Este documento descreve a história, geografia e produtos turísticos da região de Espinho em Portugal. Apresenta a história local incluindo a origem do nome Espinho e tradições como a arte da pesca de xávega. Descreve também as características geográficas da região como clima, paisagens e população. Identifica produtos turísticos históricos, culturais, gastronômicos e etnográficos da região.
1. Angela Cristina Correia Vieira
Produtos e rotas da nossa região
Espinho
Porto
2011
UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE
Licenciatura em Turismo
2. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Licenciatura em Turismo
Produtos e rotas da nossa região
Espinho
Ângela Cristina Correia Vieira
Orientador: Doutora Isabel Freitas
Porto, Universidade Portucalense
2011
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3. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Índice
Introdução ................................................................................................................................ 4
1. Enquadramento Histórico.................................................................................................. 5
1.1. História local.............................................................................................................. 5
1.2. Tradições ................................................................................................................... 6
2. Enquadramento geográfico ............................................................................................... 9
2.1 Situação geográfica e extensão do território .............................................................. 9
2.3. Condições climáticas ...................................................................................................... 9
2.4. Paisagens ....................................................................................................................... 9
2.5. Fauna e Flora ................................................................................................................ 10
2.6. População local ............................................................................................................ 10
3. Produtos turísticos locais .................................................................................................... 10
3.1 Produtos históricos, culturais, gastronómicos e etnográficos ......................................... 10
Dunas.................................................................................................................................. 19
4. Metodologia de investigação............................................................................................... 23
4.1. Metodologia usada:...................................................................................................... 23
4.2.2. Grelhas de Observação .................................................................................... 24
4.3. Metodologia quantitativa ............................................................................................. 24
4.3.1. Inquérito por questionário ................................................................................. 24
5. Análise de dados ................................................................................................................. 25
5.1. Análise dos dados qualitativos ...................................................................................... 25
6. Identificação e análise teórica da tipologia ao projecto ....................................................... 28
6.1 Turismo saúde e bem-estar ........................................................................................... 28
7. Descrição do “package” turístico / Rota turística resultante da aplicação da metodologia ... 29
Bibliografia ............................................................................................................................. 36
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4. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina métodos e técnicas de investigação
em turismo com a finalidade de falar sobre os seguintes pontos da região de
Espinho:
1.Enquadramento Histórico
1.1 História Local
1.2. Tradições
2. Enquadramento geográfico
2.1. Situação geográfica e extensão do território
2.2. Situação geológica
2.3. Condições climáticas
2.4. Paisagens
2.5. Fauna e Flora
2.6. População local
3. Produtos turísticos locais
3.1. Produtos históricos, culturais, gastronómicos e etnográficos
3.2. Produtos naturais mar, rio, montanha, outros: água,
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5. Métodos e técnicas de investigação em turismo
1. Enquadramento Histórico
1.1. História local
"ÉS PIÑO”
Em tempos muito recuados, uma pequena embarcação que navegava junto à
costa foi apanhada no mar (mar mau, encapelado, furioso) e naufragou.
Dois homens espanhóis da Galiza, sobreviveram à tragédia, diz que a lenda
mercê de uma promessa feita a Nossa Senhora de construírem uma capelinha
em Sua honra se Ela lhes possibilitasse a salvação.
Quando sentiram o chão firme abaixo dos pés, os dois homens – Eugénio e
Márcio Esteves, segundo a monografia de Álvaro Pereira - tomaram o facto por
milagre e construíram a beira da praia uma pequena igreja (Capela dos galegos)
Mas o que da lenda interessa fundamentalmente reter é o diálogo que os dois
galegos tiveram quando, ainda mal refeitos do susto, detiveram a sua atenção na
prancha de madeira em que se tinham posto a salvo: dizia um que ela era feita de
castanho, mas o outro, perentório no seu falar galego, garantia: "No! Éspi Piño e
daqui terá havido o nome de Espinho.
Há, evidentemente, hipóteses mais credíveis do que esta. Nas memórias sobre os
Forais das Terras Portuguesas pode ler-se (citado da Monografia de Álvaro
Pereira): " (….) Espinho deve o seu nome a uma penedia espiniforme, a qualquer
espinhaço da praia: há ali um lugar chamado Espinho de Terra, indicado um mar”.
Por outro lado, há quem entenda que a origem do núcleo urbano de Espinho
dever-se-á aos pescadores do Furadouro de Ovar, que vinham para o Norte onde
o peixe era mais abundante. Assim, faziam nestas terras abrigos improvisados
para passarem a noite.
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6. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Em 1807, já existiriam cerca de 120 casais, que foram crescendo no denominado
lugar da Praia, sendo assim um centro piscatório, quer pela proximidade da
abundância de peixe, quer pela proximidade do mercado do Porto. A partir de
1843, as habitações passaram a ser de pedra e cal.
A partir de 1867, com o acesso fácil a Espinho pelo caminho-de-ferro, começaram
os veraneantes a tomar os seus "banhos" nas praias de Espinho, havendo assim
um rápido desenvolvimento da povoação. Em Setembro de 1899 foi desanexado
da freguesia de S. Félix da Marinha, do concelho de Vila Nova de Gaia, tornando
se vila e sede de concelho. (BRANDÃO, Anais da historia de Epinho, 895-1926)
1.2. Tradições
Arte Xávega
A arte de arrastar Xávega ou Xávena, utiliza-se nesta praia na pesca da sardinha.
A rede é constituída por um saco de malha mais fina onde se aprisiona o peixe.
Este saco é formado por painéis com oito muros separados. As partes laterais da
rede a que se chamam mangas, são constituídas por cinco peças cada uma.
Todo o conjunto é contornado por pequenos pedaços chamados chumbadas e
pequenas bóias de cortiça que sustentam a rede à flor da água, denominadas por
pandas.
Numa das extremidades do saco, prende-se também um flutuador, muitas vezes
em forma de pipo.
As mangas têm por continuidade cordas de 25 a 30 metros.
O barco entra no mar, deixando ficar em terra uma ponta de cabo e quando
estiver a 3 ou 4km da costa, é lançada a rede.
Depois desta operação os pescadores voltam para a terra, trazendo o cabo de da
barca.
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7. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Juntam os cabos nas cordas e puxam com juntas de bois, assemelhando-se a
trabalho agrícola, se der azo à imaginação.
Ao chegar a rede a terra, o peixe é separado e disposto em pequenos lotes para
ser leiloado, normalmente acompanhado do praguejar inofensivo das nossas
vareiras.
Este espectáculo pitoresco da venda do peixe, é feito a lanços e de tal maneira
apressado, que só o leiloeiro e as vareiras o entendem.
Saem então para a rua as nossas mulheres, percorrendo a cidade de canastra à
cabeça e andar elegante, apregoando com cantoria:
De Espinho viva!
Sardinha do nosso mar…
Vivinha a saltar!
O que rica para assar… (Ovar, 1999)
Danças e cantares:
Festivais
Grupos populares
Trajes (existiram desde sempre diversos trajes específicos para cada ocasião,
característicos da cidade Espinho. Trajes dos lavradores ricos que continham os
tecidos mais caros e apetrechados, dos lavradores menos ricos, já de menos
qualidade. Para cerimonias religiosas, as vestes tinham as suas características,
tal como para romarias. As vestimentas da feira, do trabalho, da escapadela ou
desfolhada e dos trabalhos de campo em gera, vestes características dos
pescadores/ vareiros e os trajes dos noivos são muito ricos a nível etnográfico).
Folclore (O Folclore marca a presença em todas as freguesias em termos de
colectividades. Trajando a rigor e mantendo a tradição do tempo dos nossos avós,
os ranchos de Espinho, Silvalde, Paramos e Anta têm passado as fronteiras a
divulgar a arte popular. Há também, a columbófila e o Orfeão de Espinho entre
outras colectividades de âmbito cultural, recreativo e desportivo). (BRANDÃO,
Anais da historia de Epinho, 895-1926)
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8. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Pregões das Varinas
As vareiras de Espinho, tal como as de todo o país, apregoam, pelas ruas da
cidade e freguesias, peixe pescado pelos seus homens na companha.
É típico e vulgar vê-las andar descalças e de canastra à cabeça, rua abaixo rua
acima, apregoando.
Peixinho fresquinho...É do nosso mar...
Venha ver freguesa...
É carapau...É vivinho a saltar...
É do nosso mari...
Carapau vivo...
É do nosso mari...É d’Espinho viva...
Ó que rica sardinha!
É grande com cabala!
Chicharro vivo!
Ó que rico biqueirão!
Sardinha viva do nosso mari!
Ó que ricos linguados!
Ó rica santa, não me compra nada?
Não serão desconhecidos estes pregões, contudo eles são ditos com tal graça e
entoação, funcionando como uma campainha de aviso, para quem quer consumir
esta dádiva do mar...
Não serão desconhecidos estes pregões, contudo eles são ditos com tal graça e
entoação, funcionando como uma campainha de aviso, para quem quer consumir
esta dádiva do mar... (AMORIM, 1998)
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9. Métodos e técnicas de investigação em turismo
2. Enquadramento geográfico
2.1 Situação geográfica e extensão do território
O concelho de Espinho, do distrito Aveiro localiza-se na região Norte e no grande
Porto, é limitado a norte por Vila Nova de Gaia, a Este por Santa Maria Da Feira a
sul por Ovar e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Localiza se numa área relativamente plana com uma altitude média de cerca de
10 metros. O casario estende-se ao longo de ruas perpendiculares à costa.
O concelho abrange uma área de 21,1 km2, subdividida em 5 freguesias: Anta,
Espinho, Guetim, Paramos e Silvalde. (GAIO C. M., 1986)
2.3. Condições climáticas
Espinho tem um clima mediterrâneo de acordo com a classificação no Inverno
as temperaturas são d 12 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C, nesta estação
o tempo tende a ser instável com ocorrência de chuva e vento forte apesar de
longos períodos com Sol e tempo seco serem também comuns.
No Verão as temperaturas 23 °C podendo chegar aos 40 °C durante os fins de
Julho e início de Agosto, sendo esta temperatura mais frequente aquando de uma
onda de calor, comuns em Portugal.
. A baixa amplitude térmica deve-se à proximidade do oceano e presença da
corrente quente do Golfo. (GAIO C. M., 1986)
2.4. Paisagens
Dunas
Lagoa de Paramos – Observatório de Aves
Parque João de Deus
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10. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Hidrografias
Recursos florestais
2.5. Fauna e Flora
Considerada como "pulmão" da cidade é composta, quase na sua totalidade, por
97% de resinosas (pinheiro bravo) e por uma pequena percentagem de folhosas
(eucaliptos). Localiza-se nas freguesias de Anta, Guetim e Silvalde e desempenha
uma importante função nomeadamente pela protecção das zonas interiores, dos
ventos dominantes de Noroeste.
Possui uma grande diversidade ornitológica e vegetal, sendo de referir que
algumas das espécies existentes constam nas " Directivas do Conselho das
Comunidades Europeias relativas à conservação das aves selvagens". (GAIO C.
M., 1986)
2.6. População local
Espinho é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Aveiro, com cerca de
21 589 habitantes. Está incluída na Região Norte e sub-região do Grande Porto,
pertencendo ainda à Grande Área Metropolitana do Porto. (GAIO C. M., 1986)
3. Produtos turísticos locais
3.1 Produtos históricos, culturais, gastronómicos e
etnográficos
Produtos históricos:
Casasde Lavoura
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11. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Em 1920, à freguesia de Espinho juntaram-se mais quatro: Anta, Guetim,
Paramos e Silvalde. Espinho era a mais citadina e as restantes rurais, sendo que
as suas histórias, estão directamente relacionadas com o trabalho no campo. A
agricultura era na época um aspecto dominante da paisagem e da economia
tradicional da região.
Devido á actividade exercida neste meio, eram muitas as casas de lavoura
existentes. Funcionavam como local de trabalho e de descanso para os
lavradores.
Praticavam-se sobre tudo uma agricultura de subsistência, caracterizadas por
pequenas propriedades e que representavam o centro da produção. A mã de obra
era familiar as técnicas tradicionais e rudimentares. Eram vários os imstrumentos
alfaias utilizados nos trabalhos de lavoura, tais como, o carro de bois, a canga, a
sachola, o semeador, o arado, o sachador, a foicinha, a peneira o crivo, o
mangual, o malhador, a enxada, o engaço, a gadanha, a forquilha e o ancinho.
Os lavradores cultivavam sobre tudo milho, linho, azevém, e dedicavam-se a
criação de gado. Os excedentes eram vendidos na feira semanal e no mercado
diário.
No concelho de Espinho aquando da matança de porco, o lavrador juntava-se ao
vareiro para ajudar nestes trabalhos, que realizavam no pátio ou beira da casa do
lavrador.
Ainda hoje é possível visitar algumas casas de lavoura que fazem parte das
tradições etnológicas e etnográficas do concelho.
Algumas casas de lavoura:Solar dos Pintos – Paramos; Casa de Lavoura de
Guetim. (BRANDÃO, Anais da historia de Epinho, 895-1926)
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12. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Estação Arqueológica – Castro de Ovil
Alguns séculos antes do nascimento de Cristo, as populações do Noroeste pa
Península Ibérica desenvolveram formas de vida caracterizadas, entre outros
aspectos, por um tipo de povoado: os castros.
Os castros mais não eram que aldeias fortificadas, implantadas em colinas
proeminentes e com ampla dominância visual. Essas preocupações defensivas
eram normalmente complementadas com a construção de muralhas de pedras
e/ou fossos para dificultar o acesso ao povoado.
O Castro de Ovil foi identificado em Fevereiro de 1981, num local conhecido por
Castelo, lugar do Monte, freguesia de Paramos, concelho de Espinho.
O povoado situa-se num apequena colina que dispõe, no entanto, de boas
condições de defesa: a ribeira de Paramos a Sul e SO. e um profundo fosso a
Norte e NE.
Os trabalhos astrológicos foram iniciados nos começos dos anos 80. As
intervenções foram retomadas em 1994, no âmbito da acção do Gabinete de
Arqueologia da Câmara Municipal de Espinho.
As escavações no Castro de Ovil permitiram as ruínas arqueológicas de ama
aldeia do século III/II A.C., sendo de mencionar os núcleos habitacionais dos
sectores B e E. Treze estruturas em xisto com placa circular, parte delas com
átrio, e que confluem em alguns casos para pátios lageados comuns, parecendo
cada um deles corresponder a um núcleo familiar.
O espólio recolhido é essencialmente constituído por cerâmidas indígenas, lisas
ou com decoração típica dos contextos castrejos, permitindo a reconstrução de
potes, panelas, talhas, vasos de suspensão, alguidares.
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13. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Exumaram-se abundantes vestígios de actividades domésticas e artesanais
relacionadas com a moagem (mós de vaivém e giratórias), a fiação (cossoiros), a
tecelagem (pesos de tear), a pesca (pesos de rede), a olaria (pedaços de barro) e
a metalurgia (escóreas de fundição).
Encontramos ainda testemonhuos de adorno pessoal, tais como contas de colar
em pasta vítrea ou fíbulas em bronze. Relativamente ao argumento podemos
referir uma ponta de lança em liga de ferro.
De salientar a quase total ausência de vestígios romanos, patentes até ao
momento apenas em alguns fragmentos de ânfora, que permitem supor o
abandono do povoado durante o século I. (BRANDÃO, Anais da historia de
Epinho, 895-1926)
Produtos culturais:
Igrejas:
Matriz de Espinho
Dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, o seu projecto deve-se ao arquitecto Adães
Bermudes, nos últimos anos da década 20 do Século XX. Segue o tipo
neorromântico da segunda metade do Oitocentos, que em Portugal se prolongou.
É um templo de vastas dimensões, apresentando grande unidade de estilo.
No exterior destaca-se, dos elementos neorromânticos, uma larga e decorativa
torre, que confere certa imponência ao conjunto. O interior dispõe-se numa só
nave, antecedida de um átrio. A capela-mor, de forma rectangular, é envolvida
pelas sacristias.
De considerar, pelo seu valor artístico, é o Cristo crucificado de madeira
policroma, obra notável do escultor António Teixeira Lopes. Serve-lhe de fundo
uma tela representando as almas do purgatório, assinadas por Joaquim Lopes.
As imagens exteriores são em granito e foram esculpidas por António Cardoso.
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14. Métodos e técnicas de investigação em turismo
As imagens laterais representam à esquerda a Fé, e à direita a Esperança.
(BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
Paroquial de Anta
Localizada num Largo em Anta, a Igreja Paroquial possui uma arquitectura de
sobreposição de estilos, com acrescentos mais actuais.
Na segunda metade do século XVIII houve uma ampliação do edifício primitivo,
dando-se-lhe uma nova fachada com a torre e rasgando-se-lhe outras janelas.
Mas foi em 1978 que sofreu as maiores alterações.
Igreja simples, estreita e de altura média que aquando das reformas sofre um
aumento na capela-mor, colocando-se novos altares, sem contudo deixar de
aproveitar os anteriores colaterais. Conservaram-se os caixotões do teto. A
frontaria faz-se notar pelo seu traçado setecentista: pilastras nos ângulos,
cimalhas adinteladas, linha da empena recortada, portam, janela do coro e nicho
ligados a esta. No terreiro ao lado da igreja conserva-se o grande cruzeiro
paroquial. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
Paroquial de Guetim
A Igreja Paroquial de Guetim situa-se no Largo de Santo Estêvão, em Guetim.
Construída em 1872 veio substituir uma igreja velha que existia a norte da zona
populacional.
Caracteriza-se por ser uma igreja de tamanho médio, do tipo usual da região, alta,
pouco larga, com vãos rectangulares e com uma torre a meio da fachada.
Apresenta-se em bom estado de conservação e é um local de culto religioso
activo no concelho de Espinho. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2,
1926-1960)
Paroquial de Paramos
Localizada na freguesia de Paramos, esta igreja foi edificada em 1886 e foi
benzida em 1890. Nesse mesmo ano foi demolida a antiga igreja que ficava para
a direita e recuada do local da nova construção.
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15. Métodos e técnicas de investigação em turismo
O novo projecto ficou a cargo do Arquitecto José Maria Lacerda. A nível
arquitectónico este edifício caracterizou-se por ser alto, relativamente vasto e de
construção singela. A torre ficou a meio da fachada que possui nichos, tendo em
dois deles as esculturas dos Padroeiros S. Pedro e S. Paulo.
A igreja apresenta-se em bom estado de conservação e é um local com bastante
culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
Paroquial de Silvalde
A Igreja de S. Tiago Maior, como é conhecida, situa-se na freguesia de Silvalde e
foi mandada construir em 1903, substituindo uma igreja que ali existiu no séc. XI.
No ano de 1906 estava quase pronta a receber os seus fiéis e devotos.
Seguiu a linha geral das igrejas edificadas na região, naquela época. Alta e
relativamente ampla assim se caracteriza a arquitectura deste edifício. As
fachadas laterais: a principal com a torre à direita, valoriza-se de pilastras e
cimalhas. Projectaram outra torre do lado oposto que foi construída em 2003.
O estado de conservação desta igreja é bom e continua a ser um local de culto
religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
Capelas:
Nossa Senhora da Boa Hora
Situada no lugar da Praia, em Paramos, em frente ao mar, esta capela
caracteriza-se por ter uma forma exagonal. Foi reedificada em 1927.
No seu espólio encontram-se imagens da antiga capela de São João Evangelista
e com um quadro de Nossa Senhora da Aparecida.
A capela apresenta um estado de conservação razoável e mantém-se como local
de culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
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16. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Nossa Senhora da Conceição ou de Lourdes
Também designada por capela de Ramos por altura da revolução Republicana,
em que a Igreja Paroquial de Anta foi ocupada pelo estado laico que impôs a
religião Cultural.
Assim, os católicos viram-se obrigados a arranjar um local condigno para celebrar
a sua fé.
A família Ramos, Francisco Pinto Moreira Ramos e /esposa, deram uma resposta
generosa construindo uma capela que legaram à Paróquia, por esse motivo é
que, ao contrário de todas as outras capelas, esta tem pia baptismal.
Teria por ventura sido construída por volta de 1911. (BRANDÃO, Anais da história
de Espinho vol.2, 1926-1960)
Nossa Senhora da Guia
Situada no lugar da Relva, em Paramos, a Capela na Nossa Senhora da Guia
encontra-se em bom estado de conservação e é frequentada como local de culto
religioso.
No fim do século XVII, foi edificada uma pequena capela, que veria a ser
reconstruída em 1897. A nova capela era muito ampla e voltada para nascente.
No frontispício encontra-se uma lápide em azulejo onde se lê: “Nª Sr.ª da Guia -
Paramos” e mais abaixo com a data de 1897, estão as imagens, também em
azulejo, de Nossa Senhora da Guia e de Santo André.
Junto desta capela estão duas antigas cruzes dos Pass. (BRANDÃO, Anais da
história de Espinho vol.2, 1926-1960)
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17. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Nossa Senhora da Aparecida
Também conhecida pela Capela Nossa Senhora da Boa Hora, situa-se no Lugar
da Praia, em Paramos em frente ao mar. Esta capela caracteriza-se por ter a
forma hexagonal. Foi reedificada em 1927. E no seu espólio conta com a imagem
da antiga capela de São João Evangelista e com um quadro de Nossa Senhora
da Aparecida.
A capela apresenta um estado de conservação razoável e ainda é um local de
culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)
No concelho destacam-se várias festas e romarias, como:
Da Vareira da Cidade, no dia 29 de Junho
Da N. Sra. do Mar, no primeiro domingo de Agosto
Da Padroeira, no penúltimo domingo de Setembro
Da Sra. das Dores em Silvalde, também em Setembro
As festas populares de S. João e a de S. Pedro, nos dias 24 e 29 de Junho
respectivamente.
Festa de São Sebastião - Celebra-se no dia 20 de Janeiro
Festas de Santo António - Celebram-se no mês de Junho na aldeia de Outeiro
de Espinho
Festa de São João - Realiza-se no dia 24 de Junho em Água Levada;
Festa de Nossa Senhora da Conceição - Celebra-se no dia 8 de Dezembro
Festa Nossa Senhora dos Verdes – realiza no final de Maio . (GAIO C. M.,
1986)
Relativamente às férias:
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18. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Outra denominada da "Feira do Peludos", realizada no primeiro domingo de
cada mês onde se vende artesanato e antiguidades.
O feriado municipal é no dia 16 de Junho data que coincide com a elevação a
cidade.
Como curiosidade é de referir a planta em que as ruas foram quadrículas
numeradas imitando a cidade de Nova York.
A nível artesanato são de destacar: a cestaria, os bordados, a tanoaria, o fabrico
de violinos e as miniaturas em madeira, bambu e vimes; (GAIO C. M., 1986)
Produtos gastronómicos
Caldeirada de peixe a moda Espinho
Sopa de peixe
Peixe fresco grelhado
Arroz de marisco
Arroz de tamboril
Espetadas de peixe e frutos do mar
Doces de Espinho
Conchitas
Patacos
Rodilhas
Camarão de Espinho (GAIO C. M., 1999)
Outos produtos turísticos:
Casino de Espinho
Restaurantes
Complexo de Ténis
Campo de Golfe da Península Ibérica
Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal
Pousada da Juventude
Balneário Marinho de Talassoterapia
Aeródromo
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19. Métodos e técnicas de investigação em turismo
3.2. Produtos naturais mar, rio, montanha, outros:
Dunas
As dunas litorais constituem uma zona de interacção entre continentes e o oceano
na zona de Espinho.
Uma disposição permanente de areia e progressiva fixao de vegetação, determina
a formação das nossas dunas, sua manutenção e consolidação, conferindo lhe
estabilidade.
O papel da vegetação é muito importante para a formação das dunas, sendo o
mar elemento selectivo da sua colonização.
Só algumas plantas conseguem sobreviver, pelo mecanismo de adaptabilidade e
defesa que possuem.
Nesta vegetação encontram se algumas espécies animais: insectos, pequenos
repteis aves limícolas, que nidificam as dunas.
Para alem de serem “pulmões” do litorais constituem uma das riquezas ecológicas
e paisagísticas da região, onde a biodiversidade é digna de ser apreciada. (GAIO
C. M., 1999)
Lagoa de Paramos – Observatório de Aves
Situada a sul do Concelho de Paramos, constitui uma área de interesse ecológico,
paisagístico e recreativo possuindo uma grande diversidade ornitológica e
vegetal, sendo de referir que algumas das espécies existentes constam nas
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20. Métodos e técnicas de investigação em turismo
“Directivas do Conselho das Comunidades Europeias relativas à conservação das
aves selvagens”.
São passíveis de distinção três sob – zonas da Barrinha a superfície alagada ou
laguna, uma zona adjacente permanentemente encharcada e uma zona
envolvente menos influenciada pelo lençol freático. (P.P.U, 2000)
A Laguna, propriamente dita, constitui um meio “litoral marginal com salinidade
variável, de águas geralmente calmas, na qual se depositam sedimentos finos de
origem tanto continental como marinha” (Paskoff R. , 1985)
A superfície alagada da Barrinha tem vindo a diminuir ao longo doa últimos anos
devido a diversos factores naturais e humanos, sendo referidos valores na ordem
dos 1.450 metros e de comprimento e 1.300 metros de largura. (C.C.R.N., 1987)
Zona protegida que visa a criação/preservação de uma reserva natural, onde se
poderão admirar a fauna e flora locais sendo um óptimo observatório de aves.
Parque João de Deus
Tal como aconteceu com a Câmara Municipal de Espinho, a construção do
Parque João de Deus deveu-se ao então presidente da Câmara Municipal, Dr.
Augusto Braga de Castro Soares, que desempenhou funções entre 1938 e 1942.
A construção dá início em 1943.
Amplo jardim, no cento da urbe, repleto de arvoredo e "par -terre "floridos, cujas
espécies vegetais são constituídas de colorido alegre e vivo, fazendo do local um
cenário matizado de beleza singular.
O local convida ao desfrute da tranquilidade, debaixo duma das suas frondosas e
convidativas árvores. (GAIO C. M., 1999)
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21. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Hidrografia
A água é fundamental para a sobrevivência do homem: é o elemento mais crítico
e importante para a vida humana. Como objecto de estudo da hidrografia abrange
oceanos, mares, glaciares, água do subsolo, lagos, água da atmosfera, rios e
ribeiras. São estas últimas que caracterizam a hidrografia das freguesias rurais do
concelho de Espinho. De facto durante séculos as ribeiras do Mocho, de Silvalde
e de Rio Maior foram o melhor amigo lavrador: para além de lhe proporcionarem
frescura e lazer, segmentavam-lhe os campos, aumentavam-lhe a produção e
faziam mover os seus moinhos. No seu correr, desde o topo noroeste do concelho
de Santa Maria da Feira, emergia um trajecto de frescura e verdura, onde os
açudes e moinhos completavam o cenário que hoje é somente uma memória de
um quotidiano ribeirinho que novos tempos fizeram murchar.
Os cursos de água superficiais são praticamente inexistentes, encontrando-se a
rede e capacidade hidrográfica do concelho de Espinho muito reduzida.
Apenas atravessam o concelho três ribeiras: Paramos, Silvalde e Mocho que
normalmente têm fracos caudais de estiagem sendo aproveitados para a
agricultura. Na parte Sul do concelho localiza-se a Barrinha de Paramos. A área
da Barrinha de Paramos com cerca de 40ha é envolvida por uma vasta faixa de
zona húmida. Este é um local de grande valor ecológico, área muito sensível e
que urge preservar pela riqueza de espécies aí localizadas quer animais quer
vegetais.
Os recursos naturais não são inesgotáveis inesgotáveis construindo uma riqueza
patrimonial que deve ser salvaguardada. (GAIO C. M., 1999)
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22. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Recursos florestais
Considerada como "pulmão" da cidade é composta, quase na sua totalidade, por
97% de resinosas (pinheiro bravo) e por uma pequena percentagem de folhosas
(eucaliptos). Localiza-se nas freguesias de Anta, Guetim e Silvalde e desempenha
uma importante função nomeadamente pela protecção das zonas interiores, dos
ventos dominantes de Noroeste.
Do ponto de vista turístico, esta área representa importante papel nomeadamente
pela possibilidade de criação e implementação das chamadas “Florestas de
lazer”. (GAIO C. M., 1999)
Praias
Espinho possui 8Km de praias, que desde 1830 são procuradas pelo clima
ameno, areais extensos em conjunto com rochas marinhas repletas de algas em
certas zonas que proporcionam a cada veraneante a possibilidade de escolher a
praia da sua preferência.
O imenso mar azul que envolve a areia fina é recortado por esporões que o
tornam manso em zonas propícias a banhos com o prazer e segurança de uma
praia cuidadosamente vigiada, mas também exibe uma ondulação adequada à
prática de desportos aquáticos, como o surf ou bodyboard. Assim, o sossego de
uma praia isolada contrapõe-se à acção de outra, onde, inclusive, poderá assistir
a um disputado jogo de voleibol de praia ou conviver num animado bar.
Espinho possui várias praias distinguidas com Bandeira azul da Europa (praia da
Baía e outras situadas a norte desta) onde, durante toda a época balnear se
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23. Métodos e técnicas de investigação em turismo
realizam as mais variadas actividades que visam sensibilizar veraneantes e toda a
população para a necessidade de preservar o ambiente.
Na praia da Baía funciona uma Ludoteca / Centro Azul que para além do
empréstimo de jogos e livros, promove inúmeras iniciativas de carácter lúdico que
tornam esta praia um local de lazer privilegiado.
Realizam-se ainda no mesmo local Campeonatos Europeus de Voleibol de Praia,
de Surf e Bodyboard.
Azul
Baía
Costa Verde
Marbelo
Paramos
Pop
Seca
Sereias
Silvalde
(GAIO C. M., 1999)
4. Metodologia de investigação
4.1. Metodologia usada:
No trabalho optamos aplicar o inquérito por entrevista uma vez que: “Toda a
acção de pesquisar se traduz no acto de perguntar. Isto é válido para todo o
questionamento científico. Por isso todas as regras metodológicas têm como
objectivo exclusivo o modo de obtenção de respostas.” (Ferreira, 1999:165).
Tivemos o cuidado de:
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24. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Determinar a informação relevante referente ao problema de
investigação;
Elaborarei a entre de formas adequadas, relevantes para que os sujeitos
dêem respostas adequadas;
O tipo de resposta definido foi aberta: em que o sujeito tem a liberdade
para responder o que lhe convier;
Fiz questões que permitem detectar informações relevantes as
respostas, de modo que a construção da entrevista estruturada não
deixe nenhum aspecto importante sem ser incluído.
4.2.2. Grelhas de Observação
Fases de construção da grelha de informação:
Definir os objectivos a avaliar.
Seleccionar os aspectos a observar (mas que se deixe abertura para
integrar outros aspectos relevantes que possam surgir).
O número de aspecto a observar deve ser pequeno.
A forma de registo fácil
4.3. Metodologia quantitativa
4.3.1. Inquérito por questionário
A aplicação de um inquérito por questionário possibilita uma maior
sistematização dos resultados fornecidos, permite uma maior facilidade de
análise bem como reduz o tempo que é necessário despender para recolher e
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25. Métodos e técnicas de investigação em turismo
analisar os dados. Este método de inquirir apresenta ainda vantagens
relacionadas com o custo, sendo este menor.
5. Análise de dados
5.1. Análise dos dados qualitativos
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26. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Locais de interesse Igrejas
Nave Polivalente
Complexo de Ténis
Campo de Golfe da Península Ibérica
Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal
Pousada da Juventude
Balneário Marinho de Talassoterapia
Aeródromo
Capelas
Casas de Lavoura
Estação Arqueológica – Castro de Ovil
Dunas
Lagoa de Paramos – Observatório de Aves
Parque João de Deus
Praias
Recursos Florestais
Casino
O mais importante é as praias:
“Espinho possui 8Km de praias, que desde 1830 são procuradas pelo
clima ameno, areais extensos em conjunto com rochas marinhas
repletas de algas em certas zonas que proporcionam a cada veraneante
a possibilidade de escolher a praia da sua preferência
Património Natural e Praias: “ maioria das pessoas vem a Espinho por causa das
Paisagístico nossas praias
Dunas
Lagoas de Paramos - Observatório de aves: “muitos vêem só
para observar as aves”
A quem a visita, a cidade de Espinho tem para oferecer, além das suas
formosas praias, cheias de luz e cor, muitos outros atractivos: possui o
mais antigo Campo de Golfe da Península Ibérica, um Aeródromo,
Casino, Nave Polivalente, Complexo de Ténis, Hipismo, Piscinas, Centro
Multimeios, Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal,
Exploração dos Pontos Hotéis de alta qualidade, Pousada da Juventude, Campismo, a maior
Turísticos Feira Semanal do País e um Balneário Marinho de Talassoterapia, único
em Portugal.
No âmbito cultural, várias actividades realizadas ao longo do ano, são
motivo de atracção de nacionais e estrangeiros, destacando-se o
Festival de Cinema de Animação, o Festival Internacional de Musica, os
Desfiles Etnográficos, o Festival de Folclore, os diferentes Eventos
Culturais e Desportivos, entre inúmeros outros.
Danças e Cantares
Pregões das Varinas
Danças e cantares:
Tradições/Costumes Festivais
Grupos populares
Trajes
Benzeduras,
2 Ditos
Lendas e Superstições
27. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Gastronomia “Tendo como protagonistas os sabores do mar, os espinhenses são
apaixonados pelos prazeres inigualáveis dos seus tesouros
gastronómicos.
O nosso famoso Camarão de Espinho como experiência única, ex-libris
gastronómico com fama reconhecida além-fronteiras.
Podemos afirmar que a Sopa de Peixe é outra especialidade ligeira
Resgatando à tradição famosas receitas, os nossos restaurantes
oferecem com criatividade a "Caldeirada de Peixe à moda de Espinho,
grande variedade de peixe fresco grelhado, Arroz de Marisco, Arroz de
Tamboril e Espetadas de Peixe e Frutos do mar
Entre famosas receitas de sobremesas locais, sugerimos os doces de
Espinho, as Rodilhas, as Conchitas e os Patacos como complemento
destas preciosas refeições.”
“Espinho - alegre cidade cortada por largas ruas em quadrados
Ambiente local simétricos - mas, acima de quanto possa imaginar, pessoas simpáticas e
acolhedoras…
Turistas “ No verão há mais turistas do que no inverno, mas mesmo assim
Espinho tem uma movimentação grande de turistas que vão desfrutar
das praias, hotéis, casino, etc. “
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28. Métodos e técnicas de investigação em turismo
6. Identificação e análise teórica da tipologia ao
projecto
6.1 Turismo saúde e bem-estar
«O conceito de turismo de saúde e bem-estar é recente e bem mais abrangente
que o termalismo: não se limita à exploração das propriedades das águas
minerais naturais com finalidade terapêutica, de cura ou apenas de manutenção e
prevenção, como no termalismo tradicional, e à talassoterapia; inclui todo o
conjunto dos spas, com utilização de água mineral, termal ou do mar, e de água
corrente, fria ou aquecida, combinada com diversos tipos de óleos essenciais,
algas, lamas, sais minerais, e mesmo actividades lúdicas e de introspecção, para
efeitos de saúde, bem-estar e beleza, ao encontro do moderno conceito de saúde
e do recurso crescente às medicinas alternativas.». (Carlos)
Definição do sector Saúde e Bem-Estar
Motivação principal: Recuperar o bem-estar físico e psíquico.
Actividade: Realização de tratamentos em centros especializados.
Saúde e Bem-Estar
Turismo de Saúde: a experiência consiste na realização de um tratamento
específico para a cura de uma doença.
Nota: representa 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.
Bem-Estar Geral: a experiência baseia-se na procura do equilíbrio e da
harmonia mental, emocional, física e espiritual.
Nota: representa 60% do mercado de Saúde e Bem-Estar.
Bem-Estar Específico: a experiência baseia-se no procurado bem-estar físico
e psíquico através de um tratamento específico. (&Wellness)
Nota: representa cerca de 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.
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29. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Balneário Marinho Municipal - Complexo de Talassoterapia de Espinho
Animação Turística | Turismo de Saúde e bem-estar
O Complexo de Talassoterapia de Espinho, é um equipamento municipal
dedicado à exploração, com fins terapêuticos, das virtudes curativas da água
do mar, do ar e do clima marinhos. Modernamente a talassoterapia é usada
como um importante recurso para tratamento da celulite, redução do stress e
tratamentos de emagrecimento, reumatismo, tratamento e reabilitação nas
lesões traumáticas osteo-articulares, como fracturas, luxações, entorses etc.,
afecções circulatórias, obesidade e tonificação geral.
Este complexo, possui uma piscina de água climatizada, outra de água fria
salgada e ainda o importantíssimo Balneário Marinho, onde a riqueza da água
do mar, fortemente iodada é devidamente aproveitada para talassoterapia.
O Balneário Marinho é um pólo de atracção de turismo de saúde e bem-estar e
tem dispor diversos tratamentos como banho geral de imersão, hidromassagem
(jacto subaquático), banho turbilhão, cataplasma de algas e sauna finlandesa.
Possuindo óptimos meios técnicos e um corpo clínico totalmente especializado
em fisiatria. Características que fazem do Balneário Marinho um pólo de
atracção de turismo de saúde e bem-estar desta cidade.
www.portal.cm-espinho.pt
7. Descrição do “package” turístico / Rota
turística resultante da aplicação da metodologia
Package: Turismo Cultural e Património
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30. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Segmento de mercado a atingir:
Caracterização do package:
Turistas de Cultura e Património
Quem são?
Famílias Vertentes do projecto envolvidas:
Casais Cultura + Gastronomia + Natureza
Reformados Padrão espacial da viagem:
Com idades compreendidas Tour Regional
entre os 25 – 60 anos. Padrão temporal da viagem:
Poder de compra? - Duração da estadia
Médio e médio/alto. 5 dias
Origem: - Época do ano
Grandes centros urbanos Verão
nacionais (Lisboa, Porto, - Acessibilidades
Faro, etc.). Carro
Motivações: Comboio
Fuga ao stress e descansar Camioneta
Visitar e fotografar atractivos - Alojamento preferencial
de referência (fauna, flora, Pequeno/médios hotéis de 3-
arte, etc.) 4 estrelas.
Contacto directo com a -Restauração preferencial
população local, com as Restaurantes típicos, menu
suas tradições, usos e regional, preço: médio/médio-
costumes. alto.
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31. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Dia 0:
Acolhimento no Hotel sol verde ***** de espinho
Beneficiando de uma localização muito bonita junto ao mar, o Hotel Solverde
está localizado a apenas 2 minutos de carro do centro de Espinho e 15 minutos
do Porto. Tem um spa com piscinas de água salgada e massagens.
O restaurante Jardim oferece uma vista magnífica do mar pode desfrutar de
uma bebida no bar, música ao vivo de piano nos finais de semana.
No hotel pode se praticar vários tipos de desportos, centro de estética, health
clube, parque infantil e heliporto.
O Hotel Solverde Spa and Wellness Centre oferece quartos climatizados com
TV a cabo e secretária. Todos oferecem vistas magníficas sobre o mar ou a
área circundante.
Av. da Liberdade | 4410-154 S. Félix da Marinha
Telefone: +351 227 338 030 - Fax: +351 227 313 178
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32. Métodos e técnicas de investigação em turismo
www.solverde.pt
hotelsolverde@solverde.pt
Opções alternativas:
Praiagolfe Hotel * * * *
Hotel Nery **
Hotel Mar Azul
Programa indicativo: Dia 1
9h30mn Lagoa de Paramos – Observatório de Aves
Opções alternativas:
Parque São João
Igrejas
Capelas
13hr e 30mn- Almoço no restaurante Marisqueira de Espinho
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33. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Opções alternativas:
Restaurante Barco Boador
Restaurante Baliza
Restaurante Zagalo
14hr e 30mn tour pelas praias de Espinho
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34. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Praias:
Azul
Baía
Costa Verde
Programa: Dia 2
Marbelo
9H00: Chegada a Ovar.
Paramos
10h00: Visita à Igreja Matriz, ao Museu de Arte Sacra e ao Palácio da Justiça.
Pop
Seca
Sereias
Opções alternativas:
Silvalde Capelas dos Passos
Palheiros
Ria / Moliceiro / Barco do Mar
Atelier de Conservação e restauro de
19hr 00 jogos e jantar no restaurante casino
Azulejos
13H00: Almoço no restaurante Oásis, na rua Elias Garcia.
15H00: Visita à casa Museu Júlio Dinis, ao Jardim das Rosas, à Praia do
Furadouro e às Dunas e por último uma passagem pelo Mercado Municipal.
19h30: Jantar no restaurante do hotel Meia – Lua.
http://www.hotel-meialua.pt
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36. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Bibliografia
&Wellness, H. Tourism.
AMORIM, I. (1998). A estrutura das “Artes Novas” da Costa de Aveiro.
BRANDÃO, F. A. (895-1926). Anais da historia de Epinho.
BRANDÃO, F. A. (1926-1960). Anais da história de Espinho vol.2.
C. L. Turismo de Saúde e Bem-Estar. Lisboa.
C.C.R.N. (1987).
GAIO, C. M. (1999). A génese de Espinho.
GAIO, C. M. (1986). Organização dos serviços municipais : metodologia e guia prático.
Ovar, C. M. (1999). Da Arte Xávega de Espinho a Ovar.
P.P.U. (2000). Plano Parcial de urbanização .
Paskoff.
Paskoff, R. ( 1985).
Plano Parcial de urbanização . (2000).
2
37. Métodos e técnicas de investigação em turismo
Anexos
Entrevista
Sou aluno (a) da Licenciatura em Turismo na Universidade Portucalense
Infante D. Henrique. Esta entrevista é para um trabalho académico, orientado pela
professora Isabel Freitas, docente da disciplina de Métodos e Técnicas de
Investigação em Turismo.
Pretendemos a vossa colaboração para fazermos um levantamento mais
completo sobre os produtos turísticos existentes nesta região, que nos possibilite
a concretização de uma rota.
A sua participação nesta entrevista é anónima.
1. Quais são as especialidades gastronómicas da região?
2. Quais são as festas e romarias mais importantes do concelho?
2.1. Dessas, quais gosta mais?
2.2. Porquê?
3. Há algum mito ou lenda que caracterize a região?
4. Quais são os monumentos que são ou foram mais frequentados nesta região?
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38. Métodos e técnicas de investigação em turismo
4.1. Na sua opinião quais são os que despertam mais interesse nos turistas?
5. Quais o (s) monumento (s) que deixaram de ser frequentados pelos
residentes?
5.1. Porquê?
5.2. Que motivos houve para o (s) monumento (s) não serem frequentados?
6. Na sua opinião que medidas podem ser tomadas para reactivar o monumento
esquecido?
7. O que acha da evolução da cidade? Acha que actualmente as pessoas
convivem menos do que no seu tempo? Que faziam nas horas vagas?
8. Depois de uma tarde na praia qual é o melhor sitio onde se come uma boa
comida tradicional e um bom vinho?
9. Quais são as actividades mais apelativas da região?
10. O que se pode ser feito no inverno para as pessoas tenham o mesmo
entusiasmo de vir a Espinho como no verão?
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39. Métodos e técnicas de investigação em turismo
1. Grelha de observação dos monumentos
Avaliação
Tema Critérios de avaliação Sim Não Observações
1 2 3 4 5
Transportes publicos
Acessibilidade
Boas vias de comunicação
Informação sobre a Internet
região Panfletos informativos
Postos de vigilância Civil
Segurança
Hotelaria Classificação do Hotel
Turismo rural/habitação
Alojamento próximo
Parques de campismo
Envolvente
Pousadas
Sinais de indicação nas estradas
Sinalética de acesso
Hospitais
Centros de Saúde
Urgências
Correios
Serviços Postos de Turismo
Caixa de multibanco / banco
Polícia
Restauração
Comércio
Cobertura de rede
de telemovél
Acessivel a pessoas de
mobilidade reduzida
Acessivel a pessoas com
deficiências motoras
Acessibilidade Acessivel a pessoas com
deficiências visuais
Acessivel a pessoas com
deficiências auditivas
Mau estado
Estado de Ruína
conservação Médio
Bom
Internet
Panfletos informativos
Informação sobre o Informação acessivel a pessoas
produto com deficiências motoras
Informação acessivel a pessoas
com deficiências visuais
Informação acessivel a pessoas
com deficiências auditivas
Vigilância de segurança
Barreiras de proteção em locais
Segurança de risco
Sinalética de proteção em locais
Produto (Local)
de risco
Sanitários
Bar
Infra-estruturas de Estruturas de apoio a pessoas
apoio com deficiências motoras
Estruturas de apoio a pessoas
com deficiências visuais
Estruturas de apoio a pessoas
2 com deficiências auditivas
Sinalética com informações sobre
o monumento/local
Sinalética Sinalização de apoio ao turista
(deficientes, sanitários, bar, ...)