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Seminário de Embriologia
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS – FATORES GENÉTICOS
1
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Universidade Comunitária
da Região de Chapecó
MÓDULO: FUNDAMENTOS CLÍNICOS MORFOLÓGICOS E FUNCIONAIS DO SER HUMANO – I
PROFESSOR: DIOGO ALEXANDER DE OLIVEIRA
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
2
O que são malformações congênitas?
 Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde),
malformação congênita é "todo defeito na constituição de algum órgão
ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica
estrutural presente no nascimento devido à causa genética, ambiental ou
mista“.
3
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
O que são malformações congênitas?
 Dentro desse contexto, abordaremos as anomalias congênitas causadas
por fatores genéticos.
4
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Revisando
5
Os cromossomos de todos os seres
humanos são agrupados no que
convencionou-se chamar de
“cariótipo”.
O cariótipo de uma pessoa que não
apresente nenhuma anomalia está
representado ao lado. Ele possui 44
autossomos e um par de
cromossomos sexuais (XX para
mulheres e XY para homens), o que
totaliza 46 cromossomos.
Obs: ao lado foram representados ambos os pares de
cromossomos sexuais.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Revisando
6
Representação do cariótipo de
uma pessoa portadora da Síndrome
de Down.
Nesse caso ocorre uma trissomia do
cromossomo 21, fazendo com que o
indivíduo passasse a ter 45
autossomos, que juntos aos
cromossomos sexuais totalizarão 47
cromossomos, o que é considerado
uma anomalia congênita
determinada por fatores genéticos.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Percentual da influência de fatores
genéticos
33%
67%
Anomalias Congênitas
Fatores Genéticos Outros Fatores
Além de serem a causa de 33% das
anomalias congênitas conhecidas,
estima-se que os fatores genéticos
sejam a causa de 85% de anomalias
desconhecidas.
Essa alta incidência deve-se ao fato
de que qualquer mecanismo complexo
- como a mitose e a meiose - pode
falhar durante o desenvolvimento de
um ser, sendo que as falhas devido a
esses dois mecanismos são responsáveis
por cerca de 6% a 7% das anomalias
congênitas influenciadas por fatores
genéticos.
7
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Classificação
As anomalias causadas por fatores genéticos podem ser classificadas em
três grandes grupos:
 Anomalias cromossômicas numéricas;
 Anomalias cromossômicas estruturais;
 Anomalias causadas por genes mutantes.
8
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Anomalias
Cromossômicas
Numéricas
9
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Anomalias cromossômicas numéricas
As anomalias numéricas podem ser de dois tipo:
 Aneuploidia: qualquer desvio no número de cromossomos da espécie, seja
para um número maior ou menor de cromossomos. Exemplo: 45
cromossomos (Síndrome de Turner), 47 cromossomos (Síndrome de Down).
 Euploidia: alterações em lotes inteiros de cromossomos. Não ocorre em
humanos pois é incompatível com a vida. Exemplo: haploidia (n), triploidia
(3n), tetraploidia (4n)
10
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Aneuploidias
 As Aneuploidias, geralmente, são causadas pela não-disjunção de um
par de cromossomos durante a divisão celular, acarretando em uma
desigual distribuição do material genético. Nesse caso, algumas células
acabam ficando com mais cromossomos do que deveriam; outras,
menos.
 Os principais exemplos de aneuploidias são as Síndromes de Down, Patau,
Edwards, Turner e Klinefelter.
11
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down
12
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Down
13
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down
John Langdon Haydon Down (1828 – 1896), um médico
britânico, foi reconhecido por seu extenso trabalho com
crianças portadoras de deficiências mentais. Em um de
seus trabalhos, no ano de 1862, Down descreveu pela
primeira vez a “Síndrome de Down”, entretanto, não
sabia que as anomalias que havia observado nessas
crianças eram causadas por fatores genéticos.
14
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down
Mais tarde, em 1958, o pediatra e geneticista
francês Jerome Lejeune descobriu que as
pessoas que John Down havia observado
possuíam uma síndrome genética.
Pela primeira vez na história da medicina
genética estabeleceu-se uma ligação entre
um índice de capacidade mental e
uma anomalia cromossômica. Devido à sua
descoberta, Lejeune foi nomeado doutor
honoris causa da Universidade de Navarra
(Pamplona – Espanha) e recebeu diversos
prêmios. Além disso, foi homenageado pelo
Papa João Paulo II e convidado a integrar a
Pontifícia Academia das Ciências.
15
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Ocorrência
 Trissomia do cromossomo 21 ou translocação Robertsoniana
 Incidência: 1/800 (Moore e Persaud) ; 1/1000 (Langman)
16
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down
17
Trissomia do cromossomo 21 Translocação (cromossomo 14)
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Características
 Prega palmar transversal
 Pregas palpebrais
 Membros curtos
 Língua protusa
 Baixo tônus muscular
 Habilidades cognitivas prejudicadas
 Retardo mental
 Baixa estatura
18
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Características
Portadores da Síndrome de Down possuem maior risco de desenvolver...
 Disfunções na tireóide
 Defeitos cardíacas congênitas
 Refluxo gastroesofágico
 Apneia noturna
19
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Mosaicismo
Alguns portadores da Síndrome de Down podem apresentar “Mosaicismo”.
O mosaicismo ocorre quando algumas células do portador da síndrome
apresentam um arranjo normal (com apenas 46 cromossomos).
Isso pode ocorrer devido à falhas durante a divisão celular no período
embrionário e explica (em partes) o motivo pelo qual é possível encontrar
pessoas que são mais ou menos afetadas (e até mesmo algumas que não
sofrem) pelas anomalias decorrentes da síndrome.
20
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Mosaicismo
21
Kallil Assis Tavares
Primeiro estudante com
Síndrome de Down a ser
aprovado na Universidade
Federal de Goiás sem
utilizar qualquer cota.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Down - Vídeo
TV Novo Tempo - Dia Mundial da Síndrome de Down
http://www.youtube.com/watch?v=niqJyiKnR2E
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
22
Síndrome de Patau
23
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Patau
24
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau
A Síndrome de Patau foi descrita pela
primeira vez em 1960 por Klaus Patau, o
qual observou casos de malformações
múltiplas em neonatos.
Normalmente, os seres humanos
apresentam 23 pares de cromossomos, ou
seja, são 46 cromossomos repartidos em
23 pares de 2 cromossomos. A Síndrome
de Patau ocorre quando um indivíduo
apresenta 3 cromossomos no grupo 13, o
que geralmente ocorre devido a falhas
durante a anáfase da meiose 1.
25
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau
 É uma anomalia cromossômica resultante da trissomia do cromossomo 13
26
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau – Dados
estatísticos
 Somente 2,5% dos fetos com trissomia 13 nascem vivos;
 45% morrem em 1 mês;
 Dificilmente sobrevivem mais que um ano;
 Uma das principais causas de aborto espontâneo nos três primeiros meses de gestação.
 Mães com idade superior a 35 anos estão mais propensas a conceber um filho portador da
anomalia
 A incidência da trissomia 13 é muito mais elevada em crianças do sexo feminino do que no
masculino, afetando em torno de 1 em cada 7.000 nascidos vivos.
27
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau - Características
 Apresentam graves malformações
do sistema nervoso central, como
Arrinencefalia (malformação
congênita do cérebro).
28
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau - Características
 Baixo peso ao nascimento
 Defeitos na formação dos olhos
ou ausência dos mesmos
29
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau - Caracterísitcas
 Problemas visuais
 Anormalidade no controle da
respiração
 Fenda palatina
 Malformação das mãos
30
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Patau - Características
 Complicações cardíacas e urogenitais
31
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards
32
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Edwards
33
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards
A Síndrome de Edwards foi
descrita pela primeira vez em
1960 por um geneticista
britânico chamado John Hilton
Edwards.
Em seus estudos, Edwards
descreveu crianças que
apresentavam retardo mental,
atraso do crescimento,
alongamento do crânio e, por
vezes, graves complicações
cardíacas.
34
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards
 A Síndrome de Edwards ocorre devido à trissomia do cromossomo 18
35
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards
 A causa desta trissomia é a não separação do cromossoma no momento da
formação do gameta
 Geralmente o gameta é de origem materna
 95% dos embriões portadores de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos
durante a gravidez, nascendo apenas 5%
 Ocorrência de 1/6000
36
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards
 A Síndrome de Edwards é parecida com
a Síndrome de Down, entretanto é mais
severa, tem mais limitações e é mais rara
37
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards - Características
 Microcefalia (tamanho da cabeça
é menor do que o tamanho típico
para a idade)
 Micrognatia (mandíbula
anormalmente pequena)
38
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards - Características
 Malformação congênita da parede abdominal
 Atraso de crescimento
 Boca pequena
 Pescoço normalmente muito curto
 Mãos fortemente fechadas
39
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Edwards - Características
 Genitais externos anormais
 Estatura baixa
 Grande distância intermamilar
40
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
41
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Turner
42
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 Em 1938, o médico
americano Henry Turner
descreveu uma síndrome em
sua mulher, tendo ela
apresentado características
como: baixa estatura e pouco
desenvolvimento dos
caracteres sexuais
secundários, ou seja, seios
pequenos e poucos pêlos
pubianos.
43
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 Mais tarde, os médicos Wilkins e Fleschman analisaram pacientes com a anomalia e
observaram a presença de ovários rudimentares e, em 1959, foi achada uma relação
entre as características fenotípicas e a anomalia cromossômica (o cariótipo XO
responsável pela síndrome).
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
44
Síndrome de Turner
 Na Síndrome de Turner, há carência total ou parcial de um cromossomo X
45
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 A síndrome de Turner é um distúrbio genético de origem ainda
desconhecida que acomete apenas mulheres, sem qualquer afinidade
hereditária.
 É condicionada por uma anomalia numérica relacionada ao
cromossomo sexual.
46
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner - Características
 Mãos e pés inchados
 Pescoço alado e largo
 Nenhum ou incompleto
desenvolvimento na puberdade
47
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner - Características
 Peito liso e largo em forma de escudo
 Pálpebras caídas
 Infertilidade
 Baixa estatura
48
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 A Síndrome de Turner pode ser
diagnosticada em qualquer fase da vida.
Pode inclusive ser diagnosticada antes
do nascimento, se a análise de
cromossomos for feita nos exames de
pré-natal.
 O exame físico em recém nascidos
buscará sinais de subdesenvolvimento.
Bebês com síndrome de Turner têm
frequentemente as mãos e os pés
inchados.
49
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 O hormônio do crescimento pode ajudar uma criança com síndrome de Turner
a crescer mais. A terapia de reposição de estrogênio é geralmente iniciada
quando a menina tem 12 ou 13 anos de idade. Isso ajuda a desencadear o
crescimento dos seios, pelos pubianos e outras características sexuais.
 Mulheres com síndrome de Turner que desejam engravidar podem considerar o
uso de um óvulo doador.
50
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Turner
 Pessoas com a síndrome de Turner podem ter uma vida normal quando
cuidadosamente acompanhadas pelo médico.
51
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter
52
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Klinefelter
53
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter
 A síndrome foi descrita pela
primeira vez pelo Dr. Harry Klinefelter.
 Em 1942, Harry Klinefelter e seus
colegas de trabalho no hospital
geral de Massachussetts publicaram
um relatório sobre
aproximadamente 9 homens que
tinham peito largo, pelos escassos,
testículos pequenos e a
incapacidade em produzir o
espermatozoide. Em sua
homenagem, esta síndrome
recebeu seu nome.
54
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter
 A síndrome Klinefelter é uma
alteração genética que afeta
apenas os meninos devido a
presença de um cromossomo
X extra.
 Esta anomalia cromossômica
(XXY), ocorre estatisticamente
em menos de 0,2% dos recém-
nascidos.
55
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter - Características
 Problemas de fala
 Desenvolvimento de mamas
 Testículos pequenos
 Estatura elevada
56
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter - Características
 Poucos pelos (com características femininas)
 Infertilidade
 Déficit auditivo
57
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Klinefelter
 O tratamento para a síndrome de Klinifelter não é específico, mas alguns
homens podem beneficiar-se com o uso hormônios masculinos sintéticos
como a Depotestosterona, que ajuda no desenvolvimento de uma
aparência mais máscula.
58
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Anomalias
Cromossômicas
Estruturais
59
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Anomalias Cromossômicas Estruturais
As anomalias cromossômicas estruturais são resultantes de “quebras” de cromossomos.
Essas quebras podem ser seguidas por reconstituição, translocação, duplicação ou
inversão da parte do cromossomo afetado.
As quebras cromossômicas podem acontecer devido a erros em divisões celulares ou
até mesmo por fatores externos, como drogas, álcool, radiação, fatores ambientais e
vírus.
60
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Anomalias Cromossômicas Estruturais
 Translocação: troca de partes entre dois cromossomos não homólogos
 Deleção: quebra e desaparecimento de uma parte do cromossomo
 Duplicação: parte duplicada do cromossomo dentro dele mesmo ou
transferida a outro cromossomo
 Inversão: inversão de um segmente de cromossomo
61
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
62
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
63
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
 Esta síndrome foi descrita pela
primeira vez em 1961 pelos
americanos Herbert L. Cooper e
Kurt Hirschhorn, e posteriormente
ganhou a atenção de todo
mundo pelas publicações do
alemão Ulrich Wolf, e Hirschhorn
e seus colegas de trabalho, em
particular, seus artigos na revista
científica alemã
"Humangenetik”.
64
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Kurt Hirschhorn
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
 A Síndrome de Wolf-Hirschhorn, também denominada síndrome 4p-, trata-se de um distúrbio
genético resultante da deleção de parte do braço curto do cromossomo 4.
65
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
 Com elevada mortalidade pós-
natal, um terço dos recém-
nascidos não resiste aos
primeiros 12 meses devido a
complicações cardíacas e/ou a
infecções.
66
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
 Incidência: estimada em um a cada 50.000 nascimentos.
 Por razões desconhecidas, WHS ocorre em cerca de duas
vezes mais pessoas do sexo feminino do que masculino.
67
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn - Características
 Baixa estatura
 Hipotonia
 Microcefalia
 Alterações cutâneas
 Fenda Palatina
68
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn - Características
 Glabela proeminente
 Orelhas displáscias
 Cardiopatias congênitas
 Retardo mental
69
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Wolf-Hirshhorn
 Não há tratamento específico para a Síndrome de Wolf-Hirshhorn, porém
fisioterapia e terapia ocupacional são recomendadas para melhorar a condição
geral.
 Pacientes com defeitos cardíacos congênitos e criptorquidismo são tratados
cirurgicamente e aqueles com crises fazem uso de drogas
70
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat
SÍNDROME DO MIADO DO GATO
71
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
Síndrome de Cri du Chat
 A Síndrome de Cri du Chat foi
descoberta em 1963 por uma equipe
de médicos franceses, os quais
faziam parte do grupo de pesquisas
de Jerome Lejeune.
 Essa anomalia é causada pela
perda de material genético do
braço curto do cromossomo 5 –
deleção.
72
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat
73
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat
 Acomete 1 criança a cada 50.000
nascidos vivos
 É responsável por alterações
cerebrais, retardo mental e
problemas que afetam, em maior
ou menor grau, o desenvolvimento
neuropsicomotor e a saúde geral
dos afetados
74
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat - Características
 O elemento mais característico
e representativo é um choro
agudo e débil, similar ao de um
gato
 Apresentam baixo peso ao
nascimento devido a um
retardo de crescimento intra-
uterino
 Microcefalia, face arredondada
75
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat - Características
 Hipertelorismo (aumento da distância entre os olhos)
 Hipotonia
 Dificuldade de concentração/atenção
76
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat - Características
 Desenvolvimento reduzido da mandíbula
 Malformações dentárias (geralmente os
dentes são projetados para frente devido a
alterações no desenvolvimento
craniofacial)
 Orelhas de baixa implantação
77
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
Síndrome de Cri du Chat - Vídeo
 http://www.youtube.com/watch?v=TYQrzFABQHQ
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
78
Anomalias
causadas
por genes mutantes
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
79
Anomalias causadas por genes mutantes
Uma mutação usualmente envolve uma perda ou uma alteração
permanente (hereditária) em uma sequência do DNA. Entretanto, a maioria
das mutações é deletéria e muitas vezes letal.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
80
Correspondem a uma faixa de 7% a 8% do número total de anomalias.
Anomalias causadas por genes mutantes
 Algumas “anomalias” são
causadas devido à presença
de pares de genes recessivos
no genótipo de alguns
indivíduos, todavia, essas
“anomalias” não serão
abordadas uma vez que não
são causadas por genes
mutantes e sim por variedades
naturais de alguns alelos.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
81
Calvice
Anomalias causadas por genes mutantes
 As anomalias causadas
por genes mutantes, por
serem herdadas de
acordo com as leis
mendelianas, podem ser
previstas por meio de
cálculos, embora esses
nem sempre sejam
precisos.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
82
Hipercolestorolemia
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
83
Hipercolestorolemia Familiar
 A Hipercolestorolemia Familiar
é uma doença causada
devido à mutanção dos genes
responsáveis pela formação
dos receptores celulares
responsáveis pela fluidez dos
colesteróis no sangue.
 Nos portadores desse mal, o
receptor celular que deveria
remover o LDL do sangue não
funciona e a gordura se
acumula nas artérias
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
84
Hipercolestorolemia Familiar
 Os portadores dessa doença estão propensos à sofrerem infarto ainda
na adolescência ou mesmo na infância.
 Os estudos dessa doença levaram ao desenvolvimento das estatinas,
que estão hoje entre as drogas mais eficientes no controle do colesterol.
O tratamento da doenças consiste na administração de estatinas,
manutenção de uma dieta adequada e prática de exercícios físicos.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
85
Acondroplasia
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
86
Acondroplasia
 A Acondroplasia é uma mutação da transição G para A do
nucleotídeo 1138 no cromossoma 4p.
 Essa doença afeta o gene do receptor número 3 do fator de
crescimento dos fibroblastos (FGFR 3).
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
87
Acondroplasia - Características
 Baixa estatura
 Comprimento normal do tronco
 Pernas arqueadas
 Nariz com dorso achatado
 Testa proeminente
 Membros curtos
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88
Peter Dinklage
Ator norte americano
que interpreta Tyrion
Lannister na série Game
of Thrones, exibido no
canal HBO
Acondroplasia
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89
Acondroplasia - Vídeo
 Game of thrones - Tyrion Lannister slapping Joffrey Baratheon
 http://www.youtube.com/watch?v=m0qjl9PfbSw
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90
Anomalias Benéficas
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
91
Anomalias Benéficas
 Se, por um lado, pequenos erros podem causar doenças graves, são essas
mesmas alterações que garantem a enorme diversidade da espécie humana.
 Cada gene humano tem dezenas de versões – os alelos –, todas funcionais,
perfeitas e que podem até garantir vantagens.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
92
Anomalias Benéficas
 Um exemplo é o alelo com o simpático
nome de variedade delta32 do gene
CCR5, que faz o portador ser
naturalmente imune ao vírus da aids.
 Foram também encontradas
mutações que são largamente
utilizadas na agricultura para que se
obtenha uma maior rentabilidade no
que toca à seleção de plantas para
serem comercializadas, e também para
evitar pragas, e para que haja uma
maior produção
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
93
Anomalias causadas por genes mutantes
“Todos nós somos mutantes, mas alguns de nós somos mais mutantes do
que os demais”.
(Biólogo holandês Armand Marie Leroi, pesquisador do Imperial College, de
Londres)
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
94
Referências Bibliográficas
 MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008
 LANGMAN, Jan. Embriologia Médica. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan,
1973
 DUMM CG. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2006
 CATALA M. Embriologia, Desenvolvimento Humano Inicial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2003.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
95
Referências Bibliográficas
 http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-wolf-hirschhorn/
 http://sindromedewolfhirschhorn.com/tratamento.php
 http://www.linharara.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=44&
Itemid=42
 http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-turner.htm
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-turner
 http://www.ghente.org/ciencia/genetica/turner.htm
 http://www.tuasaude.com/sindrome-de-klinefelter/
 http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-klinefelter.htm
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-klinefelter
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
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Malformações Congênitas Genéticas

  • 1. Seminário de Embriologia MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS – FATORES GENÉTICOS 1 IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
  • 2. Universidade Comunitária da Região de Chapecó MÓDULO: FUNDAMENTOS CLÍNICOS MORFOLÓGICOS E FUNCIONAIS DO SER HUMANO – I PROFESSOR: DIOGO ALEXANDER DE OLIVEIRA IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi 2
  • 3. O que são malformações congênitas?  Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), malformação congênita é "todo defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural presente no nascimento devido à causa genética, ambiental ou mista“. 3 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 4. O que são malformações congênitas?  Dentro desse contexto, abordaremos as anomalias congênitas causadas por fatores genéticos. 4 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 5. Revisando 5 Os cromossomos de todos os seres humanos são agrupados no que convencionou-se chamar de “cariótipo”. O cariótipo de uma pessoa que não apresente nenhuma anomalia está representado ao lado. Ele possui 44 autossomos e um par de cromossomos sexuais (XX para mulheres e XY para homens), o que totaliza 46 cromossomos. Obs: ao lado foram representados ambos os pares de cromossomos sexuais. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 6. Revisando 6 Representação do cariótipo de uma pessoa portadora da Síndrome de Down. Nesse caso ocorre uma trissomia do cromossomo 21, fazendo com que o indivíduo passasse a ter 45 autossomos, que juntos aos cromossomos sexuais totalizarão 47 cromossomos, o que é considerado uma anomalia congênita determinada por fatores genéticos. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 7. Percentual da influência de fatores genéticos 33% 67% Anomalias Congênitas Fatores Genéticos Outros Fatores Além de serem a causa de 33% das anomalias congênitas conhecidas, estima-se que os fatores genéticos sejam a causa de 85% de anomalias desconhecidas. Essa alta incidência deve-se ao fato de que qualquer mecanismo complexo - como a mitose e a meiose - pode falhar durante o desenvolvimento de um ser, sendo que as falhas devido a esses dois mecanismos são responsáveis por cerca de 6% a 7% das anomalias congênitas influenciadas por fatores genéticos. 7 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 8. Classificação As anomalias causadas por fatores genéticos podem ser classificadas em três grandes grupos:  Anomalias cromossômicas numéricas;  Anomalias cromossômicas estruturais;  Anomalias causadas por genes mutantes. 8 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 10. Anomalias cromossômicas numéricas As anomalias numéricas podem ser de dois tipo:  Aneuploidia: qualquer desvio no número de cromossomos da espécie, seja para um número maior ou menor de cromossomos. Exemplo: 45 cromossomos (Síndrome de Turner), 47 cromossomos (Síndrome de Down).  Euploidia: alterações em lotes inteiros de cromossomos. Não ocorre em humanos pois é incompatível com a vida. Exemplo: haploidia (n), triploidia (3n), tetraploidia (4n) 10 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 11. Aneuploidias  As Aneuploidias, geralmente, são causadas pela não-disjunção de um par de cromossomos durante a divisão celular, acarretando em uma desigual distribuição do material genético. Nesse caso, algumas células acabam ficando com mais cromossomos do que deveriam; outras, menos.  Os principais exemplos de aneuploidias são as Síndromes de Down, Patau, Edwards, Turner e Klinefelter. 11 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 13. Síndrome de Down 13 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 14. Síndrome de Down John Langdon Haydon Down (1828 – 1896), um médico britânico, foi reconhecido por seu extenso trabalho com crianças portadoras de deficiências mentais. Em um de seus trabalhos, no ano de 1862, Down descreveu pela primeira vez a “Síndrome de Down”, entretanto, não sabia que as anomalias que havia observado nessas crianças eram causadas por fatores genéticos. 14 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 15. Síndrome de Down Mais tarde, em 1958, o pediatra e geneticista francês Jerome Lejeune descobriu que as pessoas que John Down havia observado possuíam uma síndrome genética. Pela primeira vez na história da medicina genética estabeleceu-se uma ligação entre um índice de capacidade mental e uma anomalia cromossômica. Devido à sua descoberta, Lejeune foi nomeado doutor honoris causa da Universidade de Navarra (Pamplona – Espanha) e recebeu diversos prêmios. Além disso, foi homenageado pelo Papa João Paulo II e convidado a integrar a Pontifícia Academia das Ciências. 15 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 16. Síndrome de Down - Ocorrência  Trissomia do cromossomo 21 ou translocação Robertsoniana  Incidência: 1/800 (Moore e Persaud) ; 1/1000 (Langman) 16 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 17. Síndrome de Down 17 Trissomia do cromossomo 21 Translocação (cromossomo 14) Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 18. Síndrome de Down - Características  Prega palmar transversal  Pregas palpebrais  Membros curtos  Língua protusa  Baixo tônus muscular  Habilidades cognitivas prejudicadas  Retardo mental  Baixa estatura 18 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 19. Síndrome de Down - Características Portadores da Síndrome de Down possuem maior risco de desenvolver...  Disfunções na tireóide  Defeitos cardíacas congênitas  Refluxo gastroesofágico  Apneia noturna 19 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 20. Síndrome de Down - Mosaicismo Alguns portadores da Síndrome de Down podem apresentar “Mosaicismo”. O mosaicismo ocorre quando algumas células do portador da síndrome apresentam um arranjo normal (com apenas 46 cromossomos). Isso pode ocorrer devido à falhas durante a divisão celular no período embrionário e explica (em partes) o motivo pelo qual é possível encontrar pessoas que são mais ou menos afetadas (e até mesmo algumas que não sofrem) pelas anomalias decorrentes da síndrome. 20 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 21. Síndrome de Down - Mosaicismo 21 Kallil Assis Tavares Primeiro estudante com Síndrome de Down a ser aprovado na Universidade Federal de Goiás sem utilizar qualquer cota. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 22. Síndrome de Down - Vídeo TV Novo Tempo - Dia Mundial da Síndrome de Down http://www.youtube.com/watch?v=niqJyiKnR2E Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 22
  • 24. Síndrome de Patau 24 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 25. Síndrome de Patau A Síndrome de Patau foi descrita pela primeira vez em 1960 por Klaus Patau, o qual observou casos de malformações múltiplas em neonatos. Normalmente, os seres humanos apresentam 23 pares de cromossomos, ou seja, são 46 cromossomos repartidos em 23 pares de 2 cromossomos. A Síndrome de Patau ocorre quando um indivíduo apresenta 3 cromossomos no grupo 13, o que geralmente ocorre devido a falhas durante a anáfase da meiose 1. 25 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 26. Síndrome de Patau  É uma anomalia cromossômica resultante da trissomia do cromossomo 13 26 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 27. Síndrome de Patau – Dados estatísticos  Somente 2,5% dos fetos com trissomia 13 nascem vivos;  45% morrem em 1 mês;  Dificilmente sobrevivem mais que um ano;  Uma das principais causas de aborto espontâneo nos três primeiros meses de gestação.  Mães com idade superior a 35 anos estão mais propensas a conceber um filho portador da anomalia  A incidência da trissomia 13 é muito mais elevada em crianças do sexo feminino do que no masculino, afetando em torno de 1 em cada 7.000 nascidos vivos. 27 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 28. Síndrome de Patau - Características  Apresentam graves malformações do sistema nervoso central, como Arrinencefalia (malformação congênita do cérebro). 28 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 29. Síndrome de Patau - Características  Baixo peso ao nascimento  Defeitos na formação dos olhos ou ausência dos mesmos 29 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 30. Síndrome de Patau - Caracterísitcas  Problemas visuais  Anormalidade no controle da respiração  Fenda palatina  Malformação das mãos 30 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 31. Síndrome de Patau - Características  Complicações cardíacas e urogenitais 31 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 33. Síndrome de Edwards 33 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 34. Síndrome de Edwards A Síndrome de Edwards foi descrita pela primeira vez em 1960 por um geneticista britânico chamado John Hilton Edwards. Em seus estudos, Edwards descreveu crianças que apresentavam retardo mental, atraso do crescimento, alongamento do crânio e, por vezes, graves complicações cardíacas. 34 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 35. Síndrome de Edwards  A Síndrome de Edwards ocorre devido à trissomia do cromossomo 18 35 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 36. Síndrome de Edwards  A causa desta trissomia é a não separação do cromossoma no momento da formação do gameta  Geralmente o gameta é de origem materna  95% dos embriões portadores de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos durante a gravidez, nascendo apenas 5%  Ocorrência de 1/6000 36 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 37. Síndrome de Edwards  A Síndrome de Edwards é parecida com a Síndrome de Down, entretanto é mais severa, tem mais limitações e é mais rara 37 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 38. Síndrome de Edwards - Características  Microcefalia (tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade)  Micrognatia (mandíbula anormalmente pequena) 38 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 39. Síndrome de Edwards - Características  Malformação congênita da parede abdominal  Atraso de crescimento  Boca pequena  Pescoço normalmente muito curto  Mãos fortemente fechadas 39 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 40. Síndrome de Edwards - Características  Genitais externos anormais  Estatura baixa  Grande distância intermamilar 40 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 42. Síndrome de Turner 42 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 43. Síndrome de Turner  Em 1938, o médico americano Henry Turner descreveu uma síndrome em sua mulher, tendo ela apresentado características como: baixa estatura e pouco desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, ou seja, seios pequenos e poucos pêlos pubianos. 43 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 44. Síndrome de Turner  Mais tarde, os médicos Wilkins e Fleschman analisaram pacientes com a anomalia e observaram a presença de ovários rudimentares e, em 1959, foi achada uma relação entre as características fenotípicas e a anomalia cromossômica (o cariótipo XO responsável pela síndrome). Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 44
  • 45. Síndrome de Turner  Na Síndrome de Turner, há carência total ou parcial de um cromossomo X 45 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 46. Síndrome de Turner  A síndrome de Turner é um distúrbio genético de origem ainda desconhecida que acomete apenas mulheres, sem qualquer afinidade hereditária.  É condicionada por uma anomalia numérica relacionada ao cromossomo sexual. 46 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 47. Síndrome de Turner - Características  Mãos e pés inchados  Pescoço alado e largo  Nenhum ou incompleto desenvolvimento na puberdade 47 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 48. Síndrome de Turner - Características  Peito liso e largo em forma de escudo  Pálpebras caídas  Infertilidade  Baixa estatura 48 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 49. Síndrome de Turner  A Síndrome de Turner pode ser diagnosticada em qualquer fase da vida. Pode inclusive ser diagnosticada antes do nascimento, se a análise de cromossomos for feita nos exames de pré-natal.  O exame físico em recém nascidos buscará sinais de subdesenvolvimento. Bebês com síndrome de Turner têm frequentemente as mãos e os pés inchados. 49 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 50. Síndrome de Turner  O hormônio do crescimento pode ajudar uma criança com síndrome de Turner a crescer mais. A terapia de reposição de estrogênio é geralmente iniciada quando a menina tem 12 ou 13 anos de idade. Isso ajuda a desencadear o crescimento dos seios, pelos pubianos e outras características sexuais.  Mulheres com síndrome de Turner que desejam engravidar podem considerar o uso de um óvulo doador. 50 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 51. Síndrome de Turner  Pessoas com a síndrome de Turner podem ter uma vida normal quando cuidadosamente acompanhadas pelo médico. 51 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 53. Síndrome de Klinefelter 53 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 54. Síndrome de Klinefelter  A síndrome foi descrita pela primeira vez pelo Dr. Harry Klinefelter.  Em 1942, Harry Klinefelter e seus colegas de trabalho no hospital geral de Massachussetts publicaram um relatório sobre aproximadamente 9 homens que tinham peito largo, pelos escassos, testículos pequenos e a incapacidade em produzir o espermatozoide. Em sua homenagem, esta síndrome recebeu seu nome. 54 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 55. Síndrome de Klinefelter  A síndrome Klinefelter é uma alteração genética que afeta apenas os meninos devido a presença de um cromossomo X extra.  Esta anomalia cromossômica (XXY), ocorre estatisticamente em menos de 0,2% dos recém- nascidos. 55 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 56. Síndrome de Klinefelter - Características  Problemas de fala  Desenvolvimento de mamas  Testículos pequenos  Estatura elevada 56 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 57. Síndrome de Klinefelter - Características  Poucos pelos (com características femininas)  Infertilidade  Déficit auditivo 57 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 58. Síndrome de Klinefelter  O tratamento para a síndrome de Klinifelter não é específico, mas alguns homens podem beneficiar-se com o uso hormônios masculinos sintéticos como a Depotestosterona, que ajuda no desenvolvimento de uma aparência mais máscula. 58 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 60. Anomalias Cromossômicas Estruturais As anomalias cromossômicas estruturais são resultantes de “quebras” de cromossomos. Essas quebras podem ser seguidas por reconstituição, translocação, duplicação ou inversão da parte do cromossomo afetado. As quebras cromossômicas podem acontecer devido a erros em divisões celulares ou até mesmo por fatores externos, como drogas, álcool, radiação, fatores ambientais e vírus. 60 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 61. Anomalias Cromossômicas Estruturais  Translocação: troca de partes entre dois cromossomos não homólogos  Deleção: quebra e desaparecimento de uma parte do cromossomo  Duplicação: parte duplicada do cromossomo dentro dele mesmo ou transferida a outro cromossomo  Inversão: inversão de um segmente de cromossomo 61 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 63. Síndrome de Wolf-Hirshhorn 63 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 64. Síndrome de Wolf-Hirshhorn  Esta síndrome foi descrita pela primeira vez em 1961 pelos americanos Herbert L. Cooper e Kurt Hirschhorn, e posteriormente ganhou a atenção de todo mundo pelas publicações do alemão Ulrich Wolf, e Hirschhorn e seus colegas de trabalho, em particular, seus artigos na revista científica alemã "Humangenetik”. 64 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi Kurt Hirschhorn
  • 65. Síndrome de Wolf-Hirshhorn  A Síndrome de Wolf-Hirschhorn, também denominada síndrome 4p-, trata-se de um distúrbio genético resultante da deleção de parte do braço curto do cromossomo 4. 65 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 66. Síndrome de Wolf-Hirshhorn  Com elevada mortalidade pós- natal, um terço dos recém- nascidos não resiste aos primeiros 12 meses devido a complicações cardíacas e/ou a infecções. 66 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 67. Síndrome de Wolf-Hirshhorn  Incidência: estimada em um a cada 50.000 nascimentos.  Por razões desconhecidas, WHS ocorre em cerca de duas vezes mais pessoas do sexo feminino do que masculino. 67 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 68. Síndrome de Wolf-Hirshhorn - Características  Baixa estatura  Hipotonia  Microcefalia  Alterações cutâneas  Fenda Palatina 68 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 69. Síndrome de Wolf-Hirshhorn - Características  Glabela proeminente  Orelhas displáscias  Cardiopatias congênitas  Retardo mental 69 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 70. Síndrome de Wolf-Hirshhorn  Não há tratamento específico para a Síndrome de Wolf-Hirshhorn, porém fisioterapia e terapia ocupacional são recomendadas para melhorar a condição geral.  Pacientes com defeitos cardíacos congênitos e criptorquidismo são tratados cirurgicamente e aqueles com crises fazem uso de drogas 70 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 71. Síndrome de Cri du Chat SÍNDROME DO MIADO DO GATO 71 IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
  • 72. Síndrome de Cri du Chat  A Síndrome de Cri du Chat foi descoberta em 1963 por uma equipe de médicos franceses, os quais faziam parte do grupo de pesquisas de Jerome Lejeune.  Essa anomalia é causada pela perda de material genético do braço curto do cromossomo 5 – deleção. 72 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 73. Síndrome de Cri du Chat 73 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 74. Síndrome de Cri du Chat  Acomete 1 criança a cada 50.000 nascidos vivos  É responsável por alterações cerebrais, retardo mental e problemas que afetam, em maior ou menor grau, o desenvolvimento neuropsicomotor e a saúde geral dos afetados 74 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 75. Síndrome de Cri du Chat - Características  O elemento mais característico e representativo é um choro agudo e débil, similar ao de um gato  Apresentam baixo peso ao nascimento devido a um retardo de crescimento intra- uterino  Microcefalia, face arredondada 75 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 76. Síndrome de Cri du Chat - Características  Hipertelorismo (aumento da distância entre os olhos)  Hipotonia  Dificuldade de concentração/atenção 76 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 77. Síndrome de Cri du Chat - Características  Desenvolvimento reduzido da mandíbula  Malformações dentárias (geralmente os dentes são projetados para frente devido a alterações no desenvolvimento craniofacial)  Orelhas de baixa implantação 77 Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
  • 78. Síndrome de Cri du Chat - Vídeo  http://www.youtube.com/watch?v=TYQrzFABQHQ Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 78
  • 80. Anomalias causadas por genes mutantes Uma mutação usualmente envolve uma perda ou uma alteração permanente (hereditária) em uma sequência do DNA. Entretanto, a maioria das mutações é deletéria e muitas vezes letal. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 80 Correspondem a uma faixa de 7% a 8% do número total de anomalias.
  • 81. Anomalias causadas por genes mutantes  Algumas “anomalias” são causadas devido à presença de pares de genes recessivos no genótipo de alguns indivíduos, todavia, essas “anomalias” não serão abordadas uma vez que não são causadas por genes mutantes e sim por variedades naturais de alguns alelos. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 81 Calvice
  • 82. Anomalias causadas por genes mutantes  As anomalias causadas por genes mutantes, por serem herdadas de acordo com as leis mendelianas, podem ser previstas por meio de cálculos, embora esses nem sempre sejam precisos. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 82
  • 84. Hipercolestorolemia Familiar  A Hipercolestorolemia Familiar é uma doença causada devido à mutanção dos genes responsáveis pela formação dos receptores celulares responsáveis pela fluidez dos colesteróis no sangue.  Nos portadores desse mal, o receptor celular que deveria remover o LDL do sangue não funciona e a gordura se acumula nas artérias Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 84
  • 85. Hipercolestorolemia Familiar  Os portadores dessa doença estão propensos à sofrerem infarto ainda na adolescência ou mesmo na infância.  Os estudos dessa doença levaram ao desenvolvimento das estatinas, que estão hoje entre as drogas mais eficientes no controle do colesterol. O tratamento da doenças consiste na administração de estatinas, manutenção de uma dieta adequada e prática de exercícios físicos. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 85
  • 87. Acondroplasia  A Acondroplasia é uma mutação da transição G para A do nucleotídeo 1138 no cromossoma 4p.  Essa doença afeta o gene do receptor número 3 do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR 3). Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 87
  • 88. Acondroplasia - Características  Baixa estatura  Comprimento normal do tronco  Pernas arqueadas  Nariz com dorso achatado  Testa proeminente  Membros curtos Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 88 Peter Dinklage Ator norte americano que interpreta Tyrion Lannister na série Game of Thrones, exibido no canal HBO
  • 89. Acondroplasia Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 89
  • 90. Acondroplasia - Vídeo  Game of thrones - Tyrion Lannister slapping Joffrey Baratheon  http://www.youtube.com/watch?v=m0qjl9PfbSw Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 90
  • 92. Anomalias Benéficas  Se, por um lado, pequenos erros podem causar doenças graves, são essas mesmas alterações que garantem a enorme diversidade da espécie humana.  Cada gene humano tem dezenas de versões – os alelos –, todas funcionais, perfeitas e que podem até garantir vantagens. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 92
  • 93. Anomalias Benéficas  Um exemplo é o alelo com o simpático nome de variedade delta32 do gene CCR5, que faz o portador ser naturalmente imune ao vírus da aids.  Foram também encontradas mutações que são largamente utilizadas na agricultura para que se obtenha uma maior rentabilidade no que toca à seleção de plantas para serem comercializadas, e também para evitar pragas, e para que haja uma maior produção Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 93
  • 94. Anomalias causadas por genes mutantes “Todos nós somos mutantes, mas alguns de nós somos mais mutantes do que os demais”. (Biólogo holandês Armand Marie Leroi, pesquisador do Imperial College, de Londres) Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 94
  • 95. Referências Bibliográficas  MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008  LANGMAN, Jan. Embriologia Médica. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan, 1973  DUMM CG. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006  CATALA M. Embriologia, Desenvolvimento Humano Inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 95
  • 96. Referências Bibliográficas  http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-wolf-hirschhorn/  http://sindromedewolfhirschhorn.com/tratamento.php  http://www.linharara.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=44& Itemid=42  http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-turner.htm  http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-turner  http://www.ghente.org/ciencia/genetica/turner.htm  http://www.tuasaude.com/sindrome-de-klinefelter/  http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-klinefelter.htm  http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-klinefelter Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi 96