Interface Homem Computador - Aula04 - Principios da Gestalt
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CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáAdjunct Professor - Information Systems Department - CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná um CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
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Interface Homem Computador - Aula04 - Principios da Gestalt
1 sem 2016 - CEULJI - ULBRA - Curso de Sistemas de Informação
Prof. Maigon Pontuschka
CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáAdjunct Professor - Information Systems Department - CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná um CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
9. • GESTALT (plural Gestalten) é um termo intraduzível do idioma alemão
para o português que pode significar figura, forma, feição,
aparência, estrutura e configuração.
Gestalt
12. Em uma imagem, podemos
estudar a relação entre seus
elementos separadamente
ou como um todo para
desenvolver a mensagem
que queremos transmitir.
O que você vê nesta figura?
13. “O todo é maior do que
a soma das partes”
Frase frequentemente usada
ao explicar os Princípios da
Gestalt.
16. Você viu a letra “ X” ou quatro linhas?
Certamente todos viram a mesma coisa: a letra X
Por quê?
Porque temos a tendência de ver as formas mais simples
possíveis
Os Princípios da Gestalt nos ajudam a entender o modo
como enxergamos as coisas
17. Os princípios da Gestalt ajudam a descobrir como
a percepção visual funciona e por que algumas
imagens funcionam melhor que outras.
Exemplo disso é a pintura “Gala Contemplando o Mar Mediterraneo” de SalvatorDalí.
Dalí pintou um retrato de sua esposa, Gala. Se você se afastar verá um retrato de Abraham
Lincoln
18. Por que as Leis da Gestalt são tão importantes?
Pensa-
mento
criativo
Bom
design
Leis da
Gestalt
Os princípios da Gestalt podem ajudar muito a focar a atenção e a
organizar os conteúdos de modo eficaz.
19. Leis da Gestalt
• Pregnância da forma
• Unidade
• Segregação
• Unificação
• Semelhança
• Proximidade
• Continuidade
• Clausura
20. Gestalt é uma teoria - uma escola de pensamento – que
estuda como os seres humanos percebem as coisas.
Apregoa que nossa percepção não se dá por “pontos isolados” mas,
sim, por uma visão de “todo”.
Não vemos partes isoladas, mas relações.
Isto é, uma parte na dependência de outra parte.
Para a nossa percepção, que é resultado de uma sensação global,
as partes são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas
mesmas, fora desse todo.
Gestalt
21. Todo o processo consciente, toda forma psicologicamente
percebida, está estreitamente relacionada com as forças
integradoras do processo fisiológico cerebral.
A hipótese da Gestalt para explicar a origem dessas forças
integradoras é atribuir ao sistema nervoso central um dinamismo
autoregulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a
organizar as formas em todos coerentes e unificados.
Essas organizações, originárias da estrutura cerebral são
espontâneas, não arbitrárias, independentes de nossa vontade e
de qualquer aprendizado.
Gestalt
22. O psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels (1859-1932) lançou,
em 1890, as bases do que viriam, mais tarde, a ser os estudos da
Psicologia da Forma (originalmente, Gestaltpsychologie).
Sua primeira constatação : “qualidades da forma”:
• Sensíveis, próprias do objeto. São as forças externas
constituídas pela estimulação da retina através da luz
proveniente do objeto.
• Formais, próprias da nossa concepção. São as forças internas,
forças de organização que estruturam as formas numa ordem
determinada, a partir das condições dadas de estimulação.
Histórico da Gestalt
23. • A Teoria da Gestalt (ou “configuração”) no início do século XX,
foi aprimorada com as idéias de psicólogos alemães e
austríacos, como Max Wertheimer, Christian von Ehrenfels, Felix
Krüger, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka.
• Começaram a estudar as percepções visuais humanas, as
relações entre algo sendo observado e as sensações que este
algo provoca em quem observa, dando origem à teoria Gestalt.
Histórico da Gestalt
24. A Teoria da Gestalt afirma que
• Não se pode ter conhecimento do todo através das partes, e
sim das partes através do todo;
• Que os conjuntos possuem leis próprias e estas regem seus
elementos e não o contrário, como se pensava antes;
• Só através da percepção da totalidade é que o cérebro pode de
fato perceber, decodificar e assimilar uma imagem ou um
conceito.
Histórico da Gestalt
29. Principios da Gestalt
ATeoria da Gestalt, em suas análises estruturais, descobriu certas
leis (princípios) que regem a percepção humana das formas,
facilitando a compreensão das imagens e ideias.
Essas leis são nada menos que conclusões sobre o comportamento
natural do cérebro, quando age no processo de percepção. Os
elementos constitutivos são agrupados de acordo com as
características que possuem entre si.
O fato de o cérebro agir em concordância com os princípios
Gestálticos já poderia ser considerado a evidência fundamental de
que a Lei da Pregnância é verdadeira.
30. Princípios da Unidade
Uma unidade pode ser consubstanciada num único elemento, que se encerra em
si mesmo, ou como parte de um todo.
Ainda, numa conceituação mais ampla, pode ser entendida como o conjunto de
mais de um elemento, configurando o "todo" propriamente dito, ou seja, o
próprio objeto.
As unidades formais, que configuram um todo, são percebidas, geralmente,
através de relações entre os elementos (ou subunidades) que as constituem.
Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou percebidas dentro de
um todo por meio de diversos elementos como: pontos, linhas, planos, volumes,
cores, sombras, brilhos, texturas e outros, isolados ou combinados entre si.
32. Princípios da Segregação
Segregação significa a capacidade perceptiva de separar, identificar,
evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo
ou em partes deste todo.
Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades,
dependendo da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo
visual (em função das forças de um ou mais tipos de contrastes).
A segregação pode se feita por diversos meios tais como: pelos
elementos de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras,
brilhos, texturas e outros.
34. Princípios da Unificação
A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos
produzidos pelo campo visual, pelo objeto.
A unificação se verifica quando os fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação
visual e, sobretudo, a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do
todo estão presentes no objeto ou composição.
Importante salientar que, obviamente, a unificação também se manifesta em
graus de qualidade, ou seja, varia em função de uma melhor ou pior organização
formal.
Nesse caso poder-se-á atribuir índices qualificativos numa dada leitura. Em
tempo, dois princípios básicos concorrem também fortemente para a unificação
da organização formal, que são as leis de proximidade e semelhança quando
presentes em partes ou no objeto como um todo conforme se verá mais adiante.
36. SEMELHANÇA: Ou “similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia, que define que
os objetos similares tendem a se agrupar.
A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura, por intensidade,
odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições.
Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou
agrupar elementos na composição de uma figura.
Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual
como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e
em elementos do primeiro plano.
O princípio da Semelhança
37. Gestalt
O princípio da Semelhança
Eventos semelhantes se agruparão entre si:
O X O X O X O X O X O X O
O X O X O X O X O X O X O
O X O X O X O X O X O X O
41. Gestalt
Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos
outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região
tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de
seus similares.
O princípio da proximidade basicamente diz que quando vários itens estão próximos
entre si, formam uma unidade visual única, coesa, e não mais parecerão distintos.
E mais: esta relação que forma o “um” sugere que estes elementos são
relacionados, de alguma maneira.
O princípio da proximidade
49. Gestalt
O princípio da Boa Continuidade é o acompanhamento de uns
elementos por outros, de modo que uma linha ou uma forma
continuem em uma direção ou maneira já conhecidas.
Boa Continuidade está relacionada à coincidência de direções, ou
alinhamento, das formas dispostas.
Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por
exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente. Isso logicamente
facilita a compreensão.
Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O
conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois
elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados.
O princípio da Boa Continuidade
50. Gestalt
O princípio da Boa Continuidade
Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras
ou interrupções na sua fluidez visual.
51. Gestalt
O princípio da Boa Continuidade
Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou
interrupções na sua fluidez visual.
52. Gestalt
O cérebro busca constantemente conectar elementos para compor figuras.
Identifica o simples ao complexo, em 1º lugar.
No segundo exemplo, a maioria dos observadores dirá ver quadrados a duas
linhas em zigue-zague.
O princípio da boa continuidade (alinhamento)
53. Gestalt
cada elemento constituinte de um layout deve ter uma conexão visual
com outro elemento.
Isso pode ser feito alinhando os elementos que precisam passar a idéia
de que são ligados.
Mesmo estando distantes um do outro, estes elementos, se corretamente
alinhados, transmitem a idéia de “relacionamento”.
O princípio da boa continuidade (alinhamento)
56. Gestalt
O princípio da Clausura ou fechamento
CLAUSURA: Ou “fechamento”,
o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando
uma figura delimitada.
O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se
completássemos visualmente um objeto incompleto.
Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão
lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.
57. Gestalt
O princípio da Clausura ou fechamento
Elementos que estão encerrados ou fechados por uma linha são
considerados como pertencendo a um grupo.
60. Gestalt
Pregnância (do alemão Prägnanz) é uma das mais importantes de todas,
possivelmente, ou pelo menos a mais sintética.
Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma
espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo, e um homem pode ser
um aglomerado de formas geométricas. É o princípio da simplificação natural da
percepção.
Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada.
Segundo esse princípio, as forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto
quanto o permitem as condições dadas no sentido da clareza, da unidade, do
equilíbrio, da Boa Gestalt enfim.
A hipótese fisiológica da Gestalt, em termos de um dinamismo sensorial à procura da
sua própria estabilidade, como hipótese que é, está sujeita a discussões, mesmo
porque o pouco conhecimento do que se tem da fisiologia cerebral, não permite um
maior aprofundamento do assunto.
O princípio da Pregnância
61. Gestalt
Se a forma é complicada, cheia de voltinhas e detalhes, e
ainda estiver no meio de uma composição cheia de elementos
gráficos e imagens, vai ser muito difícil de percebê-la e
identificá-la. Estamos diante, então, de uma peça com baixa
pregnância.
Porém, se a forma for simples, clara, e situada sobre um
fundo branco, sem disputar a atenção com ninguém, então
temos uma peça gráfica de alta pregnância. A pregnância
pode ser da forma em si ou do contexto no qual ela está
inserida.
O princípio da PREGNÂNCIA
62. Gestalt
O princípio da Pregnância
Baixa pregnância Alta pregnância
Pregnância é equilíbrio, clareza e unificação visual, rapidez de leitura e
interpretação. Mínimo de complicação na organização dos elementos.
63. Bibliografia da aula
• PREECE, J.; ROGERS,Y.; SHARP, H. Design de Interação: além da
interação homem-computador, PortoAlegre: Bookman, 2005.
• NIELSEN, J.Ten usability Heuristics. 2001
www.useit.com/papers/heuristic
• NIELSEN, J. ProjetandoWeb Sites. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
• NIELSEN, J.;TAHIR, M. Homepage usabilidade: 50 websites
desconstruídos. Rio de Janeiro: Campus, 2002.