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Fator de risco PA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
1. O QUE É ?
2. COMO DIAGNOSTICAR ?
3. QUAIS AS CAUSAS ?
4. QUAIS AS IMPLICAÇÕES ?
5. COMO TRATAR ?
Fator de risco PA
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010
CLASSIFICAÇÃO
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
CLASSIFICAÇÃO Pressão Sistólica
(mmHg)
Pressão Diastólica
(mmHg)
Ótima <120 <80
Normal <130 <85
Limítrofe 130-139 85-89
HAS estágio 1 140-159 90-99
HAS estágio 2 160-179 100-109
HAS estágio 3 ≥180 ≥110
HAS Sistólica ≥140 <90
Fator de risco PAETIOPATOGENIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
A) PRIMÁRIA, ESSENCIAL ou IDIOPÁTICA 94%
B) SECUNDÁRIA 6%
1. Renal
a) Doença Renal Crônica 4%
b) Doença Renovascular 1%
2. Endócrina
a) Aldosteronismo Primário 0,1%
b) Síndrome de Cushing 0,1%
c) Feocromocitoma 0,2%
3. Anticoncepcionais 0,2 a 0,8% *
4. Coartação da Aorta 0,1%
5. Outros
Prof. Marco Aguiar
Vascular
Obs:
Antes dessas
complicações
surgirem,
geralmente é uma
doença pobre em
sintomatologia
COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICACOMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
Morte /
Cardíaca e
Cerebrovascular
Doença Cardíaca
Terminal /
Dano cerebral e
Demência
Doença Renal
TerminalFatores risco
Idade, Diabetes
Hipertensão
Disfunção
Endotelial
Micro-
albuminúria
Insuficiência
Cardíaca
Congestiva /
2° AVC
Proteinúria
Nefrótica
Macro-
proteinúria
Adapted from Dzau, Braunwald. Am Heart J 1991;121:1244–1263
Infarto Miocárdio
e AVC
Aterosclerose
e HVE
Remodelação Dilatação Ventricular /
Disfunção Cognitiva
Cardiovascular Continuum
Fator de risco PA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
TRATAMENTOTRATAMENTO
Risco médio
Sem risco adicional
Doença cardiovascularDoença cardiovascular
3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão
de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM
Risco
muito alto1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco
Risco
alto
Risco
médio
Risco
baixo
Sem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco
Fator de risco PA
NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
Risco baixo
Risco
médio
Risco alto
Risco
muito alto
Risco
alto
Risco muito alto
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010
Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
TRATAMENTO
Prof. Marco Aguiar
<130 /
85
<140 /
90
<160 /
100
<180 /110 ≥180 /
110
Sem risco adicional
-Doença cardiovascular-Doença cardiovascular
-IRC com proteinúria>1g/L-IRC com proteinúria>1g/L
3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão
de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM
muito alto
1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco
Risco altoRisco médioRisco baixoSem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco
Fator de risco PA
NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
R.médio muito alto
Risco alto
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010
Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso
- Metas Terapêuticas de PA -
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
Risco médioRisco baixo
Risco alto
Risco muito alto
Fator de risco PA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
COMO TRATAR A HAS ?
1. TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
QUAL A FISIOPATOLOGIA ?
Fator de risco PAFISIOPATOLOGIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
PA = DC x
RVPDC = FC x
VS
: -pré carga
-contratilidad
e
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
PA = DC x RVP
Fator de risco PAFISIOPATOLOGIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
PA = DC x RVP
DC
(FC x VS)
1. Fatores Cardíacos:
- cronotropismo
- inotropismo
2. Fatores volêmicos
- sódio
- mineralocorticóides
RVP
1. Sistema Simpático
- receptores-α (constricção)
- receptores-β (dilatação)
2. Fatores Humorais
- Sistema renina-angiotensina
- Prostaglandinas
- Bradicininas
3. Fatores de regulação Local
- íons (sódio, cálcio, K, Mg)
Fator de risco PA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
COMO TRATAR A HAS ?COMO TRATAR A HAS ?
1.TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
DC
1. Fatores Cardíacos:
- cronotropismo
- inotropismo
2. Fatores volêmicos
- sódio
- mineralocorticóides
RVP
1. Sistema Simpático
- receptores-α (constricção)
- receptores-β (dilatação)
2. Fatores Humorais
- Sistema renina-angiotensina
- Prostaglandinas
- Bradicininas
3. Fatores de regulação Local
- íons (sódio, cálcio, K, Mg)
1.TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
1. TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
- Dieta hipossódica
- Diminuir o peso
- Exercícios físicos (isotônicos)
- Técnicas de relaxamento
- Moderar uso de bebidas alcoólicas
PA = DC x
Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
1.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
I- Diuréticos
II- Simpaticolíticos
III- Vasodilatadores
IV- Bloqueadores dos Canais de Cálcio
V - Drogas que agem no Sistema Renina-Angiotensina
a. Inibidores da ECA
b. Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II
c. Inibidor direto da Renina
PA = DC x RVP
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
ANTI-HIPERTENSIVOS
DIURÉTICOSDIURÉTICOS
ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
1. DIURÉTICOS DE ALÇA
2. TIAZÍDICOS E DERIVADOS
3. POUPADORES DE POTÁSSIO
MECANISMO DE AÇÃO
- DIMINUIÇÃO DA VOLEMIA -
-VENODILATAÇÃO –
- DIMINUIÇÃO DO SODIO NA PAREDE DO VASO -
Prof. Marco Aguiar
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
1
3
2
4
5
6
GLOMÉRULO
DIURÉTICOSDIURÉTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
DIURÉTICOS e SÍTIOS DE AÇÃODIURÉTICOS e SÍTIOS DE AÇÃO
1. DIURÉTICOS DE ALÇA ………………………... (SÍTIO 3)
2. TIAZÍDICOS E DERIVADOS …………………... (SÍTIO 4)
3. POUPADORES DE POTÁSSIO …………. (SÍTIOS 5 e 6)
DIURÉTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
DIURÉTICOS DE ALÇA
1.FUROSEMIDA (Lasix)
2. BUMETANIDA (Burinax)
3. PIRETANIDA (Arelix)
MECANISMO DE AÇÃO
- ATUAM NO SÍTIO 3 (RAMO ASCENDENTE DA ALÇA DE HENLE),
INIBINDO A REABSORÇÃO DE Na/K/Cl, LEVANDO A UMA MAIOR
EXCREÇÃO DOS MESMOS E CONSEQUENTEMENTE DE ÁGUA
EFEITOS ADVERSOS:
1. HIPOVOLEMIA
2. HIPOCALEMIA
3. HIPONATREMIA
4. ALTERAÇÕES DO PERFIL METABÓLICO (GLICOSE, COLESTEROL, AC.ÚRICO)
DIURÉTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS E DERIVADOS
1. HIDROCLOROTIAZIDA (Clorana)
2. CLORTALIDONA (Higroton)
3. INDAPAMIDA (Idapen, Natrilix)
MECANISMO DE AÇÃO
- ATUAM NO SÍTIO 4 (JUNÇÃO DA PORÇÃO MAIS DISTAL DA ALÇA DE
HENLE COM A PORÇÃO PROXIMAL DO TÚBULO DISTAL), INIBINDO A
REABSORÇÃO DE Na/K/Cl, LEVANDO A UMA EXCREÇÃO DOS MESMOS E
CONSEQUENTEMENTE DE ÁGUA
EFEITOS ADVERSOS:
1. HIPOCALEMIA
2. HIPONATREMIA
3. ALTERAÇÕES DO PERFIL METABÓLICO (GLICOSE, COLESTEROL, AC.ÚRICO)
DIURÉTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
1. AMILORIDA (Moduretic) * associada a hidroclorotiazida
2. TRIANTERENO (Diurana) * associado a furosemida
3. ESPIRONOLACTONA (Aldactone)***
MECANISMO DE AÇÃO
- SÃO ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA(3)
OU INIBIDORES
DIRETOS DA SECREÇÃO DE POTÁSSIO(1 e 2)
, INIBINDO A REABSORÇÃO
DE SÓDIO E ÁGUA NOS SÍTIOS 5 e 6 (TÚBULOS DISTAIS E COLETOR).
EFEITOS ADVERSOS:
1. HIPERCALEMIA
2. HIPONATREMIA
3. GINECOMASTIA ***
PA = DC x
SIMPATICOLÍTICOS
ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
1. ALFA-AGONISTAS CENTRAIS
2. ALFA-BLOQUEADORES PERIFÉRICOS
3. BETA-BLOQUEADORES
SIMPATICOLÍTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
α-AGONISTAS CENTRAIS
- estimulam os receptores α-2 adrenérgicos
pré-sinápticos, em nível de SNCem nível de SNC,
reduzindo o tônus simpático e provocando
uma vasodilatação.1. ALFAMETILDOPA (Aldomet®)
- Posologia: (250 a 2000 mg , em 1 a 2 tomadas diárias)
- Efeitos Adversos: hipotensão postural, sonolência, boca seca, fadiga e disfunção
sexual, galactorréia, anemia hemolítica, lesão hepática.
2. CLONIDINA (Atensina®)
- Posologia: (0,100 a 0,600 mg , 2 a 3 tomadas)
- Efeitos adversos: hipotensão postural, sonolência, boca seca, fadiga e disfunção
sexual, hipertensão rebote.
SIMPATICOLÍTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
ALFA-BLOQUEADORES
- Atuam bloqueando os receptores α-1-adrenérgicos
pós-sinápticos, em nível periféricoem nível periférico, reduzindo
o tônus simpático e provocando uma vasodilatação.
1. PRAZOSINA (Minipress®)
- Posologia: (2 a 12 mg , em 2 a 3 tomadas diárias)
- Efeitos Adversos: palpitações, hipotensão postural, astenia, fenômeno da 1ª dose
2. DOXAZOSINA (Carduran®)
- Posologia: (4 a 12 mg , em dose única)
- Efeitos adversos: palpitações, hipotensão postural, astenia, fenômeno da 1ª dose
Obs: indicado no tratamento da hipertrofia prostática benigna
SIMPATICOLÍTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
ββ-bloqueadores-bloqueadores
??
SIMPATICOLÍTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
β-bloqueadores
Vasoconstricçã
o
(Aumenta RVS)
PA = DCDC x Prof. Marco Aguiar
FC
VS
1 2
4
5
Elevação da PAElevação da PA3 = PA inalterada
6 = Diminuição da RVP
7 = Diminuição tardia da PA
Diminuição da PADiminuição da PA
MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
1.Redução no DC (inotropismo e cronotropismo
negativo)
2.Diminuição na secreção da
renina
3.Bloqueio dos receptores β em
SNCPA = DCDC x Prof. Marco Aguiar
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
SIMPATICOLÍTICOS
BETA-BLOQUEADORES
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DCDC x
PRIMEIRA
GERAÇÃO
SemSem
Cardio-Cardio-
seletividadeseletividade **
(bloqueio β1 e β2)
SEGUNDA
GERAÇÃO
ComCom
Cardio-Cardio-
seletividadeseletividade ****
(bloqueio β1)
TERCEIRA
GERAÇÃO
Com atividadeCom atividade
VasodilatadoraVasodilatadora
((αα ou NO)ou NO)
(bloqueio β1 ou β1 e β2)
Propranolol
Nadolol
Timolol
Sotalol
Atenolol
Metoprolol
Bisoprolol
Labetalol * α
Carvedilol * α
Nebivolol ** NO
BETA-BLOQUEADORES
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DCDC x
1. PROPRANOLOL *
- Posologia: (40 mg a 320 mg , em 2 a 3 tomadas diárias)
2. ATENOLOL * *
- Posologia: 25 a 200 mg (em dose única)
3. METOPROLOL * *
- Posologia: 50 a 200 mg (em dose única)
4. CARVEDILOL * * *
- Posologia: 12,5 a 50 mg (em 1 a 2 tomadas)
5. NEBIVOLOL * * * *
- Posologia: 5mg (em dose única)
* Sem Cardiosseletividade (β1 e β2)
** Com Cardiosseletividade (β1)
*** Sem Cardiosseletividade + Bloqueio Alfa (α1) e Beta (β1 e β2)
**** Cardiosseletividade (β1) + liberação de NO
EFEITOS ADVERSOS:
• BONCOESPASMO
• BRADICARDIA EXCESSIVA (<50 bpm)
• DISTÚRBIOS NA CONDUÇÃO A-V
• VASOCONSTRICÇÃO PERIFÉRICA *
• INSÔNIA e PESADELOS
• ASTENIA
• DISFUNÇÃO SEXUAL *
• INTOLERÂNCIA À GLICOSE/ AUMENTA RESISTENCIA À INSULINA *
• DISLIPIDEMIA ( aumento do TG e do LDL e diminuição do HDL) *
• ISQUEMIA DE REBOTE
* EXCETO NEBIVOLOL?
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
BETA-BLOQUEADORES
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar
CONTRA-INDICAÇÕES:
• ASMA e DPOC
• BLOQUEIOS ÁTRIO-VENTRICULARES
• DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA / fenômeno de Raynaud
. DIABETES (?) ----------------- “mal-controlados”
INDICAÇÕES ESPECIAIS:
1. CORONARIOPATIAS
2. ARRITMIAS
3. SÍNDROMES HIPERCINÉTICAS
4. ENXAQUECAS
BETA-BLOQUEADORES
VASODILATADORES
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
- ATUAM DIRETAMENTE NA MUSCULATURA LISA DA PAREDE DOS VASOS,
PROMOVENDO RELAXAMENTO VASCULAR
1. HIDRALAZINA
- tem uso limitado, devido ao aumento da atividade simpática, sendo o seu uso
reservado para casos de HAS grave, geralmente como terceira associação, ou em casos
especiais (gestação, emergências hipertensivas).
EFEITOS ADVERSOS: cefaleia, taquicardia, palpitações, angina, náuseas, vômitos,
parestesias, reação lupus-like.
POSOLOGIA: 25 a 200 mg/dia divididos em 2 a 4 tomadas.
2. MINOXIDIL
- rápidamente absorvido por VO, atingindo sua “cpm” após 1h .
- por provocar intensa retenção de Na e água, além de outros efeitos adversos tem seu
uso restrito a casos graves de HAS resistente, sempre associado a diuréticos.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
- ATUAM DIMINUINDO A ENTRADA DO ÍON CÁLCIO NO INTERIOR DAS
CÉLULAS MUSCULARES LISAS DOS VASOS
BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
CLASSIFICAÇÃO
1. FENILAQUILAMINAS (VERAPAMIL)
- Efeitos Adversos: depressão miocárdica e bloqueios átrio-
ventriculares
2. BENZOTIAZEPINAS (DILTIAZEN)
- Efeitos adversos: depressão miocárdica e bloqueios átrio-
ventriculares
3. DIHIDROPIRIDÍNICOS (NIFEDIPINA, ANLODIPINO,
MANIDIPINO)
- Efeitos adversos: cefaléia, rubor, edema de MMII
BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
FENILAQUILAMINAS
BENZOTIAZEPINAS
DIHIDROPIRIDÍNICOS
PRINCÍPIOS DE AÇÃO NA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
INOTROPISMO CRONOTROPISMO DROMOTROPISMO VASODILATAÇÃO
BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
DIHIDROPIRIDÍNICOS
1. NIFEDIPINA
- ADALAT 10mg: 1 comp sublingual
- ADALAT RETARD (10 e 20 mg): 1 comp de 12/12 horas
- ADALAT OROS (30 e 60 mg): 1 comp ao dia
2. ANLODIPINO
- NORVASC / PRESSAT / ANLO /ANLOVASC …(5 e 10 mg) : 1 comp ao dia
• MANIDIPINO
- MANIVASC (10 e 20 mg): 1 comp ao dia
INIBIDORES DA ECA
ANTI-HIPERTENSIVOS
Bothrops
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA/CININA-CALICREINA
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA/CININA-CALICREINA
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
X X
INIBIDORES DA ECA
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
- INIBEM A ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA I em ANGIOTENSINA II, DIMINUINDO A
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA.
- DIMINUE TAMBÉM A INATIVAÇÃO DA BRADICININA E A PRODUÇÃO DA ALDOSTERONA.
1. CAPTOPRIL 12,5 a 25 mg de 8/8 horas
2. ENALAPRIL 5/10/20 mg ( 1 vez ao dia)
3. LISINOPRIL 5/10/20 mg ( 1 vez ao dia)
4. RAMIPRIL 2,5 a 5 mg (1 vez ao dia)
EFEITOS ADVERSOS:
1. TOSSE SECA
2. REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE
3. HIPERPOTASSEMIA EM PACIENTES COM IRC OU USO DE ESPIRONOLACTONA
Prof. Marco AguiarPA = DC x
ANGIOTENSINA II
RECEPTOR AT1
Vasoconstrição
Retenção de NA
Secreção de Aldosterona
Proliferação médio-intimal
Remodelamento Vascular
Vasoconstrição
Retenção de NA
Secreção de Aldosterona
Proliferação médio-intimal
Remodelamento Vascular
RECEPTOR AT2
Vasodilatação
Anti-Proliferação médio-intimal
Vasodilatação
Anti-Proliferação médio-intimal
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
BLOQUEADORES dos RECEPTORES da ANGIOTENSINA
BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II
(BRAs)
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
BLOQUEIAM ESPECIFICAMENTE
RECEPTOR AT1 DA
ANGIOTENSINA II
IMPEDINDO A SUA AÇÃO
VASOCONSTRICTORA.
BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 DA ANGIOTENSINA II
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco AguiarPA = DC x
1. LOSARTAN (COZAAR/ARADOIS/ZARPRESS… 50 e 100 mg) 1 comp ao dia
2. VALSARTAN ( DIOVAN 80/160/320 mg) : 1 comp ao dia
1. TELMISARTAN (MICARDIS 40 e 80 mg): 1 comp ao dia
2. CANDESARTAN (ATACAND 8 e 16 mg): 1 comp ao dia
3. IBESARTANA ( APROVEL 150 e 300 mg): 1 comp ao dia
4. OLMESARTAN (BENICAR 20 e 40 mg): 1 comp ao dia
Efeitos adversos:
1. Tonturas
2. Reação de hipersensibilidade
3. Hiperpotassemia em pacientes com IRC ou uso de espironolactona
Efeitos adversos:
1. Tonturas
2. Reação de hipersensibilidade
3. Hiperpotassemia em pacientes com IRC ou uso de espironolactona
Sem risco adicional
-Doença cardiovascular-Doença cardiovascular
-IRC com proteinúria>1g/L-IRC com proteinúria>1g/L
3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão
de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM
muito alto
1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco
Risco altoRisco médioRisco baixoSem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco
Fator de risco PA
NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
R.médio muito alto
Risco alto
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010
Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso
- Metas de PA -
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
Risco médioRisco baixo
Risco alto
Risco muito alto
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Prof. Marco Aguiar
ESCOLHA INICIAL DOS ANTI-
HIPERTENSIVOS
- Com exceção dos vasodilatadores de ação direta, qualquer anti-
hipertensivo pode ser iniciado como monoterapia para os
pacientes em estágio I da HAS e de risco cardiovascular baixo ou
moderado.
- Considerar características individuais do paciente:
1. DIABETES: inibidores da ECA
2. DOENÇA CORONARIANA: betabloqueadores
3. RAÇA NEGRA: diuréticos e bloqueadores dos canais do cálcio
4. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: inibidores da ECA
5. HAS SISTÓLICA ISOLADA NOS IDOSOS: diuréticos e bloqueadores
ASSOCIAÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Prof. Marco Aguiar

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Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA

  • 1. Fator de risco PA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar 1. O QUE É ? 2. COMO DIAGNOSTICAR ? 3. QUAIS AS CAUSAS ? 4. QUAIS AS IMPLICAÇÕES ? 5. COMO TRATAR ?
  • 2. Fator de risco PA VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 CLASSIFICAÇÃO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar CLASSIFICAÇÃO Pressão Sistólica (mmHg) Pressão Diastólica (mmHg) Ótima <120 <80 Normal <130 <85 Limítrofe 130-139 85-89 HAS estágio 1 140-159 90-99 HAS estágio 2 160-179 100-109 HAS estágio 3 ≥180 ≥110 HAS Sistólica ≥140 <90
  • 3. Fator de risco PAETIOPATOGENIA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar A) PRIMÁRIA, ESSENCIAL ou IDIOPÁTICA 94% B) SECUNDÁRIA 6% 1. Renal a) Doença Renal Crônica 4% b) Doença Renovascular 1% 2. Endócrina a) Aldosteronismo Primário 0,1% b) Síndrome de Cushing 0,1% c) Feocromocitoma 0,2% 3. Anticoncepcionais 0,2 a 0,8% * 4. Coartação da Aorta 0,1% 5. Outros
  • 4. Prof. Marco Aguiar Vascular Obs: Antes dessas complicações surgirem, geralmente é uma doença pobre em sintomatologia COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICACOMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
  • 5. Prof. Marco Aguiar Morte / Cardíaca e Cerebrovascular Doença Cardíaca Terminal / Dano cerebral e Demência Doença Renal TerminalFatores risco Idade, Diabetes Hipertensão Disfunção Endotelial Micro- albuminúria Insuficiência Cardíaca Congestiva / 2° AVC Proteinúria Nefrótica Macro- proteinúria Adapted from Dzau, Braunwald. Am Heart J 1991;121:1244–1263 Infarto Miocárdio e AVC Aterosclerose e HVE Remodelação Dilatação Ventricular / Disfunção Cognitiva Cardiovascular Continuum
  • 6. Fator de risco PA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar TRATAMENTOTRATAMENTO
  • 7. Risco médio Sem risco adicional Doença cardiovascularDoença cardiovascular 3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM Risco muito alto1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco Risco alto Risco médio Risco baixo Sem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco Fator de risco PA NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Risco baixo Risco médio Risco alto Risco muito alto Risco alto Risco muito alto VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA TRATAMENTO Prof. Marco Aguiar <130 / 85 <140 / 90 <160 / 100 <180 /110 ≥180 / 110
  • 8. Sem risco adicional -Doença cardiovascular-Doença cardiovascular -IRC com proteinúria>1g/L-IRC com proteinúria>1g/L 3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM muito alto 1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco Risco altoRisco médioRisco baixoSem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco Fator de risco PA NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 R.médio muito alto Risco alto VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso - Metas Terapêuticas de PA - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar Risco médioRisco baixo Risco alto Risco muito alto
  • 9. Fator de risco PA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar COMO TRATAR A HAS ? 1. TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO 2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO QUAL A FISIOPATOLOGIA ?
  • 10. Fator de risco PAFISIOPATOLOGIA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar PA = DC x RVPDC = FC x VS : -pré carga -contratilidad e
  • 11. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar PA = DC x RVP
  • 12. Fator de risco PAFISIOPATOLOGIA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar PA = DC x RVP DC (FC x VS) 1. Fatores Cardíacos: - cronotropismo - inotropismo 2. Fatores volêmicos - sódio - mineralocorticóides RVP 1. Sistema Simpático - receptores-α (constricção) - receptores-β (dilatação) 2. Fatores Humorais - Sistema renina-angiotensina - Prostaglandinas - Bradicininas 3. Fatores de regulação Local - íons (sódio, cálcio, K, Mg)
  • 13. Fator de risco PA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar COMO TRATAR A HAS ?COMO TRATAR A HAS ? 1.TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO 2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
  • 14. Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DC 1. Fatores Cardíacos: - cronotropismo - inotropismo 2. Fatores volêmicos - sódio - mineralocorticóides RVP 1. Sistema Simpático - receptores-α (constricção) - receptores-β (dilatação) 2. Fatores Humorais - Sistema renina-angiotensina - Prostaglandinas - Bradicininas 3. Fatores de regulação Local - íons (sódio, cálcio, K, Mg) 1.TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO 2.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
  • 15. Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar 1. TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO - Dieta hipossódica - Diminuir o peso - Exercícios físicos (isotônicos) - Técnicas de relaxamento - Moderar uso de bebidas alcoólicas PA = DC x
  • 16. Fator de risco PACONDUTA TERAPÊUTICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar 1.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO I- Diuréticos II- Simpaticolíticos III- Vasodilatadores IV- Bloqueadores dos Canais de Cálcio V - Drogas que agem no Sistema Renina-Angiotensina a. Inibidores da ECA b. Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II c. Inibidor direto da Renina PA = DC x RVP
  • 17. MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x ANTI-HIPERTENSIVOS
  • 18. DIURÉTICOSDIURÉTICOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO 1. DIURÉTICOS DE ALÇA 2. TIAZÍDICOS E DERIVADOS 3. POUPADORES DE POTÁSSIO MECANISMO DE AÇÃO - DIMINUIÇÃO DA VOLEMIA - -VENODILATAÇÃO – - DIMINUIÇÃO DO SODIO NA PAREDE DO VASO -
  • 19. Prof. Marco Aguiar MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS 1 3 2 4 5 6 GLOMÉRULO
  • 20. DIURÉTICOSDIURÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x DIURÉTICOS e SÍTIOS DE AÇÃODIURÉTICOS e SÍTIOS DE AÇÃO 1. DIURÉTICOS DE ALÇA ………………………... (SÍTIO 3) 2. TIAZÍDICOS E DERIVADOS …………………... (SÍTIO 4) 3. POUPADORES DE POTÁSSIO …………. (SÍTIOS 5 e 6)
  • 21. DIURÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar DIURÉTICOS DE ALÇA 1.FUROSEMIDA (Lasix) 2. BUMETANIDA (Burinax) 3. PIRETANIDA (Arelix) MECANISMO DE AÇÃO - ATUAM NO SÍTIO 3 (RAMO ASCENDENTE DA ALÇA DE HENLE), INIBINDO A REABSORÇÃO DE Na/K/Cl, LEVANDO A UMA MAIOR EXCREÇÃO DOS MESMOS E CONSEQUENTEMENTE DE ÁGUA EFEITOS ADVERSOS: 1. HIPOVOLEMIA 2. HIPOCALEMIA 3. HIPONATREMIA 4. ALTERAÇÕES DO PERFIL METABÓLICO (GLICOSE, COLESTEROL, AC.ÚRICO)
  • 22. DIURÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar DIURÉTICOS TIAZÍDICOS E DERIVADOS 1. HIDROCLOROTIAZIDA (Clorana) 2. CLORTALIDONA (Higroton) 3. INDAPAMIDA (Idapen, Natrilix) MECANISMO DE AÇÃO - ATUAM NO SÍTIO 4 (JUNÇÃO DA PORÇÃO MAIS DISTAL DA ALÇA DE HENLE COM A PORÇÃO PROXIMAL DO TÚBULO DISTAL), INIBINDO A REABSORÇÃO DE Na/K/Cl, LEVANDO A UMA EXCREÇÃO DOS MESMOS E CONSEQUENTEMENTE DE ÁGUA EFEITOS ADVERSOS: 1. HIPOCALEMIA 2. HIPONATREMIA 3. ALTERAÇÕES DO PERFIL METABÓLICO (GLICOSE, COLESTEROL, AC.ÚRICO)
  • 23. DIURÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO 1. AMILORIDA (Moduretic) * associada a hidroclorotiazida 2. TRIANTERENO (Diurana) * associado a furosemida 3. ESPIRONOLACTONA (Aldactone)*** MECANISMO DE AÇÃO - SÃO ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA(3) OU INIBIDORES DIRETOS DA SECREÇÃO DE POTÁSSIO(1 e 2) , INIBINDO A REABSORÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA NOS SÍTIOS 5 e 6 (TÚBULOS DISTAIS E COLETOR). EFEITOS ADVERSOS: 1. HIPERCALEMIA 2. HIPONATREMIA 3. GINECOMASTIA *** PA = DC x
  • 24. SIMPATICOLÍTICOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar 1. ALFA-AGONISTAS CENTRAIS 2. ALFA-BLOQUEADORES PERIFÉRICOS 3. BETA-BLOQUEADORES
  • 25. SIMPATICOLÍTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x α-AGONISTAS CENTRAIS - estimulam os receptores α-2 adrenérgicos pré-sinápticos, em nível de SNCem nível de SNC, reduzindo o tônus simpático e provocando uma vasodilatação.1. ALFAMETILDOPA (Aldomet®) - Posologia: (250 a 2000 mg , em 1 a 2 tomadas diárias) - Efeitos Adversos: hipotensão postural, sonolência, boca seca, fadiga e disfunção sexual, galactorréia, anemia hemolítica, lesão hepática. 2. CLONIDINA (Atensina®) - Posologia: (0,100 a 0,600 mg , 2 a 3 tomadas) - Efeitos adversos: hipotensão postural, sonolência, boca seca, fadiga e disfunção sexual, hipertensão rebote.
  • 26. SIMPATICOLÍTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x ALFA-BLOQUEADORES - Atuam bloqueando os receptores α-1-adrenérgicos pós-sinápticos, em nível periféricoem nível periférico, reduzindo o tônus simpático e provocando uma vasodilatação. 1. PRAZOSINA (Minipress®) - Posologia: (2 a 12 mg , em 2 a 3 tomadas diárias) - Efeitos Adversos: palpitações, hipotensão postural, astenia, fenômeno da 1ª dose 2. DOXAZOSINA (Carduran®) - Posologia: (4 a 12 mg , em dose única) - Efeitos adversos: palpitações, hipotensão postural, astenia, fenômeno da 1ª dose Obs: indicado no tratamento da hipertrofia prostática benigna
  • 27. SIMPATICOLÍTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x ββ-bloqueadores-bloqueadores ??
  • 28. SIMPATICOLÍTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS β-bloqueadores Vasoconstricçã o (Aumenta RVS) PA = DCDC x Prof. Marco Aguiar FC VS 1 2 4 5 Elevação da PAElevação da PA3 = PA inalterada 6 = Diminuição da RVP 7 = Diminuição tardia da PA Diminuição da PADiminuição da PA
  • 29. MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO 1.Redução no DC (inotropismo e cronotropismo negativo) 2.Diminuição na secreção da renina 3.Bloqueio dos receptores β em SNCPA = DCDC x Prof. Marco Aguiar MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS SIMPATICOLÍTICOS
  • 30. BETA-BLOQUEADORES MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DCDC x PRIMEIRA GERAÇÃO SemSem Cardio-Cardio- seletividadeseletividade ** (bloqueio β1 e β2) SEGUNDA GERAÇÃO ComCom Cardio-Cardio- seletividadeseletividade **** (bloqueio β1) TERCEIRA GERAÇÃO Com atividadeCom atividade VasodilatadoraVasodilatadora ((αα ou NO)ou NO) (bloqueio β1 ou β1 e β2) Propranolol Nadolol Timolol Sotalol Atenolol Metoprolol Bisoprolol Labetalol * α Carvedilol * α Nebivolol ** NO
  • 31. BETA-BLOQUEADORES MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DCDC x 1. PROPRANOLOL * - Posologia: (40 mg a 320 mg , em 2 a 3 tomadas diárias) 2. ATENOLOL * * - Posologia: 25 a 200 mg (em dose única) 3. METOPROLOL * * - Posologia: 50 a 200 mg (em dose única) 4. CARVEDILOL * * * - Posologia: 12,5 a 50 mg (em 1 a 2 tomadas) 5. NEBIVOLOL * * * * - Posologia: 5mg (em dose única) * Sem Cardiosseletividade (β1 e β2) ** Com Cardiosseletividade (β1) *** Sem Cardiosseletividade + Bloqueio Alfa (α1) e Beta (β1 e β2) **** Cardiosseletividade (β1) + liberação de NO
  • 32. EFEITOS ADVERSOS: • BONCOESPASMO • BRADICARDIA EXCESSIVA (<50 bpm) • DISTÚRBIOS NA CONDUÇÃO A-V • VASOCONSTRICÇÃO PERIFÉRICA * • INSÔNIA e PESADELOS • ASTENIA • DISFUNÇÃO SEXUAL * • INTOLERÂNCIA À GLICOSE/ AUMENTA RESISTENCIA À INSULINA * • DISLIPIDEMIA ( aumento do TG e do LDL e diminuição do HDL) * • ISQUEMIA DE REBOTE * EXCETO NEBIVOLOL? MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar BETA-BLOQUEADORES
  • 33. MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco Aguiar CONTRA-INDICAÇÕES: • ASMA e DPOC • BLOQUEIOS ÁTRIO-VENTRICULARES • DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA / fenômeno de Raynaud . DIABETES (?) ----------------- “mal-controlados” INDICAÇÕES ESPECIAIS: 1. CORONARIOPATIAS 2. ARRITMIAS 3. SÍNDROMES HIPERCINÉTICAS 4. ENXAQUECAS BETA-BLOQUEADORES
  • 34. VASODILATADORES MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x - ATUAM DIRETAMENTE NA MUSCULATURA LISA DA PAREDE DOS VASOS, PROMOVENDO RELAXAMENTO VASCULAR 1. HIDRALAZINA - tem uso limitado, devido ao aumento da atividade simpática, sendo o seu uso reservado para casos de HAS grave, geralmente como terceira associação, ou em casos especiais (gestação, emergências hipertensivas). EFEITOS ADVERSOS: cefaleia, taquicardia, palpitações, angina, náuseas, vômitos, parestesias, reação lupus-like. POSOLOGIA: 25 a 200 mg/dia divididos em 2 a 4 tomadas. 2. MINOXIDIL - rápidamente absorvido por VO, atingindo sua “cpm” após 1h . - por provocar intensa retenção de Na e água, além de outros efeitos adversos tem seu uso restrito a casos graves de HAS resistente, sempre associado a diuréticos.
  • 35. BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x - ATUAM DIMINUINDO A ENTRADA DO ÍON CÁLCIO NO INTERIOR DAS CÉLULAS MUSCULARES LISAS DOS VASOS
  • 36. BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x CLASSIFICAÇÃO 1. FENILAQUILAMINAS (VERAPAMIL) - Efeitos Adversos: depressão miocárdica e bloqueios átrio- ventriculares 2. BENZOTIAZEPINAS (DILTIAZEN) - Efeitos adversos: depressão miocárdica e bloqueios átrio- ventriculares 3. DIHIDROPIRIDÍNICOS (NIFEDIPINA, ANLODIPINO, MANIDIPINO) - Efeitos adversos: cefaléia, rubor, edema de MMII
  • 37. BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x FENILAQUILAMINAS BENZOTIAZEPINAS DIHIDROPIRIDÍNICOS PRINCÍPIOS DE AÇÃO NA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR INOTROPISMO CRONOTROPISMO DROMOTROPISMO VASODILATAÇÃO
  • 38. BLOQUEADORES DOS CANAIS DO CÁLCIO MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x DIHIDROPIRIDÍNICOS 1. NIFEDIPINA - ADALAT 10mg: 1 comp sublingual - ADALAT RETARD (10 e 20 mg): 1 comp de 12/12 horas - ADALAT OROS (30 e 60 mg): 1 comp ao dia 2. ANLODIPINO - NORVASC / PRESSAT / ANLO /ANLOVASC …(5 e 10 mg) : 1 comp ao dia • MANIDIPINO - MANIVASC (10 e 20 mg): 1 comp ao dia
  • 40. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA/CININA-CALICREINA MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x
  • 41. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA/CININA-CALICREINA MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x X X
  • 42. INIBIDORES DA ECA MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x - INIBEM A ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA I em ANGIOTENSINA II, DIMINUINDO A RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA. - DIMINUE TAMBÉM A INATIVAÇÃO DA BRADICININA E A PRODUÇÃO DA ALDOSTERONA. 1. CAPTOPRIL 12,5 a 25 mg de 8/8 horas 2. ENALAPRIL 5/10/20 mg ( 1 vez ao dia) 3. LISINOPRIL 5/10/20 mg ( 1 vez ao dia) 4. RAMIPRIL 2,5 a 5 mg (1 vez ao dia) EFEITOS ADVERSOS: 1. TOSSE SECA 2. REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE 3. HIPERPOTASSEMIA EM PACIENTES COM IRC OU USO DE ESPIRONOLACTONA
  • 43. Prof. Marco AguiarPA = DC x ANGIOTENSINA II RECEPTOR AT1 Vasoconstrição Retenção de NA Secreção de Aldosterona Proliferação médio-intimal Remodelamento Vascular Vasoconstrição Retenção de NA Secreção de Aldosterona Proliferação médio-intimal Remodelamento Vascular RECEPTOR AT2 Vasodilatação Anti-Proliferação médio-intimal Vasodilatação Anti-Proliferação médio-intimal MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS BLOQUEADORES dos RECEPTORES da ANGIOTENSINA
  • 44. BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRAs) MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x BLOQUEIAM ESPECIFICAMENTE RECEPTOR AT1 DA ANGIOTENSINA II IMPEDINDO A SUA AÇÃO VASOCONSTRICTORA.
  • 45. BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 DA ANGIOTENSINA II MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS Prof. Marco AguiarPA = DC x 1. LOSARTAN (COZAAR/ARADOIS/ZARPRESS… 50 e 100 mg) 1 comp ao dia 2. VALSARTAN ( DIOVAN 80/160/320 mg) : 1 comp ao dia 1. TELMISARTAN (MICARDIS 40 e 80 mg): 1 comp ao dia 2. CANDESARTAN (ATACAND 8 e 16 mg): 1 comp ao dia 3. IBESARTANA ( APROVEL 150 e 300 mg): 1 comp ao dia 4. OLMESARTAN (BENICAR 20 e 40 mg): 1 comp ao dia Efeitos adversos: 1. Tonturas 2. Reação de hipersensibilidade 3. Hiperpotassemia em pacientes com IRC ou uso de espironolactona Efeitos adversos: 1. Tonturas 2. Reação de hipersensibilidade 3. Hiperpotassemia em pacientes com IRC ou uso de espironolactona
  • 46. Sem risco adicional -Doença cardiovascular-Doença cardiovascular -IRC com proteinúria>1g/L-IRC com proteinúria>1g/L 3 ou mais FR ou lesão3 ou mais FR ou lesão de órgão-alvo ou DMde órgão-alvo ou DM muito alto 1 a 2 Fatores de Risco1 a 2 Fatores de Risco Risco altoRisco médioRisco baixoSem Fatores de RiscoSem Fatores de Risco Fator de risco PA NormalNormal LimítrofeLimítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 R.médio muito alto Risco alto VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso - Metas de PA - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar Risco médioRisco baixo Risco alto Risco muito alto
  • 47. TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Marco Aguiar ESCOLHA INICIAL DOS ANTI- HIPERTENSIVOS - Com exceção dos vasodilatadores de ação direta, qualquer anti- hipertensivo pode ser iniciado como monoterapia para os pacientes em estágio I da HAS e de risco cardiovascular baixo ou moderado. - Considerar características individuais do paciente: 1. DIABETES: inibidores da ECA 2. DOENÇA CORONARIANA: betabloqueadores 3. RAÇA NEGRA: diuréticos e bloqueadores dos canais do cálcio 4. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: inibidores da ECA 5. HAS SISTÓLICA ISOLADA NOS IDOSOS: diuréticos e bloqueadores