Análise e avaliação de projetos: regras e conselhos para o trabalho
1. Escola Superior de Desenvolvimento Social e
Comunitário
UNIDADE CURRICULAR DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJECTOS
REGRAS E CONSELHOS PARA O TRABALHO
DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJECTOS
1. Organização do Trabalho
O presente documento pretende apresentar um conjunto de procedimentos que os alunos da disciplina de Análise e
Avaliação de Projectos deverão seguir para a elaboração do trabalho individual.
Ao preparar o trabalho, tenha em consideração a Grelha de Avaliação, pois ela reflecte os critérios que estarão na base
da sua avaliação. Notem que a percentagem atribuída a cada critério é um indicador da importância relativa que têm de
considerar para cada componente do trabalho. Apesar de não existir uma relação matemática, existe uma relação de
proporcionalidade entre o tempo dispendido com cada tema e o seu peso na avaliação.
Na elaboração do Trabalho, devem ter em consideração um conjunto de regras essenciais para a sua “Apresentação e
Estruturação” (com um peso de 10%). Essas regras devem seguir os procedimentos estabelecidos no Guião para a
Elaboração de Trabalhos Académicos em vigor na ESDSC do ISPGaya.
Existe uma limitação relativamente à dimensão do trabalho apresentado, pois não poderá ter mais de 75.000 caracteres
(incluindo espaços). Os anexos não estão incluídos neste número de caracteres, sendo os alunos livres de incluir os
anexos que entenderem como aconselháveis. Não existe uma obrigatoriedade relativamente à organização interna de
cada um dos pontos apresentados. A imaginação na forma como cada um dos pontos é abordado e apresentado faz parte
integrante da avaliação. Apesar do índice apresentado seguidamente ser obrigatório, os alunos podem sub-dividir cada
um dos pontos da forma que melhor entenderem.
Por exemplo, o ponto 4 pode ser dividido em:
4 – Avaliação Económica e Financeira
4.1 – Valor Actual Líquido
4.2 – Taxa Interna de Rentabilidade
O Trabalho é apresentado como um trabalho individual.
A entrega dos Relatórios apresenta as seguintes condicionantes:
• Devem entregar 1 versão em papel
• Devem colocar uma versão em formato digital no SapienFlex (em PDF) e enviar via mail para o endereço
jmonteiro@ispgaya.pt
• A data de entrega será a data definida no calendário de avaliação
2. Conselhos e Indicações
O trabalho deverá obedecer sempre à organização que o docente apresenta. A estrutura apresentada é mesmo
obrigatória. Os alunos podem dividir cada um dos pontos ou sub-pontos apresentados nos sub-pontos que entenderem,
mas os pontos e sub-pontos listados são obrigatórios (devem utilizar a numeração apresentada). Caso pretendam alguma
alteração, devem discuti-la previamente com o docente.
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4400-103 Vila Nova de Gaia Portugal
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Capa
Índice
1. Resumo executivo (5%)
2. Apresentação do Promotor (10%)
3. Caracterização do Projecto (10%)
4. Avaliação Económica e Financeira (50%)
5. Conclusões (5%)
6. Bibliografia e Cibergrafia (5%)
7. Anexos (5%)
(conforme já foi referido, a Apresentação e Estruturação têm um peso de 10% na avaliação)
Para apoiar os alunos e tornar mais eficaz o seu trabalho, efectuam-se algumas considerações complementares sobre
alguns dos pontos do índice.
No Ponto 1 (“Resumo Executivo”), pretende-se que os alunos consigam transmitir o trabalho que realizaram. Deve ser
curto (não mais do que uma página) e deverá conter tudo o que é essencial e apenas o que é essencial para se perceber o
trabalho.
Um resumo executivo não é um resumo do trabalho. Num resumo do trabalho os alunos iriam sintetizar todo o trabalho
que fizeram. Num resumo executivo apenas vão apresentar aquilo que um executivo, sem tempo, necessita ler para
perceber a resolução. Nesse sentido, não são incluídas, por exemplo, quaisquer referências à forma como organizaram o
trabalho, aos problemas que tiveram, às diferentes alternativas de resolução. O resumo executivo apenas deve
apresentar o que é necessário para se perceber o problema e a resolução.
As características mais importantes deste tipo de resumos são:
• O texto deve ter mesmo 1 página; se tiver mais, viola as regras e o texto excedente não será lido; se tiver
menos, os alunos estão a desperdiçar espaço para apresentarem as suas ideias;
• O resumo deve ser suficiente para compreender a análise que realizaram e a forma como a fizeram;
• No resumo, os alunos não devem colocar generalidades e introduções, nem considerações sobre a forma como
trataram o problema; quem está a ler o resumo executivo apenas quer conhecer os resultados do trabalho e não a forma
como trabalharam; os alunos devem ir directos aos assuntos, sem floreados nem divagações;
• O resumo é impessoal (escrito na 3ª pessoa) e qualquer executivo que o leia deve conseguir entendê-lo
descontextualizado.
Ao redigirem o resumo, tentem estruturar bem as ideias. Um resumo executivo não é um somatório de parágrafos. O
resumo tem um começo (apresentação da empresa e enquadramento dentro do sector), uma evolução (objectivos a que
se propuseram), consubstanciada numa metodologia que foi seguida (técnicas e metodologias utilizadas) que dão
origem a várias conclusões e resultados (leitura e interpretação dos valores obtidos). Assim sendo, cada parágrafo deve
ter uma sequência em relação ao anterior. O leitor tem de perceber bem esta evolução e de sentir que está a acompanhar
um raciocínio com lógica.
Devem também dar uma especial atenção à linguagem utilizada, à pontuação, à formatação, aos espaçamentos, enfim, a
uma série de pormenores que, apesar de serem relevantes em todo o trabalho, assumem aqui uma importância
fundamental. Os resumos executivos constituem a parte do trabalho que todo o leitor lê com mais atenção e onde, por
isso, qualquer falha a este nível é imediatamente detectada.
No Ponto 2 (“Apresentação do Promotor”) deverá ser realizado um breve resumo da actividade da empresa/empresário
que irá realizar o investimento. Este ponto deve conter, para além da própria identificação do promotor, a evidência de
que o projecto a desenvolver se adequa às competências e características principais do promotor. Devem portanto ser
salientados aspectos que sejam relevantes para o empreendimento, como sejam, o know-how adquirido, a experiência
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na área de negócios, etc. Deve-se portanto, entre outros, incluir o nome e direcção do promotor, a classificação da
actividade económica, a evolução histórica, a descrição das actividades principais, os mercados, principais clientes e
concorrentes, quota de mercado, programa de produção/comercialização e a política comercial adoptada. Sempre que
não se trate de uma empresa já existente, devem-se apenas salientar os aspectos do próprio empresário que sejam
relevantes para o desenvolvimento do negócio.
O Ponto 3 (“Caracterização do Projecto”) deverá apresentar uma caracterização do próprio investimento, deve justificar
a sua necessidade ou a sua pertinência, apresentar as vantagens esperadas da sua execução e a sua caracterização
técnica. Deve como tal conter uma apresentação do investimento (breve apresentação do negócio/investimento,
justificando a sua necessidade e adequabilidade, bem como as principais vantagens a retirar da sua realização), a
caracterização da envolvente (apresentação das projecções dos principais parâmetros macroeconómicos que possam
condicionar as condições de exploração e de execução do investimento), uma breve análise de mercado (caracterização
do mercado relativamente ao produto/serviço, elementos da procura e concorrentes), a descrição da localização, da
estrutura organizativa da empresa e o planeamento temporal da implementação do investimento.
O Ponto 4 (“Avaliação Económica e Financeira”) tem como objectivo apresentar os principais indicadores económicos
de rentabilidade do investimento, os elementos de estudo da sua viabilidade financeira, tal como os pressupostos em que
assentam tais conclusões. Um estudo económico-financeiro baseia-se na projecção de fluxos financeiros com base em
pressupostos assumidos tendo em conta os elementos de estudo referidos nos anteriores pontos do relatório. Este ponto
deve portanto conter a avaliação do investimento com base nos critérios de avaliação que foram analisados no decurso
das aulas e socorrendo-se dos ficheiros que vos foram disponibilizados no SapienFlex.
No Ponto 5 (“Conclusões”), os alunos devem apresentar o resultado do trabalho, isto é, que ilações retiram sobre o
projecto e que decisão deverá ser tomada relativamente ao mesmo. Neste capítulo devem também questionar alguns dos
pressupostos que assumiram. Salienta-se aqui a especial relevância que será atribuída ao espírito crítico que
demonstram. Não se devem contudo esquecer que as conclusões devem ser apresentadas de uma forma lógica e
ordenada, para que o leitor compreenda perfeitamente os aspectos que pretendem salientar em cada uma delas. Devem
também referir os sentimentos no final do trabalho, o que aprenderam, o que lhe deu mais trabalho, quais as principais
dificuldades que defrontaram, que apoios obtiveram, etc.
O Ponto 6 (“Bibliografia e Cibergrafia”) deve englobar todo o material (livros, artigos científicos, sites,...) utilizado;
não se trata de uma mera listagem de livros ou sites; trata-se de, para cada ponto importante do trabalho, apresentar uma
listagem comentada de livros/sites/etc. que foram lidos pelos alunos e que, por isso, servem de suporte para o trabalho,
abordando temas como a importância de cada fonte, os temas a que está ligada, de que forma foi incluída no texto e
como influenciou o trabalho.
O Ponto 7 (“Anexos”) é fundamental, constituindo também uma componente muito importante da avaliação. Como se
pretende entender o trabalho realizado e justificar as diferentes opções, os alunos devem entregar todo o material que
entenderem relevante para a resolução do caso. Em caso de dúvida (se devem ou não incluir um determinado anexo),
decidam-se sempre pela sua inclusão.
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