O documento descreve o naufrágio da fragata Medusa em 1816, no qual centenas de passageiros se afogaram ou morreram de fome e sede na improvisada balsa construída pelos sobreviventes. A tragédia, causada pela superlotação e incompetência do comandante, inspirou o famoso quadro "A Balsa da Medusa" de Théodore Géricault.
2. Auguste Rodin
(Paris, 12 de novembro de 1840 - Meudon, 17 de novembro
de 1917) foi um escultor francês.
Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras
esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua
mãe, com massa que ela usava para fazer pão.
Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais
geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena
academia.
Em pouco tempo era aceito na Escola de Artes
Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye .
Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde
conheceu os escultores Carpeaux e Dalou .
Trabalhou inicialmente como
ornamentista, modelador, prático e cinzelador.
3. Na obra A Mão de
Deus, há uma ambivalência
de significados: a mão divina é
na realidade a de um escultor em
plena atividade.
Foi exatamente o que Rodin
tentou plasmar ao longo de toda
a sua obra: o momento da
criação.
É por esse motivo que ele pode
ser considerado um verdadeiro
Técnica: Mármore , 94 x 82,5 x 54,9 cm
Museu Rodin, Paris
4. A exemplo do que tantas vezes aconteceu
com os grandes artistas, a primeira obra de
Rodin, O Homem de Nariz Quebrado
(1864), não foi aceita no Salon de Paris.
A justificativa do júri foi que a obra era um
esboço, uma coisa inacabada.
Paradoxalmente, toda a criação do escultor
se basearia no conceito de "non finito".
No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e
realizou uma viagem à Itália, de
importância fundamental para sua futura
estatuária.
Lá se interessou principalmente pela obra
de Michelangelo, mais precisamente pela
escultura O Prisioneiro, que o mestre
deixou inacabada, influência esta que o
libertou do academicismo.
Na sua volta, o escultor visitou e estudou as
catedrais góticas. Em pouco tempo criou
seu famoso São João Batista Pregando
(1878).
5.
6. O Pensador é uma das mais famosas esculturas de
bronze do escultor francês Auguste Rodin.
Retrata um homem em meditação soberba, lutando
com uma poderosa força interna.
O Pensador originalmente procurava retratar Dante
Aligiere( Divina Comedia) em frente dos Portões do
Inferno, ponderando seu grande poema.
A escultura está nua porque Rodin queria uma figura
heróica à la Michelangelo para representar o
pensamento assim como a poesia.
7. Camille Claudel
foi uma das suas
colaboradoras, qu
e posou para a
Danaide , e para o
busto em gesso
em que Rodin a
representou com o
barrete
frígio, símbolo da
liberdade para a
Revolução
Francesa .
Danaide , 1885
8. Na contemplação de
fragmentos de esculturas
clássicas, Rodin compreendeu
até que ponto uma parte da
obra era capaz de representar o
todo dela.
Assim, começou fazendo obras
cerceadas, por assim dizer, algo
que ninguém jamais havia
tentado. Exemplo disso são O
Homem que Caminha e Torso.
No entanto, esses fragmentos
de obras não eram produto de
um capricho artístico.
9. Uma de suas obras mais célebres, O
Beijo, faz parte de uma série de
esculturas realizadas para a Porta do
Inferno, do Museu de Artes
Decorativas, O Pensador, da mesma
série, e o retrato de Balzac
confirmam isso.
Na obra do escultor francês, o artista
inspirou-se nos delírios amorosos
vividos com Camille Claudel, sua
assistente.Mas essa obra representa
muito mais do que um simples
beijo, ela simboliza o amor que duas
pessoas podem ter (uma pela outra).
10. O mais bacana desta
escultura é a representação
desprovida de heroísmo que
Rodin fez de seis homens
poderosos.
A face de cada um reflete o
desespero da situação, as
roupas e as cordas deixam
suas figuras frágeis e
impotentes frente ao destino
trágico que acaba não
acontecendo.
Esta relacionado com a
Guerra dos 100 anos ( mais
ou menos em 1300.
Os Burgueses de Calais
Auguste Rodin (1840-1917) ,Paris, final do século XIX
Bronze , A. 207 x L. 74 x Prof. 68 cm
11. A história narra o patriotismo e a coragem de seis dos mais
notáveis cidadãos de Calais, que voluntariamente se
ofereceram como reféns ao rei Eduardo III de
Inglaterra, para que levantasse o cerco da cidade e salvasse
as populações famintas.
Rodin retrata estes mártires num momento crucial, quando
se dispunham a abandonar a Praça do Mercado a caminho
da execução.
Cada um destes homens tem uma identidade física e
características psicológicas próprias, que explicam as suas
diferentes atitudes face ao martírio.
12. Romantismo na pintura
Características da pintura:
* Aproximação das formas barrocas;
* Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao
observador;
* Valorização das cores e do claro-escuro; e
* Dramaticidade
Temas da pintura:
* Fatos reais da história nacional e contemporânea da vida dos artistas;
* Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções
humanas; e
* Mitologia Grega .
13. Turner
Estilo Artístico:
Turner dedicou-se a pintura de paisagem,com paixão, energia, força, interpretando seus
temas de forma épica.
"Os seus trabalhos transmitiam emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da
paisagem romântica".
"Turner foi extremamente precoce e brilhante e bem sucedido“
'Umas das suas preocupações principais foi a aplicação de luz e sua incidência sobre as
cores da maneira mais natural possível".
"Na sua obra os motivos era em geral as paisagens e o mar eram constantes no quadro do
pintor inglês"."Com o tempo desenvolveu um estilo próprio de pintar“
"Sua vida foi dedicada inteiramente a pintura".
"Os temas que fascinavam era particularmente os que ilustravam efeitos de
dramaticidade. Pintou muito o mar, os rios e os abismos, pois era belos e perigosos"."O
modo como Turner tratava a água, o céu e atmosfera,em geral afastava-se de todo
realismo,natural e transformava-se no reflexo anímico da situação."
14.
15. Romantismo
Goya, espanhol (1746-
1828), utiliza-se da sombra e
luz já como alusão ao horror.
Sua obra "Os fuzilamentos do
Três de Maio de 1808" é
iluminada por um lampião
como sendo a única fonte de
luz, mostrando na penumbra o
horror dos soldados apontando
suas armas e na figura central
um espanhol com braços
abertos como que, num gesto
semelhante a Jesus Cristo, está
sendo injustiçado. Este
elemento está em destaque
pelo facho de luz mais forte do
lampião que o atinge. Os
demais elementos, em
expressões de desespero e
horror ficam quase que na
penumbra.
16. A primeira série de gravuras, os Caprichos, representam bem a dualidade do espírito
de Goya. Distinguem-se nos Caprichos, em que Goya empregou a técnica de
gravura em água-forte, dois conjuntos bem caracterizados: o primeiro é a sátira dos
costumes e vícios sociais; o segundo, sátira das superstições populares sobre as
bruxarias.
Na segunda e mais célebre coleção de gravuras, Los Desastres de la guerra, ao
invés do pitoresco e do grotesco predominantes nos Caprichos, nos Desastres há o
predomínio do horror e da crueldade. As imagens de violência da guerra napoleônica
na Espanha são implacáveis. Também se nota a mudança de técnica nessas
gravuras: desaparece o traço esquemático dos Caprichos, substituído pelo traço
minucioso das figuras, sobre um fundo negro e cinzento.
As gravuras que compõem a Tauromaquia revelam um outro Goya, o observador
dos espetáculos, aficcionando que era das touradas. O touro e a sua fúria aparecem
como centro desse espetáculo. Nas gravuras de Goya os espectadores são uma
massa obscura ou são mesmo inexistentes. Mas, em Bordéis, já utilizando a técnica
da litografia, Goya compõe uma tauromaquia diferente. Nela, a multidão é uma parte
ativa. De qualquer modo, em Goya, o touro é uma figura emblemática, simbolizando
uma violência desenfreada que perseguia o seu espírito como um pesadelo.
17.
18.
19. Balsa da Medusa
Antes do Titanic, houve um naufrágio que, tragicamente, entrou para os anais
dos grandes desastres marítimos.
Foi a notícia mais terrível de 1816: a fragata Medusa nau-fragara quase no fim da
sua viagem entre a França e o Senegal.
A tragédia, ocorrida na ensolarada manhã de 2 de julho, deveu-se à
superlota-ção e à imperícia do Comandante Hugues Chaumareys, um
protegi-do de Luís XVIII, rei da França.
Sabe-se que aproximadamente quatrocentos passageiros estavam à bordo, na
então considerada a mais rápida e moderna embarcação de todos os tempos.
As 147 pessoas que não conseguiram lugar no botes salva-vidas amontoaram-se
em uma pequena jangada construída precariamente com tábuas, cordas e
partes do mastro no qual ainda tremulavam pedaços da vela.
Chamaram-na "A balsa da Medusa".
Esfomeados e sem água para beber, muitos brigaram por um único pacote de
biscoitos.
Na escuridão da primeira noite, vinte dos que se equilibravam nas bordas da
jangada desapareceram no oceano.
No segundo dia, 65 dos sobreviventes foram mortos a tiros pelos oficiais:
aparentemente haviam enlouquecido e, furio-sos, tentaram destruir a jangada.