2. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
APRESENTAÇÃO
Áreas Foco
Planejamento e Gestão Estratégica
Modelagem e Gestão por Processos
Sistema de Gestão Integrado: Qualidade, Meio Ambiente, Segurança,
Saúde e Responsabilidade Social
Medição de Desempenho
Modelagem e Otimização de Processos
Formação
MBA em Marketing - ESPM
Engenheiro de Produção – UFSCar
Atuação Profissional
Sócio Diretor da Top QuALLity®
Comercialização e gerenciamento de projetos de implementação de sistemas de
gestão certificáveis
Treinamentos ministrados sobre temas diversos relacionados a Sistemas de Gestão
13/03/2015
2
4. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
BIBLIOGRAFIA
Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa Seis Sigma
AGUIAR, Silvio - 2002
As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos
WERKEMA, M C C - 1995
Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade
KUME, Hitoshi - 1993
TQC (Total Quality Control)
ISHIKAWA, Kaoru - 1986
TQC Controle da Qualidade Total (No estilo japonês)
FALCONI, Vicente - 1992
Japanese Quality Concepts
HOSOTANI, Katsuya - 1984
Organização Flexível
TACHIZAWA, Takeshy / SCAICO, Oswaldo – 1997
O Verdadeiro Poder
FALCONI, Vicente – 2009
...
13/03/2015
4
5. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PDCA
Para manutenção
Para melhoria
Para inovação
Ferramentas da Qualidade
Folha de Verificação
Gráfico de Pareto
Diagrama Causa – Efeito
Histograma
Diagrama de Dispersão
Gráfico de Controle
Capacidade de Processos
13/03/2015
5
09/junho
16/junho
24/junho
30/junho
6. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CICLO PDCA
13/03/2015
6
Plan
DoCheck
Act
“O Ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de
decisões para garantir o alcance das metas necessárias
para a sobrevivência de uma Organização.”
Defina as
metas
Determine o
método
Eduque e
treine
Execute o
trabalho
Verifique os
efeitos
Atue no
processo,
corrigindo ou
padronizando.
Campos, V.F. (1994)
7. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CICLO PDCA
Plan (Planejamento)
No planejamento é definida a meta de interesse e estabelecidos os
meios (plano de ação) necessários para se atingir a meta proposta.
Do (Execução)
Para a execução dos planos de ação, as pessoas são treinadas
nesses planos. Assim, os planos são implementados e são
coletados dados que possam fornecer informações sobre o
atendimento a meta
Check (Verificação)
Com o uso dos dados coletados na etapa anterior, é realizada uma
avaliação dos resultados obtidos contra a meta planejada
Action (Ação)
A ação depende dos resultados obtidos:
Meta alcançada: estabelecer os meios de manutenção dos bons
resultados obtidos
Meta não alcançada: girar novamente o Ciclo PDCA com o objetivo de
atingir a nova meta
13/03/2015
7
8. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
SISTEMA DE GESTÃO – MELHORIA CONTÍNUA
13/03/2015
10
Nível do
Resultado
Esperado
Tempo
“Processo Existente”
“Processo Existente”
“Novo Processo”
Manutenção da
Qualidade
PREVISIBILIDADE
Melhoria da
Qualidade
INCREMENTAL
Inovação
RUPTURA
O Ciclo PDCA é utilizado para realizar qualquer gerenciamento.
Dependendo do foco gerencial pretendido, o Ciclo PDCA assume
características distintas.
Campos, V.F. (1996)
9. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PDCA DE MANUTENÇÃO
13/03/2015
11
Standard
DoCheck
Act
Campos, V.F. (1994)
Previsibilidade nos processos para garantir a produção de bens e
serviços conforme especificado pelos Clientes.
O S Standard substitue o P Plan porque as
metas e os métodos utilizados para atingi-las
são a meta padrão e os procedimentos
padronizados, provavelmente já definidos após
ter-se girado o Ciclo PDCA de Melhoria ou de
Inovação.
A preocupação é com o cumprimento dos
procedimentos padronizados. Nesta etapa
são privilegiadas as ações de treinamento,
supervisão e auditoria. Dados são
coletados para avaliar a efetividade dos
procedimentos.
Os dados coletados são analisados para
avaliar a efetividade dos procedimentos.
Caso não forem detectadas anomalias,
continua-se seguindo os procedimentos
estabelecidos. Caso contrário, passa-se
para a etapa seguinte.
Ações são tomadas para remover o sintoma
e a causa do problema.
10. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PDCA DE MANUTENÇÃO
13/03/2015
12
META PADRÃO
1
2
META PADRÃO
Qualidade Padrão, Custo Padrão etc
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP para atingir as metas padrão
3
EXECUÇÃO
Cumprir o POP
4
VERIFICAÇÃO
Confirmação da efetividade do POP
Efetivo
?
SIM
4
AÇÃO CORRETIVA
Remoção do Sintoma
Ação na causa
NÃO
11. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PDCA DE MELHORIA
13/03/2015
13
"Nosso maior erro é fazer sempre as mesmas coisas e esperar
resultados diferentes.“
Albert Einstein
Plan
DoCheck
Act
Campos, V.F. (1994)
•Definir claramente o problema relacionado à meta
•Reconhecer a importância do problema
•Reconhecer a conveniência da solução
•Conhecer profundamente o problema
•Desdobrar em problemas prioritários mais
simples
•Identificar as causas geradoras do problema
relacionado a meta
•Definir e priorizar medidas
•Estabelecer Plano de Ação de Melhoria
Implementar o Plano de Ação
Avaliar o alcance da meta por meio das
medidas propostas:
•Meta atingida – passa-se para a etapa
seguinte
•Meta não atingida – deve-se retornar à
análise do fenômeno
Estabelecer meios de manutenção dos
bons resultados atingidos, priorizando as
atividades de padronização e treinamento
12. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PDCA DE MELHORIA
13/03/2015
14
META DE MELHORIA
1
2
PROBLEMA
Identificação do problema
OBSERVAÇÃO
Reconhecimento das características do problema
5
EXECUÇÃO
Atuação de acordo com o Plano de Ação
6
VERIFICAÇÃO
Confirmação da efetividade da ação
Efetivo
?
NÃO
7
PADRONIZAÇÃO
Eliminação definitiva das causas
SIM
3
ANÁLISE
Descoberta das causas principais
4
PLANO DE AÇÃO
Contramedidas às causas principais
8
CONCLUSÃO
Revisão das atividades e planejamento para trabalho futuro
09 10
J
11
D
MELHOR
META
13. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PDCA DE INOVAÇÃO
13/03/2015
15
“Utilizado quando o gerenciamento pela Melhoria não é mais capaz
de promover mudanças que possam levar ao alcance das metas
propostas ”
Plan
DoCheck
Act
Campos, V.F. (1994)
•Identificar as oportunidades de mercado
•Estabelecer conceito do produto
•Realizar estudo de viabilidade técnica e econômica do
produto
•Definir benefícios estratégicos (Q, C, E) do produto
•Posicionar produto no mercado
•Projetar e avaliar as especificações do
produto
•Definir e desdobrar processos
•Especificar os parâmetros dos processos
•Estabelecer padrões dos processos
•Estabelecer Plano de Implementação do
Processo
Executar o Plano de Ação de
Implementação do Processo
Avaliar o alcance dos benefícios
estratégicos (Q, C, E)
•Benefícios alcançados – passa-se
para a etapa seguinte
•Meta não atingida – deve-se
retornar à análise do fenômeno
Padronizar os procedimentos
operacionais, iniciar a produção
e lançar produto no mercado
14. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
Visão
Missão
Valores
SISTEMA DE GESTÃO
13/03/2015
16
E1 E2 E3 E4
Cadeia de Valor
MÉTODO
Inventário de
Projetos
Projetos
Planejamento Longo
Prazo
Planejamento Médio
Prazo
Metas
Anuais
OBJETIVOS E METAS
P1 P2 P3 P4
P1 P2 P3 P4
P1 P2 P3 P4
Processos
Ativ.1
Ativ.2
Ativ.3
Ativ.4
M1 M2 M3
Projetos
Competência
EXECUÇÃO
Coleta
deDadosProduto
Serviço
P1 P2 P3 P4
DESDOBRAMENTO
Metas
Método
Padronização
VERIFICAÇÃO
AÇÃO
Padronização
Ações de
Contorno
15. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
PROCESSOS / PROJETOS
13/03/2015
17
Projeto
Empreendimento com início e fim
preestabelecidos para desenvolver
solução de problema ou demanda
específica
Singularidade, alguma incerteza
quanto aos resultados e condições
para sua realização
Envolve criação ou mudança
Imprime a dinâmica da ruptura, da
mudança, da superação em busca de
novos patamares de valor e
desempenho
Inovação/ renovação
Processo
Organização lógica de atividades
interligadas, para realizar
sistematicamente produtos ou
serviços que representam valor
Regularidade, previsibilidade do
resultado e o conhecimento das
condições para sua realização
Envolve controle de variação
Estrutura o contexto complexo das
organizações modernas,
integrando pessoas e sistemas
num acordo de colaboração
Sustentação
P1 P2 P3 P4
P1 P2 P3 P4
P1 P2 P3 P4
Ativ.1
Ativ.2
Ativ.3
Ativ.4
M1 M2 M3
18. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Formulário no qual os itens a serem examinados já
estão impressos, com o objetivo de facilitar a coleta e
o registro de dados
Otimiza a posterior análise dos dados obtidos
Os tipos de folha de especificação depende dos
objetivos da coleta de dados. Exemplos:
F.V. para a distribuição de um item de controle de um
processo produtivo
F.V. para classificação
F.V. para localização de defeitos
13/03/2015
21
20. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
13/03/2015
23
Folha de Verificação para classificação
Tipo de Defeito Contagem Sub-Total
Arranhão 12
Trinca 41
Revestimento Inadequado 55
Muito Grossa ou Muito Fina 11
Não Acabada 5
Outros 3
TOTAL 127
Total de Rejeitado 90
Problema: Aumento do número de lentes defeituosas produzidas
Produto: Lente
Total Inspecionado: 1.200
23. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Dispõe a informação de modo a tornar evidente e
visual a priorização de problemas e projetos.
Permite a concentração dos esforços para melhoria
nas áreas onde os maiores ganhos podem ser
obtidos.
20% das fontes causam 80% de qualquer problema.
13/03/2015
26
Quantidade
%Acumulado
Categorias
80%
20%
AÇÕES
CORRETIVAS
Poucos Vitais
24. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Tipos de Gráfico de Pareto
Pareto para Efeitos: possível identificar o principal
problema enfrentado por uma empresa
Qualidade: % de produtos defeituosos; nº de reclamações de
Clientes; nº de devoluções de produtos...
Custo: perdas de produção; custos de manutenção de
equipamentos...
Entrega: índices de atraso de entrega; falta de matéria-prima em
estoque...
Moral: índices de reclamações trabalhistas; absenteísmo...
Segurança: nº de acidentes e incidentes; índice de gravidade de
acidentes...
13/03/2015
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25. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Tipos de Gráfico de Pareto
Pareto para Causas: possível identificar as principais
causas de um problema, conforme os fatores que
compõem um processo
Máquinas: desgaste; manutenção; modo de operação; tipo de
ferramenta...
Matéria-prima: fornecedor; lote; tipo; armazenamento;
transporte...
Medidas: calibração de instrumentos; método de medição...
Meio Ambiente: temperatura; umidade; iluminação; clima...
Mão de Obra: idade; treinamento; saúde; experiência...
Método: informação; clareza das instruções; atualizações...
13/03/2015
28
26. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Como fazer?
Definir o tipo de problema a ser estudado
Listar os possíveis fatores de estratificação (categorias)
Estabelecer método e periodicidade de levantamento de dados
(folha de verificação adequada)
Preencher lista de verificação e registrar o total de vezes que
cada categoria foi observada e o número total de observações
Elaborar planilha de dados, contendo as colunas:
Categorias
Quantidades
Percentagens do Total Geral
Percentagens Acumuladas
Listar categorias em ordem descrescente de quantidade
Construir gráfico de colunas apresentando os valores de
quantidade
Construir gráfico de linhas apresentando os valores de
percentagens acumuladas
13/03/2015
29
27. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Gráfico de Pareto com base no Nº de Ocorrências
13/03/2015
30
Tipo de Defeitos Quantidade de Defeitos Frequência Relativa Frequência Acumulada
Revest. Inadeq. 55 43% 43%
Trinca 41 32% 76%
Arranhão 12 9% 85%
Fina ou Grossa 11 9% 94%
Não Acabada 5 4% 98%
Outros 3 2% 100%
TOTAL 127 100%
Revest.
Inadeq.
Trinca Arranhão
Fina ou
Grossa
Não
Acabada
Outros
Quantidade de Defeitos 55 41 12 11 5 3
Frequência Acumulada 43% 76% 85% 94% 98% 100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0
20
40
60
80
Defeitos de Lentes
28. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Gráfico de Pareto com base no Custo
13/03/2015
31
Tipo de Defeitos Custo Unitário Custo Total Frequência Relativa
Frequência
Acumulada
Trinca R$ 2,00 R$ 82,00 41% 41%
Arranhão R$ 6,00 R$ 72,00 36% 77%
Revest. Inadeq. R$ 0,50 R$ 27,50 14% 91%
Outros R$ 2,50 R$ 7,50 4% 95%
Fina ou Grossa R$ 0,60 R$ 6,60 3% 98%
Não Acabada R$ 0,70 R$ 3,50 2% 100%
TOTAL R$ 199,10 100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
R$ -
R$ 30.00
R$ 60.00
R$ 90.00
Trinca Arranhão Revest. Inadeq. Outros Fina ou Grossa Não Acabada
Custos de Defeitos de Lentes
Custo Total Frequência Acumulada
29. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
ANÁLISE DE PARETO
Quando não se conhece exatamente o problema, um gráfico de Pareto
para efeitos é elaborado para sua identificação
Para melhor visualizar e priorizar as causas do problema identificado,
seguindo um desdobramento lógico, gráficos de Pareto para causas são
elaborados.
Nem sempre as categorias mais frequentes ou de maior custo são as mais
importantes (p.ex: acidente fatal). Usar o bom senso é fundamental.
Quando o gráfico de Pareto com base em custo resultar em um conjunto
de problemas poucos vitais diferente do obtido a partir do gráfico baseado
no nº de ocorrências, deve-se levar em consideração qual problema tem
maior impacto à geração de valor
Se um problema for de solução simples, mesmo pertencendo à categoria
dos muitos triviais, ele deve ser eliminado de imediato
13/03/2015
32
31. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
Ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre
um resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) do
processo que, por razões técnicas, possam afetar o resultado
considerado
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO
13/03/2015
34
EFEITO
Matéria-prima
Métodos ou
Procedimentos
Informações do
Processo ou
Medidas
Pessoas
Mão de obra
Condições
Ambientais
Meio Ambiente
Equipamentos
Máquina
PROCESSO
Conjunto de Causas (FATORES)
RESULTADO
Espinha
Grande
Espinha
Média
Espinha
Pequena
32. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
Como fazer?
Realizar reunião conforme técnica brainstorming
Definir o problema a ser analisado ou a meta a ser atingida (efeito)
da forma mais clara possível
Relacionar as causas primárias que afetam o problema a ser
analisado ou meta a ser atingida (espinhas grandes)
Relacionar as causa secundárias que afetam as causas primárias
(espinhas médias)
Relacionar as causas terciárias que afetam as causas secundárias
(espinhas pequenas)
Identificar no diagrama as causas que parecem exercer um efeito
mais significativo sobre o problema ou meta (grau de importância)
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO
13/03/2015
35
33. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO
Os fatores matéria-prima, método, medida, mão de obra, meio
ambiente e máquina são candidatos naturais a constituírem as causas
primárias
Repetidamente formular e responder a questão: Que tipo de
variabilidade nas causas poderia afetar o problema ou meta
identificada?
O estabelecimento do grau de importância das causas deve ser
realizado com base em dados e não somente na experiência ou
impressões subjetivas
Como as outras ferramentas, pode ser usado no giro do PDCA,
contudo a descoberta da causa fundamental
13/03/2015
36
37. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA
Reforçando...
As características da qualidade associadas a
todos os resultados de processos (produtos e
serviços) apresentam variabilidade
Processo sob controle estatístico, isto é, estável,
segue um padrão, o qual é conhecido como
distribuição
A distribuição representa o padrão de variação
de todos os resultados que podem ser gerados
por um processo sob controle
13/03/2015
40
38. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA
Visualizar a forma de distribuição de um conjunto de dados e
também a percepção da localização do valor central e da
dipersão dos dados em torno deste valor central
13/03/2015
41
Frequência
Intervalos / Classes
Comprimento
do Intervalo ou
Classe
Valor Central
39. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA
Ferramenta muito efetiva nas etapas de
observação, análise e verificação do Ciclo
PDCA de Melhoria e nas etapas de
verificação e ação corretiva do Ciclo PDCA
de Manutenção
13/03/2015
42
Gráfico de Colunas representativo da forma
como se distribui um conjunto de dados
númericos
40. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
1. Colete n dados referentes à variável cuja distribuição
será analisada
É aconselhável que n seja superior a 50 para que possa ser
obtido um padrão representativo da distribuição
2. Escolha o número de intervalos ou classes (k), como
sugerido:
3. Identifique o menor valor (MIN) e o maior valor (MAX) da
amostra
4. Calcule a amplitude total dos dados (R)
HISTOGRAMA – COMO FAZER
13/03/2015
43
Tamanho da Amostra (n) Número de Intervalos (k)
< 50 5 – 7
50 – 100 6 -10
100 – 250 7 – 12
> 250 10 - 20
R = MAX - MIN
41. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
5. Calcule o comprimento de cada intervalo ou classe (h):
amplitude da classe
6. Calcule os limites de cada intervalo
Continue eses cálculos até que seja obtido um intervalo que
contenha o maior valor da amostra (MAX) entre os seus limites.
Seguindo esse procedimento, o número final de intervalos será k
+ 1
HISTOGRAMA – COMO FAZER
13/03/2015
44
h =
R
k
LIMITES
PRIMEIRO
INTERVALO
SEGUNDO
INTERVALO
i-ÉSIMO INTERVALO
Limite
Inferior
Limite
Superior
LI1 =
h
2
MIN -
LS1 = hLI1 +
LI2 = LS1
LS2 = hLI2 +
LIi = Lsi - 1
LSi = hLIi +
42. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
7. Construa uma tabela de distribuição de frequências
8. Construa um Gráfico de Colunas
Eixo Horizontal: representar os limites dos intervalos
Eixo Vertical: representar as frequências dos intervalos
HISTOGRAMA – COMO FAZER
13/03/2015
45
Intervalo
Limites dos
Intervalos
Ponto Médio
(xi)
Tabulação
Frequência
(fi)
Frequência
Relativa
Número de
Ordem de
cada
Intervalo
Os intervalos
são fechados
à esquerda e
abertos à
direita
Contagem
dos dados
pertencentes
a cada
intervalo
Frequência
do Intervalo
(a soma deve
ser igual ao
tamanho da
amostra)
LIi + LSi
2
fi
n
43. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
TIPOS DE HISTOGRAMA
13/03/2015
46
Simétrico
Valor Central
O valor médio dos dados localiza-se no centro do
histograma. A frequência é mais alta no meio e
diminui gradualmente e de forma simétrica em
direção aos extremos do gráfico.
Pode ocorrer quando a variável é contínua e não
existem restrições para os valores que ela pode
assumir. O processo ao qual a variável está
associada é estável.
Assimétrico
O valor médio dos dados localiza-se fora do centro
do histograma. A frequência diminui gradualmente
em um dos lados do gráfico e de modo mais
abrupto do outro.
Usalmente encontrado quando não é possível que
a variável assuma valores mais altos ou mais
baixos do que um determinado limite. Por exemplo:
Percentual menor que Zero ou apenas um Limite
de Especificação estabelecido.
44. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
TIPOS DE HISTOGRAMA
13/03/2015
47
Despenhadeiro
Valor Central
O valor médio dos dados localiza-se fora do centro
do histograma. A frequência diminui de modo
abrupto de um ou dos dois lados do gráfico.
Pode ocorrer quando o processo ao qual a variável
está associada não é capaz de atender às
especificações e por este motivo é realizada uma
inspeção 100,0% para eliminar os produtos
defeituosos. Também pode ocorrer quando a
assimetria se torna mais acentuada.
Achatado
(platô)
Todas as classes possuem aproximadamente a
mesma frequência, com exceção das classes
extremas do gráfico, que apresentam frequências
mais baixas.
Ocorre quando dados provenientes de duas
distribuições com médias não muito diferentes são
misturados.
45. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
TIPOS DE HISTOGRAMA
13/03/2015
48
IlhasIsoladas
Tem a aparência do histograma
simétrico, com o acréscimo de
algumas classes mais afastadas que
ficam fora do padrão simétrico da
figura.
Pode surgir quando o processo ao
qual a variável está associada
apresenta algum tipo de
irregularidade, ou quando ocorrem
erros de medida ou re registro dos
dados.
Bimodal
(doispicos)
A frequência é baixa no centro e
existe um “pico” à direita e outro à
esquerda do gráfico.
Pode ocorrer quando dados
provenientes de duas
distribuições com médias muito
diferentes são misturados.
Pode acontecer quando os
valores da variável utilizados na
construção do histograma estão
associados a duas máquinas ou
dois turnos, por exemplo.
46. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA x LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO
É importante traçar no histograma as linhas
correspondentes aos limites de especificação.
Assim, podemos responder:
O processo é capaz de atender às especificações?
A média da distribuição das medidas da característica
da qualidade está próxima do centro da faixa de
especificação?
É necessário adotar alguma medida para reduzir a
variabilidade do processo?
13/03/2015
49
47. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
13/03/2015
50
Caso Ideal. Processo atende com folga o limite de
especificação e tem média localizada no centro dos
limites.
LIE LSE
HISTOGRAMA x LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO
O processo ainda atende à especificação. Contudo, não
tem nenhuma margem de folga. Neste caso, é importante
tomar alguma ação no sentido de reduzir um pouco a
variabilidade do processo.
O processo não é capaz de atender às especificações
devido à sua elevada variabilidade. Devem ser estudadas
ações de melhoria para reduzir a variabilidade do
processo.
O processo não atende às especificações pois sua média
está deslocada em relação ao centro dos limites de
especificação. Devem ser adotadas medidas para
deslocar a média para este ponto central.
O processo não é capaz de atender às especificações pois
apresenta uma alta variabilidade e também tem sua meta
deslocada em relação ao ponto médio dos limites de
especificação. Ações corretivas devem ser tomadas.
48. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA: LOCAÇÃO E VARIABILIDADE
13/03/2015
51
É um resumo de um conjunto de dados que dispõe as
informações de modo que seja possível a
visualização da forma da distribuição dos dados e
também a percepção da localização do valor central
e da dispersão dos dados em torno deste valor
central.
Para melhor caracterizar a distribuição de frequência
é necessário determinar medidas de locação e
variabilidade.
49. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA: LOCAÇÃO E VARIABILIDADE
Medidas de Locação
Média
Mediana
n é ímpar
Valor central quando os dados estão dispostos em ordem
crescente
n é par
Média aritmética simples dos dois valores centrais quando os
dados estão dispostos em ordem crescente
13/03/2015
52
x1 + x2 + ... + xn
n
x =
( x )
( x )~
x1.fi + x2.f2 + ... + xk.fk
n
x =
Se dados
agrupados em
uma tabela de
distribuição
50. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
HISTOGRAMA: LOCAÇÃO E VARIABILIDADE
Medidas de Variabilidade
Amplitude (R)
Desvio Padrão (s)
13/03/2015
53
R = MAX - MIN
( x1 - )2 + ( x2 - )2 + ... + ( xn - )2
n - 1
s =
x x x
√
n - 1
s =
√ Σ( xi
2 . fi ) - ( n . ( x )2 )
Se dados
agrupados em
uma tabela de
distribuição
xi = Ponto Médio
x = Média de Dados Agrupados
53. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
É um gráfico utilizado para a visualização do tipo de
relacionamento existente entre duas variáveis.
Ferramenta simples que facilita a detecção de possíveis
problemas e para o planejamento das ações de melhoria a
serem adotadas
Relação existente entre duas variáveis:
Qual alteração devemos esperar um uma das variáveis, como
consequência de alterações sofridas pela outra variável?
As duas variáveis apresentadas em um diagrama de
dispersão podem ser:
Duas causas de um processo
Uma causa e um efeito de um processo
Dois efeitos de um processo
13/03/2015
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54. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO – COMO FAZER
13/03/2015
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1. Coletar pelo menos 30 pares de observações (x , y)
das variáveis cujo tipo de relacionamento será
estudado
2. Registrar os dados coletados em uma tabela
3. Determinar os valores máximos e mínimos das
observações de cada variável
4. Plotar o gráfico de dispersão
O menor valor da escala dever ser menor que o mínimo
e o maior valor da escala deve ser maior que o máximo
das variáveis
Os comprimentos dos eixos devem ser
aproximadamente iguais
Número da Medida x y
1 xi yi
... ... ...
55. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO - INTERPRETAÇÃO
13/03/2015
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y tende a diminuir
com o aumento de x
Moderada Correlação Negativa
Os valores mais baixos de
y estão diretamente
associados a valores mais
elevados de x
Elevada Correlação Negativa
Ausência de Correlação
Os valores assumidos de
y não estão relacionados
aos valores de x
y tende a aumentar com x,
mas a correlação entre as
variáveis apresenta uma alta
variabilidade. Outras
variáveis devem impactar
Moderada Correlação Positiva
Os valores mais altos de y
estão diretamente e
claramente associados a
valores mais elevados de x
Elevada Correlação Positiva
y
y y
y
y
x
xx
x x
56. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO - INTERPRETAÇÃO
Outliers
Observação extrema, que não é condizente com o restante
da massa de dados
Podem surgir como resultado da ocorrência de eventos não
usuais, mas possíveis de serem explicados
Se possível, deve ser corrigido,ou então deve ser eliminado do
conjunto de dados
Se não for possível sua exclusão, novos dados devem ser
coletados com valores mais próximos aos outliers para que
seja possível ter um melhor entendimento sobre o tipo de
relacionamento existente entre as variáveis.
13/03/2015
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57. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
A existência de uma correlação entre as variáveis
consideradas não implica necessariamente na existência
de uma relação de causa e efeito entre x e y.
O intervalo de variação das variáveis deve ser um pouco
maior do que a faixa usual de operação do processo
A estratificação de um diagrama de dispersão permite a
descoberta da causa de um problema
Frequentemente, é necessário o cálculo da intensidade da
relação linear entre as variáveis: coeficiente de
correlação linear
13/03/2015
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58. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Coeficiente de Correlação Linear
13/03/2015
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r =
√Sxx x Syy
Sxy
Sxx = Σ( xi )2 - ( xi )2
Σ1
n
x
Syy = Σ( yi )2 - ( yi )2
Σ1
n
x
Sxy = Σ( xi yi ) - Σ( xi )1
n
x ( yi )Σxx
Medida x y xi
2 yi
2 xi . yi
1 xi yi xi
2 yi
2 xi . yi
2 ... ... ... ... ...
TOTAL Σ( xi )2
Σ( yi )2
Σ( xi . yi )
59. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Coeficiente de Correlação Linear
13/03/2015
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Elevada
Correlação
Negativa
Ausência de
Correlação
Moderada
Correlação
Positiva
y
x
y
x
y
x
0,0 0,3 0,7 1,0- 0,3- 0,7- 1,0
- 1,0 ≤ r ≤ 1,0
Elevada
Correlação
Positiva
y
x
Moderada
Correlação
Negativa
y
x
62. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE
Reforçando...
As características da qualidade associadas a
todos os resultados de processos (produtos e
serviços) apresentam variabilidade
Processo sob controle estatístico, isto é, estável,
segue um padrão, o qual é conhecido como
distribuição
A distribuição representa o padrão de variação
de todos os resultados que podem ser gerados
por um processo sob controle
13/03/2015
65
63. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE
Ferramenta para o monitoramento da variabilidade e para a
avaliação da estabilidade de um processo. Permite a distinção
entre os tipos de causa de variação e a identificação das causas
especiais.
Tipos de causa para variação
Causas Comuns ou Aleatórias
inerente ao processo considerado
presente mesmo que todas as operações sejam executadas empregando
métodos padronizados
processo está sob controle estatístico, apresentando comportamento
estável e previsível.
Causas Especiais ou Assinaláveis
surgem esporadicamente
deslocamento do nível de qualidade do processo
processo fora de controle estatístico, apresentado variabilidade bem maior
que a variabilidade natural
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64. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE
Um Gráfico de Controle consiste em:
Uma linha média (LM)
Um par de limites de controle
Limite Inferior de Controle (LIC): representado abaixo da linha
média.
Limite Superior de Controle (LSC): representado acima da linha
média
Valores da característica traçados no gráfico
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LM
LSC
LIC
LIC = LM – 3.σ
LSC = LM + 3.σ
3σ
2σ
1σ
- 3σ
- 2σ
- 1σ
65. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
TIPO DE GRÁFICOS DE CONTROLE
Gráfico de Controle para Variáveis
Quando a característica da qualidade é expressa por um
número em uma escala contínua de medidas. Exemplos:
Gráfico da Média
Gráfico da Amplitude (R)
Gráfico do Desvio Padrão (s)
Gráfico de Medidas Individuais (x)
Gráfico de Controle para Atributos
Quando as medidas representadas no gráfico resultam de
contagens de número de itens do produto que
apresentam uma característica particular de interesse.
Exemplos:
Gráfico da proporção de defeituosos (p)
Gráfico do número de defeitos (c)
13/03/2015
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( x )
66. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
1. Escolher a característica da qualidade a ser controlada
2. Coletar m amostras, cada uma contendo n observações da
característica da qualidade de interesse
Em geral, m = 20 ou 25, pelo menos, e n = 4, 5 ou 6
Coletar as amostras em intervalos sucessivos e registrar as
observações na ordem em que foram obtidas
3. Calcular a média ( xi ) de cada amostra
Calcular o resultado com uma casa decimal a mais do que os
dados
4. Calcular a média global ( x )
GRÁFICO DE CONTROLE (x e R) – COMO FAZER
13/03/2015
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xi1 + xi2 + ... + xin
n
xi =
, i = 1, 2, ..., m
x1 + x2 + ... + xm
m
x =
67. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
5. Calcular a amplitude Ri de cada amostra
6. Calcular a amplitude média ( R )
Calcular o resultado com duas casas decimais a mais do
que os dados originais
GRÁFICO DE CONTROLE (x e R) – COMO FAZER
13/03/2015
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Ri = Maior Valor da Amostra – Menor Valor da Amostra
R1 + R2 + ... + Rm
m
R =
68. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
7. Calcular os limites de controle
Gráfico
Gráfico ( R )
GRÁFICO DE CONTROLE (x e R) – COMO FAZER
13/03/2015
71
( x )
LSC = x + A2 . R
LM = x
LIC = x - A2 . R
LSC = D4 . R
LM = R
LIC = D3 . R
n A2 D3 D4 d2
... ... ... ... ...
4 0,729 0,000 2,282 2,059
5 0,577 0,000 2,115 2,326
6 0,483 0,000 2,004 2,534
--- ... ... ... ...
Fonte: Costa et al. (2004)
Lista de Coeficientes para Gráficos x e R
69. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
8. Construir os gráficos
9. Interpretar os gráficos
Analisar o comportamento dos pontos
Verificar se o processo está sob controle estatístico
Caso necessário, recalcular os limites dos gráficos após
o abandono de pontos fora de controle
Verificar se o estado de controle alcançado é adequado
ao processo, tendo em vista considerações técnicas e
econômicas
10.Rever periodicamente os valores dos limites de
controle
GRÁFICO DE CONTROLE (x e R) – COMO FAZER
13/03/2015
72
70. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE – INTERPRETAÇÃO
13/03/2015
73
1. Ponto Fora dos Limites de Controle
Esta é a indicação mais evidente de falta de
controle de um processo, a qual exige uma
investigação imediata da causa de variação
assinalável (especial) responsável pela sua
ocorrência.
2. Periodicidade
A periodicidade está presente quando a
curva traçada no gráfico de controle
apresenta uma tendência para cima e para
baixo, em intervalos quase sempre iguais.
LM
LSC
LIC
LM
LSC
LIC
71. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE – INTERPRETAÇÃO
13/03/2015
74
3. Sequência
Uma sequência é uma configuração em que
vários pontos consecutivos do gráfico de
controle aparecem em apenas um dos lados
da linha média.
• uma sequência de sete ou mais pontos
• pelo menos 10 de 11 pontos consecutivos
• pelo menos 12 de 14 pontos consecutivos
• pelo menos 16 de 20 pontos consecutivos
4. Tendência
Movimento contínuo dos pontos do gráfico
de controle em uma direção ascendente ou
descendente, de sete ou mais pontos, indica
a falta de controle do processo.
LM
LSC
LIC
LM
LIC
LSC
72. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE – INTERPRETAÇÃO
13/03/2015
75
5. Aproximação dos Limites de Controle
A aproximação dos limites de controle
corresponde à ocorrência de dois de três
pontos consecutivos fora dos limites 2σ,
apesar destes pontos ainda estarem dentro
dos limites de controle 3σ.
6. Aproximação da Linha Média
Quando a maioria dos pontos está
distribuída muito próximo da linha média,
dentro das linhas centrais de 1,5σ, portanto
apresentando uma variabilidade menor do
que a esperada. Podem haver erros de
cálculos dos limites ou na formação das
amostras.
LM
LSC
LIC
LM
LSC
LIC
73. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
GRÁFICO DE CONTROLE
Ferramenta muito efetiva em diversas etapas dos Ciclos
PDCA para melhorar e para manter.
Na rotina da coleta de dados, etapa de execução do Ciclo PDCA,
é análogo a Folha de Verificação.
Na etapa de verificação, a análise dos dados plotados no
gráfico, comparando-os com os limites de controle estabelecidos,
pode gerar ações corretivas ou preventivas para desvios ou
potenciais desvios, já na etapa de ação do Ciclo PDCA.
A formação adequada dos subgrupos racionais
(amostras) é fundamental para que seja construído um
gráfico de controle realmente útil.
Dentro de cada subgrupo racional, as variações devem ser
provocadas somente por causas aleatórias.
13/03/2015
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74. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
LIMITES DE CONTROLE x LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO
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3σ3σμ
LSELIE
Distribuição dos
valores da média
x
LIC
LSC
Distribuição dos
valores unitários
x
LIE
LSE
Limites de Controle
Resultam da variabilidade natural
do processo.
Permitem avaliar se o processo
está ou não sob controle estatístico.
Limites de Especificação
Determinados externamente
Refletem as necessidades dos Clientes
Permite avaliar se o processo produz ou
não itens defeituosos
Fonte: Montgomery, D.C. (1991a)
77. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CAPACIDADE DE PROCESSO
Um processo sob controle estatístico, isto é, com
variabilidade controlada e previsível, ainda pode
produzir itens defeituosos.
Colocar e manter o processo sob controle não é
suficiente. É necessário avaliar sua capacidade de
atender às especificações estabelecidas a partir das
necessidades dos Clientes.
Somente processos estáveis devem ter sua
capacidade avaliada
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78. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CAPACIDADE DE PROCESSO
A análise gráfica da capacidade consiste em comparar
os histogramas e/ou gráficos sequenciais com os
limites de especificação.
13/03/2015
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LIE LSE
Valor
Nominal
- 3σ 3σ
Faixa Característica do
Processo
(Distribuição Normal)
79. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CAPACIDADE DE PROCESSO
Índices de Capacidades
Números adimensionais que permitem a quantificação do
desempenho dos processos.
Processam as informações de forma que seja possível
avaliar se um processo é capaz de gerar produtos que
atendam às especificações estabelecidas pelos Clientes.
Capacidade Potencial (Cp)
Capacidade do processo quando centrado no valor nominal
da especificação
Capacidade Real (Cpk)
Capacidade de um processo, caso não esteja centrado no
valor nominal
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80. Prof.MarcoViveiros–FerramentasGerenciais
CAPACIDADE DE PROCESSO
13/03/2015
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Capacidade Potencial
Classificação
do Processo
Valor de Cp Histograma x Especificações
Proporção de
Defeituosos (p)
CAPAZ ou
ADEQUADO
(Verde)
Cp ≥ 1,33 p ≤ 64 ppm
ACEITÁVEL
(Amarelo)
1 ≤ Cp < 1,33 64 ppm < p ≤ 0,27%
INCAPAZ ou
INADEQUADO
(Vermelho)
Cp < 1 p > 0,27%
Cp = LSE - LIE
6σ