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REINVENTANDO VOCÊ Descobrindo as origens de nossas “travas”
ESQUEMAS Padrões autoderrotistas iniciados na infância e desenvolvidos ao longo da vida.
Às vezes sinto uma coisa tão ruim... Seus esquemas são ativados por eventos semelhantes às experiências traumáticas da infância. 	Ex: Uma pessoa com esquema de abuso pede demissão ao ser chamado atenção pelo chefe.
Mas eu tive uma infância tão boa... Nem todos esquemas tem um trauma em sua origem. Uma criança que tenha sido superprotegida pode desenvolver um esquema de  incompetência / dependência.
Mas... A maioria dos esquemas é causada por experiências nocivas, repetidas regularmente, durante a infância e adolescência. 	Ex: A criança que se sente responsável pelo bem estar dos pais, desenvolve um esquema de auto-sacrificio.
Porque repetimos comportamentos destrutivos? O ser humano tem uma necessidade instintiva de COERÊNCIA. 	As pessoas se sentem atraídas pelo que  	é familiar.
Tem gente que é tão neurótica... Quanto mais grave o esquema, maior é o número de situações que pode ativá-lo. 	Ex: Críticas extremas na infância           	Ativa o esquema de defectividade no contato com toda e qualquer pessoa em sua vida adulta.
Tem gente que é tão neurótica... Os esquemas fazem com que as pessoas distorçam as informações. 	Ex: Privação emocional. 	“As pessoas nem notam quando entro em uma festa, sou invisível”
Origens dos esquemas Necessidades emocionais não satisfeitas:  1- Vínculos seguros (cuidado, aceitação). 2- Autonomia (competência, identidade).  3- Liberdade de expressão (emoções válidas). 4- Limites realistas e auto-controle.
Origens dos esquemas 	Os pais ensinam o filho a andar de bicicleta, e a cada vez que ele cai os pais falam: “Ai meu Deus assim não vai dar”. A criança chora.  	Conclusão da criança: “Ninguém no mundo se importa com os meus sentimentos”. 	Esquema: Abandono
Origens dos esquemas 	Cena de um supermercado. A filha derruba ... 	Conclusão: “Sou uma desastrada e incapaz” 	Esquema: Incompetência.
Então os pais determinam tudo? 	NÃO 	As crianças internalizam seletivamente conforme o temperamento de cada uma.  	Ex: Uma criança com temperamento distímico não se identifica com o pai otimista.
Quais são os esquemas? 5 Domínios divididos em 19 esquemas
1-DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Expectativa de que as necessidades de segurança, estabilidade, carinho, empatia, aceitação e respeito não serão atendidas.  A família  é desligada, rejeitadora, refreadora, solitária, explosiva, imprevisível ou abusiva.
DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Esquemas:  	- Defectividade e vergonha “Ninguém que conheça o meu verdadeiro eu ficará comigo”. 	- Isolamento social e alienação “Eu não me encaixo”. 	- Indesejabilidade social “Sou chato e desinteressante em situações sociais”.
DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Esquemas:  	- Abandono e instabilidade “Apego-me às pessoas, tenho medo que me deixem”. - Desconfiança e abuso “Sinto que as pessoas vão se aproveitar de mim”. - Privação emocional “Nunca tive uma pessoa forte para me dar conselhos ”.
2-AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO 	Não se percebe capaz de sobreviver separado e independente.  A família  é emaranhada, abala a confiança da criança em si mesma, é super-protetora ou não consegue reforçar a criança para ter desempenho competente fora da família.   
AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Esquemas: - Dependência e incompetência “Não me sinto capaz de lidar com a minha própria vida”. 	- Vulnerabilidade a danos e doenças “Tenho sempre a sensação de que algo ruim está para acontecer”.
AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Esquemas: 	- Emaranhamento, sef sub-desenvolvido “Não tenho uma identidade separada do meu pai (s) ou parceiro”. 	- Fracasso  ”Não sou tão talentoso como a maioria das pessoas são”.
3-LIMITES PREJUDICADOS 	Deficiência em seus limites, em respeitar os direitos dos outros, cooperar com eles, comprometer-se ou estabelecer  e cumprir metas pessoais.    A família é permissiva, falta de direção. A criança não foi disciplinada a tolerar níveis normais de desconforto ou não recebeu supervisão ou orientação adequados.   
LIMITES PREJUDICADOS Esquemas: - Merecimento e grandiosidade “Odeio ser constrangido ou impedido de fazer o que eu quero”. - Auto-controle e auto-disciplina insuficiente  “Não consigo sacrificar a gratificação imediata para atingir uma meta de longo prazo”.
4-ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO Foco excessivo nos desejos, sentimentos  dos outros à custa das próprias necessidades, a fim de obter amor e aprovação ou evitar retaliação.  A família é baseada na aceitação condicional. A criança precisa suprimir aspectos importantes de si mesma a fim de obter atenção e aprovação.  As necessidades e os desejos dos pais – ou aceitação social – são mais valorizados do que as necessidades  da criança.     
ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO Esquemas: - Subjugação “Não tenho escolha tenho que ceder aos desejos dos outros”. 	- Auto sacrifício “Sou aquele que sempre acaba tomando conta das pessoas”. 	- Busca de aprovação e reconhecimento  “Sei que fiz um bom trabalho quando meu chefe me elogia”.  
5-SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Supressão dos sentimentos e escolhas pessoais . Regras e expectativas  rígidas sobre desempenho, à custa da felicidade.   A família é severa, exigente e punitiva.  	Desempenho, dever, perfeccionismo, esconder emoções e evitar erros predominam.  	Pessimismo e preocupação de que as coisas não vão dar certo se a pessoa não for vigilante e cuidadosa.   
SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Esquemas: 	- Negativismo, pessimismo “Quando algo dá errado, sempre verifico minha cota de responsabilidade “.  	- Inibição emocional “Acho difícil de ser caloroso e espontâneo”.
SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Esquemas: 	- Padrões inflexíveis e critica exagerada “Devo ser o melhor em tudo que faço, não aceito ser o segundo”. 	- Caráter punitivo “Não me perdôo por não realizar corretamente minhas tarefas”.
Três formas de lidar com os esquemas Resignação Evitação Hipercompensação
Resignação Age de forma a confirmar o esquema
Evitação Vive de forma a nunca ativar o esquema.
Hipercompensação Dedica-se a ser o mais diferente possível da criança que foi quando o esquema foi adquirido.
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Tem jeito? Uma vez que tenhamos cognição, teremos opção.  “Metacognitivo”  	Todos os pensamentos e experiências de vida são relevantes para o esquema: 1- Perpetuam 2- Curam
Como? Técnicas terapêuticas:  Emotivas: Ajuda a pessoa a experimentar e expressar aspectos emocionais de seus problemas Interpessoais: Esclarecem as relações do indivíduo de forma que o esquema  possa ser exposto. Cognitivas: As distorções cognitivas automáticas são questionadas.  Comportamentais: Auxiliam a pessoa a mudar padrões de comportamento
Resultado da Terapia: 	Aumenta o controle consciente sobre os esquemas enfraquece as memórias, emoções, cognições e comportamentos associados.
Imagens Mentais ,[object Object]
Imagine um local seguro
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Reinventando você

  • 1. REINVENTANDO VOCÊ Descobrindo as origens de nossas “travas”
  • 2. ESQUEMAS Padrões autoderrotistas iniciados na infância e desenvolvidos ao longo da vida.
  • 3. Às vezes sinto uma coisa tão ruim... Seus esquemas são ativados por eventos semelhantes às experiências traumáticas da infância. Ex: Uma pessoa com esquema de abuso pede demissão ao ser chamado atenção pelo chefe.
  • 4. Mas eu tive uma infância tão boa... Nem todos esquemas tem um trauma em sua origem. Uma criança que tenha sido superprotegida pode desenvolver um esquema de incompetência / dependência.
  • 5. Mas... A maioria dos esquemas é causada por experiências nocivas, repetidas regularmente, durante a infância e adolescência. Ex: A criança que se sente responsável pelo bem estar dos pais, desenvolve um esquema de auto-sacrificio.
  • 6. Porque repetimos comportamentos destrutivos? O ser humano tem uma necessidade instintiva de COERÊNCIA. As pessoas se sentem atraídas pelo que é familiar.
  • 7. Tem gente que é tão neurótica... Quanto mais grave o esquema, maior é o número de situações que pode ativá-lo. Ex: Críticas extremas na infância Ativa o esquema de defectividade no contato com toda e qualquer pessoa em sua vida adulta.
  • 8. Tem gente que é tão neurótica... Os esquemas fazem com que as pessoas distorçam as informações. Ex: Privação emocional. “As pessoas nem notam quando entro em uma festa, sou invisível”
  • 9. Origens dos esquemas Necessidades emocionais não satisfeitas: 1- Vínculos seguros (cuidado, aceitação). 2- Autonomia (competência, identidade). 3- Liberdade de expressão (emoções válidas). 4- Limites realistas e auto-controle.
  • 10. Origens dos esquemas Os pais ensinam o filho a andar de bicicleta, e a cada vez que ele cai os pais falam: “Ai meu Deus assim não vai dar”. A criança chora. Conclusão da criança: “Ninguém no mundo se importa com os meus sentimentos”. Esquema: Abandono
  • 11. Origens dos esquemas Cena de um supermercado. A filha derruba ... Conclusão: “Sou uma desastrada e incapaz” Esquema: Incompetência.
  • 12. Então os pais determinam tudo? NÃO As crianças internalizam seletivamente conforme o temperamento de cada uma. Ex: Uma criança com temperamento distímico não se identifica com o pai otimista.
  • 13. Quais são os esquemas? 5 Domínios divididos em 19 esquemas
  • 14. 1-DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Expectativa de que as necessidades de segurança, estabilidade, carinho, empatia, aceitação e respeito não serão atendidas. A família é desligada, rejeitadora, refreadora, solitária, explosiva, imprevisível ou abusiva.
  • 15. DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Esquemas: - Defectividade e vergonha “Ninguém que conheça o meu verdadeiro eu ficará comigo”. - Isolamento social e alienação “Eu não me encaixo”. - Indesejabilidade social “Sou chato e desinteressante em situações sociais”.
  • 16. DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Esquemas: - Abandono e instabilidade “Apego-me às pessoas, tenho medo que me deixem”. - Desconfiança e abuso “Sinto que as pessoas vão se aproveitar de mim”. - Privação emocional “Nunca tive uma pessoa forte para me dar conselhos ”.
  • 17. 2-AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Não se percebe capaz de sobreviver separado e independente. A família é emaranhada, abala a confiança da criança em si mesma, é super-protetora ou não consegue reforçar a criança para ter desempenho competente fora da família.  
  • 18. AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Esquemas: - Dependência e incompetência “Não me sinto capaz de lidar com a minha própria vida”. - Vulnerabilidade a danos e doenças “Tenho sempre a sensação de que algo ruim está para acontecer”.
  • 19. AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Esquemas: - Emaranhamento, sef sub-desenvolvido “Não tenho uma identidade separada do meu pai (s) ou parceiro”. - Fracasso  ”Não sou tão talentoso como a maioria das pessoas são”.
  • 20. 3-LIMITES PREJUDICADOS Deficiência em seus limites, em respeitar os direitos dos outros, cooperar com eles, comprometer-se ou estabelecer e cumprir metas pessoais.   A família é permissiva, falta de direção. A criança não foi disciplinada a tolerar níveis normais de desconforto ou não recebeu supervisão ou orientação adequados.  
  • 21. LIMITES PREJUDICADOS Esquemas: - Merecimento e grandiosidade “Odeio ser constrangido ou impedido de fazer o que eu quero”. - Auto-controle e auto-disciplina insuficiente  “Não consigo sacrificar a gratificação imediata para atingir uma meta de longo prazo”.
  • 22. 4-ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO Foco excessivo nos desejos, sentimentos dos outros à custa das próprias necessidades, a fim de obter amor e aprovação ou evitar retaliação. A família é baseada na aceitação condicional. A criança precisa suprimir aspectos importantes de si mesma a fim de obter atenção e aprovação. As necessidades e os desejos dos pais – ou aceitação social – são mais valorizados do que as necessidades da criança.    
  • 23. ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO Esquemas: - Subjugação “Não tenho escolha tenho que ceder aos desejos dos outros”. - Auto sacrifício “Sou aquele que sempre acaba tomando conta das pessoas”. - Busca de aprovação e reconhecimento  “Sei que fiz um bom trabalho quando meu chefe me elogia”.  
  • 24. 5-SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Supressão dos sentimentos e escolhas pessoais . Regras e expectativas rígidas sobre desempenho, à custa da felicidade.   A família é severa, exigente e punitiva. Desempenho, dever, perfeccionismo, esconder emoções e evitar erros predominam. Pessimismo e preocupação de que as coisas não vão dar certo se a pessoa não for vigilante e cuidadosa.  
  • 25. SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Esquemas: - Negativismo, pessimismo “Quando algo dá errado, sempre verifico minha cota de responsabilidade “. - Inibição emocional “Acho difícil de ser caloroso e espontâneo”.
  • 26. SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Esquemas: - Padrões inflexíveis e critica exagerada “Devo ser o melhor em tudo que faço, não aceito ser o segundo”. - Caráter punitivo “Não me perdôo por não realizar corretamente minhas tarefas”.
  • 27. Três formas de lidar com os esquemas Resignação Evitação Hipercompensação
  • 28. Resignação Age de forma a confirmar o esquema
  • 29. Evitação Vive de forma a nunca ativar o esquema.
  • 30. Hipercompensação Dedica-se a ser o mais diferente possível da criança que foi quando o esquema foi adquirido.
  • 37. Tem jeito? Uma vez que tenhamos cognição, teremos opção. “Metacognitivo” Todos os pensamentos e experiências de vida são relevantes para o esquema: 1- Perpetuam 2- Curam
  • 38. Como? Técnicas terapêuticas: Emotivas: Ajuda a pessoa a experimentar e expressar aspectos emocionais de seus problemas Interpessoais: Esclarecem as relações do indivíduo de forma que o esquema  possa ser exposto. Cognitivas: As distorções cognitivas automáticas são questionadas. Comportamentais: Auxiliam a pessoa a mudar padrões de comportamento
  • 39. Resultado da Terapia: Aumenta o controle consciente sobre os esquemas enfraquece as memórias, emoções, cognições e comportamentos associados.
  • 40.
  • 42. Apague essa imagem e imagine-se quando criança com uma pessoa significativa em sua vida em uma situação desagradável
  • 43. Reflita sobre como gostaria que essa pessoa fosse diferente
  • 44. Diga à essa pessoa da imagem como você gostaria que ela mudasse
  • 45. Qual seria a melhor forma dessa pessoa reagir
  • 46. Como você se sente?
  • 47. Apague essa imagem de criança e coloque uma imagem de uma situação de sua vida atual na qual você tem um sentimento igual aquele
  • 48. Se houver mais alguma pessoa na imagem diga à ela como você gostaria que ela mudasse. Como ela reage?
  • 49.
  • 50. Marisa de Abreu Terapia individual Terapia em grupo Agenda de palestras www.marisapsicologa.com.br