O documento resume os principais tópicos da prova de Biologia II sobre classificação e diversidade dos seres vivos, incluindo a estrutura e evolução das células, os cinco reinos biológicos, as características e importância das algas, e as regras da nomenclatura biológica.
1. Biologia II – Prova dia 31/03/2012
Conteúdo:
Classificação e diversidade dos seres vivos
Regras de nomenclatura biológica
Reino Protista – Algas
Conceitos:
Célula procarionte: núcleo espalhado pelo citoplasma
Célula eucarionte: núcleo concentrado em um único espaço
delimitado por uma membrana nuclear (carioteca)
Evolução da célula:
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2. Panspermia (evolução da célula) – essa teoria acredita que:
A transição de procariotas para eucariotas foi tão abrupta que é
muito difícil explicá-la por mudanças graduais;
As mitocôndrias possuem material genético (DNA e RNA)
próprio;
À semelhança do DNA bacteriano, o DNA das mitocôndrias não
está organizado em um cromossomo nem compactado por
histona (proteína que reveste o DNA da célula eucariota);
As mitocôndrias possuem ribossomos e sintetizam várias de suas
próprias proteínas;
As mitocôndrias se reproduzem em momentos distintos e de
forma independente da divisão que ocorre na célula como um
todo.
Taxonomia – descrição, classificação e nomenclatura.
Facilitar o estudo dos seres vivos
Ordenar em grupos/critérios de semelhança evolutiva
(fitogenética)
Sistema de classificação:
Artificial
Não reflete semelhanças e diferenças fundamentais:
Classificação de animais quanto ao habitat;
Classificação dos animais quanto às formas de locomoção;
Classificação das plantas quanto à altura;
Pensamento tipológico:
Fixismo (as espécies não mudam)
Espécie: grupo de indivíduos semelhantes a um tipo ideal
Natural
Relação de parentesco evolutivo (fitogenética) entre os seres
vivos
História:
Lineu (1735)
Classificação dos seres vivos (hierarquia) em táxons
Dos reinos (animal e vegetal) – incluíam grupos menores –
classe, ordem, gênero e espécie.
Espécies – Fixismo (padrões imutáveis) – características
apenas pela estrutura
Lamarck (1809) e Darwin (1859)
Teorias de evolução:
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3. Espécie – populações em constante modificação –
classificação / critérios
Base da classificação atual
Mostra origem evolutiva (fitogenética) dos seres vivos
Hoje
Categorias taxonômicas (táxons): REFICOFAGE
Reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
Classifica todos os seres vivos
Sistema aberto (caso descubram novas espécies)
Espécie (capazes de cruzar entre si e gerar descendentes férteis)
Cinco reinos:
Monera
Protista
Fungi
Animália ou Metazoa
Vegetal ou Metafita
Classificação dos seres vivos (eterna construção)
Critérios: morfológicos, fisiológicos e comportamentais.
1834 – 1919: Ernest Haeckel – criação do reino Protista
(criação não aceita)
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4. 1902 – 1968: Hebert Copeland – propôs a criação de quatro
reinos: Monera, Protoctista, Metaphyta e Metazoa.
1969: Robert H. Wittaker (1924 – 1980) – sugere a
classificação em cinco reinos:
Critérios: nutrição
Monera –Autótrofo químio/fotossíntese
Protista – Autótrofo/heterótrofo
Fungi – Heterótrofo – absorção
Plantae – Autótrofo – fotossíntese
Animalia – Heterótrofo – ingestão
1982: Lynn Magulis e Karlene Swartz propuseram a inclusão
das algas unicelulares e pluricelulares (multicelulares) no
Reino Protista (Proctista)
1982: Carl Woese – fez comparações em sequencias de genes
– produção de RNA ribossômico; propõe seis reinos (divisão
do reino Monera).
Reino Monera:
Eubactéria (bactérias e cianobactérias altamente
especializadas – metanogênicas/gás metano)
Archaebactéria
Nova categoria: Domínio
Três domínios: Bactéria; Archae; (os dois procariontes)
Eukarya (eucarionte).
O sistema binominal de Lineu
Sistema de nomenclatura em que cada espécie recebe um nome latino
composto de duas palavras (por isso, binominal). Esse é chamado de
nome científico.
A utilização de nomes científicos para os seres vivos permite que
cientistas de todo o mundo possam se referir à mesma espécie sem
barreiras de linguagem.
Para se criar um nome científico para uma espécie, algumas regras
devem ser seguidas:
O nome deve ser em latim ou latinizado
O nome deve ser destacado no texto, em itálico, sublinhado ou
escrito com um tipo de letra diferente do texto principal.
A primeira palavra do nome designa o gênero e é escrita com
inicial maiúscula. A segunda palavra é escrita com inicial
minúscula (as duas juntas formam o nome da espécie).
O gênero pode ser escrito abreviadamente quando aparece mais de
uma vez no mesmo texto
Quando se quer citra um gênero e todas as espécies relacionadas,
pode-se usar a abreviação sp. (do latim specie)
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5. Para indicar a pessoa que descreveu a espécie, seu nome deve vir
após o nome da espécie, abreviado ou por extenso, seguido de
vírgula e do ano em que ocorreu a descrição. Ex: Trypanosoma cruzi
Chagas, 1909 ou Trypanosoma cruzi C, 1909. Esse é o nome do
protozoário que causa a doença de chagas.
Quando o nome referente à espécie é criado em homenagem a uma
pessoa, pode-se usar inicial maiúscula. Em Trypanosoma Cruz, por
exemplo, a homenagem a homenagem a Oswaldo Cruz permite a
inicial maiúscula.
O subgênero a que uma espécie pertence deve ser indicado no
nome científico após o primeiro nome, com inicial maiúscula e
entre parênteses.
A subespécie pode ser iniciada após o segundo nome com inicial
minúscula.
Reino Protista – Algas
Características gerais:
Eucariontes aquáticosfotossintetizantes
Mar, lagos, rios, superfíciesúmidas
As que flutuam na superfície dos oceanos, rios e lagos,
compõe o fitoplâncton, fonte de alimento importante para os
seres vivos aquáticos.
Unicelulares e pluricelulares
Não apresentam tecidos
Algumas espécies formam talos
Possuem cloroplastos (clorofilas e pigmentos)
A maioria possui parede celular (celulose, ágar, carragenina)
De acordo com os pigmentos, a substancia de reserva e a composição
química da parede celular, podemos classificar as algas em seis filos:
Chlorophyta, Pyrrophyta, Euglenophyta, Rhodophyta e Phaeophyta.
Filo Chlorophyta
khloros = verde, phykos = alga
Uni e pluricelulares
Marinhas, dulcícolas e terrestres
São bem parecidas com os vegetais: clorofila, carotenos,
xantofilas, celulose.
Reprodução assexuada (fragm. e esporulação) e sexuada.
Ex: Ulva lactuca = alface-do-mar
Filo Phaeophyta
phaios = marrom (algas pardas)
Pluricelulares (até 60m)
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6. Apresentam rizóide, caulóide e filóide
Exclusivamente marinhos
Ficoxantina, clotofila a e c e caroteno
Coloração castanho-amarelada
Reprodução assexuada (esporos) e sexuada
Filo Rhodophyta
rhodos = vermelho
A maioria é pluricelular
Marinhas, dulcícolas e terrestres
Talos são fixos ao substrato
Cor ficoeritrina
Reprodução assexuada (esporos) e sexuada
É extraído o ágar e a carragenina
Filo Bacillariophyta ou Chrysophyta
chrysós = ouro
São mais conhecidas como diatomáceas
Marinhas e dulcícolas
Formam o fitoplâncton (unicelulares)
Apresentam carapaça de sílica
Clorofilas a, c, e, ficoxantina
Reprodução assex. (fissão) e sexuada
Filo Euglenophyta
unicelulares
Dulcícolas
Não têm parede celular (película protéica)
Apresentam flagelo e vacúolo pulsátil
São autótrofos (luz) e heterótrofos (ingestão de partículas por
fagocitose)
Reprodução assex. por cissiparidade
Filo Pyrrophyta ou Dinophyta
pyrrhós = cor de fogo
São chamadas dinoflagelados
Formam o fitoplâncton (maioria marinha)
Possuem dois flagelos
Possuem placas de celulose e sílica= lórica
Reprodução por fissão binária
Bioluminescência e “maré vermelha”
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7. Ciclo reprodutivo – sexuado – envolve a utilização de gametas
Ciclo reprodutivo - alternante
Importancia das algas:
Ecossistemas
Formam o fitoplâncton
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8. Sustentam direta e indiretamente as teias alimentares
aquáticas
Atmosfera
São responsáveis por 90% da fotossíntese
São os maiores produtores de oxigênio
Econômica
Rodofítas= gomas, meio de cultura, sorvetes, gelatina,
laxantes, cremes dentais
Feófitas= culinária oriental, sorvetes e fertilizantes
Clorófitas= alimentação
Diatomáceas= tijolos, polidores, cremes dentais, filtros
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