SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 84
Fisiologia do
Sistema Nervoso
Dra Mariana Araujo Esposito
• O sistema nervoso central contém mais de
100 bilhões de neurônios.
• O SN inclui sistemas sensitivos = inputs
E sistemas motores = outputs
Soma = corpo neuronal
• Contração de músculos
• Secreção de glândulas
• Memória ...... X ...... Novas experiências
resposta motora
Sinapses do SNC
• Junções especializadas entre neurônios =
sinapses
• AS funções do SNC são baseadas em
interações que ocorrem nas Sinapses
• Terminais sinápticos = botões sinápticos
• Espaço: 200 – 300 Angstrons = fenda
sináptica
• Vesículas nos botões contém
neurotransmissores
• Tipos de Sinapses
Química
Elétrica
A maioria é sinapse química
Pode promover excitação ou
inibição no neurônio pós sináptico
Sinapse química Sinapse e elétrica
Neurotransmissores
• substância química = substância
transmissora
• Atua em proteínas receptoras, presentes
na membrana do neurônio subsequente,
para promover excitação, inibição ou
ainda modificar de outro modo a
sensibilidade dessa célula.
• Mais de 40 neurotransmissores
importantes foram descobertos nos
últimos anos.
• + conhecidos são:
• acetilcolina,
• norepinefrina,
• epinefrina,
• dopamina
• histamina,
• ácido gama-aminobutírico (GABA),
• glicina,
• serotonina e
• glutamato.
Em mamíferos
• É menos comum a ocorrência de
sinapses elétricas
• A liberação do neurotransmissor é
dependente de Cálcio++
• Os íons cálcio facilitam o
movimento das vesículas
sinápticas na membrana pré-
sináptica
• Exocitose = liberação do conteúdo
da vesícula na fenda sináptica
Ca++
Ca++
A quantidade de Cálcio que entra no terminal é
proporcional À quantidade de Neurotransmissor
liberado na fenda.
A acetilcolina
• A ACh desempenha um papel importante
nas funções cognitivas, tais como a aprendizagem e
memória.
• Os receptores neuronais de acetilcolina estão
distribuídos no SNC e SNP, onde funcionam canais
iônicos de abertura ligante-dependente
• Os receptores de acetilcolina são divididos em duas
classes:
• Receptores nicotínicos - ribonocróticulos - funcionam
por abertura rápida do canal iônico
• Receptores muscarínicos - metabotrópicos -
associado a uma proteína G
• É utilizada também em programações de controle
físico, pois seu uso pode fazer com que tenha um
bloqueio da membrana muscular.
Enzima
Acetilcolinesterase
Ação do neurotransmissor no
neurônio pós sináptico:
• Receptores são proteínas complexas com
domínio de ligação que se estende para a
fenda sináptica, com poro chamado ionóforo
que se estende para dentro do neurônio pós
sináptico.
• Canais iônicos dependentes de ligantes
podem ser catiônicos
• [Na, K e Ca] ou ... [Na] geralmente excitatórios
• aniônicos [Cl].... Geralmente inibitórios
• Segundos mensageiros
Eventos elétricos na excitação neuronal –
PPSE potencial pós sináptico excitatório
• Pot. Repouso: -65 mV
• Pot [Na] : +61mV
• [Na] não entra no neurônio pq os canais
permanecem fechados. A membrana é mais
permeável ao [K]
• Quando [Na] entra atinge um valor limiar = gera
Potencial de ação
• PA é iniciado no início do axônio – que tem +
canais de Na
• Somação: descarga de muitos axônios
• Neurotransmissores abrem canais de [Cl] e [K]
• ClPotencial de Nernst = -70mV
• Cl entra e torna o meio intracelular mais
negativo ainda: hiperpolarizado
• Célula menos excitável = inibida
• KPotencial de Nernst = provoca saída de K da célula,
deixando-a mais negativa em seu interior.
Eventos elétricos na excitação neuronal –
PPSI potencial pós sináptico inibitório
Somação
• PPSE e PPSI são somados no tempo e no
espaço
• Somação temporal
• PA pré sináptico chega à membrana antes de ela
retornar ao potencial de repouso
• Normal = 15mseg
• Canais abertos 1mseg
• Somação espacial
• Quando 2 ou + axônios terminais pré-sinápticos são
ativados simultaneamente
• Os dendritos não são capazes de propagar PA
mas propagam corrente elétrica por meio de
condução eletrotônica que é sujeita a um
decréscimo ao longo do tempo e espaço.
Receptores sensoriais
Mecano Termo NociFoto Quimio
receptores ceptoresreceptoresreceptoresreceptores
eletromagnético
Paladar/ olfato Tátil / pressão Temperatura °C Lesão / dor
Detectam a luz –
fótons – que
alcançam a retina
Bastonetes e
cones
Receptores sensoriais
• >>> sensíveis a 1 tipo de estímulo = Princípio
da linha rotulada: especialidade das fibras nervosas de
transmitir apenas uma modalidade de sensação - por neurônio
aferente
• Diferenciamos as sensações por causa de
ONDE no cérebro os PA terminam
• Fazem a transdução de um estímulo físico-
químico a um impulso nervoso
• calor/ frio/ luz........... Elétrons = permeabiliade iônica
= Permeabilidade ao [Na] é máxima = 100mV
• A fibra sensitiva ligada a cada receptor exibe
o Fenômeno Limiar
• Quando um potencial receptor excede o
valor limiar, um PA autopropagado é
iniciado na fibra nervosa associada
• O potencial do receptor diminui
• Com a distância
• Com o tempo
• O potencial receptor é proporcional à
intensidade do estímulo
• Estímulo ...... Frequência de disparo
• Receptores sensoriais adaptam a seus estímulos
ao longo do tempo ....acomodação na fibra
sensorial = inativação gradual dos canais [Na] ao
longo do tempo
• Classificamos Receptores de adaptação lenta
Receptores de adaptação rápida
Classificação fisiológica das fibras nervosas
• Fibras nervosas periféricas
• Baseia-se no diâmetro e na velocidade de
condução de cada fibra
A CMielinizadas
4 subtipos
DemielinizadasMielinizadas
Αα : > diâmetro e >
velocidade
Transmissão e processamento dos sinais
• Agregado de neurônio = agrupamento
neuronal
• Ex: cérebro, córtex cerebral, tálamo, região do
tálamo
• Aferentes oferecem estimulação
• Limiar
• Sublimiar: apresentam estado de facilitação:
podem ser excitados por pequenos potenciais
pós sinápticos excitatórios
Nível de estimulação abaixo do limiar
Em agrupamentos
• O processamento de sinais pode envolver um
circuito de reverberação ou circuitos
oscilantes
Interneurônios oferecem feed-back para os
mesmos neurônios ....... Autopropagação de
sinais
Agrupamentos neuronais geram sinais rítmicos
de saída. Ex: centro respiratório no bulbo utiliza circuito
reverberante
Instabilidade de circuitos neuronais
• A extensa conectividade no SN pode produzir
instabilidade funcional no cérebro
• Crise epilética é exemplo de sinais
reverberantes não controlados no SNC
• Os circuitos inibitórios formam um ‘freio’
regulados internamente
• A Fadiga sináptica significa que toda
transmissão torna-se progressivamente +
fraca quanto + longo e intenso for o período
de excitação
• Depleção do neurotransmissor
• Comprometimento na sua liberação
• < captação de [Ca]Regulação negativa em hiperatividade
Incluem
• Sensações Táteis e de posição:
mecanorreceptores
• Sensações Térmicas
termorreceptores
• Dor / lesão
nociceptores
Sensações Somáticas
Pressão
Vibração
Posição estática do corpo
Movimento do corpo
Presença de moléculas mediadoras da dor
Sensações
Extroceptivas: se originam de
estruturas na superfície do corpo
Pele/ tec. subcutâneo/músc./fáscias e
tendões
Viscerais: se originam de órgãos
internos [derivados do endoderma]
Tato
• Tato/ pressão e vibração são sentidos
diferentes – mas são detectados por
mecanorreceptores da mesma forma. 6 tipos:
• Terminação nervosa livre: pele/córnea/bulbo
• Corpúsculo de Meissner: pele glabra – lábios/dedos
• Discos de Merkel: pele
• Órgãos terminais pilosos: movimentos sobre a pele
• Órgãos terminais de Ruffini: toque/pressão
• Corpúsculos de Pacini: nas fáscias/detectam movimento dos tecidos
Sensações Somáticas
1
4
5
6
3
2
Cócegas ou coceira: terminações nervosas livres sensíveis em fibras tipo C
*Chamar atenção para irritações leves e peq. arranhões
Propriocepção
• É a consciência da posição do corpo ou do
movimento do corpo
• Sentido cinestésico
• Propriocepção dinâmica
• Receptores táteis e musculares percebem
variação de ângulos articulares e
alongamentos/retração de fibras musculares
• Há percepção de taxa de variação do
movimento
Sensações Somáticas
Dor = nocicepção
• É um mecanismo de proteção do corpo
• Classificação de sensação de dor
• 3 tipos de estímulos
• Mecânicos = dor rápida
• Térmicos = dor rápida
• Químicos...bradicinina/serotonina/histamina/K/ ácidos/
prostaglandinas/ substância P...nem sempre é dor lenta
• Vias duplas para transmissão do sinal
Sensações Somáticas
Nocicepção Receptor mecano-termo-sensitivo, Polimodal
de Alto Limiar (PMAL)
Sistema de supressão da dor =
ANALGESIA
• Sistema opioide encefálico – endorfinas e
encefalinas: receptores em neurônios da substância cinzenta
que ativam a supressão da dor
• Inibição por estimulação tátil: na coluna posterior por circuitos
inibitórios laterais [ esfregando a pele/massagem]
• Alívio por estimulação elétrica: eletrodos no tálamo ou
subst. cinzenta diminuem a dor crônica
• Dor referida: sinais de um órgão/tecido fazes sinapses com
neurônios que inervam outra parte.
• Ex: Dor no ventrículo esquerdo = dor na mandíbula/pescoço/braço esq.
• Anormalidade: a hiperalgesia: maior ativação de
receptores de dor a medida que o estímulo continua
Sensações Somáticas
DOR: Cefaleia
• A cefaleia pode resultar quando a dor de
estruturas mais profundas é referida à
superfície da cabeça
• Intracraniana e extracraniana
• Cérebro em si é insensível à dor
• Sensível: dura-máter e bainha dos nervos
cranianos... NC X e XII nos níveis de C2 e C3
• Estruturas somatossensoriais danificadas =
sensação de
• Formigamento
• Alfinetadas
• agulhadas
Sensações Somáticas
Dor e sensação térmica
• Receptores de dor são estimulados apenas
por graus extremos de frio e calor
• Receptores de calor – não identificados – são fibras tipo C
de terminações nervosas livres
• Receptores de frio foram identificados em cél.
Epidérmicas – fibras tipo Aδ
• Temos 3-10x + receptores de frio que de calor
[15-25 receptores/cm2 nos dedos]
• A ativação ocorre entre T< 7°C e T > 50°C e
há percepção de dor e não de temperatura
Sensações Somáticas
24°C 45°C
Respondem às alterações de temperatura
O olho: a Visão
• Luz passa através de objetos transparentes
com velocidade mais lenta que através do ar.
O índice de refração é =
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐.𝑙𝑢𝑧 𝑎𝑟
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐.𝑙𝑢𝑧 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙
• A direção de propagação da luz é sempre
perpendicular ao plano de propagação da
onda
• Princípios
• Lente convexa: concentra os raios de luz
• Lente côncava: diverge
• Distância focal de uma lente é a distância do
centro da lente até o ponto onde os raios
paralelos convergem
Órgãos dos sentidos
Medida do poder refratário = DIOTROPIA
Capacidade de desvio dos raios de luz
O olho: a Visão
• O olho = câmara fotográfica
• Lente = pupila
• Retina = filme
• O sistema de lentes focaliza uma
imagem invertida sobre a retina
• O cérebro ‘aprendeu’ a virar a
imagem de cabeça para cima
• Há mecanismos de acomodação
que altera a forma da lente e
permite que o olho se concentre
em um objeto próximo – lente se
torna mais convexa e < diâm. Da
pupila
Órgãos dos sentidos
Presbiopia = perda do poder de acomodação da
lente
Miopia = cegueira para objetos distantes
Dimensão anteroposterior do bulbo do olho
Luz foca antes da retina
Corrite com lente côncava
Hipermetropia = cegueira para objetos distantes
< Dimensão anteroposterior do bulbo do olho
Luz fuca atrás da retina
Corrige com lente convexa
Emetropia = Olho normal
Astigmatismo = Diferenças nas curvaturas do olho
Lente cilíndrica para correção
Catarata = Opacidade em uma região da
lente
Corrige: Substitui por lente artificial
Catarata = Opacidade em uma região da lente
Corrige: Substitui por lente artificial
Ceratocone =córnea com formato anômalo =
problema de refração
Corrige: Lente com superfície de refração + uniforme
Olho: Fotoquímica da visão
A retina = 10 camadas celularesPigmentar
• Cones e Bastonetes
• Limitante/ Nuclear e Plexiforme ... Externa
• Nuclear / Plexiforme ....Interna
• Ganglionar
• Fibras do nervo optico
• Membrana limitante interna
• Fotorreceptores:
• Rodopsina nos bastonetes
• Fotopsina nos cones
• Melanina: < reflexão da luz
Órgãos dos sentidos
L
U
Z
Pigmento proteico
violáceoa que é
decomposto pela energia
luminosa
Retinal +
Escotopsina
Cegueira noturna
Olho: movimentos oculares e
seu controle
• Movimentos dos olhos pelos músculos
• Reto Medial e lateral
• Reto superior e inferior
• Oblíquos superior e inferior
• 3 categorias de movimento
• Fixação: campo visual em foco
• Sacádicos: saltam de um objeto para outro =
sacada
• Perseguição: olhos fixos em alvo móvel
Órgãos dos sentidos
Nistagmo são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em
algumas ou todas as posições de mirada, podendo ser originarias de labirintites, maculopatias ou
catarata congênita, albinismo, e outras causas neurológicas.
Ouvido : a audição
• Membrana timpânica e o sistema
ossicular
• Audição é a condução do som da
membrana timpânica para cóclea
• O tímpano tem forma de cone o o cabo
do martelo está fixado no centro. A
bigorna está ligada ao martelo por
ligamentos. Por isto, quando o tímpano
vibra os dois ossos se movem
• A cóclea consiste de 3 tubos enrolados
lado a lado
• A transmissão do som através do osso
Órgãos dos sentidos
Ouvido: a audição
•
https://www.youtube.com/watch?v=FLUwYCHFVas
Órgãos dos sentidos
Gustação e olfato
• Permite distinção de alimentos indesejáveis,
letais e nutritivos
• Gustação = papilas gustativas
• Olfação .... Contribui à gustação
• Identidade
• Textura dos alimentos: receptores táteis na
boca
Sentidos químicos
Gustação
• Sensações primárias. Há receptores para:
• Na
• Cl
• K
• Adenosina
• H+
• Inosina
• Doce
• Amargo
• Glutamato
Sentidos químicos
Sabores:
Azedo: ácidas ...[H+]
Salgado: carga + ....cátions: Na+, K+
Doce: vários receptores:
açúcares/gliceróis/álcoois/aldeídos
Amargo: alcaloides/compostos com N
Umami: L-glutamato: extrato de carne/queijo
envelhecido
Limiar da gustação:
[0,01] M = salgado
[0,000 008] M = amargo ...quinina
Proteção contra alcaloides venenosos
O Feniltiocarbamida, PTC ou feniltioureia é um composto orgânico que pode
parecer muito amargo ou praticamente sem sabor, dependendo do genoma do
provador. A capacidade de sentir o PTC depende da presença de estirpes de
dominância genética.
QUININA
• Alcaloide de sabor muito amargo
• Funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas
• Cinchona = Quina – ~40 espécies vegetais
nativas nossas: família Rubiaceae. Habito
arbustivo, com folhagem persistente de 5-15m de
altura
Cavidade oral: a língua
O desenvolvimento da língua é bastante complexo.
Uma vez que as estruturas estão maduras, elas
permanecem constantes ao longo de toda a vida do
indivíduo
Vista lateral esquerda da língua
m. genioglosso
A língua é um órgão da cavidade oral, que auxilia na fala,
deglutição, mastigação, paladar e higiene oral.
m. palatoglosso
m. hipoglosso m. estiloglosso
Papilas valadas m. Longitudinal superior da língua
M. extrínsecos Estiloglosso, Hipoglosso,
Genioglosso, Palatoglosso
M. intrínsecos Longitudinal superior,
Longitudinal inferior,
Vertical, Transverso
m. Longitudinal inferior da língua
m.verticaldalíngua
m. transverso
•Papilas filiformes: o tipo mais comum de
papila visto na região anterior da língua; o
único tipo que não contém botões
gustativos.
•Papilas fungiformes: papilas em formato de
cogumelo na porção anterior da língua
•Papilas foliadas: vistas nas margens
laterais da língua
•Papilas circunvaladas ou valadas: são doze
a catorze papilas grandes e circulares
visualizadas em uma forma de ‘V’ invertido
no terço posterior da língua, logo
anteriormente ao sulco terminal
Cavidade oral: a língua – papilas:
Papila foliada
Cavidade oral: a língua – papilas:
Sentido do paladar
• ►Essas papilas contêm botões gustativos que
registram os sabores doce, salgado, azedo,
amargo e umami.
• ► Um botão gustativo consiste de um poro
gustativo, através do qual os cátions ou ânions
característicos de cada sabor passam para
atingir as células sensoriais ou de sustentação.
• ► Cada botão gustativo é cercado por epitélio
escamoso (pavimentoso) estratificado e é
mantido em sua base por lâmina própria.
Botão gustativo
Imagem histológica
Os botões gustativos diminuem com a idade
e as papilas gustativas, que atingem seu
clímax de desenvolvimento na puberdade,
começam a atrofiar na mulher entre 40-45
anos e no homem aos 50 anos.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-
48722011000300014&script=sci_arttext&tlng=pt
Anormalidades
sensoriais: Olfato e
paladar Sensorial
Francisco
Xavier Palheta Neto1 , Mauricio Neres Targino2 , Victor Soares Peixoto2 ,
Flávia Barata Alcântara3 , Camila Corrêa de Jesus3 , Dalila Costa de Araújo3 ,
Eduardo Flávio de Lacerda Marçal Filho3 .
[...]As causas podem ser fisiopatológicas, psicológicas ou sociais ou a combinação entre elas. A perda dentária é um dos
principais agravos à saúde bucal, devido à elevada prevalência e danos estéticos, funcionais, psicológicos e sociais que
acarreta. E quando as próteses são usadas, ocorre diminuição na eficiência da mastigação, restringindo a utilização de carnes,
frutas e vegetais frescos, levando à ingestão inadequada de vitamina E, C, fosfato, ferro e betacarotenos. Além disso,
outra mudança fisiológica observada é a diminuição natural dos botões
gustativos, o que também altera a percepção do paladar, afetando o consumo alimentar.
Outra intercorrência comum é a xerostomia, caracterizada pela diminuição da saliva, acometendo os processos de deglutição
e mastigação. [...]
https://doi.org/10.1590/1809-
98232016019.150218
O paladar
• Estimulação dos botões gustativos
• ♦Terço anterior da língua: Corda do tímpano (Nervo facial – NC
VII) sinaliza aos gânglios ótico e geniculado.
• ♦ Terço posterior da língua: nervo laríngeo superior (Nervo
Vago – NC X) e o nervo glossofaríngeo (NC IX) sinalizam para o
gânglio inferior do gânglio do nervo vago e gânglio petroso,
respectivamente.
• ♦ Ambas as vias formam sinapse na parte póstero-inferior do
bulbo.
• Área pontina (pôntica) do paladar
• Corpo amigdaloide, o corpo hipotalâmico lateral e núcleo
ventral póstero-medial do tálamo (PMV)
• Córtex sensitivo
NC VII
NC IX
E
VAGO
♦
♦
♦
♦
PMV
Olfato
• Pouco desenvolvido em humanos em
comparação com outros animais
• Membrana olfatória: superfície do receptor
do olfato na parte superior da cavidade nasal
• Área de 2,4 cm2
• As células receptores olfatórias são neurônios
bipolares = 100 milhões , intercalados por
céls. de sustentação
• A superfície apical tem 4-25 cílios olfatórios
que se projetam no muco
Sentidos químicos
Olfato
• Moléculas odoríferas se difundem no muco e
se unem a proteínas receptoras ligadas a
proteína G citoplasmática.... Adenilato
ciclase...forma AMPc.... [Na] entra na célula
= PA nas fibras sensitivas olfatórias
• Os receptores se adaptam muito pouco 50% em 1 seg,
mas os odores se extinguem em ambiente aberto em até 2 minutos.
• Intensidade do sinal depende da [subs]
dissolvida no ar
Sentidos químicos
Via 2º
mensageiro
Olfato
• Sensações primárias da olfação
• 100 sensações relatadas
• 7 odores primários
• Relacionado a qualidades afetivas agradáveis
e desagradáveis = memória afetiva
• Percebemos 1/25 bilionésimo de 1mg
• As fibras nervosas alcançam o bulbo olfatório
sobre a lâmina cribriforme do etmoide – que
separa a cavidade craniana e nasal
• Está relac. Com funções primitiva como
lamber e salivar
Sentidos químicos
7 Odores primários:
Canforado
Almiscarado
Floral
Mentolado
Etéro
Azedo
Pútrido
Funções motoras da medula espinhal
• Medula = canal para neurônios
• Processa informações sensoriais e é capaz de
gerar atividades motoras complexas
• Neurônios motores: controlam funções
musculares
• Respostas estáticas e dinâmicas do fuso muscular
• Reflexos
• De estiramento muscular
• Atividade motora voluntária
• Reflexo flexor e reflexo de retirada
• Reflexo extensor
• Reflexos posturais e locomoção
Transecção da medula espinal e choque espinal
• Abaixo do ponto de transecção as funções da
ME são deprimidas = choque espinal
• Persiste por horas, dias, semanas
• Os neurônios podem recuperar sua
excitabilidade à medida que se reorganizam e
se adaptam aos novos níveis de estímulos
sinápticos reduzidos
• Pressão arterial despenca...simpático interrompido
• Reflexos do m. esquelético não funcionam –
até 2 semanas para voltar ao normal
• Reflexos sacrais [bexiga/intestino] podem ser
suprimidos por várias semanas
Córtex, tronco e função motora
• Cada mov. Voluntário intencional consciente
é controlado pelo córtex
• Nem todo mov. É voluntário: envolve
• Cortex primário
• Área pré-motora
• Área motora
• Áreas especiais
• De Broca: Linguagem/ fala
• Ocular
• De rotação da cabeça
• Controle de movimentos finos das mãos
Transmissão do córtex para os músculos
• Trato corticoespinhal: ou trato piramidal é uma grande
coleção de axônios que viajam entre o córtex cerebral do
cérebro e a medula espinhal.
• O trato corticoespinhal é composto principalmente de
axônios motores, constituindo o componente voluntário da
motricidade
• Lesões no córtex motor: AVC
95% das pessoas : hemisfério dominante é
esquerdo independente da lateralidade
Tronco cerebral na função motora
• Sustentação do corpo contra gravidade =
núcleos retibulares e vestibulares
• Descerebrado = rigidez espástica:
hiperatividade nos musc. Do pescoço, tronco
e membros
• Sistema vestibular = manutenção do
equilíbrio [VIII NC]
Cerebelo
• Controle de movimentos rápidos
• Dano não causa paralisia muscular
• Dano provoca incapacidade de usar músculos
afetados de forma rápida, suave e
coordenada
• On/off
• Corrigir erros motores
• Equilíbrio e postura
• Controle de mov. Em membro distal
• Planejamento, sequenciamento e
sincronismo do movimento
Gânglios de base
• Região do cérebro
• Núcleo caudado
• Putâmen = padrões de atividade motora... Mov. Rápidos das
mãos/face = coreia
• Globo pálido... mov. Contorcidos da mão/braço/rosto = atetose
• Substância negra... Doença de Parkinson = Bradicinesia [lentidão
de mov/andar arrastado/ausência de expressão facial/tremor de repouso]
• Núcleo subtalâmico... Mov. Agitado de um membro =
hemibalismo
• Dentro do núcleo de cada hemisfério
• Circuito caudado = controle cognitivo =
memória
• Ex: situação perigosa...memória...experiência
anterior...julgamento... Resposta à ameaça
Funções intelectuais Superiores das áreas
associativas pré-frontais
• Cortex pré frontal = complexo e multifatorial
• Lesões explicam a importância:
• Diminuição da agressividade e respostas sociais inadequadas
• Incapacidade de progredir em direção a objetos
• Incapacidade de pensamentos sequenciais
• Perda da ‘memória de trabalho’ = classificar informações para resolução de
um problema
Pensamento, consciência e memória
• A memória deriva de mudanças na transmissão sináptica entre
neurônios
• Novos caminhos/ caminhos facilitados/ inibidos = desenvolvem um
circuito neuronal apropriado
• Vias novas são chamadas de traços de memória
• Habituação = ignorar informações irrelevantes
Categorias de memória
• De curto prazo..segundos
• Atividade neural contínua resultado da ativação das sinapses
• Intermediária de longo prazo...min-semanas
• Serotonina = alterações físicas e químicas nas membranas pre ou pos
sinápticas
• De longo prazo = mudanças estruturais nas sinapses melhoram a
condução do sinal
• > nº de visiculas; > nº de terminais sinápticos, > nº de espinhas pós sinapticas
Memórias consolidadas
• 5-10 min são necessários para
mudanças estruturais ou
químicas
• Ensaio repetitivo da mesma
informação na mente
potencializa a transferência da
memoria de curto prazo a
memória de longo prazo
Sistema Límbico
• É o circuito neuronal que
controla comportamento
emocional e as conduções
motivacionais
• Grupos subcortical, septo, área
paraolfatoria, epitálamo, núcleo
talâmico anterior, hipocampo,
amigdala e gânglios de base
Emoções
Dra Mariana Araújo Espósito
História da evolução dos sentimentos
humanos:
• Déc. 60: Robert Plutchik:
• Teoria psicoevolucionária integrativa
das emoções humanas
• Todos os organismos vivos com
algum grau de consciência [ação
refletida] possuem um sistema
automático de funcionamento – que
são as emoções
• As emoções se desenvolveram ao
longo do processo de evolução como
forma de sobrevivência e ganho
diferencial na seleção natural
Agrupamento das emoções básicas em pares:
• Atuam de modo dual – como pólos opostos:
Angústia/ tristeza Alegria/ êxtase
Admiração/ confiança
Terror / medo
Assombro/ surpresa
Ira / irritação
Vigilância/ interesse
Repugnação / Nojo
Sono :
• Estado de incosciência do qual o
individuo pode ser despertado
por estímulos sensoriais
• Sono de ondas lentas: reparador
e profundo < tônus vascular, <
PA, < FR e < tx metabólica.
• Sono REM: cérebro muito ativo.
Dura 5-30 min e repete a cada
90 min.
• Se muito cansado – sono REM
não ocorre
• Sonhos ocorrem e podem ser
lembrados
• + difícil de acordar
• Tonus muscular deprimido
• ATIVIDADE CEREBRAL = >20%
Fisiologia do Sistema Nervoso Central em
Fisiologia do Sistema Nervoso Central em

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptx
Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptxVet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptx
Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptxEsterCome1
 
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologiaAula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema sensorial - anatomia animal
Sistema sensorial - anatomia animalSistema sensorial - anatomia animal
Sistema sensorial - anatomia animalMarília Gomes
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Apresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivoApresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivoVanessa Paiva
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018pauloalambert
 
Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017pauloalambert
 
Corrente interferencial
Corrente interferencial Corrente interferencial
Corrente interferencial FUAD HAZIME
 
Sistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaSistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaMarília Gomes
 
Anatomia e Fisiologia da Dor
Anatomia e Fisiologia da DorAnatomia e Fisiologia da Dor
Anatomia e Fisiologia da Dorjbtajra
 
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3Cleanto Santos Vieira
 

Was ist angesagt? (20)

Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptx
Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptxVet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptx
Vet Aula 6 Introducao a Fisiologia do Sistema Nervoso Animal PPT.pptx
 
Aula Tecido nervoso 2013
Aula Tecido nervoso 2013Aula Tecido nervoso 2013
Aula Tecido nervoso 2013
 
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologiaAula 08   sistema sensorial - anatomia e fisiologia
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologia
 
Medula Espinhal
Medula EspinhalMedula Espinhal
Medula Espinhal
 
Sistema sensorial - anatomia animal
Sistema sensorial - anatomia animalSistema sensorial - anatomia animal
Sistema sensorial - anatomia animal
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
 
Neuroanatomia Inicial
Neuroanatomia Inicial Neuroanatomia Inicial
Neuroanatomia Inicial
 
Apresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivoApresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivo
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018
 
Hipotálamo estrutura e função
Hipotálamo   estrutura e funçãoHipotálamo   estrutura e função
Hipotálamo estrutura e função
 
Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017
 
Corrente interferencial
Corrente interferencial Corrente interferencial
Corrente interferencial
 
Tecido nervoso aula 2
Tecido nervoso   aula 2Tecido nervoso   aula 2
Tecido nervoso aula 2
 
Sistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humanaSistema nervoso - anatomia humana
Sistema nervoso - anatomia humana
 
Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos Neurotransmissores e receptores sensitivos
Neurotransmissores e receptores sensitivos
 
Funções corticais
Funções corticaisFunções corticais
Funções corticais
 
Anatomia e Fisiologia da Dor
Anatomia e Fisiologia da DorAnatomia e Fisiologia da Dor
Anatomia e Fisiologia da Dor
 
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3
Neurofisiologia - receptores sensoriais - aula 3 capítulo 3
 
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSOSISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
 
Anatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema NervosoAnatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema Nervoso
 

Ähnlich wie Fisiologia do Sistema Nervoso Central em

Receptores Sensoriais
Receptores SensoriaisReceptores Sensoriais
Receptores Sensoriaislafunirg
 
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...lafunirg
 
PSICO 05 Sentidos.pdf
PSICO 05 Sentidos.pdfPSICO 05 Sentidos.pdf
PSICO 05 Sentidos.pdfLuRabel
 
Mecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaMecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaElva Judy Nieri
 
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAMECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAElva Judy Nieri
 
Mecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesMecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesJose Carlos
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema NervosoLuís Rita
 
Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.otineto
 
Aula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoAula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoMarco Antonio
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Cleanto Santos Vieira
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervosoemanuel
 
Sistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoSistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoBriefCase
 

Ähnlich wie Fisiologia do Sistema Nervoso Central em (20)

Receptores Sensoriais
Receptores SensoriaisReceptores Sensoriais
Receptores Sensoriais
 
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
 
PSICO 05 Sentidos.pdf
PSICO 05 Sentidos.pdfPSICO 05 Sentidos.pdf
PSICO 05 Sentidos.pdf
 
Mecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupunturaMecanismo de ação da acupuntura
Mecanismo de ação da acupuntura
 
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURAMECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUJNTURA
 
Mecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapsesMecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapses
 
Mecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesMecanismo das Sinapses
Mecanismo das Sinapses
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema Nervoso
 
Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.Terminacões nervosas not.
Terminacões nervosas not.
 
693153
693153693153
693153
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Aula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema NervosoAula 7 Sistema Nervoso
Aula 7 Sistema Nervoso
 
Sistema sensorial
Sistema sensorialSistema sensorial
Sistema sensorial
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
 
Chronic Pain-Physiopatology
Chronic Pain-PhysiopatologyChronic Pain-Physiopatology
Chronic Pain-Physiopatology
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
Sist nervoso
Sist nervosoSist nervoso
Sist nervoso
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Adrenergicos e colinergicos
Adrenergicos e colinergicosAdrenergicos e colinergicos
Adrenergicos e colinergicos
 
Sistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumoSistema nervoso resumo
Sistema nervoso resumo
 

Kürzlich hochgeladen

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Kürzlich hochgeladen (7)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 

Fisiologia do Sistema Nervoso Central em

  • 1. Fisiologia do Sistema Nervoso Dra Mariana Araujo Esposito
  • 2. • O sistema nervoso central contém mais de 100 bilhões de neurônios. • O SN inclui sistemas sensitivos = inputs E sistemas motores = outputs Soma = corpo neuronal • Contração de músculos • Secreção de glândulas • Memória ...... X ...... Novas experiências resposta motora
  • 3. Sinapses do SNC • Junções especializadas entre neurônios = sinapses • AS funções do SNC são baseadas em interações que ocorrem nas Sinapses • Terminais sinápticos = botões sinápticos • Espaço: 200 – 300 Angstrons = fenda sináptica • Vesículas nos botões contém neurotransmissores • Tipos de Sinapses Química Elétrica A maioria é sinapse química Pode promover excitação ou inibição no neurônio pós sináptico
  • 5.
  • 6. Neurotransmissores • substância química = substância transmissora • Atua em proteínas receptoras, presentes na membrana do neurônio subsequente, para promover excitação, inibição ou ainda modificar de outro modo a sensibilidade dessa célula. • Mais de 40 neurotransmissores importantes foram descobertos nos últimos anos. • + conhecidos são: • acetilcolina, • norepinefrina, • epinefrina, • dopamina • histamina, • ácido gama-aminobutírico (GABA), • glicina, • serotonina e • glutamato.
  • 7.
  • 8. Em mamíferos • É menos comum a ocorrência de sinapses elétricas • A liberação do neurotransmissor é dependente de Cálcio++ • Os íons cálcio facilitam o movimento das vesículas sinápticas na membrana pré- sináptica • Exocitose = liberação do conteúdo da vesícula na fenda sináptica Ca++ Ca++ A quantidade de Cálcio que entra no terminal é proporcional À quantidade de Neurotransmissor liberado na fenda.
  • 9. A acetilcolina • A ACh desempenha um papel importante nas funções cognitivas, tais como a aprendizagem e memória. • Os receptores neuronais de acetilcolina estão distribuídos no SNC e SNP, onde funcionam canais iônicos de abertura ligante-dependente • Os receptores de acetilcolina são divididos em duas classes: • Receptores nicotínicos - ribonocróticulos - funcionam por abertura rápida do canal iônico • Receptores muscarínicos - metabotrópicos - associado a uma proteína G • É utilizada também em programações de controle físico, pois seu uso pode fazer com que tenha um bloqueio da membrana muscular. Enzima Acetilcolinesterase
  • 10. Ação do neurotransmissor no neurônio pós sináptico: • Receptores são proteínas complexas com domínio de ligação que se estende para a fenda sináptica, com poro chamado ionóforo que se estende para dentro do neurônio pós sináptico. • Canais iônicos dependentes de ligantes podem ser catiônicos • [Na, K e Ca] ou ... [Na] geralmente excitatórios • aniônicos [Cl].... Geralmente inibitórios • Segundos mensageiros
  • 11. Eventos elétricos na excitação neuronal – PPSE potencial pós sináptico excitatório • Pot. Repouso: -65 mV • Pot [Na] : +61mV • [Na] não entra no neurônio pq os canais permanecem fechados. A membrana é mais permeável ao [K] • Quando [Na] entra atinge um valor limiar = gera Potencial de ação • PA é iniciado no início do axônio – que tem + canais de Na • Somação: descarga de muitos axônios
  • 12. • Neurotransmissores abrem canais de [Cl] e [K] • ClPotencial de Nernst = -70mV • Cl entra e torna o meio intracelular mais negativo ainda: hiperpolarizado • Célula menos excitável = inibida • KPotencial de Nernst = provoca saída de K da célula, deixando-a mais negativa em seu interior. Eventos elétricos na excitação neuronal – PPSI potencial pós sináptico inibitório
  • 13. Somação • PPSE e PPSI são somados no tempo e no espaço • Somação temporal • PA pré sináptico chega à membrana antes de ela retornar ao potencial de repouso • Normal = 15mseg • Canais abertos 1mseg • Somação espacial • Quando 2 ou + axônios terminais pré-sinápticos são ativados simultaneamente • Os dendritos não são capazes de propagar PA mas propagam corrente elétrica por meio de condução eletrotônica que é sujeita a um decréscimo ao longo do tempo e espaço.
  • 14.
  • 15. Receptores sensoriais Mecano Termo NociFoto Quimio receptores ceptoresreceptoresreceptoresreceptores eletromagnético Paladar/ olfato Tátil / pressão Temperatura °C Lesão / dor Detectam a luz – fótons – que alcançam a retina Bastonetes e cones
  • 16. Receptores sensoriais • >>> sensíveis a 1 tipo de estímulo = Princípio da linha rotulada: especialidade das fibras nervosas de transmitir apenas uma modalidade de sensação - por neurônio aferente • Diferenciamos as sensações por causa de ONDE no cérebro os PA terminam • Fazem a transdução de um estímulo físico- químico a um impulso nervoso • calor/ frio/ luz........... Elétrons = permeabiliade iônica = Permeabilidade ao [Na] é máxima = 100mV
  • 17. • A fibra sensitiva ligada a cada receptor exibe o Fenômeno Limiar • Quando um potencial receptor excede o valor limiar, um PA autopropagado é iniciado na fibra nervosa associada • O potencial do receptor diminui • Com a distância • Com o tempo
  • 18. • O potencial receptor é proporcional à intensidade do estímulo • Estímulo ...... Frequência de disparo • Receptores sensoriais adaptam a seus estímulos ao longo do tempo ....acomodação na fibra sensorial = inativação gradual dos canais [Na] ao longo do tempo • Classificamos Receptores de adaptação lenta Receptores de adaptação rápida
  • 19. Classificação fisiológica das fibras nervosas • Fibras nervosas periféricas • Baseia-se no diâmetro e na velocidade de condução de cada fibra A CMielinizadas 4 subtipos DemielinizadasMielinizadas Αα : > diâmetro e > velocidade
  • 20. Transmissão e processamento dos sinais • Agregado de neurônio = agrupamento neuronal • Ex: cérebro, córtex cerebral, tálamo, região do tálamo • Aferentes oferecem estimulação • Limiar • Sublimiar: apresentam estado de facilitação: podem ser excitados por pequenos potenciais pós sinápticos excitatórios Nível de estimulação abaixo do limiar
  • 21. Em agrupamentos • O processamento de sinais pode envolver um circuito de reverberação ou circuitos oscilantes Interneurônios oferecem feed-back para os mesmos neurônios ....... Autopropagação de sinais Agrupamentos neuronais geram sinais rítmicos de saída. Ex: centro respiratório no bulbo utiliza circuito reverberante
  • 22. Instabilidade de circuitos neuronais • A extensa conectividade no SN pode produzir instabilidade funcional no cérebro • Crise epilética é exemplo de sinais reverberantes não controlados no SNC • Os circuitos inibitórios formam um ‘freio’ regulados internamente • A Fadiga sináptica significa que toda transmissão torna-se progressivamente + fraca quanto + longo e intenso for o período de excitação • Depleção do neurotransmissor • Comprometimento na sua liberação • < captação de [Ca]Regulação negativa em hiperatividade
  • 23. Incluem • Sensações Táteis e de posição: mecanorreceptores • Sensações Térmicas termorreceptores • Dor / lesão nociceptores Sensações Somáticas Pressão Vibração Posição estática do corpo Movimento do corpo Presença de moléculas mediadoras da dor Sensações Extroceptivas: se originam de estruturas na superfície do corpo Pele/ tec. subcutâneo/músc./fáscias e tendões Viscerais: se originam de órgãos internos [derivados do endoderma]
  • 24. Tato • Tato/ pressão e vibração são sentidos diferentes – mas são detectados por mecanorreceptores da mesma forma. 6 tipos: • Terminação nervosa livre: pele/córnea/bulbo • Corpúsculo de Meissner: pele glabra – lábios/dedos • Discos de Merkel: pele • Órgãos terminais pilosos: movimentos sobre a pele • Órgãos terminais de Ruffini: toque/pressão • Corpúsculos de Pacini: nas fáscias/detectam movimento dos tecidos Sensações Somáticas 1 4 5 6 3 2 Cócegas ou coceira: terminações nervosas livres sensíveis em fibras tipo C *Chamar atenção para irritações leves e peq. arranhões
  • 25. Propriocepção • É a consciência da posição do corpo ou do movimento do corpo • Sentido cinestésico • Propriocepção dinâmica • Receptores táteis e musculares percebem variação de ângulos articulares e alongamentos/retração de fibras musculares • Há percepção de taxa de variação do movimento Sensações Somáticas
  • 26. Dor = nocicepção • É um mecanismo de proteção do corpo • Classificação de sensação de dor • 3 tipos de estímulos • Mecânicos = dor rápida • Térmicos = dor rápida • Químicos...bradicinina/serotonina/histamina/K/ ácidos/ prostaglandinas/ substância P...nem sempre é dor lenta • Vias duplas para transmissão do sinal Sensações Somáticas Nocicepção Receptor mecano-termo-sensitivo, Polimodal de Alto Limiar (PMAL)
  • 27. Sistema de supressão da dor = ANALGESIA • Sistema opioide encefálico – endorfinas e encefalinas: receptores em neurônios da substância cinzenta que ativam a supressão da dor • Inibição por estimulação tátil: na coluna posterior por circuitos inibitórios laterais [ esfregando a pele/massagem] • Alívio por estimulação elétrica: eletrodos no tálamo ou subst. cinzenta diminuem a dor crônica • Dor referida: sinais de um órgão/tecido fazes sinapses com neurônios que inervam outra parte. • Ex: Dor no ventrículo esquerdo = dor na mandíbula/pescoço/braço esq. • Anormalidade: a hiperalgesia: maior ativação de receptores de dor a medida que o estímulo continua Sensações Somáticas
  • 28. DOR: Cefaleia • A cefaleia pode resultar quando a dor de estruturas mais profundas é referida à superfície da cabeça • Intracraniana e extracraniana • Cérebro em si é insensível à dor • Sensível: dura-máter e bainha dos nervos cranianos... NC X e XII nos níveis de C2 e C3 • Estruturas somatossensoriais danificadas = sensação de • Formigamento • Alfinetadas • agulhadas Sensações Somáticas
  • 29. Dor e sensação térmica • Receptores de dor são estimulados apenas por graus extremos de frio e calor • Receptores de calor – não identificados – são fibras tipo C de terminações nervosas livres • Receptores de frio foram identificados em cél. Epidérmicas – fibras tipo Aδ • Temos 3-10x + receptores de frio que de calor [15-25 receptores/cm2 nos dedos] • A ativação ocorre entre T< 7°C e T > 50°C e há percepção de dor e não de temperatura Sensações Somáticas 24°C 45°C Respondem às alterações de temperatura
  • 30. O olho: a Visão • Luz passa através de objetos transparentes com velocidade mais lenta que através do ar. O índice de refração é = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐.𝑙𝑢𝑧 𝑎𝑟 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐.𝑙𝑢𝑧 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 • A direção de propagação da luz é sempre perpendicular ao plano de propagação da onda • Princípios • Lente convexa: concentra os raios de luz • Lente côncava: diverge • Distância focal de uma lente é a distância do centro da lente até o ponto onde os raios paralelos convergem Órgãos dos sentidos Medida do poder refratário = DIOTROPIA Capacidade de desvio dos raios de luz
  • 31. O olho: a Visão • O olho = câmara fotográfica • Lente = pupila • Retina = filme • O sistema de lentes focaliza uma imagem invertida sobre a retina • O cérebro ‘aprendeu’ a virar a imagem de cabeça para cima • Há mecanismos de acomodação que altera a forma da lente e permite que o olho se concentre em um objeto próximo – lente se torna mais convexa e < diâm. Da pupila Órgãos dos sentidos
  • 32.
  • 33. Presbiopia = perda do poder de acomodação da lente Miopia = cegueira para objetos distantes Dimensão anteroposterior do bulbo do olho Luz foca antes da retina Corrite com lente côncava Hipermetropia = cegueira para objetos distantes < Dimensão anteroposterior do bulbo do olho Luz fuca atrás da retina Corrige com lente convexa Emetropia = Olho normal Astigmatismo = Diferenças nas curvaturas do olho Lente cilíndrica para correção Catarata = Opacidade em uma região da lente Corrige: Substitui por lente artificial Catarata = Opacidade em uma região da lente Corrige: Substitui por lente artificial Ceratocone =córnea com formato anômalo = problema de refração Corrige: Lente com superfície de refração + uniforme
  • 34.
  • 35. Olho: Fotoquímica da visão A retina = 10 camadas celularesPigmentar • Cones e Bastonetes • Limitante/ Nuclear e Plexiforme ... Externa • Nuclear / Plexiforme ....Interna • Ganglionar • Fibras do nervo optico • Membrana limitante interna • Fotorreceptores: • Rodopsina nos bastonetes • Fotopsina nos cones • Melanina: < reflexão da luz Órgãos dos sentidos L U Z Pigmento proteico violáceoa que é decomposto pela energia luminosa Retinal + Escotopsina Cegueira noturna
  • 36. Olho: movimentos oculares e seu controle • Movimentos dos olhos pelos músculos • Reto Medial e lateral • Reto superior e inferior • Oblíquos superior e inferior • 3 categorias de movimento • Fixação: campo visual em foco • Sacádicos: saltam de um objeto para outro = sacada • Perseguição: olhos fixos em alvo móvel Órgãos dos sentidos Nistagmo são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada, podendo ser originarias de labirintites, maculopatias ou catarata congênita, albinismo, e outras causas neurológicas.
  • 37. Ouvido : a audição • Membrana timpânica e o sistema ossicular • Audição é a condução do som da membrana timpânica para cóclea • O tímpano tem forma de cone o o cabo do martelo está fixado no centro. A bigorna está ligada ao martelo por ligamentos. Por isto, quando o tímpano vibra os dois ossos se movem • A cóclea consiste de 3 tubos enrolados lado a lado • A transmissão do som através do osso Órgãos dos sentidos
  • 39. Gustação e olfato • Permite distinção de alimentos indesejáveis, letais e nutritivos • Gustação = papilas gustativas • Olfação .... Contribui à gustação • Identidade • Textura dos alimentos: receptores táteis na boca Sentidos químicos
  • 40. Gustação • Sensações primárias. Há receptores para: • Na • Cl • K • Adenosina • H+ • Inosina • Doce • Amargo • Glutamato Sentidos químicos Sabores: Azedo: ácidas ...[H+] Salgado: carga + ....cátions: Na+, K+ Doce: vários receptores: açúcares/gliceróis/álcoois/aldeídos Amargo: alcaloides/compostos com N Umami: L-glutamato: extrato de carne/queijo envelhecido Limiar da gustação: [0,01] M = salgado [0,000 008] M = amargo ...quinina Proteção contra alcaloides venenosos O Feniltiocarbamida, PTC ou feniltioureia é um composto orgânico que pode parecer muito amargo ou praticamente sem sabor, dependendo do genoma do provador. A capacidade de sentir o PTC depende da presença de estirpes de dominância genética.
  • 41. QUININA • Alcaloide de sabor muito amargo • Funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas • Cinchona = Quina – ~40 espécies vegetais nativas nossas: família Rubiaceae. Habito arbustivo, com folhagem persistente de 5-15m de altura
  • 42. Cavidade oral: a língua O desenvolvimento da língua é bastante complexo. Uma vez que as estruturas estão maduras, elas permanecem constantes ao longo de toda a vida do indivíduo
  • 43. Vista lateral esquerda da língua m. genioglosso A língua é um órgão da cavidade oral, que auxilia na fala, deglutição, mastigação, paladar e higiene oral. m. palatoglosso m. hipoglosso m. estiloglosso
  • 44. Papilas valadas m. Longitudinal superior da língua M. extrínsecos Estiloglosso, Hipoglosso, Genioglosso, Palatoglosso M. intrínsecos Longitudinal superior, Longitudinal inferior, Vertical, Transverso m. Longitudinal inferior da língua m.verticaldalíngua m. transverso
  • 45. •Papilas filiformes: o tipo mais comum de papila visto na região anterior da língua; o único tipo que não contém botões gustativos. •Papilas fungiformes: papilas em formato de cogumelo na porção anterior da língua •Papilas foliadas: vistas nas margens laterais da língua •Papilas circunvaladas ou valadas: são doze a catorze papilas grandes e circulares visualizadas em uma forma de ‘V’ invertido no terço posterior da língua, logo anteriormente ao sulco terminal Cavidade oral: a língua – papilas: Papila foliada Cavidade oral: a língua – papilas:
  • 46. Sentido do paladar • ►Essas papilas contêm botões gustativos que registram os sabores doce, salgado, azedo, amargo e umami. • ► Um botão gustativo consiste de um poro gustativo, através do qual os cátions ou ânions característicos de cada sabor passam para atingir as células sensoriais ou de sustentação. • ► Cada botão gustativo é cercado por epitélio escamoso (pavimentoso) estratificado e é mantido em sua base por lâmina própria. Botão gustativo Imagem histológica
  • 47. Os botões gustativos diminuem com a idade e as papilas gustativas, que atingem seu clímax de desenvolvimento na puberdade, começam a atrofiar na mulher entre 40-45 anos e no homem aos 50 anos. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809- 48722011000300014&script=sci_arttext&tlng=pt Anormalidades sensoriais: Olfato e paladar Sensorial Francisco Xavier Palheta Neto1 , Mauricio Neres Targino2 , Victor Soares Peixoto2 , Flávia Barata Alcântara3 , Camila Corrêa de Jesus3 , Dalila Costa de Araújo3 , Eduardo Flávio de Lacerda Marçal Filho3 . [...]As causas podem ser fisiopatológicas, psicológicas ou sociais ou a combinação entre elas. A perda dentária é um dos principais agravos à saúde bucal, devido à elevada prevalência e danos estéticos, funcionais, psicológicos e sociais que acarreta. E quando as próteses são usadas, ocorre diminuição na eficiência da mastigação, restringindo a utilização de carnes, frutas e vegetais frescos, levando à ingestão inadequada de vitamina E, C, fosfato, ferro e betacarotenos. Além disso, outra mudança fisiológica observada é a diminuição natural dos botões gustativos, o que também altera a percepção do paladar, afetando o consumo alimentar. Outra intercorrência comum é a xerostomia, caracterizada pela diminuição da saliva, acometendo os processos de deglutição e mastigação. [...] https://doi.org/10.1590/1809- 98232016019.150218
  • 48. O paladar • Estimulação dos botões gustativos • ♦Terço anterior da língua: Corda do tímpano (Nervo facial – NC VII) sinaliza aos gânglios ótico e geniculado. • ♦ Terço posterior da língua: nervo laríngeo superior (Nervo Vago – NC X) e o nervo glossofaríngeo (NC IX) sinalizam para o gânglio inferior do gânglio do nervo vago e gânglio petroso, respectivamente. • ♦ Ambas as vias formam sinapse na parte póstero-inferior do bulbo. • Área pontina (pôntica) do paladar • Corpo amigdaloide, o corpo hipotalâmico lateral e núcleo ventral póstero-medial do tálamo (PMV) • Córtex sensitivo NC VII NC IX E VAGO ♦ ♦ ♦ ♦ PMV
  • 49. Olfato • Pouco desenvolvido em humanos em comparação com outros animais • Membrana olfatória: superfície do receptor do olfato na parte superior da cavidade nasal • Área de 2,4 cm2 • As células receptores olfatórias são neurônios bipolares = 100 milhões , intercalados por céls. de sustentação • A superfície apical tem 4-25 cílios olfatórios que se projetam no muco Sentidos químicos
  • 50. Olfato • Moléculas odoríferas se difundem no muco e se unem a proteínas receptoras ligadas a proteína G citoplasmática.... Adenilato ciclase...forma AMPc.... [Na] entra na célula = PA nas fibras sensitivas olfatórias • Os receptores se adaptam muito pouco 50% em 1 seg, mas os odores se extinguem em ambiente aberto em até 2 minutos. • Intensidade do sinal depende da [subs] dissolvida no ar Sentidos químicos Via 2º mensageiro
  • 51. Olfato • Sensações primárias da olfação • 100 sensações relatadas • 7 odores primários • Relacionado a qualidades afetivas agradáveis e desagradáveis = memória afetiva • Percebemos 1/25 bilionésimo de 1mg • As fibras nervosas alcançam o bulbo olfatório sobre a lâmina cribriforme do etmoide – que separa a cavidade craniana e nasal • Está relac. Com funções primitiva como lamber e salivar Sentidos químicos 7 Odores primários: Canforado Almiscarado Floral Mentolado Etéro Azedo Pútrido
  • 52. Funções motoras da medula espinhal • Medula = canal para neurônios • Processa informações sensoriais e é capaz de gerar atividades motoras complexas • Neurônios motores: controlam funções musculares • Respostas estáticas e dinâmicas do fuso muscular • Reflexos • De estiramento muscular • Atividade motora voluntária • Reflexo flexor e reflexo de retirada • Reflexo extensor • Reflexos posturais e locomoção
  • 53. Transecção da medula espinal e choque espinal • Abaixo do ponto de transecção as funções da ME são deprimidas = choque espinal • Persiste por horas, dias, semanas • Os neurônios podem recuperar sua excitabilidade à medida que se reorganizam e se adaptam aos novos níveis de estímulos sinápticos reduzidos • Pressão arterial despenca...simpático interrompido • Reflexos do m. esquelético não funcionam – até 2 semanas para voltar ao normal • Reflexos sacrais [bexiga/intestino] podem ser suprimidos por várias semanas
  • 54. Córtex, tronco e função motora • Cada mov. Voluntário intencional consciente é controlado pelo córtex • Nem todo mov. É voluntário: envolve • Cortex primário • Área pré-motora • Área motora • Áreas especiais • De Broca: Linguagem/ fala • Ocular • De rotação da cabeça • Controle de movimentos finos das mãos
  • 55. Transmissão do córtex para os músculos • Trato corticoespinhal: ou trato piramidal é uma grande coleção de axônios que viajam entre o córtex cerebral do cérebro e a medula espinhal. • O trato corticoespinhal é composto principalmente de axônios motores, constituindo o componente voluntário da motricidade • Lesões no córtex motor: AVC 95% das pessoas : hemisfério dominante é esquerdo independente da lateralidade
  • 56. Tronco cerebral na função motora • Sustentação do corpo contra gravidade = núcleos retibulares e vestibulares • Descerebrado = rigidez espástica: hiperatividade nos musc. Do pescoço, tronco e membros • Sistema vestibular = manutenção do equilíbrio [VIII NC]
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. Cerebelo • Controle de movimentos rápidos • Dano não causa paralisia muscular • Dano provoca incapacidade de usar músculos afetados de forma rápida, suave e coordenada • On/off • Corrigir erros motores • Equilíbrio e postura • Controle de mov. Em membro distal • Planejamento, sequenciamento e sincronismo do movimento
  • 64. Gânglios de base • Região do cérebro • Núcleo caudado • Putâmen = padrões de atividade motora... Mov. Rápidos das mãos/face = coreia • Globo pálido... mov. Contorcidos da mão/braço/rosto = atetose • Substância negra... Doença de Parkinson = Bradicinesia [lentidão de mov/andar arrastado/ausência de expressão facial/tremor de repouso] • Núcleo subtalâmico... Mov. Agitado de um membro = hemibalismo • Dentro do núcleo de cada hemisfério • Circuito caudado = controle cognitivo = memória • Ex: situação perigosa...memória...experiência anterior...julgamento... Resposta à ameaça
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74. Funções intelectuais Superiores das áreas associativas pré-frontais • Cortex pré frontal = complexo e multifatorial • Lesões explicam a importância: • Diminuição da agressividade e respostas sociais inadequadas • Incapacidade de progredir em direção a objetos • Incapacidade de pensamentos sequenciais • Perda da ‘memória de trabalho’ = classificar informações para resolução de um problema
  • 75. Pensamento, consciência e memória • A memória deriva de mudanças na transmissão sináptica entre neurônios • Novos caminhos/ caminhos facilitados/ inibidos = desenvolvem um circuito neuronal apropriado • Vias novas são chamadas de traços de memória • Habituação = ignorar informações irrelevantes
  • 76. Categorias de memória • De curto prazo..segundos • Atividade neural contínua resultado da ativação das sinapses • Intermediária de longo prazo...min-semanas • Serotonina = alterações físicas e químicas nas membranas pre ou pos sinápticas • De longo prazo = mudanças estruturais nas sinapses melhoram a condução do sinal • > nº de visiculas; > nº de terminais sinápticos, > nº de espinhas pós sinapticas
  • 77. Memórias consolidadas • 5-10 min são necessários para mudanças estruturais ou químicas • Ensaio repetitivo da mesma informação na mente potencializa a transferência da memoria de curto prazo a memória de longo prazo Sistema Límbico • É o circuito neuronal que controla comportamento emocional e as conduções motivacionais • Grupos subcortical, septo, área paraolfatoria, epitálamo, núcleo talâmico anterior, hipocampo, amigdala e gânglios de base
  • 78.
  • 80. História da evolução dos sentimentos humanos: • Déc. 60: Robert Plutchik: • Teoria psicoevolucionária integrativa das emoções humanas • Todos os organismos vivos com algum grau de consciência [ação refletida] possuem um sistema automático de funcionamento – que são as emoções • As emoções se desenvolveram ao longo do processo de evolução como forma de sobrevivência e ganho diferencial na seleção natural
  • 81. Agrupamento das emoções básicas em pares: • Atuam de modo dual – como pólos opostos: Angústia/ tristeza Alegria/ êxtase Admiração/ confiança Terror / medo Assombro/ surpresa Ira / irritação Vigilância/ interesse Repugnação / Nojo
  • 82. Sono : • Estado de incosciência do qual o individuo pode ser despertado por estímulos sensoriais • Sono de ondas lentas: reparador e profundo < tônus vascular, < PA, < FR e < tx metabólica. • Sono REM: cérebro muito ativo. Dura 5-30 min e repete a cada 90 min. • Se muito cansado – sono REM não ocorre • Sonhos ocorrem e podem ser lembrados • + difícil de acordar • Tonus muscular deprimido • ATIVIDADE CEREBRAL = >20%