de industrialização do país, nas
questões de reforma agrária e movimentos sociais na
cidade e no campo e, a partir de 1964, o trabalho dos
sociólogos se voltou para os problemas sociopolíticos
e econômicos originados pela tensão de se viver em
um país cuja forma de poder é o regime militar.
46. HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Na década de 1980, a Sociologia finalmente volta
a ser disciplina no ensino médio, e também
ocorreu a profissionalização da Sociologia. Além
da preocupação com a economia política e
mudanças sociais apropriadas com a instalação
da Nova República, volta-se também em relação
ao estudo da mulher, do trabalhador rural e
outros assuntos.
47. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Ainda que a Sociologia tenha emergido
em grande parte da convicção
de Comte de que ela eventualmente
suprimiria todas as outras áreas
do conhecimento científico, hoje ela é
mais uma entre as ciências.
48. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Atualmente, ela estuda organizações humanas,
instituições sociais e suas interações sociais,
aplicando normalmente o método comparativo. Esta
disciplina tem se concentrado particularmente em
organizações complexas de sociedades industriais
assim como nas redes transnacionais e globalizadas
que unificam ou associam fenômenos para além das
fronteiras nacionais.
49. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Ao contrário das explicações filosóficas das
relações sociais, as explicações da Sociologia
não partem simplesmente da especulação de
gabinete, baseada, quando muito, na
observação causal de alguns fatos.
50. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Muitos dos teóricos que almejavam conferir à Sociologia o
estatuto de ciência buscaram nas ciências naturais as
bases de sua metodologia já mais avançada e as
discussões epistemológicas já mais desenvolvidas. Dessa
forma, foram empregados métodos estatísticos, a
observação empírica e um ceticismo metodológico a fim
de extirpar os elementos "incontroláveis" e "dóxicos"
recorrentes numa ciência ainda muito nova e dada a
grandes elucubrações.
51. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Uma das primeiras e grandes preocupações
para com a Sociologia foi eliminar juízos de
valor feitos em seu nome. Diferentemente
da ética, que visa discernir entre bem e mal,
a ciência se presta à explicação e à
compreensão dos fenômenos, sejam
estes naturais ou sociais.
52. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Como ciência, a Sociologia tem de obedecer aos
mesmos princípios gerais válidos para todos os
ramos de conhecimento científico, apesar das
peculiaridades não só dos fenômenos sociais
quando comparados com os fenômenos de
natureza, mas também, consequentemente, da
abordagem científica da sociedade.
53. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Tais peculiaridades, no entanto, foram e continuam
sendo o foco de muitas discussões, ora tentando
aproximar as ciências, ora as afastando e, até
mesmo, negando às humanas tal estatuto com
base na inviabilidade de qualquer controle dos
dados tipicamente humanos, considerados — sob
esse ponto de vista — imprevisíveis e impassíveis
de uma análise objetiva.
54. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Clássica no sentido de influenciar todo o
pensamento e os métodos dos sociólogos
posteriores.
Três principais sociólogos clássicos:
- Émile Durkheim;
- Karl Marx;
- Max Weber.
55. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Émile Durkheim:
Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 —
Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um
dos pais da Sociologia tendo sido o fundador da
escola francesa, posterior a Marx, que combinava a
pesquisa empírica com a teoria sociológica. É
amplamente reconhecido como um dos melhores
teóricos do conceito da coesão social.
56. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Émile Durkheim:
Partindo da afirmação de que "os fatos sociais
devem ser tratados como coisas", forneceu uma
definição do normal e do patológico aplicada a
cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é
ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e
superior a ele, o que significa que a sociedade e a
consciência coletiva são entidades morais, antes
mesmo de terem uma existência tangível.
58. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Émile Durkheim:
Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau
de modernidade da sociedade, a norma moral
tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso
definir, numa sociedade moderna, regras de
cooperação e troca de serviços entre os que
participam do trabalho coletivo (preponderância
progressiva da solidariedade orgânica).
59. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Émile Durkheim:
A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus
seguidores. Suas principais obras são: Da divisão
do trabalho social (1893); Regras do método
sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas
elementares de vida religiosa (1912). Fundou
também a revista L'Année Sociologique, que
afirmou a preeminência durkheimiana no mundo
inteiro.
60. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Karl
Heinrich
Marx
(Tréveris,
5
de
maio de 1818 Londres, 14 de março de 1883) foi
um intelectual e revolucionário alemão, fundador
da
doutrina
comunista
moderna,
como economista, filósofo, historiador,
teórico político e jornalista.
que
atuou
sociólogo,
61. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
As teorias de Marx sobre a sociedade, a economia
e a política - conhecidas coletivamente como
marxismo - afirmam que as sociedades humanas
progridem através da luta de classes: um conflito
entre a classe burguesa que controla a produção e
um proletariado que fornece a mão de obra para a
produção.
62. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Ele chamou o capitalismo de "a ditadura da
burguesia", acreditando que seja executada pelas
classes ricas para seu próprio benefício. Marx previu
que, assim como os sistemas socioeconômicos
anteriores, o capitalismo produziria tensões internas
que conduziriam à sua autodestruição e substituição
por um novo sistema: o socialismo.
63. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Ele argumentou que uma sociedade socialista seria
governada pela classe trabalhadora a qual ele
chamou de "ditadura do proletariado", o "estado dos
trabalhadores" ou "democracia dos trabalhadores".
Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem
a uma apátrida, uma sociedade sem classes
chamada de comunismo.
64. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Junto com a crença na inevitabilidade do socialismo
e do comunismo, Marx lutou ativamente para a
implementação do primeiro, argumentando que os
teóricos
sociais
e
pessoas
economicamente
carentes devem realizar uma ação revolucionária
organizada para derrubar o capitalismo e trazer a
mudança socioeconômica.
65. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
A teoria marxista é uma crítica radical das sociedades
capitalistas. Mas é uma crítica que não se limita a
teoria em si. Marx se posiciona contra qualquer
separação drástica entre teoria e prática, entre
pensamento e realidade, porque essas dimensões
são abstrações mentais (categorias analíticas) que,
no plano concreto, real, integram uma mesma
totalidade complexa.
66. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
O
marxismo
constitui-se
como
a
concepção
materialista da História, longe de qualquer tipo
de
determinismo,
mas
compreendendo
a
predominância da materialidade sobre a ideia, sendo
esta possível somente com o desenvolvimento
daquela, e a compreensão das coisas em seu
movimento,
a dialética.
em
sua
inter-determinação,
que
é
67. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Portanto, não é possível entender os conceitos
marxistas como forças produtivas, capital, entre
outros, sem levar em conta o processo histórico,
pois não são conceitos abstratos e sim uma
abstração do real, tendo como pressuposto que o real
é movimento.
68. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Ele compreende o trabalho como atividade fundante
da humanidade. E o trabalho, sendo a centralidade
da atividade humana, se desenvolve socialmente,
sendo o homem um ser social. Sendo os homens
seres sociais, a História, isto é, suas relações de
produção e suas relações sociais . fundam todo
processo de formação da humanidade.
70. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Crítica da religião
Para Marx a crítica da religião é o pressuposto de
toda crítica social, pois crê que as concepções
religiosas tendem a desresponsabilizar os homens
pelas consequências de seus atos.
71. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Crítica da religião
Marx tornou-se reconhecido como crítico sagaz da
religião devido a sentença que profere em um escrito
intitulado Crítica da filosofia do direito de Hegel: “A
religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de
um mundo sem coração, assim como é o espírito de
uma situação carente de espírito. É o ópio do povo.”
72. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Crítica da religião
Marx
se
ocupou
muito
pouco
em
criticar
sistematicamente a atividade religiosa. Nesse quesito
ele basicamente seguiu as opiniões de Ludwig
Feuerbach, para quem a religião não expressa a
vontade de nenhum Deus ou outro ser metafísico: é
criada pela fabulação dos homens.
73. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
Revolução
Em geral, Marx considerava que toda revolução é
necessariamente violenta. A necessidade de violência
se justifica porque o Estado tenderia sempre a
empregar a coerção para salvaguardar a manutenção
da ordem sobre a qual repousa seu poder político,
logo, a insurreição não tem outra possibilidade de se
realizar senão atuando também violentamente.
74. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
A mais-valia
O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx
para explicar a obtenção dos lucros no sistema
capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza,
portanto, a mais-valia seria o valor extra da
mercadoria, a diferença entre o que o empregado
produz e o que ele recebe.
75. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Karl Marx:
A mais-valia
Os
operários
em
determinada
produção
produzem bens (ex: 100 carros num mês), se
dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado
dos operários teremos o valor do trabalho de cada
operário. Entretanto os carros são vendidos por um
preço maior, esta diferença é o lucro do proprietário
da fábrica, a esta diferença Marx chama de valor
excedente ou maior, ou mais-valia.
76. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Maximilian
Karl
Emil
Weber
(Erfurt,
21
de
Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um
intelectual alemão, jurista, economista e considerado
um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o
também famoso sociólogo e economista Alfred Weber.
A esposa de Max Weber, Marianne Weber, biógrafa do
marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade
alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.
77. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Grande parte de seu trabalho como pensador e
estudioso foi reservado para o chamado processo
de racionalização e desencantamento que provém da
sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos
também
economia.
deram
contribuição
importante
para
a
78. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante
e o espírito do capitalismo, com o qual começou suas
reflexões sobre a sociologia da religião.
79. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Weber argumentou que a religião era uma das
razões não-exclusivas do porque as culturas do
Ocidente e do Oriente se desenvolveram de
formas diversas, e salientou a importância de
algumas características específicas do protestantismo
ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, a
burocracia e do estado racional e legal nos países
ocidentais.
80. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Em outro trabalho importante, A política como
vocação, Weber definiu o Estado como "uma
entidade que reivindica o monopólio do uso
legítimo da força física", uma definição que se
tornou central no estudo da moderna ciência política
no Ocidente.
81. SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Max Weber:
Weber mostra que o espírito do capitalismo não é
caracterizado pela busca desenfreada do prazer e
pela busca do dinheiro por si mesmo. O espírito do
capitalismo deve ser entendido como uma ética de
vida, uma orientação na qual o indivíduo vê a
dedicação ao trabalho e a busca metódica da
riqueza como um dever moral.
82. A QUESTÃO SOCIAL
Estratificação social:
É um conceito que envolve a "classificação das
pessoas em grupos com base em condições
socioeconômicas comuns... um conjunto relacional
das desigualdades com as dimensões econômica,
social, política e ideológica". Quando as diferenças
levam a um status de poder ou privilégio de alguns
grupos em detrimento de outros isso é chamado de
estratificação social.
83. A QUESTÃO SOCIAL
Estratificação social:
É um sistema pelo qual a sociedade classifica
categorias de pessoas em uma hierarquia. A
estratificação social é baseada em quatro princípios
básicos: (1) É uma característica da sociedade, e não
simplesmente um reflexo das diferenças individuais,
(2) A estratificação social continua de geração para
geração, (3) É universal, mas variável; (4) Envolve
não só a desigualdade, mas também crenças.
84. A QUESTÃO SOCIAL
Estratificação social:
Na cultura ocidental moderna, a estratificação é
amplamente organizada em três camadas
principais: classe alta, classe média e classe baixa.
Cada uma destas classes podem ser ainda
subdivididas em classes menores (por exemplo,
ocupação).
85. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
O estatuto social ou status social é o "posto", a
honra ou o prestígio anexados a posição de alguém
na sociedade. Note que o status social é influenciado
pela posição social. Certos comportamentos
carregam estigmas que podem afetar negativamente
o status do indivíduo.
86. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
O
status
é
atribuído
quando
independe
da
capacidade do indivíduo para sua obtenção; ele
recebe este status quando nasce (por exemplo, os
herdeiros de monarquias hereditárias).
O status é adquirido quando depende do esforço
pessoal para sua obtenção.
87. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
Nas sociedades modernas, a ocupação é geralmente
considerada como a principal dimensão do status,
mas, mesmo nas sociedades da atualidade, outras
filiações (tais como grupo étnico,religião, gênero,
trabalho voluntário, fã-clubes, passatempos etc.),
podem ter sua influência.
88. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
Um médico, por exemplo, possui um status social mais
alto do que um operário de fábrica, mas, em algumas
sociedades, um médico caucasiano católico possui
um
status
mais
elevado
do
que
o
de
um
médico afrodescendente praticante de alguma religião
minoritária.
89. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
Status é uma ideia-chave na estratificação social.
Inconsistência de status é uma situação na qual a
posição social do indivíduo tem influências tanto
positivas quanto negativas sobre seu status social.
90. A QUESTÃO SOCIAL
Sistemas de status:
Por exemplo, um professor tem uma imagem social
positiva (respeito, prestígio), a qual incrementa
seu status, mas recebe um baixo salário, o que,
simultaneamente, diminui seu status. Por outro lado,
um criminoso pode ter uma baixa posição social, mas
obter altos rendimentos.
91. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
São três:
Formas de organização social:
A unidade fundamental para a sociologia é o grupo
social, um conjunto de pessoas que interagem
formando padrões, unidas em torno de interesses em
comum ou aglutinadas segundo a identidade que
tentam reproduzir.
92. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Formas de organização social:
Os grupos sociais se dividem em primários e
secundários.
Grupos primários são aqueles em que os indivíduos
possuem laços mais estreitos, mais próximos,
propiciando maior intimidade e coesão, dentro dos
quais os interesses comuns se estendem por longos
prazos e, por vezes, são substituídos pela afetividade.
93. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Formas de organização social:
Um bom exemplo de grupo primário é a família, onde
se um membro modificar seus interesses, nem por isto
deixa de pertencer ao grupo.
O interesse em comum que existe dentro da família
pode ser simplesmente o bem estar do outro, quer
seja consciente ou não.
94. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Formas de organização social:
Grupos secundários são formados por indivíduos com
interesses em comum que, depois de satisfeitos, dentro de
certo prazo, terminam com a dissolução do grupo.
Colegas de faculdade exemplificam perfeitamente um grupo
secundário, pois existe o interesse em comum de concluir o
curso, o que, uma vez realizado, dissolve o grupo, embora ele
possa se tornar um ou vários grupos primários.
95. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Formas de organização social:
Conforme os grupos crescem podem se tornar formais e
informais, ou seja, com regras e normas explicitas ou
implícitas.
Um grupo pode se tornar uma organização, um aglomerado de
pessoas unidas em torno de objetivos, formando uma
combinação de esforços individuais em prol de propósitos
coletivos.
Neste sentido, assim como os grupos, as organizações podem
ser voluntárias ou coercitivas.
96. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Formas de organização social:
Grupos ou organizações voluntários são aqueles onde os
membros se reúnem espontaneamente.
Coercitivas são aqueles em que os membros são
forçados a se reunirem, a estarem juntos.
Diferente de uma organização, uma instituição pode ser
definida como um conjunto de pessoas que, não tendo
necessariamente objetivos coletivos, é unificado pelo
conjunto de tradições que segue.
97. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
Ao contrário do que poderíamos imaginar, nem
sempre os indivíduos controlam totalmente o
comportamento.
Para facilitar o convívio, a sociedade está organizada
segundo uma hierarquia, compondo uma estrutura
social.
98. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
Cada individuo, conforme suas inclinações pessoais e sua
formação social, tende a ocupar um lugar na estrutura,
exercendo um papel social especifico que fará com que
se comporte conforme as expectativas do grupo,
independente de sua vontade.
O comportamento das pessoas envolve o que se espera
delas ou aquilo que ela mesma imagina que é esperado,
determinando papéis sociais que conferem status.
99. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
Por exemplo, um diretor de uma empresa jamais irá usar
gírias em uma reunião de diretoria, pois considera que
não atenderá as expectativas do grupo e diminuirá seu
status.
Entretanto, quando alguém ocupa mais de uma posição
ou está presente em mais de uma estrutura,
desempenhando múltiplos papéis, podem surgir
conflitos de papéis.
100. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
A esposa, por exemplo, sendo ao mesmo tempo mãe, devendo
desempenhar funções distintas, pode confundir papéis.
Tratando o marido como filho e criando uma tensão sexual com
o filho, a esposa pode deixar os outros membros da família
desorientados.
Quando a mãe parece ter mais status para o marido que a
esposa, a dita esposa pode tentar compor a expectativa que
pensa que o marido tem para com ela.
101. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
Resultado, a esposa passa a tratar o marido como
mãe, buscando o status que julga não ter como
esposa.
Assim, o fator que faz com que as pessoas confundam
papeis é o status, a busca pelo reconhecimento dentro
da estrutura social.
102. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
Quando um papel é considerado pelo individuo como
estando abaixo do respeito e admiração almejado, o
individuo tende a transferir seus desejos de
reconhecimento para outra parte da estrutura ou outra
estrutura onde pensa que terá maior probabilidade de
sucesso.
103. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Estrutura e papéis sociais:
De qualquer forma, os conflitos de papeis desarticulam
as relações e desestruturam os grupos sociais,
causando inúmeros problemas para o individuo e o
conjunto da coletividade.
104. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Mobilidade social:
Mudança de posição de indivíduos ou grupos em
determinado sistema de estratificação.
Esse fenômeno não existiu em todas as sociedades
ao longo da história e naquelas em que ocorre varia
em intensidade, maior ou menor, de uma para outra.
105. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Mobilidade social:
Mobilidade vertical: Ascensão ou a queda dos
indivíduos ou grupos na escala de hierarquia social,
levando a mudanças de suas posições de classe em
relação às que eram ocupadas anteriormente na
sociedade. O enriquecimento e o empobrecimento
exemplificam este tipo de mobilidade.
106. OS CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA
Mobilidade social:
Mobilidade horizontal: relaciona-se com as
mudanças de posição no interior da mesma classe dos
indivíduos e grupos. As mudanças de religião, de
posição política e de convicção filosófica ilustram essa
modalidade.
107. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
A Teoria da Dependência (pré-1964):
Fernando Henrique Cardoso
O subdesenvolvimento é fruto das relações
internacionais. Essa conclusão é uma interpretação
histórica da realidade econômica latino-americana e
mundial. A saída do subdesenvolvimento passaria pelo
incremento acelerado de um processo de
industrialização com protecionismo, planejado e forte
influência do Estado (Celso Furtado).
108. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
A Teoria da Dependência (pré-1964):
Dependência: relação de subordinação entre as
partes componentes do sistema capitalista
(relações entre as chamadas economias centrais
(países desenvolvidos) e economias periféricas
(países subdesenvolvidos)). Os países de
economia dependente viveram, necessariamente, a
condição colonial e a experiência do
desenvolvimento industrial tardio.
109. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
A Sociologia Brasileira após 1964:
A universidade foi desmembrada e muitos
professores foram cassado pelo Regime Militar,
levando à formação de Centros de Estudo em
várias áreas. Dalí aconteceu a profissionalização
das Ciências Sociais no Brasil, agregando cursos
de pós-graduação e o estabelecimento de técnicas
de pesquisa para a investigação sociológica.
110. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Sociologia e Sociedade: a inserção do Brasil no
contexto da Globalização neoliberal:
No fim dos anos 1970 e anos 1980, com o fim do
Regime Militar, a Sociologia brasileira se voltou
para o processo de redemocratização do país,
além das consequências dos ―anos de chumbo‖
na sociedade.
111. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Sociologia e Sociedade: a inserção do Brasil no
contexto da Globalização neoliberal:
No plano mundial, o advento da ampliação
produtiva e comercial do capitalismo monopolista,
bateu às portas do âmbito financeiro internacional,
dando início à chamada globalização da economia
mundial.
112. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Sociologia e Sociedade: a inserção do Brasil no
contexto da Globalização neoliberal:
No plano brasileiro, dois cenários:
- Estudos Macrossociológicos: procuram dar
explicações relativas ao conteúdo e à lógica do
processo político e social que o país vive.
113. SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Sociologia e Sociedade: a inserção do Brasil no
contexto da Globalização neoliberal:
No plano brasileiro, dois cenários:
- Estudos Microssociológicos: voltada para a
descrição de objetos delimitados de natureza
setorial.
114. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- Indicador fundamental da desigualdade social
origina-se na distribuição desigual dos frutos da
natureza e do trabalho.
- As reflexões sobre as origens e os fundamentos da
desigualdade surgiram no bojo do nascimento do
mundo moderno e foram postas em pauta pelos
primeiros pensadores burgueses:
115. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- Thomas Hobbes (1588-1679): Contrato social – Os
indivíduos eram naturalmente iguais, gerando um
estado permanente de violência. Para evitar isso, foi
necessário que se estabelecesse um acordo (contrato
social), implicando a perda da liberdade individual,
vivendo a partir dalí num estado de submissão a um
monarca que controlaria a situação (o Estado).
116. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- John Locke (1632-1704): Pacto social – Partiu de uma
necessidade de construir uma sociedade fundada na
política, na qual pactuariam homens livres e iguais. O
problema é que eles só seriam livres e iguais à medida
que tivessem propriedades a zelar, e os que não as
possuíssem nãoestariam aptos a celebrar o pacto,
sendo relegados à condição de desiguais.
117. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): A liberdade só
teria sentido se fosse edificada na igualdade, que por
sua vez, deveria ser moralmente assentada e
legitimada por meio do concurso dos fundamentos
jurídicos. Logo, a coesão social rousseauniana declara
que todos ―os homens deveriam ser iguais perante a
lei.‖
118. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- As formas pelas quais os teóricos do Estado burguês
moderno procuraram compreender, explicar e justificar
a desigualdade passaram pelos conceitos de contrato,
pacto, consentimento e pelo lema da liberdade,
igualdade e fraternidade, mas só a superaram no plano
jurídico, o que constituiu avanço histórico
incontestável.
119. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- As diferenças sociais, que são produto objetivo das
distinções materiais entre proprietários e não
proprietários, ricos e pobres, incluídos e excluídos,
continuam sendo construídas e escamoteadas, na
sociedade de classes contemporânea, ao sabor dos
interesses e necessidades dos grupos que nela detêm
o poder.
120. DESIGUALDADE SOCIAL
Origem e fundamento da desigualdade:
Pobreza versus riqueza:
- No início do século XXI, a pobreza continua sendo
tratada como consequência direta do fracasso
pessoal, da incompetência ou da falta de vontade e
garra dos indivíduos ou grupos, ao mesmo tempo que
os setores dominantes da sociedade persistem na
postura de não se sentirem responsáveis por sua
geração.
121. DESIGUALDADE SOCIAL
Relações sociais e desigualdade:
O avanço da percepção de que a desigualdade social
não era produto natural da condição humana, fato já
notado teoricamente por Rousseau, levou ao cerne da
questão: a desigualdade era resultante direta da lógica
das relações sociais.
122. MOVIMENTOS SOCIAIS
Conceito:
Os conceitos definidores de movimento social
referem-se à esfera das ações de grupos organizados
para a conquista de determinados fins estabelecidos
coletivamente, que partem de necessidades e visões
específicas de mundo e de sociedade e objetivam
mudar ou manter as relações sociais.
123. MOVIMENTOS SOCIAIS
Conceito:
Esses movimentos constituem parte integrante
fundamental das sociedades, e são sufocados nas que
são autoritárias e reconhecidos nas democráticas,
devendo ser vistos e analisados como fenômenos
internos aos constantes processos de mudança e
conservação dos sistemas e estruturas sociais.
124. A SOCIEDADE DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO
Os processos de Comunicação de Masssa e a Sociedade
Contemporânea:
A comunicação e a informação constituem uma das
bases fundamentais de todos os contatos sociais.
Dada a profusão no século XX de meios para se
comunicar, comunicação e informação tornaram-se
imprescindíveis para a compreensão dos problemas
relativos às relações sociais.
125. A SOCIEDADE DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO
Os processos de Comunicação de Masssa e a Sociedade
Contemporânea:
O conceito comunicação desenvolveu-se à proporção
que cresceu a diversidade dos meios de comunicação.
Quando nos comunicamos, utilizamos os meios que
criamos para transportar nossos sentidos de um ponto
para outro ou para vários pontos simultaneamente,
pressupondo que a comunicação não consegue
prescindir de seu agente.
126. A SOCIEDADE DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO
Massificação:
Vivemos numa sociedade de massas!
Massa um conjunto de elementos no qual o número de
pessoas que expressam opinião é sempre muito menor
do que o das que recebem.
Nesse sentido, a massa seria constituída por uma
coleção abstrata de indivíduos que viveriam a receber
impressões e opiniões já formadas, antes construídas e
depois veiculadas pelos meios de comunicação de
massa.
127. A SOCIEDADE DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO
Massificação:
A comunicação de massa deve ser caracterizada pela
forma como ela é definida por seus produtores e pelo
modo como ela é recebida pela sociedade.
Ela é uma forma de comunicação social voltada para
ampla faixa de público, que é anônimo, disperso e
heterogêneo. E para atingir esse público deve voltar-se
prioritariamente para a obtenção da chamada grande
audiência, pelo recurso à utilização de seus meios e
técnicas de difusão coletiva.