2. DIA DO FICO
O Dia do Fico ocorreu por causa da tentativa da nobreza
portuguesa em mandar D. Pedro para Portugal, com objetivo de
recolonizar o Brasil. Pedro recebeu milhares de assinaturas
pedindo que ficasse. No dia 9 de janeiro de 1822, ele teria dito:
“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao
povo que fico”.
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4. Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro, teria alertado sobre a intenção de
Portugal recolonizar o Brasil. Ela teria enviado uma carta durante a viagem
de D. Pedro a São Paulo, com os dizeres: “(…) Com o vosso apoio ou sem
o vosso apoio ele (Brasil) fará a sua separação. O pomo está
maduro, colhei-o já, senão apodrece (…)”.
Dom Pedro, por trás daquela imagem de homem bem educado era na
verdade um “baladeiro” e sempre acordava na sarjeta e segundo alguns
pesquisadores, D. Pedro estaria na casa de sua amante, a Marquesa de
Santos, quando recebeu a carta de sua esposa, alertando-o sobre o golpe
pretendido por Portugal.
Ao entrar em São Paulo a comitiva passou pelo Caminho Lavapés – um
pequeno córrego que fazia a divisa entre a zona rural e a cidade. Ali os
recém chegados a cidade podiam lavar seus pés, normalmente sujos e
cansados das longas viagens. Hoje o local chama-se Rua dos Lavapés.
O grito não aconteceu às margens do riacho do Ipiranga, como sugere o
quadro e a letra do Hino Nacional. O príncipe bradou o seu célebre grito no
alto da colina próxima ao riacho, onde sua tropa esperava que ele se
aliviasse de um súbito mal-estar intestinal.
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6. Como já foi citado anteriormente, Dom Pedro “pulava muito a
cerca”, porque segundo a história ele tinha por volta de quinze
amantes, sem contar as que não foram mencionadas, mas a mais famosa
de foi Domitília de Castro, a Marquesa de Santos que desse
relacionamento extraconjugal teve cinco filhos um menino natimorto
(1823), Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824), Pedro de Alcântara
Brasileiro (1825), morto antes de completar um ano, Maria Isabel de
Alcântara Brasileira (1827), que morreu com nove meses e Maria Isabel 2ª
de Alcântara Brasileira, que somente foi reconhecida por D. Pedro às
vésperas da morte do imperador.
Nome completo de Dom Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco António
João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga
Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
8. Até o Hino Nacional ficar como nós o conhecemos foram muitas idas e
vindas. A música composta, em 1822, por Francisco Manoel da Silva foi
chamada inicialmente de Marcha Triunfal e agradou a todos. Mas, depois,
surgiram as mudanças. A primeira letra do Hino foi criada quando D. Pedro
I abdicou do trono. Depois, foi trocada por outra para exaltar D. Pedro II -
coroado imperador. Você pensa que parou por aí? Outra alteração foi feita
quando o Brasil deixou de ser Império para se tornar uma República.
Dessa vez, a mudança seria democrática: um concurso daria conta dos
novos ideais! O problema foi que a letra e a música vencedoras não
caíram nas graças do povo. A saída encontrada? Tornar a composição o
Hino da Proclamação da República.
Em 1909, tivemos um novo concurso. E o vencedor foi o poema de
Joaquim Osório Duque Estrada. O Presidente Epitácio Pessoa tornou o
hino oficial, em decreto, somente em 1922. E ele segue até hoje, cantado
em diversos momentos pelo Brasil e mundo afora.