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PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.1
ESTRUTURAS
METÁLICAS I
NOTAS DE AULA
2008
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.2
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-1
01. Introdução
1.1. – Breve Histórico:
1
Desde a mais remota antigüidade, tem-se notícia do homem a utilizar-se de
artefatos de ferro. Iniciando-se pela descoberta do cobre, que se mostrava
demasiadamente ductil – capaz de deformar-se sob a ação de cargas -, o
homem aprimorando as suas próprias realizações, através do empreendimento
de sua capacidade de pensar e de realizar, estabeleceu os princípios da
metalurgia, que na definição de alguns autores, é uma síntese; pressupõe o uso
coerente de um conjunto de processos, e não a prática de um instrumento único.
E esses processos foram-se somando ao longo das necessidades humanas,
pois para a síntese da metalurgia ou da forja, juntam-se as percussões (martelo),
o fogo (fornalha), a água (têmpera), o ar (fole) e os princípios da alavanca.
Imagina-se que, provavelmente, o cobre foi descoberto por acaso, quando
alguma fogueira de acampamento tenha sido feita sobre pedras que continham
minério cúprico. É presumível que algum observador mais arguto tenha notado
algo “derretido” pelo calor do fogo, reproduzindo, mais tarde, o processo
propositadamente. Mas, como já se observou, o cobre é por demais mole para
que com ele se fabriquem instrumentos úteis, em especial nos primórdios das
descobertas humanas, bastante caracterizadas pelas necessidades de coisas
brutas.
As técnicas de modelagem e de fusão vão se sofisticando quando surge a
primeira liga, o cobre arsênico, composto tão venenoso que logo teria que ser
substituído. O passo seguinte foi a descoberta de que a adição ao cobre de
apenas pequena proporção de estanho, formava uma liga muito mais dura e
muito mais útil do que o cobre puro. Era a descoberta do bronze, que possibilitou
ao homem modelar uma multidão de novos e melhores utensílios: vasos, serras,
escudos, machados, trombetas, sinos e outros. Mais ou menos pelo mesmo
período, o homem teria aprendido a fundir o ouro, a prata e o chumbo.
Como estabelecem alguns historiadores, uma brilhante descoberta conduz a
outra e, dessa maneira, logo depois da descoberta do cobre e do bronze,
também o ferro passou a ser utilizado. Esse novo metal já era conhecido há dois
mil anos antes da era cristã, mas por longo tempo permaneceu raro e
dispendioso, e seu uso somente foi amplamente estabelecido na Europa, por
volta do ano 500 a.C.
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-2
Todo o ferro primitivo seria hoje em dia classificado como ferro forjado. O
método para obtê-lo consistia em abrir um buraco em uma encosta, forrá-lo com
pedras, enchê-lo com minério de ferro e madeira ou carvão vegetal e atear fogo
ao combustível. Uma vez queimado todo o combustível, era encontrada uma
massa porosa, pedregosa e brilhante entre as cinzas. Essa massa era colhida e
batida a martelo, o que tornava o ferro compacto e expulsava as impurezas em
uma chuva de fagulhas,. O tarugo acabado, chamado ‘lupa’, tinha
aproximadamente o tamanho de uma batata doce, das grandes.
Com o tempo, o homem aprendeu como tornar o fogo mais quente soprando-o
com um fole e a construir fornos permanente de tijolos, em vez de meramente
escavar um buraco no chão. Dessa maneira, o aço daí resultante, era feito pela
fusão do minério de ferro com um grande excesso de carvão vegetal ou juntando
ferro maleável com carvão vegetal e cozinhando o conjunto durante vários dias,
até que o ferro absorvesse carvão suficiente para se transformar em aço. Como
esse processo era dispendioso e incerto e os fundidores nada sabiam da
química do metal com que trabalhavam, o aço permaneceu por muitos anos um
metal escasso e dispendioso, e somente tinha emprego em coisas de
importância vital, como as lâminas das espadas.
Do ponto de vista histórico, narram alguns especialistas, que, por volta do século
IV d.C., os fundidores hindus foram capazes de fundir alguns pilares de ferro que
se tornaram famosos. Um deles, ainda existente em Dheli, tem uma altura de
mais de sete metros, com outro meio metro abaixo do solo e um diâmetro que
varia de quarenta centímetros na base a pouco mais de trinta centímetros no
topo. Pesa mais de seis toneladas, é feito de ferro forjado e sua fundição teria
sido impossível, naquele tamanho, na Europa, até época relativamente recente.
Mas, a coisa mais notável nesse e em outros pilares de sua espécie, é a
ausência de deterioração ou de qualquer sinal de ferrugem.
Após a queda do império romano, desenvolveu-se na Espanha a Forja Catalã,
que veio a dominar todo o processo de obtenção de ferro e aço durante a Idade
Média, espalhando-se notadamente pela Alemanha, Inglaterra e França. Nesse
período, o ferro era obtido como uma massa pastosa que podia ser moldada
pelo uso do martelo e não como um líquido que corresse para um molde, como
ocorre atualmente. O fim da Idade Média que prepara a Europa moderna pela
extensão do maquinismo, é também testemunha das primeiras intervenções do
capitalismo no esforço para a produção industrial.
Essa evolução é acompanhada por grandes progressos técnicos, especialmente
no que se refere aos transportes marítimos e, um impulso semelhante se
observa no progresso da metalurgia. A força hidráulica foi aplicada aos foles das
forjas, assim obtendo uma temperatura mais elevada e regular, e com a
carburação mais ativa deu-se a fundição, correndo na base do forno o ferro
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-3
fundido susceptível de fornecer peças moldadas. O forno, que a partir de então
se pôde ampliar, transformou-se em forno de fole e, em seguida, em alto-forno.
O alto-forno a carvão vegetal, segundo os historiadores, apareceu por volta de
1630; o primeiro laminador remonta aproximadamente ao ano de 1700.
Entretanto, o grande impulso ao desenvolvimento da siderurgia ocorreu com o
advento da tração a vapor e o surgimento das ferrovias, a primeira das quais
inaugurada em 1827. Até o fim do século XVIII, a maior parte das máquinas
industriais eram feitas de madeira. O rápido desenvolvimento dos métodos de
refinação e de trabalho do ferro abriu caminho a novas utilizações do metal e à
construção de máquinas industriais e, por conseqüência, à produção, em
quantidade, de objetos metálicos de uso geral.
Entre as descobertas científicas, que gradativamente iam melhorando o
processo de produção industrial, merece destaque a utilização do carvão de
pedra para a redução do minério de ferro, que resultou na localização dos
complexos siderúrgicos e que veio determinar, por privilégios geológicos, o
pioneirismo de uma nação na siderurgia. A Grã-Bretanha foi, realmente, a maior
beneficiária dessa conquista científica, em razão de possuir, em territórios
economicamente próximos, jazidas de minério de ferro e de carvão de pedra.
Junta-se a isto toda uma estrutura comercial voltada para o exterior e já se pode
vislumbrar o perfil de um país que, praticamente sozinho, foi capaz de deter o
privilégio de domínio do mercado internacional de ferro, a ponto de ter sido
considerada a oficina mecânica do mundo. Apesar de não ser o único país a
produzir ferro, foi o primeiro a produzi-lo em escala comercial.
A expansão da Revolução Industrial modificou totalmente a metalurgia e o
mundo. O uso de máquinas a vapor para injeção de ar no alto-forno, laminares,
tornos mecânicos e o aumento da produção, transformaram o ferro e o aço no
mais importante material de construção. Em 1779, construiu-se a primeira ponte
de ferro, em Coalbrookdale, na Inglaterra; em 1787, o primeiro barco de chapas
de ferro e outras inovações.
As ferrovias, como já mencionado anteriormente, certamente foram o maior
contributo à expansão das atividades da metalurgia e, no ano de 1830, entra em
operação a ferrovia Liverpool-Manchester. No auge da atividade da construção
ferroviária, por volta de 1847, estava em andamento a execução de cerca de dez
mil quilômetros de ferrovias. Quando a rede ferroviária britânica tinha sido
completada, a indústria siderúrgica ampliada foi capaz de suprir matéria-prima
para a construção de ferrovias em outros países, onde se destacam os Estados
Unidos que, na década de 1870, construiu cinqüenta e uma mil milhas de
estradas de ferro, o que representava, na época, tanto quanto se havia
construído no restante do mundo.
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-4
Na década de 1880-1890 a produção dos altos-fornos nos Estados Unidos
tornou-se a maior do mundo e, antes de 1900, a produção de aço norte-
americana ultrapassou a todas as demais no mundo. Para que se tenha uma
idéia do nível de crescimento da produção de aço, pode se perceber nela, um
aumento vertiginoso, tanto que por volta de 1876, essa produção era de um
milhão de toneladas/ano, passando em 1926, cinqüenta anos depois, para a
ordem de cem milhões de toneladas ano, atingindo, atualmente, algo em torno
de setecentos milhões de toneladas de aços das mais diversas qualidades e
propriedades mecânicas, sob a forma de perfis, chapas, barras, tubos, trilhos,
etc.
Algumas obras notáveis em estruturas metálicas e que merecem ser citadas,
demonstram, de maneira insofismável, essa grande conquista do homem
moderno. Partindo-se da já mencionada ponte inglesa de Coalbrookdale em
1779, em ferro fundido com vão de 31 metros, passamos, logo depois ainda na
Inglaterra, à Britannia Brigde, com dois vãos centrais de 140 metros cada;
também pela Brooklyn Bridge em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a primeira
das grandes pontes pênseis, com 486 metros de vão livre e construída em 1883;
a Torre Eiffel, em Paris, datada de 1889, com 312 metros de altura; o Empire
State Building, também em Nova Iorque, com seus 380 metros de altura e
datado de 1933; a Golden Gate Bridge, na cidade de São Francisco, com 1280
metros de vão livre, construída em 1937 até o World Trade Center, em Nova
Iorque, com seus 410 metros de altura e seus 110 andares, construído em 1972,
e isso para citarmos algumas.
No Brasil, a atividade metalúrgica, no início da colonização era exercida pelos
artífices ferreiros, caldeireiros, funileiros, sempre presentes nos grupos de
portugueses que desembarcavam nas recém-fundadas capitanias. A matéria-
prima sempre foi importada e cara. As primeiras obras em estruturas metálicas
no Brasil, têm sua origem, assim como nos demais países do mundo, a partir
das estradas de ferro.
Narra-se que em outubro de 1888, chegou a Bananal, no Estado do Rio de
Janeiro, a estação ferroviária que ali seria montada. A mais sensacional estação
ferroviária é a Estação da Luz, no centro da cidade de São Paulo, pois com
algumas modificações, feitas após um incêndio, a estação é, fundamentalmente,
a mesma que se terminou de construir em 1901 e que, imponentemente,
marcava e marca até hoje, a paisagem da capital paulista. De data anterior,
provavelmente de 1875, encontra-se o Mercado de São José, no Recife; mas,
também, o Mercado do Peixe, em Belém, por muito tempo conhecido como o
Mercado de Ferro, que foi inaugurado em 1901.
2
Acredita-se que a primeira obra a utilizar-se de ferro pudlado – processo de
refinação do ferro datado de 1781, na Inglaterra, patenteado por Henry Cort,
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-5
descrita como a mais pesada forma de trabalho jamais empreendida pelo
homem – fabricado no Brasil, deu-se por volta de 1857, que foi a Ponte de
Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, com cinco vãos de trinta metros,
estando em uso até a atualidade.
3
Mas, como marco de construção, não se poderia deixar de citar, em São Paulo,
o Viaduto Santa Efigênia, que de acordo com o Eng.º Paulo Alcides Andrade,
constituiu-se num marco de São Paulo. A história desse viaduto, segundo o
engenheiro, se inicia por volta do ano de 1890, quando se obteve a licença do
Conselho de Intendentes para a sua construção. A obra, porém, não foi iniciada
e o contrato para sua construção foi cancelado. Para se resumir a história de
uma obra repleta de vai-e-vém, de ordem burocrática, ela somente teve início no
ano de 1911 e terminou em 1913. A estrutura, totalmente fabricada na Bélgica,
foi apenas montada no local, pela união por rebitagem das peças numeradas –
processo de ligações estruturais adota na época – e com as furações prontas,
sendo inaugurada em 26 de setembro de 1913.
As características estruturais da obra nos chamam a atenção, em especial, por
determinadas peculiaridades. A ponte é formada por um tabuleiro superior com
255 metros de extensão, apoiado sobre cinco tramos, sendo três centrais com
53,50 metros cada e mais dois vãos com 30,00 metros de vão nas extremidades.
Os três vãos centrais, por sua vez, são formados por arcos com flecha de 7,50
metros, o que equivale a uma relação flecha/vão de 7 a 8, valores esses, até
hoje utilizados em dimensionamento de estruturas em arco.
4
A primeira corrida de aço em uma usina siderúrgica integrada de grande porte,
no Brasil, deu-se em 22 de junho de 1946, na Usina Presidente Vargas, da CSN
– Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, no Estado do Rio de
Janeiro.
O país importava praticamente todo o aço de que necessitava, tanto que as
instalações industriais da própria CSN foram construídas por empresas
estrangeiras. Por aquele período, à exceção dos produtos planos (chapas) que
tinham a demanda garantida, os demais produtos, tais como trilhos e perfis
laminados, encontravam dificuldades na sua comercialização, quando foi
proposta pela USX – United States Steeel, empresa norte-americana fabricante
de aço e fornecedora de estruturas metálicas, após pesquisa de mercado, que a
CSN instalasse uma fábrica de estruturas com o objetivo de consumir a
produção de laminados e de incentivar o seu uso4
.
Nascia, dessa maneira, a partir de 1953, a FEM – Fábrica de Estruturas
Metálicas, criando uma tecnologia brasileira da construção metálica. 4
Roosevelt
de Carvalho, na ocasião funcionário da CSN, foi uma pessoa de fundamental
importância neste processo. Após breve estágio nos E.U.A.. voltou para
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-6
organizar na fábrica recém-criada, um curso para detalhamento de estruturas
metálicas. O trabalho desenvolvido possibilitou a formação de uma equipe de
primeira linha e transformou-se em verdadeira escola. Com Paulo Fragoso a
construção metálica conheceu um de seus momentos mais estimulantes. Com a
implantação da CSN, ele começou a se preparar para colaborar no
desenvolvimento da nova tecnologia que, acreditava, haveria de ganhar grande
impulso no país. O vanguardarismo do escritório Paulo Fragoso não se limitou
apenas ao arrojo, que propiciou a construção das primeiras grandes edificações
de aço no Brasil.
Introduziu e aperfeiçoou nos seus projetos os conceitos de vigas mistas, trazido
da Alemanha, um dos fatores mais importantes para a viabilização econômica da
solução metálica para edifícios altos. Estava deflagrado o processo que daria
início às edificações de aço no Brasil.
Dignos de nota, muito embora sejam muitas as edificações, mencionaremos
apenas algumas dessas obras:
Nome Edifício
Garagem
América
Edifício
Palácio do
Comércio
Edifício
Avenida
Central
Edifício Santa
Cruz
Área
Construída
15.214 m2
17 Pavimentos
21.655 m2
21 Pavimentos
75.000 m2
36 Pavimentos
48.717 m2
33 Pavimentos
Projeto
Arquitetônico
Rino Levi Lucjan
Korngold
Henrique E.
Mindlin
Jaime Luna
dos Santos
Projeto
Estrutural
Paulo R.
Fragoso
Paulo R.
Fragoso
Paulo R.
Fragoso
Paulo R.
Fragoso
Fabricante F.E.M. F.E.M. F.E.M. F.E.M.
Construtora Cavalcanti &
Junqueira
Lucjan
Korngold
Capua &
Capua
Ernesto
Wöebcke
Quantitativo de
Aço
948 Ton. 1.360 Ton. 5.620 Ton. 4.011 Ton.
Local - Data S.P. - 1957 S.P. - 1959 R.J. - 1961 R.S. – 1964
1. Cronologia do Uso dos Metais – Organizada por Thomaz Mares Guia Braga
2. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini
3. Eng.º Paulo Andrade – material disponível na Internet
4. Edificações de Aço no Brasil – Luís Andrade de Mattos Dias – Zigurate Editora – 2002.
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1.2. – Vantagens e Desvantagens na utilização do Aço Estrutural:
Como todo material de utilização em construção, o aço estrutural é possuidor de
características que trazem benefícios de toda ordem o que, certamente,
proporciona vantagens em sua utilização. Muito embora não seja causador de
malefícios quando utilizado em construções, é também necessário estabelecer
algumas desvantagens com relação à sua utilização. Pois bem, vamos a elas1,2
.
1.2.1. – Vantagens:
Como principais vantagens da utilização do aço estrutural, podemos citar:
a) Alta resistência do material nos diversos estados de solicitação – tração,
compressão, flexão, etc., o que permite aos elementos estruturais
suportarem grandes esforços apesar das dimensões relativamente pequenas
dos perfis que os compõem.
b) Apesar da alta massa específica do aço, na ordem de 78,50 KN/m3
, as
estruturas metálicas são mais leves do que, por exemplo, as estruturas de
concreto armado, proporcionado, assim, fundações menos onerosas.
c) As propriedades dos materiais oferecem grande margem de segurança, em
vista do seu processo de fabricação que proporciona material único e
homogêneo, com limites de escoamento, ruptura e módulo de elasticidade
bem definidos.
d) As dimensões dos elementos estruturais oferecem grande margem de
segurança, pois por terem sido fabricados em oficinas, são seriados e sua
montagem é mecanizada, permitindo prazos mais curtos de execução de
obras.
e) Apresenta possibilidade de desmontagem da estrutura e seu posterior
reaproveitamento em outro local.
f) Apresenta possibilidade de substituição de perfis componentes da estrutura
com facilidade, o que permite a realização de eventuais reforços de ordem
estrutural, caso se necessite estruturas com maior capacidade de suporte de
cargas.
g) Apresenta possibilidade de maior reaproveitamento de material em estoque,
ou mesmo, sobras de obra, permitindo emendas devidamente
dimensionadas, que diminuem as perdas de materiais, em geral corrente em
obras.
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1.2.2. – Desvantagens:
Como principais desvantagens da utilização do aço estrutural, podemos citar:
a) Limitação de fabricação em função do transporte até o local da montagem
final, assim como custo desse mesmo transporte, em geral bastante oneroso.
b) Necessidade de tratamento superficial das peças estruturais contra oxidação
devido ao contato com o ar, sendo que esse ponto tem sido minorado através
da utilização de perfis de alta resistência à corrosão atmosférica, cuja
capacidade está na ordem de quatro vezes superior aos perfis de aço
carbono convencionais.
c) Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados para a
fabricação e montagem.
d) Limitação, em algumas ocasiões, na disponibilidade de perfis estruturais,
sendo sempre aconselhável antes do início de projetos estruturais, verificar
junto ao mercado fornecedor, os perfis que possam estar em falta nesse
mercado.
1. Estruturas Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini.
2. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda.
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1.3. – Fatores que influenciam o custo de Estruturas Metálicas:
1
Tradicionalmente o aço tem sido vendido por tonelada e, conseqüentemente,
discutindo-se o custo de uma estrutura de aço impõe-se que se formulem seus
custos por tonelada de estrutura acabada. Na realidade, existe uma gama
considerável de outros fatores que se somam na constituição desses valores e
que têm influência no custo final dessa estrutura, que não somente o seu peso.
Como principais fatores que influenciam o custo de Estruturas Metálicas,
podemos citar:
a) Seleção do sistema estrutural: ao se considerar qual o sistema estrutural que
se propõe dimensionar, é necessário levar em conta os fatores de fabricação
e posterior montagem, bem como sua utilização futura, no que diz respeito,
por exemplo, à iluminação, ventilação e mesmo outros fatores que venham a
ser causadores de problemas futuros e que possam demandar arranjos
posteriores.
b) Projeto dos elementos estruturais: é sempre necessário um cuidado especial
nesse requisito, em vista a imensa repetitividade dos elementos
dimensionados. Uma vez que se dimensiona um componente estrutural, ele
se repete por um numero grande de vezes, e caso esse elemento tenha sido
dimensionado aquém de suas necessidades, os reflexos de ordem estrutural
se farão notar em toda a obra; assim como, em caso contrário, de
dimensionamento dos elementos estruturais além de suas necessidades
reais, acarreta custo adicional, sem dúvida nenhuma, desnecessário.
c) Projeto e Detalhe das conexões: da mesma maneira que nos itens anteriores,
as conexões, ou as ligações estruturais deverão levar em conta aspectos de
fabricação. Por exemplo, as ligações de fábrica poderão ser soldadas, pois
esse tipo de trabalho ao ser realizado em fábrica é feito de maneira
relativamente simples, ao passo que, quando essas ligações são realizadas
na obra, as condições locais já não são tão favoráveis a um bom processo de
montagem, em vista de que, na fábrica, trabalha-se ao nível do chão ou
mesmo em bancadas apropriadas, enquanto que no local da obra, as
condições de trabalho são, em geral, executadas sobre andaimes ou outros
elementos; o que nos leva a considerarmos para as ligações de obra a
utilização de parafusos.
d) Processo de fabricação, especificações para fabricação e montagem: estão
dentre os fatores que mais influenciam os custos da obra, pois processos de
especificações mal delineadas causam atrasos ou mesmo necessidade de
retrabalho de certas etapas de execução, assim como a montagem da
estrutura deverá ser levada em conta mesmo antes de sua contratação, para
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-10
que se verifiquem elementos limitadores dessa etapa da construção, tais
como proximidade de vizinhos, linhas de energia, tubulações enterradas,
movimentação dos equipamentos de montagem, etc.
e) Sistemas de proteção contra corrosão e incêndio: no primeiro caso, da
corrosão, já se citou a existência, no mercado, de determinados produtos que
minoram essa dificuldade, mas que se deve levar em conta, também, se a
oferta desses produtos podem ou não onerar a obra, avaliando e
comparando o custo de pinturas especiais em relação ao material aço. De
uma maneira geral, principalmente em zonas litorâneas, de grande
agressividade, a utilização desses perfis especiais é menos oneroso do que
pinturas especiais. No caso de combate a incêndio, esse aspecto deve levar
em consideração normas específicas delineadas pelo Corpo de Bombeiros,
mas que de uma maneira geral, acrescentam, de forma significativa, ônus
sobre o custo da obra.
Pintura Intumescente: Proteção passiva em Estruturas Metálicas com tintas
intumescentes de acordo com Legislação do Corpo de Bombeiros.
No Brasil, a partir de 1995, esta tecnologia foi introduzida, tendo boa aceitação
pelo mercado. O sistema compreende de um primer, tinta intumescente a tinta
de acabamento. É necessário um prévio jateamento abrasivo e posteriormente a
aplicação da tinta de fundo epoximastic vermelho óxido na espessura de película
seca de 100 micrometros. O ideal para a execução dos serviços com a pintura
intumescente, é que as estruturas já estejam montadas, com as eventuais
alvenarias, ou lajes prontas, pois nas faces onde existem tais materiais, não será
necessária a aplicação do material, porém, locais onde existam forros ou
fechamentos em placas, os serviços de pintura deverão ser executados antes
dessas colocações. A aplicação é feita com pessoal especializado pois é
necessário rigoroso controle técnico nas demãos de material que não podem
ultrapassar os limites estabelecidos por demão, devendo se observar os corretos
espaços de tempo entre essas demãos. O acabamento é através de produto
adequado, chamado ‘top seal’, aplicado com método convencional de pintura. A
tecnologia utilizada nas tintas intumescentes, agem a partir da temperatura de
200.ºC, iniciando-se um processo de expansão volumétrica onde são liberados
gases atóxicos e, formando-se uma camada espessa de espuma semi-rígida na
superfície da estrutura metálica, protege a mesma, retardando a ação da
temperatura sobre essas. Dependendo do tipo da estrutura (leve, média ou
pesada) e da utilização (industrial, comercial, institucional) é aplicada uma
espessura adequada de material intumescente que irá proteger a estrutura,
conforme o caso requerido pela legislação, de 30 a 120 minutos.
1. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini
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1.4. – Principais fases na construção de uma obra:
As obras de construção, de maneira geral, estabelecem determinadas premissas
para sua boa execução e que podem ser definidas assim:
a) Projeto Arquitetônico: nessa etapa são delineadas a finalidades da obra, o
seu estudo, a sua composição, assim como os materiais que serão utilizados,
características de ventilação, iluminação. Bem se vê tratar-se de etapa das
mais importantes, em vista de que todos os demais projetos complementares
– fundações, estrutura, instalações, etc – serão desenvolvidos a partir das
premissas definidas nessa etapa, necessitando, portanto, de tempo
adequado para sua boa confecção.
b) Projeto estrutural: na seqüência natural dos projetos, surge a etapa onde se
dá vestimenta ao corpo da obra, ou seja, a estrutura, quando todos os
componentes desse corpo devem ser devidamente trabalhados, de forma a
estabelecer consonância com o projeto arquitetônico. É não menos
importante do que o anterior, pois se o primeiro delineia as linhas básicas de
uma obra, a estrutura vem dar conformação àquelas linhas.
1
Vale aqui a citação do Johnstom/Lim., em seu livro “Basic Steel Design”:
“Um bom projetista estrutural pensa de fato em sua estrutura tanto ou mais do que
pensa no modelo matemático que usa para verificar os esforços internos, baseado nos
quais ele deverá determinar o material necessário, tipo, dimensão e localização dos
membros que conduzem as cargas. A ‘mentalidade da engenharia estrutural’ é aquela
capaz de visualizar a estrutura real, as cargas sobre ela, enfim ‘sentir’ como estas
cargas são transmitidas através dos vários elementos até as fundações. Os grandes
projetistas são dotados daquilo que às vezes se tem chamado ‘intuição estrutural’. Para
desenvolver a ‘intuição e sentir’, o engenheiro torna-se um observador arguto de outras
estruturas. Pode até mesmo deter-se para contemplar o comportamento de uma árvore
projetada pela natureza para suportar as tempestades violentas; sua flexibilidade é frágil
nas folhas e nos galhos diminuídos, mas crescente em resiet6encia e nunca
abandonando a continuidade, na medida em que os galhos se confundem com o tronco,
que por sua vez se espalha sob sua base no sistema de raízes, que prevê sua fundação
e conexão com o solo”.
c) Sondagens do Solo: é de fundamental importância para o bom delineamento,
em especial, do sistema estrutural a ser adotado que, como já vimos, é um
dos fatores preponderantes na análise de custos de uma obra em estrutura
metálica. A partir da boa ou má qualidade do solo, o sistema estrutural
proposto irá considerar as condições mais propícias para o apoio dessa
estrutura sobre os elementos estruturais que compõe as fundações, podendo
ou não, por exemplo, serem engastados nesses elementos.
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-12
d) Detalhamento, Fabricação, Transporte e Montagem: nessas etapas os
fatores que compõem a boa execução da obra devem ser bem delineados, a
começar pelo detalhamento dos elementos estruturais, peça por peça,
visando atender necessidades de cronogramas tanto de fabricação quanto de
montagem. No caso da fabricação, devem ser observadas as premissas de
projeto e detalhamento, assim como prever para as etapas de transporte e
montagem, a confecção de estruturas que não exijam, em demasia, a
contratação de equipamentos ainda mais especiais, tais como veículos
especiais ou guindastes também especiais.
1. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-13
1.5. – Produtos Siderúrgicos e Produtos Metalúrgicos:
Os produtos siderúrgicos, via de regra, podem ser classificados de forma geral
em perfis; chapas e barras. As indústrias siderúrgicas produzem cantoneiras de
abas iguais ou desiguais, perfis H, I ou Tê, perfis tipo U, barras redondas, barras
chatas, tubos circulares, quadrados ou retangulares, chapas em bobinas, finas
ou grossas; enquanto os produtos metalúrgicos são os compostos por chapas
dobradas tais como perfis tipo U enrijecido ou não, cantoneiras em geral de abas
iguais, perfil cartola, perfil Z ou trapezoidais, ou ainda, compostos por chapas
soldadas para perfis tipo Tê soldado ou I soldado.
1.5.1. – Designação dos perfis:
a) Perfis laminados ou conformados a quente:
A designação de perfis metálicos laminados segue determinada ordem
Código, altura (mm.), peso (Kg/m)
Como exemplo de códigos teremos:
L – Cantoneiras de abas iguais ou desiguais
I – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘ I ‘
H – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘H’
U – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘U’
T – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘Tê’
Como exemplo de designação de perfis teremos:
L 50 x 2,46 – Perfil L de abas iguais de 50mm e peso de 2,46 kg/ml
L 100 x 75 x 10,71 – Perfil L de abas desiguais de 100mm de altura por 75mm
de largura e peso de 10,71 kg/ml
I 200 x 27 – Perfil ‘ I ‘ com altura de 200mm e peso de 27 Kg/ml
H 200 x 27 – Perfil ‘ H ‘ com altura de 200mm e peso de 27 Kg/ml
U 200 x 27 – Perfil ‘ U ‘ com altura de 200mm com peso de 27 Kg/ml
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b) Perfis de chapa dobrada ou perfis formados a frio (PFF):
A designação de perfis metálicos de chapa dobrada segue determinada ordem
Tipo, Altura, Aba, Dobra, Espessura (todas as medidas em mm)
L – Cantoneiras de abas iguais ou desiguais
U – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘ U ‘ enrijecidos ou não
Como exemplo de designação de perfis teremos:
L 50 x 3 – Perfil L de abas iguais de 50mm e espessura de 3mm
L 50 x 30 x 3 – Perfil L de abas desiguais de 50mm por 30mm e espessura de
3mm
U 150 x 60 x 3 – Perfil U não enrijecido com altura de 150mm, aba de 60mm e
espessura de 3mm
U 150 x 60 x 20 x 3 – Perfil U enrijecido com altura de 150mm, aba de 60mm,
dobra de 20mm e espessura de 3mm
A designação de perfis soldados seguem especificações dos fabricantes sempre
na forma de perfil tipo ‘ I ‘
CS – Perfil coluna soldada (altura e abas com a mesma dimensão)
VS – Perfil viga soldada
CVS – Perfil coluna-viga soldada
Como exemplo de designação de perfis teremos:
CS 250 x 52 – Perfil CS com altura de 250mm e peso de 52 Kg/ml
VS 600 x 95 – Perfil VS com altura de 600mm e peso de 95 kg/ml
CVS 450 x 116 – Perfil CVS com altura de 450mm e peso de 116 Kg/ml
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c) Outros produtos:
Chapas finas a frio – possuem espessuras padrão de 0,30mm a 2,65mm e
fornecidas em larguras padronizadas de 1.000mm, 1.200mm e 1.500mm e nos
comprimentos de 2.000mm e 3.000mm, e também sob a forma de bobinas
Chapas finas a quente – possuem espessuras padrão de 1,20mm a 5,00mm e
fornecidas em larguras padronizadas de 1.000mm, 1.100mmn, 1.200mm,
1.500mm e 1.800mm e nos comprimentos de 2.000mm, 3.000mm e 6.000mm, e
também sob a forma de bobinas
Chapas grossas – possuem espessuras padrão de 6,3mm a 102mm e
fornecidas em diversas larguras padronizadas de 1.000mm a 3.800mm e em
comprimentos de 6.000mm e 12.000mm
Barras redondas – apresentadas em amplo numero de bitolas que são utilizadas
em chumbadores, parafusos e tirantes
Barras chatas – apresentadas nas dimensões de 38 x 4,8 a 304 x 50 (mm)
Barras quadradas – apresentadas nas dimensões de 50mm a 152mm
Tubos estruturais – apresentados em amplo numero de dimensões e fornecidos
em comprimento padrão de 6.000mm
d) Nomenclatura S.A.E.
Para os aços utilizados na indústria mecância e por vezes também em
construções civis, emprega-se comfreqüência a nomenclatura S.A.E.
SAE 1020 – aço-carbono com 0,20% de carbono
1. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda.
2. Edifícios Industriais em Aço- Ildony H. Belley – Editora Pini Ltda.
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PADRÃO COMERCIAL DE PERFIS METÁLICOS
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1.6. – Aplicações Gerais das Estruturas Metálicas:
Dentre as inúmeras aplicações das estruturas metálicas, podemos citar:
• Telhados
• Edifícios Industriais, Residenciais e Comerciais
• Residências
• Hangares
• Pontes e Viadutos
• Pontes Rolantes e Equipamentos de Transporte (Esteiras)
• Reservatórios
• Torres
• Guindastes
• Postes
• Passarelas
• Indústria Naval
• Escadas
• Mezaninos
• Silos
• Helipontos
1. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda.
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1.7. – Principais Normas para Projeto e Obras em Estruturas Metálicas:
Entidades normativas são associações representativas de classe ou organismos
oficiais que determinam os procedimentos a serem seguidos para a execução de
uma determinada atividade.
Para projetos e execução de obras em Estruturas Metálicas, existem normas
que prescrevem os materiais utilizados (aço, soldas, parafusos, etc),
metodologia de projetos (cargas, dimensionamento, detalhamento) e execução
da obra (fabricação, montagem, sistemas de combate a corrosão e incêndio).
As principais entidades responsáveis por esses diversos níveis de atividades
são:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AISC - American Institute of Steel Construction
ANSI – American National Standards Institute
ASTM – American Society for Testing and Materials
SAE – Society of Automotive Engineers
DIN – Deutsch Industrie Norm
Tendo em vista que no Brasil o órgão que atende às premissas de projeto,
cálculo e execução é a ABNT, essa entidade estabelece como prerrogativas
para as atividades na área de Estruturas Metálicas as seguintes normas:
NB 14 (NBR 8800) – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios
E que, por sua vez, estabelece como Normas Técnicas complementares:
NB 862 (NBR 8681) – Ações e Segurança nas estruturas
NB 5 (NBR 6120) – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
NB 599 (NBR 6123) – Forças Devido ao Ventos em Edificações
NBR 14323 – Dimensionamento para Estruturas de Aço de Edifícios em
Situação de Incêndio
NBR 14432 – Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de
Edificações
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CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS IGUAIS
Perfil Altura Espessura Área Peso Ix = Iy Wx = Wy ix = iy i máx i min Xg = Yg
H x peso h (mm) to (mm) cm² kg/m cm4 cm³ cm cm cm cm
16 x 0,71 16 x 16 3,17 0.96 0,71 0,20 0,18 0,45 0,56 0,30 0,51
19 x 0,88 19 x 19 3,17 1,16 0,88 0,37 0,28 0,58 0,73 0,38 0,58
22 x 1,04 22 x 22 3,17 1,35 1,04 0,58 0,37 0,66 0,80 0,48 0,66
25 x 1,19 25 x 25 3,17 1,48 1,19 0,83 0,49 0,76 0,96 0,51 0,76
25 x 1,73 25 x 25 6,76 2,19 1,73 1,24 0,65 0,76 0,95 0,48 0,81
25 x 2,21 25 x 25 6,40 2,83 2,21 1,66 0,98 0,73 0,91 0,48 0,86
32 x 1,50 32 x 32 3,17 1,93 1,50 1,66 0,81 0,96 1,21 0,63 0,91
32 x 2,20 32 x 32 4,76 2,77 2,20 2,49 1,14 0,96 1,20 0,61 0,96
32 x 2,86 32 x 32 6,4 3,61 2,86 3,32 1,47 0,93 1,16 0,61 1,01
38 x 1,83 38 x 38 3,17 2,32 1,83 3,32 1,14 1,19 1,50 0,76 1,06
38 x 2,68 38 x 38 4,76 3,42 2,68 4,57 1,63 1,16 1,47 0,73 1,11
38 x 3,48 38 x 38 6,40 4.45 3,48 5,82 2,13 1,14 1,44 0,73 1,19
38 x 4,26 38 x 38 8,00 5,42 4,26 6,65 4,53 1,11 1,39 0,73 1,24
44 x 2,14 44 x 44 3,17 2,70 2,14 5,41 1,63 1,39 1,76 0,88 1,21
44 x 3,15 44 x 44 4,76 3,99 3,15 7,49 2,29 1,37 1,73 0,88 1,29
44 x 4,12 44 x 44 6,4 5,22 4,12 9,57 3,11 1,34 1,69 0,86 1,34
44 x 5,05 44 x 44 8,0 6,45 5,05 11,23 3,77 1,32 1,66 0,86 1,39
44 x 5,94 44 x 44 10,0 7,61 5,94 12,90 4,26 1,29 1,61 0,86 1,45
51 x 2,46 51 x 51 3,17 3,09 2,46 7,90 2,13 1,60 2,03 1,01 1,39
51 x 3,63 51 x 51 4,76 4,58 3,63 11,23 3,11 1,57 1,99 0,99 1,44
51 x 4,76 51 x 51 6,4 6,06 4,76 14,56 4,09 1,54 1,94 0,99 1,49
51 x 5,83 51 x 51 8,0 7,41 5,83 17,48 4,91 1,52 1,91 0,99 1,54
51 x 6,99 51 x 51 10,0 8,77 6,99 19,97 5,73 1,49 1,86 0,99 1,62
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CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS IGUAIS
Perfil h to Peso Área Ix = Iy Wx = Wy ix = iy is min i máx Xg = Yg
H x peso mm mm kg/m cm² cm4 cm³ cm cm cm cm
64 x 6,10 64 6,4 6,10 7,68 29,1 6,4 1,95 1,24 2,45 1,83
64 x 7,4 64 8,0 7,40 9,48 35,4 7,8 1,93 1,24 2,43 1,88
64 x 8,8 64 10,0 8,80 11,16 40,8 9,1 1,91 1,22 2,41 1,93
76 x 7,3 76 6,4 7,30 9,30 50,0 9,50 2,36 1,50 2,94 2,13
76 x 9,1 76 8,0 9,10 11,48 62,4 11,6 2,33 1,50 2,94 2,21
76 x 10,7 76 10,0 10,70 13,61 74,9 14,0 2,35 1,47 2,92 2,26
76 x 14,0 76 12,5 14,00 17,74 91,6 17,5 2,27 1,47 2,86 2,36
102 x 12,2 102 8,0 12,20 15,50 154,0 21,00 3,15 2,00 3,96 2,84
102 x 14,6 102 10,0 14,60 18,45 183,1 25,1 3,15 2,00 3,96 2,90
102 x 19,1 102 12,5 19,10 24,19 233,1 32,4 3,10 1,98 3,91 3,00
102 x 23,4 102 16,0 23,40 29,74 278,9 39,4 3,06 1,96 3,86 3,12
127 x 18,3 127 10,0 18,30 23,3 362,0 39,0 3,94 2,51 4,92 3,53
127 x 24,1 127 12,5 24,10 30,65 470,3 51,9 3,92 2,49 4,95 3,63
127 x 29,8 127 16,0 29,80 37,81 566,1 63,3 3,87 2,46 4,89 3,76
127 x 35,1 127 20,0 35,10 44,77 653,5 73,9 3,82 2,46 4,82 3,86
152 x 22,2 152 10,0 22,20 28,13 641,0 58,1 4,77 3,02 6,05 4,17
152 x 29,2 152 12,5 29,20 37,10 828,3 75,8 4,73 3,00 5,97 4,27
152 x 36,0 152 16,0 36,00 45,87 1007,3 93,2 4,69 2,97 5,94 4,39
152 x 42,7 152 20,0 42,70 54,45 1173,8 109,9 4,64 2,97 5,84 4,52
152 x 49,3 152 22,0 49,30 62,77 1327,8 125,5 4,60 2,97 5,80 4,62
203 x 39,3 203 12,5 39,30 50,0 2022,0 138,0 6,38 4,01 - 5,56
203 x 48,7 203 16,0 48,70 62,0 2471,0 169,0 6,32 4,01 - 5,66
203 x 57,9 203 19,0 57,90 73,80 2899,0 200,0 6,27 3,99 - 5,79
203 x 67,0 203 22,0 67,0 85,30 3311,0 230,0 6,22 3,96 - 5,89
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
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CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS DESIGUAIS
Dimensões to c Peso Área Ix Iy Wx Wy ix iy
ix
min
Xg Yg tg
mm mm cm kg/m cm² cm4 cm4 cm³ cm³ cm cm cm cm cm
6,4 1,43 7,29 9,29 74,9 32,5 12,3 6,7 2,84 1,89 1,37 1,55 2,82 506
8,0 1,59 9,08 11,48 91,6 39,1 15,3 8,2 2,82 1,85 1,37 1,63 2,90 501
89
X
64
10,0 1,75 10,71 13,61 108,2 45,8 18,2 9,7 2,82 1,83 1,37 1,68 2,95 496
8,0 1,75 10,71 13,48 141,5 70,8 20,2 12,5 3,24 2,29 1,65 1,93 3,20 554
10,0 1,21 12,65 16,00 166,5 79,1 24,0 14,1 3,23 2,22 1,63 1,98 3,25 551
11,1 2,06 14,58 18,52 187,3 91,6 27,1 16,4 3,18 2,22 1,63 2,03 3,30
102
X
76
12,5 2,22 16,52 20,97 208,1 99,9 30,5 18,2 3,15 2,18 1,63 2,11 3,38 543
6,4 1,59 9,08 11,68 120,7 87,4 16,6 13,3 3,21 2,74 1,85 2,31 2,95 759
8,0 1,75 11,46 14,52 149,8 108,2 20,8 16,5 3,21 2,73 1,85 2,36 3,00 757
10,0 1,91 13,54 17,23 174,8 124,9 24,5 19,3 3,19 2,69 1,85 2,44 3,07 755
11,1 2,06 15,77 19,94 199,8 141,5 28,2 22,1 3,17 2,66 1,83 2,49 3,12 753
102
X
89
12,5 2,22 17,71 22,58 220,6 158,2 31,4 24,9 3,13 2,65 1,83 2,54 3,18 750
8,0 1,91 12,95 16,52 274,7 112,4 31,7 16,6 4,08 2,61 1,93 2,13 4,04 489
10,0 2,06 15,48 19,68 324,7 133,2 37,7 19,8 4,06 2,60 1,93 2,18 4,09 486
11,1 2,22 17,86 22,77 370,4 149,8 43,3 22,5 4,03 2,57 1,93 2,24 4,14 482
12,5 2,38 20,24 25,81 416,2 166,2 49,1 25,3 4,02 2,54 1,91 2,31 4,22 479
14,3 22,62 28,84 457,9 183,1 54,3 28,0 3,98 2,53 1,91 2,36 4,27
16,0 2,70 25,00 31,74 499,5 199,8 59,6 30,8 3,97 2,51 1,91 2,41 4,32 472
17,5 27,23 34,65 541,1 216,4 65,0 33,6 3,95 2,50 1,91 2,46 4,37
127
X
89
20,0 3,02 29,47 37,48 578,6 233,1 70,1 36,7 3,93 2,49 1,91 2,54 4,45 464
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CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS DESIGUAIS
Dimensões to c Peso Área Ix Iy Wx Wy ix iy
ix
min
Xg Yg tg
mm mm cm kg/m cm² cm4 cm4 cm³ cm³ cm cm cm cm cm
10,0 2,22 18,30 23,29 561,9 204,0 54,7 26,1 4,91 2,96 2,24 2,39 4,93 446
11,1 2,38 21,28 26,97 645,2 233,1 63,1 30,0 4,89 2,94 2,21 2,44 4,98
12,5 2,54 24,11 30,65 724,2 262,2 71,3 34,1 4,86 2,92 2,21 2,51 5,05 440
14,3 2,70 26,94 34,26 803,3 287,2 79,6 37,6 4,84 2,90 2,21 2,57 5,11
16,0 2,86 29,76 37,81 878,2 312,2 87,5 41,2 4,82 2,87 2,18 2,62 5,16 435
17,5 32,44 41,29 949,0 337,1 95,2 44,9 4,79 2,86 2,18 2,69 5,23
152
X
102
20,0 3,17 35,12 44,77 1019,8 362,1 102,8 48,5 4,77 2,84 2,18 2,74 5,28 428
12,5 2,54 26,64 33,87 1111,3 270,5 95,4 34,4 5,73 2,83 2,21 2,34 6,15 335
14,3 2,70 29,76 37,94 1232,0 299,7 106,2 38,4 5,70 2,81 2,21 2,39 6,20 .
16,0 2,86 32,89 41,87 1348,6 324,7 116,8 41,8 5,68 2,78 2,18 2,44 6,25 329
17,5 . 36,01 45,74 1461,0 353,8 127,3 46,0 5,65 2,78 2,18 2,51 6,32 .
178
X
102
20,0 3,17 38,99 49,61 1573,3 378,8 137,8 49,6 5,63 2,78 2,18 2,57 6,38 324
12,5 2,54 29,17 37,10 1602,5 278,9 122,9 34,8 6,57 2,74 2,18 2,18 7,26 267
14,3 2,70 32,59 41,48 1781,5 308,0 137,2 38,7 6,55 2,72 2,18 2,24 7,32 .
16,0 2,86 36,01 45,87 1952,1 337,1 151,2 42,7 6,52 2,71 2,18 2,31 7,39 262
17,5 . 39,44 50,19 2122,8 362,1 165,1 46,2 6,50 2,69 2,16 2,36 7,44 .
20,0 3,17 42,71 54,45 2285,1 391,3 178,4 50,2 6,48 2,68 2,16 2,41 7,49 258
21,0 . 46,13 58,65 2443,3 416,2 191,9 54,0 6,45 2,66 2,16 2,49 7,57 .
22,0 3,49 49,26 62,77 2597,3 437,0 204,8 57,0 6,43 2,64 2,16 2,54 7,62 253
23,8 . 52,53 66,90 2751,3 462,0 217,8 60,7 6,41 2,63 2,16 2,59 7,67 .
203
X
102
25,4 3,81 55,66 70,97 2897,0 482,8 230,8 64,1 6,39 2,61 2,16 2,67 7,75 247
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-23
PERFIL U PADRÃO AMERICANO
h x peso h tf to b Área Ix Wx ix Iy Wy iy xg
mml X kg/m mm mm mm mm cm² cm
4
cm
3
cm cm
4
cm³ cm cm
76 x 6,1 76,2 6,9 4,32 35,8 7,78 68,9 18,1 2,98 8,2 3,32 1,03 1,11
76 x 7,4 76,2 6,9 6,55 38,0 9,48 77,2 20,3 2,85 10,3 3,82 1,04 1,11
76 x 8,9 76,2 6,9 0,04 40,5 11,4 86,3 22,7 2,75 12,7 4,39 1,06 1,16
102 x 8,0 101,6 7,5 4,57 40,1 10,1 159,5 31,4 3,97 13,1 4,61 1,14 1,16
102 x 9,3 101,6 7,5 6,27 41,8 11,9 174,4 34,3 3,84 15,5 5,10 1,14 1,15
102 x 10,8 101,6 7,5 8,13 43,7 13,7 190,6 37,5 3,73 18,0 5,61 1,15 1,17
152 x 12,2 152,4 8,70 5,08 48,8 15,5 546 71,7 5,94 28,8 8,06 1,36 1,30
152 x 15,6 152,4 8,70 7,98 51,7 19,9 632 82,9 5,63 36,0 9,24 1,34 1,27
152 x 19,4 152,4 8,70 11,1 54,8 24,7 724 95,0 5,42 43,9 10,5 1,33 1,31
152 x 23,1 152,4 8,70 14,2 57,9 29,4 815 107,0 5,27 52,4 11,9 1,33 1,38
203 x 17,1 203,2 9,90 5,59 57,4 21,8 1356 133,4 7,89 54,9 12,8 1,59 1,45
203 x 20,5 203,2 9,90 7,70 59,5 26,1 1503 147,9 7,60 63,6 14,0 1,56 1,41
203 x 24,2 203,2 9,90 10,0 61,8 30,8 1667 164,0 7,35 72,9 15,3 1,54 1,40
203 x 27,9 203,2 9,90 12,4 64,2 35,6 1830 180,1 7,17 82,5 16,6 1,52 1,44
203 x 31,6 203,2 9,90 14,7 66,5 40,3 1990 196,2 7,03 92,6 17,9 1,52 1,49
254 x 22,7 254,0 11,10 6,10 66,0 29,0 2800 221 9,84 95,1 19,0 1,81 1,61
254 x 29,8 254,0 11,10 9,63 69,6 37,9 3290 259 9,31 117,0 21,6 1,76 1,54
254 x 37,2 254,0 11,10 13,4 73,3 47,4 3800 299 8,95 139,7 24,3 1,72 1,57
254 x 44,7 254,0 11,10 17,1 77,0 56,9 4310 339 8,70 164,2 27,1 1,70 1,65
254 x 52,1 254,0 11,10 20,8 80,8 66,4 4820 379 8,52 191,7 30,4 1,70 1,76
305 x 30,7 304,8 12,70 7,11 74,7 39,1 5370 352 11,7 161,1 28,3 2,03 1,77
305 x 37,2 304,8 12,70 9,83 77,4 47,4 6010 394 11,3 186,1 30,9 1,98 1,71
305 x 44,7 304,8 12,70 13,0 80,5 56,9 6750 443 10,9 214 33,7 1,94 1,71
305 x 52,1 304,8 12,70 16,1 83,6 66,4 7480 491 10,6 242 36,7 1,91 1,76
305 x 59,6 304,8 12,70 19,2 86,7 75,9 8210 539 10,4 273 39,8 1,90 1,83
381 x 50,4 381,0 16,50 10,2 86,4 64,2 13100 688 14,3 338 51,0 2,30 2,00
381 x 52,1 381,0 16,50 10,7 86,9 66,4 13360 701 14,2 347 51,8 2,29 1,99
381 x 59,5 381,0 16,50 13,2 89,4 75,8 14510 762 13,8 387 55,2 2,25 1,98
381 x 67,0 381,0 16,50 15,7 91,9 85,3 15650 822 13,5 421 58,5 2,22 1,99
381 x 74,4 381,0 16,50 18,2 94,4 94,8 16800 882 13,3 460 62,0 2,20 2,03
381 x 81,9 381,0 16,50 20,7 96,9 104,3 17950 942 13,1 498 66,5 2,18 2,21
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-24
PERFIL I PADRÃO AMERICANO
bf
tw
tfhtf
d
Dimensões (mm) A EIXO X-X EIXO Y-Y P
Perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx Rx Zx Iy Wy Ry Z Kg/m
76x8.5 76.2 59.2 6.6 4.32 63.0 10.8 105 27.6 3.12 32.0 18.9 6.41 1.33 10.7 8.5
76x9.7 76.2 61.2 6.6 6.38 63.0 12.3 112 29.6 3.02 . 21.3 6.95 1.31 . 9.7
76x11.2 76.2 63.7 6.6 8.86 63.0 14.2 121 32.0 2.93 38.7 24.4 7.67 1.31 13.5 11.2
102x11.4 101.6 67.6 7.4 4.83 86.8 14.5 252 49.7 4.17 . 31.7 9.37 1.48 . 11.4
102x12.7 101.6 69.2 7.4 6.43 86.6 16.1 266 52.4 4.06 . 34.3 9.91 1.46 . 12.7
102x14.1 101.6 71.0 7.4 8.28 86.8 18.0 283 55.6 3.96 . 37.6 10.6 1.45 . 14.1
102x15.6 101.6 72.9 7.4 10.20 86.8 19.9 299 58.9 3.87 . 41.2 11.3 1.44 . 15.6
127x14.8 127.0 76.2 8.3 5.33 110.4 18.8 511 80.4 5.21 92.9 50.2 13.2 1.63 22.5 14.8
127x18.2 127.0 79.7 8.3 8.81 110.4 23.2 570 89.8 4.95 . 58.6 14.7 1.59 . 18.2
127x22.0 127.0 83.4 8.3 12.50 110.4 28.0 634 99.8 4.76 122 69.1 16.6 1.57 30.8 22.0
152x18.5 152.4 84.6 9.1 5.84 134.2 23.6 919 120.6 6.24 139 75.7 17.9 1.79 30.3 18.5
152x22.0 152.4 87.5 9.1 8.71 134.2 28.0 1003 131.7 5.99 . 84.9 19.4 1.74 . 22.0
152x25.7 152.4 90.6 9.1 11.80 134.2 32.7 1095 143.7 5.79 174 96.2 21.2 1.72 38.7 25.7
203x27.3 203.2 101.6 10.8 6.86 181.6 34.8 2400 236.0 8.30 270 155.1 30.5 2.11 51.8 27.3
203x30.5 203.2 103.6 10.8 8.86 181.6 38.9 2540 250.0 8.08 . 165.9 32.0 2.07 . 30.5
203x34.3 203.2 105.9 10.8 11.20 181.6 43.7 2700 266.0 7.86 316 179.4 33.9 2.03 60.3 34.3
203x38.0 203.2 108.3 10.8 13.50 181.6 48.3 2860 282.0 7.69 . 194.0 35.8 2.00 . 38.0
254x37.7 254.0 118.4 12.5 7.87 229.0 48.1 5140 405.0 10.30 465 282 47.7 2.42 81.3 37.7
254x44.7 254.0 121.8 12.5 11.40 229.0 56.9 5610 442.0 9.93 . 312 51.3 2.34 . 44.7
254x52.1 254.0 125.6 12.5 15.10 229.0 66.4 6120 482.0 9.60 580 348 55.4 2.29 102 52.1
254x59.6 254.0 129.3 12.5 18.80 229.0 75.9 6630 522.0 9.35 . 389 60.1 2.26 . 59.6
305x60.6 304.8 133.4 16.7 11.70 271.4 77.3 11330 743.0 12.10 870 563 84.5 2.70 145 60.6
305x67.0 304.8 136.0 16.7 14.40 271.4 85.4 11960 785.0 11.80 . 603 88.7 2.66 . 67.0
305x74.4 304.8 139.1 16.7 17.40 271.4 94.8 12690 833.0 11.60 1003 654 94.0 2.63 169 74.4
305x81.9 304.8 142.2 16.7 20.60 271.4 104.3 13430 881.0 11.30 . 709 99.7 2.61 . 81.9
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-25
PERFIL I PADRÃO AÇOMINAS
bf
tw
tfhtf
d
PERFIS I
ESPESSURA EIXO X - X EIXO Y - Y
BITOLA
Massa
Linear
d bf d' h tw tf Ix Wx Rx Iy Wy ry S
Kg/m mm mm mm mm mm mm cm
4
cm
3
cm cm
4
cm
3
cm cm
2
W 150 x 13,0 13,0 148 100 118 138 4,3 4,9 635 85,8 6,18 82 16,4 2,22 16,6
W 150 x 18,0 18,0 153 102 119 139 5,8 7,1 939 122,8 6,34 126 24,7 2,32 23,4
W 200 x 15,0 15,0 200 100 170 190 4,3 5,2 1.305 130,5 8,20 87 17,4 2,12 19,4
W 200 x 19,3 19,3 203 102 170 190 5,8 6,5 1.686 166,1 8,19 116 22,7 2,14 25,1
W 200 x 22,5 22,5 206 102 170 190 6,2 8,0 2.029 197,0 8,37 142 27,9 2,22 29,0
W 200 x 26,6 26,6 207 133 170 190 5,8 8,4 2.611 252,3 8,73 330 49,6 3,10 34,2
W 200 x 31,3 31,3 210 134 170 190 6,4 10,2 3.168 301,7 8,86 410 61,2 3,19 40,3
W 250 x 17,9 17,9 251 101 220 240 4,8 5,3 2.291 182,6 9,96 91 18,1 1,99 23,1
W 250 x 22,3 22,3 254 102 220 240 5,8 6,9 2.939 231,4 10,09 123 24,1 2,06 28,9
W 250 x 25,3 25,3 257 102 220 240 6,1 8,4 3.473 270,2 10,31 149 29,3 2,14 32,6
W 250 x 28,4 28,4 260 102 220 240 6,4 10,0 4.046 311,2 10,51 178 34,8 2,20 36,6
W 250 x 32,7 32,7 258 146 220 240 6,1 9,1 4.937 382,7 10,83 473 64,8 3,35 42,1
W 250 x 38,5 38,5 262 147 220 240 6,6 11,2 6.057 462,4 11,05 594 80,8 3,46 49,6
W 250 x 44,8 44,8 266 148 220 240 7,6 13,0 7.158 538,2 11,15 704 95,1 3,50 57,6
W 310 x 21,0 21,0 303 101 272 292 5,1 5,7 3.776 249,2 11,77 98 19,5 1,90 27,2
W 310 x 23,8 23,8 305 101 272 292 5,6 6,7 4.346 285,0 11,89 116 22,9 1,94 30,7
W 310 x 28,3 28,3 309 102 271 291 6,0 8,9 5.500 356,0 12,28 158 31,0 2,08 36,5
W 310 x 32,7 32,7 313 102 271 291 6,6 10,8 6.570 419,8 12,49 192 37,6 2,13 42,1
W 310 x 38,7 38,7 310 165 271 291 5,8 9,7 8.581 553,6 13,14 727 88,1 3,82 49,7
W 310 x 44,5 44,5 313 166 271 291 6,6 11,2 9.997 638,8 13,22 855 103,0 3,87 57,2
W 310 x 52,0 52,0 317 167 271 291 7,6 13,2 11.909 751,4 13,33 1.026 122,9 3,91 67,0
W 360 x 32,9 32,9 349 127 308 332 5,8 8,5 8.358 479,0 14,09 291 45,9 2,63 42,1
W 360 x 39,0 39,0 353 128 308 332 6,5 10,7 10.331 585,3 14,35 375 58,6 2,73 50,2
W 360 x 44,0 44,0 352 171 308 332 6,9 9,8 12.258 696,5 14,58 818 95,7 3,77 57,7
W 360 x 51,0 51,0 355 171 308 332 7,2 11,6 14.222 801,2 14,81 968 113,3 3,87 64,8
W 360 x 57,8 57,8 358 172 308 332 7,9 13,1 16.143 901,8 14,92 1.113 129,4 3,92 72,5
W 360 x 64,0 64,0 347 203 288 320 7,7 13,5 17.890 1.031,1 14,80 1.885 185,7 4,80 81,7
W 360 x 72,0 72,0 350 204 288 320 8,6 15,1 20.169 1.152,5 14,86 2.140 209,8 4,84 91,3
W 360 x 79,0 79,0 354 205 288 320 9,4 16,8 22.713 1.283,2 14,98 2.416 235,7 4,89 101,2
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-26
PERFIL I PADRÃO AÇOMINAS
bf
tw
tfhtf
d
PERFIS I
ESPESSURA EIXO X - X EIXO Y - Y
BITOLA
Massa
Linear
d bf d' h tw tf Ix Wx Rx Iy Wy ry S
W 410 x 38,8 38,8 399 140 357 381 6,4 8,8 12.777 640,5 15,94 404 57,7 2,83 50,3
W 410 x 46,1 46,1 403 140 357 381 7,0 11,2 15.690 778,7 16,27 514 73,4 2,95 59,2
W 410 x 53,0 53,0 403 177 357 381 7,5 10,9 18.734 929,7 16,55 1.009 114,0 3,84 68,4
W 410 x 60,0 60,0 407 178 357 381 7,7 12,8 21.707 1.066,7 16,88 1.205 135,4 3,98 76,2
W 410 x 67,0 67,0 410 179 357 381 8,8 14,4 24.678 1.203,8 16,91 1.379 154,1 4,00 86,3
W 410 x 75,0 75,0 413 180 357 381 9,7 16,0 27.616 1.337,3 16,98 1.559 173,2 4,03 95,8
W 460 x 52,0 52,0 450 152 404 428 7,6 10,8 21.370 949,8 17,91 634 83,5 3,09 66,6
W 460 x 60,0 60,0 455 153 404 428 8,0 13,3 25.652 1.127,6 18,35 796 104,1 3,23 76,2
W 460 x 68,0 68,0 459 154 404 428 9,1 15,4 29.851 1.300,7 18,46 941 122,2 3,28 87,6
W 460 x 74,0 74,0 457 190 404 428 9,0 14,5 33.415 1.462,4 18,77 1.661 174,8 4,18 94,9
W 460 x 82,0 82,0 460 191 404 428 9,9 16,0 37.157 1.615,5 18,84 1.862 195,0 4,22 104,7
W 460 x 89,0 89,0 463 192 404 428 10,5 17,7 41.105 1.775,6 18,98 2.093 218,0 4,28 114,1
W 530 x 66,0 66,0 525 165 478 502 8,9 11,4 34.971 1.332,2 20,46 857 103,9 3,20 83,6
W 530 x 72,0 72,0 524 207 478 502 9,0 10,9 39.969 1.525,5 20,89 1.615 156,0 4,20 91,6
W 530 x 74,0 74,0 529 166 478 502 9,7 13,6 40.969 1.548,9 20,76 1.041 125,5 3,31 95,1
W 530 x 82,0 82,0 528 209 477 501 9,5 13,3 47.569 1.801,8 21,34 2.028 194,1 4,41 104,5
W 530 x 85,0 85,0 535 166 478 502 10,3 16,5 48.453 1.811,3 21,21 1.263 152,2 3,42 107,7
W 530 x 92,0 92,0 533 209 478 502 10,2 15,6 55.157 2.069,7 21,65 2.379 227,6 4,50 117,6
W 610 x 101,0 101,0 603 228 541 573 10,5 14,9 77.003 2.554,0 24,31 2.951 258,8 4,76 130,3
W 610 x 113,0 113,0 608 228 541 573 11,2 17,3 88.196 2.901,2 24,64 3.426 300,5 4,86 145,3
W 610 x 155,0 155,0 611 324 541 573 12,7 19,0 129.583 4.241,7 25,58 10.783 665,6 7,38 198,1
W 610 x 174,0 174,0 616 325 541 573 14,0 21,6 147.754 4.797,2 25,75 12.374 761,5 7,45 222,8
W 150 x 22,5 22,5 152 152 119 139 5,8 6,6 1.229 161,7 6,51 387 50,9 3,65 29,0
W 150 x 29,80 29,8 157 153 118 138 6,6 9,3 1.739 221,5 6,72 556 72,6 3,80 38,5
W 200 x 35,90 35,9 201 165 161 181 6,2 10,2 3.437 342,0 8,67 764 92,6 4,09 45,7
W 200 x 46,10 46,1 203 203 161 181 7,2 11,0 4.543 447,6 8,81 1.535 151,2 5,12 58,6
HP 200 x 53,0 53,0 204 207 161 181 11,3 11,3 4.977 488,0 8,55 1.673 161,7 4,96 68,1
HP 250 x 62,0 62,0 246 256 201 225 10,5 10,7 8.728 709,6 10,47 2.995 234,0 6,13 79,6
W 250 x 73,0 73,0 253 254 201 225 8,6 14,2 11.257 889,9 11,02 3.880 305,5 6,47 92,7
HP 310 x 79,0 79,0 299 306 245 277 11,0 11,0 16.316 1.091,3 12,77 5.258 343,7 7,25 100,0
HP 310 x 93,0 93,0 303 308 245 277 13,1 13,1 19.682 1.299,1 12,85 6.387 414,7 7,32 119,2
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-27
PERFIL I SOLDADO - CVS
bf
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d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 300x 47 300 200 9,5 8,0 281 60 9499 633 12,5 710 1268 127 4,58 194,5 5,28 16,2 1,38 47,5
* 300x 57 300 200 12,5 8,0 275 72 11730 782 12,8 870 1668 167 4,81 254,4 5,39 30,7 1,38 56,5
* 300x 67 300 200 16,0 8,0 268 85 14200 947 12,9 1052 2134 213 5,00 324,3 5,48 59,2 1,38 67,1
* 300x 70 300 200 16,0 9,5 268 89 14440 963 12,7 1079 2135 214 4,89 326,0 5,43 62,3 1,38 70,2
* 300x 79 300 200 19,0 9,5 262 101 16450 1097 12,8 1231 2535 254 5,01 385,9 5,48 98,9 1,38 79,2
* 300x 85 300 200 19,0 12,5 262 109 16900 1127 12,5 1282 2538 254 4,83 390,2 5,40 109,0 1,38 85,4
300x 95 300 200 22,4 12,5 255 122 19030 1269 12,5 1447 2991 299 4,96 458,0 5,46 166,0 1,38 95,4
* 300x 55 300 250 9,5 8,0 281 70 11500 767 12,8 848 2475 198 5,95 301,4 6,71 19,1 1,58 54,9
* 300x 66 300 250 12,5 8,0 275 84 14310 954 13,0 1050 3256 261 6,21 395,0 6,83 37,2 1,58 66,3
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* 300x 83 300 250 16,0 9,5 268 105 17670 1178 12,9 1307 4169 333 6,29 506,0 6,86 75,9 1,58 82,8
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* 400x162 400 300 25,0 16,0 350 206 58530 2926 16,9 3303 11260 751 7,39 1147,0 8,17 360,0 1,97 162,0
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-28
PERFIL I SOLDADO - CVS
bf
tw
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d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 450x116 450 300 16,0 12,5 418 148 52830 2348 18,9 2629 7207 480 6,97 736,3 7,97 109,0 2,08 116,0
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* 450x141 450 300 19,0 16,0 412 180 62300 2769 18,6 3136 8564 570 6,90 881,4 7,93 193,0 2,07 141,0
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* 450x177 450 300 25,0 19,0 400 226 77950 3464 18,6 3948 11270 752 7,06 1161,0 8.01 404,0 2,06 177,0
* 450x188 450 300 25,0 22,4 400 240 79760 3545 18,2 4084 11290 752 6,86 1175,0 7,91 462,0 2,06 188,0
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-29
PERFIL I SOLDADO - CVS
bf
tw
tfhtf
d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
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m2/
m
kg/
m
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-30
PERFIL I SOLDADO - CVS
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. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
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PERFIL I SOLDADO - VS
bf
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tfhtf
d
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250x27 250 120 9,5 4,75 231,0 33,8 3787 303 10,6 338 274 45,6 2,85 69,7 3,22 7,68 9,971 26,5
250x23 250 140 6,3 4,75 237,4 28,9 3149 252 10,4 282 288 41,2 3,16 63,1 3,67 3,19 1.050 22,7
250x23 250 140 8,0 4,75 234,0 33,5 3788 303 10,6 336 366 52,3 3,31 79,7 3,74 5,61 1,050 26,3
250x30 250 140 9,5 4,75 231,0 37,6 4336 347 10,7 383 435 62,1 3,40 94,4 3,79 8,83 1,050 29,5
250x25 250 160 6,3 4,75 237,4 31,4 3524 282 10,6 313 430 53,8 3,70 82,0 4,24 3,52 1,130 24,7
250x29 250 160 8,0 4,75 234,0 36,7 4257 341 10,8 375 546 68,3 3,86 104,0 4,32 6,30 1,130 28,8
250x33 250 160 9,5 4,75 231,0 41,4 4886 391 10,9 391 649 81,1 3,96 123,0 4,36 9,97 1,130 32,5
300x23 300 120 6,3 4,75 287,4 28,8 4201 280 12,1 320 182 30,3 2,51 47,0 3,04 3,03 1,070 22,6
300x26 300 120 8,0 4,75 284,0 32,7 5000 333 12,4 376 231 38,4 2,66 59,2 3,12 5,11 1,070 25,7
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300x28 300 140 8,0 4,75 284,0 35,9 5683 379 12,6 423 366 52,3 3,19 80,0 3,69 5,79 1,150 28,2
300x32 300 140 9,5 4,75 281,0 39,9 6492 233 12,7 480 435 62,1 3,30 94,7 3,74 9,01 1,150 31,4
300x27 300 160 6,3 4,75 287,4 33,8 5288 353 12,5 394 430 53,8 3,57 82,3 4,17 3,69 1,230 26,5
300x31 300 160 8,0 4,75 284,0 39,1 6365 424 12,8 470 546 68,3 3,74 104,0 4,26 6,48 1,230 30,7
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300x33 300 180 8,0 4,75 284,0 42,3 7047 470 12,9 516 778 86,4 4,29 131,0 4,83 7,16 1,310 33,2
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-32
PERFIL I SOLDADO - VS
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. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
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350x33 350 160 8,0 4,75 334,0 41,5 8962 512 14,7 570 546 68,3 3,63 104,0 4,21 6,65 1,330 32,6
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400x33 400 180 6,3 4,75 387,4 41,1 11091 555 16,4 625 613 68,1 3,86 104,0 4,61 4,38 1,510 32,2
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-33
PERFIL I SOLDADO - VS
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d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 500x 61 500 250 9,5 6,3 481 77,8 34420 1377 21,0 1529 2475 198,0 5,64 301,6 6,55 18,3 1,990 61,1
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* 550x 64 550 250 9,5 6,3 531 81,0 42560 1547 22,9 1728 2475 198,0 5,53 302,1 6,50 18,7 2,090 63,5
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* 700x122 700 320 16,0 8,0 668 156,0 139700 3990 29,9 4395 8741 546,0 7,49 829,9 8,53 98,8 2,660 122,0
* 700x137 700 320 19,0 8,0 662 175,0 160360 4582 30,3 5017 10380 640,0 7,71 983,4 8,63 158,0 2,660 137,0
* 700x154 700 320 22,4 8,0 655 196,0 183400 5239 30,6 5716 12240 765,0 7,91 1157,0 8,72 251,0 2,660 154,0
* 700x166 700 320 25,0 8,0 650 212,0 200600 5733 30,8 6245 13660 854,0 8,03 1290,0 8,77 344,0 2,660 166,0
* 750x108 750 320 12,5 8,0 725 138,0 134200 3579 31,2 4001 6830 427,0 7,03 651,6 8,29 54,0 2,760 108,0
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-34
PERFIL I SOLDADO - VS
bf
tw
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d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm cm3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 750x125 750 320 16,0 8,0 718 160,0 162600 4337 31,9 4789 8741 546,0 7,40 830,7 8,48 99,6 2,760 125,0
* 750x140 750 320 19,0 8,0 712 179,0 186500 4975 32,3 5458 10380 649,0 7,62 984,2 8,59 158,0 2,760 140,0
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-35
PERFIL I SOLDADO - CS
bf
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. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
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PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-36
PERFIL I SOLDADO - CS
bf
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d
. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
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kg/
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* 400x106 400 400 12,5 9,5 375 136,0 41730 2086 17,5 2271 13340 667 9,92 1008,0 10,90 62,8 2,38 106,0
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* 450x227 450 450 25,0 16,0 400 289,0 110300 4900 19,5 5421 37980 1688 11,50 2557,0 12,40 523,0 2,67 227,0
* 450x236 450 450 25,0 19,0 400 301,0 111900 4971 19,3 5541 37990 1689 11,20 2567,0 12,30 560,0 2,67 236,0
* 450x280 450 450 31,5 19,0 387 357,0 133500 5935 19,3 6644 47860 2127 11,60 3224,0 12,50 1030,0 2,66 280,0
* 450x291 450 450 31,5 22,4 387 370,0 135200 6008 19,1 6771 47880 2128 11,40 3238,0 12,40 1080,0 2,66 291,0
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* 450x331 450 450 37,5 22,4 375 422,0 153800 6836 19,1 7748 56990 2533 11,60 3844,0 12,50 1720,0 2,66 331,0
* 500x172 500 500 16,0 12,5 468 219,0 104400 4177 21,9 4556 33340 1334 12,40 2018,0 13,60 167,0 2,98 172,0
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* 500x283 500 500 25,0 19,0 450 336,0 155600 6223 21,5 6899 52110 2084 12,50 3166,0 13,70 624,0 2,96 263,0
PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-37
PERFIL I SOLDADO - CS
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d. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
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cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 500x312 500 500 31,5 19,0 437 398,0 186300 7453 21,6 8286 65650 2626 12,80 3977,0 13,80 1140,0 2,96 312,0
* 500x324 500 500 31,5 22,4 437 413,0 188700 7548 21,4 8448 65670 2627 12,60 3992,0 13,70 1210,0 2,96 324,0
* 500x333 500 500 31,5 25,0 437 424,0 190500 7620 21,2 8572 65680 2627 12,40 4006,0 13,70 1270,0 2,95 333,0
* 500x369 500 500 37,5 22,4 425 470,0 215300 8612 21,4 9683 78160 3127 12,90 4741,0 13,90 1920,0 2,96 369,0
* 500x378 500 500 37,5 25,0 425 481,0 217100 8679 21,2 9801 78180 3127 12,70 4754,0 13,80 1980,0 2,95 378,0
* 550x228 550 550 19,0 16,0 512 291,0 165300 6010 23,8 6598 52700 1916 13,50 2907,0 14,90 321,0 3,27 228,0
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* 650x345 650 650 25,0 19,0 600 439,0 351800 10820 28,3 11870 114500 3522 16,10 5335,0 17,80 814,0 3,86 345,0
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PERFIL I SOLDADO - CS
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. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P
perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z
cm4 cm3 cm cm3
Iy Wy ry Z
cm4 cm3 cm m3
cm cm4
m2/
m
kg/
m
* 150x25 150 150 8,0 6,4 134 32,4 1337 178 6,42 199 450 60 3,73 91 4,10 6,0 0,89 25
* 150x29 150 150 9,5 6,4 131 36,8 1527 204 6,45 227 535 71 3,81 108 4,14 10,0 0,89 29
* 150x31 150 150 9,5 8,0 131 39,0 1559 208 6,32 235 535 71 3,70 109 4,09 11,0 0,88 31
* 150x37 150 150 12,5 8,0 125 47,5 1908 254 6,34 289 704 94 3,85 143 4,15 22,0 0,88 37
* 150x45 150 150 16,0 8,0 118 57,4 2274 303 6,26 349 901 120 3,96 182 4,20 43,0 0,88 45
* 200x29 200 200 6,4 6,4 187 37,0 2710 271 8,56 299 840 84 4,77 128 5,37 5,0 1,19 29
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* 200x61 200 200 16,0 8,0 168 77,4 5747 575 8,61 645 2134 213 5,25 323 5,58 58,0 1,18 61
* 250x43 250 250 8,0 6,4 234 54,7 6531 522 10,92 570 2084 167 6,17 252 6,81 11,0 1,49 43
* 250x49 250 250 9,5 6,4 231 62,1 7519 602 11,01 655 2474 198 6,31 299 6,88 16,0 1,49 49
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-1
02 - Aços Estruturais
2.1. – Processo de fabricação:
Vimos anteriormente que os processos de obtenção do aço passaram ao longo
dos tempos por algumas diversificações, desde os primeiros fornos “cavados”
nas encostas, pelos primeiros fornos de alvenaria até alcançarem mediante
profundas conquistas tecnológicas os denominados altos-fornos. Na atualidade,
1
os metais ferrosos são obtidos por redução dos minérios de ferro nos altos-
fornos. O método de fabricação consiste em se carregar, pela parte superior dos
altos-fornos, o minério, o calcário e o carvão coque, materiais necessários no
processo de fabricação.
Pela parte inferior desses mesmos altos-fornos, insufla-se ar quente; o carvão
coque queima produzindo calor e monóxido de carbono, que reduzem o óxido de
ferro a ferro liquefeito, com excesso de carbono. O calcário converte o pó de
coque e a ganga – minerais ferrosos do minério – em escória fundida.
Na seqüência, pela parte inferior do forno, são drenados periodicamente a liga
ferro-carbono e a escória. O forno funciona continuamente e o produto do alto-
forno chama-se ferro gusa, uma liga de ferro ainda com alto teor de carbono e
com diversas impurezas, cuja maior parte é transformada em aço. O refinamento
do ferro fundido em aço consiste em reduzir-se a quantidade de impurezas a
limites prefixados, quando, por exemplo, o excesso de carbono é eliminado com
a aplicação de gás carbônico; os óxidos e outras impurezas se transformam em
gases ou em escória que sobrenada o aço liquefeito.
Até há alguns anos atrás, basicamente existiam três processos de fabricação do
aço: Conversor Besemer, Forno Siemens-Martin e Forno Elétrico. No primeiro
caso, o processo era mais rápido, quando se coloca no Conversor – um
recipiente forrado com tijolos com perfurações no fundo – o gusa derretido e
injeta-se ar pelas perfurações ao fundo; o ar injetado queima o carbono e
algumas impurezas, produzindo calor necessário para a operação que dura de
dez a quinze minutos. O metal assim purificado pela injeção de ar é lançado em
uma panela e em seguida transferido para os moldes de lingotes, as
denominadas lingoteiras e, em seguida, enviado para a laminação.
No segundo caso, do Forno Siemens-Martin, o processo é mais demorado,
demandando cerca de dez horas. No forno se coloca gusa e sucata de ferro, que
são fundidos por chamas provocadas por injeções laterais de ar quente e óleo
combustível. Adiciona-se minério de ferro e calcário, processando-se uma série
de reações entre o óxido de ferro e as impurezas do metal e estas são
queimadas ou se transformam em escória. O aço líquido é analisado, podendo
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-2
modificar-se a mistura até se obter a composição desejadas e quando as
reações estão encerradas, o produto é lançado em uma panela, onde a escória
transborda, quando o aço fundido é lançado em lingoteiras e encaminhado para
a laminação.
ESQUEMÁTICO DOS ALTOS-FORNOS
No caso do Forno Elétrico, ainda hoje utilizado, a energia térmica é fornecida por
arcos voltaicos entre eletrodos e o aço fundido e esse processo é utilizado para
refinar aços provenientes do Conversor Bessemer ou do Forno Siemens-Martin.
O aço líquido superaquecido absorve gases da atmosfera e oxigênio da escória.
O gás é expelido lentamente pelo resfriamento da massa líquida, porém, ao se
aproximar a temperatura de solidificação, o aço ferve e os gases escapam
rapidamente, que tem como conseqüência a formação de diversos vazios no
aço, que deve ser solucionada através da adição de ferro-manganês na panela.
Na atualidade, nas fabricações mais modernas, é utilizado em larga escala o
Conversor de Oxigênio, denominado Conversor BOF (Sopro de Oxigênio), que
como o próprio nome indica, baseia-se na injeção de oxigênio dentro da massa
liquida do ferro fundido (gusa). O ar injetado queima o carbono, em um processo
de 15 a 20 minutos, ou seja, de ata eficiência.
COQUE-MINÉRIODEFERRO-CALCÁRIO
ALIMENTADOR
SAÍDA DE ESCÓRIASAÍDA DE FERRO GUSA
INJEÇÃO DE AR
TRANSPORTADOR
INJEÇÃO DE AR
500°C
1250°C
1650°C
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Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-3
O aço líquido, como percebemos, absorve e perde gases no processo de
fabricação. Devido a essa desgasificação, os aços são classificados em:
efervescentes, capeados, semi-acalmados e acalmados. Os aços efervescentes,
assim chamados por provocarem certa efervescência nas lingoteiras, são
utilizados em chapas finas; os aços capeados, por sua vez, são análogos aos
efervescentes.
Os aços semi-acalmados, parcialmente desoxidados, são os mais utilizados nos
produtos siderúrgicos correntes – perfis, barras, chapas grossas; enquanto que
os aços acalmados, que têm todos os gases eliminados, apresentam melhor
uniformidade de estrutura e destinados aos aços-ligas, aos aços de alto-
carbono, ou mesmo de baixo-carbono destinados à estampagem.
A laminação, como processo seguinte, promove o aquecimento dos lingotes
obtidos nos processos descritos acima, e são sucessivamente prensados em
rolos – laminadores – até adquirirem as formas desejadas: barras, perfis, trilhos,
chapas, etc.
Importante, também, é conhecermos os tratamentos térmicos, cuja finalidade é a
de melhorar as propriedades dos aços e que se dividem em dois tipos principais:
• Tratamentos destinados a reduzir tensões internas provocadas por
laminação, solda, etc.
• Tratamentos destinados a modificar a estrutura cristalina com alterações da
resistência e outras propriedades
As principais metodologias adotadas são:
♦ Normalização – o aço é aquecido a uma temperatura da ordem de 800º
C e
mantido nessa temperatura por quinze minutos e depois deixado resfriar
lentamente no ar e através desse processo refina-se a granulometria,
removendo-se as tensões internas de laminação, fundição ou forja
♦ Recozimento – o aço é aquecido a uma temperatura apropriada, dependendo
do efeito desejado, mantido nessa temperatura por algumas horas ou dias e
depois, deixado para resfriar lentamente, em geral no forno e, através desse
processo, se obtém a remoção das tensões internas e redução da dureza
♦ Têmpera – o aço é aquecido a uma temperatura de cerca de 900º
C e
resfriado rapidamente em óleo ou água para cerca de 200º
C, cuja finalidade
é aumentar a dureza e a resistência diminuindo a ductibilidade e a
tenacidade
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-4
2.2. – Classificação:
Após processo de fabricação e segundo sua composição química, os aços
sofrem determinadas classificações a partir dessas composições, pois
percebemos que 1
o aço é um composto que consiste quase totalmente de ferro
(98%), com pequenas quantidades de carbono, silício, enxofre, fósforo,
manganês, etc., sendo que o carbono é o material que exerce o maior efeito nas
propriedades do aço, resultando daí, as classificações mencionadas. Os aços
utilizados em estruturas metálicas são divididos em dois grupos: aço-carbono e
aço de baixa-liga.
2.2.1. – Aço-Carbono:
O aço-carbono é o tipo mais usual, quando o acréscimo de resistência em
relação ao ferro é produzido pelo carbono. Em estruturas correntes, os aços
utilizados possuem um teor de carbono que não deve ultrapassar determinados
valores, pois caso esses valores sejam superiores aos limites estabelecidos,
haverá um decréscimo na soldabilidade – capacidade de se utilizar processo de
soldas – criando algumas dificuldades de fabricação e montagem das estruturas,
mesmo embora o resultado dessa maior adição de carbono resulte em um aço
de maior resistência e de maior dureza.
Nesse tipo de aço 2
as máximas porcentagens de elementos adicionais são:
Carbono (1,7%) – Manganês (1,65%) – Silício (0,60%) e Cobre (0,60%)
A recomendação básica é que não se ultrapasse o percentual de 0,40 a 0,45%,
pois até esses valores, existe patamar definido de escoamento, que estaremos
estudando logo mais.
Dentre os perfis mais usuais de aço-carbono podemos citar:
ASTM A-36: É considerado o tipo mais comum de aço-carbono e que contém de
0,25 a 0,29% de carbono, sendo utilizado em perfis, barras e chapas para os
mais diversos tipos de construção, desde pontes, edifícios, etc.
ASTM A570: É empregado principalmente para perfis de chapas dobradas,
devido à sua maleabilidade
ASTM A307: Aço de baixo carbono utilizado em parafusos comuns
ASTM A325: Aço de médio carbono utilizado em parafusos de alta resistência.
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  • 1. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.1 ESTRUTURAS METÁLICAS I NOTAS DE AULA 2008 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
  • 2. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.2
  • 3. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-1 01. Introdução 1.1. – Breve Histórico: 1 Desde a mais remota antigüidade, tem-se notícia do homem a utilizar-se de artefatos de ferro. Iniciando-se pela descoberta do cobre, que se mostrava demasiadamente ductil – capaz de deformar-se sob a ação de cargas -, o homem aprimorando as suas próprias realizações, através do empreendimento de sua capacidade de pensar e de realizar, estabeleceu os princípios da metalurgia, que na definição de alguns autores, é uma síntese; pressupõe o uso coerente de um conjunto de processos, e não a prática de um instrumento único. E esses processos foram-se somando ao longo das necessidades humanas, pois para a síntese da metalurgia ou da forja, juntam-se as percussões (martelo), o fogo (fornalha), a água (têmpera), o ar (fole) e os princípios da alavanca. Imagina-se que, provavelmente, o cobre foi descoberto por acaso, quando alguma fogueira de acampamento tenha sido feita sobre pedras que continham minério cúprico. É presumível que algum observador mais arguto tenha notado algo “derretido” pelo calor do fogo, reproduzindo, mais tarde, o processo propositadamente. Mas, como já se observou, o cobre é por demais mole para que com ele se fabriquem instrumentos úteis, em especial nos primórdios das descobertas humanas, bastante caracterizadas pelas necessidades de coisas brutas. As técnicas de modelagem e de fusão vão se sofisticando quando surge a primeira liga, o cobre arsênico, composto tão venenoso que logo teria que ser substituído. O passo seguinte foi a descoberta de que a adição ao cobre de apenas pequena proporção de estanho, formava uma liga muito mais dura e muito mais útil do que o cobre puro. Era a descoberta do bronze, que possibilitou ao homem modelar uma multidão de novos e melhores utensílios: vasos, serras, escudos, machados, trombetas, sinos e outros. Mais ou menos pelo mesmo período, o homem teria aprendido a fundir o ouro, a prata e o chumbo. Como estabelecem alguns historiadores, uma brilhante descoberta conduz a outra e, dessa maneira, logo depois da descoberta do cobre e do bronze, também o ferro passou a ser utilizado. Esse novo metal já era conhecido há dois mil anos antes da era cristã, mas por longo tempo permaneceu raro e dispendioso, e seu uso somente foi amplamente estabelecido na Europa, por volta do ano 500 a.C.
  • 4. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-2 Todo o ferro primitivo seria hoje em dia classificado como ferro forjado. O método para obtê-lo consistia em abrir um buraco em uma encosta, forrá-lo com pedras, enchê-lo com minério de ferro e madeira ou carvão vegetal e atear fogo ao combustível. Uma vez queimado todo o combustível, era encontrada uma massa porosa, pedregosa e brilhante entre as cinzas. Essa massa era colhida e batida a martelo, o que tornava o ferro compacto e expulsava as impurezas em uma chuva de fagulhas,. O tarugo acabado, chamado ‘lupa’, tinha aproximadamente o tamanho de uma batata doce, das grandes. Com o tempo, o homem aprendeu como tornar o fogo mais quente soprando-o com um fole e a construir fornos permanente de tijolos, em vez de meramente escavar um buraco no chão. Dessa maneira, o aço daí resultante, era feito pela fusão do minério de ferro com um grande excesso de carvão vegetal ou juntando ferro maleável com carvão vegetal e cozinhando o conjunto durante vários dias, até que o ferro absorvesse carvão suficiente para se transformar em aço. Como esse processo era dispendioso e incerto e os fundidores nada sabiam da química do metal com que trabalhavam, o aço permaneceu por muitos anos um metal escasso e dispendioso, e somente tinha emprego em coisas de importância vital, como as lâminas das espadas. Do ponto de vista histórico, narram alguns especialistas, que, por volta do século IV d.C., os fundidores hindus foram capazes de fundir alguns pilares de ferro que se tornaram famosos. Um deles, ainda existente em Dheli, tem uma altura de mais de sete metros, com outro meio metro abaixo do solo e um diâmetro que varia de quarenta centímetros na base a pouco mais de trinta centímetros no topo. Pesa mais de seis toneladas, é feito de ferro forjado e sua fundição teria sido impossível, naquele tamanho, na Europa, até época relativamente recente. Mas, a coisa mais notável nesse e em outros pilares de sua espécie, é a ausência de deterioração ou de qualquer sinal de ferrugem. Após a queda do império romano, desenvolveu-se na Espanha a Forja Catalã, que veio a dominar todo o processo de obtenção de ferro e aço durante a Idade Média, espalhando-se notadamente pela Alemanha, Inglaterra e França. Nesse período, o ferro era obtido como uma massa pastosa que podia ser moldada pelo uso do martelo e não como um líquido que corresse para um molde, como ocorre atualmente. O fim da Idade Média que prepara a Europa moderna pela extensão do maquinismo, é também testemunha das primeiras intervenções do capitalismo no esforço para a produção industrial. Essa evolução é acompanhada por grandes progressos técnicos, especialmente no que se refere aos transportes marítimos e, um impulso semelhante se observa no progresso da metalurgia. A força hidráulica foi aplicada aos foles das forjas, assim obtendo uma temperatura mais elevada e regular, e com a carburação mais ativa deu-se a fundição, correndo na base do forno o ferro
  • 5. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-3 fundido susceptível de fornecer peças moldadas. O forno, que a partir de então se pôde ampliar, transformou-se em forno de fole e, em seguida, em alto-forno. O alto-forno a carvão vegetal, segundo os historiadores, apareceu por volta de 1630; o primeiro laminador remonta aproximadamente ao ano de 1700. Entretanto, o grande impulso ao desenvolvimento da siderurgia ocorreu com o advento da tração a vapor e o surgimento das ferrovias, a primeira das quais inaugurada em 1827. Até o fim do século XVIII, a maior parte das máquinas industriais eram feitas de madeira. O rápido desenvolvimento dos métodos de refinação e de trabalho do ferro abriu caminho a novas utilizações do metal e à construção de máquinas industriais e, por conseqüência, à produção, em quantidade, de objetos metálicos de uso geral. Entre as descobertas científicas, que gradativamente iam melhorando o processo de produção industrial, merece destaque a utilização do carvão de pedra para a redução do minério de ferro, que resultou na localização dos complexos siderúrgicos e que veio determinar, por privilégios geológicos, o pioneirismo de uma nação na siderurgia. A Grã-Bretanha foi, realmente, a maior beneficiária dessa conquista científica, em razão de possuir, em territórios economicamente próximos, jazidas de minério de ferro e de carvão de pedra. Junta-se a isto toda uma estrutura comercial voltada para o exterior e já se pode vislumbrar o perfil de um país que, praticamente sozinho, foi capaz de deter o privilégio de domínio do mercado internacional de ferro, a ponto de ter sido considerada a oficina mecânica do mundo. Apesar de não ser o único país a produzir ferro, foi o primeiro a produzi-lo em escala comercial. A expansão da Revolução Industrial modificou totalmente a metalurgia e o mundo. O uso de máquinas a vapor para injeção de ar no alto-forno, laminares, tornos mecânicos e o aumento da produção, transformaram o ferro e o aço no mais importante material de construção. Em 1779, construiu-se a primeira ponte de ferro, em Coalbrookdale, na Inglaterra; em 1787, o primeiro barco de chapas de ferro e outras inovações. As ferrovias, como já mencionado anteriormente, certamente foram o maior contributo à expansão das atividades da metalurgia e, no ano de 1830, entra em operação a ferrovia Liverpool-Manchester. No auge da atividade da construção ferroviária, por volta de 1847, estava em andamento a execução de cerca de dez mil quilômetros de ferrovias. Quando a rede ferroviária britânica tinha sido completada, a indústria siderúrgica ampliada foi capaz de suprir matéria-prima para a construção de ferrovias em outros países, onde se destacam os Estados Unidos que, na década de 1870, construiu cinqüenta e uma mil milhas de estradas de ferro, o que representava, na época, tanto quanto se havia construído no restante do mundo.
  • 6. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-4 Na década de 1880-1890 a produção dos altos-fornos nos Estados Unidos tornou-se a maior do mundo e, antes de 1900, a produção de aço norte- americana ultrapassou a todas as demais no mundo. Para que se tenha uma idéia do nível de crescimento da produção de aço, pode se perceber nela, um aumento vertiginoso, tanto que por volta de 1876, essa produção era de um milhão de toneladas/ano, passando em 1926, cinqüenta anos depois, para a ordem de cem milhões de toneladas ano, atingindo, atualmente, algo em torno de setecentos milhões de toneladas de aços das mais diversas qualidades e propriedades mecânicas, sob a forma de perfis, chapas, barras, tubos, trilhos, etc. Algumas obras notáveis em estruturas metálicas e que merecem ser citadas, demonstram, de maneira insofismável, essa grande conquista do homem moderno. Partindo-se da já mencionada ponte inglesa de Coalbrookdale em 1779, em ferro fundido com vão de 31 metros, passamos, logo depois ainda na Inglaterra, à Britannia Brigde, com dois vãos centrais de 140 metros cada; também pela Brooklyn Bridge em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a primeira das grandes pontes pênseis, com 486 metros de vão livre e construída em 1883; a Torre Eiffel, em Paris, datada de 1889, com 312 metros de altura; o Empire State Building, também em Nova Iorque, com seus 380 metros de altura e datado de 1933; a Golden Gate Bridge, na cidade de São Francisco, com 1280 metros de vão livre, construída em 1937 até o World Trade Center, em Nova Iorque, com seus 410 metros de altura e seus 110 andares, construído em 1972, e isso para citarmos algumas. No Brasil, a atividade metalúrgica, no início da colonização era exercida pelos artífices ferreiros, caldeireiros, funileiros, sempre presentes nos grupos de portugueses que desembarcavam nas recém-fundadas capitanias. A matéria- prima sempre foi importada e cara. As primeiras obras em estruturas metálicas no Brasil, têm sua origem, assim como nos demais países do mundo, a partir das estradas de ferro. Narra-se que em outubro de 1888, chegou a Bananal, no Estado do Rio de Janeiro, a estação ferroviária que ali seria montada. A mais sensacional estação ferroviária é a Estação da Luz, no centro da cidade de São Paulo, pois com algumas modificações, feitas após um incêndio, a estação é, fundamentalmente, a mesma que se terminou de construir em 1901 e que, imponentemente, marcava e marca até hoje, a paisagem da capital paulista. De data anterior, provavelmente de 1875, encontra-se o Mercado de São José, no Recife; mas, também, o Mercado do Peixe, em Belém, por muito tempo conhecido como o Mercado de Ferro, que foi inaugurado em 1901. 2 Acredita-se que a primeira obra a utilizar-se de ferro pudlado – processo de refinação do ferro datado de 1781, na Inglaterra, patenteado por Henry Cort,
  • 7. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-5 descrita como a mais pesada forma de trabalho jamais empreendida pelo homem – fabricado no Brasil, deu-se por volta de 1857, que foi a Ponte de Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, com cinco vãos de trinta metros, estando em uso até a atualidade. 3 Mas, como marco de construção, não se poderia deixar de citar, em São Paulo, o Viaduto Santa Efigênia, que de acordo com o Eng.º Paulo Alcides Andrade, constituiu-se num marco de São Paulo. A história desse viaduto, segundo o engenheiro, se inicia por volta do ano de 1890, quando se obteve a licença do Conselho de Intendentes para a sua construção. A obra, porém, não foi iniciada e o contrato para sua construção foi cancelado. Para se resumir a história de uma obra repleta de vai-e-vém, de ordem burocrática, ela somente teve início no ano de 1911 e terminou em 1913. A estrutura, totalmente fabricada na Bélgica, foi apenas montada no local, pela união por rebitagem das peças numeradas – processo de ligações estruturais adota na época – e com as furações prontas, sendo inaugurada em 26 de setembro de 1913. As características estruturais da obra nos chamam a atenção, em especial, por determinadas peculiaridades. A ponte é formada por um tabuleiro superior com 255 metros de extensão, apoiado sobre cinco tramos, sendo três centrais com 53,50 metros cada e mais dois vãos com 30,00 metros de vão nas extremidades. Os três vãos centrais, por sua vez, são formados por arcos com flecha de 7,50 metros, o que equivale a uma relação flecha/vão de 7 a 8, valores esses, até hoje utilizados em dimensionamento de estruturas em arco. 4 A primeira corrida de aço em uma usina siderúrgica integrada de grande porte, no Brasil, deu-se em 22 de junho de 1946, na Usina Presidente Vargas, da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro. O país importava praticamente todo o aço de que necessitava, tanto que as instalações industriais da própria CSN foram construídas por empresas estrangeiras. Por aquele período, à exceção dos produtos planos (chapas) que tinham a demanda garantida, os demais produtos, tais como trilhos e perfis laminados, encontravam dificuldades na sua comercialização, quando foi proposta pela USX – United States Steeel, empresa norte-americana fabricante de aço e fornecedora de estruturas metálicas, após pesquisa de mercado, que a CSN instalasse uma fábrica de estruturas com o objetivo de consumir a produção de laminados e de incentivar o seu uso4 . Nascia, dessa maneira, a partir de 1953, a FEM – Fábrica de Estruturas Metálicas, criando uma tecnologia brasileira da construção metálica. 4 Roosevelt de Carvalho, na ocasião funcionário da CSN, foi uma pessoa de fundamental importância neste processo. Após breve estágio nos E.U.A.. voltou para
  • 8. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-6 organizar na fábrica recém-criada, um curso para detalhamento de estruturas metálicas. O trabalho desenvolvido possibilitou a formação de uma equipe de primeira linha e transformou-se em verdadeira escola. Com Paulo Fragoso a construção metálica conheceu um de seus momentos mais estimulantes. Com a implantação da CSN, ele começou a se preparar para colaborar no desenvolvimento da nova tecnologia que, acreditava, haveria de ganhar grande impulso no país. O vanguardarismo do escritório Paulo Fragoso não se limitou apenas ao arrojo, que propiciou a construção das primeiras grandes edificações de aço no Brasil. Introduziu e aperfeiçoou nos seus projetos os conceitos de vigas mistas, trazido da Alemanha, um dos fatores mais importantes para a viabilização econômica da solução metálica para edifícios altos. Estava deflagrado o processo que daria início às edificações de aço no Brasil. Dignos de nota, muito embora sejam muitas as edificações, mencionaremos apenas algumas dessas obras: Nome Edifício Garagem América Edifício Palácio do Comércio Edifício Avenida Central Edifício Santa Cruz Área Construída 15.214 m2 17 Pavimentos 21.655 m2 21 Pavimentos 75.000 m2 36 Pavimentos 48.717 m2 33 Pavimentos Projeto Arquitetônico Rino Levi Lucjan Korngold Henrique E. Mindlin Jaime Luna dos Santos Projeto Estrutural Paulo R. Fragoso Paulo R. Fragoso Paulo R. Fragoso Paulo R. Fragoso Fabricante F.E.M. F.E.M. F.E.M. F.E.M. Construtora Cavalcanti & Junqueira Lucjan Korngold Capua & Capua Ernesto Wöebcke Quantitativo de Aço 948 Ton. 1.360 Ton. 5.620 Ton. 4.011 Ton. Local - Data S.P. - 1957 S.P. - 1959 R.J. - 1961 R.S. – 1964 1. Cronologia do Uso dos Metais – Organizada por Thomaz Mares Guia Braga 2. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini 3. Eng.º Paulo Andrade – material disponível na Internet 4. Edificações de Aço no Brasil – Luís Andrade de Mattos Dias – Zigurate Editora – 2002.
  • 9. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-7 1.2. – Vantagens e Desvantagens na utilização do Aço Estrutural: Como todo material de utilização em construção, o aço estrutural é possuidor de características que trazem benefícios de toda ordem o que, certamente, proporciona vantagens em sua utilização. Muito embora não seja causador de malefícios quando utilizado em construções, é também necessário estabelecer algumas desvantagens com relação à sua utilização. Pois bem, vamos a elas1,2 . 1.2.1. – Vantagens: Como principais vantagens da utilização do aço estrutural, podemos citar: a) Alta resistência do material nos diversos estados de solicitação – tração, compressão, flexão, etc., o que permite aos elementos estruturais suportarem grandes esforços apesar das dimensões relativamente pequenas dos perfis que os compõem. b) Apesar da alta massa específica do aço, na ordem de 78,50 KN/m3 , as estruturas metálicas são mais leves do que, por exemplo, as estruturas de concreto armado, proporcionado, assim, fundações menos onerosas. c) As propriedades dos materiais oferecem grande margem de segurança, em vista do seu processo de fabricação que proporciona material único e homogêneo, com limites de escoamento, ruptura e módulo de elasticidade bem definidos. d) As dimensões dos elementos estruturais oferecem grande margem de segurança, pois por terem sido fabricados em oficinas, são seriados e sua montagem é mecanizada, permitindo prazos mais curtos de execução de obras. e) Apresenta possibilidade de desmontagem da estrutura e seu posterior reaproveitamento em outro local. f) Apresenta possibilidade de substituição de perfis componentes da estrutura com facilidade, o que permite a realização de eventuais reforços de ordem estrutural, caso se necessite estruturas com maior capacidade de suporte de cargas. g) Apresenta possibilidade de maior reaproveitamento de material em estoque, ou mesmo, sobras de obra, permitindo emendas devidamente dimensionadas, que diminuem as perdas de materiais, em geral corrente em obras.
  • 10. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-8 1.2.2. – Desvantagens: Como principais desvantagens da utilização do aço estrutural, podemos citar: a) Limitação de fabricação em função do transporte até o local da montagem final, assim como custo desse mesmo transporte, em geral bastante oneroso. b) Necessidade de tratamento superficial das peças estruturais contra oxidação devido ao contato com o ar, sendo que esse ponto tem sido minorado através da utilização de perfis de alta resistência à corrosão atmosférica, cuja capacidade está na ordem de quatro vezes superior aos perfis de aço carbono convencionais. c) Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados para a fabricação e montagem. d) Limitação, em algumas ocasiões, na disponibilidade de perfis estruturais, sendo sempre aconselhável antes do início de projetos estruturais, verificar junto ao mercado fornecedor, os perfis que possam estar em falta nesse mercado. 1. Estruturas Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini. 2. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda.
  • 11. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-9 1.3. – Fatores que influenciam o custo de Estruturas Metálicas: 1 Tradicionalmente o aço tem sido vendido por tonelada e, conseqüentemente, discutindo-se o custo de uma estrutura de aço impõe-se que se formulem seus custos por tonelada de estrutura acabada. Na realidade, existe uma gama considerável de outros fatores que se somam na constituição desses valores e que têm influência no custo final dessa estrutura, que não somente o seu peso. Como principais fatores que influenciam o custo de Estruturas Metálicas, podemos citar: a) Seleção do sistema estrutural: ao se considerar qual o sistema estrutural que se propõe dimensionar, é necessário levar em conta os fatores de fabricação e posterior montagem, bem como sua utilização futura, no que diz respeito, por exemplo, à iluminação, ventilação e mesmo outros fatores que venham a ser causadores de problemas futuros e que possam demandar arranjos posteriores. b) Projeto dos elementos estruturais: é sempre necessário um cuidado especial nesse requisito, em vista a imensa repetitividade dos elementos dimensionados. Uma vez que se dimensiona um componente estrutural, ele se repete por um numero grande de vezes, e caso esse elemento tenha sido dimensionado aquém de suas necessidades, os reflexos de ordem estrutural se farão notar em toda a obra; assim como, em caso contrário, de dimensionamento dos elementos estruturais além de suas necessidades reais, acarreta custo adicional, sem dúvida nenhuma, desnecessário. c) Projeto e Detalhe das conexões: da mesma maneira que nos itens anteriores, as conexões, ou as ligações estruturais deverão levar em conta aspectos de fabricação. Por exemplo, as ligações de fábrica poderão ser soldadas, pois esse tipo de trabalho ao ser realizado em fábrica é feito de maneira relativamente simples, ao passo que, quando essas ligações são realizadas na obra, as condições locais já não são tão favoráveis a um bom processo de montagem, em vista de que, na fábrica, trabalha-se ao nível do chão ou mesmo em bancadas apropriadas, enquanto que no local da obra, as condições de trabalho são, em geral, executadas sobre andaimes ou outros elementos; o que nos leva a considerarmos para as ligações de obra a utilização de parafusos. d) Processo de fabricação, especificações para fabricação e montagem: estão dentre os fatores que mais influenciam os custos da obra, pois processos de especificações mal delineadas causam atrasos ou mesmo necessidade de retrabalho de certas etapas de execução, assim como a montagem da estrutura deverá ser levada em conta mesmo antes de sua contratação, para
  • 12. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-10 que se verifiquem elementos limitadores dessa etapa da construção, tais como proximidade de vizinhos, linhas de energia, tubulações enterradas, movimentação dos equipamentos de montagem, etc. e) Sistemas de proteção contra corrosão e incêndio: no primeiro caso, da corrosão, já se citou a existência, no mercado, de determinados produtos que minoram essa dificuldade, mas que se deve levar em conta, também, se a oferta desses produtos podem ou não onerar a obra, avaliando e comparando o custo de pinturas especiais em relação ao material aço. De uma maneira geral, principalmente em zonas litorâneas, de grande agressividade, a utilização desses perfis especiais é menos oneroso do que pinturas especiais. No caso de combate a incêndio, esse aspecto deve levar em consideração normas específicas delineadas pelo Corpo de Bombeiros, mas que de uma maneira geral, acrescentam, de forma significativa, ônus sobre o custo da obra. Pintura Intumescente: Proteção passiva em Estruturas Metálicas com tintas intumescentes de acordo com Legislação do Corpo de Bombeiros. No Brasil, a partir de 1995, esta tecnologia foi introduzida, tendo boa aceitação pelo mercado. O sistema compreende de um primer, tinta intumescente a tinta de acabamento. É necessário um prévio jateamento abrasivo e posteriormente a aplicação da tinta de fundo epoximastic vermelho óxido na espessura de película seca de 100 micrometros. O ideal para a execução dos serviços com a pintura intumescente, é que as estruturas já estejam montadas, com as eventuais alvenarias, ou lajes prontas, pois nas faces onde existem tais materiais, não será necessária a aplicação do material, porém, locais onde existam forros ou fechamentos em placas, os serviços de pintura deverão ser executados antes dessas colocações. A aplicação é feita com pessoal especializado pois é necessário rigoroso controle técnico nas demãos de material que não podem ultrapassar os limites estabelecidos por demão, devendo se observar os corretos espaços de tempo entre essas demãos. O acabamento é através de produto adequado, chamado ‘top seal’, aplicado com método convencional de pintura. A tecnologia utilizada nas tintas intumescentes, agem a partir da temperatura de 200.ºC, iniciando-se um processo de expansão volumétrica onde são liberados gases atóxicos e, formando-se uma camada espessa de espuma semi-rígida na superfície da estrutura metálica, protege a mesma, retardando a ação da temperatura sobre essas. Dependendo do tipo da estrutura (leve, média ou pesada) e da utilização (industrial, comercial, institucional) é aplicada uma espessura adequada de material intumescente que irá proteger a estrutura, conforme o caso requerido pela legislação, de 30 a 120 minutos. 1. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini
  • 13. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-11 1.4. – Principais fases na construção de uma obra: As obras de construção, de maneira geral, estabelecem determinadas premissas para sua boa execução e que podem ser definidas assim: a) Projeto Arquitetônico: nessa etapa são delineadas a finalidades da obra, o seu estudo, a sua composição, assim como os materiais que serão utilizados, características de ventilação, iluminação. Bem se vê tratar-se de etapa das mais importantes, em vista de que todos os demais projetos complementares – fundações, estrutura, instalações, etc – serão desenvolvidos a partir das premissas definidas nessa etapa, necessitando, portanto, de tempo adequado para sua boa confecção. b) Projeto estrutural: na seqüência natural dos projetos, surge a etapa onde se dá vestimenta ao corpo da obra, ou seja, a estrutura, quando todos os componentes desse corpo devem ser devidamente trabalhados, de forma a estabelecer consonância com o projeto arquitetônico. É não menos importante do que o anterior, pois se o primeiro delineia as linhas básicas de uma obra, a estrutura vem dar conformação àquelas linhas. 1 Vale aqui a citação do Johnstom/Lim., em seu livro “Basic Steel Design”: “Um bom projetista estrutural pensa de fato em sua estrutura tanto ou mais do que pensa no modelo matemático que usa para verificar os esforços internos, baseado nos quais ele deverá determinar o material necessário, tipo, dimensão e localização dos membros que conduzem as cargas. A ‘mentalidade da engenharia estrutural’ é aquela capaz de visualizar a estrutura real, as cargas sobre ela, enfim ‘sentir’ como estas cargas são transmitidas através dos vários elementos até as fundações. Os grandes projetistas são dotados daquilo que às vezes se tem chamado ‘intuição estrutural’. Para desenvolver a ‘intuição e sentir’, o engenheiro torna-se um observador arguto de outras estruturas. Pode até mesmo deter-se para contemplar o comportamento de uma árvore projetada pela natureza para suportar as tempestades violentas; sua flexibilidade é frágil nas folhas e nos galhos diminuídos, mas crescente em resiet6encia e nunca abandonando a continuidade, na medida em que os galhos se confundem com o tronco, que por sua vez se espalha sob sua base no sistema de raízes, que prevê sua fundação e conexão com o solo”. c) Sondagens do Solo: é de fundamental importância para o bom delineamento, em especial, do sistema estrutural a ser adotado que, como já vimos, é um dos fatores preponderantes na análise de custos de uma obra em estrutura metálica. A partir da boa ou má qualidade do solo, o sistema estrutural proposto irá considerar as condições mais propícias para o apoio dessa estrutura sobre os elementos estruturais que compõe as fundações, podendo ou não, por exemplo, serem engastados nesses elementos.
  • 14. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-12 d) Detalhamento, Fabricação, Transporte e Montagem: nessas etapas os fatores que compõem a boa execução da obra devem ser bem delineados, a começar pelo detalhamento dos elementos estruturais, peça por peça, visando atender necessidades de cronogramas tanto de fabricação quanto de montagem. No caso da fabricação, devem ser observadas as premissas de projeto e detalhamento, assim como prever para as etapas de transporte e montagem, a confecção de estruturas que não exijam, em demasia, a contratação de equipamentos ainda mais especiais, tais como veículos especiais ou guindastes também especiais. 1. Edifícios Industriais em Aço – Ildony H. Belley – Editora Pini
  • 15. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-13 1.5. – Produtos Siderúrgicos e Produtos Metalúrgicos: Os produtos siderúrgicos, via de regra, podem ser classificados de forma geral em perfis; chapas e barras. As indústrias siderúrgicas produzem cantoneiras de abas iguais ou desiguais, perfis H, I ou Tê, perfis tipo U, barras redondas, barras chatas, tubos circulares, quadrados ou retangulares, chapas em bobinas, finas ou grossas; enquanto os produtos metalúrgicos são os compostos por chapas dobradas tais como perfis tipo U enrijecido ou não, cantoneiras em geral de abas iguais, perfil cartola, perfil Z ou trapezoidais, ou ainda, compostos por chapas soldadas para perfis tipo Tê soldado ou I soldado. 1.5.1. – Designação dos perfis: a) Perfis laminados ou conformados a quente: A designação de perfis metálicos laminados segue determinada ordem Código, altura (mm.), peso (Kg/m) Como exemplo de códigos teremos: L – Cantoneiras de abas iguais ou desiguais I – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘ I ‘ H – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘H’ U – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘U’ T – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘Tê’ Como exemplo de designação de perfis teremos: L 50 x 2,46 – Perfil L de abas iguais de 50mm e peso de 2,46 kg/ml L 100 x 75 x 10,71 – Perfil L de abas desiguais de 100mm de altura por 75mm de largura e peso de 10,71 kg/ml I 200 x 27 – Perfil ‘ I ‘ com altura de 200mm e peso de 27 Kg/ml H 200 x 27 – Perfil ‘ H ‘ com altura de 200mm e peso de 27 Kg/ml U 200 x 27 – Perfil ‘ U ‘ com altura de 200mm com peso de 27 Kg/ml
  • 16. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-14 b) Perfis de chapa dobrada ou perfis formados a frio (PFF): A designação de perfis metálicos de chapa dobrada segue determinada ordem Tipo, Altura, Aba, Dobra, Espessura (todas as medidas em mm) L – Cantoneiras de abas iguais ou desiguais U – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘ U ‘ enrijecidos ou não Como exemplo de designação de perfis teremos: L 50 x 3 – Perfil L de abas iguais de 50mm e espessura de 3mm L 50 x 30 x 3 – Perfil L de abas desiguais de 50mm por 30mm e espessura de 3mm U 150 x 60 x 3 – Perfil U não enrijecido com altura de 150mm, aba de 60mm e espessura de 3mm U 150 x 60 x 20 x 3 – Perfil U enrijecido com altura de 150mm, aba de 60mm, dobra de 20mm e espessura de 3mm A designação de perfis soldados seguem especificações dos fabricantes sempre na forma de perfil tipo ‘ I ‘ CS – Perfil coluna soldada (altura e abas com a mesma dimensão) VS – Perfil viga soldada CVS – Perfil coluna-viga soldada Como exemplo de designação de perfis teremos: CS 250 x 52 – Perfil CS com altura de 250mm e peso de 52 Kg/ml VS 600 x 95 – Perfil VS com altura de 600mm e peso de 95 kg/ml CVS 450 x 116 – Perfil CVS com altura de 450mm e peso de 116 Kg/ml
  • 17. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-15 c) Outros produtos: Chapas finas a frio – possuem espessuras padrão de 0,30mm a 2,65mm e fornecidas em larguras padronizadas de 1.000mm, 1.200mm e 1.500mm e nos comprimentos de 2.000mm e 3.000mm, e também sob a forma de bobinas Chapas finas a quente – possuem espessuras padrão de 1,20mm a 5,00mm e fornecidas em larguras padronizadas de 1.000mm, 1.100mmn, 1.200mm, 1.500mm e 1.800mm e nos comprimentos de 2.000mm, 3.000mm e 6.000mm, e também sob a forma de bobinas Chapas grossas – possuem espessuras padrão de 6,3mm a 102mm e fornecidas em diversas larguras padronizadas de 1.000mm a 3.800mm e em comprimentos de 6.000mm e 12.000mm Barras redondas – apresentadas em amplo numero de bitolas que são utilizadas em chumbadores, parafusos e tirantes Barras chatas – apresentadas nas dimensões de 38 x 4,8 a 304 x 50 (mm) Barras quadradas – apresentadas nas dimensões de 50mm a 152mm Tubos estruturais – apresentados em amplo numero de dimensões e fornecidos em comprimento padrão de 6.000mm d) Nomenclatura S.A.E. Para os aços utilizados na indústria mecância e por vezes também em construções civis, emprega-se comfreqüência a nomenclatura S.A.E. SAE 1020 – aço-carbono com 0,20% de carbono 1. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda. 2. Edifícios Industriais em Aço- Ildony H. Belley – Editora Pini Ltda.
  • 18. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-16 PADRÃO COMERCIAL DE PERFIS METÁLICOS
  • 19. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-17 1.6. – Aplicações Gerais das Estruturas Metálicas: Dentre as inúmeras aplicações das estruturas metálicas, podemos citar: • Telhados • Edifícios Industriais, Residenciais e Comerciais • Residências • Hangares • Pontes e Viadutos • Pontes Rolantes e Equipamentos de Transporte (Esteiras) • Reservatórios • Torres • Guindastes • Postes • Passarelas • Indústria Naval • Escadas • Mezaninos • Silos • Helipontos 1. Estruturas Metálicas – Antonio Carlos F. Bragança Pinheiro – Editora Edgard Blücher Ltda.
  • 20. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-18 1.7. – Principais Normas para Projeto e Obras em Estruturas Metálicas: Entidades normativas são associações representativas de classe ou organismos oficiais que determinam os procedimentos a serem seguidos para a execução de uma determinada atividade. Para projetos e execução de obras em Estruturas Metálicas, existem normas que prescrevem os materiais utilizados (aço, soldas, parafusos, etc), metodologia de projetos (cargas, dimensionamento, detalhamento) e execução da obra (fabricação, montagem, sistemas de combate a corrosão e incêndio). As principais entidades responsáveis por esses diversos níveis de atividades são: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas AISC - American Institute of Steel Construction ANSI – American National Standards Institute ASTM – American Society for Testing and Materials SAE – Society of Automotive Engineers DIN – Deutsch Industrie Norm Tendo em vista que no Brasil o órgão que atende às premissas de projeto, cálculo e execução é a ABNT, essa entidade estabelece como prerrogativas para as atividades na área de Estruturas Metálicas as seguintes normas: NB 14 (NBR 8800) – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios E que, por sua vez, estabelece como Normas Técnicas complementares: NB 862 (NBR 8681) – Ações e Segurança nas estruturas NB 5 (NBR 6120) – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações NB 599 (NBR 6123) – Forças Devido ao Ventos em Edificações NBR 14323 – Dimensionamento para Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio NBR 14432 – Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações
  • 21. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-19 CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS IGUAIS Perfil Altura Espessura Área Peso Ix = Iy Wx = Wy ix = iy i máx i min Xg = Yg H x peso h (mm) to (mm) cm² kg/m cm4 cm³ cm cm cm cm 16 x 0,71 16 x 16 3,17 0.96 0,71 0,20 0,18 0,45 0,56 0,30 0,51 19 x 0,88 19 x 19 3,17 1,16 0,88 0,37 0,28 0,58 0,73 0,38 0,58 22 x 1,04 22 x 22 3,17 1,35 1,04 0,58 0,37 0,66 0,80 0,48 0,66 25 x 1,19 25 x 25 3,17 1,48 1,19 0,83 0,49 0,76 0,96 0,51 0,76 25 x 1,73 25 x 25 6,76 2,19 1,73 1,24 0,65 0,76 0,95 0,48 0,81 25 x 2,21 25 x 25 6,40 2,83 2,21 1,66 0,98 0,73 0,91 0,48 0,86 32 x 1,50 32 x 32 3,17 1,93 1,50 1,66 0,81 0,96 1,21 0,63 0,91 32 x 2,20 32 x 32 4,76 2,77 2,20 2,49 1,14 0,96 1,20 0,61 0,96 32 x 2,86 32 x 32 6,4 3,61 2,86 3,32 1,47 0,93 1,16 0,61 1,01 38 x 1,83 38 x 38 3,17 2,32 1,83 3,32 1,14 1,19 1,50 0,76 1,06 38 x 2,68 38 x 38 4,76 3,42 2,68 4,57 1,63 1,16 1,47 0,73 1,11 38 x 3,48 38 x 38 6,40 4.45 3,48 5,82 2,13 1,14 1,44 0,73 1,19 38 x 4,26 38 x 38 8,00 5,42 4,26 6,65 4,53 1,11 1,39 0,73 1,24 44 x 2,14 44 x 44 3,17 2,70 2,14 5,41 1,63 1,39 1,76 0,88 1,21 44 x 3,15 44 x 44 4,76 3,99 3,15 7,49 2,29 1,37 1,73 0,88 1,29 44 x 4,12 44 x 44 6,4 5,22 4,12 9,57 3,11 1,34 1,69 0,86 1,34 44 x 5,05 44 x 44 8,0 6,45 5,05 11,23 3,77 1,32 1,66 0,86 1,39 44 x 5,94 44 x 44 10,0 7,61 5,94 12,90 4,26 1,29 1,61 0,86 1,45 51 x 2,46 51 x 51 3,17 3,09 2,46 7,90 2,13 1,60 2,03 1,01 1,39 51 x 3,63 51 x 51 4,76 4,58 3,63 11,23 3,11 1,57 1,99 0,99 1,44 51 x 4,76 51 x 51 6,4 6,06 4,76 14,56 4,09 1,54 1,94 0,99 1,49 51 x 5,83 51 x 51 8,0 7,41 5,83 17,48 4,91 1,52 1,91 0,99 1,54 51 x 6,99 51 x 51 10,0 8,77 6,99 19,97 5,73 1,49 1,86 0,99 1,62
  • 22. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-20 CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS IGUAIS Perfil h to Peso Área Ix = Iy Wx = Wy ix = iy is min i máx Xg = Yg H x peso mm mm kg/m cm² cm4 cm³ cm cm cm cm 64 x 6,10 64 6,4 6,10 7,68 29,1 6,4 1,95 1,24 2,45 1,83 64 x 7,4 64 8,0 7,40 9,48 35,4 7,8 1,93 1,24 2,43 1,88 64 x 8,8 64 10,0 8,80 11,16 40,8 9,1 1,91 1,22 2,41 1,93 76 x 7,3 76 6,4 7,30 9,30 50,0 9,50 2,36 1,50 2,94 2,13 76 x 9,1 76 8,0 9,10 11,48 62,4 11,6 2,33 1,50 2,94 2,21 76 x 10,7 76 10,0 10,70 13,61 74,9 14,0 2,35 1,47 2,92 2,26 76 x 14,0 76 12,5 14,00 17,74 91,6 17,5 2,27 1,47 2,86 2,36 102 x 12,2 102 8,0 12,20 15,50 154,0 21,00 3,15 2,00 3,96 2,84 102 x 14,6 102 10,0 14,60 18,45 183,1 25,1 3,15 2,00 3,96 2,90 102 x 19,1 102 12,5 19,10 24,19 233,1 32,4 3,10 1,98 3,91 3,00 102 x 23,4 102 16,0 23,40 29,74 278,9 39,4 3,06 1,96 3,86 3,12 127 x 18,3 127 10,0 18,30 23,3 362,0 39,0 3,94 2,51 4,92 3,53 127 x 24,1 127 12,5 24,10 30,65 470,3 51,9 3,92 2,49 4,95 3,63 127 x 29,8 127 16,0 29,80 37,81 566,1 63,3 3,87 2,46 4,89 3,76 127 x 35,1 127 20,0 35,10 44,77 653,5 73,9 3,82 2,46 4,82 3,86 152 x 22,2 152 10,0 22,20 28,13 641,0 58,1 4,77 3,02 6,05 4,17 152 x 29,2 152 12,5 29,20 37,10 828,3 75,8 4,73 3,00 5,97 4,27 152 x 36,0 152 16,0 36,00 45,87 1007,3 93,2 4,69 2,97 5,94 4,39 152 x 42,7 152 20,0 42,70 54,45 1173,8 109,9 4,64 2,97 5,84 4,52 152 x 49,3 152 22,0 49,30 62,77 1327,8 125,5 4,60 2,97 5,80 4,62 203 x 39,3 203 12,5 39,30 50,0 2022,0 138,0 6,38 4,01 - 5,56 203 x 48,7 203 16,0 48,70 62,0 2471,0 169,0 6,32 4,01 - 5,66 203 x 57,9 203 19,0 57,90 73,80 2899,0 200,0 6,27 3,99 - 5,79 203 x 67,0 203 22,0 67,0 85,30 3311,0 230,0 6,22 3,96 - 5,89
  • 23. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-21 CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS DESIGUAIS Dimensões to c Peso Área Ix Iy Wx Wy ix iy ix min Xg Yg tg mm mm cm kg/m cm² cm4 cm4 cm³ cm³ cm cm cm cm cm 6,4 1,43 7,29 9,29 74,9 32,5 12,3 6,7 2,84 1,89 1,37 1,55 2,82 506 8,0 1,59 9,08 11,48 91,6 39,1 15,3 8,2 2,82 1,85 1,37 1,63 2,90 501 89 X 64 10,0 1,75 10,71 13,61 108,2 45,8 18,2 9,7 2,82 1,83 1,37 1,68 2,95 496 8,0 1,75 10,71 13,48 141,5 70,8 20,2 12,5 3,24 2,29 1,65 1,93 3,20 554 10,0 1,21 12,65 16,00 166,5 79,1 24,0 14,1 3,23 2,22 1,63 1,98 3,25 551 11,1 2,06 14,58 18,52 187,3 91,6 27,1 16,4 3,18 2,22 1,63 2,03 3,30 102 X 76 12,5 2,22 16,52 20,97 208,1 99,9 30,5 18,2 3,15 2,18 1,63 2,11 3,38 543 6,4 1,59 9,08 11,68 120,7 87,4 16,6 13,3 3,21 2,74 1,85 2,31 2,95 759 8,0 1,75 11,46 14,52 149,8 108,2 20,8 16,5 3,21 2,73 1,85 2,36 3,00 757 10,0 1,91 13,54 17,23 174,8 124,9 24,5 19,3 3,19 2,69 1,85 2,44 3,07 755 11,1 2,06 15,77 19,94 199,8 141,5 28,2 22,1 3,17 2,66 1,83 2,49 3,12 753 102 X 89 12,5 2,22 17,71 22,58 220,6 158,2 31,4 24,9 3,13 2,65 1,83 2,54 3,18 750 8,0 1,91 12,95 16,52 274,7 112,4 31,7 16,6 4,08 2,61 1,93 2,13 4,04 489 10,0 2,06 15,48 19,68 324,7 133,2 37,7 19,8 4,06 2,60 1,93 2,18 4,09 486 11,1 2,22 17,86 22,77 370,4 149,8 43,3 22,5 4,03 2,57 1,93 2,24 4,14 482 12,5 2,38 20,24 25,81 416,2 166,2 49,1 25,3 4,02 2,54 1,91 2,31 4,22 479 14,3 22,62 28,84 457,9 183,1 54,3 28,0 3,98 2,53 1,91 2,36 4,27 16,0 2,70 25,00 31,74 499,5 199,8 59,6 30,8 3,97 2,51 1,91 2,41 4,32 472 17,5 27,23 34,65 541,1 216,4 65,0 33,6 3,95 2,50 1,91 2,46 4,37 127 X 89 20,0 3,02 29,47 37,48 578,6 233,1 70,1 36,7 3,93 2,49 1,91 2,54 4,45 464
  • 24. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-22 CANTONEIRAS LAMINADAS DE ABAS DESIGUAIS Dimensões to c Peso Área Ix Iy Wx Wy ix iy ix min Xg Yg tg mm mm cm kg/m cm² cm4 cm4 cm³ cm³ cm cm cm cm cm 10,0 2,22 18,30 23,29 561,9 204,0 54,7 26,1 4,91 2,96 2,24 2,39 4,93 446 11,1 2,38 21,28 26,97 645,2 233,1 63,1 30,0 4,89 2,94 2,21 2,44 4,98 12,5 2,54 24,11 30,65 724,2 262,2 71,3 34,1 4,86 2,92 2,21 2,51 5,05 440 14,3 2,70 26,94 34,26 803,3 287,2 79,6 37,6 4,84 2,90 2,21 2,57 5,11 16,0 2,86 29,76 37,81 878,2 312,2 87,5 41,2 4,82 2,87 2,18 2,62 5,16 435 17,5 32,44 41,29 949,0 337,1 95,2 44,9 4,79 2,86 2,18 2,69 5,23 152 X 102 20,0 3,17 35,12 44,77 1019,8 362,1 102,8 48,5 4,77 2,84 2,18 2,74 5,28 428 12,5 2,54 26,64 33,87 1111,3 270,5 95,4 34,4 5,73 2,83 2,21 2,34 6,15 335 14,3 2,70 29,76 37,94 1232,0 299,7 106,2 38,4 5,70 2,81 2,21 2,39 6,20 . 16,0 2,86 32,89 41,87 1348,6 324,7 116,8 41,8 5,68 2,78 2,18 2,44 6,25 329 17,5 . 36,01 45,74 1461,0 353,8 127,3 46,0 5,65 2,78 2,18 2,51 6,32 . 178 X 102 20,0 3,17 38,99 49,61 1573,3 378,8 137,8 49,6 5,63 2,78 2,18 2,57 6,38 324 12,5 2,54 29,17 37,10 1602,5 278,9 122,9 34,8 6,57 2,74 2,18 2,18 7,26 267 14,3 2,70 32,59 41,48 1781,5 308,0 137,2 38,7 6,55 2,72 2,18 2,24 7,32 . 16,0 2,86 36,01 45,87 1952,1 337,1 151,2 42,7 6,52 2,71 2,18 2,31 7,39 262 17,5 . 39,44 50,19 2122,8 362,1 165,1 46,2 6,50 2,69 2,16 2,36 7,44 . 20,0 3,17 42,71 54,45 2285,1 391,3 178,4 50,2 6,48 2,68 2,16 2,41 7,49 258 21,0 . 46,13 58,65 2443,3 416,2 191,9 54,0 6,45 2,66 2,16 2,49 7,57 . 22,0 3,49 49,26 62,77 2597,3 437,0 204,8 57,0 6,43 2,64 2,16 2,54 7,62 253 23,8 . 52,53 66,90 2751,3 462,0 217,8 60,7 6,41 2,63 2,16 2,59 7,67 . 203 X 102 25,4 3,81 55,66 70,97 2897,0 482,8 230,8 64,1 6,39 2,61 2,16 2,67 7,75 247
  • 25. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-23 PERFIL U PADRÃO AMERICANO h x peso h tf to b Área Ix Wx ix Iy Wy iy xg mml X kg/m mm mm mm mm cm² cm 4 cm 3 cm cm 4 cm³ cm cm 76 x 6,1 76,2 6,9 4,32 35,8 7,78 68,9 18,1 2,98 8,2 3,32 1,03 1,11 76 x 7,4 76,2 6,9 6,55 38,0 9,48 77,2 20,3 2,85 10,3 3,82 1,04 1,11 76 x 8,9 76,2 6,9 0,04 40,5 11,4 86,3 22,7 2,75 12,7 4,39 1,06 1,16 102 x 8,0 101,6 7,5 4,57 40,1 10,1 159,5 31,4 3,97 13,1 4,61 1,14 1,16 102 x 9,3 101,6 7,5 6,27 41,8 11,9 174,4 34,3 3,84 15,5 5,10 1,14 1,15 102 x 10,8 101,6 7,5 8,13 43,7 13,7 190,6 37,5 3,73 18,0 5,61 1,15 1,17 152 x 12,2 152,4 8,70 5,08 48,8 15,5 546 71,7 5,94 28,8 8,06 1,36 1,30 152 x 15,6 152,4 8,70 7,98 51,7 19,9 632 82,9 5,63 36,0 9,24 1,34 1,27 152 x 19,4 152,4 8,70 11,1 54,8 24,7 724 95,0 5,42 43,9 10,5 1,33 1,31 152 x 23,1 152,4 8,70 14,2 57,9 29,4 815 107,0 5,27 52,4 11,9 1,33 1,38 203 x 17,1 203,2 9,90 5,59 57,4 21,8 1356 133,4 7,89 54,9 12,8 1,59 1,45 203 x 20,5 203,2 9,90 7,70 59,5 26,1 1503 147,9 7,60 63,6 14,0 1,56 1,41 203 x 24,2 203,2 9,90 10,0 61,8 30,8 1667 164,0 7,35 72,9 15,3 1,54 1,40 203 x 27,9 203,2 9,90 12,4 64,2 35,6 1830 180,1 7,17 82,5 16,6 1,52 1,44 203 x 31,6 203,2 9,90 14,7 66,5 40,3 1990 196,2 7,03 92,6 17,9 1,52 1,49 254 x 22,7 254,0 11,10 6,10 66,0 29,0 2800 221 9,84 95,1 19,0 1,81 1,61 254 x 29,8 254,0 11,10 9,63 69,6 37,9 3290 259 9,31 117,0 21,6 1,76 1,54 254 x 37,2 254,0 11,10 13,4 73,3 47,4 3800 299 8,95 139,7 24,3 1,72 1,57 254 x 44,7 254,0 11,10 17,1 77,0 56,9 4310 339 8,70 164,2 27,1 1,70 1,65 254 x 52,1 254,0 11,10 20,8 80,8 66,4 4820 379 8,52 191,7 30,4 1,70 1,76 305 x 30,7 304,8 12,70 7,11 74,7 39,1 5370 352 11,7 161,1 28,3 2,03 1,77 305 x 37,2 304,8 12,70 9,83 77,4 47,4 6010 394 11,3 186,1 30,9 1,98 1,71 305 x 44,7 304,8 12,70 13,0 80,5 56,9 6750 443 10,9 214 33,7 1,94 1,71 305 x 52,1 304,8 12,70 16,1 83,6 66,4 7480 491 10,6 242 36,7 1,91 1,76 305 x 59,6 304,8 12,70 19,2 86,7 75,9 8210 539 10,4 273 39,8 1,90 1,83 381 x 50,4 381,0 16,50 10,2 86,4 64,2 13100 688 14,3 338 51,0 2,30 2,00 381 x 52,1 381,0 16,50 10,7 86,9 66,4 13360 701 14,2 347 51,8 2,29 1,99 381 x 59,5 381,0 16,50 13,2 89,4 75,8 14510 762 13,8 387 55,2 2,25 1,98 381 x 67,0 381,0 16,50 15,7 91,9 85,3 15650 822 13,5 421 58,5 2,22 1,99 381 x 74,4 381,0 16,50 18,2 94,4 94,8 16800 882 13,3 460 62,0 2,20 2,03 381 x 81,9 381,0 16,50 20,7 96,9 104,3 17950 942 13,1 498 66,5 2,18 2,21
  • 26. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-24 PERFIL I PADRÃO AMERICANO bf tw tfhtf d Dimensões (mm) A EIXO X-X EIXO Y-Y P Perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx Rx Zx Iy Wy Ry Z Kg/m 76x8.5 76.2 59.2 6.6 4.32 63.0 10.8 105 27.6 3.12 32.0 18.9 6.41 1.33 10.7 8.5 76x9.7 76.2 61.2 6.6 6.38 63.0 12.3 112 29.6 3.02 . 21.3 6.95 1.31 . 9.7 76x11.2 76.2 63.7 6.6 8.86 63.0 14.2 121 32.0 2.93 38.7 24.4 7.67 1.31 13.5 11.2 102x11.4 101.6 67.6 7.4 4.83 86.8 14.5 252 49.7 4.17 . 31.7 9.37 1.48 . 11.4 102x12.7 101.6 69.2 7.4 6.43 86.6 16.1 266 52.4 4.06 . 34.3 9.91 1.46 . 12.7 102x14.1 101.6 71.0 7.4 8.28 86.8 18.0 283 55.6 3.96 . 37.6 10.6 1.45 . 14.1 102x15.6 101.6 72.9 7.4 10.20 86.8 19.9 299 58.9 3.87 . 41.2 11.3 1.44 . 15.6 127x14.8 127.0 76.2 8.3 5.33 110.4 18.8 511 80.4 5.21 92.9 50.2 13.2 1.63 22.5 14.8 127x18.2 127.0 79.7 8.3 8.81 110.4 23.2 570 89.8 4.95 . 58.6 14.7 1.59 . 18.2 127x22.0 127.0 83.4 8.3 12.50 110.4 28.0 634 99.8 4.76 122 69.1 16.6 1.57 30.8 22.0 152x18.5 152.4 84.6 9.1 5.84 134.2 23.6 919 120.6 6.24 139 75.7 17.9 1.79 30.3 18.5 152x22.0 152.4 87.5 9.1 8.71 134.2 28.0 1003 131.7 5.99 . 84.9 19.4 1.74 . 22.0 152x25.7 152.4 90.6 9.1 11.80 134.2 32.7 1095 143.7 5.79 174 96.2 21.2 1.72 38.7 25.7 203x27.3 203.2 101.6 10.8 6.86 181.6 34.8 2400 236.0 8.30 270 155.1 30.5 2.11 51.8 27.3 203x30.5 203.2 103.6 10.8 8.86 181.6 38.9 2540 250.0 8.08 . 165.9 32.0 2.07 . 30.5 203x34.3 203.2 105.9 10.8 11.20 181.6 43.7 2700 266.0 7.86 316 179.4 33.9 2.03 60.3 34.3 203x38.0 203.2 108.3 10.8 13.50 181.6 48.3 2860 282.0 7.69 . 194.0 35.8 2.00 . 38.0 254x37.7 254.0 118.4 12.5 7.87 229.0 48.1 5140 405.0 10.30 465 282 47.7 2.42 81.3 37.7 254x44.7 254.0 121.8 12.5 11.40 229.0 56.9 5610 442.0 9.93 . 312 51.3 2.34 . 44.7 254x52.1 254.0 125.6 12.5 15.10 229.0 66.4 6120 482.0 9.60 580 348 55.4 2.29 102 52.1 254x59.6 254.0 129.3 12.5 18.80 229.0 75.9 6630 522.0 9.35 . 389 60.1 2.26 . 59.6 305x60.6 304.8 133.4 16.7 11.70 271.4 77.3 11330 743.0 12.10 870 563 84.5 2.70 145 60.6 305x67.0 304.8 136.0 16.7 14.40 271.4 85.4 11960 785.0 11.80 . 603 88.7 2.66 . 67.0 305x74.4 304.8 139.1 16.7 17.40 271.4 94.8 12690 833.0 11.60 1003 654 94.0 2.63 169 74.4 305x81.9 304.8 142.2 16.7 20.60 271.4 104.3 13430 881.0 11.30 . 709 99.7 2.61 . 81.9
  • 27. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-25 PERFIL I PADRÃO AÇOMINAS bf tw tfhtf d PERFIS I ESPESSURA EIXO X - X EIXO Y - Y BITOLA Massa Linear d bf d' h tw tf Ix Wx Rx Iy Wy ry S Kg/m mm mm mm mm mm mm cm 4 cm 3 cm cm 4 cm 3 cm cm 2 W 150 x 13,0 13,0 148 100 118 138 4,3 4,9 635 85,8 6,18 82 16,4 2,22 16,6 W 150 x 18,0 18,0 153 102 119 139 5,8 7,1 939 122,8 6,34 126 24,7 2,32 23,4 W 200 x 15,0 15,0 200 100 170 190 4,3 5,2 1.305 130,5 8,20 87 17,4 2,12 19,4 W 200 x 19,3 19,3 203 102 170 190 5,8 6,5 1.686 166,1 8,19 116 22,7 2,14 25,1 W 200 x 22,5 22,5 206 102 170 190 6,2 8,0 2.029 197,0 8,37 142 27,9 2,22 29,0 W 200 x 26,6 26,6 207 133 170 190 5,8 8,4 2.611 252,3 8,73 330 49,6 3,10 34,2 W 200 x 31,3 31,3 210 134 170 190 6,4 10,2 3.168 301,7 8,86 410 61,2 3,19 40,3 W 250 x 17,9 17,9 251 101 220 240 4,8 5,3 2.291 182,6 9,96 91 18,1 1,99 23,1 W 250 x 22,3 22,3 254 102 220 240 5,8 6,9 2.939 231,4 10,09 123 24,1 2,06 28,9 W 250 x 25,3 25,3 257 102 220 240 6,1 8,4 3.473 270,2 10,31 149 29,3 2,14 32,6 W 250 x 28,4 28,4 260 102 220 240 6,4 10,0 4.046 311,2 10,51 178 34,8 2,20 36,6 W 250 x 32,7 32,7 258 146 220 240 6,1 9,1 4.937 382,7 10,83 473 64,8 3,35 42,1 W 250 x 38,5 38,5 262 147 220 240 6,6 11,2 6.057 462,4 11,05 594 80,8 3,46 49,6 W 250 x 44,8 44,8 266 148 220 240 7,6 13,0 7.158 538,2 11,15 704 95,1 3,50 57,6 W 310 x 21,0 21,0 303 101 272 292 5,1 5,7 3.776 249,2 11,77 98 19,5 1,90 27,2 W 310 x 23,8 23,8 305 101 272 292 5,6 6,7 4.346 285,0 11,89 116 22,9 1,94 30,7 W 310 x 28,3 28,3 309 102 271 291 6,0 8,9 5.500 356,0 12,28 158 31,0 2,08 36,5 W 310 x 32,7 32,7 313 102 271 291 6,6 10,8 6.570 419,8 12,49 192 37,6 2,13 42,1 W 310 x 38,7 38,7 310 165 271 291 5,8 9,7 8.581 553,6 13,14 727 88,1 3,82 49,7 W 310 x 44,5 44,5 313 166 271 291 6,6 11,2 9.997 638,8 13,22 855 103,0 3,87 57,2 W 310 x 52,0 52,0 317 167 271 291 7,6 13,2 11.909 751,4 13,33 1.026 122,9 3,91 67,0 W 360 x 32,9 32,9 349 127 308 332 5,8 8,5 8.358 479,0 14,09 291 45,9 2,63 42,1 W 360 x 39,0 39,0 353 128 308 332 6,5 10,7 10.331 585,3 14,35 375 58,6 2,73 50,2 W 360 x 44,0 44,0 352 171 308 332 6,9 9,8 12.258 696,5 14,58 818 95,7 3,77 57,7 W 360 x 51,0 51,0 355 171 308 332 7,2 11,6 14.222 801,2 14,81 968 113,3 3,87 64,8 W 360 x 57,8 57,8 358 172 308 332 7,9 13,1 16.143 901,8 14,92 1.113 129,4 3,92 72,5 W 360 x 64,0 64,0 347 203 288 320 7,7 13,5 17.890 1.031,1 14,80 1.885 185,7 4,80 81,7 W 360 x 72,0 72,0 350 204 288 320 8,6 15,1 20.169 1.152,5 14,86 2.140 209,8 4,84 91,3 W 360 x 79,0 79,0 354 205 288 320 9,4 16,8 22.713 1.283,2 14,98 2.416 235,7 4,89 101,2
  • 28. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-26 PERFIL I PADRÃO AÇOMINAS bf tw tfhtf d PERFIS I ESPESSURA EIXO X - X EIXO Y - Y BITOLA Massa Linear d bf d' h tw tf Ix Wx Rx Iy Wy ry S W 410 x 38,8 38,8 399 140 357 381 6,4 8,8 12.777 640,5 15,94 404 57,7 2,83 50,3 W 410 x 46,1 46,1 403 140 357 381 7,0 11,2 15.690 778,7 16,27 514 73,4 2,95 59,2 W 410 x 53,0 53,0 403 177 357 381 7,5 10,9 18.734 929,7 16,55 1.009 114,0 3,84 68,4 W 410 x 60,0 60,0 407 178 357 381 7,7 12,8 21.707 1.066,7 16,88 1.205 135,4 3,98 76,2 W 410 x 67,0 67,0 410 179 357 381 8,8 14,4 24.678 1.203,8 16,91 1.379 154,1 4,00 86,3 W 410 x 75,0 75,0 413 180 357 381 9,7 16,0 27.616 1.337,3 16,98 1.559 173,2 4,03 95,8 W 460 x 52,0 52,0 450 152 404 428 7,6 10,8 21.370 949,8 17,91 634 83,5 3,09 66,6 W 460 x 60,0 60,0 455 153 404 428 8,0 13,3 25.652 1.127,6 18,35 796 104,1 3,23 76,2 W 460 x 68,0 68,0 459 154 404 428 9,1 15,4 29.851 1.300,7 18,46 941 122,2 3,28 87,6 W 460 x 74,0 74,0 457 190 404 428 9,0 14,5 33.415 1.462,4 18,77 1.661 174,8 4,18 94,9 W 460 x 82,0 82,0 460 191 404 428 9,9 16,0 37.157 1.615,5 18,84 1.862 195,0 4,22 104,7 W 460 x 89,0 89,0 463 192 404 428 10,5 17,7 41.105 1.775,6 18,98 2.093 218,0 4,28 114,1 W 530 x 66,0 66,0 525 165 478 502 8,9 11,4 34.971 1.332,2 20,46 857 103,9 3,20 83,6 W 530 x 72,0 72,0 524 207 478 502 9,0 10,9 39.969 1.525,5 20,89 1.615 156,0 4,20 91,6 W 530 x 74,0 74,0 529 166 478 502 9,7 13,6 40.969 1.548,9 20,76 1.041 125,5 3,31 95,1 W 530 x 82,0 82,0 528 209 477 501 9,5 13,3 47.569 1.801,8 21,34 2.028 194,1 4,41 104,5 W 530 x 85,0 85,0 535 166 478 502 10,3 16,5 48.453 1.811,3 21,21 1.263 152,2 3,42 107,7 W 530 x 92,0 92,0 533 209 478 502 10,2 15,6 55.157 2.069,7 21,65 2.379 227,6 4,50 117,6 W 610 x 101,0 101,0 603 228 541 573 10,5 14,9 77.003 2.554,0 24,31 2.951 258,8 4,76 130,3 W 610 x 113,0 113,0 608 228 541 573 11,2 17,3 88.196 2.901,2 24,64 3.426 300,5 4,86 145,3 W 610 x 155,0 155,0 611 324 541 573 12,7 19,0 129.583 4.241,7 25,58 10.783 665,6 7,38 198,1 W 610 x 174,0 174,0 616 325 541 573 14,0 21,6 147.754 4.797,2 25,75 12.374 761,5 7,45 222,8 W 150 x 22,5 22,5 152 152 119 139 5,8 6,6 1.229 161,7 6,51 387 50,9 3,65 29,0 W 150 x 29,80 29,8 157 153 118 138 6,6 9,3 1.739 221,5 6,72 556 72,6 3,80 38,5 W 200 x 35,90 35,9 201 165 161 181 6,2 10,2 3.437 342,0 8,67 764 92,6 4,09 45,7 W 200 x 46,10 46,1 203 203 161 181 7,2 11,0 4.543 447,6 8,81 1.535 151,2 5,12 58,6 HP 200 x 53,0 53,0 204 207 161 181 11,3 11,3 4.977 488,0 8,55 1.673 161,7 4,96 68,1 HP 250 x 62,0 62,0 246 256 201 225 10,5 10,7 8.728 709,6 10,47 2.995 234,0 6,13 79,6 W 250 x 73,0 73,0 253 254 201 225 8,6 14,2 11.257 889,9 11,02 3.880 305,5 6,47 92,7 HP 310 x 79,0 79,0 299 306 245 277 11,0 11,0 16.316 1.091,3 12,77 5.258 343,7 7,25 100,0 HP 310 x 93,0 93,0 303 308 245 277 13,1 13,1 19.682 1.299,1 12,85 6.387 414,7 7,32 119,2
  • 29. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-27 PERFIL I SOLDADO - CVS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 300x 47 300 200 9,5 8,0 281 60 9499 633 12,5 710 1268 127 4,58 194,5 5,28 16,2 1,38 47,5 * 300x 57 300 200 12,5 8,0 275 72 11730 782 12,8 870 1668 167 4,81 254,4 5,39 30,7 1,38 56,5 * 300x 67 300 200 16,0 8,0 268 85 14200 947 12,9 1052 2134 213 5,00 324,3 5,48 59,2 1,38 67,1 * 300x 70 300 200 16,0 9,5 268 89 14440 963 12,7 1079 2135 214 4,89 326,0 5,43 62,3 1,38 70,2 * 300x 79 300 200 19,0 9,5 262 101 16450 1097 12,8 1231 2535 254 5,01 385,9 5,48 98,9 1,38 79,2 * 300x 85 300 200 19,0 12,5 262 109 16900 1127 12,5 1282 2538 254 4,83 390,2 5,40 109,0 1,38 85,4 300x 95 300 200 22,4 12,5 255 122 19030 1269 12,5 1447 2991 299 4,96 458,0 5,46 166,0 1,38 95,4 * 300x 55 300 250 9,5 8,0 281 70 11500 767 12,8 848 2475 198 5,95 301,4 6,71 19,1 1,58 54,9 * 300x 66 300 250 12,5 8,0 275 84 14310 954 13,0 1050 3256 261 6,21 395,0 6,83 37,2 1,58 66,3 * 300x 80 300 250 16,0 8,0 268 101 17430 1162 13,1 1280 4168 333 6,41 504,3 6,91 72,8 1,58 79,6 * 300x 83 300 250 16,0 9,5 268 105 17670 1178 12,9 1307 4169 333 6,29 506,0 6,86 75,9 1,58 82,8 * 300x 94 300 250 19,0 9,5 262 120 20210 1347 13,0 1500 4950 396 6,43 599,7 6,92 122,0 1,58 94,1 * 300x100 300 250 19,0 12,5 262 128 20660 1377 12,7 1549 4952 396 6,23 604,0 6,94 131,0 1,58 100,0 * 300x113 300 250 22,4 12,5 255 144 23360 1557 12,7 1758 5837 467 6,37 710,0 6,90 204,0 1,58 113,0 * 350x 73 350 250 12,5 9,5 325 93 20520 1173 14,8 1306 3258 261 5,91 398,0 6,69 41,8 1,68 73,3 * 350x 87 350 250 16,0 9,5 318 110 24870 1421 15,0 1576 4169 334 6,15 507,2 6,80 77,4 1,68 86,5 * 350x 98 350 250 19,0 9,5 312 125 28450 1626 15,1 1803 4950 396 6,30 600,8 6,87 123,0 1,68 97,8 * 350x105 350 250 19,0 12,5 312 134 29210 1669 14,8 1876 4953 396 6,08 605,9 6,77 135,0 1,68 105,0 * 350x118 350 250 22,4 12,5 305 150 33100 1889 14,8 2126 5838 467 6,24 711,0 6,84 207,0 1,68 118,0 * 350x128 350 250 25,0 12,5 300 163 35890 2051 14,9 2313 6515 521 6,33 793,0 6,88 280,0 1,68 128,0 * 350x136 350 250 25,0 16,0 300 173 36670 2026 14,6 2391 6521 522 6,14 800,5 6,80 301,0 1,67 136,0 * 400x 82 400 300 12,5 8,0 375 105 31680 1584 17,4 1734 5627 375 7,32 563,0 8,14 45,5 1,98 82,4 * 400x 87 400 300 12,5 9,5 375 111 32340 1617 17,1 1787 5628 375 7,13 571,0 8,05 49,8 1,98 68,8 * 400x103 400 300 16,0 9,5 368 131 39369 1968 17,3 2165 7203 480 7,42 728,3 8,18 92,4 1,98 103,0 * 400x116 400 300 19,0 9,5 362 148 45160 2258 17,4 2483 8553 570 7,59 863,2 8,26 148,0 1,98 116,0 * 400x125 400 300 19,0 12,5 362 159 46350 2317 17,1 2581 8556 570 7,33 869,1 8,14 161,0 1,98 125,0 * 400x140 400 300 22,4 12,5 355 179 52630 2632 17,2 2932 10090 672 7,51 1022,0 8,22 248,0 1,98 140,0 * 400x152 400 300 25,0 12,5 350 194 57280 2864 17,2 3195 11260 750 7,62 1139,0 8,27 335,0 1,98 152,0 * 400x162 400 300 25,0 16,0 350 206 58530 2926 16,9 3303 11260 751 7,39 1147,0 8,17 360,0 1,97 162,0
  • 30. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-28 PERFIL I SOLDADO - CVS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 450x116 450 300 16,0 12,5 418 148 52830 2348 18,9 2629 7207 480 6,97 736,3 7,97 109,0 2,08 116,0 * 450x130 450 300 19,0 12,5 412 166 60260 2678 19,1 2987 8557 570 7,19 871,1 8,07 164,0 2,08 130,0 * 450x141 450 300 19,0 16,0 412 180 62300 2769 18,6 3136 8564 570 6,90 881,4 7,93 193,0 2,07 141,0 * 450x156 450 300 22,4 16,0 405 199 70360 3127 18,8 3530 10090 673 7,12 1034,0 8,04 280,0 2,07 156,0 * 450x168 450 300 25,0 16,0 400 214 76350 3393 18,9 3828 11260 751 7,25 1151,0 8,10 367,0 2,07 168,0 * 450x177 450 300 25,0 19,0 400 226 77950 3464 18,6 3948 11270 752 7,06 1161,0 8.01 404,0 2,06 177,0 * 450x188 450 300 25,0 22,4 400 240 79760 3545 18,2 4084 11290 752 6,86 1175,0 7,91 462,0 2,06 188,0 * 450x206 450 300 31,5 19,0 387 263 92090 4093 18,7 4666 14200 946 7,35 1452,0 8,15 714,0 2,06 206,0 * 450x216 450 300 31,5 22,4 387 276 93730 4166 18,4 4794 14210 947 7,18 1466,0 8,07 770,0 2,06 216,0 500x123 500 350 16,0 9,5 468 156 73730 2949 21,7 3231 11440 654 8,55 980,0 9,50 109,0 2,38 123,0 * 500x134 500 350 16,0 12,5 468 171 76290 3052 21,2 3395 11440 654 8,19 998,3 9,33 126,0 2,38 134,0 * 500x150 500 350 19,0 12,5 462 191 87240 3490 21,4 3866 13580 776 8,44 1182,0 9,44 190,0 2,38 150,0 * 500x162 500 350 19,0 16,0 462 207 90120 3605 20,9 2052 13590 777 8,11 1193,0 9,28 223,0 2,37 162,0 * 500x180 500 350 22,4 16,0 455 230 102100 4082 21,1 4573 16020 916 8,35 1401,0 9,40 324,0 2,37 180,0 * 500x194 500 350 25,0 16,0 450 247 111000 4438 21,2 4966 17880 1022 8,51 1560,0 9,48 426,0 2,37 194,0 * 500x204 500 350 25,0 19,0 450 261 113200 4529 20,8 5118 17890 1022 8,29 1572,0 9,37 467,0 2,36 204,0 * 500x217 500 350 25,0 22,4 450 450 115800 4632 20,5 5290 17910 1023 8,06 1588,0 9,26 533,0 2,36 217,0 * 500x238 500 350 31,5 19,0 437 304 134400 5376 21,0 6072 22530 1288 8,62 1969,0 9,53 829,0 2,36 238,0 * 500x250 500 350 31,5 22,4 427 318 136800 5470 20,7 6235 22550 1289 8,42 1984,0 9,43 893,0 2,36 250,0 * 500x259 500 350 31,5 25,0 437 330 138600 5543 20,5 6359 22570 1290 8,27 1998,0 9,36 957,0 2,33 259,0 * 500x281 500 350 37,5 22,4 425 358 155000 6201 20,8 7082 26840 1534 9,55 1390,0 9,55 1390,0 2,36 281,0 * 500x314 500 350 44,0 22,4 412 400 173700 6946 20,8 7973 31480 1799 8,87 2747,0 9,64 2142,0 2,36 314,0 * 550x184 550 400 19,0 16,0 512 234 125100 4549 23,1 5084 20280 1014 9,31 1553,0 10,6 253,0 2,67 184,0 * 550x204 550 400 22,4 16,0 505 260 142000 5163 23,4 5748 23910 1196 9,59 1824,0 10,8 369,0 2,67 204,0
  • 31. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-29 PERFIL I SOLDADO - CVS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 550x220 550 400 25,0 16,0 500 280 154600 5621 23,5 6250 26680 1334 9,76 2032,0 10,8 485,0 2,67 220,0 * 550x232 550 400 25,0 19,0 500 295 157700 5735 23,1 6438 26700 1335 9,51 2045,0 10,7 531,0 2,66 232,0 * 550x245 550 400 25,0 22,4 500 312 161300 5864 22,7 6650 26710 1336 9,25 2063,0 10,6 604,0 2,66 245,0 * 550x270 550 400 31,5 19,0 487 345 187900 6832 23,4 7660 33630 1681 9,88 2564,0 10,9 945,0 2,66 270,0 * 550x283 550 400 31,5 22,4 487 361 191100 6951 23,0 7861 33650 1682 9,65 2581,0 10,8 1020,0 2,66 283,0 * 550x293 550 400 31,5 25,0 487 374 193600 7042 22,8 8015 33660 1683 9,49 2596,0 10,7 1090,0 2,65 293,0 * 550x319 550 400 37,5 22,4 475 406 217300 7904 23,1 8951 40000 2002 9,93 3060,0 10,9 1580,0 2,66 319,0 * 550x329 550 400 37,5 25,0 475 419 219700 7988 22,9 9098 40060 2003 9,78 3074,0 10,9 1650,0 2,65 329,0 550x357 550 400 44,0 22,4 462 455 244300 8883 23,2 10100 46980 2349 10,20 3578,0 11,0 2445,0 2,66 367,0 550x367 550 400 44,0 25,0 462 468 246400 8961 23,0 10240 46990 2350 10,00 3592,0 11,0 2512,0 2,65 367,0 600x156 600 400 16,0 12,5 568 199 128300 4275 25,4 4746 17080 854 9,26 1280,0 10,6 146,0 2,78 156,0 * 600x190 600 400 19,0 16,0 562 242 152000 5066 25,1 5679 20290 1014 9,16 1556,0 10,6 260,0 2,77 190,0 * 600x210 600 400 22,4 16,0 555 268 172400 5745 25,4 6408 23910 1196 9,45 1828,0 10,7 376,0 2,77 210,0 * 600x226 600 400 25,0 16,0 550 288 187600 6253 25,5 6960 26690 1334 9,63 2035,0 10,8 492,0 2,77 226,0 * 600x239 600 400 25,0 19,0 550 305 191800 6392 25,1 7187 26700 1335 9,36 2050,0 10,7 542,0 2,76 239,0 * 600x278 600 400 31,5 19,0 537 354 228300 7611 25,4 8533 33630 1682 9,75 2568,0 10,8 956,0 2,76 278,0 * 600x292 600 400 31,5 22,4 537 372 232700 7758 25,0 8778 33650 1683 9,51 2587,0 10,7 1030,0 2,76 292,0 * 600x328 600 400 37,5 22,4 525 418 264700 8822 25,2 9981 40050 2002 9,79 3066,0 10,9 1600,0 2,76 328,0 * 600x339 600 400 37,5 25,0 525 431 267800 8927 24,9 10160 40070 2003 9,64 3082,0 10,8 1680,0 2,75 339,0 600x367 600 400 44,0 22,4 512 467 297700 9922 25,3 11250 46980 2349 10,00 3584,0 11,0 2463,0 2,76 367,0 * 600x412 600 400 50,0 25,0 500 525 329400 10980 25,0 12560 53400 2670 10,10 4078,0 11,0 3600,0 2,75 412,0 * 600x211 650 450 19,0 16,0 612 269 200800 6179 27,3 6983 28880 1283 10,40 1283,0 11,9 289,0 3,07 211,0 * 650x234 650 450 22,4 16,0 605 298 228200 7020 27,6 7791 34040 1513 10,70 2307,0 12,1 420,0 3,07 234,0 * 650x252 650 450 25,0 16,0 600 321 248600 7651 27,8 8471 37990 1688 10,90 2570,0 12,2 551,0 3,07 252,0 * 650x266 650 450 25,0 19,0 600 339 254000 7817 27,4 8741 38000 1689 10,60 2585,0 12,0 606,0 3,06 266,0 * 650x282 650 450 25,0 22,4 600 359 260200 8005 26,9 9047 38030 1690 10,30 2607,0 11,9 694,0 3,06 282,0 * 650x310 650 450 31,5 19,0 587 395 303400 9335 27,7 10400 47870 2128 11,00 3242,0 12,2 1070,0 3,06 310,0 * 650x326 650 450 31,5 22,4 587 415 309100 9511 27,3 10700 47900 2129 10,70 3265,0 12,1 1160,0 3,06 326,0 * 650x351 650 450 37,5 19,0 575 447 347000 10680 27,9 11910 56990 2533 11,30 3849,0 12,3 1710,0 3,06 361,0 * 650x366 650 450 37,5 22,4 575 466 352400 10840 27,5 12190 57010 2534 11,10 3869,0 12,2 1800,0 3,06 366,0 650x410 650 450 44,0 22,4 562 522 397300 12230 27,6 13770 66880 2972 11,30 4520,0 12,4 2766,0 3,06 410,0 * 650x461 650 450 50,0 25,0 550 588 440600 13560 27,4 15390 76010 3378 11,40 5148,0 12,4 4040,0 3,05 461,0
  • 32. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-30 PERFIL I SOLDADO - CVS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m 700x199 700 450 19,0 12,5 662 254 228500 6529 30,0 7192 28870 1283 10,70 1924,0 12,1 249,0 3,18 199,0 700x217 700 450 19,0 16,0 662 277 237000 6771 29,3 7576 28880 1284 10,20 1924,0 11,8 296,0 3,17 217,0 700x258 700 450 25,0 16,0 650 329 293000 8372 29,8 9284 37990 1688 10,70 2573,0 12,1 557,0 3,17 258,0 700x274 700 450 25,0 19,0 650 349 299900 8568 29,3 9601 38010 1689 10,40 2590,0 11,9 617,0 3,16 274,0 700x303 700 450 31,5 16,0 637 385 351400 10040 30,2 11100 47860 2127 11,10 3230,0 12,3 1020,0 3,17 303,0 700x318 700 450 31,5 19,0 637 405 357900 10230 29,7 11400 47880 2128 10,90 3247,0 12,2 1083,0 3,16 318,0 750x284 750 500 25,0 16,0 700 362 374400 9983 32,2 11020 52110 2084 12,00 3170,0 13,5 616,0 3,47 384,0 750x301 750 500 25,0 19,0 700 383 383000 10210 31,6 11390 52120 2085 11,70 3188,0 13,3 681,0 3,46 301,0 750x334 750 500 31,5 16,0 687 425 450000 12000 32,5 13200 65650 2626 12,40 3981,0 13,7 1136,0 3,47 334,0 750x350 750 500 31,5 19,0 687 446 458100 12220 32,1 13560 65660 2627 12,10 4000,0 13,5 1200,0 3,46 350,0 800x271 800 500 22,4 16,0 755 345 396100 9903 33,9 10990 46690 1868 11,60 2800,0 13,3 478,0 3,57 271,0 800x290 800 500 25,0 16,0 750 370 431800 10790 34,2 11940 52110 2084 11,90 3173,0 13,4 623,0 3,57 290,0 800x308 800 500 25,0 19,0 750 393 442300 11060 33,6 12360 52130 2085 11,50 3193,0 13,2 692,0 3,56 308,0 800x340 800 500 31,5 16,0 737 433 518700 12970 34,6 14280 65650 2626 12,30 3985,0 13,6 1140,0 3,57 340,0 800x357 800 500 31,5 19,0 737 455 528700 13220 34,1 14680 65670 2627 12,00 4004,0 13,5 1210,0 3,56 367,0 850x297 850 500 25,0 16,0 800 378 493800 11620 36,1 12870 52110 2084 11,70 3176,0 13,3 630,0 3,67 297,0 850x316 850 500 25,0 19,0 800 402 506600 11920 35,5 13350 52130 2085 11,40 3197,0 13,2 704,0 3,66 316,0 850x346 850 500 31,5 16,0 787 441 592800 13950 36,7 15370 65650 2626 12,20 3988,0 13,6 1150,0 3,67 346,0 850x365 850 500 31,5 19,0 787 465 605000 14240 36,1 15830 65670 2627 11,90 4009,0 13,4 1220,0 3,68 365,0 900x323 900 550 25,0 16,0 850 411 608400 13520 38,5 14920 69350 2522 13,00 3836,0 14,7 689,0 3,97 323,0 900x343 900 550 25,0 19,0 850 437 623700 13860 37,8 15460 69370 2523 12,60 3858,0 14,5 767,0 3,96 343,0 900x377 900 550 31,5 16,0 837 480 731900 16260 39,0 17850 87380 3177 13,50 4818,0 14,9 1260,0 3,97 377,0 900x397 900 550 31,5 19,0 837 506 746500 16590 38,4 18370 87390 3178 13,10 4840,0 14,8 1340,0 3,97 397,0 950x329 950 550 25,0 16,0 900 419 685600 14430 40,5 15960 60350 2522 12,90 3839,0 14,7 696,0 4,07 329,0 950x350 950 550 25,0 19,0 900 446 703800 14820 39,7 16570 69370 2523 12,50 3862,0 14,5 779,0 4,06 350,0 950x383 950 550 31,5 16,0 887 488 824100 17350 41,1 19060 87380 3177 13,40 4821,0 14,9 1270,0 4,07 383,0 950x404 950 550 31,5 19,0 887 515 841600 17720 40,4 19650 87400 3178 13,00 4844,0 14,7 1350,0 4,06 404,0 1000x355 1000 600 25,0 16,0 950 452 827400 16550 42,8 18240 90030 3001 14,10 4561,0 16,0 755,0 4,37 355,0 1000x414 1000 600 31,5 16,0 937 528 966400 19930 43,4 21820 113400 3781 14,70 5730,0 16,3 1380,0 4,37 414,0
  • 33. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-31 PERFIL I SOLDADO - VS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m 200x19 200 120 6,3 4,75 187,4 24,0 1679 168 8,36 188 182 30,3 2,75 46,4 3,17 2,67 0,871 21,9 200x22 200 120 8,0 4,75 184,0 27,9 2017 202 8,49 225 231 38,4 2,87 58,6 3,23 4,75 0,871 21,9 200x25 200 120 9,5 4,75 181,0 31,4 2305 230 8,57 256 274 45,6 2,95 69,4 3,27 7,51 0,871 24,6 200x20 200 130 6,3 4,75 187,4 25,3 1797 180 8,43 200 231 35,5 3,02 54,3 3,45 2,84 0,911 19,8 200x23 200 130 8,0 4,75 184,0 29,5 2165 216 8,56 240 293 45,1 3,15 68,6 3,52 5,09 0,911 23,2 200x26 200 130 9,5 4,75 181,0 33,3 2477 248 8,63 274 348 53,5 3,23 81,3 3,55 8,08 0,911 26,1 200x21 200 140 6,3 4,75 187,4 26,5 1916 192 8,50 213 288 41,2 3,30 62,8 3,74 3,00 0,951 20,8 200x24 200 140 8,0 4,75 184,0 31,1 2312 231 8,62 255 366 52,3 3,43 79,4 3,80 5,44 0,951 24,4 200x28 200 140 9,5 4,75 181,0 35,2 2650 265 8,68 292 435 62,1 3,51 94,1 3,84 8,65 0,951 27,6 250x21 250 120 6,3 4,75 237,4 26,4 2775 222 10,30 251 182 30,3 2,62 46,7 3,10 2,85 0,971 20,7 250x24 250 120 8,0 4,75 234,0 30,3 3319 266 10,5 297 231 38,4 2,76 58,9 3,17 4,93 0,971 23,8 250x27 250 120 9,5 4,75 231,0 33,8 3787 303 10,6 338 274 45,6 2,85 69,7 3,22 7,68 9,971 26,5 250x23 250 140 6,3 4,75 237,4 28,9 3149 252 10,4 282 288 41,2 3,16 63,1 3,67 3,19 1.050 22,7 250x23 250 140 8,0 4,75 234,0 33,5 3788 303 10,6 336 366 52,3 3,31 79,7 3,74 5,61 1,050 26,3 250x30 250 140 9,5 4,75 231,0 37,6 4336 347 10,7 383 435 62,1 3,40 94,4 3,79 8,83 1,050 29,5 250x25 250 160 6,3 4,75 237,4 31,4 3524 282 10,6 313 430 53,8 3,70 82,0 4,24 3,52 1,130 24,7 250x29 250 160 8,0 4,75 234,0 36,7 4257 341 10,8 375 546 68,3 3,86 104,0 4,32 6,30 1,130 28,8 250x33 250 160 9,5 4,75 231,0 41,4 4886 391 10,9 391 649 81,1 3,96 123,0 4,36 9,97 1,130 32,5 300x23 300 120 6,3 4,75 287,4 28,8 4201 280 12,1 320 182 30,3 2,51 47,0 3,04 3,03 1,070 22,6 300x26 300 120 8,0 4,75 284,0 32,7 5000 333 12,4 376 231 38,4 2,66 59,2 3,12 5,11 1,070 25,7 300x29 300 120 9,5 4,75 281,0 36,1 5690 379 12,5 425 274 45,6 2,75 70,0 3,17 7,86 1,070 28,4 300x25 300 140 6,3 4,75 287,4 31,3 4744 316 12,3 357 288 41,2 3,04 63,4 3,60 3,36 1,150 24,6 300x28 300 140 8,0 4,75 284,0 35,9 5683 379 12,6 423 366 52,3 3,19 80,0 3,69 5,79 1,150 28,2 300x32 300 140 9,5 4,75 281,0 39,9 6492 233 12,7 480 435 62,1 3,30 94,7 3,74 9,01 1,150 31,4 300x27 300 160 6,3 4,75 287,4 33,8 5288 353 12,5 394 430 53,8 3,57 82,3 4,17 3,69 1,230 26,5 300x31 300 160 8,0 4,75 284,0 39,1 6365 424 12,8 470 546 68,3 3,74 104,0 4,26 6,48 1,230 30,7 300x34 300 160 9,5 4,75 281,0 43,7 7294 486 12,9 535 649 81,1 3,85 123,0 4,31 10,10 1,230 34,3 300x29 300 180 6,3 4,75 287,4 36,3 5831 389 12,7 431 613 68,1 4,11 104,0 4,74 4,03 1,310 28,5 300x33 300 180 8,0 4,75 284,0 42,3 7047 470 12,9 516 778 86,4 4,29 131,0 4,83 7,16 1,310 33,2 300x38 300 180 9,5 4,75 281,0 47,5 8096 540 13,0 591 924 103,0 4,41 155,0 4,89 11,30 1,310 37,3
  • 34. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-32 PERFIL I SOLDADO - VS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m 350x26 350 140 6,3 4,75 337,4 33,7 6730 385 14,1 438 288 41,2 2,93 63,6 3,54 3,54 1,250 26,4 350x30 350 140 8,0 4,75 334,0 38,3 8026 459 14,5 516 366 52,3 3,09 80,3 3,64 5,97 1,250 30,0 350x34 350 140 9,5 4,75 331,0 42,3 9148 523 14,7 583 435 62,1 3,21 95,0 3,69 9,18 1,250 33,2 350x28 350 160 6,3 4,75 337,4 36,2 7475 427 14,4 482 482 53,8 3,45 82,5 4,11 3,87 1,330 28,4 350x33 350 160 8,0 4,75 334,0 41,5 8962 512 14,7 570 546 68,3 3,63 104,0 4,21 6,65 1,330 32,6 350x36 350 160 9,5 4,75 331,0 46,1 10248 586 14,9 648 649 81,1 3,75 123,0 4,27 10.30 1,330 36,2 350x31 350 180 6,3 4,75 337,4 38,7 8219 470 14,6 525 613 68,1 3,98 104,0 4,68 4,21 1,410 30,4 350x35 350 180 8,0 4,75 334,0 44,7 9898 566 14,9 625 778 86,4 4,17 131,0 4,78 7,34 1,410 35,1 350x39 350 180 9,5 4,75 331,0 49,9 11351 649 15,1 712 924 103,0 4,30 156,0 4,84 11,50 1,410 39,2 350x38 350 200 8,0 4,75 334,0 47,9 10834 619 15,0 680 1067 107,0 4,72 162,0 5,35 8,02 1,490 37,6 350x42 350 200 9,5 4,75 331,0 53,7 12453 712 15,2 777 1267 127,0 4,86 192,0 5,41 12,60 1,490 42,2 400x28 400 140 6,3 4,75 387,4 36,0 9137 457 15,9 525 288 41,2 2,83 63,9 3,48 3,72 1,350 28,3 400x32 400 140 8,0 4,75 384,0 40,6 10848 542 16,3 614 366 52,3 3,00 80,6 3,58 6,15 1,350 31,9 400x35 400 140 9,5 4,75 381,0 44,7 12332 617 16,6 692 435 62,1 3,12 95,2 3,65 9,36 1,350 35,1 400x30 400 160 6,3 4,75 387,4 38,6 10114 506 16,2 575 430 53,8 3,34 82,8 4,04 4,05 1,430 30,3 400x34 400 160 8,0 4,75 384,0 43,8 12077 604 16,6 677 546 68,3 3,53 105,0 4,15 6,83 1,430 34,4 400x38 400 160 9,5 4,75 381,0 48,5 13781 689 16,9 766 649 81,1 3,66 124,0 4,22 10,50 1,430 38,1 400x33 400 180 6,3 4,75 387,4 41,1 11091 555 16,4 625 613 68,1 3,86 104,0 4,61 4,38 1,510 32,2 400x37 400 180 8,0 4,75 384,0 47,0 13307 665 16,8 740 778 86,4 4,07 132,0 4,72 7,52 1,510 36,9 400x41 400 180 9,5 4,75 381,0 52,3 15230 761 17,1 840 924 103,0 4,20 156,0 4,79 11,60 1,510 41,1 400x40 400 200 8,0 4,75 384,0 50,2 14536 727 17,0 802 1067 107,0 4,61 162,0 5,29 8,20 1,590 39,4 400x44 400 200 9,5 4,75 381,0 56,1 16679 834 17,2 914 1267 127,0 4,75 192,0 5,36 12,80 1,590 44,0 * 400x 49 400 200 9,5 6,3 381 62,0 17390 870 16,7 971 1267 127,0 4,52 193,6 5,25 14,6 1,590 48,7 * 400x 58 400 200 12,5 6,3 375 73,6 21540 1077 17,1 1190 1667 167,0 4,76 253,7 5,37 29,2 1,590 57,8 * 400x 68 400 200 16,0 6,3 368 87,2 26220 1311 17,3 1442 2134 213,0 4,95 323,7 5,45 59,7 1,590 68,4 * 400x 78 400 200 19,0 6,3 362 98,8 30090 1505 17,5 1654 2534 253,0 5,06 383,6 5,51 94,5 1,590 77,6 * 450x 51 450 200 9,5 6,3 431 65,2 22640 1006 18,6 1130 1268 127,0 4,41 194,3 5,19 15,0 1,690 51,1 * 450x 60 450 200 12,5 6,3 425 76,8 27960 1243 19,1 1378 1668 167,0 4,66 254,2 5,32 29,6 1,690 60,3 * 450x 71 450 200 16,0 6,3 418 90,3 33980 1510 19,4 1664 2134 213,0 4,86 324,1 5,41 58,1 1,690 70,9 * 450x 80 450 200 19,0 6,3 412 102,0 38990 1733 19,6 1905 2534 253,0 4,99 384,1 5,47 94,9 1,690 80,0
  • 35. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-33 PERFIL I SOLDADO - VS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 500x 61 500 250 9,5 6,3 481 77,8 34420 1377 21,0 1529 2475 198,0 5,64 301,6 6,55 18,3 1,990 61,1 * 500x 73 500 250 12,5 6,3 475 92,4 42770 1711 21,5 1879 3256 260,0 5,94 395,3 6,70 36,5 1,990 72,6 * 500x 86 500 250 16,0 6,3 468 109,0 52250 2090 21,8 2281 4168 333,0 6,17 504,6 6,81 72,2 1,990 85,9 * 500x 97 500 250 19,0 6,3 462 124,0 60150 2406 22,0 2621 4949 396,0 6,31 598,3 6,87 118,0 1,990 97,4 * 550x 64 550 250 9,5 6,3 531 81,0 42560 1547 22,9 1728 2475 198,0 5,53 302,1 6,50 18,7 2,090 63,5 * 550x 75 550 250 12,5 6,3 525 95,6 52750 1918 23,5 2114 3256 261,0 5,84 395,8 6,65 36,9 2,090 75,0 * 550x 88 550 250 16,0 6,3 518 113,0 64350 2340 23,9 2559 4168 333,0 6,08 505,1 6,77 72,6 2,090 88,4 * 550x100 550 250 19,0 6,3 512 127,0 74040 2692 24,1 2935 4949 396,0 6,24 598,8 6,84 119,0 2,090 99,9 * 600x 95 600 300 12,5 8,0 575 121,0 77400 2580 25,3 2864 5627 375,0 6,82 571,7 7,89 48,9 2,380 95,0 * 600x111 600 300 16,0 8,0 568 141,0 94090 3136 25,8 3448 7202 480,0 7,14 729,1 8,05 91,6 2,380 111,0 * 600x125 600 300 19,0 8,0 562 159,0 108070 3602 26,1 3943 8552 570,0 7,33 864,0 8,14 147,0 2,380 125,0 * 600x140 600 300 22,4 8,0 555 179,0 123600 4119 26,3 4498 10180 672,0 7,51 1017,0 8,22 234,0 2,380 140,0 * 600x152 600 300 25,0 8,0 550 194,0 135200 4505 26,4 4916 11250 750,0 7,62 1134,0 8,27 322,0 2,380 152,0 * 650x 98 650 300 12,5 8,0 625 125,0 92490 2846 27,2 3172 5628 375,0 6,71 572,5 7,83 49,7 2,480 98,1 * 650x114 650 300 16,0 8,0 618 145,0 112200 3453 27,8 3807 7203 480,0 7,04 729,9 8,00 92,5 2,480 114,0 * 650x128 650 300 19,0 8,0 612 163,0 128800 3963 28,1 4346 8553 570,0 7,24 864,8 8,10 148,0 2,480 128,0 * 650x144 650 300 22,4 8,0 605 183,0 147200 4529 28,4 4950 10080 672,0 7,43 1018,0 8,18 135,0 2,480 144,0 * 650x155 650 300 25,0 8,0 600 198,0 161000 4953 28,5 5408 11250 750,0 7,54 1135,0 8,23 323,0 2,480 155,0 * 700x105 700 320 12,5 8,0 675 134,0 115000 3287 29,3 3651 6830 427,0 7,14 650,8 8,35 53,2 2,660 105,0 * 700x122 700 320 16,0 8,0 668 156,0 139700 3990 29,9 4395 8741 546,0 7,49 829,9 8,53 98,8 2,660 122,0 * 700x137 700 320 19,0 8,0 662 175,0 160360 4582 30,3 5017 10380 640,0 7,71 983,4 8,63 158,0 2,660 137,0 * 700x154 700 320 22,4 8,0 655 196,0 183400 5239 30,6 5716 12240 765,0 7,91 1157,0 8,72 251,0 2,660 154,0 * 700x166 700 320 25,0 8,0 650 212,0 200600 5733 30,8 6245 13660 854,0 8,03 1290,0 8,77 344,0 2,660 166,0 * 750x108 750 320 12,5 8,0 725 138,0 134200 3579 31,2 4001 6830 427,0 7,03 651,6 8,29 54,0 2,760 108,0
  • 36. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-34 PERFIL I SOLDADO - VS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm cm3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 750x125 750 320 16,0 8,0 718 160,0 162600 4337 31,9 4789 8741 546,0 7,40 830,7 8,48 99,6 2,760 125,0 * 750x140 750 320 19,0 8,0 712 179,0 186500 4975 32,3 5458 10380 649,0 7,62 984,2 8,59 158,0 2,760 140,0 * 750x157 750 320 22,4 8,0 705 200,0 213200 5685 32,7 6210 12240 765,0 7,83 1158,0 8,69 252,0 2,760 157,0 * 750x170 750 320 25,0 8,0 700 216,0 233200 6219 32,9 6780 13660 854,0 7,95 1291,0 8,74 345,0 2,760 170,0 * 800x111 800 320 12,5 8,0 775 142,0 155100 3877 33,0 4351 6830 427,0 6,94 652,4 8,24 54,9 2,860 111,0 * 800x129 800 320 16,0 8,0 766 164,0 187600 4689 33,8 5194 8741 546,0 7,30 831,5 8,43 100,0 2,860 129,0 * 800x143 800 320 19,0 8,0 762 183,0 215000 5374 34,3 5910 10380 649,0 7,54 985,0 8,55 159,0 2,850 143,0 * 800x160 800 320 22,4 8,0 755 204,0 245500 6137 34,7 6714 12240 765,0 7,75 1159,0 8,65 253,0 2,860 160,0 * 850x120 850 350 12,5 8,0 825 154,0 190900 4491 35,3 5025 8936 511,0 7,63 778,8 9,03 59,7 3,080 120,0 * 850x139 850 350 16,0 8,0 818 177,0 231300 5442 36,1 6009 11440 654,0 8,03 993,1 9,24 110,0 3,080 139,0 * 850x155 850 350 19,0 8,0 812 198,0 265300 6243 36,6 6845 13580 776,0 8,28 1177,0 9,37 174,0 3,080 155,0 * 850x174 850 350 19,0 8,0 805 221,0 303400 7138 37,0 7785 16010 915,0 8,51 1385,0 9,48 276,0 3,080 174,0 * 850x188 850 350 25,0 8,0 800 239,0 332000 7812 37,3 8499 17870 1021,0 8,65 1544,0 9,54 378,0 3,080 188,0 * 900x124 900 350 12,5 8,0 875 158,0 217000 4822 37,1 5414 8936 511,0 7,53 779,6 8,98 60,5 3,180 124,0 * 900x142 900 350 16,0 8,0 868 181,0 262400 5832 38,0 6457 11440 654,0 7,94 993,9 9,20 110,0 3,180 142,0 * 900x159 900 350 19,0 8,0 862 202,0 300800 6685 38,6 7345 13580 776,0 8,20 1178,0 9,33 175,0 3,180 159,0 * 900x177 900 350 22,4 8,0 855 225,0 343700 7637 39,1 8343 16010 915,0 8,43 1386,0 9,44 277,0 3,180 177,0 * 900x191 900 350 25,0 8,0 850 243,0 376000 8355 39,3 9101 17870 1021,0 8,58 1545,0 9,51 379,0 3,180 191,0 * 950x127 950 350 12,5 8,0 925 162,0 245000 5159 39,0 5813 8936 511,0 7,44 780,4 8,92 61,4 3,280 127,0 * 950x146 950 350 16,0 8,0 918 185,0 295900 6229 39,9 6916 11440 654,0 7,85 994,7 9,15 111,0 3,280 146,0 * 950x162 950 350 19,0 8,0 912 206,0 338800 7133 40,6 7855 13580 776,0 8,12 1178,0 9,29 176,0 3,280 162,0 * 950x180 950 350 22,4 8,0 905 229,0 386800 8143 41,1 8911 16010 915,0 8,36 1386,0 9,41 278,0 3,280 180,0 * 950x194 950 350 25,0 8,0 900 247,0 423000 8906 41,4 9714 17870 1021,0 8,51 1546,0 9,48 380,0 3,280 194,0 *1000x140 1000 400 12,5 8,0 975 178,0 305600 6112 41,4 6839 13340 667,0 8,66 1016,0 10,30 68,7 3,580 140,0 *1000x161 1000 400 16,0 8,0 968 205,0 370300 7407 42,5 8172 17070 854,0 9,12 1295,0 10,50 126,0 3,580 161,0 *1000x180 1000 400 19,0 8,0 962 229,0 425100 8502 43,1 9306 21270 1014,0 9,41 1535,0 10,70 199,0 3,580 180,0 *1000x201 1000 400 22,4 8,0 955 256,0 486300 9727 43,6 10580 23900 1195,0 9,67 1807,0 10,80 316,0 3,580 201,0 *1000x217 1000 400 25,0 8,0 950 276,0 532600 10650 43,9 11560 26670 1334,0 9,83 2015,0 10,90 433,0 3,580 217,0
  • 37. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-35 PERFIL I SOLDADO - CS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 250x 52 250 250 9,5 8,0 231 66,0 7694 616 10,8 678 2475 198 6,12 300,6 6,79 18,2 1,48 51,8 * 250x 63 250 250 12,5 8,0 225 80,5 9581 766 10,9 843 3256 260 6,36 394,2 6,89 36,4 1,48 63,2 * 250x 66 250 250 12,5 9,5 225 83,9 9723 778 10,8 862 3257 261 6,23 395,7 6,84 39,0 1,48 65,8 * 250x 76 250 250 16,0 8,0 218 97,4 11660 933 10,9 1031 4168 333 6,54 503,5 6,97 72,0 1,48 76,5 * 250x 79 250 250 16,0 9,5 218 101,0 11790 943 10,8 1049 4168 333 6,43 504,9 6,92 74,5 1,48 79,1 * 250x 84 250 250 16,0 12,5 218 107,0 12050 964 10,6 1085 4170 334 6,24 508,5 6,84 82,5 1,48 84,2 * 250x 90 250 250 19,0 9,5 212 115,0 13460 1076 10,8 1204 4949 396 6,56 598,5 6,98 120,0 1,48 90,4 * 250x 95 250 250 19,0 12,5 212 122,0 13690 1096 10,6 1238 4951 396 6,38 602,0 6,90 128,0 1,48 95,4 * 250x108 250 250 22,4 12,5 205 138,0 15450 1236 10,6 1406 5837 467 6,51 708,0 6,96 201,0 1,48 108,0 * 300x 62 300 300 9,5 8,0 281 79,5 13510 901 13,0 986 4276 285 7,33 432,0 8,14 21,9 1,78 62,4 * 300x 76 300 300 12,5 8,0 275 97,0 16890 1126 13,2 1229 5626 375 7,62 566,0 8,27 43,8 1,78 76,1 * 300x 95 300 300 16,0 9,5 268 121,0 20900 1393 13,1 1534 7202 480 7,70 726,0 8,30 89,6 1,78 95,3 * 300x102 300 300 16,0 12,5 268 130,0 21380 1426 12,8 1588 7204 480 7,46 730,5 8,20 99,4 1,78 102,0 * 300x109 300 300 19,0 9,5 262 139,0 23960 1597 13,1 1765 8552 570 7,85 860,9 8,36 145,0 1,78 109,0 * 300x115 300 300 19,0 12,5 262 147,0 24410 1627 12,9 1816 8554 570 7,63 865,2 8,27 154,0 1,78 115,0 * 300x122 300 300 19,0 16,0 262 156,0 24940 1662 12,6 1876 8559 571 7,41 871,8 8,18 173,0 1,77 122,0 * 300x131 300 300 22,4 12,5 255 166,0 27680 1845 12.9 2069 10080 672 7,78 1018,0 8,34 241,0 1,78 131,0 * 300x138 300 300 22,4 16,0 255 175,0 28170 1878 12,7 2126 10090 673 7,59 1024,0 8,25 260,0 1,77 138,0 * 300x149 300 300 25,0 16,0 250 190,0 30520 2035 12,7 2313 11260 751 7,70 1141,0 8,30 347,0 1,77 149,0 * 350x 93 350 350 12,5 9,5 325 118,0 27650 1580 15,3 1727 8935 511 8,69 773,0 9,56 54,9 2,08 92,9 * 350x112 350 350 16,0 9,5 318 142,0 33810 1932 15,4 2111 11430 653 8,96 987,2 9,68 105,0 2,08 112,0 * 350x119 350 350 16,0 12,5 318 152,0 34610 1978 15,1 2186 11440 654 8,68 992,4 9,55 116,0 2,08 119,0 * 350x128 350 350 19,0 9,5 312 163,0 38870 2221 15,5 2432 13580 776 9,14 1171,0 9,75 169,0 2,08 128,0 * 350x135 350 350 19,0 12,5 312 172,0 39630 2265 15,2 2502 13580 776 8,89 1176,0 9,64 180,0 2,08 135,0 * 350x144 350 350 19,0 16,0 312 183,0 40520 2315 14,9 2591 13590 776 8,62 1184,0 9,53 203,0 2,07 144,0 * 350x153 350 350 22,4 12,5 305 195,0 45100 2577 15,2 2859 16010 915 9,06 1384,0 9,72 282,0 2,08 153,0 * 350x161 350 350 22,4 16,0 305 206,0 45930 2624 14,9 2941 16020 915 8,83 1392,0 9,62 304,0 2,07 161,0 * 350x175 350 350 25,0 16,0 300 223,0 49900 2852 15,0 3204 17870 1021 8,95 1550,0 9,67 406,0 2,07 175,0 * 350x183 350 350 25,0 19,0 300 232,0 50580 2890 14,8 3271 17880 1022 8,78 1558,0 9,60 433,0 2,08 182,0 * 350x216 350 350 31,5 19,0 287 275,0 59850 3420 14,8 3903 22530 1287 9,05 1955,0 9,71 795,0 2,06 216,0
  • 38. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-36 PERFIL I SOLDADO - CS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 400x106 400 400 12,5 9,5 375 136,0 41730 2086 17,5 2271 13340 667 9,92 1008,0 10,90 62,8 2,38 106,0 * 400x128 400 400 16,0 9,5 368 163,0 51160 2558 17,7 2779 17070 853 10,20 1288,0 11,10 120,0 2,38 128,0 * 400x137 400 400 16,0 12,5 368 174,0 52400 2620 17,4 2881 17070 854 9,91 1294,0 10,90 133,0 2,38 137,0 * 400x146 400 400 19,0 9,5 362 186,0 58960 2948 17,8 3207 20270 1013 10,40 1528,0 11,10 193,0 2,38 146,0 * 400x155 400 400 19,0 12,5 362 197,0 60150 3007 17,5 3305 20270 1014 10,10 1534,0 11,00 206,0 2,38 155,0 * 400x165 400 400 19,0 16,0 362 210,0 61530 3077 17,1 3420 20280 1014 9,83 1543,0 10.90 232,0 2,37 165,0 * 400x176 400 400 22,4 12,5 355 224,0 68620 3431 17,5 3778 23900 1195 10,30 1806,0 11,10 323,0 2,38 176,0 * 400x185 400 400 22,4 16,0 355 236,0 69930 3496 17,2 3888 23910 1195 10,10 1815,0 11,00 348,0 2,37 185,0 * 400x201 400 400 25,0 16,0 350 256,0 76130 3807 17,2 4240 26680 1334 10,20 2022,0 11,00 404,0 2,37 201,0 * 400x209 400 400 25,0 19,0 350 267,0 77210 3860 17,0 4332 26690 1334 10,00 2032,0 11,00 497,0 2,36 209,0 * 400x248 400 400 31,5 19,0 337 316,0 91820 4591 17,0 5183 33620 1681 10,30 2550,0 11,10 911,0 2,36 248,0 * 450x154 450 450 16,0 12,5 418 196,0 75450 3353 19,6 3671 24310 1080 11,10 1636,0 12,30 150,0 2,68 154,0 * 450x175 450 450 19,0 12,5 412 223,0 86750 3856 19,7 4216 28860 1283 11,40 1940,0 12,40 233,0 2,68 175,0 * 450x186 450 450 19,0 16,0 412 237,0 88790 3946 19,4 4364 28870 1283 11,00 1950,0 12,20 262,0 2,67 186,0 * 450x198 450 450 22,4 12,5 405 252,0 99170 4407 19,8 4823 34030 1512 11,60 2284,0 12,50 364,0 2,68 198,0 * 450x209 450 450 22,4 16,0 405 266,0 101100 4494 19,5 4967 34030 1513 11,30 2294,0 12,30 393,0 2,67 209,0 * 450x227 450 450 25,0 16,0 400 289,0 110300 4900 19,5 5421 37980 1688 11,50 2557,0 12,40 523,0 2,67 227,0 * 450x236 450 450 25,0 19,0 400 301,0 111900 4971 19,3 5541 37990 1689 11,20 2567,0 12,30 560,0 2,67 236,0 * 450x280 450 450 31,5 19,0 387 357,0 133500 5935 19,3 6644 47860 2127 11,60 3224,0 12,50 1030,0 2,66 280,0 * 450x291 450 450 31,5 22,4 387 370,0 135200 6008 19,1 6771 47880 2128 11,40 3238,0 12,40 1080,0 2,66 291,0 * 450x321 450 450 37,5 19,0 375 409,0 152300 6770 19,3 7629 56970 2532 11,80 3832,0 12,60 1670,0 2,66 321,0 * 450x331 450 450 37,5 22,4 375 422,0 153800 6836 19,1 7748 56990 2533 11,60 3844,0 12,50 1720,0 2,66 331,0 * 500x172 500 500 16,0 12,5 468 219,0 104400 4177 21,9 4556 33340 1334 12,40 2018,0 13,60 167,0 2,98 172,0 * 500x194 500 500 19,0 12,5 462 248,0 120200 4809 22,0 5237 39590 1584 12,60 2393,0 13,80 259,0 2,98 194,0 * 500x207 500 500 19,0 16,0 462 264,0 123100 4924 21,6 5423 39600 1584 12,20 2405,0 13,60 292,0 2,97 207,0 * 500x221 500 500 22,4 12,5 455 281,0 137700 5506 22,1 5997 46670 1867 12,90 2818,0 13,90 404,0 2,98 221,0 * 500x233 500 500 22,4 16,0 455 297,0 140400 5616 21,7 6178 46680 1867 12,50 2829,0 13,70 437,0 2,97 233,0 * 500x253 500 500 25,0 16,0 450 322,0 153300 6132 21,8 6748 52100 2084 12,70 3154,0 13,80 582,0 2,97 253,0 * 500x283 500 500 25,0 19,0 450 336,0 155600 6223 21,5 6899 52110 2084 12,50 3166,0 13,70 624,0 2,96 263,0
  • 39. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-37 PERFIL I SOLDADO - CS bf tw tfhtf d. DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 500x312 500 500 31,5 19,0 437 398,0 186300 7453 21,6 8286 65650 2626 12,80 3977,0 13,80 1140,0 2,96 312,0 * 500x324 500 500 31,5 22,4 437 413,0 188700 7548 21,4 8448 65670 2627 12,60 3992,0 13,70 1210,0 2,96 324,0 * 500x333 500 500 31,5 25,0 437 424,0 190500 7620 21,2 8572 65680 2627 12,40 4006,0 13,70 1270,0 2,95 333,0 * 500x369 500 500 37,5 22,4 425 470,0 215300 8612 21,4 9683 78160 3127 12,90 4741,0 13,90 1920,0 2,96 369,0 * 500x378 500 500 37,5 25,0 425 481,0 217100 8679 21,2 9801 78180 3127 12,70 4754,0 13,80 1980,0 2,95 378,0 * 550x228 550 550 19,0 16,0 512 291,0 165300 6010 23,8 6598 52700 1916 13,50 2907,0 14,90 321,0 3,27 228,0 * 550x257 550 550 22,4 16,0 505 327,0 188800 6864 24,0 7521 62130 2259 13,80 3420,0 15,10 481,0 3,27 257,0 * 550x279 550 550 25,0 16,0 500 355,0 206300 7502 24,1 8219 69340 2521 14,00 3813,0 15,20 641,0 3,27 279,0 * 500x290 550 550 25,0 19,0 500 370,0 209400 7616 23,8 8406 69350 2522 13,70 3826,0 15,00 668,0 3,27 290,0 * 550x345 550 550 31,5 19,0 487 439,0 251500 9144 23,9 10110 87370 3177 14,10 4808,0 15,20 1260,0 3,26 345,0 * 550x358 550 550 31,5 22,4 487 456,0 254700 9263 23,6 10310 87390 3178 13,90 4825,0 15,10 1330,0 3,26 358,0 * 550x368 550 550 31,5 25,0 487 468,0 257200 9354 23,4 10460 87410 3179 13,70 4840,0 15,00 1400,0 3,25 368,0 * 550x395 550 550 37,5 19,0 475 503,0 288300 10480 23,9 11640 104000 3782 14,40 5715,0 15,30 2040,0 3,26 395,0 * 550x407 550 550 37,5 22,4 475 519,0 291400 10590 23,7 11830 104000 3783 14,20 5731,0 15,20 2110,0 3,26 407,0 * 550x417 550 550 37,5 25,0 475 531,0 293700 10680 23,5 11980 104000 3783 14,00 5746,0 15,20 2180,0 3,25 417,0 * 550x441 550 550 37,5 31,5 475 562,0 299500 10890 23,1 12350 104100 3786 13,60 5790,0 15,00 2430,0 3,24 441,0 * 550x495 550 550 44,0 31,5 462 630,0 336500 12240 23,1 13930 122100 4441 13,90 6770,0 15,10 3605,0 3,24 495,0 * 600x281 600 600 22,4 16,0 555 358,0 247100 8237 26,3 8996 80660 2689 15,00 4068,0 16,40 525,0 3,57 281,0 * 600x250 600 600 19,0 16,0 562 318,0 216100 7205 26,1 7887 68420 2281 14,70 3456,0 16,30 351,0 3,57 250,0 * 600x305 600 600 25,0 16,0 550 388,0 270300 9010 26,4 9835 90020 3001 15,20 4535,0 16,50 700,0 3,57 305,0 * 600x318 600 600 25,0 19,0 550 405,0 274500 9149 26,0 10060 90030 3001 14,90 4550,0 16,40 751,0 3,56 318,0 * 600x377 600 600 31,5 19,0 537 480,0 330200 11010 26,2 12110 113400 3781 15,40 5718,0 16,60 1370,0 3,56 377,0 * 600x391 600 600 31,5 22,4 537 498,0 334600 11150 25,9 12360 113500 3782 15,10 5737,0 16,50 1450,0 3,56 391,0 * 600x402 600 600 31,5 25,0 537 512,0 338000 11270 25,7 12550 113500 3782 14,90 5754,0 16,40 1530,0 3,55 402,0 * 600x432 600 600 37,5 19,0 525 550,0 379400 12650 26,3 13970 135000 4501 15,70 6797,0 16,70 2230,0 3,56 432,0 * 600x446 600 600 37,5 22,4 525 568,0 383500 12780 26,0 14200 135000 4502 15,40 6816,0 16,60 2310,0 3,56 446,0 * 600x456 600 600 37,5 25,0 525 581,0 386600 12890 25,8 14380 135100 4502 15,20 6832,0 16,50 2380,0 3,55 456,0 * 600x483 600 600 37,5 31,5 525 615,0 394500 13150 25,3 14830 135100 4505 14,80 6880,0 16,40 2660,0 3,54 483,0 * 600x541 600 600 44,0 31,5 512 689,0 444100 14800 25,4 16740 158500 5284 15,20 8047,0 16,50 3941,0 3,54 541,0 * 650x305 650 650 22,4 16,0 605 388,0 316400 9736 28,6 10600 102500 3155 16,30 4771,0 17,80 570,0 3,87 305,0 * 650x330 650 650 25,0 16,0 600 421,0 346400 10660 28,7 11600 114400 3521 16,50 5320,0 17,90 759,0 3,87 330,0 * 650x345 650 650 25,0 19,0 600 439,0 351800 10820 28,3 11870 114500 3522 16,10 5335,0 17,80 814,0 3,86 345,0
  • 40. PUC- CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1-38 PERFIL I SOLDADO - CS bf tw tfhtf d . DIMENSÕES (mm) A EIXO X - X EIXO Y - Y rT IT U P perfil d bf tf tw h cm2 Ix Wx rx Z cm4 cm3 cm cm3 Iy Wy ry Z cm4 cm3 cm m3 cm cm4 m2/ m kg/ m * 150x25 150 150 8,0 6,4 134 32,4 1337 178 6,42 199 450 60 3,73 91 4,10 6,0 0,89 25 * 150x29 150 150 9,5 6,4 131 36,8 1527 204 6,45 227 535 71 3,81 108 4,14 10,0 0,89 29 * 150x31 150 150 9,5 8,0 131 39,0 1559 208 6,32 235 535 71 3,70 109 4,09 11,0 0,88 31 * 150x37 150 150 12,5 8,0 125 47,5 1908 254 6,34 289 704 94 3,85 143 4,15 22,0 0,88 37 * 150x45 150 150 16,0 8,0 118 57,4 2274 303 6,26 349 901 120 3,96 182 4,20 43,0 0,88 45 * 200x29 200 200 6,4 6,4 187 37,0 2710 271 8,56 299 840 84 4,77 128 5,37 5,0 1,19 29 * 200x34 200 200 8,0 6,4 184 43,6 3278 328 8,67 361 1067 107 4,95 162 5,45 8,0 1,19 34 * 200x39 200 200 9,5 6,4 181 49,4 3762 376 8,73 414 1267 127 5,06 192 5,51 13,0 1,19 39 * 200x41 200 200 9,5 8,0 181 52,5 3846 385 8,56 427 1267 127 4,91 193 5,44 15,0 1,18 41 * 200x50 200 200 12,5 8,0 175 64,0 4758 476 8,62 530 1667 167 5,10 253 5,52 29,0 1,18 50 * 200x61 200 200 16,0 8,0 168 77,4 5747 575 8,61 645 2134 213 5,25 323 5,58 58,0 1,18 61 * 250x43 250 250 8,0 6,4 234 54,7 6531 522 10,92 570 2084 167 6,17 252 6,81 11,0 1,49 43 * 250x49 250 250 9,5 6,4 231 62,1 7519 602 11,01 655 2474 198 6,31 299 6,88 16,0 1,49 49
  • 41. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-1 02 - Aços Estruturais 2.1. – Processo de fabricação: Vimos anteriormente que os processos de obtenção do aço passaram ao longo dos tempos por algumas diversificações, desde os primeiros fornos “cavados” nas encostas, pelos primeiros fornos de alvenaria até alcançarem mediante profundas conquistas tecnológicas os denominados altos-fornos. Na atualidade, 1 os metais ferrosos são obtidos por redução dos minérios de ferro nos altos- fornos. O método de fabricação consiste em se carregar, pela parte superior dos altos-fornos, o minério, o calcário e o carvão coque, materiais necessários no processo de fabricação. Pela parte inferior desses mesmos altos-fornos, insufla-se ar quente; o carvão coque queima produzindo calor e monóxido de carbono, que reduzem o óxido de ferro a ferro liquefeito, com excesso de carbono. O calcário converte o pó de coque e a ganga – minerais ferrosos do minério – em escória fundida. Na seqüência, pela parte inferior do forno, são drenados periodicamente a liga ferro-carbono e a escória. O forno funciona continuamente e o produto do alto- forno chama-se ferro gusa, uma liga de ferro ainda com alto teor de carbono e com diversas impurezas, cuja maior parte é transformada em aço. O refinamento do ferro fundido em aço consiste em reduzir-se a quantidade de impurezas a limites prefixados, quando, por exemplo, o excesso de carbono é eliminado com a aplicação de gás carbônico; os óxidos e outras impurezas se transformam em gases ou em escória que sobrenada o aço liquefeito. Até há alguns anos atrás, basicamente existiam três processos de fabricação do aço: Conversor Besemer, Forno Siemens-Martin e Forno Elétrico. No primeiro caso, o processo era mais rápido, quando se coloca no Conversor – um recipiente forrado com tijolos com perfurações no fundo – o gusa derretido e injeta-se ar pelas perfurações ao fundo; o ar injetado queima o carbono e algumas impurezas, produzindo calor necessário para a operação que dura de dez a quinze minutos. O metal assim purificado pela injeção de ar é lançado em uma panela e em seguida transferido para os moldes de lingotes, as denominadas lingoteiras e, em seguida, enviado para a laminação. No segundo caso, do Forno Siemens-Martin, o processo é mais demorado, demandando cerca de dez horas. No forno se coloca gusa e sucata de ferro, que são fundidos por chamas provocadas por injeções laterais de ar quente e óleo combustível. Adiciona-se minério de ferro e calcário, processando-se uma série de reações entre o óxido de ferro e as impurezas do metal e estas são queimadas ou se transformam em escória. O aço líquido é analisado, podendo
  • 42. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-2 modificar-se a mistura até se obter a composição desejadas e quando as reações estão encerradas, o produto é lançado em uma panela, onde a escória transborda, quando o aço fundido é lançado em lingoteiras e encaminhado para a laminação. ESQUEMÁTICO DOS ALTOS-FORNOS No caso do Forno Elétrico, ainda hoje utilizado, a energia térmica é fornecida por arcos voltaicos entre eletrodos e o aço fundido e esse processo é utilizado para refinar aços provenientes do Conversor Bessemer ou do Forno Siemens-Martin. O aço líquido superaquecido absorve gases da atmosfera e oxigênio da escória. O gás é expelido lentamente pelo resfriamento da massa líquida, porém, ao se aproximar a temperatura de solidificação, o aço ferve e os gases escapam rapidamente, que tem como conseqüência a formação de diversos vazios no aço, que deve ser solucionada através da adição de ferro-manganês na panela. Na atualidade, nas fabricações mais modernas, é utilizado em larga escala o Conversor de Oxigênio, denominado Conversor BOF (Sopro de Oxigênio), que como o próprio nome indica, baseia-se na injeção de oxigênio dentro da massa liquida do ferro fundido (gusa). O ar injetado queima o carbono, em um processo de 15 a 20 minutos, ou seja, de ata eficiência. COQUE-MINÉRIODEFERRO-CALCÁRIO ALIMENTADOR SAÍDA DE ESCÓRIASAÍDA DE FERRO GUSA INJEÇÃO DE AR TRANSPORTADOR INJEÇÃO DE AR 500°C 1250°C 1650°C
  • 43. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-3 O aço líquido, como percebemos, absorve e perde gases no processo de fabricação. Devido a essa desgasificação, os aços são classificados em: efervescentes, capeados, semi-acalmados e acalmados. Os aços efervescentes, assim chamados por provocarem certa efervescência nas lingoteiras, são utilizados em chapas finas; os aços capeados, por sua vez, são análogos aos efervescentes. Os aços semi-acalmados, parcialmente desoxidados, são os mais utilizados nos produtos siderúrgicos correntes – perfis, barras, chapas grossas; enquanto que os aços acalmados, que têm todos os gases eliminados, apresentam melhor uniformidade de estrutura e destinados aos aços-ligas, aos aços de alto- carbono, ou mesmo de baixo-carbono destinados à estampagem. A laminação, como processo seguinte, promove o aquecimento dos lingotes obtidos nos processos descritos acima, e são sucessivamente prensados em rolos – laminadores – até adquirirem as formas desejadas: barras, perfis, trilhos, chapas, etc. Importante, também, é conhecermos os tratamentos térmicos, cuja finalidade é a de melhorar as propriedades dos aços e que se dividem em dois tipos principais: • Tratamentos destinados a reduzir tensões internas provocadas por laminação, solda, etc. • Tratamentos destinados a modificar a estrutura cristalina com alterações da resistência e outras propriedades As principais metodologias adotadas são: ♦ Normalização – o aço é aquecido a uma temperatura da ordem de 800º C e mantido nessa temperatura por quinze minutos e depois deixado resfriar lentamente no ar e através desse processo refina-se a granulometria, removendo-se as tensões internas de laminação, fundição ou forja ♦ Recozimento – o aço é aquecido a uma temperatura apropriada, dependendo do efeito desejado, mantido nessa temperatura por algumas horas ou dias e depois, deixado para resfriar lentamente, em geral no forno e, através desse processo, se obtém a remoção das tensões internas e redução da dureza ♦ Têmpera – o aço é aquecido a uma temperatura de cerca de 900º C e resfriado rapidamente em óleo ou água para cerca de 200º C, cuja finalidade é aumentar a dureza e a resistência diminuindo a ductibilidade e a tenacidade
  • 44. PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS METÁLICAS I Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 2-4 2.2. – Classificação: Após processo de fabricação e segundo sua composição química, os aços sofrem determinadas classificações a partir dessas composições, pois percebemos que 1 o aço é um composto que consiste quase totalmente de ferro (98%), com pequenas quantidades de carbono, silício, enxofre, fósforo, manganês, etc., sendo que o carbono é o material que exerce o maior efeito nas propriedades do aço, resultando daí, as classificações mencionadas. Os aços utilizados em estruturas metálicas são divididos em dois grupos: aço-carbono e aço de baixa-liga. 2.2.1. – Aço-Carbono: O aço-carbono é o tipo mais usual, quando o acréscimo de resistência em relação ao ferro é produzido pelo carbono. Em estruturas correntes, os aços utilizados possuem um teor de carbono que não deve ultrapassar determinados valores, pois caso esses valores sejam superiores aos limites estabelecidos, haverá um decréscimo na soldabilidade – capacidade de se utilizar processo de soldas – criando algumas dificuldades de fabricação e montagem das estruturas, mesmo embora o resultado dessa maior adição de carbono resulte em um aço de maior resistência e de maior dureza. Nesse tipo de aço 2 as máximas porcentagens de elementos adicionais são: Carbono (1,7%) – Manganês (1,65%) – Silício (0,60%) e Cobre (0,60%) A recomendação básica é que não se ultrapasse o percentual de 0,40 a 0,45%, pois até esses valores, existe patamar definido de escoamento, que estaremos estudando logo mais. Dentre os perfis mais usuais de aço-carbono podemos citar: ASTM A-36: É considerado o tipo mais comum de aço-carbono e que contém de 0,25 a 0,29% de carbono, sendo utilizado em perfis, barras e chapas para os mais diversos tipos de construção, desde pontes, edifícios, etc. ASTM A570: É empregado principalmente para perfis de chapas dobradas, devido à sua maleabilidade ASTM A307: Aço de baixo carbono utilizado em parafusos comuns ASTM A325: Aço de médio carbono utilizado em parafusos de alta resistência.