O documento discute a evolução das espécies ao longo do tempo, desde as ideias iniciais de criação divina e fixismo até o desenvolvimento da teoria da evolução de Darwin. Apresenta evidências como anatomia comparada, fósseis e embriologia que apoiam a ideia de que as espécies se originaram a partir de ancestrais comuns e sofreram transformações graduais. Também discute as ideias iniciais sobre a origem da vida e o surgimento dos primeiros seres vivos.
2. Criação especial ou criação divina – até o séc.
XVIII;
Fixismo = espécies fixas e imutáveis;
Transmutação das espécies ou transformismo →
transformação gradual das espécies no decorrer
do tempo, originando novas espécies. O suporte
científico se deu no fim do séc. XVIII;
3. Comparações anatômicas entre animais;
Início somente para fins taxonômicos;
Revelações de certas semelhanças entre
animais aparentemente muito diferentes;
Coluna vertebral (eixo ósseo), terminada por
um crânio, nesse eixo prende-se os arcos
ósseos que sustentam os membros;
Estruturas homólogas → origem igual, função
diferente.
7. Analogia → origem diferentes e mesma
função, ex.: asa de um pássaro x asa da
borboleta;
Semelhança sugere parentesco...
Todos os mamíferos serem construídos do
mesmo plano básico = população ancestral
comum.
Espécies diferentes, mostra uma “gradação”
nas diferenças;
Dois grupos de organismos em que há “pulos”
bruscos em termos de diferenças, faltando
portanto os “elos” intermediários.
8. Estudo dos fósseis coloca em baixo o fixismo e
ganha consolidação o transformismo,
ex.: Archaeopteryx (alado, cauda, dentes e
penas);
A embriologia mostra isso nitidamente, sendo,
quanto mais precoce for a fase embrionária
mesmo de espécies diferentes, mais
semelhantes são, ex.: fendas na faringe dos
cordados, brânquias nos anfíbios, peixes;
• Rins dos mamíferos...;
• Coração inicia-se com duas câmaras...;
• Apêndice nos filhotes de cobra..., etc.
16. Lamark → Lei do “uso e desuso” o uso
faz permanecer tal característica, já no
desuso a característica desaparece = cor
de pele pelo sol, músculos fortes, dentes
para alimentação mole e pastosa,
circunscisão etc. Essas idéias são
francamente lamarquistas e amplamente
erradas.
17. os organismos vivos tem grande capacidade de
reprodução, por escassez de alimentos, poucos
chegam a fase adulta;
os organismos com as mesmas exigências alimentares
competem entre si, lutando pela existência;
os organismos apresentam variações hereditárias e
transmissíveis. Algumas são mais favoráveis a
existência do que outras, num determinado ambiente;
os organismos mais favoráveis num determinado
ambiente estarão mais capacitados a sobreviver e se
reproduzir nele do que os que possuem variações
desfavoráveis. Assim cada geração sucessiva fica
melhor adaptada ao ambiente.
18. Geração espontânea – surgimento por qualquer matéria bruta.
Pasteur – A vida só pode ser originada por outra vida preexistente
→ Biogênese em oposição a Abiogênese ;
Needham x Spallanzani → Reforçam idéias de geração
espontânea com a experiência do frasco com “pescoço de cisne”,
derrubada por Pasteur logo após.
A vida pode ter surgido, pelo menos uma vez, por um tipo de
“geração espontânea” muito especial, moléculas simples como
H 2 O, NH3, CH4, H2, em certas condições ambientais e certas
fontes de energia, podem ter sofrido combinações químicas ao
longo dos tempos, originando moléculas cada vez mais
complexas.
As idéias de Oparin → início por um ser vivo primitivo com
capacidade de reprodução → o coacervado.
Miller reforça a experiência de Oparin, sintetizando em laboratório
o que ocorreu na natureza → surgimento de AA diante de
moléculas simples e fontes de energia.
Fox reforçou as idéias de Miller → AA → Proteínas.
19. Os primeiros seres foram os heterótrofos → surgimento num mar
repleto de coacervados, uma “sopa” orgânica, esses coacervados
não tendo alcançado a complexidade química característica da
vida, poderiam servir de alimento para os primeiros seres vivos. A
ausência de O2 na atmosfera fez com que processos anaeróbios,
como a fermentação, fossem os únicos possíveis
Gli → 2 álcool etílico + 2CO2 + E → os fermentadores se
reproduzem, gastam com rapidez o estoque de alimentos nos
mares, modificando seu ambiente devido ao CO2 que
provavelmente liberam e que se acumula aos poucos. Esses
alimentos se esgotariam e antes disso ocorrer, por evolução,
surgiram os primeiros autótrofos capazes de realizar fotossíntese
CO2 + H 2 O + luz → Gli + O2. O material orgânico foi regenerado
com rapidez, como matéria-prima foi usado o CO2, os autótrofos
liberavam O2 que foi se acumulando, aparecendo assim a
respiração (seres que usavam O2 para degradação do alimento)
Gli + O2 → CO2 + H 2 O + E.