3. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 3
CeNtRo CultuRal MissioNáRio
oRgaNisMo da CNBB
RelatóRio de atividades 2010
O Centro Cultural Missionário (CCM) é um organismo vinculado à
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e tem por finalidade:
* oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para
missionárias e missionários que chegam do exterior;
* promover cursos de formação missionária para brasileiras e
brasileiros enviados a outra região ou além-fronteiras;
* fomentar o surgimento, a formação e a capacitação de animadores
missionários na Igreja no Brasil;
* realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia,
espiritualidade e prática de missão.
As atividades realizadas em 2010 envolveram os três departamentos que
constituem o CCM:
* CeNFi (Centro de Formação intercultural), que se dedica à
formação cultural e eclesial dos missionários estrangeiros.
* CaeM (Centro de animação e estudos Missionários), que
proporciona cursos de formação a missionários enviados a outros
países, ou que atuam em regiões e projetos missionários no Brasil.
* sCai (serviço de Colaboração apostólica internacional), que oferece
assistência jurídica e orientação aos missionários em relação ao visto
de entrada e à permanência legal no Brasil e em outros países.
4.
5. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 5
suMáRio
I. ASSEMBLÉIA GERAL DO CCM, REUNIÕES DE DIRETORIA E DOS CONSELHOS 7
1. Assembléia Geral Ordinária do Centro Cultural Missionário 7
2. Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário 7
II. CENFI – CENTRO DE FORMAÇÃO INTERCULTURAL 9
1. Curso do CENFI 103º 9
2. Curso do CENFI 104º 10
3. Programa do Curso do CENFI 11
4. Sintese das avaliações (CENFI 103 e 104) 19
III. CAEM – CENTRO DE ESTUDOS E ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA 21
1. Curso de Formação Missionária – Enfoque para Amazônia 21
2. Curso de Formação Missionária para Coordenadores de COMIDIs 27
3. Congresso Missionário Nacional de Seminaristas 31
4. Curso de Formação Missionária para Presbíteros 41
5. Curso Ad Gentes 45
6. Semana Brasileira sobre a Missão Continental 51
IV. SCAI – SERVIÇO DE COLABORAÇÃO APOSTóLICA INTERNACIONAL 57
1. Considerações iniciais 57
2. Dados e resultados 58
3. Missionários brasileiros designados a missões no exterior 60
4. Atividades permanentes desenvolvidas pelo SCAI 61
5. Processos de vistos de entrada no Brasil de missionários nos últimos 10 anos 62
6. Considerações finais 63
V. CCM – OUTRAS ATIVIDADES E INICIATIVAS EM 2010 65
1. Participação de eventos e atividade por parte da Direção 65
2. Atividades e iniciativas no campo econômico 66
3. Iniciativas para a estrutura do CCM 68
4. Serviços de acolhimento e hospedagem 69
5. Comemoração do 50 anos do CENFI 69
4. Curso e Iniciativas de Outras Entidades na Sede do CCM 70
VI. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2011 73
VII. AGRADECIMENTOS 75
6.
7. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 7
i. asseMBlÉia geRal do CCM
ReuNiÕes de diRetoRia e dos CoNselHos
1. asseMBlÉia geRal oRdiNáRia do CeNtRo CultuRal MissioNáRio
Dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp Ir. Márian Ambrósio, IDP Pe. Daniel Lagni
Diretor Presidente do CCM Diretora Secretária do CCM Diretor Tesoureiro do CCM
Em 24 de fevereiro, às 19h45, reuniram-se os membros Diretores e executivos do CCM. Estavam presentes: Dom
Sérgio Eduardo Castriani, Bispo de Tefé, AM, e Diretor Presidente do CCM; Irmã Marian Ambrósio, Diretora Secretária
e Presidente da CRB Nacional; Pe. Daniel Lagni, Diretor Tesoureiro e Diretor da POMs; Pe. José Altevir da Silva, se-
gundo suplente e Assessor da Comissão para a Ação Missionária da CNBB; Osmar Favretto, administrador do CCM;
Sra. Helena Paludo, representante do CNIS; Eden Magalhães, secretário nacional do CIMI; Irmã Rosita Milesi, pri-
meira suplente e coordenadora do SCAI; Aparecida Severo da Silva, coordenadora dos Cursos do CCM; Pe. Estevão
Raschietti, secretário executivo do CCM. Pauta: 1) apreciar relatório de atividades realizadas em 2009; 2) deliberar
sobre o balanço do ano 2009 e sobre o orçamento para 2010; 3) outros assuntos.
Direção Executiva do CCM: Pe. Estêvão, Cida, Osmar, Ir. Rosita e Pe. Altevir
2. CoNselHo FisCal do CeNtRo CultuRal MissioNáRio
Aos onze dias do mês de janeiro de dois mil e dez, na sede do Centro Cultural Missionário, reuniu-se o Conselho
Fiscal do Centro Cultural Missionário – CCM, tendo na pauta o seguinte assunto: apreciação do balanço do
exercício 2009 e da proposta orçamentária para 2010.
8.
9. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 9
ii. CeNFi – CeNtRo de FoRMaÇÃo iNteRCultuRal
O Cenfi é uma iniciativa que a Igreja no Brasil promove há cinqüenta anos, tendo começado em 1960 em Aná-
polis, GO, por obra dos Franciscanos Menores e de Mons. Ivan Illich. Pelos cursos do Cenfi já passaram cerca de
4.000 missionárias e missionários estrangeiros que atuam no Brasil.
1. CuRso do CeNFi 103º
O Centro Cultural Missionário (CCM) realizou o 103º Cenfi, no período de 2 de fevereiro a 30 de abril. Participaram
25 missionários vindos de 17 países: México, República Democrática do Congo, Congo, Haiti, Costa Rica, Alemanha,
Sudão, Estados Unidos, Índia, Malawi, Coréia do Sul, Filipinas, Colômbia, Indonésia, Itália, Polônia e Camarões.
Nº Nome de Origem Congregação/Entidade Id. Religiosa País Origem Estado
1 Alijandro Álvarez Velázquez Missionários de Guadalupe A. R. Diácono México AM
2 Alma Elena Zamarrón Aguilera Missionárias de Maria Xaverianas Religiosa México PR
3 Aurélio Judicaél Ngouambéké Congregação do Espirito Santo Padre Rep. do Congo AC
4 Bienvenu Mbota Nzinga Missionários do Verbo Divino Padre Rep. Dem. do Congo MG
5 Bismarck Dumarsais Imaculado Coração de Maria CICM Seminarista Haiti RJ
6 Georg Pettinger Diocesano Padre Alemanha BA
7 Héctor Elías Betancur Betancur Instituto Missões Consolata Padre Colômbia SP
8 Jacques Ay Mve Missionários Espiritanos Padre Camarões AM
9 Jervas Mawut Mayik Nyok Missionários Combonianos Padre Sudão SP
10 John Patrick Gallagher Redentoristas Padre EUA SP
11 Josep Thekkel Mathew Diocese de Jataí Padre Índia GO
12 Justin Muchapa Tunguli Missionários Xaverianos Padre Rep. D. do Congo SP
13 Kasitomu James Milward Missionários Combonianos Padre Malawi PB
14 Kyoung Ho Han Instituto Missões Consolata Padre Coréia do Sul SP
15 Marie Jeanne Kavugho Nziwa Irmãs Oblatas da Assunção Religiosa Congo SP
16 Marnecio Coralde Cuarteros Missionários Combonianos Padre Filipinas SP
17 Mateo Amaris Barrios Missionários do Verbo Divino Seminarista Colômbia PA
18 Michael Lee Tedrick Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Leigo USA PR
19 Minarma Roida Sinaga (Vitricia) Irmãs Franciscanas de Reute-Coroatá Religiosa Indonésia MA
20 Patrizia Poloni Missionarias de Maria Xaveriana Religiosa Itália PA
21 Pulickal Chacko Joseph Diocese de Jataí Padre Índia GO
22 Roosevelt François Imaculdado Coração de Maria CICM Seminarista Haiti RJ
23 Tomasz Gwiada Missionários do Verbo Divino Padre Polônia PA
24 Tomy Josep Cheruplavil Missionários do Verbo Divino Padre Índia MG
25 Zaira Lidieth Naranjo Naranjo Bom Pastor Religiosa Costa Rica SP
10. 10 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
2. CuRso do CeNFi 104º
O Curso do CENFI 104º, para iniciação das missionárias e missionários que vem do exterior à missão no Brasil,
foi realizado no período de 20 de setembro a 17 de dezembro de 2010. Participaram 20 missionários de 13
países: Indonésia, Timor Leste, Coréia, Quênia, Eritréia, Congo, Haiti, Argentina, México, Honduras, Colômbia,
França e Alemanha. Esse curso teve a duração de 90 dias e termina no dia 17 de dezembro.
Nº Nome de Origem Congregação/Entidade Id. Religiosa País Origem Estado
1 Antoine Marie F. Roland de Brye Irmãos Missionários do Campo Religioso França Pará
2 Antony Muchoki Murigi Missões Consolata Religioso Kenya São Paulo
3 Dina Habtemichel Belewe Leiga Etiópia Brasília
4 Geordany Pierre Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná
5 Hwang Hi Lee Beneditinas Religiosa Coreia Pará
6 Jacques Andre Tivoli Irmãos Missionários do Campo Padre França Maranhão
7 Joo Hee Kang Beneditinas Religiosa Coreia Pará
8 Lucía Cecilia Galichio Missionárias Claretianas Religiosa Argentina Paraná
9 Lucien Céralien Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná
10 Manuel Islas Rodrigues Missionários de Guadalupe Padre México Amazonas
11 Maria Ester Vallecillo Sociedade das Missões Estrangeiras Leiga Honduras Amazonas
12 Neyla Sofia Guiza Peneda Dominicanas de Sta Catarina de Sena Religiosa Colombia Bahia
13 Pascal Atumissi Bekububo Xaverianos Seminarista Kongo Pará
14 Petra Kappius Franciscanas de Reute-Coroatá Religiosa Alemanha Maranhão
15 Rosalia Mª Helena da Conceição Missionárias Servas do Espirito Santo Religiosa Indonésia São Paulo
16 Theresia Asia Lori Mbupu Irmãs Ursulinas Religiosa Indonésia Rio de J.
17 Tseghe Tclemicael Tessema Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto Religiosa Eritreia Maranhão
18 Veniel Julien Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná
19 Wilfridus Ribun Missionários do Verbo Divino Padre Indonésia São Paulo
20 Yongeun Moon Beneditinas Religiosa Coreia Pará
11. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 11
3. PRogRaMa do CuRso do CeNFi
O Curso do Cenfi (Centro de Formação Intercultural) é um momento privilegiado na preparação das missionárias
e dos missionários à missão no Brasil. Propomos neste período: 1) uma aprendizagem sistemática da língua
portuguesa; 2) um estágio em casas de famílias; 3) uma introdução sobre a sociedade e Igreja no Brasil. Esse
Curso torna-se também uma oportunidade de valoroso intercâmbio entre os próprios participantes, vindo de
diferentes países, culturas e igrejas.
Esta iniciação à missão no Brasil é um tempo especial. Como nos diz, com muita sabedoria, o Livro do Eclesias-
tes, para nos ajudar a discernir os momentos da vida na sua devida dimensão: “Debaixo do céu há momento
para tudo e tempo para cada coisa – tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para
arrancar a planta ... tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar.
Tempo para calar e tempo para falar...” (Ecl 3,1-8).
Podemos discernir neste tempo em que nos cabe viver no Centro Cultural Missionário: tempo para aprender a
língua portuguesa e para aprender costumes e aspirações do povo. Tempo para nos despojar de nossa cultura
sem arrancá-la. Tempo para revisar nossos critérios pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos.
Tempo para uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem
que nos acompanha sempre. Tempo para valorizar as diversas culturas das companheiras e dos companheiros
do curso. Tempo para aprendermos novamente o que Deus pede de nós como parte de um novo povo, sobretudo
diante dos pobres que os Padres da Igreja Primitiva os apresentam como nossos mestres.
a) eNsiNo sisteMátiCo da lÍNgua PoRtuguesa
oBJetivo geRal
Fornecer ao aluno a possibilidade de estudar e aprender a língua portuguesa brasileira em todos os seus aspec-
tos – gramatical, contextual, comunicativo – para que ele possa desenvolver a sua atividade no País.
Metodologia
• O curso adota a metodologia comunicativa-estruturalista que consiste no ensino da língua por meio
de exercícios estruturais, textos, filmes, documentários, conversação em sala de aula, atividades extra
(exercícios complementares e aulas de campo), além de oferecer material específico para assimilação
dos sons da língua.
• O curso também oferece espaço físico adequado para a aprendizagem da língua, espaços agradáveis e
amplos: sala de conferências, salas de reuniões, salas de aulas, salas de estar com TV a cabo, biblio-
teca e uma área externa de 4000 m2. Todos os ambientes da casa têm conexão com internet sem fio.
Temos a disposição seis computadores comunitários.
12. 12 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
• Durante o estudo da língua, o aluno terá contato com a história, a geografia, a sociedade, os costumes,
a arte, as tradições culturais, a religiosidade popular, a caminhada a Igreja por meio de atividades,
confraternizações, passeios e eventos.
• As aulas de língua portuguesa serão ministradas todas as manhãs durante três meses de 8h00 a
12h00, de segunda a sexta. As tardes serão dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, e a atividades
propostas pela coordenação ou pelos professores de 14h00 a 17h00.
PRoFessoRes
• Juliana Queiroz – Graduada desde 2005 pela Universidade de Brasília em Letras Português do Brasil
como Segunda Língua (licenciatura voltada para o ensino de Português para indígenas, surdos e demais
pessoas que não possuem a língua portuguesa como língua materna), leciona português no Cenfi desde
2006, já lecionou na Escola das Nações, em várias embaixadas de Brasília e no ILAL. Também atua como
professora de francês.
• Maria do socorro dias (lia) – Formada em Magistério. Cursos regulares e seminário de aperfeiçoamen-
to e atualização em Língua Portuguesa para estrangeiros. Curso de fonoaudiologia. Noções de idiomas:
espanhol, italiano, francês. Experiência profissional: 28 anos no ensino de português para estrangeiros
no CCM e Embaixadas. Revisora de textos.
• Raquel Cristina P. de sousa – Formada em Letras (Português do Brasil como Segunda Língua) pela
Universidade de Brasília (UnB) com pós‐graduação em Língua Portuguesa e Linguística (Faculdades
Integradas da Terra de Brasília – FTB), com especialização em Sociolingüística voltada para o ensino de
português para estrangeiros. Noções de idioma: inglês e espanhol. Experiência profissional: sete anos
no ensino de línguas. Revisora de textos.
• susana M.R. de oliveira – Formada em Letras (Português do Brasil como segunda língua) e em Letras
(Inglês) pela Universidade de Brasília. Fluência em inglês e espanhol. Experiência profissional de novo
anos no ensino de línguas. Tradutora e revisora de textos.
Prof.ª Juliana Prof.ª Lia Prof.ª Raquel Prof.ª Susana
avaliaÇÃo
A avaliação é realizada durante todo o curso, isto é, o aluno estará sendo sempre avaliado por meio de ativi-
dades sugeridas pelo professor. Estas atividades consistem em dinâmicas em grupo, avaliações individuais
(exercícios) e projetos elaborados pelos alunos. Ao final, o aluno receberá um Atestado de Conclusão do Curso
correspondente a 540 horas/aula.
13. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 13
MateRial didátiCo
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Edi-
tora Nacional, 2008.
HOLANDA F., Aurélio Buarque. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009
LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei-
ros. São Paulo: EPU, 2009.
LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei-
ros. Livro de exercícios. São Paulo: EPU, 2009.
RYAN, Maria Aparecida. Conjugação dos verbos em português. São Paulo: Ática, 1995.
CoNteÚdo PRogRaMátiCo
O conteúdo programático aqui corresponde a um cronograma gramatical do curso de português. Esse cronogra-
ma é flexível, sujeito a alterações em relação ao tempo de aprendizagem de cada turma.
i PaRte – antes do estágio ii PaRte – depois do estágio
- Presente simples (regulares e irregulares) - Futuro do Pretérito (regulares e irregulares)
- Artigos definidos e indefinidos - Mais-que-perfeito simples
- Pronomes demonstrativos - Mais-que-perfeito composto
- Pronomes possessivos - Comparativo e Superlativo
- Presente progressivo - Presente do Subjuntivo
- Preposições - Diminutivo
- Locuções Prepositivas - Imperativo
- Singular e Plural - Imperfeito do Subjuntivo
- Pretérito Perfeito (regulares e irregulares) - Futuro do Subjuntivo
- Pretérito Imperfeito (regulares e irregulares) - Orações condicionais
- Masculino e Feminino - Tempos Compostos do Indicativo
- Futuro Imediato - Tempos Compostos do Subjuntivo
- Futuro do Presente (regulares e irregulares) - Infinitivo pessoal
B) estágio eM Casas de FaMÍlia
oBJetivos
• Viver a experiência de vida familiar: a dimensão afetiva da vida em família é primordial para o ama-
durecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso missionário. O acolhimento faz
parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos relacionar com simplicidade, discernir o tipo
de relacionamento entre as pessoas, é uma experiência significativa na pedagogia da encarnação.
• Conhecer as expressões culturais do povo: a alimentação, a maneira de conversar, de se relacionar com
os vizinhos, as prioridades ou valores quotidianos, o papel da televisão ou de outros meios de comunica-
ção, a visão do mundo para além da casa ou do bairro, o espírito associativo no bairro ou na paróquia,
o sentido do trabalho, a visão de Deus ou do religioso na vida ordinária.
14. 14 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
• Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa: no contato com o povo, sem auxílio de mediações pedagógi-
cas e instrumentos didáticos, as missionárias e os missionários têm a possibilidade de uma comunica-
ção direta, colocando em prática o aprendizado das aulas e do estudo, e conhecendo a maneira popular
de falar português, com seus sotaques, gírias (linguagem informal e metafórica), expressões regionais.
Depois do estágio, as aulas retomarão o ensino de português enriquecidas de questões e vivências.
Metodologia
• Cada missionário será hóspede de uma família de classe popular durante uma semana. Ele participará
do cotidiano dessa família.
• As famílias serão escolhidas p elos coordenadores do Curso e, normalmente, fazem parte de paróquias
das cidades-satélite de Brasília, DF. As paróquias estarão engajadas neste estágio dos missionários e
se articularão com alguns eventos junto às famílias que os hospedam.
• Antes do estágio será realizada uma visita a cada família por parte dos coordenadores do Curso junto
com o pároco. As famílias receberão orientações de como acolher os missionários. Haverá também um
encontro preliminar entre as famílias e os missionários na paróquia do bairro.
• Depois do estágio haverá um momento de avaliação junto aos coordenadores e aos professores do curso.
Será realizada uma celebração de agradecimento no CCM junto a todas as famílias que hospedaram os
missionários.
15. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 15
C) iNtRoduÇÃo À soCiedade e À igReJa No BRasil
oBJetivo
Iniciar as missionárias e os missionários estrangeiros à inserção na sociedade e na cultura brasileira por meio
de exposições e debates sobre de elementos históricos e antropológicos do Brasil, diversidade cultural e suas
expressões, questões sociais, tradições e fenômenos religiosos, caminhada da Igreja no Brasil e sua atuação
evangelizadora.
Metodologia
• O conteúdo programático será ministrado em três blocos: 1) a formação da sociedade brasileira; 2) a
questão religiosa no Brasil; 3) a ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil hoje. Cada bloco se
estenderá por duas semanas a partir da segunda metade do curso, ocupando duas tardes em cada
semana.
• Cada tema será exposto e conduzido por um assessor especialista durante uma tarde em duas sessões:
de 14h00 as 15h30; de 16h00 as 17h00.
• A exposição se dará por conceitos gerais de caráter sintético, para facilitar a contextualização das mis-
sionárias e dos missionários estrangeiros na realidade brasileira.
• Faz-se oportuno a utilização de algum expediente didático para facilitar a compreensão e a assimilação
dos assuntos tratados.
• Cada assessor apresentará uma pequena apostila de 4 – 5 páginas, de própria autoria ou de autoria
de outros, sobre o tema que irá expor, para facilitar a compreensão das missionárias e dos missionários
que mais tem dificuldade com a língua portuguesa.
• Cada assessor apresentará uma bibliografia básica de autores, livros, artigos, meios audiovisuais e ele-
trônicos sobre o assunto apresentado, para facilitar o aprofundamento individual ou em grupo durante
o curso.
16. 16 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
CoNteÚdo PRogRaMátiCo
1º BLOCO: A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
• História do Brasil – i Parte: da primeira colonização até o estado Novo. Colonização e ocupação do
espaço brasileiro; o Ciclo da Cana (sec. XVI-XVIII); o Sistema Colonial: escravidão, latifúndio e mono-
cultura; o Ciclo do Ouro (1750-1790); o Ciclo do Café (1800-1930); razões da Independência Brasileira;
o Ciclo da Borracha (1866-1913); os coronéis e a política brasileira da República Velha (1889-1930);
economia e Sociedade: os anos Vargas (1930-1945).
• enfoque sobre a questão cultural. a miscigenação e o mito das três raças o índio, o branco e o negro.
• História do Brasil – ii Parte: o Brasil contemporâneo. Industrialização, desenvolvimentismo e po-
pulismo (1945-1964); O ciclo dos governos militares (1964-1985); Anistia, abertura e Nova República
(1985-1992).
• enfoque sobre a questão sócio-ambiental: desigualdade socioeconômica, exclusão social, devas-
tação da natureza e ação da cidadania no Brasil hoje. A concentração fundiária, o agronegócio e as
lutas populares; a concentração urbana e o impacto na vida das pessoas; a concentração financeira e
o mercado global, formal, informal, ilegal.
2º BLOCO: A QUESTÃO RELIGIOSA NO BRASIL
• História da igreja no Brasil – i Parte. da primeira evangelização até as vésperas do vaticano ii.
Evangelização dos indígenas, dos negros e formação do catolicismo popular. Evangelização no regime
de Padroado; as missões jesuíticas e de outras ordens religiosas; as relações Igreja Estado (colônia,
império, república); formação do catolicismo popular; romanização e Estruturação da Igreja.
• enfoque sobre o catolicismo popular. Espaços sagrados e tempos sagrados, festas, devoções, romarias.
• as religiões dos povos afro e indígenas no Brasil e a questão do diálogo interreligioso. Candomblé;
Umbanda; Espiritismo; Pajelança indígena.
• Protestantismo, pentecostalismo e questão ecumênica no Brasil.
3º BLOCO: A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL HOJE
• História da igreja no Brasil – ii Parte. a caminhada da igreja no Brasil do vaticano ii até aparecida.
Sementes de renovação: o papel da Ação Católica; Medellín e a opção pelos pobres; a Teologia da Liber-
tação; Puebla e as Comunidades Eclesiais de Base; a crise dos anos noventa; Santo Domingo e a opção
pelos outros (o Evangelho nas culturas); as perspectivas inovadoras da Conferência de Aparecida.
17. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 17
• enfoque sobre as opções fundamentais pelos pobres e pelos outros. Visita à Conferência dos Religio-
sos do Brasil (CRB) e ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
• Configuração da igreja no Brasil hoje: articulações e mediações, desafios e diretrizes. Instituições
e articulações; Pastorais; Movimentos; Organismos; Diretrizes da Ação Evangelizadora. Visita à Confe-
rência Nacional dos Bispos do Brasil.
• enfoque sobre a questão missionária ad gentes: a dimensão universal da missão e o desafio da ani-
mação missionária.Visita às Pontifícias Obras Missionárias.
BiBliogRaFia de aPoio
BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil. De João XXIII a João Paulo II de Medellín a Santo Domingo. Petró-
polis: Vozes, 1996.
BINA, Gabriel Gonzaga. O atabaque na Igreja. A caminho da inculturação litúrgica em meios afro-brasi-
leiros. Mogi das Cruzes: Editora e Gráfica Brasil, 2002.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. Cinco séculos de um país em construção. São Paulo: Leya, 2010.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CALLIGARIS, Contardo. Hello Brasil. Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil. São Paulo:
Escuta, 2000.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no
Brasil 2008 – 2010. Brasília: CNBB, 2008.
CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência
Geral do Episcopado Latino‐Americano e do Caribe. Brasília: CNBB, 2007.
DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010.
FERNANDES, Sílvia Regina Alves. Novas formas de crer. Católicos, evangélicos e semireligião nas cida-
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GASPAR, Eneida Duarte. Guia de religiões populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HOORNAERT, Eduardo. O Cristianismo Moreno do Brasil. Petrópolis, Vozes, 1991
INSTITUTO NACIONAL DE PASTORAL (org.). Presença pública da Igreja no Brasil (1952 – 2002). Jubileu
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MARIAE, Servus. Para entender a Igreja no Brasil: a caminhada que culminou no Vaticano II. Petrópolis:
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18. 18 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
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TEIXEIRA, Faustino. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1996.
TURRA, Cleusa; VENTURI, Gustavo (orgs). Racismo cordial. A mais completa análisesobre o preconceito
de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.
d) PaRtiCiPaÇÃo e vida eM CoMuM
O Curso do Cenfi conta com a participação de diversas pessoas de diferentes países que partilham a vida durante
90 dias. Os tempos para uma primeira inserção, o choque cultural, o desprendimento do mundo de origem, a acul-
turação e a adaptação num novo ambiente variam muito de pessoa a pessoa. Por isso, é preciso respeitar os ritmos
de cada um e de cada uma, dar tempo e espaço para que as pessoas vivam essa passagem de maneira serena, sem
excessivas cobranças, sendo acompanhadas pelos coordenadores do curso no que for possível e oportuno.
Ao mesmo tempo, essas pessoas estão aqui juntas na mesma caminhada de iniciação à missão no Brasil. As rela-
ções que vão tecer ajudam e fortalecem o percurso de cada um e de cada uma. Diríamos até que essas relações são
indispensáveis. Se forem simpáticas e construtivas, tornam‐se um recurso extraordinário na superação de algumas
dificuldades de adaptação. Se forem conflitantes ou apáticas, tudo se torna mais complicado para todos.
Assim sendo, cada participante é responsável da caminhada do outro, como um verdadeiro irmão. No curso do
Cenfi tocamos com a mão, numa experiência inédita, que a vida e a missão cristã é essencialmente uma vida
e uma missão em comum. Contudo, vistas as circunstâncias, trata‐se de uma vida em comum sui generis.
Precisamos deixar as diversas pessoas se sentirem à vontade, mas elas também precisam perceber que estão
vivendo juntas. É oportuno, portanto, evitar os excessos do individualismo e do comunitarismo. O clima da casa
há de ser de liberdade e, ao mesmo tempo, de responsabilidade.
Por esses motivos, recomendamos vivamente pontualidade, presença e participação às aulas, respeito às regras
da casa e às pessoas responsáveis pelo curso, envolvimento nas atividades comunitárias como avaliações,
celebrações, serviços, passeios e confraternizações. Os cursistas disporão de muitos momentos pessoais para
estudo, oração, repouso e lazer, etc., normalmente à tarde, à noite e nos finais de semana.
De acordo com as situações e as sugestões dos próprios participantes, poderão ser propostos retiros, celebrações
da penitência, reza do Terço, vigílias, momentos de oração e avaliação.
19. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 19
4. sÍNtese das avaliaÇÕes (CeNFi 103 e 104)
SEUS OBJETIVOS, QUANTO AO ESTUDO DA LíNGUA, FORAM ALCANÇADOS? EM QUE ASPECTOS?
• Sim. Eu sabia das dificuldades para aprender a língua em três meses, mas posso dizer que estou satis-
feita, o CENFI me ajudou muito e sei que o restante vou aprender com a convivência ouvindo e falando.
• Em geral sim. Foi muito bom o material, a dedicação, mas foi difícil encontrar os computadores livres
para trabalhar, são poucos, para muitas pessoas.
• Posso dizer que alcancei pouco, mas já tenho o básico da língua. Muito obrigada às professoras e aos
coordenadores.
• Quando eu cheguei aqui no CCM para aprender a língua brasileira, e a cultura, eu já tinha certeza que
isso iria se cumprir, portanto estou satisfeita.
• Sim, conseguir aprender o básico da língua para me comunicar com os outros, e ganhei confiança também.
• Eu estou contente porque eu posso falar, escutar, escrever e compartilhar com outra pessoa sem me
sentir tímido. Sinto que aprendi a gramática correta, por isso estou muito confiante.
• Eu senti muita dificuldade em aprender a língua, mas mesmo assim estou feliz, e sei que vou aprender
mais futuramente.
• Eu gostei muito, as aulas foram muito boas, e as professoras também.
• A maioria dos meus objetivos foram alcançados, e eu ganhei mais confiança para falar e entender a
gramática. Para mim, as aulas com a professora Raquel, foi muito benéfica, gostei do estilo de ensina-
mento dela. Quero ressaltar que o ambiente da sala de aula dela, é muito agradável.
• Sim, meus objetivos foram alcançados em: aprendizagem da gramática, na pronúncia das palavras, no
entendimento da leitura. Nas famílias aprendi muitas coisas sobre a língua e a cultura.
• Parcialmente foram alcançados. Eu alcancei um nível de comunicação regular.
• Para mim, foi satisfatório, embora não tenha aprendido tudo, mas o básico da língua.
• Eu estou muito satisfeito, para mim, foi de muita utilidade, aprendi os verbos, a leitura, a escrita, a
pronúncia, a conjugação etc.
• Sim, os meus objetivos foram alcançados, pois aprendi o básico para me defender no trabalho, na rua e
com o povo. Posso dizer que 90% de tudo que aprendi, posso usar
QUAIS FORAM OS PONTOS DE MAIOR ENRIQUECIMENTO PARA O MEU CONHECIMENTO. POR QUE?
• A questão sobre a Formação do Brasil foi muito importante.
• As últimas palestras sobre a igreja no Brasil foram ótimas, parabéns.
• As diferentes raízes do povo brasileiro, africano, indígena e europeu.
• A pluralidade de culturas que existem no interior do povo brasileiro
• Eu acho o conhecimento da diversidade cultural e religiosa um dos maiores desafios do Brasil.
• Eu gostei de todas as palestras, mas acho que deveria falar mais, sobre a política, os problemas sócias,
os documentos da igreja católica, e sobre o testemunho de missionários.
• As palestras me enriqueceram muito, porque agora eu tenho uma idéia sobre a vida do povo brasileiro,e
sobre a prática da religião.
• Para mim, foram muito úteis as palestras, porque me ajudaram conhecer sobre o povo, a igreja e a missão.
• Porque conheci vários aspectos da cultura, e da igreja brasileira.
• Para mim, as palestras foram importante porque me deu forças para seguir adiante com minha missão.
• Eu gostei muito, porque os palestrantes foram claro em suas explicações sobre seus temas, isso é ne-
cessário, para que possamos entender.
• Eu acho que as informações recebidas foram boas. Senti muito a ausência das mulheres.
• Gostei de todas as palestras, mas especialmente sobre os indígenas.
20. 20 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
QUAIS FORAM OS ACONTECIMENTO MAIS SIGNIFICATIVOS PARA VOCê PESSOALMENTE?
• Pessoalmente, eu me senti acolhido pelos os responsáveis da casa.
• Os passeios organizados me enriqueceram muito, as festas culturais, o estágio na família, e a celebração.
• As famílias acolhedoras.
• Para mim, foram: o estágio, as religiões populares, as festas e a semana em Goiás.
• Eu apreciei mais, os momentos comunitários como oração e eucaristia, isso nos fez caminhar juntos.
• O que me marcou sobretudo, foi entender a língua, depois a cultura, a igreja, e como trabalha no Brasil.
• Para mim, foi estudar junto com pessoas de outras nacionalidades, conhecer as diferentes culturas, as
noites culturais, e os jogos de vôlei.
• O mais importante para mim, foi a convivência em geral, o passeio na CNBB, CRB e a festas dos continentes.
• Para mim, foram as celebrações litúrgicas, e os momentos recreativos com algumas pessoas.
• O mais significativo para mim, foi a experiência com a família na Ceilândia.
• Pessoalmente, eu gostei de aprender muitas coisas: a relação com outras pessoas de culturas diferentes.
• O conhecimento dos costumes, da língua, a carinho, o respeito, a atenção etc.
COMO AVALIA SUA PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES COMUNITáRIAS E SEU RELACIONAMENTO COM O GRUPO?
• Acho que não tive problemas nas atividades do CENFI, fui muito participativo, e gostei muito.
• Eu participei em todas as atividades com alegria e entusiasmo especialmente nas festas, esporte e liturgia.
• Penso que foi uma boa participação, mesmo tendo muitas cosias juntas para fazermos, mas valeu a pena.
• Minha participação foi muita boa em todas as atividades.
• Eu tentei participar em todas as atividades, só que as vezes o ritmo era muito acelerado.
• Eu gostei de todas as atividades, e fui presente em todas, portanto, acho que foi boa.
• Participei nas preparações das festas comunitárias, africanas, das famílias, preparei muitas vezes as
orações e missas. Ajudei ainda nos cantos da capela.
• Algumas vezes não participei por razões de saúde e problemas pessoais.
• Eu acredito que minha participação no desenvolvimento das atividades comunitárias foram muito bem,
principalmente na liturgia, festa, saída e viagem.
• Eu comparo meu relacionamento com o grupo, como um caminho para as quatro estações: Primavera,
Verão, Outono e Inverno, ou seja bem variável.
• Meu relacionamento com grupo foi bom, mas as pessoas precisam saber que a gente tem amigos, com-
panheiros e conhecidos.
• Meu relacionamento com o grupo foi bom, embora não tenha convivido com o grupo todo, acho que a
vida foi tranqüila, ainda que as vezes difícil.
• Para mim, foi muito bom, porque fiz novas amizades.
SUGESTÔES PARA MELHORAR OS PRÓxIMOS CENFIS:
• Eu pediria que deixassem um pouco mais livre os grupos de liturgia, para eles ficarem mais a vontade.
• Eu só peço que continue sempre assim, porque está muito bom.
• Eu sugiro que troque todas as coisas dos quartos, porque estão tudo velho. Peço também que mude um
pouco o cardápio, porque está muito repetitivo, variar.
• Acho que seria bom, contratar professores homem, não só mulheres.
• Acho que deveria ter mais computadores, internet mais rápida, porque é muito lenta. Ter mais objetos
para o esporte e para ginástica.
• Tentar comunicar, ou colocar no quadro de aviso as mudanças de horários para evitar confusões.
• Acho que precisamos de mais oportunidade para partilhar nas reflexões integrando nossa experiência
aqui no Brasil com nossa fé e espiritualidade, e talvez com um facilitador profissional.
21. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 21
iii. CaeM – CeNtRo de aNiMaÇÃo e estudos MissioNáRios
1. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia – eNFoQue PaRa aMaZÔNia
O Curso de Formação Missionária com enfoque para a Amazônia, que teve como tema “Pescadores de gente para
a vida (Lc 5, 10)”, reuniu 29 pessoas, sendo dois leigos; um diácono permanente; oito padres e 18 religiosas,
vindos das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Leste, Oeste e Sul do Brasil.
a) PaRtiCiPaNtes
Nº Nome Congregação / entidade Id. Religiosa UF
1 Ana Luiza Castro Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO
2 Antônio Carvalho de Moura Arquid. do Belém Pará Diácono PA
3 Carmelina Vitoria Chiapinotto Irmãs Palotinas Religiosa RS
4 Célia Ângela de Carvalho Domincanas da Anunciata Religiosa MG
5 Diane Tuombe M. Babasima Irmãs Dorotéia de Cemmo Religiosa SP
6 Eliezér Lima da Fonseca Diocese de S.Grabriel da Cachoeira Padre MG
7 Euza Dantas Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO
8 Fabiana Manica Imaculado Coração de Maria Religiosa RS
9 Fátima Aparecida Bertoli Santas Missões Populares Leiga PI
10 Frederico Augusto de Oliveira Redentoristas Padre DF
18 Grasiela Mariano Xavier Filhas NS. Monte Calvário Religiosa DF
11 Irene Bergamini Ursulinas de São Carlos Religiosa AM
12 Ivaldete Rodrigues Franciscanas da Ação Pastoral Religiosa MT
13 João Paulo da Silva Diocese Sumaré SP Padre SP
14 Jorge Luis Osório Vigliola Diocese Saõ Gabriel da Cachoeira Padre AM
15 Jorge Pereira de Melo Diocese de Londrina Padre PR
16 Leonardo Hellmann Sagrado Coração de Jesus Dehonianos Padre SC
17 Maria Aparecida dos Santos Filhas NS. Monte Calvário Religiosa DF
19 Maria Soares de Camargo Diocese de Campinas Leiga SP
20 Mauro Batista Pedrineli Diocese de Londrina Padre PR
22. 22 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
Nº Nome Congregação / entidade Id. Religiosa UF
21 Ana Luiza Castro Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO
22 Antônio Carvalho de Moura Arquid. do Belém Pará Diácono PA
23 Carmelina Vitoria Chiapinotto Palotinas Religiosa RS
24 Célia Ângela de Carvalho Domincanas da Anunciata Religiosa MG
25 Diane Tuombe M. Babasima Imrãs Dorotéia de Cemmo Religiosa SP
26 Eliezér Lima da Fonseca Diocese de S. Gabriel da Cachoeira Padre AM
27 Euza Dantas Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO
28 Fabiana Manica Imaculado Coração de Maria Religiosa RS
B) o teMa
A escolha do tema se refere à passagem da pesca milagrosa de Lc 5,1-11. A metáfora da pesca e das redes tem
tudo a ver com a missão e com os povos da Amazônia. As águas para a Bíblia são símbolo da escuridão e das
trevas. Apanhar peixes significa salvar vidas da perdição.
Nesta narração do Evangelho de Lucas, Jesus sobe no barco de Simão e pede para se afastar um pouco da
margem para falar às multidões. Logo depois diz a Simão de “avançar para águas mais profundas” (Lc 5,4) e
de lançar as redes. A pesca realizada na pura fé na Palavra de Jesus é muito bem sucedida. A partir daí, Jesus
convida Pedro e companheiros a participar de sua missão; “de hoje em diante você será pescador de homens”
(Lc 5,10). Só que Lucas modifica a expressão de Marcos (cf. Mc 1,17b), “pescadores de homens”, substituindo-a
com um vocábulo grego que ele retomou da tradução grega do AT, que significa “pegar vivos ou para a vida”
(zogrein, zôos+agrein). Quer dar a entender que Pedro terá a tarefa de “capturar” gente para a vida.
Missão e Vida são os dois eixos fundamentais do Documento de Aparecida. A missão é sempre para comunicar
vida (7.1.4) e a vida plena, por sua vez, gera sempre uma missão de entrega e de dom. A vida nunca é retida para
si, mas é sempre algo que se transforma num dom. “Pescadores de gente para a vida” significa então fazer com
que todos participem da vida plena, a vida divina, a vida verdadeira: a vida que se torna dom.
C) FiNalidade e MotivaÇÃo
O curso teve como finalidade oferecer uma preparação humana, espiritual, intelectual e prática para presbíteros,
religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a regiões tipicamente missionárias como a Amazônia.
23. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 23
Nesse período procuramos ajudar a aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a vi-
são mundial dos desafios missionários, o processo de encontro com as outras culturas, os fundamentos bíblicos
e teológicos da missão e a espiritualidade missionária. Foi um importante momento de reflexão e de estudo antes
de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar-se hóspedes na casa dos outros. Também para
missionários e missionárias que desejam se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para amadurecer
uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria congregação. Também aconselhamos
essa formação como momento de revigoramento espiritual para religiosos e religiosas, leigos e leigas, que estão
na labuta há anos, e que procuram um momento significativo de atualização e avaliação pessoal sobre alguns
conteúdos e sobre sua própria experiência missionária.
Para umas das coordenadora do curso, irmã Maria Irene, o curso foi importante para nortear os missionários
antes mesmo de eles começarem a missão em terras alheias. “Antes de se hospedar em terras alheias, o mis-
sionário deve conhecer a realidade do lugar e seu contexto. É assim que o curso contribuiu para a formação de
missionários para a Amazônia”, destacou.
A irmã Fabiana Mânica, da cidade gaúcha de Frederico Westphalen, se disse mais motivada na missão que partici-
pará, em Manaus (AM), do que antes do curso. “O curso em si foi um despertar do ser missionário que há dentro de
mim. Isso me motivou mais ainda a querer estar junto das pessoas que encontrarei no Norte do Brasil”.
Já a irmã Irene Bergamini, missionária italiana que atua em Tabatinga (AM) há cinco meses, destacou a impor-
tância desse curso para todo o missionário engajado. “Após a conclusão do curso descobri que vinha trabalhan-
do de maneira errada com os ribeirinhos da região onde atuo. O que é importante, pois como estou pouco tempo
na região e no Brasil, ainda da tempo de mudar o que vinha fazendo, e trabalhar à luz de uma nova perspectiva”,
afirmou a irmã.
Segundo o assessor da Dimensão Missionária da CNBB e Secretário Executivo do Conselho Missionário Nacional
(COMINA), padre José Altevir da Silva, a formação dos missionários para a Amazônia passa pela possibilidade
da formação da sensibilização daquele povo. “Não é apenas chegar lá e achar que vai conseguir mudar tudo. Se
alguém for com esse pensamento, não acontecerá nada. O que deve acontecer é juntar-se ao povo, ser um deles,
assim você conquistará o sentimento amazônico, se tornará um deles de verdade”, destacou.
Durante todo o curso, os participantes estudaram três grandes temas: “A missão hoje: dimensão humana, histó-
rica e teológica”; “Desafios para a missão hoje: o mundo e a Amazônia”; e, “O sujeito da missão hoje: memória,
projeto e seguimento”. O próximo Curso de Formação Missionária com enfoque na Amazônia será de 31 de julho
a 24 de agosto de 2011.
24. 24 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
d) CoNteÚdo do CuRso
Quarta, 9 de junho: abertura e apresentação do programa: o mar, os peixes, as barcas, as redes, a pesca e os
pescadores (Lc 5,10).
a MissÃo HoJe: diMeNsÃo HuMaNa, HistóRiCa e teológiCa
“JESUS ESTAVA NA MARGEM DO LAGO”
Quinta, 10 de junho: “A ALEGRIA DE ESTARMOS A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS” (cf. DA 353). Motivações
interiores para a missão – Ir. Patrizia Licandro, USC, psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia.
sexta, 11 de junho: “A VIDA Só SE DESENVOLVE PLENAMENTE NA COMUNHÃO FRATERNA” (DA 359). Perspectivas
de conversão pessoal a partir da aproximação ao outro numa relação construtiva – Ir. Patrizia Licandro, USC,
psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia.
sábado, 12 de junho: “A VIDA SE ALCANÇA À MEDIDA QUE É ENTREGUE” (DA 360). O anúncio da Vida para todos
segundo o Evangelho – Pe. José Altevir da Silva, CSSp, assessor da Comissão para a Ação missionária e a Coo-
peração Intereclesial.
domingo, 13 de junho: à tarde, passeio turístico por Brasília (roteiro cívico).
“A MULTIDÃO SE APERTAVA PARA OUVIR A PALAVRA”
segunda, 14 de junho: A MISSÃO DE JESUS DOS EVANGELHOS PARA COMUNICAR A VIDA. Traços significativos
da pessoa e do ministério do “Filho do Homem” – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o
Laicato da CNBB, setor CEBs.
terça, 15 de junho: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS POVOS. Visões, modelos e pa-
radigmas históricos entre encontros, confrontos e desencontros – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão
Episcopal para o Laicato da CNBB, setor CEBs.
Quarta, 16 de junho: A MISSÃO HOJE PARA QUE NELE TODOS TENHAM VIDA. Mudança de paradigma e “des-
locamentos” fundamentais para uma nova compreensão da missão – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em
missiologia e Secretário Executivo do CCM.
desaFios PaRa a MissÃo HoJe: a Realidade MuNdial e a aMaZÔNia
“PEDIU QUE SE AFASTASSE UM POUCO DA MARGEM”
Quinta, 17 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial
nas encruzilhadas do mercado global – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e educador popular.
25. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 25
sexta, 18 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mundial nas encruzilhadas das
mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e
educador popular.
sábado, 19 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E O MUNDO PLURAL. A sociedade mundial nas encruzilhadas da
pós-modernidade – Prof. Roberto Marinucci, mestre em missiologia e pesquisador do Centro Scalabriniano de
Estudos Migratórios (CSEM).
domingo, 20 de junho: à tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasília (roteiro religioso).
“AVANCE PARA áGUAS MAIS PROFUNDAS”
segunda, 21 de junho: O EVANGELHO DA VIDA NA AMAZÔNIA EM SEUS POVOS E SEUS VALORES. A sociedade
amazônica pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e
professor do Itepes de Manaus, AM.
terça, 22 de junho: O EVANGELHO DA VIDA AMEAÇADA NA AMAZÔNIA: TERRA, ÁGUA, MATA E GENTE. Os desafios
socio-ambientais da realidade amazônica – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e professor
do Itepes de Manaus, AM.
Quarta, 23 de junho: O EVANGELHO DA VIDA DA IGREJA NA AMAZÔNIA. A presença profética da Igreja na Ama-
zônia: identidade e desafios – Dom Antônio Possamai, Bispo Emérito de Ji-Paraná, RO, e membro da Comissão
Episcopal para Amazônia da CNBB.
o suJeito da MissÃo HoJe: MeMóRia, PRoJeto, seguiMeNto
“EM ATENÇÃO À TUA PALAVRA, VOU LANÇAR AS REDES”
Quinta, 24 de junho: A CAMINHADA MISSIONÁRIA DA IGREJA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA. Opção pelos po-
bres, libertação, participação, inculturação nos documentos das conferências episcopais continentais – Ir. Inês
Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em Missiologia do Itesp de São Paulo, SP.
sexta, 25 de junho: UMA IGREJA EM PERMANENTE PROCESSO DE CONVERSÃO MISSIONÁRIA. As provocações
inovadoras da V Conferência de Aparecida – Ir. Inês Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em
Missiologia do Itesp de São Paulo, SP.
sábado, 26 de junho: UMA IGREJA QUE SE PROJETA ALÉM-FRONTEIRAS. Os horizontes da ação evangelizadora
para a Igreja no continente hoje: tarefa e compromissos – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em missiologia e
Secretário Executivo do CCM.
domingo, 27 de junho: à tarde, passeio no Parque Nacional de Brasília (roteiro ecológico).
26. 26 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
“DE HOJE EM DIANTE VOCê SERá PESCADOR DE GENTE PARA A VIDA”
segunda, 28 de junho: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10). A vida
plena como perspectiva do anúncio do Evangelho – Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia
União Missionária.
terça, 29 de junho: “ESCOLHA, PORTANTO, A VIDA” (Dt 30,19). Uma missão para comunicar vida (DAp 7.1.4) –
Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária.
Quarta, 30 de junho: avaliação e celebração de envio: “então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo
e seguiram Jesus” (Lc 5,11).
e) sÍNtese das avaliaÇÕes
ruim regular bom ótimo
Curso como um todo 8 19
Convivência 11 15
Equipes de serviços 15 11
Partilha de experiências 1 12 12
Conteúdo das palestras 9 17
Assessores 11 15
Hospedagem 2 24
Refeição 2 25
Serviços da casa 4 23
O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS?
Superou, e muito. O conteúdo programático foi bem elaborado tendo em vista a missão na Amazônia. Os temas
realçaram aspectos teológicos, históricos, geográficos, bíblicos. ótimo! – Sim, foi muito bom, me ajudou a firmar
mais a minha disponibilidade da missão. – Sim, pois eu necessitava de um tempo para refletir, escutar, tomar
decisões e avaliar-me como cristã e como consagrada. – Sim, o curso correspondeu as minhas expectativas mis-
sionárias, porque aprendi a olhar e viver a missão com o olhar do coração. – Foi além das minhas expectativas,
porque eu achava que os participantes era só para quem ia para à Amazônia. As experiências dos que moram lá
ajudaram bastante na compreensão do curso. – Sim, pois quando me escrevi, foi com o a intenção de me atualizar
e potencializar mais na minha vocação missionária. – Sim, me animou, e me deu mais coragem para a minha
caminhada. Os temos foram ótimos nos ajudou a conhecer as realidades do missionário e da missão.
27. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 27
2. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia PaRa CooRdeNadoRes de CoMidis
Aconteceu no Centro Cultural Missionário (CCM), entre os dias 28 de maio e 6 de junho, o Curso de Animação
Missionária para Coordenadores de COMIDIs. O evento reuniu 33 pessoas entre leigos e leigas, religiosos e reli-
giosas, diáconos e presbíteros de todas as regiões do Brasil.
a) PaRtiCiPaNtes
Número Nome Id Religiosa COMIDI UF
1 Ana Cristina Batista da Motta Leiga Diocese de Niterói RJ
2 Ana Maria Ferreira de Barros Leiga Diocese de São Miguel Paulista SP
3 Antonia Ferreira Leiga Arquidiocese de São Luis MA
4 Antonio Ribeiro Silva Padre Diocese de Bacabal MA
5 Arlete Chaves Rodrigues Religiosa COMIRE Nordeste 5 MA
6 Cristina Pereira da Silva Leiga Diocese de Viana MA
7 Déa Cláudia Duarte Queiroz Leiga Arquidiocese de Brasília DF
8 Dionisia Pereira Duarte Religiosa Provincia de Maringá PR
9 Dulcinea Alves de Sousa Leiga Arquidiocese de Manaus AM
10 Francisco de Assis Fortes Barros Leigo Arquidiocese de Belém PA
11 Fran. Josimar de Andrade Pires Padre Arquidiocese de Fortaleza CE
12 Haroldo Lima da Costa Diácono Arquidiocese de Natal RN
13 Inês Caixeta e Silva Religiosa Diocese de Oeiras PI
14 Francilena da Silva Rodrigues Religiosa Grajaú MA
15 Irene Santana da Silva Leiga Diocese de Macapá PA
16 Janaína Felix Ribeiro Leiga Arquidiocese de Belo Horizonte MG
17 João de Lima Fonseca Leigo Arquidiocese de Curitiba PR
18 Jomelito Ferreira de Melo Padre Arquidiocese de Brasília DF
19 José Milton dos Reis Padre Diocese de Guaxupé MG
20 Kátia F. Da Costa S. da silva Leiga Arquidiocese de Manaus AM
28. 28 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
21 Leonir Orssato Leigo Diocese de Toledo PR
22 Malvino Xavier da Silva Padre Diocese Colatina ES
23 Marina Pereira Cardoso Leiga Arquidiocese de Teresina PI
24 Nadia Maria da Silva Fusinato Leiga Arquidiocese de São Paulo SP
25 Neide Pacheco Alves Leiga Arquidiocese de BH MG
26 Pedro Avelino Lang Leigo Diocese de Ponta Grossa PR
27 Reginaldo Amaro Barreto Leigo Arquidiocese de Olinda/Recife PE
28 Renato Trevisan Padre Diocese de Conceição do Araguaia PA
29 Rodrigo Schuler de Souza Padre Diocese de Osório RS
30 Rosangela de Souza Figueiredo Leiga Diocese de Corumbá MS
31 Sérgio Pereira da Silva Padre Arquidiocese de Olinda e Recife PE
32 Sirlene Maria da Silva Xavier Leiga Diocese Uruaçu GO
33 Vagner Faustino Leigo Diocese Jacarezinho PR
Segundo o assessor da dimensão missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretá-
rio executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina), padre José Altevir da Silva, o curso foi indispensável
para a articulação da missão no país. “Precisamos falar e viver mais a missão. Nesse encontro nós aprofun-
damos elementos da identidade da Igreja e os colocamos nas mãos dos coordenadores de maneira prática e
objetiva”, afirmou.
O contato dos coordenadores, vindos de várias partes do país foi, para o assessor, um dos modos de visualização
do perfil missionário da Igreja no Brasil, que proporcionou o conhecimento desse aspecto de evangelização da
Igreja. “O contato direto nos proporcionou a rica troca de experiências entre os participantes, que têm culturas
diferentes e experiências diversas. Esse olhar amplo faz com que tenhamos uma visão do que é a dimensão
missionária da Igreja no Brasil”.
Para o diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estêvão Raschietti, o curso teve um toque especial
porque tratou de modo exclusivo a dimensão universal da missão. “Durante o evento tratamos dos horizontes
da missão e da sua universalidade. Os participantes tiveram a oportunidade de estudar de modo aprofundado a
prática da missão começando pela sua história e passando pelo seu aspecto teológico”, comentou.
Padre Altevir também destacou que o evento “alarga os horizontes dos participantes” no que diz respeito à
universalidade da ação missionária. “Os participantes são todos membros de dioceses. No encontro tivemos a
preocupação de mostrar-lhes que a missão não se restringe aos limites da paróquia e da diocese, mas que é algo
maior, universal e sem fronteiras. Os coordenadores, nas bases, devem passar essa mensagem de que a missão
nos coloca em caminho e encontro do outro”, sublinhou o assessor.
29. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 29
B) teMátiCas de estudo
Seguindo as etapas do caminho de Emaús (cf. Lc 24,13-35), o curso propôs aos participantes um aprofun-
damento sobre temas fundamentais para a missão hoje: o caminho da Missão ao longo da história, desde
o ministério de Jesus até os nossos dias; o encontro com a Missão a partir do Documento de Aparecida; a
partilha sobre a tarefa da animação missionária e a caminhada dos Conselhos Missionários na Igreja no
Brasil; o envio missionário hoje e as principais perspectivas de ação (a paróquia missionária, a missão
continental, a missão ad gentes e a missão universal). As temáticas foram assessoradas pelo padre José Al-
tevir; pelo professor Sérgio Coutinho, assessor do Setor Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da CNBB; pelo
padre Sávio Corinaldesi, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária; e pelo diretor do Centro Cultural
Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti.
C) siNtese das avaliaÇÕes
ruim regular bom ótimo
Curso como um todo 7 21
Convivência 9 21
Equipes de serviços 19 11
Partilha das experiências missionárias 4 11 15
Conteúdo das palestras 8 22
Assessores 8 21
Hospedagem 9 19
Refeição 13 18
Serviços da casa 8 22
O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS?
Sim. Tendo em vista o olhar missionário que tínhamos, ficou mais claro agora. Estas informações são necessá-
rias para que haja unidade no direcionamento da caminhada da nossa igreja. – Sim, desde o conteúdo que nos
foi apresentado, a começar pelo tema. Foi um curso muito bom, que os próximos sejam desta mesma linha. –
Muito, embora não sabendo como iria acontecer, fico agradecida por partilhar desta formação. Saio daqui com
a certeza de que ele é necessário para outros também, mesmo sabendo de que agora em diante saio daqui com
a imagem daquele poema que diz: semeia sempre com a foto de um oriental com seu “embornal” e lançando
as sementes ao longe ... sempre! – Sim, pois tinha muitas dúvidas com relação ao próprio conselho missionário
diocesano. – Muito. Venho de uma diocese onde ainda não tem o COMIDI, com isso poderei formar o mesmo,
30. 30 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
de maneira a corresponder a expectativa da diocese. – Sim, pois o considero como uma oficina, onde traba-
lhamos conteúdos profundos, mas também práticos, no sentido de que está sendo disponibilizado para nós,
instrumentos para nossa prática de animação missionária. – Sim, agora saio com idéias claras sobre o conselho
missionário diocesano, assim como a proposta da missão continental eficaz para ser partilhada nas paróquias
missionárias com a abertura de novos horizontes para a missão universal. – Foi além das expectativas. Quero
enfatizar o aspecto da acolhida, à atenção a cada um, e em particular, as portas abertas da casa, e a liberdade
de todos. – Sim, além do esperado, e com certeza levarei todo o conteúdo para minha diocese, algo sólido e
fundamentado. Obrigada, a todos.
PONTOS SIGNIFICATIVOS A ESTACAR
O entendimento do que é missão continental. – A paróquia missionária como espaço de realização da missão
universal. – A importância da Infância Missionária para o mundo. – A missão ad gentes além fronteiras. – O
resultado do todo o estudo realizado no curso que clareou e muito as nossas idéias de realizar a missão. – A boa
convivência dos participantes. – A simpatia da equipe que coordenou. – A liberdade dada aos participantes.
Assessores capacitados para as palestras. – O material disponibilizados em livros, apostilas, panfletos e mí-
dias – Celebração e oração diárias. A dinâmica (10 dias) – A explanação do Prof. Sérgio Coutinho e Pe. Estevão
Raschietti. – As experiências partilhadas dos missionários. A pontualidade. A alimentação diversificada. – A
integração com os participantes dos outros cursos que a casa oferecia. – Experiência do Pe. Sávio, sua visão
crítica e sua consciência missionária.
SUGESTõES PARA MELHORAR
Informar para quem vem participar, que tragam todo o material importante que sua Diocese está vivendo. – Que
o CCM pudesse ir às regionais; chamar a imprensa local e a imprensa da CNBB. – Partilhar as experiências
regionais de forma dinâmica. – Que tivesse um espaço à nível de regional ou grande região para trabalhar:
como concretizar essas orientações nas nossas realidades. – Acredito que com toda a organização apresentada
neste curso, não vejo onde melhorar. – O que seria importante é que se possível, no período de novos cursos,
tivesse uma livraria no espaço do CCM para favorecer as compras. – Definir nas apresentações as experiências
do COMIDI e do COMIRE, pois somos representantes do COMIDI, e temos que apresentar de fato as atividades
dos mesmos. – Eu sugiro ficar totalmente livre para a convivência, no período da noite, e que a parte da manhã
terminasse pelo menos 30 minutos antes do almoço.
CONSIDERAÇõES PESSOAIS E SUGESTõES
Gostei de tudo, os assessores, coordenadores, acolhida, e o relacionamento com os cursistas. – Que tenha mais
curso sobre a dimensão missionária e que mais missionários possam participar de curso tão rico como este. – Acho
que gastei bem o dinheiro e que valeu a viagem! Vou relatar o quanto vivi e aprendi com este curso. – O meu muitís-
simo obrigado, por ser tão bem tratada e por nos oferecer momentos de formação e crescimento humano e especial.
– Que o CCM cobre mais dos regionais o compromisso de divulgadores, as vezes eles ficam distantes e telefonam,
não encontram os responsáveis, passam e-mail e não obtem respostas. – Considero este curso um presente de
Deus para mim. Como sugestão, que todos os coordenadores dos COMIDIs passassem por este curso, para que se
realize um novo ardor missionário em todas as Igrejas do Brasil. – Esse encontro para mim foi um presente na hora
certa, no lugar certo, e para a pessoa certa. Vou deixar meu coração cada vez mais aberto para que as luzes do
Espirito Santo poça me conduzir e iluminar meus passos para a missão. Que Deus com sua infinita misericórdia se
compadeça de nós. – Trazer o Bispo responsável pela dimensão missionária. – Ter se possível cobertores e Edredons
anti-alérgicos. – Parabéns ao CCM por esta iniciativa, o projeto missionário é “missão” de todos nós batizados, o
conteúdo foi excelente nos questionando no nosso agir missionário. Espero que nossos bispos e padres abracem
com carinho a dinâmica da missão continental, e que a formação não pare!
31. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 31
3. CoNgResso MissioNáRio NaCioNal de seMiNaRistas
Realizado no período de 04 a 10 de julho de 2010, em Brasília, o 1º Congresso Missionário Nacional de Semina-
ristas discutiu a formação missionária dos futuros padres. Os participantes aprovaram uma mensagem final
em que pedem que o tema missão seja mais estudado nos seminários. Foi organizado pelas Pontifícias Obras
Missinárias (POM), Centro Cultural Missionário (CCM), Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Coopera-
ção Intereclesial e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados
e a Vida Consagrada, da CNBB.
a) PaRtiCiPaNtes
Nº NOME SEMINARIO DIOCESE CIDADE
1 ACÁCIO CARVALHO PAES DE ANDRADE NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA E RECIFE OLINDA
2 ADELSON L. SAMPAIO CLEMENTE SÃO JOSÉ MARIANA MARIANA
3 ALEX DOS SANTOS PINTO INSTITUTO T. RAINHA DOS APOSTOLOS PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA
4 ALEX MARTINS DE FREITAS SÃO JOSÉ MARIANA MARIANA
5 ALEXANDRE DA SILVA BENTO RESIDENCIA TEOLOGICA CURA D’ARS TAUBATÉ TAUBATÉ
6 ALEXANDRE MAGNO V. BRANDÃO SÃO JOSÉ FORTALEZA FORTALEZA
7 ALISSON JORY BOM PASTOR CURITIBA CURITIBA
8 ALYSSON FERNDANDO DA CRUZ NOSSA SENHORA DA GLORIA LONDRINA MARINGÁ
9 ANDERSON A. LOPES DE OLIVEIRA NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO AMARGOSA AMARGOSA
10 ANDRÉ LUIS DE SENA DOS SNTOS ARQUIDIOCESANO MARINGÁ MARINGA
11 AURELIO GOMES MARTINS DOM PASCÁSIO BACABAL SÃO LUIS
12 AYLTON MARCOS DE JESUS SANTOS COMUNIDADE TEOl. S. CARMO-COTESC CAMPANHA POUSO ALEGRE
13 BARTOLOMEU P. DA SILVA FILHO SÃO JOSÉ CAXIAS SÃO LUIS
14 BRUNO LUIZ FERREIRA DA SILVA SÃO JOSÉ JABOTICABAL JABOTICABAL
15 BRUNO RODOLFO DOS SANTOS DIOCESANO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TAUBATÉ
16 CARLOS EDUARDO SANTOS SÃO JOSÉ MANAUS MANAUS
17 CARLOS JOSÉ INÁCIO ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA URUAÇU BRASILIA
18 CARLOS RONALDO E. DA SILVA SEMINÁRIO TEOL. DA MÃE DE JESUS BLUMENAU FLORINóPOLIS
19 CICERO FABIANO MEDEIROS COSTA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CAMPINA GRANDE CAMPINA GRANDE
20 CLAYTON CARVALHO SÃO JOSÉ CORNÉLIO PROCóPIO JATAIZINHO
21 DANI ANTONIO ROMERO GONZALEZ TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO SÃO PAULO
22 DANILO LEAL DE SOUZA DOM JOSÉ CORNELLIS ALAGOINHAS SALVADOR
23 DANILO MONTEIRO DE OLIVEIRA SÃO JOSÉ PRELAZIA DE ITACOATIARA MANAUS
24 DIEGO LUIZ CARVAOLHO DE SOUZA RAINHA DOS APóSTOLOS MARILIA MARILIA
25 DIEUDONNÉ KABAKA HOMPA TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO SÃO PAULO
26 DIOGO SHISHITO DOS SANTOS SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES
32. 32 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
27 DIRCEU PACIFICO DA SILVA SEMINARIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ CORONEL FABRICIANO BELO HORIZONTE
28 DOM VITóRIO PAVANELLO CAMPO GRANDE CAMPO
29 DONIZETI APARECIDO PUGIN SOUZA ARQUIDIOCESANO MARINGÁ MARINGÁ
30 EDNEY ALMEIDA COSTA SÃO GABRIEL PERBOYRE BELO HORIZONTE
31 EDPO FRANCISCO CAMPOS NOSSA SENHORA AUXILIADORA POUSO ALEGRE POUSO ALEGRE
32 EDSON CARLOS BRAZ CURA D’ARS ITUIUTABA
33 EFFERSON DIONÍZIO RAMOS ANDRADE SÃO JOSÉ CORONEL FAVRICIANO BELO HORIZONTE
34 ELCIONE LEITE DE PAULA LEOPOLDINA JUIZ DE FORA
35 ELOI CONTE RECH SÃO LUCAS CAXIAS DO SUL VIAMÃO
36 EMERSON APARECIDO DA SILVA IMACULADA CONCEIÇÃO BRAGANÇA PAULISTA CAPINAS
37 EURIPEDES F. DA COSTA JUNIOR SÃO JOSÉ ITUIUTABA UBERABA
38 EVERTONMARQUI DOMINGUES SÃO JOSÉ CAMPO LIMPO ITAPEC. DA SERRA
39 FABIANO SANTOS GONZAGA SÃO JOSÉ UBERABA UBERABA
40 FÁBIO FERNANDES SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS CAMPINAS
41 FABIO SANTOS DE MELLO
42 FERDINANDO JOSÉ S. MAGALHÃES CURA D’ARS TAUBATÉ TAUBATÉ SP
43 FRANCISCO DOS SANTOS MONTEIRO SÃO JOSÉ FORTALEZA FORTALEZA
44 FRANCISCO GILSON DE SOUZA LIMA IMACULADA CONCEIÇÃO BRAGANÇA PAULISTA CAMPINAS
45 FRANCIVALDO FEREIRA GOMES FRATERNIDADE DOM TIMOTEO FORTALEZA
46 FREI ALAN JULIO D. DOS SANTOS MONTES CLAROS MOTNES CLAROS
47 GEISON RESENDE MARTINS ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA JATAÍ BRASÍLIA
48 GERSON FRANCISCO SOUZA COMUNIDADE PE. JOSIMO TAVARES SANTO AMARO SÃO PAULO
49 GERSON RIBEIRO DOS PASSOS SÃO JOSÉ DE NITERÍOI CAMPO DOS GOYTACAZES NITEROI
50 GLEDSON SOARES DOS SANTOS JOÃO XXIII PORTO VELHO PORTO VELHO
51 GUSTAVO ANTONIO VOLPATO BOM PASTOR CURITIBA CURITIBA
52 HAMILTON RODRIGUES DA CRUZ
53 HECHILLY DE BRITO TIMOTEO IMACULDA CONEIÇÃO GUARULHOS GUARULHOS
54 IONALDO JESUS DOS SANTOS SANTO CURA D’ARS’ ITUIUTABA ITUIUTABA
55 IRAN DE SOUSA FERREIRA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY GUARABIRA CAMPINA GRANDE
56 ISAAC SEGOVIA COMUNIDADE PE. LAVAL SÃO PAULO
57 ISAEL DA SILVA BRITO SANTANA MESTRA JUAZEIRO FEIRA DE SANTANA
58 ISAQUE FERREIRA REAL NOVICIADO XAVERIANO CAMPINAS HORTOLANDIA
59 IVÃ LUIS DE OLIVEIRA BAISSO RAINHA DOS APóSTOLOS MARILIA MARILIA
60 IVAN MARCIEL BARBOSA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA
61 IVIO CARLOS RABELO DE OLIVEIRA JOÃO PAULO II MARABÁ ANANINDEUA
62 IVO DE OLIVEIRA GOMES SEMINÁRIO MAIOR DIOCESANO NOVA IGUAÇU NOVA IGUAÇU
63 JACKSON HENRIQUE DA SILVA SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ DIADEMA
64 JADER JESUS SILVA DIOCESE DE SÃO MATEUS SÃO MATEUS SERRA
65 JAILSON JOSÉ DA SILVA SÃO JOSÉ PESQUEIRA PESQUEIRA
66 JAILTON FONSECA DA ROCHA DOM JOSÉ CORNELIS ALAGOINHAS SALVADOR
67 JAIRO AGUSTO DOS SANTOS SEMINÁRIO DIOCESANO DE TEOLOGIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO J. OS CAMPOS
68 JANIO RIBEIRO DE SOUSA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO GUANHÃES CARATINGA
69 JEFFERSON F. MUSCELLI DE ARAUJO NOSSA SENHORA DO CARMO JABOTICABAL JABOTICABAL
70 JOÃO PAULO GOMES GALINDO JOÃO PAULO II PALMARES OLINDA
71 JOAQUIM DIAS SATELIS SEM. MAIOR MARIA MÃE DA IGRJA DOURADOS CAMPO GRANDE
72 JOCIVALDO FREITAS FONTES SÃO PAULO SÃO PAULO
73 JOEL SAVIO BOM PASTOR CRICIÚMA URUSSANGA
74 JORGE A. FURTUNATO JUNIOR RAINHA DOS APóSTOLOS PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA
75 JOSÉ AMADEUS ROCHA DE ARAUJO COSTA SEMINARIO S. CORAÇÃO DE JESUS SÃO RAIMUNDO NONATO TERESINHA
76 JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS FILHO PROVINCIAL N. S. DA ASSUNÇÃO MACEIó MACEIó
77 JOSÉ CAMBRAIA DE OLIVEIRA JUNIOR NOSSA SENHORA DE GUADALUPE LEOPOLDINA JUIZ DE FORA
78 JOSÉ CLÚDIO DOS SANTOS PROPRIÁ
79 JOSÉ MARCOS SOMES DELMONDES SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS BOM JESUS TERESINA
80 JOSE MUSSIOL NETO RAINHA DOS APOSTOLOS CURITIBA CURITIBA
81 JOSÉ RAMOS FALCÃO RAINHA DOS APóSTOLOS NAZARÉ OLINDA
82 JOSÉ RIBEIRO OLIVEIRA SANTANA MESTRA FEIRA DE SANTANA FEIRA DE SANTANA
83 JOSÉ VALDO DOS SANTOS FILHO SÃO GABRIEL PERBOYRE BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE
84 LAÉCIO DUMINELLI DA LUZ ESTÁGIO PASTORAL CAXIAS DO SUL VERANOPOLIS
85 LEANDRO NASCIMENTO OLIVEIRA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SALVADOR SALVADOR
86 LEANDRO PALMA RIBEIRO DE TEOLOGIA SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ
87 LEONARDO FERREIRA DA SILVA SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS-SP CAMPINAS
88 LOURIVAL SILVA DA CRUZ SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SALVADOR SALVADOR
89 LUCIANO CAMPOVERDE VICUÑA SÃO PAULO
90 LUCIANO GIOPATO RONCOLETA SANTO CURA D’ARS ITUIUTABA ITUIUTABA
91 LUCIANO NEVES
92 LUCIANO SÁ RIBEIRO SÃO JOSÉ PRELAZIA DE COARI MANAUS
93 LUCIANO TADEU DE OLIVEIRA COMUM. TEOL. S. DO CARMO-COTESC CAMPANHA POUSO ALEGRE
33. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 33
94 LÚCIO DO E. SANTO PEREIRA LIMA DOM OSCAR ROMERO BALSAS SÃO LUIS
95 LUIS PORTELA DA SILVA FILHO DOM PASCÁSIO BACABAL SÃO LUIS
96 LUIZ GONZAGA PEREIRA JUNIOR NOSSA SENHORA DE FÁTIMA BRASÍLIA BRASÍLIA
97 LUIZ GUSTAVO SANTOS TEIXEIRA DIOCESANO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TAUBATÉ
98 LUZEILSON PEREIRA EVANGELISTA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS PICOS TERESINA
99 MANOEL FILHO
100 MARCELLO REIS BARBOSA SÃO JOSÉ RORAIMA MANAUS
101 MARCELO DE JESUS PIRES JOÃO PAULO II LIV. DE NOSSA SENHORA LIV. N. SENHORA
102 MARCELO NUNES DA GAMA EMAÚS IRECÊ IRECÊ
103 MARCONDES FEREIRA DOS SANTOS NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO CARATINGA CARATINGA
104 MARCOS ANTONIO FERREIRA MENDES RAINHA DOS APOSTOLOS - ITRA PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA
105 MARCOS EDUARDO CALIARI NOSSA SENHORA AUXILIADORA POUSO ALEGRE POUSO ALEGRE
106 MARCOS ROCHA CALDAS SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SÃO LUIS SÃO LUIS MA
107 MARCOS VIEIRA DAS NEVES SÃO JOAO MARIA VIANNEY LIMEIRA CAMPINAS
108 MARIO CABRAL AGUILAR COMUNIDADE PE. LAVAL SÃO PAULO
109 MATEUS JENSEN DE DONETI BUSQUE BRASILIA BRASILIA
110 MATEUS MORAIS E SILVA SANTO CURA D’ARS ITUIUTABA ITUIUTABA
111 MAURO MARCELO GOMES SILVA NOSSA SENHORA APARECIDA CAMPO LIMPO TABOÃO DA SERRA
112 MOISÉS HENRIQUE FRAGOSO DE SOUZA NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO PETRóPOLIS PETRóPOLIS
113 NEITON TIAGO HARTMANN JOÃO LUIZ GONZAGA NOVO HAMBURGO VIAMÃO
114 OCLEITO MODA ALVES COXIM COXIM
115 ONALDO DA COSTA SOARES SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CAMPINA GRANDE CAMPINA GRANDE
116 OTÁVIO BERALDA NEVES SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE
117 PATRICK OLIVEIRA URIAS NOVICIADO S. EUGENIO DE MAZENOD SÃO PAULO
118 PAULO BRONZATO SILVA RAINHA DOS APOSTOLOS BOTUCATU MARILIA
119 PAULO MARAN MUNIZ NOSSA SENHORA DA PIEDADE COROATÁ SÃO LUIS
120 PE. ALMIR MAGALHÃES DE OLIVEIRA (ASSESSOR)
121 PE. ANTONIO JOSÉ RAMOS COSTA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SÃO LUIS SÃO LUIS
122 PE. ARNALDO CARVALHEIRO NETO INTITTUTA TEOL. R. DOS APOSTOLOS ARAÇATUBA MARILIA
123 PE. ATENÁGORAS C. DE ALENCAR SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS BOM JESUS TERESINA
124 PE. DOMINGOS BARBOSA FILHO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS OEIRAS TERESINA
125 PE. GERVASIO F. DE QUEIROGA FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA QUIXADÁ
126 PE. JOÃO BORTOLOCI FILHO NOVICIADO XAVERIANO CAMPINAS HORTOLANDIA
127 PE. JOÃO BOSCO COSTA LIMA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA
128 PE. JOSÉ MARCELINO DE M. FILHO SEMINÁRIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ ITABIRA-COL.FABRICIANO BELO HORIZONTE
129 PE. JOSÉ ROBERTO DA SILVA ARAUJO SÃO PAULO
130 PE. JOSE SEVERINO DA SILVA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA
131 PE. LELSON S. DE MORAES FERREIRA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO MARAJó ANANIDEUA
132 PE. MARCO ANTÔNIO FORERO. P.S.S N.S. DE FÁTIMA BRASÍLIA BRASÍLIA
133 PE. NATALE BRAMBILLA PROPRIÁ PIRAMBU
134 PE. UBAJARA PAZ DE FIGUEREDO SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE
135 RAFAEL DA COSTA SANTANA SÃO JOSÉ DE NITERóI NITERóI NITEROI
136 RAFAEL DALBEN FERRAREZ SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO S. J. DO RIO PRETO
137 RAIMUNDO FEITOSA DOS SANTOS SÃO JOSÉ DE TEOLOGIA CRATEÚS FORTALEZA
138 REGINALDO MARTINS DA SILVA
139 RENAN MACIEL LOPES SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO S. J. DO RIO PRETO
140 RENATO PETROCCO SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS CAMPINAS
141 RICARDO ALMEIDA AMARAL JOÃO PAULO II JEQUIÉ ILHÉUS
142 ROBSON BATISTA DE LIMA MAIOR SAGRADA FAMILIA SERRINHA FEIRA DE SANTANA
143 ROBSON DE OLIVEIRA MAGALHÃES SÃO JOSÉ DE NITERóI NITEROI NITERóI
144 ROBSON RODRIGUES REZENDE ESCOLA DO EVANGELHO GOIÁS GOIÂNIA
145 RODRIGO JOSÉ DA SILVA TEOLOGICO TUBARÃO TUBARÃO FLORIANOPOLIS
146 RONDINELE BARBOSA CELESTINO SÃO VICENTE DE PAULA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO BELÉM
147 RONNE WON RIBEIRO DA SILVA MONTES CLAROS MONTES CLAROS
148 RUDINEI ZORZO SÃO LUCAS CAXIAS DO SUL VIAMÃO
149 SEBASTIÃO LOPES DA SILVA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM CARIACICA
150 SÉRGIO LUIZ MAFTRA SANTOS SÃO JOSÉ RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO
151 THIAGO SÉRGIO MIRANDA JOÃO XXIII JI-PARANA PORTO VELHO
152 TIAGO DE FRAGA GOMES RAINHA DOS APóSTOLOS OSóRIO VIAMÃO
153 TIAGO FELIPE POLONHA BOM PASTOR CURITIBA
154 TIAGO VICNETE SANTANA CONVÍVIO EMAÚS FLORIANóPOLIS FLORANóPOLIS
155 VINICIUS ALVES MARTINS SÃO JOÃO MARIA VIANNEY LIMEIRA CAPINAS
156 WAGNER MELO DA SILVA FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA QUIXADÁ
157 WANDERLEY W. A. CAVALCANTE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO PENEDO MACEIó
158 WASHINGTON UBERABA SILVA SEMINÁRIO MAIOR SÃO LUÍS GONZAGA SÃO L. DE MONTES BELOS APAR. DE GOIÂNIA
159 WILSON FEITOSA RODRIGUES COM. D. PAULO EVARISTO ARNS SANTO ANDRE DIADEMA
160 WILSON MOSCARDI BASQUEROTO RAINHA DOS APOSTOLOS ARAÇATUBA MARILIA
34. 34 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
“A vocação e o compromisso de ser hoje discípulos e missionários de Jesus Cristo na América Latina e no Caribe,
requerem clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades, a favor de todos os bati-
zados, qualquer que seja a função que desenvolvem na Igreja” (Documento de Aparecida 276)
B) MotivaÇÃo
Nestes últimos anos no Brasil, muitos seminaristas maiores revelaram-se particularmente sensíveis à questão
missionária. Há cinco anos o Centro Cultural Missionário de Brasília vem organizando cursos de formação mis-
sionária, com a finalidade de introduzi-los ao estudo da teologia da missão, mediante a abordagem de questões
fundamentais, fortalecê-los em sua consciência missionária e iniciá-los a uma prática evangelizadora próxima,
inculturada, com horizonte universal. Esses cursos se multiplicaram pelos Brasil afora em nível Regional, assim
como outras iniciativas tais como missões de férias, jornadas missionárias, eventos de animação missionária
envolvendo seminaristas, etc. Em numerosos seminários, surgiram Conselhos Missionários de Seminaristas
(COMISEs).
Aparecida convida todo Povo de Deus a assumir decididamente a caminhada latino-americana pósconciliar, a
opção pelos pobres de Medellín (1968) e Puebla (1979), a inculturação e a opção pelos outros de Santo Domingo
(1992) e colocar a missão no centro de suas atividades pastorais. Com efeito, ao impulsionar a missão estamos
preparando a Igreja no Brasil para “uma nova primavera da missão ad gentes” (DAp 379).
Por ocasião do Ano Sacerdotal, pareceu-nos oportuno promover um evento que fosse avaliação da caminhada feita
e articulação, reflexão, compromisso e avanço em vista de uma formação presbiteral profundamente missionária.
A mesa da abertura: Pe. Marco Antônio Forero (Seminário de Brasília), Pe. Altevir, Dom Dimas Lara Barbosa, Pe. Vito Del Prete e Pe. Sávio Corinaldesi.
C) oBJetivo geRal
Ajudar os seminaristas do Brasil a assumir a dimensão missionária universal da vocação cristã e presbiteral.
d) oBJetivos esPeCÍFiCos
• aprofundar as motivações aptas a abrir os seminaristas para o horizonte da missão universal;
• discutir com os representantes dos seminaristas e formadores o modelo de formação atualmente em
vigor à luz das urgências da missão universal e das diretrizes da Igreja.
• evidenciar o “modo missionário” de viver o ministério presbiteral no mundo de hoje;
• incentivar a criação e a articulação de Conselhos Missionários de Seminaristas;
• aproximar as casas de formação da atividade de animação missionária dos Conselhos Missionários
Regionais e Diocesanos;
35. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 35
• suscitar o desejo de realizar eventos missionários para seminaristas em nível regional;
• promover vocações missionárias ad gentes entre os seminaristas do Brasil.
e) teMa
FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS
F) leMa
Chamados para estar com ele e enviados (Mc 3,14).
g) loCal do CoNgResso
Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima – SHIS QI 17, AE, Lago Sul – 71645-200
BRASÍLIA (DF). Tel: (61) 3366.9900
H) PRogRaMaÇÃo
Pe. Vito Del Prete, PIME Pe. Sávio Corinaldesi, sx Pe. Estêvão Raschietti, sx
DOMINGO – 4 DE JULHO DE 2010
08h00 – 14h00 Para quem chega antes do almoço credenciamento será realizado no Centro Cultural Missio-
nário (CCM) – SGAN 905 C, Asa Norte (tel. 3274.3009). Ônibus levarão os participantes para
as casas de hospedagem depois do almoço.
14h00 – 17h30 Para quem chega depois do almoço, credenciamento será realizado no local do Congresso, no
Seminário Arquidiocesano de Brasília, SHIS QI 17 – AE – Lago Sul (tel. 3366.9900).
17h30 – 18h00 Translado e chegada ao local do Congresso para quem se encontra nas casas de hospedagem.
18h00 – 19h00 Janta
19h00 – 20h00 Missa de abertura – Presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário Geral da CNBB.
20h15 – 21h30 sessão de abertura
21h30 – 22h00 Saída para as residências
SEGUNDA FEIRA – 5 DE JULHO DE 2010
06h45 – 07h30 Chegada ao local do congresso
07h30 – 08h15 Café da manhã
08h15 – 09h00 Laudes
09h00 – 10h00 Conferência de abertura: FUNDAMENTOS BÍBLICO-TEOLóGICOS PARA A FORMAÇÃO MISSIO-
NÁRIA DOS FUTUROS PRESBÍTEROS – Pe. Vito Del Prete, PIME, Secretário Geral da Pontifícia
União Missionária.
10h00 – 10h30 Intervalo
36. 36 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010
10h30 – 12h30 Conferência e debate: A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA
UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ
12h30 – 13h30 Almoço
13h30 – 14h00 Animação com vídeo-testemunho missionário
14h00 – 15h30 Mutirões de reflexão
15h30 – 16h00 Intervalo
16h00 – 17h30 Plenário e conclusão
17h30 – 18h00 Intervalo
18h00 – 19h00 Missa com vésperas presidida por dom esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém,
PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados.
19h00 – 20h00 Janta
20h00 – 20h30 Intervalo
20h30 – 21h30 Oração do Terço Missionário
21h30 – 22h00 Saída para as residências
TERÇA FEIRA – 6 DE JULHO DE 2010
06h45 – 07h30 Chegada ao local do congresso
07h30 – 08h15 Café da manhã
08h15 – 09h00 laudes e meditação: Mt 10,1-10. Conduzida por Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de
Santarém, PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados.
09h00 – 10h00 Painel temático: a gRatuidade. “Somos Igrejas pobres, mas “devemos dar a partir de nossa
pobreza e a partir da alegria de nossa fé”, e isso sem descarregar sobre alguns poucos en-
viados o compromisso que é de toda a comunidade cristã” (DAp 379)
10h00 – 10h30 Intervalo
10h30 – 12h30 Conferência e debate: A DIMENSÃO COMUNITÁRIA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA
MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Pe. Guy Labonté, pmé
12h30 – 13h30 Almoço
13h30 – 14h00 Animação com vídeo-testemunho missionário
14h00 – 15h30 Mutirões de reflexão
15h30 – 17h30 Jogo da semifinal da Copa do Mundo
17h30 – 18h00 Intervalo
18h00 – 19h00 Missa com vésperas presidida por dom Pedro Britto guimarães, bispo de São Raimundo
Nonato, PI, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária.
19h00 – 20h00 Janta
20h00 – 21h30 Plenário e conclusões
21h30 – 22h00 Saída para as residências