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RECURSOS MORFOSSINTÁTICOS,
LEXICAIS,SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS
NA PRODUÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL
Professora: Márcia Oliveira
Na Língua Portuguesa, as palavras podem ser
analisadas isoladamente ou dentro da oração.
A análise que considera somente a palavra é chamada
de análise morfológica, e a que analisa a palavra
relacionada a outras dentro da oração é a análise
sintática.
Na análise morfológica, as classes gramaticais
(substantivo, verbo, advérbio, pronome, numeral,
preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjetivo)
são colocadas em evidência. Portanto, cada palavra será
analisada como se fosse única. Nesse momento, não há
interesse na função que a palavra exerce dentro da
oração.
Vejam o exemplo:
Júlia quebrou a carteira.
Júlia: substantivo
Quebrou: verbo
A: artigo
Carteira: substantivo
Na análise sintática, a palavra não é
estudada de forma isolada, pois ela mantém
relação com outras palavras. Por isso,
sintaticamente, as palavras passam a exercer
uma função na oração. Vamos analisar as
mesmas palavras do exemplo, só que agora
buscaremos a função, ou seja, o papel
desempenhado por cada uma dentro da
oração.
Vejam o exemplo:
Júlia quebrou a carteira.
Júlia: sujeito simples
quebrou a cadeira: predicado verbal
A Carteira: objeto direto
A: adjunto adnominal
Cadeira: núcleo do objeto
OUTROS EXEMPLOS:
As flores são um belo presente. (SUJEITO SIMPLES)
Toda mulher aprecia ganhar flores. (OBJETO DIRETO)
Gostamos muito do perfume das flores.(COMPL. NOMINAL)
Patrícia gosta muito de flores. (OBJETO INDIRETO)
Nem tudo são flores. (PREDICATIVO DO SUJEITO)
Flores, por que sois tão belas? (VOCATIVO)
COMPREENDENDO A MORFOSSINTAXE
Ao nos depararmos com a nomenclaturas
(Morfologia e Sintaxe), sabemos que se relacionam às
subdivisões conferidas pela gramática, e mais: que uma
corresponde às classes gramaticais e a outra se refere
às distintas posições ocupadas por uma mesma palavra
em se tratando de um dado contexto linguístico.
A morfossintaxe é responsável pela coesão
relacionada à gramática e à ordem gramatica escolhida
pelo autor, isto é, pela lógica do texto. A estrutura
gramatical escolhida facilitará o entendimento do
leitor.
Na prática
Exemplo 1:
Namorei José até 2014. (Pretérito Perfeito = ação acabada)
Namorava José até 2014. (Pretérito Imperfeito = dá um certo ar de
saudosismo)
É aí que percebemos a diferença de sentido, a intenção do autor diante do
leitor.
Exemplo 2:
Eu nasci em Recife. (enfatiza o sujeito: EU)
Em Recife, eu nasci. (enfatiza o lugar = RECIFE)
A escolha da ordem das palavras faz a diferença para a estrutura e
coerência do texto.
AS FIGURAS DE SINTAXE OU CONSTRUÇÃO
caracterizam-se por apresentar determinadas mudanças na
estrutura comum das orações.
1. HIPÉRBATO ou INVERSÃO: é a inversão da ordem direta
dos termos em uma oração.
exs: Das minhas coisas cuido eu. Professor já não sou.
2. ASSÍNDETO: ausência de conectivos, coordenação de
termos.
ex: Foi apanhar gravetos, arrancou as touceiras, arrumou
tudo para a fogueira.
3. ZEUGMA: é a supressão de palavras expressas
anteriormente e que se encontram subentendidas.
ex: As minhocas arejam a terra; os poetas, a linguagem.
(houve a supressão do verbo)
4. ANÁFORA: repetição enfática de uma ou mais palavras.
ex: Nem um minuto se passa,
Nem um inseto esvoaça,
Nem uma brisa perpassa
Sem uma lembrança aqui; (...)
5. ANACOLUTO: reprodução escrita da língua falada,
caracterização de estados de confusão mental.
ex: Deixe-me ver... É necessário começar por... Não, não...
6. SILEPSE: concordância feita com a ideia ou sentido que se quer
transmitir, e não com os termos presentes na oração.
ex: São Paulo é violento. Os brasileiros gostamos de futebol.
7. PLEONASMO: é a redundância de termos diferentes, porém
com o mesmo sentido, para realçar uma ideia ou deixá-la mais clara.
ex: A mim este Sol, estes prados, estas flores contenta-me.
8. POLISSÍNDETO: repetição de conectivos.
ex: O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora.
(Machado de Assis).
PLEONASMO VICIOSO OU TAUTOLOGIA: é um vício de
linguagem que deve ser evitado.
Exs: O elevador subiu para cima com excesso de pessoas.
Os alunos entraram para dentro da sala.
A vítima sofreu uma hemorragia de sangue.
9. ELIPSE: consiste na omissão de uma ou mais palavras, sem
prejudicar o sentido da frase.
ex: Via o futuro em mágicos espelhos (...)
Sonhava adormecer nos teus joelhos. (...)
quem via? ELE quem sonhava? ELE
COMPREENDENDO O LÉXICO COMO MECANISMO DE
COESÃO TEXTUAL
Léxico é o conjunto de palavras pertencentes a
determinada língua. Por exemplo, temos um léxico da língua
portuguesa que é o conjunto de todas as palavras que são
compreensíveis em nossa língua. Quando essas palavras são
materializadas em um texto, oral ou escrito, são chamadas de
vocabulário. O conjunto de palavras utilizadas por um indivíduo,
portanto, constituem o seu vocabulário.
Nenhum falante consegue dominar o léxico da língua que
fala, já que o mesmo é modificado constantemente através de
palavras novas e palavras que não são mais utilizadas. Além de
possuir uma quantidade muito grande de palavras, o que
impossibilita alguém de arquivar todas em sua memória.
São exemplos de campos lexicais:
- o da medicina: estetoscópio, cirurgia, esterilização,
medicação, etc.
- o da escola: livros, disciplinas, biblioteca, material
escolar, etc.
- o da informática: software, hardware, programas,
sites, internet, etc.
- o do teatro: expressão, palco, figurino, maquiagem,
atuação, etc.
- campo lexical dos sentimentos: amor, tristeza, ódio,
carinho, saudade, etc.
- campo lexical das relações interpessoais: amigos,
parentes, família, colegas de trabalho, etc.
COMPREENDENDO A SEMÂNTICA COMO MECANISMO DE COESÃO
TEXTUAL
Semântica é o estudo do significado, no caso das palavras, a
semântica estuda a significação das mesmas individualmente,
aplicadas a um contexto e com influência de outras palavras.
O campo semântico, por sua vez, é o conjunto de possibilidades
que uma mesma palavra ou conceito tem de ser empregada(o) em
diversos contextos. O conceito de campo semântico está ligado ao
conceito de polissemia.
Uma mesma palavra pode tomar vários significados diferentes
em um mesmo texto, dependendo de como ela for empregada e de
que palavras a acompanham para tornar claro o significado que ela
assume naquela situação.
Por exemplo:
- conhecer: ver, aprofundar-se, saber que existe,
etc.
- bacia: utensílio de cozinha, parte do esqueleto
humano.
- brincadeira: divertimento, distração, passatempo,
gozação, piada, etc.
- estado: situação, particípio de estar, divisão de um
país, etc.
RECURSOS SEMÂNTICOS NAS FIGURAS DE
LINGUAGEM
1. METÁFORA: é uma comparação implícita.
ex: Senti a seda do seu rosto em meus dedos.
2. METONÍMIA ou PERÍFRASE: ocorre quando usamos
uma palavra para designar alguma coisa com a qual mantém
uma relação de proximidade ou posse.
ex: Meus olhos estão tristes porque você partiu.
Adoro ouvir Djavan.
3. ANTÍTESE: enfatiza a diferença/oposição entre
palavras ou ideias.
ex: Não existiria som senão houvesse o silêncio
Não haveria luz senão fosse a escuridão.
4. PROSOPOPEIA: atribuir características humanas a seres
inanimados.
ex: Voar agora nas asas do vento.
As ondas lambem minhas pernas.
5. ANTONOMÁSIA: é a substituição de um nome por uma
expressão que identifica a coisa ou a pessoa, salientando
suas qualidades ou um fato notável pelo qual ela é
conhecida.
ex: A rainha dos baixinhos assinou contrato com a Record.
(Xuxa)
6. EUFEMISMO: suavizar, atenuar intencionalmente uma
expressão em certas situações.
ex: Ela dormiu no Senhor.
7. HIPÉRBOLE: exagero intencional.
ex: Faria isso mil vezes se fosse preciso.
8. IRONIA: uso da palavra para ser compreendida em
sentido oposto do que se quer transmitir. É um poderoso
instrumento de sarcasmo.
ex: Muito competente aquele candidato! Construiu
viadutos que ligam nenhum lugar a lugar nenhum.
9. GRADAÇÃO: encadeamento de palavras cujos
significados têm efeito cumulativo.
ex: [...] Herdeiro já era muito; mas universal... [...]
Herdeiro de tudo [...] E quanto seria tudo? Ia ele pensando.
Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros
[...]
10.CATACRESE: espécie de metáfora em que se usa uma palavra
no sentido figurado por habito ou esquecimento
ex: As pernas da cadeira. Os dentes de alho.
11. SINESTESIA: é a transmissão de misturas de sensações que
produzem fortes sugestões.
ex: Um doce abraço indicava que o pai o perdoara.
12. APÓSTROFE: invocação ou chamamento de alguém.
Corresponde estilisticamente ao VOCATIVO.
ex: Deus! O Deus! Onde estás?
13. PARADOXO: a aproximação de termos ou ideias
contraditórias associados a uma só ideia.
ex: O amor é fogo que arde sem se ver
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente.
COMPREENDENDO OS RECURSOS FONOLÓGICOS
1. ALITERAÇÃO: repetição de uma mesma consoante numa
sequência linguística.
ex: Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas (Cruz e Sousa)
2. ASSONÂNCIA: repetição de uma mesma vogal.
ex: É bamboleando em ronda
dançam bandos tontos e bambos
de pirilampos (Guilherme de Almeida)
3. ONOMATOPEIA: reprodução de sons e ruídos do mundo natural
através da escrita.
ex: Blem... blem.. dlin... dlin... plaft urgh miau au au.
4. PARONOMÁSIA: aproximação de palavras de sons parecidos,
porém com significados diferentes.
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Recursos morfossintáticos, léxicos, semânticos e fonológicos na produção e compreensão textual

  • 1. RECURSOS MORFOSSINTÁTICOS, LEXICAIS,SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS NA PRODUÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL Professora: Márcia Oliveira
  • 2. Na Língua Portuguesa, as palavras podem ser analisadas isoladamente ou dentro da oração. A análise que considera somente a palavra é chamada de análise morfológica, e a que analisa a palavra relacionada a outras dentro da oração é a análise sintática. Na análise morfológica, as classes gramaticais (substantivo, verbo, advérbio, pronome, numeral, preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjetivo) são colocadas em evidência. Portanto, cada palavra será analisada como se fosse única. Nesse momento, não há interesse na função que a palavra exerce dentro da oração.
  • 3. Vejam o exemplo: Júlia quebrou a carteira. Júlia: substantivo Quebrou: verbo A: artigo Carteira: substantivo
  • 4. Na análise sintática, a palavra não é estudada de forma isolada, pois ela mantém relação com outras palavras. Por isso, sintaticamente, as palavras passam a exercer uma função na oração. Vamos analisar as mesmas palavras do exemplo, só que agora buscaremos a função, ou seja, o papel desempenhado por cada uma dentro da oração.
  • 5. Vejam o exemplo: Júlia quebrou a carteira. Júlia: sujeito simples quebrou a cadeira: predicado verbal A Carteira: objeto direto A: adjunto adnominal Cadeira: núcleo do objeto
  • 6. OUTROS EXEMPLOS: As flores são um belo presente. (SUJEITO SIMPLES) Toda mulher aprecia ganhar flores. (OBJETO DIRETO) Gostamos muito do perfume das flores.(COMPL. NOMINAL) Patrícia gosta muito de flores. (OBJETO INDIRETO) Nem tudo são flores. (PREDICATIVO DO SUJEITO) Flores, por que sois tão belas? (VOCATIVO)
  • 7. COMPREENDENDO A MORFOSSINTAXE Ao nos depararmos com a nomenclaturas (Morfologia e Sintaxe), sabemos que se relacionam às subdivisões conferidas pela gramática, e mais: que uma corresponde às classes gramaticais e a outra se refere às distintas posições ocupadas por uma mesma palavra em se tratando de um dado contexto linguístico. A morfossintaxe é responsável pela coesão relacionada à gramática e à ordem gramatica escolhida pelo autor, isto é, pela lógica do texto. A estrutura gramatical escolhida facilitará o entendimento do leitor.
  • 8. Na prática Exemplo 1: Namorei José até 2014. (Pretérito Perfeito = ação acabada) Namorava José até 2014. (Pretérito Imperfeito = dá um certo ar de saudosismo) É aí que percebemos a diferença de sentido, a intenção do autor diante do leitor. Exemplo 2: Eu nasci em Recife. (enfatiza o sujeito: EU) Em Recife, eu nasci. (enfatiza o lugar = RECIFE) A escolha da ordem das palavras faz a diferença para a estrutura e coerência do texto.
  • 9. AS FIGURAS DE SINTAXE OU CONSTRUÇÃO caracterizam-se por apresentar determinadas mudanças na estrutura comum das orações. 1. HIPÉRBATO ou INVERSÃO: é a inversão da ordem direta dos termos em uma oração. exs: Das minhas coisas cuido eu. Professor já não sou. 2. ASSÍNDETO: ausência de conectivos, coordenação de termos. ex: Foi apanhar gravetos, arrancou as touceiras, arrumou tudo para a fogueira. 3. ZEUGMA: é a supressão de palavras expressas anteriormente e que se encontram subentendidas. ex: As minhocas arejam a terra; os poetas, a linguagem. (houve a supressão do verbo)
  • 10. 4. ANÁFORA: repetição enfática de uma ou mais palavras. ex: Nem um minuto se passa, Nem um inseto esvoaça, Nem uma brisa perpassa Sem uma lembrança aqui; (...) 5. ANACOLUTO: reprodução escrita da língua falada, caracterização de estados de confusão mental. ex: Deixe-me ver... É necessário começar por... Não, não... 6. SILEPSE: concordância feita com a ideia ou sentido que se quer transmitir, e não com os termos presentes na oração. ex: São Paulo é violento. Os brasileiros gostamos de futebol. 7. PLEONASMO: é a redundância de termos diferentes, porém com o mesmo sentido, para realçar uma ideia ou deixá-la mais clara. ex: A mim este Sol, estes prados, estas flores contenta-me.
  • 11. 8. POLISSÍNDETO: repetição de conectivos. ex: O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora. (Machado de Assis). PLEONASMO VICIOSO OU TAUTOLOGIA: é um vício de linguagem que deve ser evitado. Exs: O elevador subiu para cima com excesso de pessoas. Os alunos entraram para dentro da sala. A vítima sofreu uma hemorragia de sangue. 9. ELIPSE: consiste na omissão de uma ou mais palavras, sem prejudicar o sentido da frase. ex: Via o futuro em mágicos espelhos (...) Sonhava adormecer nos teus joelhos. (...) quem via? ELE quem sonhava? ELE
  • 12. COMPREENDENDO O LÉXICO COMO MECANISMO DE COESÃO TEXTUAL Léxico é o conjunto de palavras pertencentes a determinada língua. Por exemplo, temos um léxico da língua portuguesa que é o conjunto de todas as palavras que são compreensíveis em nossa língua. Quando essas palavras são materializadas em um texto, oral ou escrito, são chamadas de vocabulário. O conjunto de palavras utilizadas por um indivíduo, portanto, constituem o seu vocabulário. Nenhum falante consegue dominar o léxico da língua que fala, já que o mesmo é modificado constantemente através de palavras novas e palavras que não são mais utilizadas. Além de possuir uma quantidade muito grande de palavras, o que impossibilita alguém de arquivar todas em sua memória.
  • 13. São exemplos de campos lexicais: - o da medicina: estetoscópio, cirurgia, esterilização, medicação, etc. - o da escola: livros, disciplinas, biblioteca, material escolar, etc. - o da informática: software, hardware, programas, sites, internet, etc. - o do teatro: expressão, palco, figurino, maquiagem, atuação, etc. - campo lexical dos sentimentos: amor, tristeza, ódio, carinho, saudade, etc. - campo lexical das relações interpessoais: amigos, parentes, família, colegas de trabalho, etc.
  • 14. COMPREENDENDO A SEMÂNTICA COMO MECANISMO DE COESÃO TEXTUAL Semântica é o estudo do significado, no caso das palavras, a semântica estuda a significação das mesmas individualmente, aplicadas a um contexto e com influência de outras palavras. O campo semântico, por sua vez, é o conjunto de possibilidades que uma mesma palavra ou conceito tem de ser empregada(o) em diversos contextos. O conceito de campo semântico está ligado ao conceito de polissemia. Uma mesma palavra pode tomar vários significados diferentes em um mesmo texto, dependendo de como ela for empregada e de que palavras a acompanham para tornar claro o significado que ela assume naquela situação.
  • 15. Por exemplo: - conhecer: ver, aprofundar-se, saber que existe, etc. - bacia: utensílio de cozinha, parte do esqueleto humano. - brincadeira: divertimento, distração, passatempo, gozação, piada, etc. - estado: situação, particípio de estar, divisão de um país, etc.
  • 16. RECURSOS SEMÂNTICOS NAS FIGURAS DE LINGUAGEM 1. METÁFORA: é uma comparação implícita. ex: Senti a seda do seu rosto em meus dedos. 2. METONÍMIA ou PERÍFRASE: ocorre quando usamos uma palavra para designar alguma coisa com a qual mantém uma relação de proximidade ou posse. ex: Meus olhos estão tristes porque você partiu. Adoro ouvir Djavan. 3. ANTÍTESE: enfatiza a diferença/oposição entre palavras ou ideias. ex: Não existiria som senão houvesse o silêncio Não haveria luz senão fosse a escuridão.
  • 17. 4. PROSOPOPEIA: atribuir características humanas a seres inanimados. ex: Voar agora nas asas do vento. As ondas lambem minhas pernas. 5. ANTONOMÁSIA: é a substituição de um nome por uma expressão que identifica a coisa ou a pessoa, salientando suas qualidades ou um fato notável pelo qual ela é conhecida. ex: A rainha dos baixinhos assinou contrato com a Record. (Xuxa) 6. EUFEMISMO: suavizar, atenuar intencionalmente uma expressão em certas situações. ex: Ela dormiu no Senhor.
  • 18. 7. HIPÉRBOLE: exagero intencional. ex: Faria isso mil vezes se fosse preciso. 8. IRONIA: uso da palavra para ser compreendida em sentido oposto do que se quer transmitir. É um poderoso instrumento de sarcasmo. ex: Muito competente aquele candidato! Construiu viadutos que ligam nenhum lugar a lugar nenhum. 9. GRADAÇÃO: encadeamento de palavras cujos significados têm efeito cumulativo. ex: [...] Herdeiro já era muito; mas universal... [...] Herdeiro de tudo [...] E quanto seria tudo? Ia ele pensando. Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros [...]
  • 19. 10.CATACRESE: espécie de metáfora em que se usa uma palavra no sentido figurado por habito ou esquecimento ex: As pernas da cadeira. Os dentes de alho. 11. SINESTESIA: é a transmissão de misturas de sensações que produzem fortes sugestões. ex: Um doce abraço indicava que o pai o perdoara. 12. APÓSTROFE: invocação ou chamamento de alguém. Corresponde estilisticamente ao VOCATIVO. ex: Deus! O Deus! Onde estás? 13. PARADOXO: a aproximação de termos ou ideias contraditórias associados a uma só ideia. ex: O amor é fogo que arde sem se ver é ferida que dói e não se sente é um contentamento descontente.
  • 20. COMPREENDENDO OS RECURSOS FONOLÓGICOS 1. ALITERAÇÃO: repetição de uma mesma consoante numa sequência linguística. ex: Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas (Cruz e Sousa) 2. ASSONÂNCIA: repetição de uma mesma vogal. ex: É bamboleando em ronda dançam bandos tontos e bambos de pirilampos (Guilherme de Almeida) 3. ONOMATOPEIA: reprodução de sons e ruídos do mundo natural através da escrita. ex: Blem... blem.. dlin... dlin... plaft urgh miau au au. 4. PARONOMÁSIA: aproximação de palavras de sons parecidos, porém com significados diferentes. ex: Quem vê o fruto Não vê o furto. (Mario Quintana)