[1] O texto discute as gerações da educação a distância e as tecnologias associadas a cada geração, desde a primeira geração baseada em textos impressos até a quarta geração que combina recursos da internet. [2] As gerações posteriores incorporam mais interatividade e aprendizagem colaborativa de acordo com teorias construtivistas de aprendizagem. [3] A quinta geração adiciona inteligência artificial à web para que possa ser navegada por humanos e máquinas.
Educação online, a distância sem distância e blended: diferentes conceitos
1. Aula 5
Educação online, a
distância/sem distância,
blended: os diferentes
conceitos
O ensino de línguas mediado por novas
e velhas tecnologias
Profª Drª Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld
Maria Glalcy Fequetia Dalcim
2. Texto 1 – Educação online para além da
EAD: um fenômeno da cibercultura
Edméa Santos
O Introdução
O A cibercultura e a emergência da educação online
O Especificidades de educação online como um
fenômeno da cibercultura.
O Considerações finais.
3. Introdução
O Educação online como fenômeno de cibercultura;
O Cibercultura – cultura contemporânea estruturada
pelas tecnologias digitais.
O Educação Online não é apenas uma evolução das
gerações de EAD, mas um fenômeno da
cibercultura.
O As gerações da EAD – quinta geração?
4. Introdução
O 5ª Geração
4ª geração (1995-2005)– correio eletrônico, chat,
computador, internet, transmissões em banda larga,
interação por vídeo e ao vivo, videoconferência, faz, papel
impresso. Características : múltiplas tecnologias incluindo o
começo das tecnologias computacionais de banda larga.
Comunicação via computadores com sistema de
resposta automatizada; acesso via portal a processos
institucionais; aprendizagem flexível inteligente.
5. Introdução
O EAD para Online
O Migração de desenhos
O Mesma lógica comunicacional
O Mesmo paradigma – pedagogia da transmissão
O Mídia de massa
O Auto-aprendizagem
O Tutoria reativa
“ a educação online em sintonia com a
dinâmica do ciberespaço é um fenômeno
da cibercultura”
6. A cibercultura e a emergência
da educação online
O Tecnologias digitais de informação e comunicação –
nova forma de materialização – a revolução digital.
O “ a informação representa o principal ingrediente de
nossa organização social , e os fluxos de mensagens
e imagens entre as redes constituem o encadeamento
básico de nossa estrutura social” (CASTELLS, 2005)
7. A cibercultura e a emergência
da educação online
O O ciberespaço:
O surge da interconexão mundial entre os computadores
– a internet
O Reúne, integra e redimensiona uma infinidade de
mídias
O REDE – todo fluxo e feixe de relações entre seres
humanos e as interfaces digitais / marca social em
nosso tempo.
O Relação híbrida = nova cultura = cibercultura.
8. A cibercultura e a emergência
da educação online
O Tempo e espaço ganham novos arranjos -
diferentes sociabilidades
O Espacialização do tempo e sincronicidade do
espaço (SERPA, 2003)
O Crise do “aqui e agora”
O Computador – máquinas dionisíacas,
efervescentes, orgiásticas, caóticas.
9. Questão Norteadora
O Santos, citando Serpa (2003) fala que
vivemos uma espacialização do tempo e
sincronicidade do espaço (p. 5662).
Gostaria de discutir esses conceitos e
como são percebidos principalmente nos
contextos da educação a
distância. (Carol)
10. A cibercultura e a emergência
da educação online
O Tecnologias Proposicionais – capacidade de
articulação e convergência com as tecnologias
anteriores, seja no aspecto da linguagem,
articulando a oralidade, a escrita e o próprio digital,
seja no aspecto dos artefatos que convergem
máquinas musculares, sensoriais e cerebrais.
11. Especificidades da educação online
como um fenômeno da cibercultura
O É o conjunto de ações de ensino
aprendizagem ou atos de currículo
mediados por interfaces digitais que
potencializam práticas comunicacionais
interativas e hipertextuais.
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
• Convergência de mídias
• Interface para socialização de informações e
conteúdos de ensino e aprendizagem
• Interface de comunicação síncronas e
assíncronas
12. Especificidades da educação online
como um fenômeno da cibercultura
O AVA – uma organização viva , em que seres
humanos e objetos técnicos interagem num
processo complexo que se auto-organiza na
dialógica de suas redes de conexões (autoria e
co-criação)
13. Especificidades da educação online
como um fenômeno da cibercultura
O Potencializar:
O Ambientes hipertextuais que agreguem intertextualidade,
intratextualidade, multivocalidade, navegabilidade, mixagem
e multimídia.
O Comunicação interativa síncrona, comunicação em tempo
real e assíncrona
O Atividades de pesquisa a partir de situações-problema
O Ambientes para avaliação formativa
O Disponibilização e o incentivo a conexões lúdicas, artísticas,
navegações fluídas e simulações.
14. Especificidades da educação online
como um fenômeno da cibercultura
O AVA – suas interfaces permitem a interatividade e
a aprendizagem colaborativa
Aprende com o material didático e na dialógica com
outros sujeitos envolvidos – novas possibilidades de
socialização e aprendizagem
15. Questão Norteadora
Quando vi hoje (26/03) uma reportagem sobre o Ensino à Distância no Facebook,
uma coisa me chamou a atenção: o comentário (sobre a reportagem) a seguir:
Mario Torri Neto Fiz engenharia química presencial e agora estou fazendo
Licenciatura em Ciências na Universidade Virtual do Estado de São Paulo...
O que posso dizer é que se engana quem acha que uma graduação EAD é
um curso que exige pouca dedicação, pelo contrário, estudo muito mais
agora do que estudei na minha graduação presencial, a única vantagem que
se tem em um EAD é não ter que se deslocar... O curso exige do aluno
muita responsabilidade e disciplina, pois, não é fácil de deixar de lado todo
o aconchego que sua casa oferece para passar horas estudando.
E ainda sobre o trecho de Santos (2009, p. 5668):
O sujeito interage com o material e aprende por esta mediação. A
aprendizagem colaborativa não é vivenciada pelo aprendente. Neste modelo
a qualidade dos processos é centrada no desenho didático ou instrucional,
geralmente instrucionistas.
Em algumas aulas da graduação, não havia muito posicionamento ou mesmo
participação dos alunos (realizar perguntas, comentários, etc.). Proponho uma
discussão: será que com o aumento de pessoas em cursos de Educação à
Distância online, crescerá também uma cultura de participação dos alunos
também na sala de aula presencial (se os alunos também participarem desta
última)? (Ana)
16. Especificidades da educação online
como um fenômeno da cibercultura
O Potencialidades das TICs
Comunicação Leitura não linear Virtualização
Interatividade Hipertexto Simulação
Autoria Polifonia Criatividade
Contribuições para a Educação Online
17. Questão Norteadora
Segundo a autora, os sujeitos da
cibercultura vivem e lançam mão desses
fundamentos(a interatividade,o hipertexto
e a simulação)em suas práticas sociais no
ciberespaço; como transpor esses
fundamentos para educação online já que
os fundamentos da cibercultura são
poucos conhecidos e difundidos na
docência?( Vera)
18. Considerações Finais
O Educação a distância (EAD) X Educação Online
Auto-estudo , auto-
aprendizagem
Co-criação, interatividade
Interação com o material Aprendizagem colaborativa
Interação social um a um Interatividade
Reprodutibilidade Construção dialógica
Tutoria reativa Docência mediadora
Textos Pré-textos
19. Questão Norteadora
O Em seu texto, Edméa Santos critica a "mídia
de massa" utilizada pelos ambientes virtuais
de aprendizagem (AVA). Ela argumenta que
tais ambientes poderiam e deveriam ser mais
interativos, provocando o senso crítico dos
discentes e também dos docentes. Proponho
que pensemos no motivo pelo qual o AVA
ainda não é tudo o que poderia ser. Será que
os alunos e professores estão preparados e
será que possuem autonomia suficiente para
lidar com esse processo? (Larissa)
20. Questão Norteadora
O De acordo com Santos, “O AVA precisa ser uma obra aberta, na
qual a imersão, a navegação, a exploração e a conversação
possam fluir na “lógica da completação” (SILVA, 2000, 2005). Isso
significa que o AVA deve agregar a criação no devir, todos os
participantes poderão contribuir no seu design e na sua dinâmica
pedagógica” (SILVA, 2009, p.5665). A partir dessa citação,
proponho a seguinte reflexão: como nós, professores, podemos
promover e estimular a participação de nossos alunos no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) conforme aponta Silva (2009), tendo
em vista que ainda segue-se um currículo “engessado”, e muitas
vezes, “preconizado”, no qual, o aluno, nem mesmo nas aulas
presenciais, tem a oportunidade de contribuir, de “completar” a
aula? Seria o meio virtual mais instigante, interessante para que o
aluno passe a colaborar, construir a aula com o professor? Seria
esse mesmo meio uma boa ferramenta para essa construção?
(Bruna)
21. Questão Norteadora
O texto de Santos (2009) complementa a
discussão sobre a autonomia, e indica como
duas das principais ferramentas do
ciberespaço, a hipertextualidade e a
interatividade. Proponho uma discussão
sobre a hipertextualidade no ensino de
línguas. Com o fácil acesso às informações,
podemos estender o chamado input+1 (trazer
um texto com poucas coisas a mais das que
o aluno já sabe) para algo como input+2 ou
+3? (Vitor)
22. Texto 2– The Technology of e-learning.
D. Randy Garrison – Terry Anderson
O Definir tecnologias educacionais
O Observar seu crescente uso na educação /
educação a distância – as quatro gerações
O Discutir as tecnologias em relação a criação de três
componentes da educação formal – a presença do
professor, a presença social e a presença cognitiva
O Observar o “currículo oculto” das tecnologias
educacionais.
We shape our tools, and thereafter our tools shape
us” (McLuhan, 1995)
23. Defining Education Technology
O 1994 – Association for Education
Communication and Technology (AECT)
– “Tecnologia Instrucional” – teoria e
prática de design, desenvolvimento,
utilização, gerenciamento e avaliação
dos processos e recursos para
aprendizagem.
O Necessidade de uma definição com foco
na tecnologia atual e sua aplicação no
cenário educacional.
24. Defining Education Technology
O Conceito de tecnologia com foco nas
ferramentas em oposição às técnicas.
O Define tecnologias educacionais como
aquelas ferramentas usadas na prática
educacional para disseminar, ilustrar,
comunicar ou imergir aprendizes e
professores em atividades
propositadamente projetadas para induzir
a aprendizagem.
25. Questão Norteadora
Ao falar sobre "Educational Technology", Garrison
discute o conceito e a função da educação: "discuss
education as both an instructional and a learning
event." (p.33) . Sugiro que pensemos sobre as
mudanças recorrentes que as novas tecnologias
trazem à educação e a influência que elas exercem no
processo de ensino/aprendizagem, tanto no âmbito da
formação cidadã do aluno quanto da construção do
conhecimento. (Larissa)
26. Generations of Distance
Education Technology
O As quatro gerações e as ferramentas
tecnológicas que apoiaram cada geração.
O Não somente as ferramentas em si, mas
como são usadas, os sistemas que
definem “input” (entrada/absorção) e
“outputs”(saída/produção/vazão) do uso
dessas ferramentas e o que mais
precisamente define os sistemas de
educação a distância.
27. Generations of Distance
Education Technology
O Modelo industrial / Fordista
O Criação de cursos e programas de
qualidade
O Textos impressos acompanhados de
guias de estudo (aproximação
conversacional entre o instrutor ausente e
o estudante independente)
O Abordagem behaviorista
O Maximização da liberdade e
independência
Primeira Geração
28. Generations of Distance
Education Technology
O Teoria da Aprendizagem Cognitiva
O Tecnologias mais novas – transmissões via
rádio e televisão, uso de CD-ROM ou DVD,
apoio por carta / telefone
O O professor não era o criador do curso mas
um tutor para apoiar e avaliar a realização
das atividades dos alunos.
O Destaque para as atividades assistidas pelo
computador.
O Alto custo
Segunda Geração
29. Generations of Distance
Education Technology
O Teorias da aprendizagem ligadas ao
Construtivismo
O Tecnologias que possibilitam interação
síncrona e assíncrona
O Oportunizam a criação e recriação do
conhecimento como indivíduos e
membros de um grupo de aprendizagem
O Conteúdos e projetos desenvolvidos com
base na discussão na colaboração
Terceira Geração
30. Generations of Distance
Education Technology
O Combina os primeiros três grandes
atributos da Net – recuperação de vasta
quantidade de conteúdo, comunicação
mediada pelo computador e o poder da
programação.
O Taylor (2001) – quinta geração
Quarta Geração
31. Questão Norteadora
Garrison (2003) apresenta cinco gerações presentes
simultaneamente na web, cada uma com suas
peculiaridades, prós e contras, segundo o referido
autor. Proponho que pensemos, mesmo que
rapidamente, nessas cinco gerações, e
escolhêssemos a que consideramos a que vai mais ao
encontro da necessidade educacional atual.
Particularmente, considero que a terceira geração vai
mais ao encontro dessa necessidade, tendo em vista
que ela é síncrona e assíncrona, e permite que o aluno
construa e reconstrua o conhecimento. (Bruna)
32. Questão Norteadora
Observe o excerto de Garrison (2003, p.39) a seguir:
The fifth generation, to summarize, adds artificial
intelligence to the Web or, as the original designer of
the Web, Berners-Lee describes it, builds semantic
meaning into the Web, such that it can be navigated
and processed by both humans and nonhuman
‘autonomous agentes’ (Berners-Lee, Hendler, and
Lassila 2001)
Vocês acreditam que nós temos a 5ª geração de Taylor
(2001) apud Garrison (2003) dentro do ambiente online
de aprendizagem? Se sim, de que maneira ela se
manifesta? (Ana)
33. Questão Norteadora
Garrison e Anderson (2003) chamam a atenção para a
capacidade de processamento advinda na última das
gerações. Pelo que entendi, um exemplo dessa
possibilidade em nossa área poderiam ser os
tradutores digitais que processam nossas informações
e nos respondem com outras. No entanto, sabemos
dos problemas que existem nesses processadores e,
com isso, proponho uma reflexão sobre os problemas
que poderiam haver com a tentativa de se substituir
um professor por uma máquina. (Vitor)
35. The Net and distance education
O O surgimento da net como um meio de
comunicação adiciona a característica
mais crítica do processo de educação
formal – a interação entre professores,
alunos e o conteúdo.
36. Education Technology and
Interaction
O Dewey (1916) – define interação como
um componente do processo educacional
e ocorre quando estudantes transformam
uma informação inerte passada a eles e a
transformam em conhecimento com
aplicações e valores pessoais.
37. Education Technology and
Interaction
O Michael Hannafin(1989) – cinco funções da interação
mediada pelas tecnologias no apoio ao contexto
educacional:
1) Pacing (ritmo)– sincronização e ação conjunta
2) Elaboration (elaboração) – desenvolve conexões entre um
novo conteúdo e um esquema mental existente.
3) Confirmation (confirmação) – reforça e molda a aquisição
de novas habilidades através de reforço seletivo
4) Navigation (navegação) – prescreve e guia o caminho no
qual os alunos interagem com os outros e com o
conteúdo.
5) Inquiry ( investigação) – quantidade e qualidade das
investigações.
38. Education Technology and
Interaction
O Os autores adicionam uma sexta função: Prazer e
Motivação.
O O diagrama abaixo ilustra as múltiplas maneiras na qual a
net pode apoiar a interação educacional
39. The semantic network and
e-learning
ORede inteligente – desenvolvida
para uso do humanos e agentes
móveis
ORapidez de comunicação e no
processamento de informação
40. Questão Norteadora
Garrison e Anderson (2003) citam McLuhan no logo no
início do texto para destacar a importância do meio na
própria mensagem/conteúdo e trazem essa reflexão
para o processo educacional. Sabemos (inclusive
discutimos sobre isso na última aula) o quão
impactante tem sido a internet nas relações sociais
fora dela. No contexto educacional, quais mudanças
realmente significativas podemos pontuar
na estrutura de ensino/aprendizagem trazidos pelo uso
das tecnologias? Isso tem refletido em nossas salas de
aula? Quais outros aspectos poderiam ser
radicalmente mudados? (Carol)
41. Texto 3 – Uso da internet em sala
de aula
José Armando Valente
O Introdução
O O que é internet
O As abordagens instrucionista e
construcionista
O A internet (Web) e o instrucionismo
O A internet (Web) e o construcionismo
O A internet e a educação a distância
O Conclusão
42. O que é internet
O Extensa redes de computadores
O Oferta de diversas ferramentas de acesso à
informação
O Confusão entre www e internet
O Conteúdo disponibilizado em páginas
O Discernimento e avaliação da informação obtida
depende na ênfase do processo de ensino-
aprendizagem:
Instrucionismo Compreender (Piaget, 1978)
Construcionismo (Papert, 1986)
43. As abordagens instrucionistas
e construcionistas
O Abordagem Instrucionista – software
educacional do tipo tutorial, exercício-e-prática
ou alguns jogos.
O São organizados na forma de hipertextos (textos
interligados) e permite a “navegação” entre eles.
O Organização previamente definida da
informação.
O Comportamento não necessariamente passivo.
O Não há pista do processamento da informação –
não há meios para verificação.
45. As abordagens instrucionistas
e construcionistas
O Abordagem Construcionista - usa as TIC como
máquina para ser ensinada – softwares abertos
(linguagens de programação), processador de textos,
construção de multimídias e páginas da internet.
O O aluno tem que descrever os passos do processo de
resolução, executar as ações que foram fornecidas,
refletir sobre o que foi feito se o resultado não foi o
esperado e depurar suas ideias.
O Permite trabalhar conceitos de aprender a aprender
ou sobre como pensar.
O A interação aluno-computador necessita da
intervenção de um profissional – agente de
aprendizagem.
47. Questões Norteadoras
O Em seu texto, Valente fala sobre a "abordagem
instrucionista". Seria ela uma alternativa ou um caminho
para que a atual sociedade da informação transforme-se
na sociedade do conhecimento? (Larissa)
O Em seu artigo, Valente (2002) apresenta duas
abordagens: a instrucionista e a construcionista. A
primeira abordagem citada, em linhas gerais, diz respeito
à interação aprendiz e computador baseada pelas
perguntas feitas pelo o aprendiz, e respondidas pelo
computador. Valente (2002) critica tal abordagem quando
afirma que, por meio da mesma, o professor não tem
qualquer indício de que o aluno está processando a
informação recebida bem como se ele está entendendo o
que está fazendo. Questiono-me: essa abordagem
“anula” a ação do professor? Uma possível autonomia
pode ser alcançada pelo aluno, tendo em vista que nesse
contexto, o aluno, aparentemente, não sabe se auto-
avaliar, se questionar, apenas memoriza respostas?
(Bruna)
48. A internet (Web) e o
instrucionismo
O Não é muito diferente dos que acontece com
os tutoriais
O Ação de escolher entre as opções
oferecidas
O O computador apresenta a informação
disponível e o aprendiz reflete sobre a
mesma
O Pode selecionar outras opções, provocando
idas e vindas – ação de Navegar na Web
50. A internet (web) e o
construcionismo
O Duas maneiras de como a web pode ser usada na
construção do conhecimento:
1) O aluno está resolvendo um problema ou um
projeto e necessita de informações – a construção
do conhecimento ocorre quando o aprendiz
ressignifica essas informações no contexto.
2) O aprendiz desenvolve seus projetos usando a
própria web não só como fonte de informação, mas
como veículo para representar e tornar disponível
os resultados encontrados
Download - Upload
51. A internet (web) e o
construcionismo
O O aprendiz pode refletir sobre os resultados
obtidos ou receber feedbacks, depurá-los,
apresentar de maneira coerente, analisar e
criticar a informação apresentada.
O Descrição – Execução – Reflexão –
Depuração – Descrição
O O estabelecimento do ciclo está relacionado com
a adequação da representação da informação de
forma coerente e de maneira significativa.
53. A internet (web) e o
construcionismo
O Dificuldades:
- Alunos não envolvidos com a aprendizagem
- Cópia de informações para produção de trabalho
- Desenvolvimento de trabalhos esteticamente
fantásticos mas sem compreensão do que foi
realizado
- Serviços de vendas de trabalho
- Depuração de informações ou ideias
construídas.
54. A internet e a educação a
distância
O Abordagem Broadcast – transmitir a
informação aos aprendizes – baseada na
ideia dos softwares educacionais
O “Escola Virtual” – versão virtual da escola
tradicional.
O “Estar junto Virtual” – suporte ao processo de
construção de conhecimento –
acompanhamento e assessoramento
constantes
descrição-execução-reflexão-depuração-
descrição
55. A internet e a educação a
distância
O “Estar Junto Virtual” estabelece um ciclo que
mantem o aluno no processo de realização de
atividades inovadoras, gerando conhecimento
sobre como desenvolver essas ações, porém
com suporte do professor.
O As interações com o aprendiz devem enfatizar a
participação do professor nas atividades de
planejamento, observação, reflexão e análise do
trabalho que o aluno está realizando.
57. Questões Norteadoras
O A abordagem "estar junto virtual" a que o
autor defende (VALENTE, 2002, p. 143),
pelo que entendi, muito se assemelha às
práticas iniciais de pesquisa científica do
ensino superior – a busca pela resolução
de um problema com a orientação de um
professor. Pensando nas diferenças
contextuais de cada nível de ensino, a
atividade na Educação Básica precisaria
de que tipos de adaptações? (Vitor)
58. Questões Norteadoras
O "Uma outra maneira (pela qual a Web pode auxiliar na
construção do conhecimento) é quando o aprendiz
desenvolve seus projetos usando a própria Web não só
como fonte de informação, mas como veículo para
representar e tornar disponível os resultados encontrados
(FAGUNDES et al. 1999). Para tanto, o aluno deve
elaborar páginas Web por intermédio de sistemas de
autoria ou linguagens de programação de páginas e,
neste sentido, o aluno está construindo uma sucessão de
informações apresentadas por diferentes
mídias [..]"(VALENTE, 2002, p. 140 - grifo meu). Ao ler
sobre essa maneira de construção do conhecimento,
considerei esse tipo de proposta bastante distante da
realidade de sala de aula que encontramos nas escolas
regulares. Quais outros projetos poderiam ser propostos
que vocês julgariam mais viáveis para executarmos com
alunos das escola regulares?(Carol)
59. Questões Norteadoras
O A análise dos diferentes usos da internet e do computador na
educação, permite-nos concluir dois resultados importantes.
Primeiro, que a Internet pode tanto servir para passar informação ao
aprendiz, quanto auxiliar o processo de construção do
conhecimento e de compreensão do que fazemos. Segundo, que a
maneira mais adequada de uso de internet ainda depende da
intenção pedagógica do professor. (VALENTE, 2002, p. 144)
O Desafios. Para Helena de Freitas, da Associação Nacional pela
Formação dos Profissionais da Educação, a expansão veloz da EaD
preocupa. “Na formação inicial, o ideal é fazer um curso presencial.
O ensino a distância é mais adequado para a formação continuada
(como especializações e pós-graduações).”. Grande parte desses
cursos online, segundo Helena, tem más condições. “Há poucos
docentes com dedicação integral e que se empenham na
investigação científica. Nem todos tem o número necessário de
tutores ou uma biblioteca disponível, mesmo que seja virtual.”.
(ESTADÃO, 25 de março de
2016 http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,curso-de-
formacao-docente-a-distancia-ja-concentra-metade-dos-
calouros,10000023088 ).
O Para contextualizar: A matéria de ontem do citado jornal mostra que
49,8% das matrículas de licenciatura em Letras, História ou Matemática
aconteceram em ambiente de EaD.
O Proponho uma discussão da opinião de Helena de Freitas, pensando no
texto de Valente (2002) e no aumento de alunos da EaD. (Ana)
60. Questões Norteadoras
O "O aprendiz como um ser social, está
inserido em ambiente sociocultural,
constituído, mais localmente ,por colegas e,
mais globalmente, por pais, amigos ou pela
comunidade em que vive...“ Proponho uma
discussão sobre essa interação e o sistema
EAD,será que a educação online tem essa
visão?( Vera)
61. Texto 4 - Educação sem distância: as
tecnologias interativas na redução de
distâncias em ensino e aprendizagem
Romero Tori
O Educação: a distância ou sem distância?
O Blended Learning: Harnomizando
atividades virtuais e presenciais
A convergência entre virtual e presencial
Possibilidades oriundas da integração do
virtual com o presencial
Níveis de aplicação;
62. Educação: a distância ou sem
distância?
O EAD x ‘convencional’/’presencial’
O Não contribui para o avanço
O A especificação do método é mais
apropriada quando nos referimos a uma
determinada atividade de aprendizagem
dentro de um programa.
O Colocar os protagonistas “juntos”
63. Blended Learning: Harmonizando
atividades virtuais e presenciais
O Técnicas de aprendizagem convencionais e
virtuais, com a apoio de tecnologias interativas,
podem se beneficiar mutuamente dos pontos
fortes, compensando ao mesmo tempo, os
pontos fracos.
O Educação convencional sempre lançou mão de
atividades “a distância”
O As tecnologias interativas conseguem minimizar
os efeitos da distância na aprendizagem
O Qualidade é muito mais importante para a
aprendizagem do que quantidade ou frequência.
64. Blended Learning: Harmonizando
atividades virtuais e presenciais
O Blended Learning como uma das dez maiores
tendências da indústria do conhecimento. (Grahan,
2005)
65. Possibilidades oriundas da integração
do virtual com o presencial
O Como atividades presenciais podem ser
beneficiadas com o apoio de recursos virtuais
e vice-versa?
O Mistura harmônica de atividades de
aprendizagem realizadas em espaços e tempos
variados.
O Ainda sofremos influência do modelo fordista
O Retomada das “aulas magnas”
O Educação virtual e interativa (EVI)
66. Possibilidades oriundas da integração
do virtual com o presencial
O Substituição de aulas expositivas por material
interativo online, complementado por aulas
presenciais.
O Aulas magnas oferecidas via teleconferência
O Gravações de aulas magnas e material de apoio
O Criação de fóruns de discussão
O Monitoria online
O Laboratórios virtuais
O Conta para acesso, via internet, a área em disco
virtual, a conteúdos ambientes virtuais como
recursos de apoio
67. Níveis de Aplicação (Grahan, 2005)
O Nível de Atividade – misturar elementos
presenciais e virtuais em uma mesma
atividade de aprendizagem.
O Nível da Disciplina – mescla de atividades
puramente a distância com outras
exclusivamente presenciais.
O Nível de Curso – grade curricular composta
por disciplinas presenciais e não
presenciais.
O Nível Institucional – incorporado ao projeto
pedagógico institucional – planejamento.
68. Questões Norteadoras
O Tori é mais um autor que propõe
a aprendizagem em uma mescla entre
atividades presenciais e a distância. Sua
proposição questiona muito a necessidade de
manter os alunos em um prédio escolar,
quando poderiam realizar muitas das
atividades em uma "escola virtual". Em que
medida esse novo modelo de escola
funcionaria no Brasil, visto que, pela realidade
sócio-econômica atual, tem-se aumentado o
número de escolas de período
integral? (Vitor)
69. Questões Norteadoras
O Tori (2010) afirma que “Assim como um aluno
pode se ausentar psicologicamente do
assunto tratado pelo professor em sala de
aula, é possível que esse mesmo estudante
se mostre presente e envolvido em interações
e bate-papos via internet” (TORI, 2010, p.26).
Baseando-me nessa citação do autor,
proponho a seguinte reflexão: Por que nossos
alunos, segundo Tori (2010) se envolvem
mais nas “interações virtuais” do que nas
“reais”? Seria a sala de aula um local
desestimulante e opressor que afasta o aluno
da interação? (Bruna)
70. Questões Norteadoras
O O blended learning é uma proposta muito
interessante ao pensarmos que estamos
aproveitando o melhor de duas
realidades: a presencial e a virtual.
Pensando na parte mais prática, vocês
acreditam que há alguma limitação (faixa
etária, por exemplo) para a utilização
desse tipo de processo no planejamento
de um professor? (Ana)
71. Questões Norteadoras
Na página 31 ,encontramos uma definição
para Objetos de Aprendizagem:
que é qualquer entidade ,digital ou não
,que possa ser referenciado e reutilizado
em atividades de aprendizagem. As escolas
e os educadores estão preparados para a
inclusão da tecnologia ,uso e
reaproveitamento como apoio na
aprendizagem? (Vera)
72. Bibliografia
GARRISON, D. R.; ANDERSON, T. The Technology of E-Learning. In:
GARRISON, D. R.; ANDERSON, T. E-Learning in the 21st Century: A Framework
for Research and Practice, London and New York: Routledge Falmer, 2003.p. 32-
41.
SANTOS,E. Educação online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura.
In: Anais do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia,
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