O documento descreve os sistemas aerodinâmicos, de potência, transmissão e suspensão em carros de Fórmula 1 e veículos de passeio. Carros de Fórmula 1 usam aerofólios, difusores e outras características para gerar downforce de 2.500 kg a alta velocidade. Seus motores V8 de 2,4 litros geram cerca de 900 cv, e a transmissão inclui sete marchas e diferencial. A suspensão usa braços triangulares superpostos para estabilidade a al
1. AERODINÂMICA: FÓRMULA 1
Qualquer veículo que se mova em alta velocidade deve ser
capaz de fazer duas coisas: reduzir a resistência do ar e
aumentar a força vertical descendente gerada pela carroceria e
seus anexos aerodinâmicos. Os carros de Fórmula 1 são baixos
e largos para reduzir a resistência do ar. Aerofólios, difusor,
placas externas e defletores laterais aumentam a estabilidade.
Vamos ver cada um deles detalhadamente:
2. AEROFÓLIOS: proporcionam força vertical descendente
(downforce), que seguram o carro na pista, especialmente nas
curvas. O ângulo dos aerofólios dianteiros e traseiros pode ser
ajustado para que se obtenha o equilíbrio ideal entre resistência
do ar e força descendente.
Aerofólio Traseiro Aerofólio Dianteiro ou Spoilers
3. As placas externas são pequenas áreas flangeadas
nas extremidades dos aerofólios dianteiros que
ajudam na "captura" do ar e no seu direcionamento
para as laterais do carro.
4. Os defletores laterais,
localizados logo atrás das
rodas dianteiras, pegam o ar
delas para criar ainda mais
força lateral descendente.
O difusor, dispositivo
localizado logo abaixo do
motor e do câmbio que
acelera o ar e o joga para a
parte traseira do carro.
O resultado dessa engenharia aerodinâmica é uma
força vertical de cerca de 2.500 kg. É mais do que quatro
vezes o peso do próprio carro.
5. AERODINÂMICA: VEÍCULOS DE PASSEIO
As carrocerias são arredondadas e possuem partes
que canalizam o ar para que o este flua ao redor do
veículo com a menor resistência possível. necessário
ter para mais estabilidade nas curvas e melhor
dirigibilidade.
Em determinados modelos há aerofólios (também
chamados de “asas” ou spoilers) para impedir que o
ar “puxe” o carro para cima – criando sustentação, o
que diminui sua estabilidade .
Atualmente, a maioria dos carros convencionais tem
um Cx (coeficiente de arrasto) médio perto de 0,30.
6. Veículos com linhas mais arredondas, com
maior eficiência aerodinâmica.
7. POTÊNCIA: FÓRMULA 1
A potência e gerada por motores V-8 de 2,4 litros. Os
motores de carros de Fórmula 1 ainda desenvolvem perto de
900 cv de potência. O motor de um carro de Fórmula 1
precisa ser refeito após ter rodado cerca de 800 quilômetros,
pois pode até 19 mil rotações por minuto. Tanto giro produz
uma quantidade imensa de calor e exige muito das peças
móveis do motor.
8. POTÊNCIA: VEÍCULOS DE PASSEIO
Num carro de passeio a rotação não passa das
6000 rpm, gerando, quando muito, 150 HP de
potência. Assim, se os dois largassem ao mesmo
tempo, em 10 segundos um F-1 percorreria 700
metros, contra pouco menos de 400 metros de um
carro comum.
9. SISTEMA DE TRANSMISSÃO: FÓRMULA 1
A transmissão é aparafusada diretamente à parte traseira do motor e inclui
todas as partes encontradas em carros comuns: caixa de câmbio, diferencial
e o semi-árvores. A caixa de câmbio de um Fórmula 1 possui sete marchas.
Também é necessária uma marcha à ré. A caixa de mudanças é ligada ao
diferencial, permitindo que as rodas traseiras se movam com rotação
diferente entre si nas curvas. O diferencial é conectado às semi-árvores, que
transferem a potência para as rodas.
10. SISTEMA DE TRANSMISSÃO: VEÍCULO DE PASSEIO
O motor é conectado à transmissão por um eixo, através de singular conexão.
Há também um eixo secundário, que fica logo abaixo deste mecanismo
descrito e que funciona como uma peça única que recebe a potência do motor
toda a vez que a embreagem é engatada.
Ainda há um terceiro eixo que se conecta ao
diferencial e que serve para traduzir ao motor e às
relações qual a velocidade das mesmas e a que rpm o
veículo deve ser submetido, para cima ou para baixo.
Por último, há o anel, que tem a função de engatar
uma das engrenagens existentes no eixo secundário,
com permissão para se movimentar para a direita ou
para a esquerda, além de para cima e para baixo,
através de dois pinos, a que chamamos de dentes
caninos, e que permitem à alavanca se conectar nas
várias posições possíveis.
11. SISTEMA DE SUSPENSÃO: FÓRMULA 1
A suspensão de um carro de Fórmula 1 tem os mesmos
componentes que carros comuns. Estes componentes
incluem molas, amortecedores, braços e barras
estabilizadoras. Quase todos os carros de Fórmula 1 contam
com suspensões do tipo braços triangulares superpostos.
Antes de qualquer corrida, a equipe ajustará a suspensão para
garantir que o carro possa frear e fazer curvas com
segurança, mas que proporcione rapidez de resposta.
13. Sistema de suspensão dianteira pull-rod. As barras de torção
(1) podem ser alteradas a partir da parte frontal do chassi,
assim como com um layout push-rod. Para alterar todos os
outros componentes da suspensão, os mecânicos podem
facilmente remover os cilindros de fluido de freio (seta
vermelha). Isso dá-lhes um melhor acesso às barras de duas
peças de anti-rolo (2) e o terceiro amortecedor (4). Também
visível neste desenho são a cremalheira da direção (3) e as
amarras de frente-roda (5).
14. SISTEMA DE SUSPENSÃO: VEÍCULOS DE PASSEIO
Proporcionar flexibilidade vertical de forma que os pneus possam
seguir uma pista não uniforme, isolando o chassi das
irregularidades da pista,
Manter os pneus na direção apropriada e camber à superfície da
pista,
Reagir às forças produzidas pelos pneus – forças longitudinais
(aceleração e frenagem), forças laterais (curvas) e torques de
frenagem e aceleração,
Resistência à rolagem do chassi,
Manter os pneus em contato com a pista com a mínima
variação de carregamento.
15. Os componentes da suspensão
automotiva incluem: molas,
amortecedores, barras
estabilizadoras, bandejas de
suspensão e servo freio.
Juntas, elas fazem com que o
automóvel fique estável em
qualquer solo, ainda que se
depare com objetos na estrada
(como pedras, por exemplo).
Sem esse sistema, a vida útil
do veículo seria muito menor,
devido ao inevitável contato
com estradas sem asfalto ou
lombadas.