1. INTRODUÇÃO AO LIVRO DE GÊNESIS
FILIPE DUNAWAY
Gênesis é o primeiro livro da Bíblia, o qual narra tanto o princípio do mundo e da humanidade
quanto a pré-história de Israel. Gênesis é, de fato, o livro de “começos” que prepara o terreno para
toda a história entre Deus e sua criação que segue. O nome que nós usamos para este livro vem da
versão grega do Antigo Testamento, a chamada Septuaginta, que diz em Gênesis 2.4: “este é o livro
do gênesis do céu e da terra” (au[th h` bi,bloj gene,sewj ouvranou/ kai. gh/j). O livro é nomeado pelos
judeus Be
reshit (tyviareB.), isto é, “no princípio,” que são as primeiras palavras do livro. Gênesis é o
primeiro dos cinco “livros de Moisés,” os quais compõem o Pentateuco ou primeira divisão da
Bíblia. O Pentateuco relata a história das origens da nação israelita e de suas instituições,
especialmente a Torá ou Lei que Javé, o Deus de Israel, revelou ao seu povo escolhido. Dentro do
Pentateuco, o livro de Gênesis funciona como a introdução ao êxodo do Egito, o grande evento
salvífico do Antigo Testamento que deu início à nação israelita.
Caraterísticas Literárias de Gênesis1
1. Gênesis claramente possui duas divisões principais: (1) a história primeva nos capítulos 1–11, e
(2) a história dos patriarcas nos capítulos 12–50.
2. Em comparação com a história primeva, a história dos patriarcas é mais definida geográfica e
historicamente, vinculando-se diretamente à cultura do antigo oriente médio e tratando
explicitamente dos antepassados de Israel. Esta divisão é obviamente composta de três blocos de
material: (a) a história de Abraão e Sara (Gn 11.27–25.18), (b) a história de Isaque e Jacó (Gn
25.19–36.43), e (c) a história de José e seus irmãos (Gn 37-50).
3. Em termos do enredo, há uma tendência de se manifestar um desenvolvimento cada vez mais
complexo e integrado dos personagens, eventos, etc. Na
história primeva (cap. 1–11), há uma série de episódios
separados, que não são muito interligados. Contudo, na história
dos patriarcas (cap. 12–50), as pessoas são cada vez mais
caraterizadas e cada vez mais integradas na série de eventos que
conduz ao desfecho final. Por exemplo, depois de Gênesis 2–3,
não ouvimos quase nada mais sobre Adão e Eva; em contraste,
no final do livro, lemos uma verdadeira “novela” de doze
capítulos sobre as aventuras do herói José, as quais conduzem claramente a um desfecho que
resolve as tensões da história e deixa com o leitor o grande princípio religioso para o qual tudo
conduzia.
Alguns Destaques Teológicos de Gênesis
O enredo é conjunto dos eventos ou
fatos que compõe a história. Ele
inclui a exposição da situação, sua
complicação, o clímax ou momento
de maior tensão, e o desfecho ou
solução dos conflitos.
Introdução ao Livro de Gênesis
1
1 Baseado, em parte, em L. A. Turner, “Genesis, Book of,” Dictionary of the Old Testament: Pentateuch
(Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 350-359.
2. 1. As Promessas e Bênçãos de Deus. O enredo principal de Gênesis, que lhe dá a unidade de um
ensaio teológico impressionante, se concentra nas promessas e bênçãos divinas. O assunto que
dominará toda a história primeva em Gênesis 1–11 são as bênçãos imperativas em Gênesis 1.28:
“frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre” os animais. O enredo é
complexo e, portanto, inclui impedimentos ao cumprimento das bênçõas, como a queda do homem e
a destruição pelo dilúvio, mas, mesmo assim, tudo marcha rumo ao cumprimento da ordem divina de
povoar e subjugar a terra sob o domínio divino.2 Na história de Abraão (Gn 12ss), a ordem de
multiplicar-se é transformada na promessa de se tornar “uma grande nação” e a subjugação da terra é
transformada na promessa de possuir “a terra” de Canaã (Gn 12.1-3). Além disso, Abraão recebe a
nova promessa de que “em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Nos trechos que seguem,
passos são tomados para cumprir as promessas, novos complicações surgem, ameaçando seu
cumprimento, mas nenhuma promessa é plenamente cumprida dentro do livro de Gênesis. Na
narrativa sobre Jacó, a questão central é quem, no final das contas, vai receber a promessa divina,
Jacó ou seu irmão Esaú? Na narrativa sobre José, responde-se à pergunta: como é que as promessas
e bênçãos de Deus podem ser realizadas diante de tantas ameaças e empecilhos? Neste livro, pode-
se discernir de vez em quando cumprimentos parciais das promessas divinas, mas nenhuma delas é
totalmente cumprida. Portanto, podemos dizer que o livro estimula muitas expectativas no leitor
que ainda aguarda a execução plena do projeto divino para a história humana.
2. A Tensão entre a Ordem e a Desordem. Na história primeva de Gênesis 1–11, talvez o tema
principal seja o do contraste entre a ordem e a desordem, o qual opera em duas áreas: a física e a
moral-espiritual. O relato da criação começa com o estado físico de desordem (“sem forma e vazia,”
Gn 1.2), do qual Deus estabelece sistematicamente o universo ordenado. Contudo, esta ordem é
rapidamente ameaçada pela desobediência do homem, a qual traz caos às relações entre os seres
humanos e na sua relação para com Deus (Gn 3ss). À depravidade universal dos homens, isto é, à
desordem moral, Deus responde com o dilúvio, a saber, a desordem física, que quase elimina os seres
vivos da terra. Finalmente, ao invés de “multiplicar-se e encher a terra” (cf. Gn 1.28), os homens
decidiram ficar todos no mesmo local, edificando “uma cidade e uma torre cujo cume toque o céu.”
Não aceitando seus limites criaturais, opuseram-se ao plano de Deus e elevaram-se egocêntricamente
contra Ele: “façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a
terra” (Gn 11.4). Perante tal rebelião ou desordem espiritual, Deus responde confundindo a
linguagem dos seres humanos e os espalhando sobre a terra. Então, a história primeva começa e
termina com a desordem, sem providenciar qualquer solução do problema, a qual o leitor encontrará
somente a partir da chamada de Abraão em Gn 12.
3. A Concepção de Deus em Gênesis. Sem dúvida alguma, Deus é a personagem principal do livro,
como as seguintes estatísticas mostram. Ele é mencionado como El (Deus) 16 vezes, Adon (Senhor)
40 vezes, Elohim (Deus) 194 vezes, Iahweh (o Senhor) 167 vezes. Em outras palavras, sem
mencionar as centenas de pronomes para se referir a Deus em Gênesis, Ele é nomeado mais de 400
vezes neste livro! Absolutamente nenhuma outra personagem chega perto deste número de
ocorrências. Por exemplo, o nome “Adão” aparece apenas 18 vezes em Gn. O ser humano mais
Introdução ao Livro de Gênesis
2
2 A serpente é o primeiro animal a desempenhar um papel independente na narrativa e claramente os seres
humanos não a dominaram! (Gn 3.1-15). Contudo, o texto apresenta a esperança de uma derrota da
descendência da serpente no futuro (3.15).
3. nomeado no livro é “Abraão” (130 vezes).3 Se Deus é a personagem central, quais são seus atributos
nesta narrativa?4
a. O Deus de Gênesis é uma “pessoa,” ao invés de uma força impessoal; por causa disso, o livro
atribui a Ele tanto caraterísticas psíquicas (Ele sente, ama, pensa, decide, planeja, etc.) como ações
sociais em relação aos seres que Ele mesmo cria (Ele os vê, escolha, abençoa, castiga, etc.).
Contudo, o Deus de Gênesis é uma Pessoa Transcendente, isto é, uma que não se confunde com a
sua criação (nos livros subseqüentes do Pentateuco, este atributo será chamado de “santidade”).5
Aparentemente, é por isso que Gênesis e a Bíblia toda empregam pronomes pessoais masculinos
quando falam de Deus. O pronome pessoal O distingue de meras forças e objetos; a forma
masculina destaca sua transcendência numa cultura onde a sexualidade das deusas sempre
destacou sua unidade com a criação. Contudo, isto não significa que Deus é um ser sexual.
b. O Deus de Gênesis é um Deus que age, ao invés de ser um ídolo morto ou eremita
imutavelmente isolado dos outros. Existindo sozinho, Ele decide criar o universo e os todos
outros seres como a expressão de seu plano e propósito (Gn 1 e 2). Ao assim criar o cosmos, não
houve nenhum princípio ou poder do mal para se opor a sua vontade, pois somente existia Sua
Vontade. A oposição a Ele só podia surgir depois de ter criado “no princípio” e ela só poderia vir
das criaturas que Ele trouxe à existência. E depois de criar o mundo, Deus se envolve nele,
atuando na história humana: antes de mais nada, Ele escolhe Abraão e seus descendentes a fim de
atuar salvificamente por meio deles ao longo da história.
c. O Deus de Gênesis é um Deus que ama, isto é, Ele atua em benefício do outro, ainda que o
outro não mereça seu apoio. Mesmo depois da queda, Deus protege o homem rebelde (Gn 3.21;
4.15), procura comunhão com ele (3.8ss; 5.21-24; 6.18) e manifesta seu grande projeto de
abençoar todos os povos da terra por meio de seu servo eleito, Abraão (12.1-3). O amor de Deus
para com suas criaturas é tão grande que Ele se deixa influenciar pelas ações e orações das pessoas
(veja o efeito da intercessão de Abraão em Gn 18.23-33).
d. O Deus de Gênesis é um Juiz justo, a saber, o Juiz que sempre exige o que é reto e julga
corretamente e de acordo com a natureza da criatura que está sendo julgada (e que Ele mesmo
criou!). Deus inefavelmente fará o que é reto ou justo, sempre manifestando uma preferência para
agir com misericórdia (cf. Gn 18.23-33).
e. O Deus de Gênesis é um Deus que procura o homem desviado a fim de salvá-lo. Em
nenhum lugar em Gênesis é Deus explicitamente chamado de “Salvador” ou “Redentor,”6 mas
Introdução ao Livro de Gênesis
3
3 Estes números são baseados na contagem que fizemos usando a Analytical Concordance to the Bible (New
York: Funk & Wagnalls, sem data) de Robert Young.
4 Daqui para frente dependemos, em parte, de J. N. Oswalt, “Theology of the Pentateuch,” Dictionary of Old
Testament: Pentateuch (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 2003), pág. 854-859.
5 Os termos “santidade” (vd,qo, kodesh) “santo” ( vwOdq', kadosh) e “santificar” (vd;q', kadash) não aparecem
em Gênesis, mas se encontram com muita freqüência em Êxodo e Levítico.
6 Deus é chamado “Salvador” 1 ([;viwOm) e “Redentor” (laeGO) especialmente na segunda parte de Isaías: para
Salvador, veja Is 43. 3,11; 49.26; 60.16; 63.8; para Redentor, veja Is 41.14; 43.14; 44.6, 24; 47.4; 48.17; 49.7,
26; 54.5, 8; 59.20; 60.16; 63.4. Contudo, Gn 49.18 fala da esperança em “tua salvação,” isto é, a salvação que
virá do Senhor.
4. mesmo assim Ele recusa ser um Deus-sem-homem. Pelo contrário, quando o homem peca, este
Deus vai atrás do pecador, indagando-o (3.7ss), renovando suas relações com ele (9.8ss), fazendo
os preparativos necessários para abençoar todos as nações do mundo por meio de seu povo
escolhido (12.1ss). Vale a pena mencionar aqui que a primeira expressão da esperança
messiânica na Bíblia ocorre em Gn 49.8-11, onde Judá é comparado a um leão (símbolo de força
real) e é afirmado que o cetro jamais será afastado dele.7
UM ESBOÇO DO LIVRO DE GÊNESIS
I. A HISTÓRIA PRIMEVA: A CRIAÇÃO DO MUNDO E O INÍCIO DA HISTÓRIA HUMANA (GN 1–11).
A. Primeiro Relato da Criação do Mundo: o homem é o apogeu da criação (Gn 1.1– 2.4a).
B. Segundo Relato da Criação: homem e mulher no paraíso (Gn 2.4b-25).
C. Queda dos Seres Humanos: começo da alienação de Deus
(Gn 3).
D. A Vida antes do Dilúvio (Gn 4.1–6.5).
1. Caim e Abel: começo da violência entre os seres humanos
(4.1-16).
2. Os descendentes de Caim: origens da civilização (4.17-26).
3. Genealogia dos patriarcas entre Adão e Noé (cap. 5).
4. Os filhos de Deus se casam com as filhas dos homens (6.1-4).
E. O Dilúvio (Gn 6.5–9.29).
1. O prólogo ao dilúvio: a reação divina ao pecado incompreensível do homem (6.5-12).
2. Os preparativos para o dilúvio (6.13 a 7.16).
3. O dilúvio chega (7.17 a 8.19).
4. A relação entre Deus e os homens pós-diluvianos (8.20 a 9.29).
a. A nova atitude divina para com o homem: graça ao invés de castigo (8.20-22).
b. A nova ordem do mundo pós-diluviano (9.1-19).
c. A queda do homem pós-diluviano e a condenação dos canaanitas (9.20-29).
F. De Noé até Abraão (Gn 10–11).
1. Descendentes de Noé: a “tabela das nações” como contexto político para a aliança (cap.
10).
2. A Torre de Babel (11.1-9).
3. Os descendentes de Sem (11.10-32).
II. A HISTÓRIA DOS PATRIARCAS, OS ANTEPASSADOS DE ISRAEL (Gn 12–50).
A. A História de Abraão e Sara (Gn 12.1–25.18).
1. A chamada de Abraão e as promessas de Deus (12.1-9).
2. Abraão e Sara no Egito (12.10-20).
3. A separação de Abraão e de Ló (13.1-18).
Gênesis 3 é uma teodicéia, pois
levanta a pergunta: por que há
desordem, mal e sofrimento no
mundo? E responde: a soberba
do homem, que recusa aceitar
seus limites, traz o mal.
Os patriarcas eram nômades
peregrinando da promessa,
através das provações, até o
cumprimento.
Introdução ao Livro de Gênesis
4
7 Walter Harrelson, Interpreting the Old Testament (New York: Holt, Rinehart and Winston, 1964), p. 72.
5. 4. A vitória de Abraão sobre os reis do oriente e seu encontro com Melquisedeque (cap. 14).
5. As promessas e aliança divinas em relação a Abraão (cap. 15).
6. Abraão, Sara e Agar: o nascimento de Ismael (cap. 16).
7. A aliança de Deus com Abraão e a instituição da circuncisão (17.1-14).
8. A promessa de um filho (17.15-27).
9. A visita de Deus com Abraão em Manre (18.1-15).
10. O diálogo entre Abraão e Deus sobre Sodoma e Gomorra (18.16-33).
11. A destruição de Sodoma e o salvamento de Ló (19.1-29).
12. Ló e suas filhas: a origem dos moabitas e amonitas, inimigos de Israel (19.30-38).
13. Abraão e Sara em Gerar (cap. 20).
14. O nascimento de Isaque e a expulsão de Agar e Ismael (21.1-21).
15. A aliança entre Abraão e Abimeleque em Beer-Seba (21.22-34).
16. A grande prova da fé de Abraão: o “sacrifício” de Isaque (22.1-19).
17. Os descendentes de Naor (22.20-24).
18. A morte de Sara e a compra dum “túmulo dos patriarcas” em Macpela (cap. 23).
19. Casamenteando: Isaque e Rebeca (cap. 24).
20. Os filhos de Abraão e Quetura, a morte de Abraão e os descendentes de Ismael (25.1-18).
B. A História de Isaque e Jacó (Gn 25.19–36.43).
1. O nascimento de Jacó e Esaú e a venda “do direito de primongenitura” de Esaú (25.19-34).
2. Episódios na vida de Isaque (cap. 26).
3. Pela astúcia, Jacó intercepta a bênção de Isaque (27-1-45).
4. Isaque manda Jacó a Labão em Padã-Arã, para conseguir uma esposa (27.46–28.9).
5. O sonho de Jacó em Betel: seu primeiro encontro com Deus (28.10-22).
6. A chegada de Jacó na casa de Labão (29.1-14).
7. Os dois casamentos de Jacó, com Léia e com Raquel (29.15-30).
8. O nascimento dos filhos de Jacó (29.31–30.24).
9. Como Jacó se enriqueceu (30.25-43).
10. A fuga de Jacó e o pacto subseqüente entre ele e Labão (cap. 31).
11. O encontro de Jacó com os anjos de Maanaim (32.1-2).
12. Os preparativos de Jacó para seu encontro com Esaú (32.3-21).
13. A luta de Jacó em Peniel (= “face de Deus”) (32.22-32).
14. O encontro entre Jacó e Esaú e a ida de Jacó para Siquém (cap. 33).
15. A violação de Diná e suas conseqüências (cap. 34).
16. Novo encontro de Jacó com Deus em Betel (35.1-15).
17. O nascimento de Benjamim e morte de Raquel; a lista dos filhos de Jacó; a morte de
Isaque (35.16-29).
18. Listas sobre os edomitas, descendentes de Esaú (36.1–37.1).
Introdução ao Livro de Gênesis
5
6. C. A História de José e Seus Irmãos (Gn 37–50).
1. Os sonhos de José e sua venda pelos irmãos
(37.2-36).
2. [O episódio sobre Judá e sua nora, Tamar (cap.
38).]
3. José tentado pela sedutora egípcia e colocado na
prisão (cap. 39).
4. Na prisão, José interpreta os sonhos dos oficiais
(cap. 40).
5. José interpreta os sonhos do Faraó e é designado primeiro-ministro do Egito (cap. 41).
6. A primeira viagem dos irmãos de José até o Egito (cap. 42).
7. A segunda viagem dos irmãos de José até o Egito, com Benjamim (cap. 43).
8. A prova final dos irmãos (cap. 44).
9. O clímax da história: o reconhecimento de José por seus irmãos (cap. 45).
10. Jacó e sua família deixam Canaã para o Egito (cap. 46).
11. Jacó perante o Faraó; a política agrária de José (47.1-27).
12. As últimas vontades de Jacó e sua bênção sobre os dois filhos de José, Efraim e
Manassés (47.28–48.22).
13. Jacó abençoa seus filhos (49.1-28).
14. A morte de Jacó e seu enterramento (49.29–50.14).
15. O desfecho da história de José, em que se apresenta a solução dos conflitos e a tensão
é aliviada (50.15-26).
a. O encontro final entre os irmãos e o ensino principal da narrativa (50.15-21).
b. A morte e sepultamento de José no Egito (50.22-26).
A história de José:
1. conclui a história dos patriarcas e
serve como a introdução ao êxodo.
2. explica como Israel chegou ao Egito,
do qual Deus o libertaria.
3. ensina que Deus pode transformar os
planos maus dos homens em meios
de salvação.
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