SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Orientação Sexual
e Prevenção
EE Luiz Martins
Vídeo : Era uma vez
uma outra Maria
Nossas perguntas...
 Qual a idade ideal para a Orientação
Sexual?
 Quem está habilitado a dar
Orientação Sexual?
Educadores tem importância nisto!
Os trabalhadores em educação são fundamentais na
formação da cidadã e do cidadão do amanhã, pelo
convívio diário com a comunidade escolar e pela troca
de experiências e ensinamentos com os alunos. Por
isso, é importante que o professor seja qualificado e
esclarecido sobre questões relativas a sexualidade para
que possa tratar do tema livre de preconceitos,
auxiliando aos alunos e alunas a entender a
homossexualidade, lesbianidade, bissexualidade,
transexualismo.
O preconceito
Segundo pesquisa realizada pela
UNESCO em maio de 2004, com 5.000
docentes da rede pública e privada de
todo o país, a homossexualidade é um
comportamento considerado inadmissível
por quase 60% dos entrevistados.
A concepção do trabalho de Orientação Sexual,
como instrumento preventivo da AIDS, da gravidez
precoce, do aborto e das DSTs vem passando por
inúmeras transformações. Seu espaço está sendo
discutido intensamente - seja na família, seja na
escola, seja na comunidade. A própria expressão
"Educação Sexual" já caiu em desuso, e os
especialistas se perguntam: é possível educar
alguém sexualmente? Atualmente, o termo mais
aceito no meio de Helena Lima, bióloga, psicóloga
e mestre em psicologia, é o de Orientação Sexual,
campo, aliás, que tem crescido entre os
profissionais de saúde e educação.
De acordo com o Guia de Orientação Sexual, publicação
traduzida e adaptada por três ONGs (Organizações Não-
Governamentais) a orientação sexual, "quando utilizada na
área de educação, deriva do conceito pedagógico de
Orientação Educacional, definindo-se como o processo de
intervenção sistemática na área de sexualidade, realizado
principalmente em escolas". Pressupõe o fornecimento de
informações sobre sexualidade e a organização de um
espaço de reflexões e questionamentos sobre postura,
tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos e
comportamentos sexuais. "A Orientação Sexual abrange o
desenvolvimento sexual compreendido como: saúde
reprodutiva, relações interpessoais, afetividade, imagem
corporal, auto-estima e relações de gênero. Enfoca as
dimensões fisiológicas, sociológicas, psicológicas e
espirituais da sexualidade através do desenvolvimento das
áreas cognitiva, afetiva e comportamental, incluindo as
habilidades para a comunicação eficaz e a tomada
responsável de decisões", explica o Guia.
Perguntas simples – respostas simples!
O menino pergunta:
– Pai, por que o seu pênis é maior que o meu? O
pai responde: – Porque o papai é maior, assim
como o braço é maior, o pênis é maior
também.
Cegonha...repolho...não!
De acordo com a especialista, o
desconhecimento, o não dito, também gera
fantasias e angústia. "Então, nada de ficar
colocando cegonhas e estrelas na pauta, nem
ficar forçando a ampliação de temas. O
importante é o orientador abrir espaço para
dúvidas e responder àquilo que é solicitado.
Simples assim", ensina.
O que eu faço nestas horas?
A sexualidade é um tema que a cada dia
aumenta sua exposição na mídia. Desde o
namoro inocente ao ato sexual, o assunto
é abordado em insinuações verbais, cenas
com conteúdo explícito e até mesmo em
programas e conversas informais,
sobretudo no que se refere às relações
entre homem e mulher. Nesse contexto,
surge uma discussão que tem chocado
muitos papais e mamães: o namoro na
infância. Como agir se meu filho começar
a namorar tão cedo? Dando continuidade
ao tema Crianças: pode ou não pode?,
Segundo Luciana Rizo, psicóloga clínica e mestre
em psicologia cognitiva pela UFRJ, existe sim,
aquela fase em que a criança assume um
“namoradinho”. Geralmente é aquele amigo das
brincadeiras infantis, por quem ela nutre apenas
um carinho especial. Nesse caso, a especialista
alerta que, primeiramente, é necessário
conversar com a criança, para saber o que ela
entende por namorar. “Os pais precisam mostrar,
após essa averiguação, que entendem que ela
gosta do amiguinho e não polemizar o assunto. É
recomendável agir naturalmente, estabelecendo
com a criança os limites considerados saudáveis.
Incentivar esse tipo de brincadeira pode antecipar
um comportamento que não é próprio da
infância”, alerta a psicóloga.
Esse comportamento precoce, porém, tem sido
fortemente influenciado pela mídia. Como mencionado
anteriormente, programas televisivos, inclusive aqueles
que se dizem infantis, têm apresentado um maior teor
sexual, através de atitudes, roupas, produtos e conduta
que não condizem com a faixa etária à qual se destinam.
“Os programas de televisão (principalmente na TV aberta)
são cada vez mais juvenis do que infantis. Com isso, as
crianças acabam incorporando comportamentos
adolescentes. Por exemplo, nos últimos tempos, as
sandálias para meninas têm saltos altos, indumentária
típica de adolescentes e não de crianças”, analisa a
psicóloga.
Para Luciana Rizo, a maior conseqüência em relação a
essa atitude dos filhos, que deve ser alvo de preocupação
dos pais, é que a criança antecipe uma etapa do seu
desenvolvimento, ‘amadurecendo’ repentinamente e
deixando de viver plenamente a sua meninice. “A infância
é o momento de brincar, imaginar e não de assumir
compromissos, como um namoro”, conclui a especialista.
Idade ideal para a Orientação
Sexual
Não existe idade ideal para iniciar o trabalho de
orientação sexual. Ela leva em consideração, inclusive,
o contexto religioso e o espaço em que esta orientação
será dada. Se o espaço for à escola, a orientação deve
acontecer desde sempre. "Socialização, classe,
professora, coleguinha, recreio, educação física, tudo
isso é espaço de intervenção", prega ela. "Em casa,
também desde sempre, desde que SOLICITADOS.
Nada de parar o dia e dizer: 'vamos falar de sexo'. Ruína
na certa, constrangimento, excessos. Em resumo, a
idade ideal é aquela que tem demanda. E quanto mais
contextualizado, menos holofote no 'sexo', tanto melhor.
O sexo não é uma dimensão à parte da existência, é
mais uma, com suas importâncias e dificuldades....
"a abordagem da sexualidade não
deve limitar-se ao tratamento de
questões biológicas e reprodutoras,
muito ao contrário, deve incluir um
questionamento mais amplo sobre o
sexo, seus valores, seus aspectos
preventivos, para o indivíduo como
forma de exercício da cidadania".
OrientaçãO Sexual

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Educação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na AdolescênciaEducação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na Adolescência
patte
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiar
Zaara Miranda
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescência
Lilia Braga
 
Gravidez Na AdolescêNcia
Gravidez Na AdolescêNciaGravidez Na AdolescêNcia
Gravidez Na AdolescêNcia
Marlui Oliveira
 
Educação sexual
Educação sexualEducação sexual
Educação sexual
lazaro12r
 

Mais procurados (20)

Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
 
Sexualidade powerpoint
Sexualidade  powerpointSexualidade  powerpoint
Sexualidade powerpoint
 
Adolescencia
AdolescenciaAdolescencia
Adolescencia
 
Sexualidade na Escola
Sexualidade na EscolaSexualidade na Escola
Sexualidade na Escola
 
Educação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na AdolescênciaEducação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na Adolescência
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiar
 
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia SexualGravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
 
Educação sexual e prevenção slides
Educação sexual e prevenção   slidesEducação sexual e prevenção   slides
Educação sexual e prevenção slides
 
Sexualidade infantil
Sexualidade  infantilSexualidade  infantil
Sexualidade infantil
 
Sexualidade e Aprendizagem
Sexualidade e AprendizagemSexualidade e Aprendizagem
Sexualidade e Aprendizagem
 
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentesPalestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
 
18 de Maio
18 de Maio 18 de Maio
18 de Maio
 
Adolescência e puberdade
Adolescência e puberdadeAdolescência e puberdade
Adolescência e puberdade
 
Desenvolvimento adolescência
Desenvolvimento adolescênciaDesenvolvimento adolescência
Desenvolvimento adolescência
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescência
 
Gravidez Na AdolescêNcia
Gravidez Na AdolescêNciaGravidez Na AdolescêNcia
Gravidez Na AdolescêNcia
 
Sexualidade
SexualidadeSexualidade
Sexualidade
 
Adolescência
AdolescênciaAdolescência
Adolescência
 
Educação sexual
Educação sexualEducação sexual
Educação sexual
 
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@sSaúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
 

Destaque

Educação sexual plano de aula
Educação sexual   plano de aulaEducação sexual   plano de aula
Educação sexual plano de aula
Victor Martins
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
Ana Paula Ribeiro da Fonseca Lopes
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
blog9e
 
50101448 educacao-sexual-2
50101448 educacao-sexual-250101448 educacao-sexual-2
50101448 educacao-sexual-2
Pelo Siro
 
Abuso Sexual ( Pedofilia)
Abuso Sexual ( Pedofilia)Abuso Sexual ( Pedofilia)
Abuso Sexual ( Pedofilia)
martasara
 
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
lucia_nunes
 
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os PcnOrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
souzagabrielli
 
Prova de segunda chamada 8 ano 3 tri
Prova de segunda chamada 8 ano 3 triProva de segunda chamada 8 ano 3 tri
Prova de segunda chamada 8 ano 3 tri
Erivelto Teixeira
 

Destaque (20)

Orientacao sexual salinas
Orientacao sexual salinasOrientacao sexual salinas
Orientacao sexual salinas
 
Orientacao sexual
Orientacao sexualOrientacao sexual
Orientacao sexual
 
Adolescentes Antes Da Hora
Adolescentes Antes Da HoraAdolescentes Antes Da Hora
Adolescentes Antes Da Hora
 
Namoro na adolescência1
Namoro  na adolescência1Namoro  na adolescência1
Namoro na adolescência1
 
Educação sexual plano de aula
Educação sexual   plano de aulaEducação sexual   plano de aula
Educação sexual plano de aula
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
 
Namoro
NamoroNamoro
Namoro
 
Plano 5ano 2011
Plano 5ano 2011Plano 5ano 2011
Plano 5ano 2011
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
 
Namoro na adolescência
Namoro na adolescênciaNamoro na adolescência
Namoro na adolescência
 
Pedofilia
PedofiliaPedofilia
Pedofilia
 
Cartilha protecao-contra a pedofilia
Cartilha protecao-contra a pedofiliaCartilha protecao-contra a pedofilia
Cartilha protecao-contra a pedofilia
 
50101448 educacao-sexual-2
50101448 educacao-sexual-250101448 educacao-sexual-2
50101448 educacao-sexual-2
 
Abuso Sexual ( Pedofilia)
Abuso Sexual ( Pedofilia)Abuso Sexual ( Pedofilia)
Abuso Sexual ( Pedofilia)
 
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
Amor no Namoro e Sexualidade e Afetos
 
Desenvolvimento sexual
Desenvolvimento sexualDesenvolvimento sexual
Desenvolvimento sexual
 
Amizade e Namoro
Amizade e NamoroAmizade e Namoro
Amizade e Namoro
 
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os PcnOrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
OrientaçãO Sexual E A Escola – Segundo Os Pcn
 
Prova de segunda chamada 8 ano 3 tri
Prova de segunda chamada 8 ano 3 triProva de segunda chamada 8 ano 3 tri
Prova de segunda chamada 8 ano 3 tri
 
Sexualidade para adolescentes
Sexualidade para adolescentes Sexualidade para adolescentes
Sexualidade para adolescentes
 

Semelhante a OrientaçãO Sexual

Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
temastransversais
 
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescenciaBicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
temastransversais
 
10.2 orientação sexual
10.2 orientação sexual10.2 orientação sexual
10.2 orientação sexual
celikennedy
 
Linhas Orientadoras de Acção - Sec
Linhas Orientadoras de Acção - SecLinhas Orientadoras de Acção - Sec
Linhas Orientadoras de Acção - Sec
Cristina Couto Varela
 
Projeto leonor original
Projeto leonor originalProjeto leonor original
Projeto leonor original
Leonor
 
Orientacao sexual mec
Orientacao sexual mecOrientacao sexual mec
Orientacao sexual mec
Adao Farias
 
Projeto leonor original
Projeto leonor originalProjeto leonor original
Projeto leonor original
Leonor
 

Semelhante a OrientaçãO Sexual (20)

Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexual
Pcn   10.5   Tt OrientaçãO SexualPcn   10.5   Tt OrientaçãO Sexual
Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexual
 
Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
Ipanema durandé orientacao-sexual_3.1
 
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescenciaBicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
 
Artigo3
Artigo3Artigo3
Artigo3
 
Projeto Educação Consciente
Projeto Educação ConscienteProjeto Educação Consciente
Projeto Educação Consciente
 
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)
 
10.2 orientação sexual
10.2 orientação sexual10.2 orientação sexual
10.2 orientação sexual
 
Linhas Orientadoras de Acção - Sec
Linhas Orientadoras de Acção - SecLinhas Orientadoras de Acção - Sec
Linhas Orientadoras de Acção - Sec
 
Projeto leonor original
Projeto leonor originalProjeto leonor original
Projeto leonor original
 
Orientacao sexual
Orientacao sexualOrientacao sexual
Orientacao sexual
 
Pedagogia afetiva
Pedagogia afetivaPedagogia afetiva
Pedagogia afetiva
 
Sexualidade infantil
Sexualidade infantil Sexualidade infantil
Sexualidade infantil
 
a-educacao-sexual-em-meio-escolar-o-papel-dos-professores.pptx
a-educacao-sexual-em-meio-escolar-o-papel-dos-professores.pptxa-educacao-sexual-em-meio-escolar-o-papel-dos-professores.pptx
a-educacao-sexual-em-meio-escolar-o-papel-dos-professores.pptx
 
PCN - Orientação Sexual
PCN - Orientação SexualPCN - Orientação Sexual
PCN - Orientação Sexual
 
Orientacao sexual mec
Orientacao sexual mecOrientacao sexual mec
Orientacao sexual mec
 
PCN-Livro10 2-orientação sexual
PCN-Livro10 2-orientação sexualPCN-Livro10 2-orientação sexual
PCN-Livro10 2-orientação sexual
 
DISCALCULIA NO ENSINO MÉDIO: DAS CONDIÇÕES DE CONTORNAR O DISTÚRBIO - Relatório
DISCALCULIA NO ENSINO MÉDIO: DAS CONDIÇÕES DE CONTORNAR O DISTÚRBIO - Relatório DISCALCULIA NO ENSINO MÉDIO: DAS CONDIÇÕES DE CONTORNAR O DISTÚRBIO - Relatório
DISCALCULIA NO ENSINO MÉDIO: DAS CONDIÇÕES DE CONTORNAR O DISTÚRBIO - Relatório
 
Psicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e EducacionalPsicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e Educacional
 
Projeto leonor original
Projeto leonor originalProjeto leonor original
Projeto leonor original
 
Orientação sexual
Orientação sexualOrientação sexual
Orientação sexual
 

Mais de Maristela Couto

O construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aulaO construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aula
Maristela Couto
 

Mais de Maristela Couto (20)

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DOS GESTORES NA ESCOLA
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DOS GESTORES NA ESCOLARELACIONAMENTO INTERPESSOAL DOS GESTORES NA ESCOLA
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DOS GESTORES NA ESCOLA
 
Aap -matematica_-_2a_serie_do_ensino_medio
Aap  -matematica_-_2a_serie_do_ensino_medioAap  -matematica_-_2a_serie_do_ensino_medio
Aap -matematica_-_2a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -matematica_-_1a_serie_do_ensino_medio
Aap  -matematica_-_1a_serie_do_ensino_medioAap  -matematica_-_1a_serie_do_ensino_medio
Aap -matematica_-_1a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -matematica_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
Aap  -matematica_-_8o_ano_do_ensino_fundamentalAap  -matematica_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
Aap -matematica_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
 
Aap -matematica_-_3a_serie_do_ensino_medio
Aap  -matematica_-_3a_serie_do_ensino_medioAap  -matematica_-_3a_serie_do_ensino_medio
Aap -matematica_-_3a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -matematica_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
Aap  -matematica_-_6o_ano_do_ensino_fundamentalAap  -matematica_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
Aap -matematica_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
 
Aap -matematica_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
Aap  -matematica_-_9o_ano_do_ensino_fundamentalAap  -matematica_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
Aap -matematica_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
 
Aap -matematica_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
Aap  -matematica_-_7o_ano_do_ensino_fundamentalAap  -matematica_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
Aap -matematica_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
 
Aap -lingua_portuguesa_-_2a_serie_do_ensino_medio
Aap  -lingua_portuguesa_-_2a_serie_do_ensino_medioAap  -lingua_portuguesa_-_2a_serie_do_ensino_medio
Aap -lingua_portuguesa_-_2a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -lingua_portuguesa_-_3a_serie_do_ensino_medio
Aap  -lingua_portuguesa_-_3a_serie_do_ensino_medioAap  -lingua_portuguesa_-_3a_serie_do_ensino_medio
Aap -lingua_portuguesa_-_3a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -lingua_portuguesa_-_1a_serie_do_ensino_medio
Aap  -lingua_portuguesa_-_1a_serie_do_ensino_medioAap  -lingua_portuguesa_-_1a_serie_do_ensino_medio
Aap -lingua_portuguesa_-_1a_serie_do_ensino_medio
 
Aap -lingua_portuguesa_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
Aap  -lingua_portuguesa_-_6o_ano_do_ensino_fundamentalAap  -lingua_portuguesa_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
Aap -lingua_portuguesa_-_6o_ano_do_ensino_fundamental
 
AAP -lingua_portuguesa_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
AAP  -lingua_portuguesa_-_9o_ano_do_ensino_fundamentalAAP  -lingua_portuguesa_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
AAP -lingua_portuguesa_-_9o_ano_do_ensino_fundamental
 
AAP -lingua_portuguesa_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
AAP -lingua_portuguesa_-_7o_ano_do_ensino_fundamentalAAP -lingua_portuguesa_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
AAP -lingua_portuguesa_-_7o_ano_do_ensino_fundamental
 
AAP -lingua_portuguesa_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
AAP -lingua_portuguesa_-_8o_ano_do_ensino_fundamentalAAP -lingua_portuguesa_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
AAP -lingua_portuguesa_-_8o_ano_do_ensino_fundamental
 
Traços característicos de textos narrativos
Traços característicos de textos narrativosTraços característicos de textos narrativos
Traços característicos de textos narrativos
 
Cargas cognitivas
Cargas cognitivasCargas cognitivas
Cargas cognitivas
 
O construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aulaO construtivismo na sala de aula
O construtivismo na sala de aula
 
PLANEJAR E PORTFÓLIOS
PLANEJAR E PORTFÓLIOSPLANEJAR E PORTFÓLIOS
PLANEJAR E PORTFÓLIOS
 
Merenda
MerendaMerenda
Merenda
 

Último

Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Último (20)

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 

OrientaçãO Sexual

  • 2. Vídeo : Era uma vez uma outra Maria
  • 3. Nossas perguntas...  Qual a idade ideal para a Orientação Sexual?  Quem está habilitado a dar Orientação Sexual?
  • 4.
  • 5. Educadores tem importância nisto! Os trabalhadores em educação são fundamentais na formação da cidadã e do cidadão do amanhã, pelo convívio diário com a comunidade escolar e pela troca de experiências e ensinamentos com os alunos. Por isso, é importante que o professor seja qualificado e esclarecido sobre questões relativas a sexualidade para que possa tratar do tema livre de preconceitos, auxiliando aos alunos e alunas a entender a homossexualidade, lesbianidade, bissexualidade, transexualismo.
  • 6. O preconceito Segundo pesquisa realizada pela UNESCO em maio de 2004, com 5.000 docentes da rede pública e privada de todo o país, a homossexualidade é um comportamento considerado inadmissível por quase 60% dos entrevistados.
  • 7.
  • 8. A concepção do trabalho de Orientação Sexual, como instrumento preventivo da AIDS, da gravidez precoce, do aborto e das DSTs vem passando por inúmeras transformações. Seu espaço está sendo discutido intensamente - seja na família, seja na escola, seja na comunidade. A própria expressão "Educação Sexual" já caiu em desuso, e os especialistas se perguntam: é possível educar alguém sexualmente? Atualmente, o termo mais aceito no meio de Helena Lima, bióloga, psicóloga e mestre em psicologia, é o de Orientação Sexual, campo, aliás, que tem crescido entre os profissionais de saúde e educação.
  • 9. De acordo com o Guia de Orientação Sexual, publicação traduzida e adaptada por três ONGs (Organizações Não- Governamentais) a orientação sexual, "quando utilizada na área de educação, deriva do conceito pedagógico de Orientação Educacional, definindo-se como o processo de intervenção sistemática na área de sexualidade, realizado principalmente em escolas". Pressupõe o fornecimento de informações sobre sexualidade e a organização de um espaço de reflexões e questionamentos sobre postura, tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos e comportamentos sexuais. "A Orientação Sexual abrange o desenvolvimento sexual compreendido como: saúde reprodutiva, relações interpessoais, afetividade, imagem corporal, auto-estima e relações de gênero. Enfoca as dimensões fisiológicas, sociológicas, psicológicas e espirituais da sexualidade através do desenvolvimento das áreas cognitiva, afetiva e comportamental, incluindo as habilidades para a comunicação eficaz e a tomada responsável de decisões", explica o Guia.
  • 10. Perguntas simples – respostas simples! O menino pergunta: – Pai, por que o seu pênis é maior que o meu? O pai responde: – Porque o papai é maior, assim como o braço é maior, o pênis é maior também.
  • 11.
  • 12. Cegonha...repolho...não! De acordo com a especialista, o desconhecimento, o não dito, também gera fantasias e angústia. "Então, nada de ficar colocando cegonhas e estrelas na pauta, nem ficar forçando a ampliação de temas. O importante é o orientador abrir espaço para dúvidas e responder àquilo que é solicitado. Simples assim", ensina.
  • 13. O que eu faço nestas horas?
  • 14. A sexualidade é um tema que a cada dia aumenta sua exposição na mídia. Desde o namoro inocente ao ato sexual, o assunto é abordado em insinuações verbais, cenas com conteúdo explícito e até mesmo em programas e conversas informais, sobretudo no que se refere às relações entre homem e mulher. Nesse contexto, surge uma discussão que tem chocado muitos papais e mamães: o namoro na infância. Como agir se meu filho começar a namorar tão cedo? Dando continuidade ao tema Crianças: pode ou não pode?,
  • 15.
  • 16. Segundo Luciana Rizo, psicóloga clínica e mestre em psicologia cognitiva pela UFRJ, existe sim, aquela fase em que a criança assume um “namoradinho”. Geralmente é aquele amigo das brincadeiras infantis, por quem ela nutre apenas um carinho especial. Nesse caso, a especialista alerta que, primeiramente, é necessário conversar com a criança, para saber o que ela entende por namorar. “Os pais precisam mostrar, após essa averiguação, que entendem que ela gosta do amiguinho e não polemizar o assunto. É recomendável agir naturalmente, estabelecendo com a criança os limites considerados saudáveis. Incentivar esse tipo de brincadeira pode antecipar um comportamento que não é próprio da infância”, alerta a psicóloga.
  • 17. Esse comportamento precoce, porém, tem sido fortemente influenciado pela mídia. Como mencionado anteriormente, programas televisivos, inclusive aqueles que se dizem infantis, têm apresentado um maior teor sexual, através de atitudes, roupas, produtos e conduta que não condizem com a faixa etária à qual se destinam. “Os programas de televisão (principalmente na TV aberta) são cada vez mais juvenis do que infantis. Com isso, as crianças acabam incorporando comportamentos adolescentes. Por exemplo, nos últimos tempos, as sandálias para meninas têm saltos altos, indumentária típica de adolescentes e não de crianças”, analisa a psicóloga. Para Luciana Rizo, a maior conseqüência em relação a essa atitude dos filhos, que deve ser alvo de preocupação dos pais, é que a criança antecipe uma etapa do seu desenvolvimento, ‘amadurecendo’ repentinamente e deixando de viver plenamente a sua meninice. “A infância é o momento de brincar, imaginar e não de assumir compromissos, como um namoro”, conclui a especialista.
  • 18. Idade ideal para a Orientação Sexual Não existe idade ideal para iniciar o trabalho de orientação sexual. Ela leva em consideração, inclusive, o contexto religioso e o espaço em que esta orientação será dada. Se o espaço for à escola, a orientação deve acontecer desde sempre. "Socialização, classe, professora, coleguinha, recreio, educação física, tudo isso é espaço de intervenção", prega ela. "Em casa, também desde sempre, desde que SOLICITADOS. Nada de parar o dia e dizer: 'vamos falar de sexo'. Ruína na certa, constrangimento, excessos. Em resumo, a idade ideal é aquela que tem demanda. E quanto mais contextualizado, menos holofote no 'sexo', tanto melhor. O sexo não é uma dimensão à parte da existência, é mais uma, com suas importâncias e dificuldades....
  • 19. "a abordagem da sexualidade não deve limitar-se ao tratamento de questões biológicas e reprodutoras, muito ao contrário, deve incluir um questionamento mais amplo sobre o sexo, seus valores, seus aspectos preventivos, para o indivíduo como forma de exercício da cidadania".