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Pelo artigo primeiro
Somos iguais em dignidade,
Direitos e nascemos livres,
Pra agir com fraternidade.
Fico triste em lhes falar,
Que não é a realidade.
O segundo manda gozar
Do direito e da liberdade,
Sem utilizar distinção
De raça , cor , religiosidade,
Opinião política, riqueza...
Será que isso é verdade?
Cordel Direitos Humanos
As palavras do terceiro
Nos diz o essencial,
Todos têm direito a vida,
A segurança pessoal
E ainda a liberdade,
Bonito! mais irreal.
O quarto é enfático,
Proíbe a escravidão,
Só que os juros pagos,
Pra manter globalização,
Está nos deixando servos,
Eternizando a prisão.
Quinto vem ser o artigo
Que não deixa torturar,
Condena-se a Polícia
Sem antes observar,
Que a maior violência,
É não poder se educar.
O sexto nos informar
Que o homem tem o direito,
Perante a lei do mundo,
Ser tratado com respeito,
Mas Países descumprem
A regra deste preceito.
No sétimo somos iguais
Não havendo distinção
Diante a lei e o direito,
Desses temos proteção,
O forte ainda consegue
Manter discriminação.
O oitavo nos ensina
A procurar os Tribunais,
Contra os atos que violem
Os direitos fundamentais,
Mas a suntuosa justiça,
Pouco tem sido eficaz.
Ninguém, pelo artigo nono
Será preso ilegalmente,
Detido ou exilado,
Se arbitrariamente,
O descumprimento é
flagrante,
Analise historicamente!
O artigo dez não inventa
Diz o fundamental,
Igualmente temos direito
A uma justiça imparcial,
Tem País que ainda julga,
Sem uma defesa legal.
Cordel Direitos Humanos
Pelo onze não se acusa
Sem devido processo legal,
Tudo deve está previsto
Na lei de cada local.
Mas inocentes são vítimas,
De bombardeio fatal.
Na regra do artigo doze
Não haverá interferência
Na vida privada, no lar
Ou numa correspondência,
Essas normas são violadas
Até com muita insistência.
Fala o treze da liberdade
De locomover e morar,
Dentro de um território,
Podendo sair e retornar,
Mas existem ditaduras
Que persistem em violar.
O quatorze dá direito
A vítima de perseguição,
Que pode procurar asilo,
Em seja qual for a nação,
Muitos Países descumprem
E não dão essa proteção.
Pelo quinze fazemos jus
A uma nacionalidade,
Não podemos ser privados
Dessa legal faculdade,
Podendo até mudá-la,
Se houver necessidade.
O dezasseis nos ensina
Que maiores de idade,
Podem contrair matrimônio,
Por espontânea vontade,
O duro é manter a família,
Agregando-a a realidade.
O dezassete vem tratar
Do direito à Propriedade,
A qual não se deve violar
Pela arbitrariedade,
Poucos são donos de tudo,
Muitos na precariedade.
Pelo dezoito somos livres
Pra refletir e pensar,
De cultuar religião
Quando nela acreditar,
Cristãos, judeus e outros,
Teimam em se digladiar.
Cordel Direitos Humanos
O dezanove complementa
A idéia do anterior,
Expressaremos opiniões
Seja em que lugar for,
Se não houver embaraços
Com prepotente ditador.
O artigo vinte agrega
Liberando reunião,
Podemos pacificamente,
Criar associação,
Mas os ricos liberais,
Preferem desunião.
O vinte e um nos indica
Que podemos governar,
Escolhendo representantes,
Ou se um pleito conquistar,
Mas voto é mercadoria
E só ganha marajá.
Pretende o vinte e dois
Dá segurança social,
A que fazemos jus,
Pelo esforço nacional,
Mas educação e saúde,
Estão num plano orbital.
Pelo artigo vinte e três
O homem deve trabalhar
Ter remuneração decente,
E sindicato organizar,
Os projetos globalizantes,
Querem com isso acabar.
É no vinte e quatro
Que podemos repousar,
Ter lazer, férias com grana,
E na Europa passear,
Um sonho do operário,
Que mal pode se alimentar.
É direito no vinte e cinco,
Ter padrão de vida real,
Alimentar-se, morar bem,
Ter um bem-estar social,
O difícil é ter acesso,
Ao que é fundamental.
Agora pelo vinte e seis,
Tenho que ter instrução
Pra compreender a miséria
E debater a questão,
O poder sabendo disso,
Destrói a educação.
Cordel Direitos Humanos
O artigo vinte e sete
Vem nos dá a proteção,
Sobre o que se produz
Pra cultura da nação,
O nosso direito autoral,
Não esboça reação.
O vinte e oito se apega
Na ordem sócio-global,
Pra que o estabelecido,
Realize-se no total,
O preceito é coerente,
Mas não cumprem no final.
Prevê o vinte e nove
A nossa obrigação,
De respeitarmos as leis
E também o nosso irmão,
No entanto há violência,
Por faltar compreensão.
Chego no artigo trinta
Vejo nele a previsão,
Que nenhum dispositivo
Da presente declaração,
Seja porém destruídos
Por revoltosa nação.

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  • 2. Ninguém, pelo artigo nono Será preso ilegalmente, Detido ou exilado, Se arbitrariamente, O descumprimento é flagrante, Analise historicamente! O artigo dez não inventa Diz o fundamental, Igualmente temos direito A uma justiça imparcial, Tem País que ainda julga, Sem uma defesa legal. Cordel Direitos Humanos Pelo onze não se acusa Sem devido processo legal, Tudo deve está previsto Na lei de cada local. Mas inocentes são vítimas, De bombardeio fatal. Na regra do artigo doze Não haverá interferência Na vida privada, no lar Ou numa correspondência, Essas normas são violadas Até com muita insistência. Fala o treze da liberdade De locomover e morar, Dentro de um território, Podendo sair e retornar, Mas existem ditaduras Que persistem em violar. O quatorze dá direito A vítima de perseguição, Que pode procurar asilo, Em seja qual for a nação, Muitos Países descumprem E não dão essa proteção. Pelo quinze fazemos jus A uma nacionalidade, Não podemos ser privados Dessa legal faculdade, Podendo até mudá-la, Se houver necessidade. O dezasseis nos ensina Que maiores de idade, Podem contrair matrimônio, Por espontânea vontade, O duro é manter a família, Agregando-a a realidade.
  • 3. O dezassete vem tratar Do direito à Propriedade, A qual não se deve violar Pela arbitrariedade, Poucos são donos de tudo, Muitos na precariedade. Pelo dezoito somos livres Pra refletir e pensar, De cultuar religião Quando nela acreditar, Cristãos, judeus e outros, Teimam em se digladiar. Cordel Direitos Humanos O dezanove complementa A idéia do anterior, Expressaremos opiniões Seja em que lugar for, Se não houver embaraços Com prepotente ditador. O artigo vinte agrega Liberando reunião, Podemos pacificamente, Criar associação, Mas os ricos liberais, Preferem desunião. O vinte e um nos indica Que podemos governar, Escolhendo representantes, Ou se um pleito conquistar, Mas voto é mercadoria E só ganha marajá. Pretende o vinte e dois Dá segurança social, A que fazemos jus, Pelo esforço nacional, Mas educação e saúde, Estão num plano orbital. Pelo artigo vinte e três O homem deve trabalhar Ter remuneração decente, E sindicato organizar, Os projetos globalizantes, Querem com isso acabar. É no vinte e quatro Que podemos repousar, Ter lazer, férias com grana, E na Europa passear, Um sonho do operário, Que mal pode se alimentar.
  • 4. É direito no vinte e cinco, Ter padrão de vida real, Alimentar-se, morar bem, Ter um bem-estar social, O difícil é ter acesso, Ao que é fundamental. Agora pelo vinte e seis, Tenho que ter instrução Pra compreender a miséria E debater a questão, O poder sabendo disso, Destrói a educação. Cordel Direitos Humanos O artigo vinte e sete Vem nos dá a proteção, Sobre o que se produz Pra cultura da nação, O nosso direito autoral, Não esboça reação. O vinte e oito se apega Na ordem sócio-global, Pra que o estabelecido, Realize-se no total, O preceito é coerente, Mas não cumprem no final. Prevê o vinte e nove A nossa obrigação, De respeitarmos as leis E também o nosso irmão, No entanto há violência, Por faltar compreensão. Chego no artigo trinta Vejo nele a previsão, Que nenhum dispositivo Da presente declaração, Seja porém destruídos Por revoltosa nação.