SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
INTRODUÇÃO AO LIVRO DE GÊNESIS
FILIPE DUNAWAY
Gênesis é o primeiro livro da Bíblia, o qual narra tanto o princípio do mundo e da humanidade
quanto a pré-história de Israel. Gênesis é, de fato, o livro de “começos” que prepara o terreno para
toda a história entre Deus e sua criação que segue. O nome que nós usamos para este livro vem da
versão grega do Antigo Testamento, a chamada Septuaginta, que diz em Gênesis 2.4: “este é o livro
do gênesis do céu e da terra” (au[th h` bi,bloj gene,sewj ouvranou/ kai. gh/j). O livro é nomeado pelos
judeus Be
reshit (tyviareB.), isto é, “no princípio,” que são as primeiras palavras do livro. Gênesis é o
primeiro dos cinco “livros de Moisés,” os quais compõem o Pentateuco ou primeira divisão da
Bíblia. O Pentateuco relata a história das origens da nação israelita e de suas instituições,
especialmente a Torá ou Lei que Javé, o Deus de Israel, revelou ao seu povo escolhido. Dentro do
Pentateuco, o livro de Gênesis funciona como a introdução ao êxodo do Egito, o grande evento
salvífico do Antigo Testamento que deu início à nação israelita.
Caraterísticas Literárias de Gênesis1
1. Gênesis claramente possui duas divisões principais: (1) a história primeva nos capítulos 1–11, e
(2) a história dos patriarcas nos capítulos 12–50.
2. Em comparação com a história primeva, a história dos patriarcas é mais definida geográfica e
historicamente, vinculando-se diretamente à cultura do antigo oriente médio e tratando
explicitamente dos antepassados de Israel. Esta divisão é obviamente composta de três blocos de
material: (a) a história de Abraão e Sara (Gn 11.27–25.18), (b) a história de Isaque e Jacó (Gn
25.19–36.43), e (c) a história de José e seus irmãos (Gn 37-50).
3. Em termos do enredo, há uma tendência de se manifestar um desenvolvimento cada vez mais
complexo e integrado dos personagens, eventos, etc. Na
história primeva (cap. 1–11), há uma série de episódios
separados, que não são muito interligados. Contudo, na história
dos patriarcas (cap. 12–50), as pessoas são cada vez mais
caraterizadas e cada vez mais integradas na série de eventos que
conduz ao desfecho final. Por exemplo, depois de Gênesis 2–3,
não ouvimos quase nada mais sobre Adão e Eva; em contraste,
no final do livro, lemos uma verdadeira “novela” de doze
capítulos sobre as aventuras do herói José, as quais conduzem claramente a um desfecho que
resolve as tensões da história e deixa com o leitor o grande princípio religioso para o qual tudo
conduzia.
Alguns Destaques Teológicos de Gênesis
O enredo é conjunto dos eventos ou
fatos que compõe a história. Ele
inclui a exposição da situação, sua
complicação, o clímax ou momento
de maior tensão, e o desfecho ou
solução dos conflitos.
Introdução ao Livro de Gênesis
 1
1 Baseado, em parte, em L. A. Turner, “Genesis, Book of,” Dictionary of the Old Testament: Pentateuch
(Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 350-359.
1. As Promessas e Bênçãos de Deus. O enredo principal de Gênesis, que lhe dá a unidade de um
ensaio teológico impressionante, se concentra nas promessas e bênçãos divinas. O assunto que
dominará toda a história primeva em Gênesis 1–11 são as bênçãos imperativas em Gênesis 1.28:
“frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre” os animais. O enredo é
complexo e, portanto, inclui impedimentos ao cumprimento das bênçõas, como a queda do homem e
a destruição pelo dilúvio, mas, mesmo assim, tudo marcha rumo ao cumprimento da ordem divina de
povoar e subjugar a terra sob o domínio divino.2 Na história de Abraão (Gn 12ss), a ordem de
multiplicar-se é transformada na promessa de se tornar “uma grande nação” e a subjugação da terra é
transformada na promessa de possuir “a terra” de Canaã (Gn 12.1-3). Além disso, Abraão recebe a
nova promessa de que “em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Nos trechos que seguem,
passos são tomados para cumprir as promessas, novos complicações surgem, ameaçando seu
cumprimento, mas nenhuma promessa é plenamente cumprida dentro do livro de Gênesis. Na
narrativa sobre Jacó, a questão central é quem, no final das contas, vai receber a promessa divina,
Jacó ou seu irmão Esaú? Na narrativa sobre José, responde-se à pergunta: como é que as promessas
e bênçãos de Deus podem ser realizadas diante de tantas ameaças e empecilhos? Neste livro, pode-
se discernir de vez em quando cumprimentos parciais das promessas divinas, mas nenhuma delas é
totalmente cumprida. Portanto, podemos dizer que o livro estimula muitas expectativas no leitor
que ainda aguarda a execução plena do projeto divino para a história humana.
2. A Tensão entre a Ordem e a Desordem. Na história primeva de Gênesis 1–11, talvez o tema
principal seja o do contraste entre a ordem e a desordem, o qual opera em duas áreas: a física e a
moral-espiritual. O relato da criação começa com o estado físico de desordem (“sem forma e vazia,”
Gn 1.2), do qual Deus estabelece sistematicamente o universo ordenado. Contudo, esta ordem é
rapidamente ameaçada pela desobediência do homem, a qual traz caos às relações entre os seres
humanos e na sua relação para com Deus (Gn 3ss). À depravidade universal dos homens, isto é, à
desordem moral, Deus responde com o dilúvio, a saber, a desordem física, que quase elimina os seres
vivos da terra. Finalmente, ao invés de “multiplicar-se e encher a terra” (cf. Gn 1.28), os homens
decidiram ficar todos no mesmo local, edificando “uma cidade e uma torre cujo cume toque o céu.”
Não aceitando seus limites criaturais, opuseram-se ao plano de Deus e elevaram-se egocêntricamente
contra Ele: “façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a
terra” (Gn 11.4). Perante tal rebelião ou desordem espiritual, Deus responde confundindo a
linguagem dos seres humanos e os espalhando sobre a terra. Então, a história primeva começa e
termina com a desordem, sem providenciar qualquer solução do problema, a qual o leitor encontrará
somente a partir da chamada de Abraão em Gn 12.
3. A Concepção de Deus em Gênesis. Sem dúvida alguma, Deus é a personagem principal do livro,
como as seguintes estatísticas mostram. Ele é mencionado como El (Deus) 16 vezes, Adon (Senhor)
40 vezes, Elohim (Deus) 194 vezes, Iahweh (o Senhor) 167 vezes. Em outras palavras, sem
mencionar as centenas de pronomes para se referir a Deus em Gênesis, Ele é nomeado mais de 400
vezes neste livro! Absolutamente nenhuma outra personagem chega perto deste número de
ocorrências. Por exemplo, o nome “Adão” aparece apenas 18 vezes em Gn. O ser humano mais
Introdução ao Livro de Gênesis
 2
2 A serpente é o primeiro animal a desempenhar um papel independente na narrativa e claramente os seres
humanos não a dominaram! (Gn 3.1-15). Contudo, o texto apresenta a esperança de uma derrota da
descendência da serpente no futuro (3.15).
nomeado no livro é “Abraão” (130 vezes).3 Se Deus é a personagem central, quais são seus atributos
nesta narrativa?4
a. O Deus de Gênesis é uma “pessoa,” ao invés de uma força impessoal; por causa disso, o livro
atribui a Ele tanto caraterísticas psíquicas (Ele sente, ama, pensa, decide, planeja, etc.) como ações
sociais em relação aos seres que Ele mesmo cria (Ele os vê, escolha, abençoa, castiga, etc.).
Contudo, o Deus de Gênesis é uma Pessoa Transcendente, isto é, uma que não se confunde com a
sua criação (nos livros subseqüentes do Pentateuco, este atributo será chamado de “santidade”).5
Aparentemente, é por isso que Gênesis e a Bíblia toda empregam pronomes pessoais masculinos
quando falam de Deus. O pronome pessoal O distingue de meras forças e objetos; a forma
masculina destaca sua transcendência numa cultura onde a sexualidade das deusas sempre
destacou sua unidade com a criação. Contudo, isto não significa que Deus é um ser sexual.
b. O Deus de Gênesis é um Deus que age, ao invés de ser um ídolo morto ou eremita
imutavelmente isolado dos outros. Existindo sozinho, Ele decide criar o universo e os todos
outros seres como a expressão de seu plano e propósito (Gn 1 e 2). Ao assim criar o cosmos, não
houve nenhum princípio ou poder do mal para se opor a sua vontade, pois somente existia Sua
Vontade. A oposição a Ele só podia surgir depois de ter criado “no princípio” e ela só poderia vir
das criaturas que Ele trouxe à existência. E depois de criar o mundo, Deus se envolve nele,
atuando na história humana: antes de mais nada, Ele escolhe Abraão e seus descendentes a fim de
atuar salvificamente por meio deles ao longo da história.
c. O Deus de Gênesis é um Deus que ama, isto é, Ele atua em benefício do outro, ainda que o
outro não mereça seu apoio. Mesmo depois da queda, Deus protege o homem rebelde (Gn 3.21;
4.15), procura comunhão com ele (3.8ss; 5.21-24; 6.18) e manifesta seu grande projeto de
abençoar todos os povos da terra por meio de seu servo eleito, Abraão (12.1-3). O amor de Deus
para com suas criaturas é tão grande que Ele se deixa influenciar pelas ações e orações das pessoas
(veja o efeito da intercessão de Abraão em Gn 18.23-33).
d. O Deus de Gênesis é um Juiz justo, a saber, o Juiz que sempre exige o que é reto e julga
corretamente e de acordo com a natureza da criatura que está sendo julgada (e que Ele mesmo
criou!). Deus inefavelmente fará o que é reto ou justo, sempre manifestando uma preferência para
agir com misericórdia (cf. Gn 18.23-33).
e. O Deus de Gênesis é um Deus que procura o homem desviado a fim de salvá-lo. Em
nenhum lugar em Gênesis é Deus explicitamente chamado de “Salvador” ou “Redentor,”6 mas
Introdução ao Livro de Gênesis
 3
3 Estes números são baseados na contagem que fizemos usando a Analytical Concordance to the Bible (New
York: Funk & Wagnalls, sem data) de Robert Young.
4 Daqui para frente dependemos, em parte, de J. N. Oswalt, “Theology of the Pentateuch,” Dictionary of Old
Testament: Pentateuch (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 854-859.
5 Os termos “santidade” (vd,qo, kodesh) “santo” ( vwOdq', kadosh) e “santificar” (vd;q', kadash) não aparecem
em Gênesis, mas se encontram com muita freqüência em Êxodo e Levítico.
6 Deus é chamado “Salvador” 1 ([;viwOm) e “Redentor” (laeGO) especialmente na segunda parte de Isaías: para
Salvador, veja Is 43. 3,11; 49.26; 60.16; 63.8; para Redentor, veja Is 41.14; 43.14; 44.6, 24; 47.4; 48.17; 49.7,
26; 54.5, 8; 59.20; 60.16; 63.4. Contudo, Gn 49.18 fala da esperança em “tua salvação,” isto é, a salvação que
virá do Senhor.
mesmo assim Ele recusa ser um Deus-sem-homem. Pelo contrário, quando o homem peca, este
Deus vai atrás do pecador, indagando-o (3.7ss), renovando suas relações com ele (9.8ss), fazendo
os preparativos necessários para abençoar todos as nações do mundo por meio de seu povo
escolhido (12.1ss). Vale a pena mencionar aqui que a primeira expressão da esperança
messiânica na Bíblia ocorre em Gn 49.8-11, onde Judá é comparado a um leão (símbolo de força
real) e é afirmado que o cetro jamais será afastado dele.7
UM ESBOÇO DO LIVRO DE GÊNESIS
I. A HISTÓRIA PRIMEVA: A CRIAÇÃO DO MUNDO E O INÍCIO DA HISTÓRIA HUMANA (GN 1–11).
A. Primeiro Relato da Criação do Mundo: o homem é o apogeu da criação (Gn 1.1– 2.4a).
B. Segundo Relato da Criação: homem e mulher no paraíso (Gn 2.4b-25).
C. Queda dos Seres Humanos: começo da alienação de Deus
(Gn 3).
D. A Vida antes do Dilúvio (Gn 4.1–6.5).
1. Caim e Abel: começo da violência entre os seres humanos
(4.1-16).
2. Os descendentes de Caim: origens da civilização (4.17-26).
3. Genealogia dos patriarcas entre Adão e Noé (cap. 5).
4. Os filhos de Deus se casam com as filhas dos homens (6.1-4).
E. O Dilúvio (Gn 6.5–9.29).
1. O prólogo ao dilúvio: a reação divina ao pecado incompreensível do homem (6.5-12).
2. Os preparativos para o dilúvio (6.13 a 7.16).
3. O dilúvio chega (7.17 a 8.19).
4. A relação entre Deus e os homens pós-diluvianos (8.20 a 9.29).
a. A nova atitude divina para com o homem: graça ao invés de castigo (8.20-22).
b. A nova ordem do mundo pós-diluviano (9.1-19).
c. A queda do homem pós-diluviano e a condenação dos canaanitas (9.20-29).
F. De Noé até Abraão (Gn 10–11).
1. Descendentes de Noé: a “tabela das nações” como contexto político para a aliança (cap.
10).
2. A Torre de Babel (11.1-9).
3. Os descendentes de Sem (11.10-32).
II. A HISTÓRIA DOS PATRIARCAS, OS ANTEPASSADOS DE ISRAEL (Gn 12–50).
A. A História de Abraão e Sara (Gn 12.1–25.18).
1. A chamada de Abraão e as promessas de Deus (12.1-9).
2. Abraão e Sara no Egito (12.10-20).
3. A separação de Abraão e de Ló (13.1-18).
Gênesis 3 é uma teodicéia, pois
levanta a pergunta: por que há
desordem, mal e sofrimento no
mundo? E responde: a soberba
do homem, que recusa aceitar
seus limites, traz o mal.
Os patriarcas eram nômades
peregrinando da promessa,
através das provações, até o
cumprimento.
Introdução ao Livro de Gênesis
 4
7 Walter Harrelson, Interpreting the Old Testament (New York: Holt, Rinehart and Winston, 1964), p. 72.
4. A vitória de Abraão sobre os reis do oriente e seu encontro com Melquisedeque (cap. 14).
5. As promessas e aliança divinas em relação a Abraão (cap. 15).
6. Abraão, Sara e Agar: o nascimento de Ismael (cap. 16).
7. A aliança de Deus com Abraão e a instituição da circuncisão (17.1-14).
8. A promessa de um filho (17.15-27).
9. A visita de Deus com Abraão em Manre (18.1-15).
10. O diálogo entre Abraão e Deus sobre Sodoma e Gomorra (18.16-33).
11. A destruição de Sodoma e o salvamento de Ló (19.1-29).
12. Ló e suas filhas: a origem dos moabitas e amonitas, inimigos de Israel (19.30-38).
13. Abraão e Sara em Gerar (cap. 20).
14. O nascimento de Isaque e a expulsão de Agar e Ismael (21.1-21).
15. A aliança entre Abraão e Abimeleque em Beer-Seba (21.22-34).
16. A grande prova da fé de Abraão: o “sacrifício” de Isaque (22.1-19).
17. Os descendentes de Naor (22.20-24).
18. A morte de Sara e a compra dum “túmulo dos patriarcas” em Macpela (cap. 23).
19. Casamenteando: Isaque e Rebeca (cap. 24).
20. Os filhos de Abraão e Quetura, a morte de Abraão e os descendentes de Ismael (25.1-18).
B. A História de Isaque e Jacó (Gn 25.19–36.43).
1. O nascimento de Jacó e Esaú e a venda “do direito de primongenitura” de Esaú (25.19-34).
2. Episódios na vida de Isaque (cap. 26).
3. Pela astúcia, Jacó intercepta a bênção de Isaque (27-1-45).
4. Isaque manda Jacó a Labão em Padã-Arã, para conseguir uma esposa (27.46–28.9).
5. O sonho de Jacó em Betel: seu primeiro encontro com Deus (28.10-22).
6. A chegada de Jacó na casa de Labão (29.1-14).
7. Os dois casamentos de Jacó, com Léia e com Raquel (29.15-30).
8. O nascimento dos filhos de Jacó (29.31–30.24).
9. Como Jacó se enriqueceu (30.25-43).
10. A fuga de Jacó e o pacto subseqüente entre ele e Labão (cap. 31).
11. O encontro de Jacó com os anjos de Maanaim (32.1-2).
12. Os preparativos de Jacó para seu encontro com Esaú (32.3-21).
13. A luta de Jacó em Peniel (= “face de Deus”) (32.22-32).
14. O encontro entre Jacó e Esaú e a ida de Jacó para Siquém (cap. 33).
15. A violação de Diná e suas conseqüências (cap. 34).
16. Novo encontro de Jacó com Deus em Betel (35.1-15).
17. O nascimento de Benjamim e morte de Raquel; a lista dos filhos de Jacó; a morte de
Isaque (35.16-29).
18. Listas sobre os edomitas, descendentes de Esaú (36.1–37.1).
Introdução ao Livro de Gênesis
 5
C. A História de José e Seus Irmãos (Gn 37–50).
1. Os sonhos de José e sua venda pelos irmãos
(37.2-36).
2. [O episódio sobre Judá e sua nora, Tamar (cap.
38).]
3. José tentado pela sedutora egípcia e colocado na
prisão (cap. 39).
4. Na prisão, José interpreta os sonhos dos oficiais
(cap. 40).
5. José interpreta os sonhos do Faraó e é designado primeiro-ministro do Egito (cap. 41).
6. A primeira viagem dos irmãos de José até o Egito (cap. 42).
7. A segunda viagem dos irmãos de José até o Egito, com Benjamim (cap. 43).
8. A prova final dos irmãos (cap. 44).
9. O clímax da história: o reconhecimento de José por seus irmãos (cap. 45).
10. Jacó e sua família deixam Canaã para o Egito (cap. 46).
11. Jacó perante o Faraó; a política agrária de José (47.1-27).
12. As últimas vontades de Jacó e sua bênção sobre os dois filhos de José, Efraim e
Manassés (47.28–48.22).
13. Jacó abençoa seus filhos (49.1-28).
14. A morte de Jacó e seu enterramento (49.29–50.14).
15. O desfecho da história de José, em que se apresenta a solução dos conflitos e a tensão
é aliviada (50.15-26).
a. O encontro final entre os irmãos e o ensino principal da narrativa (50.15-21).
b. A morte e sepultamento de José no Egito (50.22-26).
A história de José:
1. conclui a história dos patriarcas e
serve como a introdução ao êxodo.
2. explica como Israel chegou ao Egito,
do qual Deus o libertaria.
3. ensina que Deus pode transformar os
planos maus dos homens em meios
de salvação.
Introdução ao Livro de Gênesis
 6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Um guia de estudo do livro de gênesis
Um guia de estudo do livro de gênesisUm guia de estudo do livro de gênesis
Um guia de estudo do livro de gênesisKalianyFran
 
Lição 1 Gênesis, o livro da criação divina
Lição 1   Gênesis, o livro da criação divinaLição 1   Gênesis, o livro da criação divina
Lição 1 Gênesis, o livro da criação divinaWander Sousa
 
Ajuda ao apocalipse watchman nee
Ajuda ao apocalipse   watchman neeAjuda ao apocalipse   watchman nee
Ajuda ao apocalipse watchman neeCassiusDanilo
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010dalto
 
38 Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)
38   Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)38   Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)
38 Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)Robson Tavares Fernandes
 
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultosJoel Silva
 
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018Ramón Zazatt
 
Lição 10 – a perda dos bens terrenos
Lição 10  –  a perda dos bens terrenosLição 10  –  a perda dos bens terrenos
Lição 10 – a perda dos bens terrenoscledsondrumms
 
Abertamente Jesus é declarado Deus
Abertamente Jesus é declarado DeusAbertamente Jesus é declarado Deus
Abertamente Jesus é declarado Deusjb1955
 
Unidade 9 - O Principio do Evangelho
Unidade 9 -  O Principio do EvangelhoUnidade 9 -  O Principio do Evangelho
Unidade 9 - O Principio do EvangelhoRamón Zazatt
 
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do Pecado
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do PecadoUnidade 7 - A Natureza da Tentacão e do Pecado
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do PecadoRamón Zazatt
 
35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipseINOVAR CLUB
 
Panorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - HebreusPanorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - HebreusRespirando Deus
 
A pessoa de jesus no antigo testamento cpad
A pessoa de jesus no antigo testamento   cpadA pessoa de jesus no antigo testamento   cpad
A pessoa de jesus no antigo testamento cpadCassiusDanilo
 
As três mensagens angélicas
As três mensagens angélicasAs três mensagens angélicas
As três mensagens angélicasBruno Da Montanha
 

Mais procurados (19)

Um guia de estudo do livro de gênesis
Um guia de estudo do livro de gênesisUm guia de estudo do livro de gênesis
Um guia de estudo do livro de gênesis
 
Lição 1 Gênesis, o livro da criação divina
Lição 1   Gênesis, o livro da criação divinaLição 1   Gênesis, o livro da criação divina
Lição 1 Gênesis, o livro da criação divina
 
Ajuda ao apocalipse watchman nee
Ajuda ao apocalipse   watchman neeAjuda ao apocalipse   watchman nee
Ajuda ao apocalipse watchman nee
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
 
Ajuda ao apocalipse
Ajuda ao apocalipseAjuda ao apocalipse
Ajuda ao apocalipse
 
38 Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)
38   Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)38   Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)
38 Estudo Panorâmico da Bíblia (Gênesis)
 
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
 
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018
Unidade 5 - A Natureza do Homem criado 1 - V2018
 
Lição 10 – a perda dos bens terrenos
Lição 10  –  a perda dos bens terrenosLição 10  –  a perda dos bens terrenos
Lição 10 – a perda dos bens terrenos
 
Abertamente Jesus é declarado Deus
Abertamente Jesus é declarado DeusAbertamente Jesus é declarado Deus
Abertamente Jesus é declarado Deus
 
Genesis1
Genesis1Genesis1
Genesis1
 
Unidade 9 - O Principio do Evangelho
Unidade 9 -  O Principio do EvangelhoUnidade 9 -  O Principio do Evangelho
Unidade 9 - O Principio do Evangelho
 
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do Pecado
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do PecadoUnidade 7 - A Natureza da Tentacão e do Pecado
Unidade 7 - A Natureza da Tentacão e do Pecado
 
35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse
 
Panorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - HebreusPanorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - Hebreus
 
Apocalipse Capitulo 1
Apocalipse Capitulo 1Apocalipse Capitulo 1
Apocalipse Capitulo 1
 
A Criação do Mundo
A Criação do MundoA Criação do Mundo
A Criação do Mundo
 
A pessoa de jesus no antigo testamento cpad
A pessoa de jesus no antigo testamento   cpadA pessoa de jesus no antigo testamento   cpad
A pessoa de jesus no antigo testamento cpad
 
As três mensagens angélicas
As três mensagens angélicasAs três mensagens angélicas
As três mensagens angélicas
 

Destaque

Para O Resto De Nossas Vidas
Para O Resto De Nossas VidasPara O Resto De Nossas Vidas
Para O Resto De Nossas VidasRiloga Recife
 
Gênesis o início de todas as coisas
Gênesis   o início de todas as coisasGênesis   o início de todas as coisas
Gênesis o início de todas as coisasLeonardo Morais
 
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de Gênesis
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de GênesisO Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de Gênesis
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de GênesisCarlos Augusto Vailatti
 
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.Carlos Augusto Vailatti
 
António vivaldi
António vivaldiAntónio vivaldi
António vivaldiberenvaz
 
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divina
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divinalicao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divina
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação DivinaEv.Antonio Vieira
 
Cronologia Bíblica do Antigo Testamento
Cronologia Bíblica do Antigo TestamentoCronologia Bíblica do Antigo Testamento
Cronologia Bíblica do Antigo TestamentoAmor pela EBD
 
Aula 1 - Gênesis
Aula 1 - GênesisAula 1 - Gênesis
Aula 1 - Gênesisibrdoamor
 
Jogo De Xadrez Slides
Jogo De Xadrez SlidesJogo De Xadrez Slides
Jogo De Xadrez Slidesginasio
 
Panorama do antigo testamento aula1
Panorama do antigo testamento aula1Panorama do antigo testamento aula1
Panorama do antigo testamento aula1Kairosphb
 

Destaque (20)

Catarina Filipa
Catarina FilipaCatarina Filipa
Catarina Filipa
 
Para O Resto De Nossas Vidas
Para O Resto De Nossas VidasPara O Resto De Nossas Vidas
Para O Resto De Nossas Vidas
 
Gênesis o início de todas as coisas
Gênesis   o início de todas as coisasGênesis   o início de todas as coisas
Gênesis o início de todas as coisas
 
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de Gênesis
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de GênesisO Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de Gênesis
O Tema da Violência entre Irmãos como Leitmotiv do Livro de Gênesis
 
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.
O tema da violência entre irmãos como letmotiv do livro de gênesis.
 
António vivaldi
António vivaldiAntónio vivaldi
António vivaldi
 
A importância da família
A importância da famíliaA importância da família
A importância da família
 
Gênesis introdução ao livro
Gênesis introdução ao livroGênesis introdução ao livro
Gênesis introdução ao livro
 
Gid mod 6 aulas 1
Gid mod 6 aulas 1Gid mod 6 aulas 1
Gid mod 6 aulas 1
 
Para o resto de nossas
Para o resto de nossasPara o resto de nossas
Para o resto de nossas
 
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
 
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divina
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divinalicao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divina
licao 1 - Gênesis o Livro da Criação Divina
 
1. Antigo Testamento: Introdução
1. Antigo Testamento: Introdução1. Antigo Testamento: Introdução
1. Antigo Testamento: Introdução
 
LIÇÃO 01 - GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINA
LIÇÃO 01 - GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINALIÇÃO 01 - GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINA
LIÇÃO 01 - GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINA
 
LIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
LIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRALIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
LIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
 
Cronologia Bíblica do Antigo Testamento
Cronologia Bíblica do Antigo TestamentoCronologia Bíblica do Antigo Testamento
Cronologia Bíblica do Antigo Testamento
 
Aula 1 - Gênesis
Aula 1 - GênesisAula 1 - Gênesis
Aula 1 - Gênesis
 
Jogo De Xadrez Slides
Jogo De Xadrez SlidesJogo De Xadrez Slides
Jogo De Xadrez Slides
 
Panorama do antigo testamento aula1
Panorama do antigo testamento aula1Panorama do antigo testamento aula1
Panorama do antigo testamento aula1
 
Slides panorama do velho testamento 2
Slides   panorama do velho testamento 2Slides   panorama do velho testamento 2
Slides panorama do velho testamento 2
 

Semelhante a Introdução à História dos Patriarcas em Gênesis

O Pentateuco - CETAD - ESBOÇO do Genesis.pptx
O Pentateuco - CETAD -  ESBOÇO do Genesis.pptxO Pentateuco - CETAD -  ESBOÇO do Genesis.pptx
O Pentateuco - CETAD - ESBOÇO do Genesis.pptxeduardo726060
 
Bereshith bará elohim
Bereshith  bará  elohimBereshith  bará  elohim
Bereshith bará elohimGlauciaSlides
 
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdf
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdfIBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdf
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdfRaylemDeivemRFerreir
 
Angeologia Aula Unica
Angeologia Aula UnicaAngeologia Aula Unica
Angeologia Aula Unicaneymattos
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010teologiadaaplicabilidade
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010teologiadaaplicabilidade
 
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptx
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptxAlianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptx
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptxCarlosAzevedo109
 
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptx
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptxEstudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptx
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptxRitaLima253411
 
Instituto bíblico moody completo
Instituto bíblico moody   completoInstituto bíblico moody   completo
Instituto bíblico moody completoJesse Nascimento
 
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?JOSE ROBERTO ALVES DA SILVA
 
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano C
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano CComentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano C
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano CJosé Lima
 
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultosJoel Silva
 
Lição 03 - Não terás outros deuses
Lição 03 - Não terás outros deusesLição 03 - Não terás outros deuses
Lição 03 - Não terás outros deusesPr. Andre Luiz
 
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptxJoel Silva
 

Semelhante a Introdução à História dos Patriarcas em Gênesis (20)

O Pentateuco - CETAD - ESBOÇO do Genesis.pptx
O Pentateuco - CETAD -  ESBOÇO do Genesis.pptxO Pentateuco - CETAD -  ESBOÇO do Genesis.pptx
O Pentateuco - CETAD - ESBOÇO do Genesis.pptx
 
Bereshith bará elohim
Bereshith  bará  elohimBereshith  bará  elohim
Bereshith bará elohim
 
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdf
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdfIBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdf
IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao.pdf
 
Angeologia Aula Unica
Angeologia Aula UnicaAngeologia Aula Unica
Angeologia Aula Unica
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
 
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010Genesis ate levitico   atualizado ate 15042010
Genesis ate levitico atualizado ate 15042010
 
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptx
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptxAlianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptx
Alianças e Dispensações - 1.ª aula (2).pptx
 
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptx
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptxEstudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptx
Estudo Biblico Eva A mãe dos viventes.pptx
 
Instituto bíblico moody completo
Instituto bíblico moody   completoInstituto bíblico moody   completo
Instituto bíblico moody completo
 
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
QUEM É JESUS CRISTO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
 
Deus no AT
Deus no ATDeus no AT
Deus no AT
 
Biacuteblia de-estudo-palavras-chave
Biacuteblia de-estudo-palavras-chaveBiacuteblia de-estudo-palavras-chave
Biacuteblia de-estudo-palavras-chave
 
Aula 1 genesis
Aula 1   genesisAula 1   genesis
Aula 1 genesis
 
escola-de-batismo-2021.pdf
escola-de-batismo-2021.pdfescola-de-batismo-2021.pdf
escola-de-batismo-2021.pdf
 
escola-de-batismo-2021 (1).pdf
escola-de-batismo-2021 (1).pdfescola-de-batismo-2021 (1).pdf
escola-de-batismo-2021 (1).pdf
 
apostila-escola-de-batismo-2021.pdf
apostila-escola-de-batismo-2021.pdfapostila-escola-de-batismo-2021.pdf
apostila-escola-de-batismo-2021.pdf
 
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano C
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano CComentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano C
Comentário Bíblico: 2° domingo da quaresma - Ano C
 
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos4º trimestre 2015 lição 01 adultos
4º trimestre 2015 lição 01 adultos
 
Lição 03 - Não terás outros deuses
Lição 03 - Não terás outros deusesLição 03 - Não terás outros deuses
Lição 03 - Não terás outros deuses
 
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx
2015 4º trimestre adultos lição 01.pptx
 

Introdução à História dos Patriarcas em Gênesis

  • 1. INTRODUÇÃO AO LIVRO DE GÊNESIS FILIPE DUNAWAY Gênesis é o primeiro livro da Bíblia, o qual narra tanto o princípio do mundo e da humanidade quanto a pré-história de Israel. Gênesis é, de fato, o livro de “começos” que prepara o terreno para toda a história entre Deus e sua criação que segue. O nome que nós usamos para este livro vem da versão grega do Antigo Testamento, a chamada Septuaginta, que diz em Gênesis 2.4: “este é o livro do gênesis do céu e da terra” (au[th h` bi,bloj gene,sewj ouvranou/ kai. gh/j). O livro é nomeado pelos judeus Be reshit (tyviareB.), isto é, “no princípio,” que são as primeiras palavras do livro. Gênesis é o primeiro dos cinco “livros de Moisés,” os quais compõem o Pentateuco ou primeira divisão da Bíblia. O Pentateuco relata a história das origens da nação israelita e de suas instituições, especialmente a Torá ou Lei que Javé, o Deus de Israel, revelou ao seu povo escolhido. Dentro do Pentateuco, o livro de Gênesis funciona como a introdução ao êxodo do Egito, o grande evento salvífico do Antigo Testamento que deu início à nação israelita. Caraterísticas Literárias de Gênesis1 1. Gênesis claramente possui duas divisões principais: (1) a história primeva nos capítulos 1–11, e (2) a história dos patriarcas nos capítulos 12–50. 2. Em comparação com a história primeva, a história dos patriarcas é mais definida geográfica e historicamente, vinculando-se diretamente à cultura do antigo oriente médio e tratando explicitamente dos antepassados de Israel. Esta divisão é obviamente composta de três blocos de material: (a) a história de Abraão e Sara (Gn 11.27–25.18), (b) a história de Isaque e Jacó (Gn 25.19–36.43), e (c) a história de José e seus irmãos (Gn 37-50). 3. Em termos do enredo, há uma tendência de se manifestar um desenvolvimento cada vez mais complexo e integrado dos personagens, eventos, etc. Na história primeva (cap. 1–11), há uma série de episódios separados, que não são muito interligados. Contudo, na história dos patriarcas (cap. 12–50), as pessoas são cada vez mais caraterizadas e cada vez mais integradas na série de eventos que conduz ao desfecho final. Por exemplo, depois de Gênesis 2–3, não ouvimos quase nada mais sobre Adão e Eva; em contraste, no final do livro, lemos uma verdadeira “novela” de doze capítulos sobre as aventuras do herói José, as quais conduzem claramente a um desfecho que resolve as tensões da história e deixa com o leitor o grande princípio religioso para o qual tudo conduzia. Alguns Destaques Teológicos de Gênesis O enredo é conjunto dos eventos ou fatos que compõe a história. Ele inclui a exposição da situação, sua complicação, o clímax ou momento de maior tensão, e o desfecho ou solução dos conflitos. Introdução ao Livro de Gênesis 1 1 Baseado, em parte, em L. A. Turner, “Genesis, Book of,” Dictionary of the Old Testament: Pentateuch (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 350-359.
  • 2. 1. As Promessas e Bênçãos de Deus. O enredo principal de Gênesis, que lhe dá a unidade de um ensaio teológico impressionante, se concentra nas promessas e bênçãos divinas. O assunto que dominará toda a história primeva em Gênesis 1–11 são as bênçãos imperativas em Gênesis 1.28: “frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre” os animais. O enredo é complexo e, portanto, inclui impedimentos ao cumprimento das bênçõas, como a queda do homem e a destruição pelo dilúvio, mas, mesmo assim, tudo marcha rumo ao cumprimento da ordem divina de povoar e subjugar a terra sob o domínio divino.2 Na história de Abraão (Gn 12ss), a ordem de multiplicar-se é transformada na promessa de se tornar “uma grande nação” e a subjugação da terra é transformada na promessa de possuir “a terra” de Canaã (Gn 12.1-3). Além disso, Abraão recebe a nova promessa de que “em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Nos trechos que seguem, passos são tomados para cumprir as promessas, novos complicações surgem, ameaçando seu cumprimento, mas nenhuma promessa é plenamente cumprida dentro do livro de Gênesis. Na narrativa sobre Jacó, a questão central é quem, no final das contas, vai receber a promessa divina, Jacó ou seu irmão Esaú? Na narrativa sobre José, responde-se à pergunta: como é que as promessas e bênçãos de Deus podem ser realizadas diante de tantas ameaças e empecilhos? Neste livro, pode- se discernir de vez em quando cumprimentos parciais das promessas divinas, mas nenhuma delas é totalmente cumprida. Portanto, podemos dizer que o livro estimula muitas expectativas no leitor que ainda aguarda a execução plena do projeto divino para a história humana. 2. A Tensão entre a Ordem e a Desordem. Na história primeva de Gênesis 1–11, talvez o tema principal seja o do contraste entre a ordem e a desordem, o qual opera em duas áreas: a física e a moral-espiritual. O relato da criação começa com o estado físico de desordem (“sem forma e vazia,” Gn 1.2), do qual Deus estabelece sistematicamente o universo ordenado. Contudo, esta ordem é rapidamente ameaçada pela desobediência do homem, a qual traz caos às relações entre os seres humanos e na sua relação para com Deus (Gn 3ss). À depravidade universal dos homens, isto é, à desordem moral, Deus responde com o dilúvio, a saber, a desordem física, que quase elimina os seres vivos da terra. Finalmente, ao invés de “multiplicar-se e encher a terra” (cf. Gn 1.28), os homens decidiram ficar todos no mesmo local, edificando “uma cidade e uma torre cujo cume toque o céu.” Não aceitando seus limites criaturais, opuseram-se ao plano de Deus e elevaram-se egocêntricamente contra Ele: “façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (Gn 11.4). Perante tal rebelião ou desordem espiritual, Deus responde confundindo a linguagem dos seres humanos e os espalhando sobre a terra. Então, a história primeva começa e termina com a desordem, sem providenciar qualquer solução do problema, a qual o leitor encontrará somente a partir da chamada de Abraão em Gn 12. 3. A Concepção de Deus em Gênesis. Sem dúvida alguma, Deus é a personagem principal do livro, como as seguintes estatísticas mostram. Ele é mencionado como El (Deus) 16 vezes, Adon (Senhor) 40 vezes, Elohim (Deus) 194 vezes, Iahweh (o Senhor) 167 vezes. Em outras palavras, sem mencionar as centenas de pronomes para se referir a Deus em Gênesis, Ele é nomeado mais de 400 vezes neste livro! Absolutamente nenhuma outra personagem chega perto deste número de ocorrências. Por exemplo, o nome “Adão” aparece apenas 18 vezes em Gn. O ser humano mais Introdução ao Livro de Gênesis 2 2 A serpente é o primeiro animal a desempenhar um papel independente na narrativa e claramente os seres humanos não a dominaram! (Gn 3.1-15). Contudo, o texto apresenta a esperança de uma derrota da descendência da serpente no futuro (3.15).
  • 3. nomeado no livro é “Abraão” (130 vezes).3 Se Deus é a personagem central, quais são seus atributos nesta narrativa?4 a. O Deus de Gênesis é uma “pessoa,” ao invés de uma força impessoal; por causa disso, o livro atribui a Ele tanto caraterísticas psíquicas (Ele sente, ama, pensa, decide, planeja, etc.) como ações sociais em relação aos seres que Ele mesmo cria (Ele os vê, escolha, abençoa, castiga, etc.). Contudo, o Deus de Gênesis é uma Pessoa Transcendente, isto é, uma que não se confunde com a sua criação (nos livros subseqüentes do Pentateuco, este atributo será chamado de “santidade”).5 Aparentemente, é por isso que Gênesis e a Bíblia toda empregam pronomes pessoais masculinos quando falam de Deus. O pronome pessoal O distingue de meras forças e objetos; a forma masculina destaca sua transcendência numa cultura onde a sexualidade das deusas sempre destacou sua unidade com a criação. Contudo, isto não significa que Deus é um ser sexual. b. O Deus de Gênesis é um Deus que age, ao invés de ser um ídolo morto ou eremita imutavelmente isolado dos outros. Existindo sozinho, Ele decide criar o universo e os todos outros seres como a expressão de seu plano e propósito (Gn 1 e 2). Ao assim criar o cosmos, não houve nenhum princípio ou poder do mal para se opor a sua vontade, pois somente existia Sua Vontade. A oposição a Ele só podia surgir depois de ter criado “no princípio” e ela só poderia vir das criaturas que Ele trouxe à existência. E depois de criar o mundo, Deus se envolve nele, atuando na história humana: antes de mais nada, Ele escolhe Abraão e seus descendentes a fim de atuar salvificamente por meio deles ao longo da história. c. O Deus de Gênesis é um Deus que ama, isto é, Ele atua em benefício do outro, ainda que o outro não mereça seu apoio. Mesmo depois da queda, Deus protege o homem rebelde (Gn 3.21; 4.15), procura comunhão com ele (3.8ss; 5.21-24; 6.18) e manifesta seu grande projeto de abençoar todos os povos da terra por meio de seu servo eleito, Abraão (12.1-3). O amor de Deus para com suas criaturas é tão grande que Ele se deixa influenciar pelas ações e orações das pessoas (veja o efeito da intercessão de Abraão em Gn 18.23-33). d. O Deus de Gênesis é um Juiz justo, a saber, o Juiz que sempre exige o que é reto e julga corretamente e de acordo com a natureza da criatura que está sendo julgada (e que Ele mesmo criou!). Deus inefavelmente fará o que é reto ou justo, sempre manifestando uma preferência para agir com misericórdia (cf. Gn 18.23-33). e. O Deus de Gênesis é um Deus que procura o homem desviado a fim de salvá-lo. Em nenhum lugar em Gênesis é Deus explicitamente chamado de “Salvador” ou “Redentor,”6 mas Introdução ao Livro de Gênesis 3 3 Estes números são baseados na contagem que fizemos usando a Analytical Concordance to the Bible (New York: Funk & Wagnalls, sem data) de Robert Young. 4 Daqui para frente dependemos, em parte, de J. N. Oswalt, “Theology of the Pentateuch,” Dictionary of Old Testament: Pentateuch (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 854-859. 5 Os termos “santidade” (vd,qo, kodesh) “santo” ( vwOdq', kadosh) e “santificar” (vd;q', kadash) não aparecem em Gênesis, mas se encontram com muita freqüência em Êxodo e Levítico. 6 Deus é chamado “Salvador” 1 ([;viwOm) e “Redentor” (laeGO) especialmente na segunda parte de Isaías: para Salvador, veja Is 43. 3,11; 49.26; 60.16; 63.8; para Redentor, veja Is 41.14; 43.14; 44.6, 24; 47.4; 48.17; 49.7, 26; 54.5, 8; 59.20; 60.16; 63.4. Contudo, Gn 49.18 fala da esperança em “tua salvação,” isto é, a salvação que virá do Senhor.
  • 4. mesmo assim Ele recusa ser um Deus-sem-homem. Pelo contrário, quando o homem peca, este Deus vai atrás do pecador, indagando-o (3.7ss), renovando suas relações com ele (9.8ss), fazendo os preparativos necessários para abençoar todos as nações do mundo por meio de seu povo escolhido (12.1ss). Vale a pena mencionar aqui que a primeira expressão da esperança messiânica na Bíblia ocorre em Gn 49.8-11, onde Judá é comparado a um leão (símbolo de força real) e é afirmado que o cetro jamais será afastado dele.7 UM ESBOÇO DO LIVRO DE GÊNESIS I. A HISTÓRIA PRIMEVA: A CRIAÇÃO DO MUNDO E O INÍCIO DA HISTÓRIA HUMANA (GN 1–11). A. Primeiro Relato da Criação do Mundo: o homem é o apogeu da criação (Gn 1.1– 2.4a). B. Segundo Relato da Criação: homem e mulher no paraíso (Gn 2.4b-25). C. Queda dos Seres Humanos: começo da alienação de Deus (Gn 3). D. A Vida antes do Dilúvio (Gn 4.1–6.5). 1. Caim e Abel: começo da violência entre os seres humanos (4.1-16). 2. Os descendentes de Caim: origens da civilização (4.17-26). 3. Genealogia dos patriarcas entre Adão e Noé (cap. 5). 4. Os filhos de Deus se casam com as filhas dos homens (6.1-4). E. O Dilúvio (Gn 6.5–9.29). 1. O prólogo ao dilúvio: a reação divina ao pecado incompreensível do homem (6.5-12). 2. Os preparativos para o dilúvio (6.13 a 7.16). 3. O dilúvio chega (7.17 a 8.19). 4. A relação entre Deus e os homens pós-diluvianos (8.20 a 9.29). a. A nova atitude divina para com o homem: graça ao invés de castigo (8.20-22). b. A nova ordem do mundo pós-diluviano (9.1-19). c. A queda do homem pós-diluviano e a condenação dos canaanitas (9.20-29). F. De Noé até Abraão (Gn 10–11). 1. Descendentes de Noé: a “tabela das nações” como contexto político para a aliança (cap. 10). 2. A Torre de Babel (11.1-9). 3. Os descendentes de Sem (11.10-32). II. A HISTÓRIA DOS PATRIARCAS, OS ANTEPASSADOS DE ISRAEL (Gn 12–50). A. A História de Abraão e Sara (Gn 12.1–25.18). 1. A chamada de Abraão e as promessas de Deus (12.1-9). 2. Abraão e Sara no Egito (12.10-20). 3. A separação de Abraão e de Ló (13.1-18). Gênesis 3 é uma teodicéia, pois levanta a pergunta: por que há desordem, mal e sofrimento no mundo? E responde: a soberba do homem, que recusa aceitar seus limites, traz o mal. Os patriarcas eram nômades peregrinando da promessa, através das provações, até o cumprimento. Introdução ao Livro de Gênesis 4 7 Walter Harrelson, Interpreting the Old Testament (New York: Holt, Rinehart and Winston, 1964), p. 72.
  • 5. 4. A vitória de Abraão sobre os reis do oriente e seu encontro com Melquisedeque (cap. 14). 5. As promessas e aliança divinas em relação a Abraão (cap. 15). 6. Abraão, Sara e Agar: o nascimento de Ismael (cap. 16). 7. A aliança de Deus com Abraão e a instituição da circuncisão (17.1-14). 8. A promessa de um filho (17.15-27). 9. A visita de Deus com Abraão em Manre (18.1-15). 10. O diálogo entre Abraão e Deus sobre Sodoma e Gomorra (18.16-33). 11. A destruição de Sodoma e o salvamento de Ló (19.1-29). 12. Ló e suas filhas: a origem dos moabitas e amonitas, inimigos de Israel (19.30-38). 13. Abraão e Sara em Gerar (cap. 20). 14. O nascimento de Isaque e a expulsão de Agar e Ismael (21.1-21). 15. A aliança entre Abraão e Abimeleque em Beer-Seba (21.22-34). 16. A grande prova da fé de Abraão: o “sacrifício” de Isaque (22.1-19). 17. Os descendentes de Naor (22.20-24). 18. A morte de Sara e a compra dum “túmulo dos patriarcas” em Macpela (cap. 23). 19. Casamenteando: Isaque e Rebeca (cap. 24). 20. Os filhos de Abraão e Quetura, a morte de Abraão e os descendentes de Ismael (25.1-18). B. A História de Isaque e Jacó (Gn 25.19–36.43). 1. O nascimento de Jacó e Esaú e a venda “do direito de primongenitura” de Esaú (25.19-34). 2. Episódios na vida de Isaque (cap. 26). 3. Pela astúcia, Jacó intercepta a bênção de Isaque (27-1-45). 4. Isaque manda Jacó a Labão em Padã-Arã, para conseguir uma esposa (27.46–28.9). 5. O sonho de Jacó em Betel: seu primeiro encontro com Deus (28.10-22). 6. A chegada de Jacó na casa de Labão (29.1-14). 7. Os dois casamentos de Jacó, com Léia e com Raquel (29.15-30). 8. O nascimento dos filhos de Jacó (29.31–30.24). 9. Como Jacó se enriqueceu (30.25-43). 10. A fuga de Jacó e o pacto subseqüente entre ele e Labão (cap. 31). 11. O encontro de Jacó com os anjos de Maanaim (32.1-2). 12. Os preparativos de Jacó para seu encontro com Esaú (32.3-21). 13. A luta de Jacó em Peniel (= “face de Deus”) (32.22-32). 14. O encontro entre Jacó e Esaú e a ida de Jacó para Siquém (cap. 33). 15. A violação de Diná e suas conseqüências (cap. 34). 16. Novo encontro de Jacó com Deus em Betel (35.1-15). 17. O nascimento de Benjamim e morte de Raquel; a lista dos filhos de Jacó; a morte de Isaque (35.16-29). 18. Listas sobre os edomitas, descendentes de Esaú (36.1–37.1). Introdução ao Livro de Gênesis 5
  • 6. C. A História de José e Seus Irmãos (Gn 37–50). 1. Os sonhos de José e sua venda pelos irmãos (37.2-36). 2. [O episódio sobre Judá e sua nora, Tamar (cap. 38).] 3. José tentado pela sedutora egípcia e colocado na prisão (cap. 39). 4. Na prisão, José interpreta os sonhos dos oficiais (cap. 40). 5. José interpreta os sonhos do Faraó e é designado primeiro-ministro do Egito (cap. 41). 6. A primeira viagem dos irmãos de José até o Egito (cap. 42). 7. A segunda viagem dos irmãos de José até o Egito, com Benjamim (cap. 43). 8. A prova final dos irmãos (cap. 44). 9. O clímax da história: o reconhecimento de José por seus irmãos (cap. 45). 10. Jacó e sua família deixam Canaã para o Egito (cap. 46). 11. Jacó perante o Faraó; a política agrária de José (47.1-27). 12. As últimas vontades de Jacó e sua bênção sobre os dois filhos de José, Efraim e Manassés (47.28–48.22). 13. Jacó abençoa seus filhos (49.1-28). 14. A morte de Jacó e seu enterramento (49.29–50.14). 15. O desfecho da história de José, em que se apresenta a solução dos conflitos e a tensão é aliviada (50.15-26). a. O encontro final entre os irmãos e o ensino principal da narrativa (50.15-21). b. A morte e sepultamento de José no Egito (50.22-26). A história de José: 1. conclui a história dos patriarcas e serve como a introdução ao êxodo. 2. explica como Israel chegou ao Egito, do qual Deus o libertaria. 3. ensina que Deus pode transformar os planos maus dos homens em meios de salvação. Introdução ao Livro de Gênesis 6