Slides usados durante a apresentação dos seminários de embriologia na Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
Tema: Malformações Congênitas - Fatores Genéticos
2. Universidade Comunitária
da Região de Chapecó
MÓDULO: FUNDAMENTOS CLÍNICOS MORFOLÓGICOS E FUNCIONAIS DO SER HUMANO – I
PROFESSOR: DIOGO ALEXANDER DE OLIVEIRA
IgorMaurer,MarcosDynkoski,GuilhermeProbst,JúlioMilesi
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3. O que são malformações congênitas?
Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde),
malformação congênita é "todo defeito na constituição de algum órgão
ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica
estrutural presente no nascimento devido à causa genética, ambiental ou
mista“.
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4. O que são malformações congênitas?
Dentro desse contexto, abordaremos as anomalias congênitas causadas
por fatores genéticos.
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5. Revisando
5
Os cromossomos de todos os seres
humanos são agrupados no que
convencionou-se chamar de
“cariótipo”.
O cariótipo de uma pessoa que não
apresente nenhuma anomalia está
representado ao lado. Ele possui 44
autossomos e um par de
cromossomos sexuais (XX para
mulheres e XY para homens), o que
totaliza 46 cromossomos.
Obs: ao lado foram representados ambos os pares de
cromossomos sexuais.
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6. Revisando
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Representação do cariótipo de
uma pessoa portadora da Síndrome
de Down.
Nesse caso ocorre uma trissomia do
cromossomo 21, fazendo com que o
indivíduo passasse a ter 45
autossomos, que juntos aos
cromossomos sexuais totalizarão 47
cromossomos, o que é considerado
uma anomalia congênita
determinada por fatores genéticos.
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7. Percentual da influência de fatores
genéticos
33%
67%
Anomalias Congênitas
Fatores Genéticos Outros Fatores
Além de serem a causa de 33% das
anomalias congênitas conhecidas,
estima-se que os fatores genéticos
sejam a causa de 85% de anomalias
desconhecidas.
Essa alta incidência deve-se ao fato
de que qualquer mecanismo complexo
- como a mitose e a meiose - pode
falhar durante o desenvolvimento de
um ser, sendo que as falhas devido a
esses dois mecanismos são responsáveis
por cerca de 6% a 7% das anomalias
congênitas influenciadas por fatores
genéticos.
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8. Classificação
As anomalias causadas por fatores genéticos podem ser classificadas em
três grandes grupos:
Anomalias cromossômicas numéricas;
Anomalias cromossômicas estruturais;
Anomalias causadas por genes mutantes.
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10. Anomalias cromossômicas numéricas
As anomalias numéricas podem ser de dois tipo:
Aneuploidia: qualquer desvio no número de cromossomos da espécie, seja
para um número maior ou menor de cromossomos. Exemplo: 45
cromossomos (Síndrome de Turner), 47 cromossomos (Síndrome de Down).
Euploidia: alterações em lotes inteiros de cromossomos. Não ocorre em
humanos pois é incompatível com a vida. Exemplo: haploidia (n), triploidia
(3n), tetraploidia (4n)
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11. Aneuploidias
As Aneuploidias, geralmente, são causadas pela não-disjunção de um
par de cromossomos durante a divisão celular, acarretando em uma
desigual distribuição do material genético. Nesse caso, algumas células
acabam ficando com mais cromossomos do que deveriam; outras,
menos.
Os principais exemplos de aneuploidias são as Síndromes de Down, Patau,
Edwards, Turner e Klinefelter.
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14. Síndrome de Down
John Langdon Haydon Down (1828 – 1896), um médico
britânico, foi reconhecido por seu extenso trabalho com
crianças portadoras de deficiências mentais. Em um de
seus trabalhos, no ano de 1862, Down descreveu pela
primeira vez a “Síndrome de Down”, entretanto, não
sabia que as anomalias que havia observado nessas
crianças eram causadas por fatores genéticos.
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15. Síndrome de Down
Mais tarde, em 1958, o pediatra e geneticista
francês Jerome Lejeune descobriu que as
pessoas que John Down havia observado
possuíam uma síndrome genética.
Pela primeira vez na história da medicina
genética estabeleceu-se uma ligação entre
um índice de capacidade mental e
uma anomalia cromossômica. Devido à sua
descoberta, Lejeune foi nomeado doutor
honoris causa da Universidade de Navarra
(Pamplona – Espanha) e recebeu diversos
prêmios. Além disso, foi homenageado pelo
Papa João Paulo II e convidado a integrar a
Pontifícia Academia das Ciências.
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16. Síndrome de Down - Ocorrência
Trissomia do cromossomo 21 ou translocação Robertsoniana
Incidência: 1/800 (Moore e Persaud) ; 1/1000 (Langman)
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17. Síndrome de Down
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Trissomia do cromossomo 21 Translocação (cromossomo 14)
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18. Síndrome de Down - Características
Prega palmar transversal
Pregas palpebrais
Membros curtos
Língua protusa
Baixo tônus muscular
Habilidades cognitivas prejudicadas
Retardo mental
Baixa estatura
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19. Síndrome de Down - Características
Portadores da Síndrome de Down possuem maior risco de desenvolver...
Disfunções na tireóide
Defeitos cardíacas congênitas
Refluxo gastroesofágico
Apneia noturna
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20. Síndrome de Down - Mosaicismo
Alguns portadores da Síndrome de Down podem apresentar “Mosaicismo”.
O mosaicismo ocorre quando algumas células do portador da síndrome
apresentam um arranjo normal (com apenas 46 cromossomos).
Isso pode ocorrer devido à falhas durante a divisão celular no período
embrionário e explica (em partes) o motivo pelo qual é possível encontrar
pessoas que são mais ou menos afetadas (e até mesmo algumas que não
sofrem) pelas anomalias decorrentes da síndrome.
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21. Síndrome de Down - Mosaicismo
21
Kallil Assis Tavares
Primeiro estudante com
Síndrome de Down a ser
aprovado na Universidade
Federal de Goiás sem
utilizar qualquer cota.
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22. Síndrome de Down - Vídeo
TV Novo Tempo - Dia Mundial da Síndrome de Down
http://www.youtube.com/watch?v=niqJyiKnR2E
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25. Síndrome de Patau
A Síndrome de Patau foi descrita pela
primeira vez em 1960 por Klaus Patau, o
qual observou casos de malformações
múltiplas em neonatos.
Normalmente, os seres humanos
apresentam 23 pares de cromossomos, ou
seja, são 46 cromossomos repartidos em
23 pares de 2 cromossomos. A Síndrome
de Patau ocorre quando um indivíduo
apresenta 3 cromossomos no grupo 13, o
que geralmente ocorre devido a falhas
durante a anáfase da meiose 1.
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26. Síndrome de Patau
É uma anomalia cromossômica resultante da trissomia do cromossomo 13
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27. Síndrome de Patau – Dados
estatísticos
Somente 2,5% dos fetos com trissomia 13 nascem vivos;
45% morrem em 1 mês;
Dificilmente sobrevivem mais que um ano;
Uma das principais causas de aborto espontâneo nos três primeiros meses de gestação.
Mães com idade superior a 35 anos estão mais propensas a conceber um filho portador da
anomalia
A incidência da trissomia 13 é muito mais elevada em crianças do sexo feminino do que no
masculino, afetando em torno de 1 em cada 7.000 nascidos vivos.
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28. Síndrome de Patau - Características
Apresentam graves malformações
do sistema nervoso central, como
Arrinencefalia (malformação
congênita do cérebro).
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29. Síndrome de Patau - Características
Baixo peso ao nascimento
Defeitos na formação dos olhos
ou ausência dos mesmos
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30. Síndrome de Patau - Caracterísitcas
Problemas visuais
Anormalidade no controle da
respiração
Fenda palatina
Malformação das mãos
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31. Síndrome de Patau - Características
Complicações cardíacas e urogenitais
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34. Síndrome de Edwards
A Síndrome de Edwards foi
descrita pela primeira vez em
1960 por um geneticista
britânico chamado John Hilton
Edwards.
Em seus estudos, Edwards
descreveu crianças que
apresentavam retardo mental,
atraso do crescimento,
alongamento do crânio e, por
vezes, graves complicações
cardíacas.
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35. Síndrome de Edwards
A Síndrome de Edwards ocorre devido à trissomia do cromossomo 18
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36. Síndrome de Edwards
A causa desta trissomia é a não separação do cromossoma no momento da
formação do gameta
Geralmente o gameta é de origem materna
95% dos embriões portadores de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos
durante a gravidez, nascendo apenas 5%
Ocorrência de 1/6000
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37. Síndrome de Edwards
A Síndrome de Edwards é parecida com
a Síndrome de Down, entretanto é mais
severa, tem mais limitações e é mais rara
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38. Síndrome de Edwards - Características
Microcefalia (tamanho da cabeça
é menor do que o tamanho típico
para a idade)
Micrognatia (mandíbula
anormalmente pequena)
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39. Síndrome de Edwards - Características
Malformação congênita da parede abdominal
Atraso de crescimento
Boca pequena
Pescoço normalmente muito curto
Mãos fortemente fechadas
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40. Síndrome de Edwards - Características
Genitais externos anormais
Estatura baixa
Grande distância intermamilar
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43. Síndrome de Turner
Em 1938, o médico
americano Henry Turner
descreveu uma síndrome em
sua mulher, tendo ela
apresentado características
como: baixa estatura e pouco
desenvolvimento dos
caracteres sexuais
secundários, ou seja, seios
pequenos e poucos pêlos
pubianos.
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44. Síndrome de Turner
Mais tarde, os médicos Wilkins e Fleschman analisaram pacientes com a anomalia e
observaram a presença de ovários rudimentares e, em 1959, foi achada uma relação
entre as características fenotípicas e a anomalia cromossômica (o cariótipo XO
responsável pela síndrome).
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44
45. Síndrome de Turner
Na Síndrome de Turner, há carência total ou parcial de um cromossomo X
45
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46. Síndrome de Turner
A síndrome de Turner é um distúrbio genético de origem ainda
desconhecida que acomete apenas mulheres, sem qualquer afinidade
hereditária.
É condicionada por uma anomalia numérica relacionada ao
cromossomo sexual.
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47. Síndrome de Turner - Características
Mãos e pés inchados
Pescoço alado e largo
Nenhum ou incompleto
desenvolvimento na puberdade
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48. Síndrome de Turner - Características
Peito liso e largo em forma de escudo
Pálpebras caídas
Infertilidade
Baixa estatura
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49. Síndrome de Turner
A Síndrome de Turner pode ser
diagnosticada em qualquer fase da vida.
Pode inclusive ser diagnosticada antes
do nascimento, se a análise de
cromossomos for feita nos exames de
pré-natal.
O exame físico em recém nascidos
buscará sinais de subdesenvolvimento.
Bebês com síndrome de Turner têm
frequentemente as mãos e os pés
inchados.
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50. Síndrome de Turner
O hormônio do crescimento pode ajudar uma criança com síndrome de Turner
a crescer mais. A terapia de reposição de estrogênio é geralmente iniciada
quando a menina tem 12 ou 13 anos de idade. Isso ajuda a desencadear o
crescimento dos seios, pelos pubianos e outras características sexuais.
Mulheres com síndrome de Turner que desejam engravidar podem considerar o
uso de um óvulo doador.
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51. Síndrome de Turner
Pessoas com a síndrome de Turner podem ter uma vida normal quando
cuidadosamente acompanhadas pelo médico.
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54. Síndrome de Klinefelter
A síndrome foi descrita pela
primeira vez pelo Dr. Harry Klinefelter.
Em 1942, Harry Klinefelter e seus
colegas de trabalho no hospital
geral de Massachussetts publicaram
um relatório sobre
aproximadamente 9 homens que
tinham peito largo, pelos escassos,
testículos pequenos e a
incapacidade em produzir o
espermatozoide. Em sua
homenagem, esta síndrome
recebeu seu nome.
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55. Síndrome de Klinefelter
A síndrome Klinefelter é uma
alteração genética que afeta
apenas os meninos devido a
presença de um cromossomo
X extra.
Esta anomalia cromossômica
(XXY), ocorre estatisticamente
em menos de 0,2% dos recém-
nascidos.
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56. Síndrome de Klinefelter - Características
Problemas de fala
Desenvolvimento de mamas
Testículos pequenos
Estatura elevada
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57. Síndrome de Klinefelter - Características
Poucos pelos (com características femininas)
Infertilidade
Déficit auditivo
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58. Síndrome de Klinefelter
O tratamento para a síndrome de Klinifelter não é específico, mas alguns
homens podem beneficiar-se com o uso hormônios masculinos sintéticos
como a Depotestosterona, que ajuda no desenvolvimento de uma
aparência mais máscula.
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60. Anomalias Cromossômicas Estruturais
As anomalias cromossômicas estruturais são resultantes de “quebras” de cromossomos.
Essas quebras podem ser seguidas por reconstituição, translocação, duplicação ou
inversão da parte do cromossomo afetado.
As quebras cromossômicas podem acontecer devido a erros em divisões celulares ou
até mesmo por fatores externos, como drogas, álcool, radiação, fatores ambientais e
vírus.
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61. Anomalias Cromossômicas Estruturais
Translocação: troca de partes entre dois cromossomos não homólogos
Deleção: quebra e desaparecimento de uma parte do cromossomo
Duplicação: parte duplicada do cromossomo dentro dele mesmo ou
transferida a outro cromossomo
Inversão: inversão de um segmente de cromossomo
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64. Síndrome de Wolf-Hirshhorn
Esta síndrome foi descrita pela
primeira vez em 1961 pelos
americanos Herbert L. Cooper e
Kurt Hirschhorn, e posteriormente
ganhou a atenção de todo
mundo pelas publicações do
alemão Ulrich Wolf, e Hirschhorn
e seus colegas de trabalho, em
particular, seus artigos na revista
científica alemã
"Humangenetik”.
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Kurt Hirschhorn
65. Síndrome de Wolf-Hirshhorn
A Síndrome de Wolf-Hirschhorn, também denominada síndrome 4p-, trata-se de um distúrbio
genético resultante da deleção de parte do braço curto do cromossomo 4.
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66. Síndrome de Wolf-Hirshhorn
Com elevada mortalidade pós-
natal, um terço dos recém-
nascidos não resiste aos
primeiros 12 meses devido a
complicações cardíacas e/ou a
infecções.
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67. Síndrome de Wolf-Hirshhorn
Incidência: estimada em um a cada 50.000 nascimentos.
Por razões desconhecidas, WHS ocorre em cerca de duas
vezes mais pessoas do sexo feminino do que masculino.
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70. Síndrome de Wolf-Hirshhorn
Não há tratamento específico para a Síndrome de Wolf-Hirshhorn, porém
fisioterapia e terapia ocupacional são recomendadas para melhorar a condição
geral.
Pacientes com defeitos cardíacos congênitos e criptorquidismo são tratados
cirurgicamente e aqueles com crises fazem uso de drogas
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71. Síndrome de Cri du Chat
SÍNDROME DO MIADO DO GATO
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72. Síndrome de Cri du Chat
A Síndrome de Cri du Chat foi
descoberta em 1963 por uma equipe
de médicos franceses, os quais
faziam parte do grupo de pesquisas
de Jerome Lejeune.
Essa anomalia é causada pela
perda de material genético do
braço curto do cromossomo 5 –
deleção.
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73. Síndrome de Cri du Chat
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74. Síndrome de Cri du Chat
Acomete 1 criança a cada 50.000
nascidos vivos
É responsável por alterações
cerebrais, retardo mental e
problemas que afetam, em maior
ou menor grau, o desenvolvimento
neuropsicomotor e a saúde geral
dos afetados
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75. Síndrome de Cri du Chat - Características
O elemento mais característico
e representativo é um choro
agudo e débil, similar ao de um
gato
Apresentam baixo peso ao
nascimento devido a um
retardo de crescimento intra-
uterino
Microcefalia, face arredondada
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76. Síndrome de Cri du Chat - Características
Hipertelorismo (aumento da distância entre os olhos)
Hipotonia
Dificuldade de concentração/atenção
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77. Síndrome de Cri du Chat - Características
Desenvolvimento reduzido da mandíbula
Malformações dentárias (geralmente os
dentes são projetados para frente devido a
alterações no desenvolvimento
craniofacial)
Orelhas de baixa implantação
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78. Síndrome de Cri du Chat - Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=TYQrzFABQHQ
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80. Anomalias causadas por genes mutantes
Uma mutação usualmente envolve uma perda ou uma alteração
permanente (hereditária) em uma sequência do DNA. Entretanto, a maioria
das mutações é deletéria e muitas vezes letal.
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80
Correspondem a uma faixa de 7% a 8% do número total de anomalias.
81. Anomalias causadas por genes mutantes
Algumas “anomalias” são
causadas devido à presença
de pares de genes recessivos
no genótipo de alguns
indivíduos, todavia, essas
“anomalias” não serão
abordadas uma vez que não
são causadas por genes
mutantes e sim por variedades
naturais de alguns alelos.
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81
Calvice
82. Anomalias causadas por genes mutantes
As anomalias causadas
por genes mutantes, por
serem herdadas de
acordo com as leis
mendelianas, podem ser
previstas por meio de
cálculos, embora esses
nem sempre sejam
precisos.
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84. Hipercolestorolemia Familiar
A Hipercolestorolemia Familiar
é uma doença causada
devido à mutanção dos genes
responsáveis pela formação
dos receptores celulares
responsáveis pela fluidez dos
colesteróis no sangue.
Nos portadores desse mal, o
receptor celular que deveria
remover o LDL do sangue não
funciona e a gordura se
acumula nas artérias
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85. Hipercolestorolemia Familiar
Os portadores dessa doença estão propensos à sofrerem infarto ainda
na adolescência ou mesmo na infância.
Os estudos dessa doença levaram ao desenvolvimento das estatinas,
que estão hoje entre as drogas mais eficientes no controle do colesterol.
O tratamento da doenças consiste na administração de estatinas,
manutenção de uma dieta adequada e prática de exercícios físicos.
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87. Acondroplasia
A Acondroplasia é uma mutação da transição G para A do
nucleotídeo 1138 no cromossoma 4p.
Essa doença afeta o gene do receptor número 3 do fator de
crescimento dos fibroblastos (FGFR 3).
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88. Acondroplasia - Características
Baixa estatura
Comprimento normal do tronco
Pernas arqueadas
Nariz com dorso achatado
Testa proeminente
Membros curtos
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88
Peter Dinklage
Ator norte americano
que interpreta Tyrion
Lannister na série Game
of Thrones, exibido no
canal HBO
92. Anomalias Benéficas
Se, por um lado, pequenos erros podem causar doenças graves, são essas
mesmas alterações que garantem a enorme diversidade da espécie humana.
Cada gene humano tem dezenas de versões – os alelos –, todas funcionais,
perfeitas e que podem até garantir vantagens.
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93. Anomalias Benéficas
Um exemplo é o alelo com o simpático
nome de variedade delta32 do gene
CCR5, que faz o portador ser
naturalmente imune ao vírus da aids.
Foram também encontradas
mutações que são largamente
utilizadas na agricultura para que se
obtenha uma maior rentabilidade no
que toca à seleção de plantas para
serem comercializadas, e também para
evitar pragas, e para que haja uma
maior produção
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
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94. Anomalias causadas por genes mutantes
“Todos nós somos mutantes, mas alguns de nós somos mais mutantes do
que os demais”.
(Biólogo holandês Armand Marie Leroi, pesquisador do Imperial College, de
Londres)
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95. Referências Bibliográficas
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008
LANGMAN, Jan. Embriologia Médica. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan,
1973
DUMM CG. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2006
CATALA M. Embriologia, Desenvolvimento Humano Inicial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2003.
Igor Maurer, Marcos Dynkoski, Guilherme Probst, Júlio Milesi
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