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Marcelo Deusdedit
Dissertação eDissertação e
ArgumentaçãoArgumentação
Desenvolvimento (constituído por duas
partes):
Primeira parte: retomada da ideia
central enunciada na introdução, por
meio de aspectos discriminados, como
por exemplos, aspectos físicos,
econômicos, políticos, morais etc.
Dissertação - DesenvolvimentoDissertação - Desenvolvimento
Segunda parte: fundamentação da
primeira parte, por meio de razões,
provas, exemplos ou pormenores, ou
seja, os fatos.
DissertaçãoDissertação
A argumentação visa sobretudo a convencer,
persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. Procura-se
principalmente formar a opinião do leitor ou ouvinte,
tentando convencê-lo de que a razão está conosco, de que
nós é que estamos de posse da verdade.
Proposição:
Deve tentar convencer mediante a apresentação de
razões.
Evidência de provas à luz de raciocínio coerente e
consistente.
ArgumentaçãoArgumentação
Condições da Argumentação
A argumentação deve basear-se nos
princípios da lógica. Entretanto, nos debates,
nas polêmicas, nas discussões que se travam a
todo o instante, na simples conservação, na
escola, nas reuniões familiares ou agrupamentos
de qualquer ordem, a argumentação se desvirtua,
degenerando em “bate-boca” estéril ou falacioso.
ArgumentaçãoArgumentação
Condições da Argumentação
O insulto, a ironia, o sarcasmo, por mais
brilhantes que sejam, por mais que irritem ou
perturbem o oponente, jamais constituem
argumentos, antes revelam a falta deles.
Tampouco valem como argumentos os
preconceitos, as superstições ou
generalizações apressadas que se baseiam
naquilo que a lógica chama de juízos de simples
inspeção.
ArgumentaçãoArgumentação
Consistência dos Argumentos
A argumentação esteia-se em dois
elementos principais:
A consistência do raciocínio
A evidência de provas
ArgumentaçãoArgumentação
Evidência: é a certeza manifesta, a certeza a que se chega
pelo raciocínio (evidência da razão) ou pela apresentação
dos fatos (evidência de fato), independentemente de toda
teoria.
São cinco os tipos mais comuns de evidência:
Os fatos propriamente ditos.
Os exemplos.
As ilustrações.
Os dados estatísticos (tabelas, números, gráficos, etc.)
O testemunho.
ArgumentaçãoArgumentação
Fatos:
Constituem o elemento mais importante da argumentação em
particular assim como da dissertação ou explanação de ideias em
geral.
Só os fatos provam, só eles convencem. Mas nem todos os fatos são
irrefutáveis; seu valor de prova é relativo, sujeitos como estão à evolução da
ciência, da técnica e dos próprios conceitos ou preconceitos de vida: O que
era verdade ontem pode não o ser hoje.
Os fatos mais evidentes ou notórios são os que mais provam.
ArgumentaçãoArgumentação
Exemplos: são fatos típicos ou representativos de determinada
situação.
Ilustrações: quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada
e entremeada de descrições, tem-se a ilustração.
Há duas espécies de ilustração: a hipotética e a real.
A primeira, como o nome diz, é invenção, é hipótese: narra o
que poderia acontecer ou provavelmente acontecerá em
determinadas circunstâncias.
A ilustração real descreve ou narra em detalhes um fato
verdadeiro. Mais eficaz, mais persuasiva do que a hipotética, ela
vale por si mesma como prova.
ArgumentaçãoArgumentação
Dados estatísticos:
Dados estatísticos são também fatos, mas fatos
específicos.
Têm grande valor de convicção, constituindo quase
sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto, é
preciso ter cautela na sua apresentação ou
manipulação, já que sua validade é também muito
relativa: Com os mesmos dados estatísticos tanto se
pode provar como refutar a mesma tese.
ArgumentaçãoArgumentação
Testemunho:
O testemunho é ou pode ser o fato trazido à
colação por intermédio de terceiros.
Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é
inegável. Entretanto, sua eficácia é também relativa.
ArgumentaçãoArgumentação
O que é a argumentação? É uma declaração
seguida de prova (fatos, razões, evidência).
 Presente no nosso cotidiano: Toda vez que
conversamos queremos, de certa forma,
convencer o nosso pequeno público.
Risco: Nesse tipo de argumentação muitas
vezes nos baseamos em indícios e não em fatos.
Exemplo: Quando alguém nos paga uma dívida
podemos deduzir que essa pessoa recebeu o
seu salário do mês, porém isso não é
necessariamente verdade, a razão do
pagamento da divida pode ter sido outra. Ex: O
antigo devedor pode ter ganhado na loteria.
Argumentação InformalArgumentação Informal
Estrutura: Quando usamos uma ideia
abstrata, a argumentação assume uma
estrutura mais complexa.
Exemplo:
“O castigo físico é a melhor maneira de se
educar uma criança”.
(Nesse caso podemos tanto validar a
declaração quanto contestá-la.)
Argumentação InformalArgumentação Informal
Para contestar dividiremos em quatro estágios:
1º estágio: Proposição (Declaração, tese, opinião)
2º estágio: Concordância Parcial
3º estágio: Contestação (é o “miolo” desse tipo de
argumentação)
4º estágio: Conclusão (Portanto; por consequência; de
forma que)
Argumentação InformalArgumentação Informal
 Ou seja...
Essa é a estrutura típica da
argumentação informal, escrita ou
falada. Ela pode ocorrer por
contestação, com ou sem concordância
parcial, quando se deseja negar a tese
de uma outra pessoa.
Argumentação InformalArgumentação Informal
Comece a refutar o argumento que pareça ser o
mais forte;
Procure atacar os pontos mais fracos da
argumentação contrária;
“Redução às últimas consequências”: levar os
argumentos contrários ao máximo de sua
extensão;
Veja se o opositor apresentou uma evidência
adequada ao argumento empregado;
Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
Escolha/cite uma autoridade no assunto que tenha
dito exatamente o contrário que seu opositor;
Aceite os fatos, mas demonstre que foram mal-
empregados;
Ataque a fonte na qual se basearam os
argumentos de seu opositor;
Cite exemplos semelhantes, mas que provem o
contrário do que seu opositor afirma;
Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
Demonstre que a fala/sentença de seu
opositor foi deturpada;
Analise cuidadosamente os argumentos
contrários, tentando revelar as falsidades
que contêm.
Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
A argumentação formal é pouco diferente, em sua essência, da informal.
Proposição:
Deve ser clara, definida quanto aquilo que se afirma ou nega.
Deve-se argumentar a favor ou contra uma ideia a respeito da
qual nem todos estão de acordo, já que a argumentação implica
divergência de opinião. Fatos não se discutem.
 Deve ser preferencialmente afirmativa e específica para que
todos possam posicionar-se contra ou a favor. Ex.: a religião. É um
tema muito vago, portanto acaba por não permitir que seja tomada
uma posição, apenas proporciona uma explanação.
Argumentação FormalArgumentação Formal
Análise da proposição:
Não costuma ser feita na análise
informal.
Antes que a proposição seja
discutida, deve-se definir o seu
sentido e o significado de alguns
termos contidos nela.
Argumentação FormalArgumentação Formal
Análise da proposição:
Ex.: A paz mundial só se tornaria possível se
houvesse respeito entre as nações e suas
respectivas culturas.
Talvez fosse necessário conceituar as
palavras “paz”, “respeito” e “culturas”.
Além disso, o autor deve esclarecer o que ele
tem a intenção de provar.
Argumentação FormalArgumentação Formal
Formulação dos argumentos:
É a fase em que o autor deve procurar provas
convincentes para justificar seu ponto de vista.
Para isso, ele deve se utilizar de fatos concretos e
autênticos como gráficos, exemplos, estatísticas,
estudos, comparações, etc.
A ordem em que as provas são apresentadas é muito
importante, de modo que costuma-se, na maioria das
vezes, apresentá-las em ordem crescente, ou seja, da
menos convincente àquela que seja capaz de mais
impressionar o leitor.
Argumentação FormalArgumentação Formal
Formulação dos argumentos:
Além disso, é importante manter um suspense
antes de chegar às conclusões, até um ponto
em que elas acabem por se impor.
É importante que o autor dê ênfase nos pontos
principais, e antecipe possíveis repostas para
objeções do leitor.
Argumentação FormalArgumentação Formal
Conclusão
A conclusão será obtida naturalmente a
partir de comprovações apresentadas. De
um modo mais geral, consiste em tornar
explícita a essência da proposição.
ArgumentaçãoArgumentação FormalFormal
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04 aul dissertaçâo_desenvolvimento

  • 1. Marcelo Deusdedit Dissertação eDissertação e ArgumentaçãoArgumentação
  • 2. Desenvolvimento (constituído por duas partes): Primeira parte: retomada da ideia central enunciada na introdução, por meio de aspectos discriminados, como por exemplos, aspectos físicos, econômicos, políticos, morais etc. Dissertação - DesenvolvimentoDissertação - Desenvolvimento
  • 3. Segunda parte: fundamentação da primeira parte, por meio de razões, provas, exemplos ou pormenores, ou seja, os fatos. DissertaçãoDissertação
  • 4. A argumentação visa sobretudo a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. Procura-se principalmente formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a razão está conosco, de que nós é que estamos de posse da verdade. Proposição: Deve tentar convencer mediante a apresentação de razões. Evidência de provas à luz de raciocínio coerente e consistente. ArgumentaçãoArgumentação
  • 5. Condições da Argumentação A argumentação deve basear-se nos princípios da lógica. Entretanto, nos debates, nas polêmicas, nas discussões que se travam a todo o instante, na simples conservação, na escola, nas reuniões familiares ou agrupamentos de qualquer ordem, a argumentação se desvirtua, degenerando em “bate-boca” estéril ou falacioso. ArgumentaçãoArgumentação
  • 6. Condições da Argumentação O insulto, a ironia, o sarcasmo, por mais brilhantes que sejam, por mais que irritem ou perturbem o oponente, jamais constituem argumentos, antes revelam a falta deles. Tampouco valem como argumentos os preconceitos, as superstições ou generalizações apressadas que se baseiam naquilo que a lógica chama de juízos de simples inspeção. ArgumentaçãoArgumentação
  • 7. Consistência dos Argumentos A argumentação esteia-se em dois elementos principais: A consistência do raciocínio A evidência de provas ArgumentaçãoArgumentação
  • 8. Evidência: é a certeza manifesta, a certeza a que se chega pelo raciocínio (evidência da razão) ou pela apresentação dos fatos (evidência de fato), independentemente de toda teoria. São cinco os tipos mais comuns de evidência: Os fatos propriamente ditos. Os exemplos. As ilustrações. Os dados estatísticos (tabelas, números, gráficos, etc.) O testemunho. ArgumentaçãoArgumentação
  • 9. Fatos: Constituem o elemento mais importante da argumentação em particular assim como da dissertação ou explanação de ideias em geral. Só os fatos provam, só eles convencem. Mas nem todos os fatos são irrefutáveis; seu valor de prova é relativo, sujeitos como estão à evolução da ciência, da técnica e dos próprios conceitos ou preconceitos de vida: O que era verdade ontem pode não o ser hoje. Os fatos mais evidentes ou notórios são os que mais provam. ArgumentaçãoArgumentação
  • 10. Exemplos: são fatos típicos ou representativos de determinada situação. Ilustrações: quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições, tem-se a ilustração. Há duas espécies de ilustração: a hipotética e a real. A primeira, como o nome diz, é invenção, é hipótese: narra o que poderia acontecer ou provavelmente acontecerá em determinadas circunstâncias. A ilustração real descreve ou narra em detalhes um fato verdadeiro. Mais eficaz, mais persuasiva do que a hipotética, ela vale por si mesma como prova. ArgumentaçãoArgumentação
  • 11. Dados estatísticos: Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Têm grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto, é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que sua validade é também muito relativa: Com os mesmos dados estatísticos tanto se pode provar como refutar a mesma tese. ArgumentaçãoArgumentação
  • 12. Testemunho: O testemunho é ou pode ser o fato trazido à colação por intermédio de terceiros. Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é inegável. Entretanto, sua eficácia é também relativa. ArgumentaçãoArgumentação
  • 13. O que é a argumentação? É uma declaração seguida de prova (fatos, razões, evidência).  Presente no nosso cotidiano: Toda vez que conversamos queremos, de certa forma, convencer o nosso pequeno público. Risco: Nesse tipo de argumentação muitas vezes nos baseamos em indícios e não em fatos. Exemplo: Quando alguém nos paga uma dívida podemos deduzir que essa pessoa recebeu o seu salário do mês, porém isso não é necessariamente verdade, a razão do pagamento da divida pode ter sido outra. Ex: O antigo devedor pode ter ganhado na loteria. Argumentação InformalArgumentação Informal
  • 14. Estrutura: Quando usamos uma ideia abstrata, a argumentação assume uma estrutura mais complexa. Exemplo: “O castigo físico é a melhor maneira de se educar uma criança”. (Nesse caso podemos tanto validar a declaração quanto contestá-la.) Argumentação InformalArgumentação Informal
  • 15. Para contestar dividiremos em quatro estágios: 1º estágio: Proposição (Declaração, tese, opinião) 2º estágio: Concordância Parcial 3º estágio: Contestação (é o “miolo” desse tipo de argumentação) 4º estágio: Conclusão (Portanto; por consequência; de forma que) Argumentação InformalArgumentação Informal
  • 16.  Ou seja... Essa é a estrutura típica da argumentação informal, escrita ou falada. Ela pode ocorrer por contestação, com ou sem concordância parcial, quando se deseja negar a tese de uma outra pessoa. Argumentação InformalArgumentação Informal
  • 17. Comece a refutar o argumento que pareça ser o mais forte; Procure atacar os pontos mais fracos da argumentação contrária; “Redução às últimas consequências”: levar os argumentos contrários ao máximo de sua extensão; Veja se o opositor apresentou uma evidência adequada ao argumento empregado; Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
  • 18. Escolha/cite uma autoridade no assunto que tenha dito exatamente o contrário que seu opositor; Aceite os fatos, mas demonstre que foram mal- empregados; Ataque a fonte na qual se basearam os argumentos de seu opositor; Cite exemplos semelhantes, mas que provem o contrário do que seu opositor afirma; Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
  • 19. Demonstre que a fala/sentença de seu opositor foi deturpada; Analise cuidadosamente os argumentos contrários, tentando revelar as falsidades que contêm. Refutando ArgumentosRefutando Argumentos
  • 20. A argumentação formal é pouco diferente, em sua essência, da informal. Proposição: Deve ser clara, definida quanto aquilo que se afirma ou nega. Deve-se argumentar a favor ou contra uma ideia a respeito da qual nem todos estão de acordo, já que a argumentação implica divergência de opinião. Fatos não se discutem.  Deve ser preferencialmente afirmativa e específica para que todos possam posicionar-se contra ou a favor. Ex.: a religião. É um tema muito vago, portanto acaba por não permitir que seja tomada uma posição, apenas proporciona uma explanação. Argumentação FormalArgumentação Formal
  • 21. Análise da proposição: Não costuma ser feita na análise informal. Antes que a proposição seja discutida, deve-se definir o seu sentido e o significado de alguns termos contidos nela. Argumentação FormalArgumentação Formal
  • 22. Análise da proposição: Ex.: A paz mundial só se tornaria possível se houvesse respeito entre as nações e suas respectivas culturas. Talvez fosse necessário conceituar as palavras “paz”, “respeito” e “culturas”. Além disso, o autor deve esclarecer o que ele tem a intenção de provar. Argumentação FormalArgumentação Formal
  • 23. Formulação dos argumentos: É a fase em que o autor deve procurar provas convincentes para justificar seu ponto de vista. Para isso, ele deve se utilizar de fatos concretos e autênticos como gráficos, exemplos, estatísticas, estudos, comparações, etc. A ordem em que as provas são apresentadas é muito importante, de modo que costuma-se, na maioria das vezes, apresentá-las em ordem crescente, ou seja, da menos convincente àquela que seja capaz de mais impressionar o leitor. Argumentação FormalArgumentação Formal
  • 24. Formulação dos argumentos: Além disso, é importante manter um suspense antes de chegar às conclusões, até um ponto em que elas acabem por se impor. É importante que o autor dê ênfase nos pontos principais, e antecipe possíveis repostas para objeções do leitor. Argumentação FormalArgumentação Formal
  • 25. Conclusão A conclusão será obtida naturalmente a partir de comprovações apresentadas. De um modo mais geral, consiste em tornar explícita a essência da proposição. ArgumentaçãoArgumentação FormalFormal